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Conteudista: Prof.ª M.ª Maria Cristina Natel Revisão Textual: Caique Oliveira dos Santos Contextualização Material Teórico Material Complementar Referências As Instituições e as Organizações É recorrente a divisão didática da psicopedagogia em “várias psicopedagogias”, desmembrando-se em psicopedagogia clínica, psicopedagogia institucional, psicopedagogia empresarial, psicopedagogia hospitalar e outras. Entendemos essa adjetivação como uma identi�cação do espaço físico (instituição), não havendo, com essa divisão ou fragmentação, diferentes psicopedagogias, mas, sim, diferentes âmbitos – indivíduo, instituição, comunidade, cada qual com sua especi�cidade. Ressaltamos, ainda, que essa divisão não se coaduna com aquilo que está publicado no Código de Ética do Psicopedagogo, documento da Associação Brasileira de Psicopedagogia – ABPp, o qual, no art. 1º, menciona a ação psicopedagógica “com diferentes sujeitos e sistemas, quer 1 / 4 Contextualização Objetivos da Unidade Reconhecer a distinção entre organização e instituição; Compreender o papel e a função do psicopedagogo na instituição; Conhecer os âmbitos de atuação do psicopedagogo institucional; Re�etir sobre a importância de diferentes pressupostos teóricos; Conhecer o Código de Ética do Psicopedagogo. sejam pessoas, grupos, instituições e comunidades”, e também situa seu objeto de estudo, qual seja, o processo de aprendizagem. Ao ocupar-se do processo de aprendizagem com diferentes sujeitos e sistemas e ser concebida como campo de conhecimento e ação interdisciplinar, admite-se, então, a diversidade de espaços que podem servir como campos de atuação do psicopedagogo, uma vez que a capacidade de aprender constantemente se tornou imperativa, exigindo a assimilação de novas habilidades e novas competências, entre elas “aprender a aprender” – um dos quatro pilares da Unesco, em seu Relatório sobre Educação para o Século XXI. Você sabia? Nem sempre foi assim! Inicialmente, um objeto de estudo da psicopedagogia foi a di�culdade de aprendizagem e, portanto, “as lentes focavam o produto, não o processo da aprendizagem”; não havia uma compreensão sistêmica, dinâmica e complexa da realidade. Houve um tempo em que foi preciso garantir o espaço da ação psicopedagógica para se diferenciar dos pro�ssionais de áreas a�ns, o que mobilizou psicopedagogos da ABPp, em 1989, para elaborar o documento A identidade pro�ssional do psicopedagogo de�nindo os campos de conhecimento, a atuação e a formação. Consta, desse documento, a distinção de atuação do psicopedagogo em clínica e institucional, o que não se sustenta na atualidade, já que concebemos a psicopedagogia em diferentes espaços. Leia o Código de Ética, na íntegra, em: ABPP VEJA EM ABPP Page 1 of 9 Page 1 / 9 http://www.abpp.com.br/ https://drive.google.com/viewerng/viewer?url=http%3A//www.abpp.com.br/wp-content/uploads/2020/11/codigo_de_etica.pdf&embedded=true Organizações e Instituições Atuar em diferentes espaços institucionais requer que façamos a distinção entre organizações e instituições, para entendermos se ambas têm o mesmo propósito, a mesma �nalidade. Esses dois conceitos precisam ser melhor compreendidos quando pensamos na intervenção psicopedagógica em escolas, empresas, hospitais e ONGs, por exemplo. Assumindo que podemos entender instituições como sistemas organizados de relações sociais, �ca claro o porquê de as palavras “organização” e “instituição” serem tratadas pelo senso comum como sinônimas. No entanto, a devida e breve distinção desses conceitos é necessária para a intervenção do psicopedagogo institucional nos diferentes âmbitos de sua atuação. Desse modo, temos, de um lado, a organização como o construto que surge quando um grupo de pessoas se junta e se mobiliza com um objetivo comum e declarado e, de outro, a instituição como a base legal e/ou normativa, mesmo quando tácita, sobre a qual se desenvolvem os processos de negócio da organização. Fernández (1990) esclarece que uma instituição funciona de forma que expresse a singularidade particular de dada organização. Esse funcionamento se dá na trama dialética de duas forças: o instituído, que representa a lei, a ordem e o conhecido, e o instituinte, ou seja, o lado transformador, criativo, revolucionário. 