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Vestibulares
Estilística
GR0391 - (Fuvest)
E Jerônimo via e escutava, sen�ndo ir-se-lhe toda a
alma pelos olhos enamorados.
Naquela mulata estava o grande mistério, a síntese
das impressões que ele recebeu chegando aqui: ela era a
luz ardente do meio-dia; ela era o calor vermelho das
sestas da fazenda; era o aroma quente dos trevos e das
baunilhas, que o atordoara nas matas brasileiras; era a
palmeira virginal e esquiva que se não torce a nenhuma
outra planta; era o veneno e era o açúcar gostoso; era o
sapo� mais doce que o mel e era a castanha do caju, que
abre feridas com o seu azeite de fogo; ela era a cobra
verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, a muriçoca doida,
que esvoaçava havia muito tempo em torno do corpo
dele, assanhando-lhe os desejos, acordando-lhes as
fibras embombecidas pela saudade da terra, picando-lhe
as artérias, para lhe cuspir dentro do sangue uma
centelha daquele amor setentrional, uma nota daquela
música feita de gemidos de prazer, uma larva daquela
nuvem de cantáridas que zumbiam em torno de Rita
Baiana e espalhavam-se pelo ar numa fosforescência
afrodisíaca.
(Aluísio Azevedo, O Cor�ço.)
 
O conceito de hiperônimo (vocábulo de sen�do mais
genérico em relação a outro) aplica-se à palavra “planta”
em relação a “palmeira”, “trevos”, “baunilha” etc., todas
presentes no texto. Tendo em vista a relação que
estabelece com outras palavras do texto, cons�tui
também um hiperônimo a palavra
a) “alma”.
b) “impressões”.
c) “fazenda”.
d) “cobra”.
e) “saudade”.
GR0274 - (Unesp)
Leia o texto extraído da primeira parte, in�tulada “A
terra”, da obra Os sertões, de Euclides da Cunha. A obra
resultou da cobertura jornalís�ca da Guerra de Canudos,
realizada por Euclides da Cunha para o jornal O Estado de
S.Paulo de agosto a outubro de 1897, e foi publicada
apenas em 1902.
Percorrendo certa vez, nos fins de setembro [de
1897], as cercanias de Canudos, fugindo à monotonia de
um canhoneio1 frouxo de �ros espaçados e soturnos,
encontramos, no descer de uma encosta, anfiteatro
irregular, onde as colinas se dispunham circulando um
vale único. Pequenos arbustos, icozeiros2 virentes
viçando em tufos intermeados de palmatórias3 de flores
ru�lantes, davam ao lugar a aparência exata de algum
velho jardim em abandono. Ao lado uma árvore única,
uma quixabeira alta, sobranceando a vegetação franzina.
O sol poente desatava, longa, a sua sombra pelo
chão e protegido por ela — braços largamente abertos,
face volvida para os céus — um soldado descansava.
Descansava... havia três meses.
Morrera no assalto de 18 de julho [de 1897]. A
coronha da Mannlicher 4 estrondada, o cinturão e o boné
jogados a uma banda, e a farda em �ras, diziam que
sucumbira em luta corpo a corpo com adversário
possante. Caíra, certo, derreando-se à violenta pancada
que lhe sulcara a fronte, manchada de uma escara preta.
E ao enterrarem-se, dias depois, os mortos, não fora
percebido. Não compar�ra, por isto, a vala comum de
menos de um côvado de fundo em que eram jogados,
formando pela úl�ma vez juntos, os companheiros
aba�dos na batalha. O des�no que o removera do lar
desprotegido fizera-lhe afinal uma concessão: livrara-o da
promiscuidade lúgubre de um fosso repugnante; e
deixara-o ali há três meses – braços largamente abertos,
rosto voltado para os céus, para os sóis ardentes, para os
luares claros, para as estrelas fulgurantes...
E estava intacto. Murchara apenas. Mumificara
conservando os traços fisionômicos, de modo a incu�r a
ilusão exata de um lutador cansado, retemperando-se em
tranquilo sono, à sombra daquela árvore benfazeja. Nem
um verme — o mais vulgar dos trágicos analistas da
matéria — lhe maculara os tecidos. Volvia ao turbilhão da
vida sem decomposição repugnante, numa exaustão
impercep�vel. Era um aparelho revelando de modo
absoluto, mas suges�vo, a secura extrema dos ares. 
(Os sertões, 2016.)
1@professorferretto @prof_ferretto
 
1 canhoneio: descarga de canhões. 2 icozeiro: arbusto de
folhas coriáceas, flores de tom verde-pálido e frutos
bacáceos. 3 palmatória: planta da família das cactáceas,
de flores amarelo-esverdeadas, com a parte inferior
vermelha, ou róseas, e bagas vermelhas. 4 Mannlicher:
rifle projetado por Ferdinand Ri�er von Mannlicher.
 
