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MEL 13.11.2024
RISPOA – inspeção
SIPA – normas higiênicas sanitárias e tecnológicas
Normativa n 11 – regulamento técnico e qualidade do mel
Normativa 3 – aspectos técnicos e qualidade dos demais produtor apícola
Brasil: maior capacidade de produção de mel orgânico no mundo com pequenos produtores; Baixa contaminação por pesticidas e resíduos de antibiótico, grande percentual de mel produtiva é de vegetação nativa, baixa umidade do ar dificulta o aparecimento de doenças nas abelhas (fungos)
Mel: produto alimentício produzido pelas abelhas melíferas a partir do néctar das flores ou secreções de partes vivas das plantas/seiva ou excreções de insetos sugadores de planta que as abelhas recolhem, transforam em substâncias próprias e armazenam deixando maturar nos favos da colmeia; 2% produzem mel, eg. gênero Apis; quando se extrai dos favos o mel e uma solução aquosa concentrada mais ou menos fluida mas este estado e transitório, com o passar do empo o mel se torna uma massa pastosa, granulada e opaca devido a cristalização da glicose, que é uma garantia que o mel é puro, um processo reversível passando a forma liquida quando aquecido (banho maria) 35oc
Cor do mel: depende da planta/floração
Formação do mel: néctar/seivas são transportados para colônia, perdendo água (evapora, dando viscosidade ao mel, fazem isso batendo as águas promovendo evaporação) e sofre ações de enzimas secretadas pelas glândulas salivares das abelhas para então serem armazenadas nos alvéolos;
O teor da água da solução cairá para cerca de 17 a 20% 
Enzimas: invertase, diástase (senivel ao calor, sua ausência é devido a um superaquecimento do mel, testes para checar atividade da diástase), glicose oxidase, catalase e fosfatase 
Mel é rico em glicose e frutose, maltose e outros carboidratos 
Tipos de colmeia: racional/comercial (bandeja para despejo do mel, criado pelo homem), colmeia de palha usada na antiguidade, colmeia natural 
Eliminação da rainha: quando a produção de mel começa a cair e baixa prod de operarias 
Geleia real: apenas quem recebe é a rainha e zangão, rico em nutrientes
Organização da colmeia: sociáveis e se dividem em castas com funções bem definidas; 1 rainha, operarias, zangões 
Ciclo de vida: ovo (3 dias após copula), eclosão (6 dias), larvas (sem diferença da rainha zangão e operarias), metamorfose (as rainhas nasce em 16 dias e vivem 3-7 anos, alimentação é geleia real; operarias 21 dias e vivem 45 dias, mel com polén; zangão nasce 24 dias e vive 45-60 dias se alimentam de geleia real e servem para fecundar a rainha, não sabem se defender); a maior diferença é a partir da alimentação dos indivíduos 
Rainha: prolifera, 3000 ovos/dia, inimigas uma das outras, apenas 1 rainha na colônia, mantem população da colônia, efetua uma única vez acasalamento com o zangão este morre após o ato e ela continua sua produção de ovos
Operarias: voo de 3-5km para recolherem pólen trazidos nas patas posteriores e liberam néctar que vira a constituir o mel 
Ciclo anual das abelhas: primavera – crescimento da família, operarias iniciam coleta do néctar e pólen, carregam um volume maior que o seu peso corporal, visitando mais de 500 flores por dia, se o tempo for favorável elas trabalham continuamente, e a rainha se mantem produzindo ovos, muito alimento disponível 
Verão – rainha deixa o ninho, queda de produção, agitação do ninho, diminuição de alimento disponível, acúmulo de operarias em ninho, prepara o ninho antes de sua saída então a rainha começa postura de ovos dos zangões e ovos das futuras rainhas, após isso, a rainha deixa o ninho levando suas melhores operarias, nova rainha começa acasalamento
Outono – pouco alimento disponível, seca mais intensa/ventos frios e chuva prolongada, operarias deixam de sair e dentro da colmeia, mesmo assim produzem própolis, começam abater as asas produzindo calor metabólico para aquecer a colmeia e rainha, expulsão dos zangões devido a pouca alimentação disponível 
Inverno – hibernação, continua com produção de calor metabólico, deixando colmeia com temperatura 33oc maior que o ambiente, juntam-se em torno da rainha formando uma bola, produção de própolis gerando a cera para fechar a colmeia como proteção ao frio 
Volta a primavera: primeira saída dos que nasceram no inverno, operarias voltam em busca de alimento e começa novamente agitação na colmeia, a rainha inicia postura de ovos 
Processamento do mel: extraído na unidade ‘’casa do mel’’ que deve possuir estrutura adequada. Para processamento o local indicado é o entreposto de mel, embora essa etapa possa ser executada também na casa do mel, caso apresente condições recomendadas 