2 / 4 Material Teórico Podemos depreender, portanto, que, na intervenção psicopedagógica institucional, precisamos compreender e considerar o enfrentamento dessas duas forças. Também é preciso considerar, na organização da instituição, a individualidade das pessoas, a comunidade na qual está inserida, bem como a cultura predominante, aspectos esses que caracterizam a complexidade da ação psicopedagógica institucional. Figura 1 Fonte: Getty Images Hospital, posto de gasolina, café, banco, igreja, hotel, supermercado e escola – seus membros se organizam para cumprir com suas funções e papéis, que, a todo momento, se renovam, buscando sempre se atualizar e, portanto, aprender. Espaços de atuação A atuação do psicopedagogo fora do âmbito escolar ainda é pouco conhecida. Entre vários, destaco dois motivos que podem justi�car esse desconhecimento: 1) o fato de a psicopedagogia ainda estar relacionada à di�culdade de aprendizagem, que impacta, muitas vezes, o desempenho acadêmico do aluno; 2) o fato de o público-alvo da psicopedagogia ser apenas o de crianças em idade escolar. Ambos os motivos conferem um viés reducionista à psicopedagogia e ao psicopedagogo. A atualização de seu conceito, seu objeto de estudo e seus campos de atuação está explicitada no art. 1º do Código de Ética do Psicopedagogo, aprovado em Assembleia Geral da ABPp em 2019: Nessa mesma linha, Morel (Fórum IBEX, 2018) defende que aprender não se restringe à sala de aula, ao espaço escolar e às aprendizagens formais; a aprendizagem está presente no dia a dia do homem, seja no contexto da escola, do trabalho, da comunidade, seja em diferentes instituições, legitimando a atuação do psicopedagogo não somente nas escolas como também em empresas, hospitais, creches e organizações assistenciais. A inserção de pro�ssionais não médicos nos hospitais para trazer um olhar mais individualizado e singular para cada paciente – projeto de humanização do Ministério da Saúde (2003) – abriu caminhos para a atuação do psicopedagogo no hospital. Esse pro�ssional, por sua ação interdisciplinar, pode, por exemplo, estimular a circulação de “A Psicopedagogia é um campo de conhecimento e ação interdisciplinar em Educação e Saúde com diferentes sujeitos e sistemas, quer sejam pessoas, grupos, instituições e comunidades. Ocupa-se do processo de aprendizagem considerando os sujeitos e sistemas, a família, a escola, a sociedade e o contexto social, histórico e cultural. Utiliza instrumentos e procedimentos próprios, fundamentados em referenciais teóricos distintos, que convergem para o entendimento dos sujeitos e sistemas que aprendem e sua forma de aprender.” saberes, possibilitando o surgimento de aspectos biopsicossociais do paciente, permitindo maior efetividade nos tratamentos. Já, na empresa, o psicopedagogo pode, por exemplo, atuar na formação e valorização do funcionário – sua aprendizagem, sua competência, seus pontos frágeis, na análise do desempenho no que tange às habilidades técnicas e comportamentais. Em se tratando da instituição escola, devemos fazer uma investigação que não tenha um enfoque exclusivo nos fatores individuais do aluno. Na escola, o psicopedagogo não resolve a di�culdade de aprendizagem do aluno ou questões comportamentais. Nesse âmbito, a prática psicopedagógica assume um caráter preventivo ou de assessoria para as questões metodológicas, relacionais e socioculturais, considerando o ponto de vista de quem ensina e de quem aprende. Masini (2018, p. 19) a�rma que “a escola passou a ser vista como uma das instituições de uma comunidade ligada por uma trama de valores, hábitos, linguagens, conceitos e padrões de comportamento”.Além disso, passou a considerar outros aspectos envolvidos na aprendizagem, como