Prévia do material em texto
2 DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL 1. INTRODUÇÃO O tema apresentado busca em sua relevância analisar a importância do Diagnóstico Estratégico e o Planejamento Organizacional dentro das empresas. O objetivo aqui proposto é que consigamos compreender a importância de uma empresa conhecer o mercado onde uma determinada empresa atua. Estudar seus concorrentes ter planejado o que se pretende, em quanto tempo e estudar também a organização como um todo, visando sempre buscar o melhor para a absorção do conteúdo fazendo uma ligação com todo o conteúdo aplicado em sala de aula. A situação de competitividade no mundo dos negócios tem incentivado a abertura de novos empreendimentos em prol de redução de custos, rompimento de barreiras geográficas e, principalmente, para a geração de inovação tecnológica com mais rapidez e eficácia. Para finalizar vem à conclusão fazendo um apanhado geral das principais características colhidas desta instituição, contemplando-os às bases teóricas trabalhadas pelos professores e contidas no plano de curso e identificando sua relação no cotidiano da empresa escolhida que trabalha com eletrônicos. Concluiu-se que é uma empresa jovem, que se destaca no mercado por seu dinamismo e flexibilidade, resultando em um modelo único de interação com os seus parceiros comerciais, através de um atendimento personalizado com um único propósito: oferecer soluções e serviços diferenciados. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O ambiente interno da empresa constitui-se do conjunto de recursos físicos, humanos e financeiros, entre outros, sobre os quais é possível exercer controle, pois resultam das estratégias definidas pelos gestores. Em tal ambiente é possível identificar os pontos fortes, correspondentes aos recursos e capacidades que somados se transformam em uma vantagem competitiva para a empresa em correlação aos seus concorrentes, e os pontos fracos, os quais nada mais são que as deficiências apresentadas pela empresa em paralelo com os mesmos pontos de seus concorrentes atuais ou em potencial. Já os ambientes externos compõem-se por fatores existentes fora dos limites da organização, mas que de alguma forma exercem influência sobre ela. É um ambiente sobre o qual não há controle, mas que necessita ser monitorado continuamente, pois constitui base fundamental para o planejamento estratégico. A análise do ambiente externo é comumente dividida em fatores macro ambientais (questões demográficas, políticas, econômicas, tecnológicas e etc.) e fatores micro ambientais (consumidores, parceiros, fornecedores e etc.) os quais devem ser constantemente acompanhados, antes e após o delineamento das estratégias da empresa. Deste modo, por meio de tal acompanhamento torna-se possível identificar em tempo hábil as oportunidades e as ameaças que porventura se apresentem, pois, se considerarmos que os fatores externos influenciam de forma homogênea todas as empresas atuantes em um mesmo mercado alvo, apenas aquelas que forem capazes de identificar as mudanças e forem ágeis no sentido de se adaptar é que conseguirão tirar proveito das oportunidades e as que menos danos sofrerão com as ameaças. Destaquemos que esta é uma análise bastante subjetiva, pois parte da proposta de se identificar os pontos negativos do objeto de análise e transformá-los em positivos, portanto, deve-se observar que um dos critérios para uma análise bem-sucedida é que a mesma seja especifica, ou seja, possua um direcionamento claro e objetivo, seja para a área de marketing, financeira, de recursos humanos ou outra. De acordo com Asasdh (2017) o diagnóstico estratégico é indicado a todos os tipos de empresa, independentemente do porte e do segmento no qual desenvolve suas atividades. Afinal, o planejamento é a peça chave para o sucesso de qualquer negócio, por menor que ele seja. As estruturas de mercado classificam-se basicamente em: concorrência perfeita, monopólio, oligopólio e concorrência perfeita. Na concorrência pura ou concorrência perfeita, o mercado atua com vários vendedores e compradores de forma que cada agente econômico isolado não tem condições de afetar o preço de mercado. O produto se torna homogêneo em todas as empresas, não havendo diferenças de embalagem e qualidade. 3. METODOLOGIA A metodologia que se utilizou para o desenvolvimento do artigo consistiu-se na realização de uma pesquisa bibliográfica exploratória dando preferência para os artigos principais que foram estudados mais a fundo para abordagem do estudo acerca da temática escolhida. Segundo o autor Gil (2002) essa pesquisa é realizada com o objetivo de dar maior entendimento acerca do problema com o intuito de torná-lo mais explícito ou com o intuito de criar explicações esclarecedoras acerca do assunto levantado. Pesquisa exploratória, em sua maior parte, mostra o levantamento bibliográfico com análise de exemplos que estimulem a compreensão dos artigos. (GIL, 2002) A pesquisa foi realizada em sites e bancos de dados de artigos acadêmicos considerados relevantes para o estudo que foram lidos, grifados e devidamente selecionados para a realização da amostragem e apresentação do mesmo. Para realizar o estudo utilizou-se as seguintes bases de dados: Google acadêmico, PePsic, Psycline, Scielo. Além disso foi desenvolvida uma entrevista com o gestor da empresa Assistence Wold. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES É preciso mudar as formas de visão de um bom plano de negócios fazendo com que a inovação abranja todas as atividades de uma organização: produtos, processos e serviços. Uma simples mudança com um plano de negócios bem elaborado pode ser significativa dentro da organização. Ideias simples e com baixo custo podem se tornar fáceis soluções em processos produtivos, administrativos ou financeiros em gestão de pessoas, prestação de serviços ou qualidade de produtos das empresas. Analisar o desenvolvimento organizacional de cada empresa nos dias atuais deve ser bastante considerado para alcançar os objetivos propostos tendo em vista que os serviços sejam facilitados e permitam oportunidades, lucros e geração de emprego. Hoje em dia inovar não é necessariamente algo tecnológico e complexo, mas pode ser uma ideia simples e de fácil implantação em qualquer tipo de empresa. O que os gestores devem ter em mente é que toda empresa precisa de uma gestão consciente e isso se consegue realizando estudos e buscando informações a todo o momento. Não importa se trata de um grande ou um pequeno empresário. A gestão de seu negócio pode ser um sucesso ou um fracasso. Os erros mais comuns ao abrir uma empresa são: inexistência de um plano de negócio, inconsciência da carga tributária intrínseca ao negócio, falta de profissionalismo e disciplina em modelo de negócio com gestão familiar, escolha inadequada do ponto do estabelecimento, falta de pesquisa mercadológica, carência de capital de giro próprio, estrutura física imprópria, baixa qualificação profissional dos sócios e colaboradores, carência de mão-de-obra, deficiência de metas e objetivos claros e bem definidos, custos elevados e formação do preço de venda impróprio. É preciso definir o negócio de acordo com os conhecimentos e afinidades da pessoa referida. Também é preciso definir qual será o tipo de cliente que irá atender, para que fique mais fácil levantar onde serão encontrados estes clientes. Também é de extrema importância definir que tipo de serviços e produtos será oferecido. Podem-se pesquisar os serviços oferecidos pelos concorrentes também, para que se possa oferecer algo com um diferencial a mais. Depois de fazer o planejamento pode-se saber o quanto irá gastar para saber se há ou não a quantia necessária para iniciar o negócio. Caso não haja todo o necessário, deve-se pensar na melhor maneira de conseguir o que está faltando. Definir o local onde será o estabelecimento é muito importante. Este deve estar perto do tipo de cliente que se quer atender e dos fornecedores, para que os gastos sejam menores com frete, por exemplo, deste modo os preços serão mais baixos e o mercado será mais competitivo. 5. CONCLUSÃOConcluiu-se que todas as atividades que envolvem o planejamento devem passar por um processo meticuloso, pois, a tomada de decisão é uma ação coletiva e planejada voltada para a escolha da melhor solução para um problema ou oportunidade. Esse trabalho trouxe dentre todos os conhecimentos adquiridos, uma visão mais concreta e real dos processos para crescimento de uma empresa. Com base nos conteúdos estudados e na pesquisa realizada nesse trabalho foi realizado, desenvolvendo medidas que poderá auxiliar a empresa na obtenção de novos clientes fidelização dos clientes, e consequentemente mais vendas, a ela que já tem consolidação no mercado, e mais subsídios para atingir públicos mais populares, se expandindo e crescendo. A experiência obtida por meio deste nos proporcionou explorar de modo clínico o âmbito real da administração de uma empresa, bem como evoluiu nossa percepção sobre a iniciativa adequada quanto às características relacionadas os processos decisórios, análises competitivas, tomada de decisão, diagnóstico empresarial/organizacional, análise SWOT e planejamentos para a implementação eficaz de mudanças quando se provam necessárias. Podemos ver que atrás de uma marca, ainda que muito bem administrada, problemas existem e tê-los sob controle faz toda a diferença. Análise SWOT da empresa pesquisada FORÇAS Marca Qualificação pessoal Imagem de qualidade Tecnologia avançada Alta produtividade Localização Diversidade de produtos FRANQUEZAS Equipe não engajada. Cultura da empresa mal trabalhada. Desconhecimento do mercado. Funcionários despreparados. Falhas na infraestrutura. Falta de controle Falhas na gestão OPORTUNIDADES Aproveitamento produto local Produtos de maior valor agregado Número crescente de vendas AMEAÇAS Infraestrutura Custo elevado e Tarifas Concorrências com preço melhor É coerente dizer que a estrutura depende interinamente da definição dos objetivos, focados primordialmente no mercado, visando principalmente a orientação ao cliente, portanto sua estrutura deve permitir uma melhor acessibilidade a recursos como equipes multidisciplinares que favoreçam a geração de ideias e inovações, proporcionando maior grau de autoridade ao departamento de marketing e descentralização, o que resulta em flexibilidade, possibilitando enfim, uma visão ampla da organização. Além disso, tudo, o constante desenvolvimento das novas tecnologias e o desenvolvimento da computação levou a empresa a utilizar a internet para estar cada vez mais presente no dia-a-dia das pessoas, podendo assim se tornar uma ferramenta de informação e de comércio. Isso foi usado para abrir os caminhos para a venda pela internet e desenvolver um novo tipo de cliente que está acostumado a comprar fora dos velhos padrões de compra convencional. REFERÊNCIAS CARVALHO Mary; LAURINDO Fernando. Estratégia para competitividade. São Paulo: Futura, 2003. DRUCKER, Peter. The Practice of Management. Harper Collins, 2010. ELGENNENI, Sara Maria de Melo. Psicologia organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010 .