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ESCOLA CURRICULO E CULTURA
CURRICULO:
No dicionário Aurélio: “programação de um curso ou de matéria a ser examinada”.​
O termo currículo deriva da palavra latina curriculum (cuja raiz é a mesma de cursus e currere). Na Roma Antiga, falava-se de cursus honorum, a soma das honras que um cidadão ia acumulando à medida que desempenhava sucessivos cargos eletivos e judiciais. O termo era utilizado para significar a carreira, seu percurso.​
Esse conceito, no nosso idioma assume dois sentidos: a) percurso da vida profissional e seus êxitos (curriculum vitae) b) constitui, de maneira concreta, os conteúdos do percurso do estudante, sobretudo sua organização, aquilo que o aluno deverá aprender e como deverá fazê-lo ​
A dicionarização do currículo data de de 1633, quando o termo aparece, pela primeira vez, no Oxford English Dictionary , e é utilizado para designar um plano estruturado de estudos numa escola ou universidade (PACHECO, 2005); portanto, o termo é relativamente similar a alguns dos conceitos utilizados na atualidade.​
Mas a dicionarização do currículo não significa sua gênese na educação​
[...] por volta da metade do século XIX, o uso comum da palavra, significando apenas um curso de estudos, estava mais ou menos estabelecido e era aplicado rotineiramente não só às disciplinas estudadas nas escolas politécnicas e nas universidades, mas também aos níveis pré‑universitários de instrução (JACKSON apud PACHECO, 2005)​
NÃO PODEMOS ANALISAR O TERMO APENAS NA PERSPECTIVA LEXICAL E ETIMOLÓGICA, POIS PODE SER UMA VISÃO REDUCIONISTA.​
Na perspectiva do senso comum, ainda predomina a ideia de currículo como o conjunto das disciplinas que o aluno deve percorrer, ou seja, o plano de estudos ou a matriz curricular, a fim de obter uma titulação, um diploma (LIBÂNEO, 2004).​
A pesquisa bibliográfica mostra‑nos que significados mais ampliados acerca do currículo surgiram somente no início do século XX, identificando, segundo Libâneo (2004, p. 169), “quase sempre o conjunto de saberes e/ou experiências que alunos precisam adquirir e/ou vivenciar em função de sua formação”.​
Os significados e sentidos de currículo são muitos (podemos listar aproximadamente cinquenta definições para o currículo), cada uma com uma diferente conotação.​
As concepções, os significados e as funções do termo currículo são variadas e diferentes e nos levam a crer que não existe uma definição certa, nem tampouco a mais reconhecida ou a mais atual; pois, ao decidirmos por uma delas, estaríamos optando por uma determinada concepção, que inclui compromissos sociais e políticos (SCHMIDT, 2003).​
Currículo aparece pela primeira vez como objeto de estudo específico de estudo e pesquisa nos EUA nos anos vinte (processo de industrialização e movimentos migratórios/massificação da escolarização)
Destaque para Bobbitt, The Curriculum (1918). Currículo é visto como um processo de racionalização de resultados educacionais, cuidadosa e rigorosamente especificados e medidos. O modelo de concepção de currículo é a fábrica.
No discurso de Bobbitt sobre currículo, ele é a especificação precisa de objetivos, procedimentos e métodos para a obtenção de resultados que possam ser precisamente mensurados
Uma definição não nos revela o que é essencialmente o currículo: uma definição nos revela o que uma determinada teoria pensa o que o currículo é. É uma abordagem histórica
TEORIAS TRADICIONAIS:
BOBBITT
· Bobbitt escreve em 1918 - The Curriculum – marco no estabelecimento como um campo especializado no currículo.
· Livro escrito no momento crucial da educação nos EUA: diferentes forças econômicas, políticas e culturais procuram moldar os objetivos e as formas de educação da massa de acordo com interesses particulares.
· Questões cruciais sobre finalidade e contornos da escolarização e seus objetivos: formar o trabalhador especializado ou proporcionar educação geral e acadêmica à população (p. 22)
· As respostas de Bobbitt foram conservadoras
· Bobbitt propunha que a escola funcionasse da mesma forma que uma empresa comercial ou industrial: fosse capaz de especificar precisamente os resultados que pretendia obter, que pudesse estabelecer métodos para obtê-los de forma precisa e formas de mensuração que permitisse saber com precisão se foram alcançados
· O modelo de Bobbitt estava voltado para a economia. Queria transferir para a escola o modelo de organização proposto pro Taylor.