fatores intraescolares, de ordem social e econômica, ampliando e contextualizando a intervenção psicopedagógica para o ser social. Desse modo, ao lermos “psicopedagogia institucional”, estamos fazendo referência ao psicopedagogo que atua no âmbito da instituição, nos diferentes espaços anteriormente mencionados, que devem ser compreendidos, cada qual, em sua cultura organizacional. Ademais, compreendê-la implica pensar na aprendizagem da/na instituição, seja ela educacional, empresarial ou hospitalar. Nesta Unidade, vamos destacar a escola, como espaço de intervenção psicopedagógica. Escola: algumas considerações Na década de 1990, Weiss (1992) já sinalizava para a improdutividade do trabalho psicopedagógico individualizado com crianças e jovens, quando este se dava entre as paredes do consultório com os limites terapêuticos, não havendo a interlocução necessária entre os especialistas e a escola. Essa autora semeia a semente da psicopedagogia na instituição exatamente na aproximação dos pro�ssionais da psicopedagogia clínica com os pro�ssionais da escola, trazendo “consequências bené�cas para todos: clientes/aluno, escola e terapeuta” (WEISS, 1992, p. 94). Germinada essa semente, surgem, então, três perspectivas sobre a atuação do psicopedagogo no âmbito escolar: assessor psicopedagógico, apoio pedagógico e psicopedagogia preventiva. Na instituição (WEISS, 1992; BOSSA, 1994), o psicopedagogo como um assessor precisa acionar a escuta sobre o que a escola produz, sobre os sentidos que são atribuídos a essa produção para, assim, fazer uma análise das práticas escolares em suas relações com a aprendizagem, com vistas às transformações necessárias. Segundo Handy (1989), apud Solé (2001) assessorar é uma habilidade que requer atitude vicária – colocar-se no lugar do outro –, requer escuta e requer interpretar mais que teorizar. À vista disso, depreendemos que o psicopedagogo como um assessor deve, na análise institucional, buscar mais ouvir, mais re�etir, mais in�uenciar do que liderar, a �m de obter indicadores da capacidade de mudança da escola, lugar que, já dotado de organização e funcionamento, pode oferecer resistência, uma vez que “certas mudanças encontram sempre forças opostas, que tendem a manter a estabilidade mesmo quando necessárias” (SOLÉ, 2001, p. 123). Mudanças para atender a exigências legais, por exemplo, por sua imposição, costumam enfrentar resistência; quando o con�ito na/da escola é sentido pelos seus integrantes como próprio, há o envolvimento dos participantes que se veem como parte do problema e, portanto, da solução, �cando mais explícito o desejo da mudança. Já o psicopedagogo, na escola, como apoio pedagógico, junto à equipe gestora, busca não reti�car ações e projetos, e sim ressigni�car a prática pedagógica para atualizá-la e atender à demanda especí�ca de determinada escola. Quanto ao trabalho psicopedagógico institucional na perspectiva preventiva, este ocorre em diferentes níveis, segundo Bossa (1994): um nível está voltado às questões didáticas e metodológicas e à orientação tanto de professores quanto de pais, com vistas a reduzir a frequência de problemas de aprendizagem; e outro nível está voltado a problemas de aprendizagem já instalados e, para tal, procede-se a um diagnóstico institucional e um plano de intervenção. A inserção do psicopedagogo na instituição escolar �ca dependente da proposta pedagógica da escola em questão, de�nindo a presença contratada ou a presença efetiva. Em relação à perspectiva de assessoria, entendemos o psicopedagogo como “alguém de fora”, portanto contratado e distanciado do problema a ser analisado. Na perspectiva nomeada de apoio pedagógico, assim como na perspectiva preventiva, o psicopedagogo é membro integrante da equipe gestora, contribuindo em diferentes questões, como o desenvolvimento de estudos e re�exões sobre os materiais didáticos utilizados; a organização e seleção dos temas de ensino; o processo avaliativo, entre outros. Essas re�exões aqui apresentadas precisam ser acrescidas