Apiário: produção, extração, classificação, estocagem e industrialização de mel, cera e ouros produtos das abelhas, limitando a produção das colmeias do seu proprietário e ou associados desde que que seja compatível com sua capacidade instalada 
Entreposto de mel: recebimento e classificação e industrialização do mel, cera e demais produtos apícolas; recepção, extração (zona suja), decantação, deposito e escritório 
Fluxograma: colheita – recepção – desoperculação (retirada de cera) – extração – filtragem
Colheita do mel: levar em consideração fatores clima, vestimentas limas, mel maduro 18% de umidade, favos operculados (fechados, 80%, mel maduro), uso de fumaça (tentam atacar menos as pessoas, entrando dentro da melgueira, o tipo de madeira usado precisa ser sem resina para não haver intoxicação), quadro retirados são acondicionados em caixas vazias 
Recepção das melgueiras: após chegada, devem ser colocados em áreas isoladas (limpa, sem pragas) do ambiente no qual se procedera á extração e outras etapas de beneficiamento do mel
Desoperculação dos favos: favo maduro esta fechado com opérculo ‘’tampa de cera’’ que deve ser retirado com facas ou garfo especial, a cera é colocado em bandejas perfuradas para sofrerem prensas e soltar mais mel
Centrifugação: extração do mel armazenado nos alvéolos sem a destruição dos favos, através da forca centrifuga. A cera também é utilizada, para novos favos, sabonete, consumo entre outros
Filtragem: recomendado usar várias peneirar da maior para menor após centrifugado é escoado para baldes ou decantador, retirando impurezas do mel 
Decantação: mel filtrado/recém centrifugado deve descansar 24-48h para completar separação das impurezas do mel antes de ser envasado
Envase: auxilio de deposito de uma torneira e sua capacidade de estocagem vai depender do volume de produção; evitar bolhas de ar no mel, colocar de forma lenta
Armazenamento: local com baixa umidade 12-25 oc, fator importante para qualidade 
É proibido qualquer tipo de aditivo no mel
CLASSIFICAÇÃO DO MEL:
- A origem: mel floral ou multiflorais, mel de melato
- Processo de obtenção: escorrido (favos desoperculados sem larvas), prensado ou centrifugado
- Apresentação ou processamento: mel, mel em favos ou em secções, com pedaços de favos, cristalizados ou granulado, cremoso, filtrado
· Produtos apícolas: própolis, geleia real, pólen, cera, abelha rainha, mel, apitoxina
- Geleia real: destinado as rainhas, alimentação das larvas de abelhas operarias ate 3º dia de vida, alimentação das larvas das rainhas e zangões; produzida pelas operarias mais jovens por glândula hipofaringea, nutritivos; proteínas, lipídeos, carboidratos, vitaminas, hormônios, enzimas, minerais, fatores vitais específicos, substancias que promovem regeneração tecidual; venda: aumenta apetite, distúrbios do tgi, neurológicos e hematopoiéticos, produção de cosméticos, comercializada misturada com o mel para conservação de da geleia
- Cera: produzida pelas glândulas ceringeas, construção de favos da colmeia, usada como ingrediente cosméticos, indústria de alimentos, ceras de polimento, velas 
- Polen: coletado das flores com o néctar sendo transportado pelas abelhas; coletor de pólen na entrada da colmeia; armazenado nos alvéolos dos favos submetido a ação enzimática 
- Própolis: a partir da resina retirada das arvores quando destas se quebra algum galho, poder bactericida e a abelha processa aseiva misturando cera pólen e gordura; vedar a colmeia de maneira que não permita entrada de agua, ventos ou outros animais, encapa outros insetos que penetra, na colmeia; extraído da colmeia raspando molduras e frestas; cuidado com toxicidade de consumido em excesso, não pode ser consumido por crianças menores de 2 anos (tox. botulínica) 
- apitoxina: veneno de abelhas utilizados para tratamento de reumatismo, extraída das abelhas ministrando-lhes choques elétricos de 12v por cerca de 20 minutos 
CONCEITOS
diástase (sensível ao calor, sua ausência é devido a um superaquecimento do mel, testes para checar atividade da diástase),
HMF: aldeído, superaquecimento 
Mel industrial: fora da especificação, alto HMF, baixa diástase, não e para consumo e sim produção de cosméticos e outros produtos. 
Analises complementares quando houver necessidade a juízo da inspeção federal: cor (branco d’agua a âmbar), ph (3,3-4,6), formol (4,5-15ml/kg), cinzas (max 0,6%), açúcares redutores de glicose (min 72%), açúcares redutores em sacarose (max 10%), umidade (estabilidade do mel e livre de fermentação, máximo de 20% para alimentação), aroma e sabor (compostos voláteis e não voláteis), consistência, maturidade

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