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UNIVERSIDADE PAULISTA 
 CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM 
GESTÃO PÚBLICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III 
Casa de Belém – Salto/SP 
 
 
 
 
 
 
 
Roberto Barea Junior – RA 245178-2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITU-SP 
2024 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 03 
2 CASA DE BELÉM .................................................................................................. 04 
2.1 Convivências Internas ......................................................................................... 05 
2.2 Problemáticas Familiares ................................................................................... 06 
2.3 Adoção ................................................................................................................ 06 
3 CONTABILIDADE .................................................................................................. 08 
3.1 Relatórios Contábeis ........................................................................................... 08 
3.2 Relatórios obrigatórios......................................................................................... 08 
3.3 Relatórios não obrigatórios .................................................................................. 09 
3.4 Indicadores Contábeis ......................................................................................... 09 
3.5 Indicadores de solvência geral ............................................................................ 10 
3.6 Demonstrações Contábeis .................................................................................. 10 
4 DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAL ................................................... 13 
5 RECURSOS HUMANOS NA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA ................................. 16 
5.1Recrutamento ....................................................................................................... 17 
6 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 18 
 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1 INDRODUÇÃO 
 
Existem vários fatores que podem levar uma criança ou adolescente a uma 
instituição de acolhimento. De forma semelhante, as características de cada 
indivíduo e o período de tempo que eles permanecem acolhidos variam 
significativamente. Porém, uma coisa importante e comum a todos é que quando 
uma criança vai para um abrigo, mesmo que por um curto período de tempo, há um 
tipo de desconexão com suas famílias de origem. É claro que a separação de uma 
família, mesmo que temporária, deve ser vista apenas como uma medida extrema. 
Um componente fundamental para a criação e implementação de políticas públicas 
mais eficazes que visam o bem-estar presente e futuro dessas crianças é obter uma 
melhor compreensão do que acontece nas famílias e das razões pelas quais essas 
crianças foram acolhidas. A avaliação os efeitos das políticas para as famílias ainda 
são bastante incipientes no Brasil e em grande parte do mundo. Hoje, a maioria dos 
estudos nessa área se concentra nos efeitos de programas e iniciativas voltados 
para a transferência de renda para as famílias e suas condições. No entanto, ainda 
há uma grande lacuna a preencher devido à complexidade do assunto. 
A responsabilidade pela socialização do ser humano recai principalmente na 
família. Portanto, podemos dizer que as experiências que as pessoas vivem no início 
da vida estão intimamente ligadas às suas próprias experiências. Por outro lado, o 
ambiente familiar está entre os principais fatores que contribuem para o crescimento 
das atividades cognitivas e não cognitivas das crianças. Assim, crianças que 
crescem em ambientes saudáveis tendem a ter um desenvolvimento pleno das suas 
capacidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 CASA DE BELÉM 
 
Desde a Campanha da Fraternidade de 1995 da Igreja Católica no Brasil, cujo 
tema era a exclusão social, sob o lema "Quem acolhe o menor a mim acolhe", a 
Pastoral do Menor da Paróquia São Benedito/Salto, liderada pelo Pe. O Pároco 
Geraldo da Cruz B. de Almeida foi o primeiro a iniciar o Projeto do Abrigo. Na 
assembléia de fundação da Associação Promocional Nossa Senhora das Graças em 
26 de novembro de 1996, foi eleita a primeira diretoria estatutária da organização. 
Inaugurada em 10 de dezembro do mesmo ano e serve como um abrigo para 
crianças em vulnerabilidade social, vítimas de violência doméstica e outras 
situações. 
 Era localizada na Rua Quintino Bocaiúva, 136, Vila Nova, em uma casa 
cedida pelo casal Arnaldo Lázaro Corti e Jane Mariza M. Corti, permanecendo lá por 
um período de três anos. 
Em agosto de 1997 foi promulgada a lei n° 2015/97 que dispôs sobre a seção 
do Centro Comunitário do Jd. Santo Antônio, em regime de Comodato, onde em 
junho de 1998 foi instalada a sede da organização, permanecendo até os dias 
atuais. 
 Em 18 de agosto de 2017, a lei n° 3.686 dispôs sobre a Concessão de Direito 
Real de uso do referido imóvel com a finalidade de sediar a Associação Promocional 
Nossa Senhora das Graças, pelo prazo de 10 anos. 
 Ao longo desse tempo, uma série de reformas foi realizada neste local para 
melhorar a adequação e a organização do trabalho. 
Foi oferecido às crianças acolhidas acesso a um ambiente acolhedor (casa 
bonita, arejada, aconchegante) com padrões de qualidade, salubridade, segurança e 
conforto, com espaços reservados para preservar a privacidade e a guarda de 
pertences pessoais, conforme preconiza o ECA, as Orientações Técnicas para os 
Serviços de Acolhimento Institucional, a Resolução sobre a Tipificação dos Serviços 
Socioassistenciais e as recomendações das Resoluções 23/2013 e 31/2013 (CNAS) 
sobre o processo de expansão qualificada e reordenamento dos Serviços de 
Acolhimento para crianças, adolescentes e jovens. 
Cadastrada no CNPJ nº 01.631.097/0001-01, foi reconhecida como Utilidade 
Pública Municipal em maio de 1997, registrada no Conselho Nacional da Assistência 
Social em novembro de 2002, Utilidade Pública Estadual, em julho de 2003, 
5 
 