de outras lições, se quisermos atuar em um mundo com transformações sem precedentes, como a�rma Harari, em seu livro 21 lições para o século 21, publicado em 2018. Nessa obra, o autor propõe um questionamento: que ou quais habilidades precisam ser ensinadas na atualidade? Acrescento aqui outro: quem é o aluno do século XXI? Evidente que não temos, neste texto, a resposta para essas formulações, mas concordamos com Weiss (1992) quando a�rmava, tempos atrás, que a direção da bússola do psicopedagogo na escola devia ser o aprender geral da própria escola e a caracterização de como todos vivem o aprender a aprender, para identi�car, nos modelos de aprendizagem individuais e grupais, a presença de preconceitos e estereótipos em relação à própria aprendizagem. A revisão de práticas e concepções incide também sobre o tipo de relação que é estabelecida entre quem ensina e quem aprende, que deve ser progressiva e de troca, e não uma relação unidirecional e congelada, em que se pratica uma espécie de “venda forçada” dos saberes do professor (TROCMÉ-FABRE, 2004, p. 29). Na escola, então, é e�caz uma intervenção em que o psicopedagogo veri�que se foram oferecidas condições básicas para a ocorrência da aprendizagem e investigue quais não foram atendidas e, por consequência, interferiram no aprender, enfatizando sobremaneira as �guras do professor e do aluno. A postura do professor e sua concepção de aprendizagem é uma variável importante, visto que a informação, antes escassa, está disponível em um “clicar de dedos”, sinalizando outro lugar para o professor, que, de um transmissor de conteúdos, passa a ser, à semelhança de um curador de artes, um mediador e curador de conteúdo para ajudar o aluno a extrair sentido da informação, distinguir fatos relevantes de irrelevantes e combinar os fragmentos da informação em um todo com signi�cado. Para ilustrarmos a importância da postura do professor, temos a Figura 2. A cena da professora no meio da sala e à frente dos alunos está muito distante das características do professor na atualidade. Figura 2 – A relação professor aluno, ao longo dos tempos Fonte: Getty Images Outra variável diz respeito à concepção de aluno. Sabemos que os alunos nascidos após a década de 1980, os nativos digitais, aprendem fazendo, não são passivos; pelo contrário, são hiperconectados, veem a tecnologia como um meio, e não um �m, lidam com informações descontinuadas, com sobrecarga de dados, mesclam comunidades virtuais e reais, comunicam-se em rede, de acordo com as suas necessidades. Importante destacar que a mídia digital não é exclusiva dos nascidos na década de 1980, mas presente em diferentes segmentos da sociedade e atende a pessoas nas diferentes faixas etárias em suas necessidades de compra, lazer, estudo, saúde etc. Figura 3 – O mundo digital Fonte: Getty Images Figura 4 – Novos cenários de novas aprendizagens Fonte: Getty Images Isso posto, e considerando que toda ação emerge de um referencial, “quer sejamos conscientes ou não, quer aceitemos a ideia ou não, nós nos apoiamos constantemente sobre nossa própria visão do mundo e do homem” (TROCMÉ-FABRE, 2004, p. 47). Nesse sentido, é prudente que o psicopedagogo na escola veri�que a sua concepção de escola, de aluno, de ensinar e de aprender, en�m de todos os atores da instituição, para não adotar um viés de análise na/da instituição a partir da imagem pessoal. Você sabia? Em Síntese Rea�rmamos que o psicopedagogo, no âmbito institucional, tem como objetivo a aprendizagem da/na instituição, seja ela educacional, empresarial, hospitalar. O psicopedagogo, para tal, deve superar os paradigmas da ciência clássica em sua rigidez e linearidade e conceber a aprendizagem por outros marcos teóricos, como a teoria sistêmica e a teoria da complexidade, que veem o mundo em termos de relações e integrações(CAPRA, 2006) e em termos dialógicos, recursivos e holográ�cos (MORIN, 2018), respectivamente. Na perspectiva da complexidade, os fenômenos são compreendidos pelo diálogo complementar e