Considerando-se o contexto, o termo que qualifica o
substan�vo na expressão “adversário possante” (4º
parágrafo) tem sen�do oposto ao termo que qualifica o
substan�vo em
a) “violenta pancada” (4º parágrafo).
b) “tranquilo sono” (5º parágrafo).
c) “anfiteatro irregular” (1º parágrafo).
d) “fosso repugnante” (4º parágrafo).
e) “vegetação franzina” (1º parágrafo).
GR0395 - (Fuvest)
Examine este cartaz, cuja finalidade é divulgar uma
exposição de obras de Pablo Picasso.
h�p://ins�tutotomieohtake.org.br
 
Nas expressões “Mão erudita” e “Olho selvagem”, que
compõem o texto do anúncio, os adje�vos “erudita” e
“selvagem” sugerem que as obras do referido ar�sta
conjugam, respec�vamente,
a) civilização e barbárie.
b) requinte e despojamento.
c) modernidade e primi�vismo.
d) liberdade e autoritarismo.
e) tradição e transgressão.
GR0055 - (Efomm)
Com base no texto, responda à questão. 
Passeio à Infância
Primeiro vamos lá embaixo no córrego; pegaremos dois
pequenos carás dourados. E como faz calor, veja, os
lagos�ns saem da toca. Quer ir de batelão, na ilha, comer
ingás? Ou vamos ficar bestando nessa areia onde o sol
dourado atravessa a água rasa? Não catemos pedrinhas
redondas para a�radeira, porque é urgente subir no
morro; os sanhaços estão bicando os cajus maduros. É
janeiro, grande mês de janeiro! 
Podemos cortar folhas de pita, ir para o outro lado do
morro e descer escorregando no capim até a beira do
açude. Com dois paus de pita, faremos uma balsa, e,
como o carnaval é no mês que vem, vamos apanhar
taba�nga para fazer formas de máscaras. Ou então
vamos jogar bola-preta: do outro lado do jardim tem um
pé de saboneteira. 
Se quiser, vamos. Converta-se, bela mulher estranha,
numa simples menina de pernas magras e vamos passear
nessa infância de uma terra longe. É verdade que jamais
comeu angu de fundo de panela?
Bem pouca coisa eu sei: mas tudo que sei lhe ensino.
Estaremos debaixo da goiabeira; eu cortarei uma
forquilha com o canivete. Mas não consigo imaginá-la
assim; talvez se na praia ainda houver pitangueiras...
Havia pitangueiras na praia? Tenho uma ideia vaga de
pitangueiras junto à praia. Iremos catar conchas cor-de-
rosa e búzios crespos, ou armar o alçapão junto do brejo
para pegar papa-capim. Quer? Agora devem ser três
horas da tarde, as galinhas lá fora estão cacarejando de
sono, você gosta de fruta-pão assada com manteiga? Eu
lhe dou aipim ainda quente com melado. Talvez você
fosse como aquela menina rica, de fora, que achou
horrível nosso pobre doce de abóbora e coco.
Mas eu a levarei para a beira do ribeirão, na sombra fria
do bambual; ali pescarei piaus. Há rolinhas. Ou então ir
descendo o rio numa canoa bem devagar e de repente
dar um galope na correnteza, passando rente às pedras,
como se a canoa fosse um cavalo solto. Ou nadar mar
afora até não poder mais e depois virar e ficar olhando as
nuvens brancas. Bem pouca coisa eu sei; os outros
meninos riram de mim porque cortei uma iba de assa-
peixe. Lembro-me que vi o ladrão morrer afogado com os
soldados de canoa dando �ros, e havia uma mulher do
outro lado do rio gritando. Mas como eu poderia, mulher
estranha, convertê-la em menina para subir comigo pela
capoeira? Uma vez vi uma urutu junto de um tronco
queimado; e me lembro de muitas meninas. Tinha uma
que era para mim uma adoração. Ah, paixão da infância,
paixão que não amarga. Assim eu queria gostar de você,
mulher estranha que ora venho conhecer, homem
maduro. Homem maduro, ido e vivido; mas quando a
olhei, você estava distraída, meus olhos eram outra vez
os encantados olhos daquele menino feio do segundo
ano primário que quase não �nha coragem de olhar a
menina um pouco mais alta da ponta direita do banco. 
Adoração de infância. Ao menos você conhece um
passarinho chamado saíra? E um passarinho miúdo:
imagine uma saíra grande quede súbito aparecesse a um
menino que só �vesse visto coleiros e curiós, ou pobres
cambaxirras. Imagine um arco-íris visto na mais remota
infância, sobre os morros e o rio. O menino da roça que
2@professorferretto @prof_ferretto
pela primeira vez vê as algas do mar se balançando sob a
onda clara, junto da pedra.
Ardente da mais pura paixão de beleza é a adoração da
infância. Na minha adolescência você seria uma tortura.
Quero levá-la para a meninice. Bem pouca coisa eu sei;
uma vez na fazenda riram: ele não sabe nem passar um
barbicacho! Mas o que sei lhe ensino; são pequenas
coisas do mato e da água, são humildes coisas, e você é
tão bela e estranha! Inu�lmente tento convertê-la em
menina de pernas magras, o joelho ralado, um pouco de
lama seca do brejo no meio dos dedos dos pés.
Linda como a areia que a onda ondeou. Saíra grande! Na
adolescência me torturaria; mas sou um homem maduro.
Ainda assim às vezes é como um bando de sanhaços
bicando os cajus de meu cajueiro, um cardume de peixes
dourados avançando, saltando ao sol, na piracema; um
bambual com sombra fria, onde ouvi silvo de cobra, e eu
quisera tanto dormir. Tanto dormir! Preciso de um
sossego de beira de rio, com remanso, com cigarras. Mas
você é como se houvesse demasiadas cigarras cantando
numa pobre tarde de homem. Julho, 1945
Crônica extraída do livro “200 crônicas escolhidas”, de
Rubem Braga. Texto adaptado à nova ortografia.
 