Utilidade Pública Federal em outubro de 2003, sendo certificada como Entidade 
Beneficente de Assistência Social (CEBAS) em julho de 2012 e renovada em 2018 e 
2021. 
Além de oferecer acolhimento institucional temporário às crianças vitimizadas 
pela violência, a organização quer ajudar essas crianças a crescer em condições 
favoráveis, restaurando sua autoestima e dando-lhes acesso aos direitos e bens da 
comunidade. Objetivo é ajudar a criança acolhida a reintegrar-se à sociedade e à 
comunidade, garantindo-lhe o direito a uma vida saudável e protegida na família e 
na comunidade. 
 
2.1 Convivências Internas 
 
O tema do ambiente institucional em contraste com o familiar ainda é 
discutido no discurso infantil. A este respeito, acredita se que para as crianças, 
particularmente para as que vivem em instituições de pequena dimensão. O "mundo" 
das casas de abrigo não está muito longe das "casas normais" familiares; são casas 
iguais, com obrigações. 
A diferença entre essas duas realidades parece ser o propósito da casa de 
abrigo, as regras internas de funcionamento e a vida diária com várias famílias, com 
todas as desvantagens e possibilidades associadas. 
No entanto, para a maioria das crianças, as regras são estranhas, incômodas 
e limitadoras de suas ações e difíceis de seguir. 
O propósito da casa de abrigo, as regras internas de funcionamento e a vida 
diária com várias famílias, juntamente com os inconvenientes e possíveis 
consequências, parecem ser as características que distinguem essas situações. Os 
menores descrevem o viver diariamente no mesmo espaço com váriosadultos e 
crianças como uma verdadeira guerra, em que é difícil conciliar diferentes modos de 
estar, pensar e sentir. Em outras palavras, isso é considerado um ambiente 
privilegiado que ajuda a aprender habilidades sociais e criar novos contatos sociais. 
 
 
 
 
 
6 
 
2.2 Problemáticas Familiares 
 
A integração no abrigo originou, por um lado, o fim da exposição continuada 
da criança à violência interparental, o que para a maioria é percepcionado como um 
acontecimento positivo, e por outro, determinou o afastamento da figura paterna. 
Das sete crianças, cinco não tiveram qualquer tipo de contato, presencial ou 
telefônico, com o a família, desde que ingressaram na instituição de acolhimento. As 
exceções reportam-se a duas situações em que as crianças visitaram pontualmente 
a familiar, no entanto, o aproveitamento por parte do agressor do regime de visitas 
estabelecido para continuar a exercer violência determinou o fim dos encontros. 
A integração no abrigo resultou em dois resultados. Por um lado, acabou com 
a exposição constante da criança à violência domestica o que é visto pela maioria 
como algo positivo. Por outro lado, a integração no abrigo levou ao distanciamento 
da criança da figura paterna. Cinco das sete crianças não tiveram contato com a 
família desde que chegaram à instituição de acolhimento, seja pessoalmente ou por 
telefone. As exceções incluem duas situações em que as crianças visitavam 
ocasionalmente seus familiares. O término dos encontros foi estabelecido pelo fato 
de que o agressor utilizou o sistema de visitas para persistir na prática de violência. 
 