· A influência de Bobbitt estava no fato que sua proposta permitia a educação tornar-se científica
· Era preciso pesquisar e mapear quais eram as habilidades necessárias para as diversa ocupações e organizar um currículo que permitisse essas aprendizagens.
· O currículo transforma-se em uma questão de organização. Ele é uma mecânica.
JOHN DEWEY/ MODELO ESCOLANOVISTA
· John Dewey estava mais preocupado com a democracia do que coma economia.
· No planejamento curricular deve levar em conta os interesses das crianças e as experiências dos jovens e crianças.
· A educação não era uma preparação para a vida ocupacional adulta, mas um local de vivência e prática direta de princípios democráticos
RALPH TYLER
· O modelo de curriculo de Bobbitt encontra consolidação no livro de Ralph Tyler publicado em 1949,
· Tyler centra-se em questões de organização de desenvolvimento do currículo que deve responder
1. Que objetivos educacionais deve a escola procurar atingir?
2. Que experiências educacionais podem ser oferecidas podem ser oferecidas que tenham probabilidade de alcançar esse propósitos?
3. Como organizar eficientemente essas experiências educacionais?
4. Como podemos ter certeza de que esses objetivos estão sendo alcançados.
Divisão tradicional do currículo: currículo (1); ensino e instrução (2) e avaliação (3)
· Tendência tecnicista
Modelos curriculares contemporâneos, o tecnocrático (Bobbitt e Tyler) e o progressista (Dewey), surgem no século XX, nos Estados Unidos atacam o modelo clássico humanista.
Esses modelos tradicionais surgem no contexto da ampliação da escolarização de massa, sobretudo na secundária, que era foco do currículo clássico humanista.
Modelo clássico humanista (dominou a educação secundária ) e é herdeiro do currículo das chamadas artes liberais que veio da Antiguidade Clássica e se estabeleceu na Educação Universitária da Idade Média e Renascimento na forma do trivium (Gramática, retórica, dialética) e quadrivium (astronomia, geometria, música e aritmética)
O modelo clássico humanista procurava introduzir os estudantes nos repertórios das grandes obras literárias grega e latina, incluindo o domínio da língua. Objetivo era formar um homem que encarnasse esses ideais
· Tecnocrata destacava a abstração e a suposta inutilidade para a vida moderna e para as atividades laborais
· O modelo progressista (centrado na criança) atacava o currículo clássico por seu distanciamento dos interesses e das crianças e jovens (desconsiderava a psicologia infantil)
TEORIAS CRITICAS
Década de 60 foi década de grandes agitações e transformações: movimentos de independências de antigas colônias européias, protestos estudantis na França e em outros países, continuação de movimentos civis nos Estados Unidos, protestos contra a guerra do Vietnã, movimento feminista, liberação sexual; lutas contra a ditadura militar no Brasil
Década que surgiram livros, ensaios, teorizações que colocavam em xeque o pensamento e a estrutura educacional tradicionais
As teorias críticas do currículo efetuaram uma inversão completa nos fundamentos das teorias tradicionais.
· As teorias tradicionais não estavam preocupadas em fazer qualquer tipo de questionamento mais radical às formas dominantes de conhecimento.
· As teorias tradicionais se concentravam nas formas de organização e elaboração do currículo restringindo-se à atividade técnica de como fazer o currículo.
· As teorias tradicionais eram teorias de aceitação, ajuste e adaptação
· As teorias críticas sobre o currículo colocam em questão os pressupostos dos arranjos sociais e educacionais.
· As teorias críticas desconfiam do status quo, responsabilizando-opelas desigualdades e injustiças sociais
· As teorias críticas são teorias da desconfiança, questionamento e transformação radical
· Para as teorias críticas o importante não é desenvolver técnicas de como fazer o currículo, mas desenvolver conceitos que nos permitam compreender o que o currículo faz.
· Há teorizações críticas mais gerais (Althusser sobre ideologia e de Bourdieu e Passeron sobre reprodução), e outras centradas de forma mais localizada em questões de currículo como a nova sociologia da educação ou o movimento de reconceptualização.
