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Nome: Fabiana Maria Oliveira Baêta 
Turma: G3- Gama 
PÍLULAS DE PROGESTÁGENOS 
Contém doses baixa de um progestagênio. Indicadas quando há contraindicação ao 
estrogênio ou durante a amamentação. 
HORMÔNIOS UTILIZADOS E DOSES 
Noretisterona de 0,35 mg/dia, linestrenol de 0,5 mg/dia, levonorgestrel 0,030 mg/dia e 
desogestrel de 75 mcg/dia. Todos os comprimidos contém a mesma dose. 
 
Devem ser usadas diariamente e sem pausas. O intervalo não deve exceder 3 horas de 
atraso na tomada da pílula pelo risco de falha, exceto o Desogestrel 75 mcg/dia, que 
pode atingir até 12 horas de intervalo. 
A eficácia contraceptiva é maior na lactação. A taxa de falha com o usi típico é de 3% 
a 5%. 
A preparação mais recente contém 75 mcg/dia de desogestrel, nível que excede o 
necessário para inibir a ovulação, sendo então mais efetiva e tolerando um maior 
tempo de intervalo. 
MECANISMO DE AÇÃO 
Espessamento do muco cervical, o que impede a progressão do espermatozoide; 
Redução da motilidade tubária; 
Inibição da proliferação endometrial; 
Pode ocorrer inibição da ovulação. 
BENEFÍCIOS E RISCOS 
Como benefício, cita-se a diminuição da dismenorreia, menor risco de DIP, diminuição 
dos sintomas de TPM e da mastalgia. 
Por não conterem estrogênio, possuem menor risco de complicações como IAM, AVC 
e tromboembolismo venoso. Ademais, pode reduzir as crises de falcização em mulheres 
com anemia falciforme. 
Já nas desvantagens, pode-se citar mudança no padrão menstrual que gera 
amenorreia até sangramento ocasional ou prolongado. Além disso, pode não oferecer 
tanta proteção contra gestação ectópica. 
CONTRAINDICAÇÕES 
• Amamentação há menos de 6 semanas após o parto; 
• Episódio atual de tromboembolismo; 
• CA de mama atual ou pregresso há mais de 5 anos e sem recidiva; 
• Tumor hepático benigno (adenoma) ou maligno (hepatoma), hepatite viral 
ativa ou cirrose descompensada; 
• Utilização de barbitúricos, carbamazepina, oxcarbazepina, fenitoína, primidona, 
topiramato ou rifampicina; 
• Evitar a continuidade no uso dos PSPs quando surgir o aparecimento de doença 
cardíaca isquêmica, acidente cerebrovascular e enxaquecas com aura. 
EFEITOS COLATERAIS 
• Alterações no padrão menstrual; 
• Aumento do tamanho dos folículos ovarianos, com formação de cistos 
foliculares. 
QUANDO COMEÇAR A UTILIZAR? 
Caso tenha certeza que não esteja grávida, iniciar no momento que desejar. Mulher 
com ciclos menstruais: poderá iniciar o uso dentro dos cinco dias após o início da 
menstruação, sem necessidade de proteção contraceptiva adicional. O uso poderá 
também ser iniciado em qualquer fase do ciclo, se houver certeza de que a mulher não 
está grávida, mas ela deverá abster-se de atividade sexual ou usar proteção 
contraceptiva adicional nos próximos dois dias. 
PÓS- PARTO: 
• Amamentação exclusiva: poderá iniciar a qualquer momento, desde que esteja 
entre 6 semanas e 6 meses pós parto e em amenorreia. Se amamentação 
exclusiva, não tem necessidade de proteção contraceptiva adicional. 
• Amamentação parcial: mais de 6 semanas após o parto, se a menstruação não 
tiver retornado, ela poderá começar o uso da pílula a qualquer momento, se 
houver certeza de que não está grávida. 
• Ausência de amamentação: menos de 4 semanas após o parto, poderá 
começar a tomar as PSPs a qualquer momento, sem necessidade de outro 
método concomitante. Mais de quatro semanas após o parto, se a menstruação 
não tiver retornado, ela poderá começar a tomar as PSPs a qualquer momento, 
se houver certeza de que ela não está grávida; utilizar algum método de apoio 
nos primeiros dois dias de ingestão. 
• Pós abortamento: imediatamente após abortamento, sem necessidade de 
outro método. 
• Mudança a partir de método hormonal: início imediato. 
• Mudança a partir de DIU: início imediato. Risco de gestação quando se remove 
o DIU durante o ciclo. Remover o ciclo durante o próximo ciclo menstrual. 
• Após o uso de pílulas de emergência: um dia depois de terminar de tomar a 
pílula de emergência. Usar método de apoio nos dois primeiros dias. 
ESQUECIMENTO DA PÍLULA 
Se o esquecimento ocorreu por mais de 3 horas, deve-se tonar a pílula ao se lembrar e 
continuar tomando normalmente. Utilizar outra proteção nos próximos dois dias. Se a 
mulher estiver com menos de 6 meses de parto, não é necessária proteção adicional. 
Já mulheres que utilizam Desogestrel 75 mcg/dia, a orientação é a mesma para um 
esquecimento de mais de 12 horas. 
CONTRACEPTIVOS INJETÁVEIS CONTENDO APENAS PROGESTÁGENOS 
São preparações de liberação lenta com duração de 2 a 3 meses. O acetato de 
medroxiprogesterona foi desenvolvido para o tratamento de endometriose. 
MECANISMO DE AÇÃO 
Altera a espessura endometrial e espessa o muco cervical, bloqueia o pico do hormônio 
luteinizante (LH) evitando a ovulação. Após sua descontinuação, a ovulação retorna 
em 14 semanas, mas pode demorar até 18 meses. Apresenta menor impacto nos níveis 
do hormônio folículo estimulante (FSH). 
Sua ação baseia-se em picos maiores do progestagênio para inibir a ovulação e 
espessar o muco cervical. 
O início da ação contraceptiva do AMP-D ocorre dentro de 24 horas após a injeção e 
é mantida por até 14 semanas, determinando uma margem de proteção se houver 
uma demora na aplicação da injeção, tipicamente aplicada a cada 12 semanas. 
Os efeitos do AMP-D demoram de seis a oito meses para desaparecer após a última 
injeção, e o clearance é mais lento em mulheres com sobrepeso. 
EFICÁCIA 
 