 2.3 Adoção 
 
A transição do acolhimento institucional e familiar para a família adotiva é um 
período delicado e complicado que requer que os profissionais do acolhimento e da 
Vara da Infância e Juventude estejam atentos às reações da criança e dos 
candidatos à adoção. É preciso mediar um encontro muito esperado para a família e 
inédito para a criança, um encontro permeado de fortes emoções. 
 O período de aproximação é quando os candidatos conhecem a criança pela 
primeira vez e começam a visitá-la no acolhimento até que ela se sinta segura para 
ir de vez para a nova casa. É um momento crucial para que todos se conheçam e 
estabeleçam relacionamentos. O tempo de aproximação não é definido; cada caso é 
um caso. Ainda que a família esteja ansiosa para ter seus filhos em casa, a pressa 
não é necessária nesse momento, é importante lembrar que uma aproximação bem 
feita e cuidadosa auxilia bastante o processo de adaptação posterior. 
7 
 
 A saída da criança do acolhimento é um momento cheio de emoções 
divergentes. Ao mesmo tempo em que educadores, técnicos, famílias acolhedoras e 
outras crianças do abrigo se alegram pela saída da criança, todos também sofrem 
sentem saudades e tristeza. E mesmo a própria criança que se despede 
experimenta diversos sentimentos nessa transição, como alegria, medo, 
desconfiança, tristeza... por isso é importante cuidar e planejar esse momento. 
 A criança, por menor que seja, precisará se adaptar a um novo ambiente, a 
outras figuras de afeto e segurança e a modos diferentes de se relacionar. E mesmo 
um bebê bem pequeno vai se deparar com um ambiente totalmente diferente na 
nova família; pessoas, toques, sons, cheiros, objetos, ou seja, tudo muda e o bebê 
precisará de tempo para se adaptar a essas mudanças. É fundamental que o tempo 
do bebê, da criança e do adolescente seja respeitado. 
É sempre útil ter em mente que ser pai e mãe não é algo que vem 
naturalmente; a paternidade é construída no dia-a-dia, cuidando de seus filhos; 
ninguém nasce sabendo ser pai e mãe. Isso também é válido para a parentalidade 
por adoção: independentemente da idade da criança, a família precisará se tornar 
família, conhecê-lo e aprender a cuidar dele. Ao ajudar os pais e mães a se 
aproximarem cada vez mais de seus filhos, os educadores podem ser um grande 
aliado nesse período. 
A criança deve ser capaz de se despedir dos seus educadores, funcionários 
do serviço, sua família acolhedora, outras crianças, sua escola (se for o caso) e 
outras pessoas que ela considerou importantes durante seu acolhimento. Os objetos 
da criança, como brinquedos, roupas, livros, travesseiros, chupetas, mamadeiras, 
naninhas e travesseiros, são cruciais e essenciais para a transição. As roupas, 
lençóis do berço e travesseiros dos bebês têm cheiros conhecidos que são 
essenciais para fornecer segurança e continuidade nesse momento de mudança. 
Além de cheiros e lembranças, os objetos carregam a história da criança, então é 
importante que eles os levem para a nova casa. 
A despedida é importante porque mostra que a criança foi amada, protegida e 
criou fortes conexões emocionais durante o tempo em que foi acolhida. Cada serviço 
de acolhimento terá uma maneira diferente de fazer a despedida e marcar a 
transição, mas é fundamental que esse momento seja presenciado tanto pela 
criança que vai quanto pelas crianças que ficam no acolhimento e pelos adultos que 
cuidaram dessa criança até então. 
8 
 
3 CONTABILIDADE 
 
Contabilidade é um método para coletar informações financeiras e registrar 
eventos que impactam a economia de uma organização. 
Transações, transformações internas e outros eventos estão entre as 
operações que afetam a economia de uma organização (FREY; FREY, 2015). As 
demonstrações financeiras são documentos que fornecem relatórios regulares em 
datas específicas sobre a situação ou evolução da gestão de uma empresa, ou seja, 
as informações necessárias para a tomada de decisões de uma empresa 
(SZUSTER, 2011). 
 