· As teorias mais gerais influenciaram o desenvolvimento da teoria crítica do currículo
ALTHUSSER
· Obra: A Ideologia e os aparelhos ideológicos do Estado
· Ele argumenta que a permanência da sociedade capitalista depende da reprodução de seus componentes propriamente econômicos (força de trabalho e meios de produção) e da reprodução de seus componentes ideológicos
· A sociedade capitalista não se sustentaria se não houvesse mecanismos e instituições carregadas de garantir o status quo, obtido através da força ou do convencimento , da repressão ou da ideologia.
· O mecanismo da força ou do convencimento está a cargo dos aparelhos repressivos de estado (polícia ou judiciário)
· O mecanismo da repressão e da ideologia é responsabilidade dos aparelhos ideológicos do estado (religião, mídia, escola, família)
· A IDEOLOGIA é constituída pelas crenças que nos levam a aceitar as estruturas sociais (capitalistas) existentes como boas e desejáveis
· A produção e a disseminação da ideologia é feita de modo privilegiado, segundo Althusser, pela escola
· Ela é um aparelho central porque atinge praticamente toda a população por um período prolongado de tempo
· A escola atua ideologicamente através de seu currículo , seja de forma mais direta, por meio das matérias mais explícitas (Estudos Sociais, História, Geografia), ou de forma mais indireta, por meio de disciplinas mais técnicas como Ciências e Matemática
· A ideologia atua de maneira discriminatória: inclina as pessoas das classes subordinadas à submissão e à obediência, enquanto as pessoas das classes dominantes aprendem a comandar e controlar
· A escola contribui para a reprodução da sociedade capitalista ao transmitir, através das matérias escolares, as crenças que nos fazer vem os arranjos sociais existentes como bons e desejáveis.
PIERRE BOURDIEU JEAN-CLAUDE PASSERON
· Desenvolvem uma crítica centrada no conceito de reprodução, mas que se afasta da análise marxista em vários aspectos
· Contrariamente à análise marxista, o funcionamento da escola e das instituições culturais não é deduzido do funcionamento da economia.
· A Cultura não depende da economia, a cultura funciona como uma economia: capital cultural
· A dinâmica da reprodução social está centrada no processo de reprodução cultural.
· É por meio da reprodução da cultura dominante que a reprodução mais ampla da sociedade fica garantida. A cultura que tem prestígio e valor social é justamente a cultura das classes dominantes: seus valores, seus gostos, seus costumes seus hábitos, modos de comportar, agir.
· Na medida em que essa cultura tem valor em termos sociais, na medida em que ela faz com que a pessoa que a possui obtenha vantagens materiais e simbólicas, ela se constitui como capital cultural
· Ela pode se manifestar em estado objetivo (obras de arte, de literatura, teatrais) ou sob a forma de títulos, certificados, diplomas (capital cultural institucionalizado), e o capital cultural introjetado (habitus)
· O domínio simbólico , que é o domínio por excelência da cultura, da significação, atua através de um ardiloso mecanismo. Ele adquire sua força precisamente ao definir a CULTURA DOMINANTE COMO A CULTURA.
· Os valores e hábitos de outras classes podem ser qualquer outra coisa, mas não são a cultura.
· mecanismo de exclusão.
· O currículo da escola está baseado na cultura dominante: ele se expressa na linguagem dominante, ele é transmitido através do código cultural dominante.
· Os pesquisadores propõem que as crianças das classes dominadas tenham uma educação que lhes possibilite ter na escola a mesma imersão na cultura dominante que faz parte da experiência das classes dominantes A proposta consiste em uma pedagogia e em um currículo que reproduzam na escola para as crianças das classes dominadas, aquelas condições que apenas as crianças das classes dominantes têm na família.
