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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPO MOURÃO, PARANÁ 
30 DE OUTUBRO DE 2024 
 
RAFAELA CORREA DE QUEIROZ 
JULIA CENCI FRANCO 
 
 
 
 
 
 
SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO A RESPEITO DA PRÁTICA 
LABORATORIAL OBERSERVADA PELA PROFESSORA REGIANE 
 
 
 
 
 
 
CAMPO MOURÃO, PARANÁ 
30 DE OUTUBRO DE 2024 
 
Sumário 
1.0 INTRODUÇÃO E OBJETIVO ...................................................................................................... 4 
2.0 MATERIAIS E REAGENTES ............................................................................................................ 4 
3.0 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ............................................................................................. 5 
4.0 RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................................................... 6 
5.0 QUESTIONÁRIO ................................................................................................................................. 7 
6.0 CONCLUSÃO ....................................................................................................................................... 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.0 INTRODUÇÃO E OBJETIVO 
 
O objetivo do trabalho é caracterizar quimicamente compostos orgânicos por meio de testes de 
solubilidade, permitindo a identificação preliminar de grupos funcionais e a previsão de sua 
reatividade. Esses testes possibilitam a classificação dos compostos em substâncias ácidas, básicas 
ou neutras ao serem submetidos a diferentes solventes, como água, hidróxido de sódio, bicarbonato 
de sódio, ácido clorídrico diluído, éter e ácido sulfúrico concentrado. 
A solubilidade dos compostos orgânicos se divide em duas categorias principais: miscibilidade 
simples e solubilidade resultante de reações químicas, especialmente reações ácido-base. Essas 
categorias se complementam, sendo a primeira útil para determinar solventes adequados para 
recristalização, análises espectrais e reações químicas, enquanto a segunda auxilia na identificação 
de grupos funcionais específicos. Em geral, compostos com grupos polares e baixa massa 
molecular tendem a ser solúveis em água. A presença de grupos ácidos, como a carboxila, favorece 
a solubilidade em meio básico pela formação de sais, enquanto grupos básicos, como as aminas, 
reagem em meio ácido, formando sais de amônio. Dessa forma, os testes de solubilidade 
desempenham um papel fundamental na análise e identificação de compostos orgânicos em 
laboratório. 
2.0 MATERIAIS E REAGENTES 
 
✓ 5 Espátulas (MP) 
✓ 100 mL de Solução de HCl 5% 
✓ Papel Indicador (MP) 
✓ 100 mL de Solução de NaOH 5% 
✓ 2 Provetas de 100 mL 
✓ 100 mL de Solução de NaHCO3 5% 
✓ 2 Pipetas Graduadas de 10 mL 
✓ Éter Etílico 
✓ 2 Peras Ácido Sulfúrico 98% (Conc.) 
✓ 8 Tubos de ensaios 
✓ p-metil anilina (ou p-toluidina) 
✓ 4 Pipetas graduadas de 5mL 
✓ ácido benzóico 
✓ 3 Provetas de 100 mL 
✓ Naftaleno ou antraceno 
✓ 3 Peras 
✓ etanodiol (etilenoglicol) ou glicose 
 
 
3.0 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
Para o teste de solubilidade das amostras A, B, C, D e E, seguiu-se o procedimento 
padronizado. Inicialmente, realizou-se o teste em água e, se a substância mostrou-se solúvel, 
testou-se também em éter etílico. Caso a substância não fosse solúvel em água, procedeu-se 
com o teste em hidróxido de sódio a 5% e assim sucessivamente, conforme a sequência 
definida. Esse procedimento foi realizado individualmente para cada amostra (A, B, C, D e E). 
Primeiro, adicionou-se 1,0 mL do solvente selecionado em um tubo de ensaio. Em seguida, 
foram acrescentadas algumas gotas do líquido desconhecido ou uma pequena quantidade de 
cristais do sólido desconhecido diretamente no solvente. Foi evitada a adição de uma 
quantidade excessiva de amostra para não comprometer a análise visual. 
Após a adição, o sistema foi agitado cuidadosamente por alguns minutos, enquanto se 
acompanhava visualmente qualquer mudança no comportamento da mistura. 
Caso houvesse dissolução completa da amostra, o composto foi considerado solúvel no 
solvente testado. Para as amostras solúveis em água, o pH foi então medido utilizando papel 
indicador, como complemento à análise. 
Seguindo basicamente o esquema a baixo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figure 1 esquema resumido da solubilidade 
fonte : apostila 
 
 
4.0 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Após a execução dos procedimentos experimentais, os resultados das solubilidades das amostras 
com os solventes foram registrados e apresentados na Tabela 1 abaixo. 
 