Assinale a opção em que um substan�vo presente no
fragmento do texto tem uma noção de aglomerado,
grande quan�dade.
a) (...) os sanhaços estão bicando os cajus maduros.
b) Podemos cortar folhas de pita, ir para o outro lado do
morro e descer escorregando no capim até a beira do
açude. 
c) (...) vamos apanhar taba�nga para fazer formas de
máscaras. 
d) Tenho uma ideia vaga de pitangueiras junto à praia. 
e) Mas eu a levarei para a beira do ribeirão, na sombra
fria do bambual (...)
GR0684 - (Espm)
As frases abaixo, exceto uma, possuem ambiguidade (que
se desfaz com aquilo que é chamado de “conhecimento
de mundo"). Assinale a única que NÃO permite dupla
leitura:
a) Polícia dos EUA analisa denúncias de crime sexual
contra Silvester Stallone.
b) Barroso suspende decisão que restringiu proteção da
Funai a terras indígenas homologadas.
c) Donald Trump admi�u derrota e fala em fraude nas
redes sociais.
d) A acusação de envolvimento no caso “partygate” foi o
mo�vo para o pedido de demissão de Munira Mirza,
chefe de polí�ca do governo Boris Johnson.
e) A convocação de Tite e a escalação de Felipe Cou�nho
�nham sido ques�onadas.
GR0701 - (Unicamp)
‘Nevou’ no Rio
Em pleno verão, o fenômeno que vem chamando
atenção nas ruas do Rio é conhecido como “nevada
carioca”, ou apenas “nevou”. Trata-se da mania de
descolorir, pla�nando os cabelos até os fios ficarem
completamente brancos, que tomou conta das cabeças
dos jovens de Norte a Sul e virou a febre do momento. A
onda começou às vésperas do Natal, ganhou força no
réveillon e entrou em janeiro lotando os salões. Nascida
nas comunidades e nos subúrbios, a tendência
ultrapassou fronteiras geográficas e sociais da cidade,
principalmente depois de ganhar as redes e de ter
conquistado ar�stas e atletas. Cabeleireiros e donos de
salão apostam que o modismo resiste com força até os
dias de folia.
(Adaptado de:
h�ps://oglobo.globo.com/rio/no�cia/2023/01/nevou-
no-riomania-de-descolorir-o-cabelo-ate-ficar-quase-
branco-viramoda-entre-os-cariocas.ghtml. Acesso em
22/06/2023.)
 
No texto, o verbo nevar apresenta sen�do:
a) literal e é sinônimo de descolorir.
b) figurado e quer dizer embranquecer.
c) metafórico e é antônimo de escurecer.
d) metonímico e significa cabelos brancos.
GR0717 - (Famerp)
Examine a �ra de André Dahmer.
 
