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3.2 A relação texto-leitor 
Desafio 
Segundo Lena Lois (2010, p. 81), "O estudante/leitor existe sim. E existe desde antes de sua 
entrada na escola porque sempre esteve exposto à literatura oral. Através dela ele começou a 
buscar compreender o mundo e foi ela também que despertou sua curiosidade para as letras 
e o mundo da escrita." 
Sendo assim, com o objetivo de despertar o estudante/leitor, propomos o seguinte desafio: 
você deverá criar uma atividade que envolva a leitura de um livro (ou texto) em sala de aula. 
Ao final da leitura, você deverá propor um jogo relacionado ao livro/texto lido. Solte a sua 
imaginação e mãos à obra! 
 
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO: 
Atividade: O percurso da leitura 
Objetivo: Fazer com que as crianças se atentem a detalhes importantes do livro, ao mesmo 
tempo em que o professor poderá observar como elas absorveram e interpretaram a história. 
Material: Papel metro, hidrocor, um dado (cubo seis faces), pinos para marcar percurso, livro 
de literatura previamente escolhido. 
Sugestão: Aí tem coisa, de Graziela Hetzel (Manati, 1999). 
Etapas da atividade: 
1. Ler o livro com as crianças pedindo a elas que prestem muita atenção. 
2. Conversar sobre a história: deixar que as crianças falem, expressem sua opinião e se sintam 
provocados pelo livro. 
3. Desenhar um jogo de percurso: o tamanho será proporcional ao número de componentes 
do grupo. 
4. Em algumas passagens do caminho, haverá obstáculos. Esses obstáculos serão perguntas 
sobre a história. Tais perguntas serão formuladas pelos professores. 
5. Ganha quem chegar primeiro ao final. 
Sugestão: 
Outra opção é dividir a turma e proceder da seguinte forma: sugerir que as próprias equipes 
formulem as perguntas que simbolizam os obstáculos do jogo, mas não sem a ajuda do 
mediador, que as orientará a fazer perguntas que não sejam óbvias demais do tipo: "quem são 
os personagens principais?" Ou seja, a proposta não é criar uma relação pergunta/resposta 
sobre o texto, mas jogar com questões reflexivas que possam implicar cada jogador/leitor. 
(Fonte: LOIS, 2010, p. 103) 
 
1. "Os livros só existem porque há um leitor que o ilumina pelo seu olhar. A palavra escrita, da 
bula ao mais denso texto literário, necessita comunicar-se com alguém." (LOIS, 2010, p. 72) A 
respeito da relação texto/leitor, é CORRETO afirmar que: 
A. A concepção estética do passado não apresentava o autor como o dono do texto, e o leitor 
como expectador de uma obra que precisaria ser interpretada. 
B. Na concepção estética do passado, segundo o escritor Umberto Eco, o "leitor ideal" seria 
aquele com competências para esgotar o texto na perspectiva e na intenção de quem o 
escreveu. 
C. No passado, a leitura e a escrita eram democratizadas. A leitura ficava num lugar acessível 
a todos, e a escrita encarnava um "dom" quase divino, que deveria ser reverenciado. 
D. Com todas as rupturas trazidas pela modernidade, a estética da recepção surge como uma 
nova ferramenta para sedimentar a ideia do autor como o dono do texto. 
E. Um dos aspectos da estética da recepção é a valorização do leitor como peça-chave para 
acionar a existência do texto, provando uma nulidade no papel do autor. 
 