Figure 2 autoria própria 
 A B C D E 
Água Insolúvel Insolúvel Solúvel 
(pH=7) 
Insolúvel Insolúvel 
(pH=7) 
NaOH 5% Insolúvel Solúvel - Insolúvel - 
HCl 5% Insolúvel - - Insolúvel - 
H2SO4 96% Insolúvel - - Solúvel - 
H3PO4 85% - - - Solúvel 
(esquentou) 
- 
NaHCO3 5% - Insolúvel 
(rosa) 
- - - 
Éter - - Solúvel (sem 
alteração na 
cor) 
- Insolúvel 
Compostos I A2 S1 N1 S2 
Tabela 1Resultados das solubilidades das amostras. 
Assim, é possível classificar amostras como substâncias e compostos orgânicos, de acordo com 
suas categorias de solubilidade. 
Amostra A: composto I - hidrocarbonetos saturados, alcanos halogenados, haletos de arila, éteres 
diarílicos e compostos aromáticos desativados. 
Amostra B: composto A2 - ácidos orgânicos fracos, incluindo fenóis, enóis, oximas, imidas, 
sulfonamidas e tiofenóis com mais de cinco átomos de carbono, além de p-dicetonas e compostos 
nitro com hidrogênio em posição alfa. 
Amostra C: composto S1 - álcoois, aldeídos, cetonas, ésteres, nitrilas e amidas monofuncionais 
com cinco átomos de carbono ou menos. 
Amostra D: composto N1 - álcool, aldeídos, metil cetonas, cetonas cíclicas e ésteres que contêm 
apenas um grupo funcional; éteres com menos de oito átomos de carbono; epóxidos. 
Amostra E: composto S2 - sais de ácidos orgânicos, hidrocloretos de aminas, aminoácidos e 
compostos polifuncionais (como carboidratos, poliálcoois, ácidos graxos, etc.). 
 
 
5.0 QUESTIONÁRIO 
 
1) A expressão "semelhante dissolve semelhante" é baseada na polaridade das moléculas. 
Compostos polares tendem a se dissolver em solventes polares, enquanto compostos apolares são 
mais solúveis em solventes apolares. Isso ocorre porque moléculas com polaridade semelhante 
têm forças de atração comparáveis, o que facilita o processo de solubilização. Assim, a 
compatibilidade de forças intermoleculares entre soluto e solvente é o que determina a 
solubilidade. 
 
2) a) Quando um hidrocarboneto é substituído com um halogênio, sua solubilidade pode ser 
modificada. Halogênios adicionam uma ligeira polaridade à molécula devido à sua 
eletronegatividade, o que pode aumentar a solubilidade em solventes ligeiramente polares. No 
entanto, a solubilidade em água, que é fortemente polar, ainda tende a ser baixa, pois a molécula 
não se torna suficientemente polar para interagir bem com a água. 
 
b) Quando um hidrocarboneto é substituído com um grupo -OH (hidroxila), a solubilidade aumenta 
significativamente em solventes polares, como a água. O grupo -OH é altamente polar e pode 
formar ligações de hidrogênio com moléculas de água, facilitando a dissolução. Assim, a presença 
da hidroxila transforma o hidrocarboneto em um composto mais polar, favorecendo a solubilidade 
em solventes polares. 
6.0 CONCLUSÃO 
 
O presente trabalho teve como objetivo caracterizar quimicamente compostos orgânicos por meio 
de testes de solubilidade, permitindo a identificação preliminar de grupos funcionais e a previsão 
de sua reatividade. Através de um procedimento padronizado, foram testadas cinco amostras (A, 
B, C, D e E) em diferentes solventes, incluindo água, éter etílicoe hidróxido de sódio a 5%. Os 
resultados obtidos foram registrados e analisados, possibilitando a classificação das substâncias 
em ácidas, básicas ou neutras, conforme suas interações com os solventes. 
Os testes de solubilidade demonstraram ser uma ferramenta eficaz para a identificação de 
características químicas dos compostos, uma vez que a solubilidade em diferentes solventes pode 
indicar a presença de grupos funcionais específicos. Além disso, a medição do pH das amostras 
solúveis em água complementou a análise, fornecendo informações adicionais sobre a natureza 
das substâncias. 
Em suma, a prática laboratorial não apenas reforçou a importância dos testes de solubilidade na 
química orgânica, mas também proporcionou uma experiência valiosa na execução de 
procedimentos experimentais e na interpretação de resultados. Os dados obtidos poderão servir 
como base para investigações futuras e para o aprofundamento no estudo da reatividade dos 
compostos orgânicos.

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