RECONCEPTUALISTAS
I Conferência sobre Currículo organizada na Universidade de Rochester, New York, em 1973
Willian Pinar = Curriculum Studies: The Reconceptualization
Movimento dos reconceptualistas exprimia a insatisfação crescente como os parâmetros tecnocráticos estabelecidos pelos modelos de Bobbitt e Tyler
Entre os reconceptualistas há uma divisão, principalmente nos EUA
1. marxistas, análises marxistas contemporâneas que enfatizavam o papel das estruturas econômicas e políticas na reprodução cultural e social através da educação e do currículo
2. inspirados na estratégia interpretativa de investigação da fenomenologia e hermenêutica, a ênfase não estava no papel das estruturas ou em categorias teóricas abstratas (como ideologia, capitalismo, controle, dominação de classe), mas nos significados subjetivos que as pessoas dão às suas experiências pedagógicas e curriculares
Nas duas perspectivas colocava-se em xeque as compreensões naturalizadas do mundo social, e em particular, da pedagogia e do mundo
MICHAEL APPLE
· Para Apple, pelo fato do currículo estar relacionado à estruturas econômicas e sociais mais amplas, possui uma seleção de conhecimentos que reflete interesses particulares da classe dominante que está sempre em busca de uma hegemonia cultural.
· A seleção que constitui o currículo é o resultado de um processo que reflete os interesses particulares das classes e grupos dominantes.
· Como as formas de divisão da sociedade afetam o currículo? Como a forma como currículo processa o conhecimento e as pessoas contribui para reproduzir aquela divisão? Qual conhecimento (de quem) é privilegiado no currículo. Quais grupos se beneficiam e quais os prejudicados? Como se formam resistências e oposições ao currículo oficial?
HENRY GIROUX
Critica a racionalidade, técnica e utilitarista da concepção dominante de currículo, pois está não considera a ação humana e nem o conhecimento como históricos, éticos e políticos e por isso contribui para reproduzir desigualdades e injustiças sociais.
Tendo como base a teoria da resistência, Giroux formula a teoria das possibilidades (central às suas teorizações) que vê o espaço escolar e o currículo como campos de mediações e ações que vão contra os planos do poder. 
Nessa teoria apresenta uma alternativa para supera o pessimismo e o imobilismo sugerido pelas teorias da reprodução
Isto quer dizer que a vida em geral e a pedagogia e o currículo em particular não são feitos apenas de dominação e controle. Deve haver lugar para oposição, resistência, rebelião e subversão.
Esse teórico concebe o currículo como emancipador e libertador que tem objetivo claro de ação social politizada. 
É através de um processo pedagógico que permita às pessoas se tornarem conscientes do papel de controle e poder exercido pelas instituições e pelas estruturas sociais que elas podem se tornar emancipadas ou libertadas de seu poder
Essa concepção possui três conceitos: 
· "esfera pública“- a escola e o currículo devem funcionar como um local público de manifestação democrática. Devem ser locais onde os estudantes tenham a oportunidade de exercer as habilidades democráticas da discussão e da participação, de questionamento dos pressupostos do senso comum da vida social; "intelectuais transformadores" concebe os professores como agentes politizados; e de "voz" possibilidades discentes estarem falando e sendo ouvidos.
· "intelectuais transformadores“- os professores e as professoras não podem ser vistos como técnicos ou burocratas, mas como pessoas ativamente envolvidas nas atividades da crítica e do questionamento, a serviço do processo de emancipaçãoe libertação; como agentes politizados; 
· "voz“ aponta para a necessidade de construção de um espaço onde os anseios, os desejos e os pensamentos dos e das estudantes possam ser ouvidos atentamente e considerados.
Giroux vê a pedagogia e o currículo através da noção de política cultural. O currículo envolve a construção de significados e valores culturais. O currículo não está simplesmente envolvido com a transmissão de fatos e conhecimentos objetivos. Ele é um local onde, ativamente, se produzem e se criam significados sociais, que estão ligados a relações sociais de poder e desigualdade. São significados em disputa.
PAULO FREIRE
Por meio do conceito de "educação bancária", Freire critica a educação tradicional comparando-a com transações bancárias em que há uma transferência de fora para dentro, um depósito, no qual o agente é o professor e o aluno passivo, o que recebe o depósito. Em oposição a isso, propõe uma "educação problematizadora", na qual ato e objeto não são separados para o conhecimento, nem é uma atividade isolada, exige uma intercomunicação onde todos os homens se educam mutuamente e portanto todos são ativos nesse processo ao estabelecer um diálogo entre si.
Com isso, Paulo Freire elabora seu "método" utilizando conceitos tradicionais de "conteúdo" e "conteúdo programático", entretanto a forma de sua construção é bastante diferenciada, pois deve ser baseada nas experiências dos educandos como fonte de temas geradores. Os educando portanto, participa ativamente na elaboração de todas as etapas do currículo.