3@professorferretto @prof_ferretto
 
Para obter seu efeito de humor, a �ra explora a
ambiguidade do termo:
a) “abrem”.
b) “jovem”.
c) “Coisas”.
d) “Livros”.
e) “motos”.
GR0718 - (Famerp)
É sina de minha amiga penar pela sorte do próximo,
se bem que seja um penar jubiloso. Explico-me. Todo
sofrimento alheio a preocupa, e acende nela o facho da
ação, que a torna feliz. Não dis�ngue entre gente e bicho,
quando tem de agir, mas como há inúmeras sociedades
(com verbas) para o bem dos homens, e uma só, sem
recursos, para o bem dos animais, é nesta úl�ma que
gosta de militar. Os problemas aparecem-lhe em
cardume, e parece que a escolhem de preferência a
outras criaturas de menor sensibilidade e inicia�va. Os
cães postam-se no seu caminho, e:
— Dona, me leva — murmuram-lhe os olhos surrados
pela vida mas sempre meigos.
Outro dia o cão vinha pela rua, mancando, amarrado
a um barbante e puxado por um bêbado pobre, mas tão
bêbado como qualquer outro. Com o aperto do laço, o
infeliz punha a alma pela boca. E o bêbado resmungava
ameaças confusas. Minha amiga aproximou-se, com jeito.
— Não faça assim com o pobrezinho, que ele sufoca.
— Faço o que eu quero, ele é meu.
— Mas é proibido maltratar os animais.
— Eu não vou maltratar. Vou matar com duas
navalhadas.
Minha amiga pulou como Ademar Ferreira da Silva1:
— Me dá esse cachorro.
— Dar, não dou, mas vendo.
Dez cruzeiros selaram o negócio, e, livre do barbante,
o cachorro embarcou no carro de minha amiga.
Felizmente, questão anoitecia — e ela penetrou no
apartamento, sem impugnação do porteiro. Que
prodígios não faz para amortecer o la�do dos hóspedes,
lá dentro! (Uma vez, ante a reclamação do vizinho,
explicou que era disco de jazz.) Já havia três cães
instalados, não cabia mais. Tratou do bicho, chamou-lhe
veterinário, curou-lhe a pata, deu-lhe vitamina e carinho.
Só depois começou a providenciar uma casa de confiança
para ele. Seu método consiste numa conversa mole com
a pessoa: tem cachorro em casa? Por que não tem mais?
Fugiu? Morreu de velho? (Se o cão fugiu, o dono não
presta.) Conforme a ficha da pessoa, minha amiga lhe
oferece o animal, ou não, e passa adiante.
Desta vez o escolhido foi José, con�nuo de autarquia
(não carece ser rico, mas bom, paciente, bem-
humorado). José tem crianças, espaço cercado e vocação
para dedicar-se. Minha amiga ofereceu-se para levar o
cachorro ao longe subúrbio, José disse que não precisava,
ela insis�u, ele idem. Afinal foram juntos, o carro subiu
ladeira, desceu ladeira, e no alto do morro desvendou-se
a triste casa de José, que não era casa cercada, era um
corredor de cabeça de porco2, com cinco crianças,
mulher e sogra de José empilhadas.
Minha amiga compreendeu. José era mais pobre do
que o cachorro e sem um mínimo de dinheiro não se
compra ar livre e espaço para brincar. Seria cruel dizer a
José: “Volto com o cachorro”. Felizmente o animal salvou
a situação, tentando morder um dos garotos que lhe
fizera festa. Minha amiga iluminou-se: “Está vendo, José?
Ele não se acostuma. Vou te trazer outro, novinho”. José,
desolado, aquiesceu. Minha amiga saiu voando para a
cidade, entrou numa dessas casas onde se mar�rizam
animais à venda, e resgatou o menor dos cachorrinhos
recém-nascidos, que já penava numa jaula sem água e
alimento, a um sol de fogo. “Para este, qualquer coisa é
negócio, e melhora a vida.” Levou-o rápido, para José,
que o recebeu de alma embandeirada. 
Agora, minha amiga tem dois problemas: arranjar um
dono para o cachorro do bêbado, e dar um jeito nos
cinco filhos de José. Mas resolve, não tenham dúvida.
(70 historinhas, 2016.)
 
1 – Ademar Ferreira da Silva: atleta brasileiro, primeiro
bicampeão olímpico do país; conquistou as medalhas de
ouro no salto triplo nos Jogos de Helsinque 1952 e de
Melbourne 1956.
2 – Cabeça de porco: cor�ço.
 