antagônico, marcado pelo pensamento contextualizado, e não unidirecional, que liga e enfrenta as incertezas, engloba aspectos objetivos, subjetivos e intersubjetivos Quanto à perspectiva sistêmica, o foco está na construção de relacionamentos e estruturas colaborativas com a mudança, em todos os participantes da organização aprendente (SENGE, 2008), os quais revelam seu funcionamento a partir do modo como atuam e operam essa construção, não havendo hierarquias, e sim uma rede de relações. Para entender um sistema e suas partes, é preciso considerar que o todo é mais que a soma das partes, as quais não podem ser analisadas isoladamente. Também é fundamental levar em conta que o sistema apresenta propriedades, fatos novos, emergentes, que não estavam presentes nas partes. Curador de artes: pessoa responsável pela organização e manutenção das obras de arte em museus, galerias etc. Fazendo uma analogia com a �gura do professor, que na atualidade passa de "um transmissor" , para ser um curador de conteúdo. Defendemos, desse modo, que uma intervenção psicopedagógica na instituição deve estar pautada pelo olhar multidimensional que compreende a aprendizagem das organizações pela articulação, ao mesmo tempo, do todo e das partes; do contexto temporal, espacial e cultural; da contradição nos diálogos, entre outros, sendo necessário buscar conhecimentos distintos e complementares para realizá-la. Re�ita Apenas a mudança de comportamento, substituindo um pelo outro, é su�ciente para mudar o modo de ver as coisas, os fatos, de uma “perspectiva reducionista para uma perspectiva complexa”? Ou se trata, sobretudo, de promover mudanças de valores, de condutas, em diferentes modos de se comportar? Uma vez que a teoria dos sistemas procura dar conta das relações, ao invés das partes isoladas, valorizando todos os elementos dessa relação de forma igualitária, podemos depreender que a abordagem sistêmica se con�gura como um instrumento metodológico, entre tantos possíveis, adequado para o pensamento complexo, podendo contribuir para intervenção psicopedagógica na instituição. Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros DUNKER, Christian; THEBAS, Cláudio. O palhaço e o psicanalista: como escutar os outros pode transformar vidas. São Paulo: Planeta, 2019. HARARI, Yuval Noah. 21 lições para o século 21. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. Vídeos A escuta ativa ACESSE Psicopedagogia Institucional ACESSE 3 / 4 Material Complementar https://www.youtube.com/watch?v=7Wtp2PIHBEk https://www.youtube.com/watch?v=5CT1mjyaziU 4 / 4 Referências BOSSA, N. A Psicopedagogia no Brasil. Porto Alegre; Artes Medicas, 1994 CAPRA, F. A teia da vida: Uma nova compreensão cientí�ca dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 2006. FERNÁNDEZ, A. Inteligência aprisionada. Porto Alegre: Artmed, 1990. MASINI, E. F. S. O Psicopedagogo na escola. São Paulo: Cortez Ed., 2018. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Humanização – PNH (2003). Disponível em: . MOREL, H. Desa�os e Perspectivas de Lifelong Learning-FORUM IBEX-2018. Disponível em: . MORIN, E. Os sete saberes necessários a educação do futuro. São Paulo: Cortez;2000, Cortez; 2ª edição (20 fevereiro 2018). (e-book) https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizaSus.pdf%3E https://www.terra.com.br/noticias/forum-ibex-2018%3E SÁNCHEZ-CANO, M; BONALS, J. Avaliação psicopedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2008. SARGO, C. et al. A práxis psicopedagógica brasileira. São Paulo: Editora ABPp, 1992. SENGE, P. M. A quinta disciplina: arte e prática da organização que aprende. Rio de Janeiro: BestSeller, 2008. SOLÉ, I. Orientação educacional e intervenção psicopedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2001. TROCMÉ-FABRE, H. A árvore do saber-aprender. São Paulo: TRIOM, 2004. WEISS, M. L. L. (1992) Psicopedagogia Institucional: controvérsias, possibilidades e limites. In: SARGO, C. (Org.) A Práxis Psicopedagógica Brasileira. São Paulo: Editora ABPp, 1994.