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AULA 2 DIMENSIONAMENTO DE SISTEMA SOLAR FOTOVOLTAICO Prof. Fausto Batista Felix Silva 2 TEMA 1 – ELEMENTOS PARA DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO 1.1 Introdução Para o dimensionamento de um sistema fotovoltaico, é necessário analisar algumas características importantes que compõem os parâmetros necessários para estabelecer todos os elementos do sistema fotovoltaico. Algumas informações são primordiais para se iniciar o dimensionamento, tais como a irradiação no local da instalação para determinar a potência, qual tipo de sistema será implementado, ou seja, se será conectado à rede (SFVCR) ou se será um sistema isolado (SFVI), se o dimensionamento será feito a partir da demanda de energia por meio do estudo da fatura do contribuinte, se o sistema será dimensionado a partir de uma potência estabelecida ou ainda se será dimensionado a partir de uma área. TEMA 2 – RADIAÇÃO SOLAR DIRETA, DIFUSA, GLOBAL E DEVIDO AO ALBEDO 2.1 Radiação Solar Radiação solar é a forma de transferência de energia advinda da propagação de ondas eletromagnéticas do sol, que possui uma distância média de 150.000.000 km da terra, as radiações emitidas por ele atingem a camada externa da atmosfera terrestre com intensidade que depende dessa distância. A intensidade média é conhecida como “constante solar” (GAM0) onde GAM0 = 1.367 W/m2. Na superfície terrestre a intensidade de radiação máxima é cerca de GHOR = 1.000 W/m². 2.2 Componentes da Radiação Solar Fazem parte das componentes de radiação a radiação solar direta que é incidente em uma superfície, sem ter sido espalhada pela atmosfera, podendo ser horizontal ou normal; a radiação solar difusa que é espalhada por partículas de água e/ou nuvens e também a radiação devido ao albedo que é o índice relativo à fração da energia radiante solar, recebida em uma unidade de área, devido à 3 refletância dos arredores e do solo. A Figura 1 abaixo mostra as componentes da radiação solar. Figura 1 – Componentes da radiação solar Crédito: Flávio Oliveira. 2.3 Banco de dados para radiação solar Para determinar o comportamento de radiação solar no local da instalação ao longo de um dia médio e ao longo do ano bem como os valores de irradiação diários médios de cada mês e anual, presentes na superfície analisada, é possível utilizar de recursos computacionais que estabelecem valores e gráficos com tal comportamento. Para se levantar o recurso solar, são utilizados radiômetros em estações solarimétricas para medir a irradiância. Os sistemas computacionais estimam a irradiância ou irradiação a partir de dados meteorológicos e de outros tipos, e os dados são validados baseados em dados medidos obtidos nas estações meteorológicas. A Figura 2, a seguir, demostra a relação da irradiância e irradiação a parir da radiação solar, também apresenta os instrumentos de medição de irradiância utilizados nas estações solarimétricas e as unidades de medidas utilizadas para essas grandezas. 4 Figura 2 – Irradiância e Irradiação (medição e unidades) Crédito: Elias Aleixo Dahlke. O banco de dados de irradiação possui dados com históricos de medição de 10 anos ou mais, a partir dos dados de irradiância é possível calcular a Irradiação. Com o projeto SWERA (Solar and Wind Energy Resource Assessment ou Avaliação de recursos de energia solar e eólica) foi desenvolvido o Atlas Brasileiro de Energia Solar, que mostra o potencial solar brasileiro que apresenta mapas de irradiação global horizontal e inclinada (latitude), mapas sazonais e anuais, e também banco de dados conforme mostram as figuras 3, 4 e 5 a seguir. 