3.1 Relatórios Contábeis 
 
Os relatórios contábeis são documentos que detalham todas as informações 
coletadas pelos setores contábeis de uma empresa e os acompanham de dados 
técnicos. Esses registros incluem todos os custos, despesas e impostos devidos. Os 
relatórios são normalmente feitos uma vez por mês, uma vez por trimestre ou uma 
vez por ano. As normas estabelecidas determinam a freqüência. Esses dados 
podem ser impressos ou armazenados em arquivos digitais para que possam ser 
acessados quando for necessário. 
 
3.2 Relatórios obrigatórios 
 
Os relatórios que são obrigatórios por lei são conhecidos como 
demonstrações financeiras. Entre eles, estão documentos como: 
 Balanço Patrimonial (BP); 
 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); 
 Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA); 
 Demonstração das Origens e Aplicações de Recurso (DOAR) somente 
 para Sociedades Anônimas. 
Dependendo da situação, é preciso publicar esses relatórios por meio de 
mídia escrita. 
 
 
9 
 
3.3 Relatórios não obrigatórios 
 
Os relatórios que não são exigidos pela legislação são considerados não 
obrigatórios. No entanto, eles são cruciais para as decisões dos empresários e 
gestores de empresas porque seus dados podem definir investimentos significativos, 
entre outras funções, são eles: 
 Demonstrativo do Fluxo de Caixa (DFC): exceto para as sociedades de 
capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00, quando se 
torna obrigatório; 
 Demonstrativo do Valor Adicionado (DVA): exceto para as companhias 
abertas. Ambos os relatórios descrevem as operações passadas, possibilitando aos 
gestores o fácil acesso a previsões de despesas e receitas de períodos futuros. 
Para avaliar a saúde financeira da empresa, todos os relatórios contábeis são 
cruciais. Porque eles mostram todas as informações de forma organizada e 
confiável. Um gestor coloca em risco o sucesso de sua gestão se não tiver esse 
controle. Portanto, ele deve examiná-los com muito cuidado e atenção. 
 
3.4 Indicadores Contábeis. 
 
Indicadores são uma excelente maneira de ter mais controle sobre a situação 
atual da empresa e manter os dados atualizados para ajudar as empresas a tomar 
melhores decisões. Além disso, elessão vitais no setor contábil. Os indicadores 
contábeis incluem: Índice de liquidez, Índice de endividamento, Índices de 
rentabilidade. 
Índice de liquidez é um dos indicadores contábeis mais observados nas 
empresas. Ela diz respeito aos índices de capacidade de uma organização em 
saldar suas dívidas. Esse índice pode ser dividido em quatro: Liquidez Corrente, 
Liquidez Seca, Liquidez imediata e Liquidez geral. As três primeiras utilizam, 
principalmente, a relação do ativo circulante em relação ao passivo circulante, 
avaliando todos os pontos que podem ser resolvidos a curto prazo. 
Além dos grupos circulantes, o índice de liquidez geral leva em consideração 
tanto o passivo não-circulante quanto o realizável em longo prazo. Como resultado, 
é possível verificar se é capaz de cobrir todas as obrigações da empresa. 
10 
 
Índice de endividamento indica qual conta a empresa tem em débito ou 
quanto tem em mãos de terceiros. É essencial para avaliar a saúde da organização 
e decidir se alguma intervenção é necessária para resolver o problema. 
O valor total dos ativos dividido pelo valor total dos passivos multiplicado por 
100 é uma fórmula que você pode usar para calcular seu cálculo. O resultado deve 
ser menor do que 1%, no mínimo. 
Índices de rentabilidade o termo "rentabilidade" refere-se à capacidade de 
uma empresa de calcular o retorno de um investimento fazendo uma avaliação de se 
os resultados são positivos ou negativos. 
 
3.5 Indicadores de solvência geral 
 
Ele se refere à garantia que a empresa oferece em caso de venda de sua 
empresa e é calculado por meio da disposição de todos os ativos para pagar todas 
as dívidas da empresa. Isso inclui recursos permanentes e líquidos. É imperativo 
que o resultado seja menor do que 1, pois mostra que a empresa tem capacidade de 
pagar dívidas. Outros indicadores devem ser avaliados, como custos, lucratividade e 
ticket médio. 
Os indicadores contábeis são essenciais para a sobrevivência e o 
crescimento de uma empresa. Por exemplo, se os indicadores de liquidez forem 
abaixo de 1, significa que há um alto risco de que a empresa se endivide 
gradualmente, resultando em descontrole financeiro. Em tal situação, aumentar o 
capital de giro é uma medida necessária. 
Isso geralmente ocorre como resultado de uma decisão da empresa baseada 
nas previsões de lucratividade e rentabilidade futuras, que podem ser usadas para 
compensar esses problemas de liquidez no momento. Em outras situações, eles 
podem indicar a possibilidade de descontroles, o que significa que é necessário 
tomar medidas para reduzir o efeito nas finanças da empresa. 
 