O conteúdo programático da educação não é uma doação ou imposição, mas uma devolução organizada, sistematizada e acrescentada ao povo daqueles elementos que este entregou de forma “desestruturada” . 
É aqui que os educandos participam da elaboração do currículo. Esse conteúdo deve ser buscado, conjuntamente, na realidade, naquele mundo que que constitui o objeto do conhecimento intersubjetivo.
A questão da cultura também é abordada, mas uma vez que ela é considerada como produção humana se fala em culturas, de acordo com o seu método em que é considerado a cultura do educando na formulação do currículo, não existe predominância da cultura erudita sobre a popular. Não faz sentido em falar em cultura, mas em culturas
Saviani se opõe a Freire ao enfatizar que é através da aquisição, por parte da classe dominada, de conhecimentos considerados patrimônios da humanidade, e não de uma classe social, como a única possibilidade de participar politicamente de uma realidade mais ampla. É nesse ponto que ela se torna política, fora disso educação e política são duas dimensões sociais separadas.
CURRICULO OCULTO
São as características estruturais da sala de aula e da situação de ensino, mais do que o seu conteúdo explícito, que ensinam certas coisas: as relações de autoridade, a organização espacial, a distribuição do tempo, os padrões de recompensa e castigo. O currículo oculto é constituído por todos aqueles aspectos do ambiente escolar que, sem fazer parte do currículo oficial, explícito, contribuem , de forma implícita, para aprendizagens sociais relevantes. atitudes, comportamentos, valores...
BUSCA POR UMA EDUCAÇÃO QUE DIALOGUE COM A REALIDADE DO CAMPO, PARTICULARIDADES E DIVERSIDADE DE SABERES QUE SE DIFERENCIA MUITO DO AMBIENTE URBANO, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO O CONTEXTO DO CAMPO, OS SUJEITOS, SEUS CONHECIMENTOS PRÉVIOS, AS NECESSIDADES DO CAMPO SÃO DIFERENTES DAS NECESSIDADES DA ZONA URBANA. O PONTO CHAVE AQUI É O CONTEXTO EDUCACIONAL, MUITAS VEZES DEIXADO DE LADO. É UMA PERSPECTIVA BASEADA NA BUSCA POR UMA EDUCAÇÃO PÚBLICA QUE VALORIZE A IDENTIDADE E A CULTURA DOS POVOS DO CAMPO, NUMA PERSPECTIVA DE FORMAÇÃO HUMANA E DE DESENVOLVIMENTO LOCAL SUSTENTÁVEL.
O CURRÍCULO COMO PROCESSO É PERSPECTIVA QUE VÊ O CURRÍCULO NÃO SÓ COMO UM DOCUMENTO QUE EXPRESSA CONTEÚDOS, OU SABERES A SEREM APRENDIDOS E SIM COMO UM PROCESSO QUE ENVOLVE DIVERSOS ATORES, INSTÂNCIAS E CONTEXTOS. DENTRO DO ÂMBITO DE DECISÕES POLÍTICAS E ADMINISTRATIVAS ELE É PRESCRITO E REGULAMENTADO, ATRAVÉS DE GUIAS E MODELOS ELE É PLANEJADO PARA PROFESSORES E ALUNOS, E APÓS ISSO ORGANIZADO DE ACORDO COM O CONTEXTO DA ESCOLA, LÁ ELE ENTRE EM AÇÃO E ATRAVÉS DE PRÁTICAS DE CONTROLE INTERNAS E EXTERNAS É AVALIADO. VALE RESSALTAR QUE NEM SEMPRE O CURRÍCULO PRESCRITO É AQUELE EM SEUS MÍNIMOS DETALHES QUANDO EM AÇÃO POIS O CURRÍCULO SOFRE INTERFERÊNCIA DOS CONTEXTOS, E ALÉM DISSO TAMBÉM HÁ O CURRÍCULO OCULTO. O CURRÍCULO PORTANTO NÃO PODE SER VISTO COM UMA VISÃO REDUCIONISTA DE LISTAGEM DE CONTEÚDOS, ELE É UM PROCESSO QUE ENVOLVE PRINCIPALMENTE REFLEXÃO. QUE CIDADÃO ALMEJAMOS? QUE SOCIEDADE QUEREMOS? O QUE PRECISA SER ENSINADO? COMO DEVE SER ENSINADO?
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