5 Figura 3 – Mapa de Irradiação Global e horizontal – Média Anual Crédito: João Miguel. Figura 4 – Mapa de Irradiação Global e horizontal– Média Sazonal Crédito: João Miguel. 6 Figura 5 – Mapa de Irradiação no plano inclinado Crédito: João Miguel. TEMA 3 – RADIASOL O programa RADIASOL é utilizado para calcular a irradiação (kWh/m2.dia) para diferentes ângulos de inclinação e de desvio azimutal, a partir dos valores de irradiação global horizontal. As informações são alimentadas a partir do banco de dados do projeto SWERA. O programa foi desenvolvido pelo O LABSOL (Laboratório de Energia Solar da UFRGS), sua primeira versão do programa RADIASOL tinha como objetivo atender à demanda de profissionais de engenharia e arquitetura a encontrar dados para a radiação solar média incidente em planos de orientação qualquer para o dimensionamento de sistemas fotovoltaicos. Uma segunda versão estende a possibilidade de utilizar os dados do projeto SWERA para toda a América Latina, além, evidentemente, de ser permitido inserir dados digitando-os para cada localidade, conforme é demonstrado nas Figuras 6 e 7 abaixo. 7 Figura 6 – Banco de Dados RADIASOL pela estação de medição Crédito: Smile ilustra. Figura 7 – Banco de Dados RADIASOL possível de se digitar Crédito: Programa RADIASOL. As Figuras 8 e 9, a seguir, mostram a interface gráfica do software RADIASOL, apresentando a radiação solar diária na estação meteorológica de Curitiba, e também mostra a tabela de radiação inclinada, dados esses que fazem parte do dimensionamento do sistema fotovoltaico determinando a irradiação solar no plano do módulo fotovoltaico (HTOT em (Wh/m².dia ou kWh/m².dia), utilizado como base de cálculo para determinar a potência instalada (Wp). 8 Figura 8 – Radiação Solar diária Crédito: Programa RADIASOL. Figura 9 – Radiação Inclinada Crédito: Programa RADIASOL. 9 TEMA 4 – Dimensionamento de SFVCR Para o dimensionamento de um sistema fotovoltaico conectado à rede, é possível estabelecer um roteiro de dimensionamento para calcular a potência do sistema, perspectiva de geração de energia, a quantidade de módulo do sistema, a potência do inversor e o dimensionamento de condutores. 4.1 Estimativa de consumo A estimativa do consumo médio diário, mensal ou anual de energia (kWh/dia, kWh/mês ou kWh/ano) é feita a partir da análise do quadro de previsão de cargas ou fatura de energia elétrica dos últimos 12 meses. A fatura de energia elétrica consiste em um documento comercial que apresenta a quantia monetária total que deve ser paga pelo consumidor à distribuidora, em função do fornecimento de energia elétrica, da conexão e uso do sistema ou da prestação de serviços, devendo especificar claramente os serviços fornecidos, a respectiva quantidade, tarifa e período de faturamento. As classes de consumo são as diversas classes aplicadas a cada tipo de consumidor, conforme a Resolução Normativa Aneel n. 414/2010. As classes podem ser definidas como: residencial, industrial, comercial, rural e poder público. 