As vantagens de um método de uso não diário como o AMP-D incluem as baixas taxas 
de gestação, não apenas com o “uso perfeito”, mas também com o “uso típico”. 
VANTAGENS 
• Diminuição do CA endometrial, anemia ferropriva, DIP, gestação ectópica. 
• Observa-se efeito protetor dependente do tempo de uso contra leiomiomas 
uterinos e redução da necessidade de histerectomia em mulheres com miomas. 
• Diminuição do risco do CA de ovário. 
• A amenorreia traz melhora nos quadros de menorragia, dismenorreia e anemia 
ferropriva. 
• Melhoras relacionadas à síndrome pré menstrual e enxaquecas. 
• Alívio da dor associado à endometriose, assim como na dor pélvica e 
dispareunia de origem ovariana que pode ocorrer após uma histerectomia. 
 
LACTAÇÃO 
• Início de aplicação de 50 horas após o parto. Esta espera deve ser respeitada 
já que há risco teórico de prejuízo na lactação se a progesterona for introduzida 
logo após o parto. 
• Pode ser administrado com segurança na segunda ou sexta semana pós parto. 
EFEITOS ADVERSOS 
• Sangramento menstrual irregular, sensibilidade mamária, ganho de peso, 
depressão, acne e cefaleia. 
MUDANÇAS NO PADRÃO DO SANGRAMENTO MENSTRUAL 
A maioria das pacientes desenvolvem amenorreia conforme aumenta o tempo de uso. 
Entretanto, algumas mulheres podem apresentar sangramentos irregulares. 
Anti-inflamatórios não hormonais podem ser administrados por uma semana ou AHCOs 
podem ser utilizados nos primeiros três meses do injetável, para o tratamento destes 
distúrbios de sangramento. 
 