3.6 Demonstrações Contábeis 
 
As demonstrações contábeis consolidadas foram criadas a partir de diretrizes 
contábeis emitidas pela Lei das Sociedades por Ações, seguindo as diretrizes e 
instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil 
(Bacen) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quando aplicável. O 
11 
 
instrumento elegível ao capital principal (IHCD) foi reclassificado para patrimônio 
líquido nas demonstrações contábeis firmadas. As demonstrações contábeis 
prudenciais e os IFRS também usam esse processo com o objetivo de melhorar a 
qualidade e a transparência das demonstrações contábeis. 
Demonstrações contábeis Casa de Belém: 
Gráfico 1 Gráfico 2 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Casa de Belém 2022 Fonte: Casa de Belém 2023 
 
Os gráficos acima mostram que mais de cinqüenta por cento dos recursos 
obtidos em 2022 e 2023 foram provenientes de receitas próprias, incluindo doações, 
eventos e vendas de produtos adquiridos por meio de doações. Em 2023, isso foi 
especialmente evidente. 
 
Gráfico 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Casa de Belém 2022 
 
O gráfico acima mostra que a receita aumentou em junho e agosto, e o fluxo 
voltou em setembro, conforme mostrado no gráfico acima. Houve um aumento nas 
despesas no segundo semestre de 2022. 
 
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Gráfico 4 
 
Fonte: Casa de Belém 2023 
 
O gráfico acima mostra que a receita aumentou em julho e agosto, e o fluxo 
voltou a partir setembro. Em 2023, no segundo semestre houve poucas variações 
mensais nas despesas. 
Gráfico 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Casa de Belém 2023 
 
O gráfico acima mostra superávit nos dois anos, com uma receita maior em 
2023. E possível ver uma diferença pequena em despesas e custos entre 2022 e 
2023. 
13 
 
4 DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAL 
 
A sobrevivência de uma organização depende de uma excelente relação 
interna (com a equipe) e externa (com os fornecedores). Os gestores da instituição 
enfrentam desafios em relação às habilidades individuais e à motivação da equipe. A 
liderança dos gestores é refletida na equipe. E a satisfação dos funcionários e 
fornecedores reflete na qualidade dos relacionamentos interpessoais, e o 
desempenho da instituição é influenciado por essas relações. Como afirma 
Chiavenato (2006, p,25), para que uma organização possa existir, ela deve cumprir 
certas condições. 
 Há pessoas capazes de se comunicarem e que; 
 Estão dispostas a contribuir com ação; 
 A fim de cumprirem um propósito comum. 
Com base nessa idéia, entendemos que nenhuma pessoa é uma ilha e que o 
capital humano é essencial para o sucesso de uma empresa. O relacionamento 
entre os funcionários de uma organização e seus fornecedores e clientes é 
fundamental. A empresa mantém os funcionários motivados por meio de programas 
de bonificações, treinamento e reconhecimento, além de manter os padrões 
organizacionais por meio de comunicação clara e objetiva, pautada em valores que 
estão de acordo com a visão da empresa. 
O termo "mão de obra" refere-se especificamente ao fornecimento de 
indivíduos perfeitos para o local de trabalho apropriado para atender às 
necessidades de trabalho de uma organização. 
Como as empresas são cada vez mais competitivas no mercado, é 
necessário um número crescente de funcionários qualificados, interessados e 
capazes de oferecer um diferencial competitivo. Selecionar e contratar funcionários 
para atender às necessidades da empresa é uma tarefa difícil. 
A área de recursos humanos é responsável por fornecer funcionários capazes 
de atender às necessidades da empresa porque as empresas estão procurando 
funcionários variados. No entanto, é necessário planejar o pessoal. Conforme Dutra 
(2009, p.63) planejamento de pessoas “é a quantidade e qualidade de pessoas 
necessárias para cada uma das operações ou negócios da empresa”. Portanto, a 
organização deve projetar o número de funcionários necessários para uma área 
14 
 