4.2 Análise da Fatura A análise da fatura do consumo de energia é feita coletando os valores de consumo dos últimos 12 meses que está disponível no campo de histórico de consumo e pagamento. Para determinar o valor de energia a ser produzida no sistema fotovoltaico, deve-se fazer a média do consumo de energia coletado nos últimos 12 meses. A Figura 10 a seguir mostra uma fatura de energia em que contém o histórico de consumo. Para esse caso, a média de energia é de 315,64 kWh, ou seja, para o dimensionamento de um sistema fotovoltaico essa seria a energia que seria utilizada no cálculo de dimensionamento, porém, se for considerada para o cálculo a energia diária, esse valor deve ser dividido por 30, ou seja, a energia diária seria de 10,52kWh nesse caso. 10 Figura 10 – Fatura do Consumo de Energia Fonte: Silva, 2021. 4.3 Dimensionamento do Painel A partir dos dados calculado de irradiação (HTOT) e da energia diária a ser gerada, é possível calcular a potência instalada do sistema fotovoltaico por meio da fórmula a seguir. 𝑃𝐹𝑉= 𝐸 . 𝐺 𝐻𝑇𝑂𝑇. 𝑃𝑅 • PFV: é a potência instalada (Wp). • E: é a energia diária a ser gerada (Wh). • G: é a irradiância na condição STC (1000W/m²). • HTOT: é a irradiação diária (Wh/m²). • PR: é a performance ratio do SFVCR (0,7 a 0,8). Caso o dimensionamento seja feito tendo já definido a potência do painel fotovoltaico, é possível utilizar a mesma fórmula, porém, nessa aplicação, seria calculada qual seria a energia produzida. Nesse caso, a fórmula ficaria na seguinte configuração: 𝐸 = 𝑃𝐹𝑉 . 𝐻𝑇𝑂𝑇 . 𝑃𝑅 𝐺 4.4 Estimativa da área requerida pelo painel A partir da definição da potência do painel fotovoltaico, é possível calcular qual a área necessária para instalação do painel. Assim, é possível definir se o espaço escolhido para instalação do sistema fotovoltaico é compatível com a 11 potência. Da mesma forma, calcula-se também a potência de um sistema fotovoltaica a partir de uma área conhecida. A equação a seguir mostra como é possível calcular a área requerida pelo painel FV (m²) a partir da potência. 𝐴 = ( 𝑃𝐹𝑉 𝐸𝐹𝐹 ) . 100 • A: é a área (m²). • PFV: Potência de pico (kWp). • EFF: é a eficiência da tecnologia (%). 4.5 Especificação do Inversor A especificação do inversor deve ser feita a partir do dimensionamento da potência do painel e do arranjo das strings considerando aspectos técnicos como a máxima tensão CC de entrada (V), a faixa de tensão CC de entrada em cada MPPT (função do inversor que busca a máxima potência dos módulos), faixa de corrente de entrada em cada MPPT (A), tensão CA de saída (V), frequência da tensão de saída (Hz), potência CA de saída (W), máxima potência CC de entrada (Wp), topologia (com Transformador de baixa frequência, com transformador de alta frequência ou sem transformador), quantidade de buscadores do ponto de máxima potência (MPPT) e outras características opcionais como monitoramento, comunicação, etc. A Figura 11 a seguir mostra um datasheet de um inversor com potências de 3,3kW à 5kW em que é possível verificar os parâmetros elétricos para que possa ser dimensionado o modelo que melhor atenda. 12 Figura 11 – Datasheet inversor ABB Fonte: ABB, 2020 4.6 Dimensionamento de condutores Para o dimensionamento dos condutores, deve-se considerar os seguintes parâmetros: A queda de tensão admissível (ΔV em %), o comprimento (m), a tensão de operação CC ou CA (V), a potência ou corrente máxima (W ou A) e também que condutores isolados, expostos à radiação solar, devem ter proteção UV. As equações demonstram a fórmula para se calcular a área da seção transversal (mm²) do condutor, considerando a potência e corrente. 𝑆𝑐𝑜𝑛𝑑 = ( 2 .𝑙 .𝑃 .0,0178 𝑉2. ∆𝑣 ) . 100 𝑆𝑐𝑜𝑛𝑑 = ( 2 .𝑙 .𝐼 .0,0178 𝑉 . ∆𝑣 ) . 