4@professorferretto @prof_ferretto
“Os problemas aparecem-lhe em cardume, e parece que
a escolhem de preferência a outras criaturas de menor
sensibilidade e inicia�va.” (1.° parágrafo)
“Uma vez, ante a reclamação do vizinho, explicou que era
disco de jazz.” (11.° parágrafo)
“Minha amiga iluminou-se: ‘Está vendo, José? Ele não se
acostuma. Vou te trazer outro, novinho’.” (13.° parágrafo)
 
Os termos sublinhados estão empregados,
respec�vamente, em sen�do
a) figurado, literal e literal.b) figurado, figurado e literal.
c) literal, literal e figurado.
d) literal, figurado e figurado.
e) figurado, literal e figurado.
GR0778 - (Espm)
Das frases abaixo, a única construção frasís�ca aceita
pela norma culta ou padrão da língua é:
a) A negação do encontro entre a ministra e a secretária
complicou o governo a nível de eleição.
b) Haja vista os problemas ocorridos com o Senado, a ala
oposicionista entrou com uma chuva de ações.
c) O garoto de�do pelo policial na “crackolândia" se
defendeu: “Eu sou de menor”.
d) Segundo o IBGE, o eletrodomés�co mais presente nos
lares brasileiros é a TV a cores.
e) A rede de lojas de eletrodomés�cos faz entregas a
domicílio também na Baixada San�sta.
GR0833 - (Ufrr)
Leia atentamente todas as alterna�vas e marque aquela
em que as palavras destacadas nos exemplos são
homônimas perfeitas, homógrafas e parônimas, nesta
ordem. 
a) Eu como tomates todos os dias. / Vivo como se não
houvesse amanhã. /// O molho está saboroso. /
Eu molho as roupas com água da chuva. /// O
desabamento do prédio é iminente. / Trata-se de um
eminente pesquisador.
b) É preciso re�ficar o documento. / É preciso ra�ficar o
documento. /// Eu não cedo a pressões. / Ainda
é cedo para ir embora. /// O governo aumentou os
preços. / Eu governo a minha vida!
c) Sempre olho para frente. / Seu olho parece irritado.
/// O tráfego foi interrompido. / Isso é tráfico de
influência. /// Eu caminho para a escola. / O caminho
para a escola é íngreme.
d) Quer que eu leve a salada? / A salada está leve. ///
Quem é o dirigente máximo? / Quem é o
mais diligente? /// A colher é para a sopa. / Eles
vão colher as uvas maduras.
e) A corte está em festa / O corte foi profundo.
/// Eu rio sempre que ouço aquela piada. / A cidade é
cortada por um rio. /// O rapaz é um cavalheiro! /
O cavaleiro venceu a prova.
GR0834 - (Unifor)
Fui me confessar ao mar. O que ele disse? Nada.
Disponível em h�ps://www.revistabula. com. Acesso em:
11 out. 2022.
 
Esse texto de Lygia Fagundes Telles figura entre os
“microcontos”, uma tendência de vanguarda minimalista.
Com base na leitura do texto, analise as afirma�vas.
I – A polissemia da palavra “nada” cria uma ambiguidade
semân�ca.
II – Devido ao contexto, a palavra “nada” refere-se
somente ao verbo nadar.
III – Na ambiguidade semân�ca, reside o caráter literário
do texto.
IV – “Nada” poderia ser subs�tuído por “coisa nenhuma”
sem prejuízo do texto literário.
 
 
É correto apenas o que se afirma em
a) I.
b) II.
c) I e III.
d) II e IV.
e) II, III e IV. 
GR0835 - (Unb)
Acostuma-te à ideia de que a morte para nós não é
nada, visto que todo o bem e todo o mal residem nas
sensações, e a morte é justamente a privação das
5@professorferretto @prof_ferretto
sensações. A consciência clara de que a morte não
significa nada para nós proporciona a fruição da vida
efêmera, sem querer acrescentar-lhe tempo infinito e
eliminando o desejo de imortalidade. Não existe nada de
terrível na vida para quem está perfeitamente
convencido de que não há nada de terrível em deixar de
viver. 
Epicuro. Carta a Meneceu. São Paulo: UNESP, 2002, p. 28.
 
A Carta a Meneceu é a obra de Epicuro que resume o que
pensavam e viviam os epicuristas. Tendo esse excerto de
texto como referência inicial, julgue o item.
 