específica da empresa para atender às necessidades e determinar os requisitos de 
seus futuros contratados. 
As pessoas saem da organização por vários motivos, incluindo pedidos de 
demissão, promoções e transferências, e isso faz com que a organização busque 
novos funcionários para as vagas abertas. 
É necessário que as empresas atraiam os melhores profissionais, e os 
seguintes elementos são essenciais para isso: 
 Benefícios Sociais 
 Remuneração 
 Clima Organizacional 
 Qualidade de Vida 
A Casa de Belém funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, com 18 
funcionários que cuidam diretamente das crianças: 
 10 Monitoras 
 02 Auxiliares de Monitoria 
 01 Cozinheira 
 01 Motorista 
 01 Assistente Social 
 01 Psicóloga 
 01 Coordenadora Técnica 
 01 Coordenadora Admin/Financeira. 
Além disso, eles ainda têm três funcionárias que trabalham no bazar, 
ajudando a adquirir fundos para a manutenção da casa. 
Outros especialistas oferecem ajuda voluntária: 
Médicos, dentistas, cabeleireiras, fisioterapeutas e outros profissionais de 
saúde. 
A área onde a instituição está sediada é dividida em: área interna, área 
externa. 
Área interna: 
 02 Cozinhas 01 Refeitório 
 01 Lavanderia 
 01 Sala de TV 
15 
 
 01 Sala de Estar 
 03 Sanitários 
 03 Dormitórios 
 01 Berçário 
 01 Playground 
 
Área externa: 
 
 01 Recepção/Secretaria 
 01 Hall de Entrada 
 02 Sanitários Coletivos 
 01 Sala Multiuso 
 01 Brinquedoteca/Ludoteca 
 01 Sala de Atendimento Psicossocial 
 01 Sala de RH/Financeiro 
 01 Sala Diretoria / Reuniões 
 01 Sanitário 
 01 Varanda 
 01 Dispensa de Alimentos 
 01 Dispensa de Higiene e Limpeza 
 01 Rouparia 
 01 Pátio Gramado 
Em doe.casadebelem.org.br, todos podem ajudar a Casa de Belém 
contribuindo mensalmente com o valor que desejam. 
Para garantir a participação e o convívio social e expandir as redes de 
socialização e promover a convivência com os demais, a instituição oferece espaço 
para a interação da comunidade com as crianças acolhidas. Cada terceiro domingo 
do mês, as visitas são realizadas das 15h30 às 17h. 
 
 
 
 
 
16 
 
5 RECURSOS HUMANOS NA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA 
 
As atividades que o Estado realiza para atender às necessidades de todos os 
cidadãos são chamadas de administração pública. Os profissionais, empregados ou 
agentes públicos que prestam serviços regulares e contínuos à população no 
interesse da coletividade são conhecidos como recursos humanos. Como resultado, 
é evidente que a organização das atividades dos recursos humanos na 
administração pública deve ser feita com uma estrutura bem definida, com 
competências e atribuições claras, para o benefício do interesse coletivo. 
O desenvolvimento dos recursos humanos requer ações integradas de todos 
os setores da sociedade com foco na qualidade humana do servidor público. É dever 
dos cidadãos pressionar as instituições públicas para que prestem serviços de alta 
qualidade. A administração pública requer uma reforma abrangente, começando 
pelos padrões morais que moldam as interfaces Estado-servidor. Relacionamentos 
de trabalho, planos de carreira e segurança social para servidores públicos. 
Na gestão de recursos humanos, um dos desafios observados compete em 
oferecer às empresas profissionais que tenham competência, motivação, 
comprometimento e responsabilidade, contribuindo a partir de uma cultura que se 
alinha em alto desempenho, conservando níveis de rigor e disciplina em acordo aos 
parâmetros estabelecidos nas instituições. Wernke, Peters, Casagrande (2018) 
destacam que em se tratando de organizações com Administração Pública, é 
reconhecido que esses recursos têm uma base consistente, mas eles se adaptam às 
mudanças que ocorrem devido à mudança de governos no país. Isso permite que as 
empresas públicas desenvolvam recursos, planos, programas, estratégias e ações 
mais adaptáveis, o que permite a formação de instituições públicas conexas e 
efetivas. 
O desenvolvimento profissional providências a serem tomadas pelo indivíduo 
interessado em qualificar-se. O autoconhecimento deve ser a primeira medida a ser 
adotada. Além disso, o autoconhecimento passa a ser mola propulsora da 
preparação e planejamento de uma carreira profissional. A partir deste pode ser 
iniciado um conjunto de idéias, princípios e valores associados com a intenção de 
criar potenciais ou estimular o investimento nas potencialidades existentes. 
 