100 4.6 Dimensionamento de condutores Para o dimensionamento dos condutores, deve-se considerar os seguintes parâmetros: a queda de tensão admissível (ΔV em %), o comprimento (m), a tensão de operação CC ou CA (V), a potência ou corrente máxima (W ou A) e também deve-se levar em conta que condutores isolados, expostos à radiação solar, devem ter proteção UV. As equações demonstram a fórmula para se 13 calcular a área da seção transversal (mm²) do condutor, considerando a potência e corrente. 𝑆𝑐𝑜𝑛𝑑 = ( 2 .𝑙 .𝑃 .0,0178 𝑉2. ∆𝑣 ) . 100 𝑆𝑐𝑜𝑛𝑑 = ( 2 .𝑙 .𝐼 .0,0178 𝑉 . ∆𝑣 ) . 100 4.7 Especificação dos demais equipamentos Algumas especificações além do módulo, inversores e condutores devem ser especificados quando se está dimensionando um sistema como as estruturas de fixação, ou seja, em que tipo de telhado o painel fotovoltaico será instalado (cerâmico, metálico, ondulado etc.), quais equipamentos de manobra e proteção serão utilizados como DPS (dispositivos de proteção contra surtos), fusíveis, string box, bem como também quais equipamentos de medição, monitoramento e aquisição de dados serão utilizados em todo sistema. TEMA 5 – Dimensionamento de SFVI O dimensionamento do sistema fotovoltaico isolado, diferente do sistema conectado à rede, possui mais elementos a serem dimensionados além do painel e do inversor, sendo eles o controlador de carga e banco de bateria, que também fazem parte dessa configuração do SFV, como é demonstrado na Figura 12 abaixo. Também deve-se levar em consideração que o inversor a ser utilizado não é na mesma configuração do sistema conectado à rede, ou seja, é necessário especificar um modelo próprio para trabalhar em regime off grid. 14 Figura 12 – Componentes do SFVI Crédito: Smile Ilustra. 5.1 Estimativa de consumo A estimativa do consumo médio diário, mensal ou anual de energia (kWh/dia, kWh/mês ou kWh) para o sistema isolado é feito a partir do quadro de previsão de cargas, levantando em uma tabela a carga, a potência, a tensão e corrente nominal, o tempo de utilização e a energia consumida, como é possível observar na Tabela 1 abaixo. Tabela 1 – Quadro de previsão de cargas Aparelho Elétrico Potência (W) Tensão Nominal (VCC) Corrente Nominal (A) Tempo de Utilização (h/dia) Energia (Wh/dia) Lâmpada 9 12 0,75 8 72 Lâmpada 9 12 0,75 6 54 Lâmpada 9 12 0,75 2 18 TV Portátil 50 12 4,17 4 200 Rádio 15 12 1,25 12 180 Total 524 5.2 Dimensionamento do painel Para o dimensionamento do painel fotovoltaico do sistema isolado deve-se levar em consideração, além da energia a ser gerada para suprir a carga, a irradiância na condição STC e a irradiação diária no local de instalação, além de 15 considerar elementos específicos do sistema isolado, como o rendimento do conjunto de equipamentos do SFVI e o fator de carregamento das baterias. 5.2.1 Irradiação diária Assim como no SFVCR, para calcular a potência do sistema é necessário conhecer a irradiação diária no local da instalação. Para tanto, é utilizado o mesmo recurso de cálculo em que é possível obter os valores a partir do programa RADIASOL da irradiação mensal e anual, como é possível observar no exemplo da Tabela 2 abaixo. Tabela 2 – Irradiação incidente em Florianópolis Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Anual Global Horizontal (Wh/m²/dia) 5809 5226 4859 4050 3358 2909 3002 3716 3931 4682 5354 6060 4413 Fonte: Software RADIASOL, [S.d.]. 5.2.2 Cálculo da potência A partir dos dados calculados de irradiação (HTOT) e da energia diária a ser gerada, é possível calcular a potência instalada do sistema fotovoltaico a partir da fórmula a seguir: 𝑃𝐹𝑉 = 𝐸 . 