No primeiro período do texto apresentado, há entre os
vocábulos “bem” e “mal” uma relação de
a) antonímia.
b) sinonímia.
c) homonímia.
d) paronímia.
GR0836 - (Unic)
Eles já foram acusados de
tudo: distraídos, superficiais e até egoístas. Mas se
preocupam com o ambiente, têm fortes valores morais e
estão prontos para mudar o mundo.
São impacientes, preocupados consigo
próprios, interessados em construir um mundo melhor e,
em pouco tempo, vão tomar conta do planeta.
Com 20 e poucos anos, esses jovens são os
representantes da chamada Geração Y, um grupo que
está, aos poucos, provocando uma revolução silenciosa.
Sem as bandeiras e o estardalhaço das gerações dos anos
60 e 70 do século passado, mas com a mesma força
poderosa de mudança. Eles sabem que as normas do
passado não funcionam – e as novas estão
inventando sozinhos.
Folgados e insubordinados são outros adje�vos
menos simpá�cos para classificar os nascidos entre 1978
e 1990. Concebidos na era digital, democrá�ca e da
ruptura da família tradicional, essa garotada está
acostumada a pedir e ter o que quer.
LOIOLA, Rita. Geração Y. Disponível em: . Acesso em: 5 jun. 2019. Adaptado.
 
Opõem-se quanto ao sen�do os termos transcritos em
a) “distraídos” (1º parágrafo) e “interessados” (2º
parágrafo).
b) “superficiais” (1º parágrafo) e “Folgados” (4º
parágrafo).
c) “egoístas” (1º parágrafo) e “sozinhos” (3º parágrafo).
d) “fortes” (1º parágrafo) e “simpá�cos” (4º parágrafo).
e) “impacientes” (2º parágrafo) e “insubordinados” (4º
parágrafo).
GR0837 - (Imepac)
O mecanismo de linguagem responsável pela construção
da mensagem comunica�va do cartaz é 
a) a polissemia, que explora o duplo sen�do da palavra
“tocar”.
b) o advérbio “onde”, que indica locais que não devem
ser tocados.
c) o impera�vo verbal, que expõe uma ordem aos
leitores do cartaz.
d) a hashtag, que sugere que a campanha foi divulgada
no meio digital.
GR0838 - (Unichristus)
O efeito cômico produzido pela leitura decorre,
principalmente, do fenômeno linguís�co denominado
 
6@professorferretto @prof_ferretto
a) paródia.
b) paráfrase.
c) polissemia.
d) sinonímia.
e) intertextualidade.
GR0839 - (Fema)
Considere a propaganda abaixo.
 
A mensagem transmi�da pela propaganda está centrada
na duplicidade de sen�dos, no contexto, do termo
a) “propaganda”.
b) “negócio”.
c) “grande”.
d) “fechar”.
e) “seu”.
GR0840 - (Unieva)
Leia o seguinte texto, que faz parte de um anúncio de um
produto alimen�cio.
 
Em respeito a sua natureza, só trabalhamos com o
melhor da natureza.
Selecionamos só o que a natureza tem de melhor para
levar até a sua casa. Porque faz parte da natureza dos
nossos consumidores querer produtos saborosos,
nutri�vos e, acima de tudo, confiáveis.
www.destakjornal.com.br, 23/09/2019. Adaptado.
Acesso em: 03 out.2019.
 
Procurando dar maior expressividade ao texto, seu autor
a) explora o caráter polissêmico das palavras.
b) serve-se do procedimento textual da sinonímia.
c) recorre à reiteração de vocábulos homônimos.
d) mescla as linguagens cien�fica e jornalís�ca.
GR0841 - (Fatec)
Empresa transforma seu laptop escolar em ‘e-book’
Os fabricantes de produtos eletrônicos deram mais
um passo na evolução do mercado dos laptops escolares.
Uma empresa americana apresentou um protó�po da
nova versão de seu Classmate, um computador portá�l
criado especialmente para uso em sala de aula. O jornal
Valor Econômico teve acesso com exclusividade ao
equipamento, que começará a chegar ao mercado no
segundo trimestre de 2010.
A bateria do equipamento, que na versão atual dura
no máximo seis horas, foi estendida para até oito horas e
meia. A principal novidade, no entanto, é a capacidade
de converter o equipamento em um suporte diferenciado
de livros digitais. O aluno pode girar a tela e, com a ponta
do dedo, “folhear” as páginas do livro; pode também
fazer anotações usando uma caneta acoplada ao
computador. Um so�ware de colaboração permite que os
estudantes compar�lhem, instantaneamente, os arquivos
e o conteúdo mostrados na tela.
Enquanto olha para licitações públicas, a empresa
também corre para fechar acordo com fabricantes e
redes varejistas, que deverão colocar os novos laptops da
empresa nas prateleiras nos próximos meses.
BORGES, André. Valor Econômico, 07.03.2010. Adaptado.
 
Observe o trecho: O aluno pode girar a tela e, com a
ponta do dedo, “folhear” as páginas do livro...
 