 
17 
 
5.1 Recrutamento 
Recrutamento e um conjunto de métodos usados para atrair candidatos 
qualificados para uma empresa. O objetivo é encontrar candidatos que possuam as 
habilidades e responsabilidades necessárias para ocupar os cargos disponíveis. 
Para atrair, identificar e reter os talentos que a organização precisa, o recrutamento 
é fundamental. 
 
 “A seleção busca entre os candidatos recrutados aqueles mais adequados 
aos cargos existentes na empresa, visando a manter ou aumentar a 
eficiência e o desempenho do pessoal, bem como a eficácia da 
organização” (CHIAVENATO, 1999, p. 233). 
 
 
Existem vários tipos de contratação, incluindo misto, online e às cegas, e 
pode ser interno ou externo. Em vez de procurar trabalhadores no mercado de 
trabalho, o recrutamento interno olha para os funcionários que já estão dentro da 
empresa. 
Um conjunto de elementos, como a equipe responsável, o orçamento, o 
planejamento, a infraestrutura e a capacidade de execução, são necessários para 
implementar um plano de recrutamento. 
Segundo D’Ávila; Régis e Oliveira (2010, p. 66) “todo material coletado no 
processo de seleção, nas redes sociais online, nos bancos de currículos, ou mesmo 
nas indicações de terceiros deve ser analisado. Essa análise fundamenta o processo 
de recrutamento e seleção da empresa estudada, pois, por meio dessa análise, 
podem-se direcionar as solicitações de vagas aos papéis sociais de maior 
aderência, aumentando a qualidade da seleção”. Sendo assim com base no maior 
número de informações obtidas a respeito dos candidatos, é possível delimitar 
aqueles que efetivamente se encaixam na vaga. 
A contratação na instituição Casa de Belém e feita presencialmente, para 
cada área e necessário um ou vários profissionais. Os candidatos são selecionados 
com muita cautela. 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
6 CONCLUSÃO 
 
Os princípios fundamentais para a existência do serviço de acolhimento 
institucional são a supremacia do interesse da criança e do adolescente e a 
prioridade total na proteção de seus direitos. Portanto, essa ação é imprescindível 
na luta contra a negligência, o abandono e a falta de cuidado com a população 
infantil do país. 
Não só isso, mas também por promover as condições fundamentais para que 
crianças e adolescentes possam desenvolver suas habilidades de maneira 
completa. 
Portanto, apesar de ser uma ação excepcional e temporária, o acolhimento 
institucional auxilia na concretização dos direitos básicos desses indivíduos. Por 
exemplo, um fator crucial proporcionado por este serviço é assegurar o ensino e a 
continuidade escolar de crianças e jovens acolhidos. 
Isso se deve ao fato de que a negação do direito à educação nesta fase da 
vida tem efeitos negativos na construção humana deste grupo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
 
Marion, Jose Carlos. Contabilidade Básica. 9 ed. São Paulo: atlas, 2008. 
 
https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos15/33022365.pdf> 
https://books.google.com.br/books?id=jbc4CQAAQBAJ&printsec=frontcover#v=onep
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https://canal.cecierj.edu.br/092020/c4e41b2bccb37ece67ed1f6c9cadebd2.pdf 
https://casadebelem.org.br/transparencia/documentos-contabeis/ 
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https://www.fazendohistoria.org.br/blog-geral/2021/1/28/adoo-estratgias-e-cuidados-
na-transio-do-acolhimento-para-a-famlia-adotiva 
https://www.politize.com.br/tema/direitos-das-criancas-e-adolescentes/ 
https://webserver.crcrj.org.br/asscom/Pensarcontabil/revistaspdf/revista_54.pdf

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