𝐺 𝐻𝑇𝑂𝑇. 𝑅 . 𝐹𝑐𝑎𝑟𝑟𝑒𝑔 Onde: PFV: é a potência instalada (Wp); E: é a energia diária a ser gerada (Wh); G: é a irradiância na condição STC (1000W/m²); HTOT: é a irradiação diária (Wh/m²); R: é o rendimento do conjunto de equipamentos do SFVI (0,65 a 0,75); Fcarreg: é o fator de carregamento das baterias (1,1). 5.2.3 Estimativa da área requerida pelo painel A partir do cálculo da potência do painel fotovoltaico é possível estimar a área necessária para instalação do painel. Assim, igualmente é feito no SFVCR, 16 sendo possível definir se o espaço escolhido para instalação do sistema fotovoltaico é compatível com a potência. A equação a seguir mostra como é possível calcular a área requerida pelo painel FV (m²) a partir da potência. 𝐴 = ( 𝑃𝐹𝑉 𝐸𝐹𝐹 ) . 100 Onde: A: é a área (m²) PFV: Potência de pico (kWp); EFF: é a eficiência da tecnologia (%) 5.3 Especificação do inversor A especificação do inversor, conforme abordado anteriormente, deve seguir a premissa de que o modelo deve atender especificamente um sistema off grid, porém a sua escolha deve ser analisada observados as especificações técnicas, como se a onda de saída é senoidal pura ou senoidal modificada, a tensão CC de entrada (V), a tensão CA de saída (V), frequência da tensão de saída (Hz), potência nominalCA de saída (W), potência máxima CA de saída (W) (normalmente de curta duração, cerca de alguns minutos) e consumo próprio. A Figura 13 a seguir apresenta um datasheet de um inversor off grid com potências de 3kW a 6kW, em que é possível observar todos os detalhes técnicos para determinar a escolha do inversor de acordo com o arranjo das strings feito e também da potência do sistema como um todo. 17 Figura 13 – Datasheet de inversor Growatt SPH Ficha de dados SPH3000 SPH3600 SPH4000 SPH4600 SPH5000 SPH6000 Dados de entrada CC Máxima potência fotovoltaica recomendada 6600W 6600W 6600W 8000W 8000W 8000W Tensão de partida 150V 150V 150V 150V 150V 150V Máxima tensão fotovoltaica 550V 550V 550V 550V 550V 550V Faixa de tensão fotovoltaica 120V-550V 120V-550V 120V-550V 120V-550V 120V-550V 120V-550V Faixa de tensão MPPT/tensão nominal 150V- 550V/360V 150V- 550V/360V 150V- 550V/360V 150V- 550V/360V 150V- 550V/360V 150V- 550V/360V Máxima corrente de entrada do rastreador A/B 12A/12A 12A/12A 12A/12A 12A/12A 12A/12A 12A/12A 18 Número de MPPT/strings por MPPT 2/1 2/1 2/1 2/1 2/1 2/1 Saída CA Potência nominal de saída CA 3000W 3680W 4000W 4600W 4999W 6000W Máxima potência aparente de CA 3000VA 368VA 4000VA 4600VA 4999VA 6000VA Máxima corrente de saída 16A 16A 22A 22A 22A 27A Tensão nominal de saída CA 230V 230V 230V 230V 230V 230V Frequência nominal da rede (faixa) 50/60Hz. +-5Hz 50/60Hz. +-5Hz 50/60Hz. +-5Hz 50/60Hz. +-5Hz 50/60Hz. +-5Hz 50/60Hz. +-5Hz Fator de potência (@ potência nominal) 1 1 1 1 1 1 19 Fator de potência na potência nominal 0.8i-0.8c 0.8i-0.8c 0.8i-0.8c 0.8i-0.8c 0.8i-0.8c 0.8i-0.8c THDI . Acesso em: 24 mar. 2021 Growatt. Datasheet Growatt strings inverters. 2020. TIEPOLO, G.; PEREIRA, E.; URBANETZ JR, J.; PEREIRA, S.; GONCALVES, A.; LIMA, F.; ALVES, A. Atlas de Energia Solar do Estado do Paraná. Curitiba: UTFPR, 2017. URBANETZ JUNIOR, J. Sistemas Fotovoltaicos Conectados a Redes de Distribuição Urbanas: sua influência na qualidade da energia elétrica e análise dos parâmetros que possam afetar a conectividade. 2010. 189 p. Tese de Doutorado em Engenharia Civil – UFSC. Florianópolis, 2010. Xantrex. PWM charge Controller Datasheet, 2019.