A intenção do autor, ao destacar a palavra “folhear” com
aspas, é
a) gerar o sen�do de ação repe��va.
b) impor um sen�do pejora�vo.
c) indicar o erro gráfico.
d) sinalizar o sen�do conota�vo.
e) assinalar seu valor onomatopaico.
GR0842 - (Esc. Naval)
Não, os livros não vão acabarNão sei se é a próxima chegada da Amazon ao Brasil
ou a profecia maia do fim do mundo, mas o fato é que
nunca vi tanta gente preocupada com o fim do livro. São
estudantes que me escrevem mo�vados por pesquisas
escolares, organizadores de eventos literários que me
pedem palestras, leitores que manifestam sua apreensão.
Em alguns casos, percebo uma espécie perversa de
prazer apocalíp�co, mas logo desaponto quem quer ver o
mar pegando fogo para comer camarão cozido: é que
absolutamente não acredito que o livro vai acabar.
Tenho escrito reiteradas vezes sobre o assunto; estou,
aliás, numa posição bastante confortável para fazê-lo.
Gosto igualmente de livros e de tecnologia, e seria a
primeira a abraçar meus dois amores reunidos num só
objeto; mas embora o Kindle e os vários pads tenham o
seu valor como readers, os livros em papel não estão tão
7@professorferretto @prof_ferretto
próximos da ex�nção quanto, digamos, o �gre de
Sumatra.
Para começo de conversa, é preciso lembrar que o
negócio das editoras não é vender papel, mas sim vender
histórias. O papel é apenas o suporte para os seus
produtos. Aos poucos, em alguns casos, ele tende a ser
mesmo subs�tuído pelos tablets. Não dou vida longa aos
livros de referência em papel. Estes funcionam melhor, e
podem ser mais facilmente atualizados, em forma
eletrônica. O caso clássico é o da Enciclopédia Britannica,
cujos editores anunciaram, no começo do ano, que a
edição corrente, de 2010, seria a úl�ma impressa,
marcando o fim de 244 anos de uma bela - e volumosa -
história em papel. 
Embora quase todos os conjuntos de folhas impressas
reunidos entre duas capas recebam o mesmo nome de
livro, nem todos exercem a mesma função. Há livros e
livros. Um manual técnico é um animal completamente
diferente de um romance; um livro escolar não guarda
nenhuma semelhança com um livro de arte; uma
antologia poé�ca e um guia de viagem são produtos que
só têm em comum o fato de serem vendidos no mesmo
lugar.
Há livros que só funcionam em papel. É o caso dos
livros que os povos angloparlantes denominam coffee
table books, “livros de mesinha de centro” - aqueles
livrões bonitos, em formato grande, cheios de ilustrações
e muito incômodos de ler no colo, impossíveis de levar
para a cama. Estes são objetos que se destacam pelo
tamanho, pela qualidade de impressão, pela vista que
fazem. Quem quer ver um livro desses num tablet? Quem
quer presentear um desses em e-formato?
Há também os grandes clássicos, os romances que
todos amamos e queremos ter ao alcance da mão. Esses
são aqueles livros que, em geral, lemos pela primeira vez
em formato de bolso, mas aos quais nos apegamos tanto
que, não raro, acabamos comprando uma segunda
edição, mais bonita, para nos fazer companhia pelo resto
da vida.
Isso explica as lindas edições que a Zahar, por
exemplo, tem feito de obras que já encantaram várias
gerações, como “Peter Pan”, “Os três mosqueteiros" ou
“Vinte mil léguas submarinas”: livros lindos de se ver e de
se pegar, cujo esmero �sico complementa a edição
caprichada. Ganhar de presente um livro desses é uma
alegria que não se tem com um vale para uma compra
eletrônica. Fica a dica, aliás, já que o Natal vem aí.
Há prazeres e sensações que só tem com o papel.
Gosto de perceber o tamanho de um livro à primeira
vista. Um tablet pode me informar quantas páginas um
volume tem, mas essa informação é abstrata. Saber que
um livro tem 500 páginas ou ver que um livro tem 500
páginas são coisas diferentes. Gosto também de folhear
um livro e de fazer uma espécie de leitura em diagonal
antes de me decidir pela compra. Isso é impossível de
fazer com ebooks.
Sem falar, é claro, do cheiro inigualável dos livros em
papel.
RÓNAI, Cora. Jornal O Globo, Economia, 12.11.2012.
 