 
 
 
 
CONTRAINDICAÇÕES 
 
DISPOSITIVOS INTRAUTERINOS 
Consiste em um objeto sólido de formato variável que é inserido através do colo uterino 
na cavidade uterina, com o objetivo de evitar a gestação. 
Podem ser classificados em 3 grupos: não medicados, medicados ou de cobre e 
hormonais. 
DIUS NÃO MEDICADOS 
É o exemplo mais comum atualmente. Dispositivo de polietileno impregnado com 
sulfato de bário, chamado de Alça de Lipps. 
DIUS DE COBRE 
Dipositivo mais eficaz em prevenir a gravidez. O TCu380A é o tipo de DIU preferido, 
quando disponível. 
 
OUTROS DIUS 
O frameless DIU foi desenvolvido para evitar problemas relacionados à moldura do 
dispositivo e ainda mantém as propriedades do DIU de cobre. 
MECANISMO DE AÇÃO 
O principal mecanismo é a prevenção da fertilização. 
O DIU não medicado depende de uma reação de corpo estranho para sua ação 
contraceptiva, trata-se dereação inflamatória estéril que produz lesão tecidual mínima, 
porém suficiente para ser espermicida. 
O DIU de cobre consiste em um fio de prata corado com cobre. A presença de um 
corpo estranho e de cobre na cavidade endometrial causa mudanças bioquímicas e 
morfológicas no endométrio, além de produzir modificações no muco cervical. Está 
ligado à resposta inflamatória aumentada com acréscimo de citocinas citotóxicas. 
Aumenta produção de prostaglandinas e inibição de enzimas endometriais. 
INDICAÇÕES 
Considerado para qualquer mulher que esteja procurando por um método 
contraceptivo de confiança, reversível, independente do coito, de longo prazo. 
BENEFÍCIOS NÃO CONTRACEPTIVOS 
Reduz o risco de CA endometrial. Entretanto, seu mecanismo não é bem 
compreendido. 
RISCOS 
Perfuração uterina, infecção, expulsão, falha contraceptiva, maior chance de gravidez 
ectópica caso ocorra gestação com o uso do DIU. 
CANDIDATAS APROPRIADAS 
Mulheres jovens e adolescentes, nulíparas, mulheres pós parto, mulheres pós aborto, 
amamentação, perimenopausa 
CONTRAINDICAÇÕES 
ABSOLUTAS 
• Gravidez 
• Doença inflamatória pélvica (PID) ou doença sexualmente transmitida (DST) 
atual, recorrente ou recente (nos últimos três meses) 
• Sépsis puerperal 
• Imediatamente pós-aborto séptico 
• Cavidade uterina severamente deturpada 
• Hemorragia vaginal inexplicada 
• Câncer cervical ou endometrial 
• Doença trofoblástica maligna 
• Alergia ao cobre (para DIUs de Cobre) 
RELATIVAS 
• Fator de risco para DSTs ou HIV 
• Imunidade comprometida – em mulheres HIV-POSITIVO ou em mulheres 
utilizando corticosteroide 
• De 48 horas a quatro semanas pós-parto 
• Câncer ovário 
• Doença trofoblástica benigna 
EFEITOS COLATERAIS 
Sangramento irregular ou aumento na quantidade de sangramento são os efeitos 
colaterais mais comuns nos primeiros meses da inserção. O uso de anti-inflamatórios não 
esteroidais ou ácido de tranexamico pode ajudar a reduzir a perda menstrual.

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