2. "A leitura da literatura contém particularidades que extrapolam os portões da pedagogia e 
das salas de arte." (LOIS, 2010, p. 74) De acordo com o texto estudado, pode-se afirmar que: 
A. A compreensão e a interpretação de um texto literário acontecerão de forma instantânea, 
já que criamos nossas próprias palavras para definir nossas reflexões a respeito da obra. 
B. A escola deve compreender as demandas do estudante para falar da trama, crescer junto 
com ele nos extremos da narrativa, permitir que mude de ideia e que tenha dúvidas. 
C. Na escola, o ensino do texto artístico deve se ater às metáforas e licenças poéticas 
produzidas pelo autor, como forma de garantir uma educação de qualidade. 
D. Quando entramos em contato com o texto literário, nosso olhar separa-se das palavras do 
autor e as ideias dele (do autor) distanciam-se das nossas. 
E. Os signos linguísticos do texto, suas estruturas, ganham sua finalidade em razão de sua 
capacidade de estimular atos, no decorrer dos quais o texto não se traduz para a consciência 
do leitor. 
 
3. "O encontro de um professor com um texto é, antes, o encontro de um leitor com o texto." 
(LOIS, 2010, p. 76) De acordo com o texto estudado, é CORRETO afirmar que: 
A. Cada vez que o professor dialoga com o texto, buscando extrair dele apenas aquilo que lhe 
será útil durante o ano, ele deixa de ser leitor para ser o funcionário da educação. 
B. Espera-se que um bom professor seja como uma enciclopédia ambulante, que responda a 
tudo que lhe for solicitado, de modo a demonstrar que domina o conteúdo a que se propôs 
trabalhar. 
C. Caso o conteúdo a ser trabalhado pelo professor seja um projeto sobre o meio ambiente, 
por exemplo, é mais que suficiente que esse professor saiba todos os nomes científicos das 
plantas, conheça vales e planícies etc. 
D. Quando o professor, ao se preparar para trabalhar determinado conteúdo, repete o que há 
no livro técnico, pode-se dizer que estamos diante de um educador. 
E. Em geral, o texto literário está entre os prediletos dos professores, sendo visto como 
prioritário numa escala de importância de conteúdos. 
 
4. "E o estudante? Com que expectativas ele inicia o ano letivo? Quais serão as perguntas que 
surgem em sua mente no caminho para a escola em seu primeiro dia de aula?" (LOIS, 2010, p. 
79) A respeito da relação estudante/texto/leitura, pode-se afirmar que: 
A. A leitura é especificamente saber ou não o código escrito. Apresentando-se como um 
conteúdo da escola, ler bem significa ser fluente no processo de leitura. 
B. Nas aulas onde o livro e a leitura se façam presentes, o aluno, independente da postura do 
professor, se sentirá a vontade caso seja chamado à leitura em voz alta ou a fazer algum 
comentário sobre o texto. 
C. A leitura envolve afeto. Quando o estudante se aproxima de um texto, ele o faz carregado 
de expectativas sobre as avaliações que se farão sobre suas respostas, compreensões e 
interpretações. 
D. As convicções e a autoestima do aluno não são influenciadas por um professor que não 
tenha muito tato para sinalizar suas dificuldades pedagógicas sobre o texto. 
E. Se estabelecemos, na escola, a ideia de que ler é um ato que antecede uma obrigação, 
facilmente o estudante despertará o prazer que poderia estar presente em sua relação com a 
literatura. 
 
5. Ainda sobre a relação entre estudante/texto/leitura, pode-se afirmar que: 
A. Para que o estudante resgate o prazer de ler, é necessário que o professor dialogue com a 
leitura e principalmente com o conteúdo a ser passado para o aluno. 
B. O funcionamento da escola, a maneira como a criança é recebida, a disposição das carteiras 
em sala, as advertências que os estudantes recebem não influenciam o perfil de sua conduta 
com a leitura. 
C. Desde o nascimento, existe uma relação entre o sujeito e a leitura. A escola, ao se encarregar 
de formalizar essa relação, garante que o estudante estabeleça uma relação de prazer com o 
livro, tal e qual aquela experimentada por ocasião dos contos de fadas. 
D. A língua portuguesa precisa insistir nesse formato de interpretação já estabelecido para não 
afastar o estudante e o leitor do texto da arte e de sua contemplação maior. 
E. O que vem acontecendo na relação com o estudante e o leitor na escola é que a resposta do 
texto literário passa a ser a resposta do professor.

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