Assinale a opção em que a troca de posição dos termos
destacados provocaria uma mudança no valor semân�co.
a) “[...] aqueles livrões bonitos, em formato grande,
cheios de ilustrações e muito incômodos de ler no colo
[...].” (5º§)
b) “Há também os grandes clássicos, os romances que
todos amamos e queremos ter ao alcance da mão.”
(6º§)
c) “Isso explica as lindas edições que a Zahar, por
exemplo, tem feito de obras [...].” (7º§)
d) “[...] cujo esmero �sico complementa a edição
caprichada.” (7º§)
e) “Sem falar, é claro, do cheiro inigualável dos livros em
papel.” (9º§)
GR0843 - (Fip)
O humor dessa �rinha explora recurso grama�cal rela�vo
à:
a) pontuação.
b) concordância.
c) ortografia.
d) regência.
e) polissemia.
GR0844 - (Unifor)
– Então, o senhor sofre de reuma�smo?
– É claro. O que o senhor queria? Que eu usufruísse
do reuma�smo, que eu desfrutasse do reuma�smo, que
eu fruísse do reuma�smo, que eu gozasse o
reuma�smo? 
Fonte: Platão e Fiorin. Lições de texto. São Paulo: Á�ca,
2010.
 
Os textos de humor fazem largo uso da dupla
possibilidade de leitura. Marque a opção em que se
encontra o recurso humorís�co u�lizado no texto. 
8@professorferretto @prof_ferretto
a) A dupla possibilidade de leitura é sugerida pelo uso da
palavra reuma�smo. 
b) O duplo sen�do desse texto evidencia-se na repe�ção
da palavra reuma�smo.
c) O verbo sofrer possibilita apenas uma interpretação.
d) O verbo sofrer possibilita mais de uma interpretação,
pois assume dois sen�dos: “ter” e “padecer”
respec�vamente.
e) O duplo sen�do evidencia-se na pergunta feita ao
interlocutor.
GR0848 - (Fcmscsp)
Examine o cartum de Richard Bi�encourt, o Fí, publicado
em sua conta do Instagram em 13.05.2023.
 
Para obter seu efeito de humor, o cartum explora o
seguinte recurso expressivo:
a) pleonasmo.
b) ambiguidade. 
c) metalinguagem. 
d) eufemismo.
e) hipérbole.
GR0849 - (Unesp)
Examine a �rinha do cartunista Silva João, publicada em
sua conta do Instagram em 26.09.2019.
 
O efeito de humor da �rinha está centrado na
ambiguidade do termo
a) “inspire”.
b) “cheguei”.
c) “bolso”.
d) “acreditei”.
e) “sonho”.
GR0850 - (Albert Einstein)
Examine a �rinha de Fernando Gonsales, publicada na
conta do Instagram “Depósito de Tirinhas”, em
23.04.2020.
 
Para obter seu efeito de humor, a �rinha explora o
seguinte recurso expressivo:
a) eufemismo: o emprego de palavra ou expressão no
lugar de outra palavra ou expressão considerada
desagradável.
b) ambiguidade: a presença, num texto, de uma unidade
linguís�ca que pode significar coisas diferentes.
c) hipérbole: a ênfase resultante do exagero na
expressão ou na comunicação de uma ideia.
d) an�tese: a oposição, numa mesma expressão ou frase,
de duas palavras ou de dois pensamentos de sen�dos
contrários.
e) sinestesia: a aproximação, na mesma expressão, de
sensações percebidas por diferentes órgãos dos
sen�dos.
GR0851 - (Fgvsp)
Leia o texto de Michel de Montaigne para responder à
questão.
 
Os que se dedicam à crí�ca das ações humanas jamais
se sentem tão embaraçados como quando procuram
agrupar e harmonizar sob uma mesma luz todos os atos
dos homens, pois estes se contradizem comumente a tal
ponto que não parecem provir de um mesmo indivíduo.
[...] Somos todos cons�tuídos de peças e pedaços
9@professorferretto @prof_ferretto
juntados de maneira casual e diversa, e cada peça
funciona independentemente das demais. Daí ser tão
grande a diferença entre nós e nós mesmos quanto entre
nós e outrem: “Crede-me, não é coisa fácil conduzir-se
como um só homem” [Sêneca].
(Michel de Montaigne apud Eduardo Gianne�. O livro
das citações, 2008.)
 
Para evitar a sua repe�ção, o autor omite um substan�vo
no seguinte trecho:
a) “Os que se dedicam à crí�ca das ações humanas
jamais se sentem tão embaraçados”.
b) “Somos todos cons�tuídos de peças e pedaços
juntados de maneira casual e diversa”.
c) “e cada peça funciona independentemente das
demais”.
d) “Daí ser tão grande a diferença entre nós e nós
mesmos”.
e) “Crede-me, não é coisa fácil conduzir-se como um só
homem”.
10@professorferretto @prof_ferretto

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