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Contabilidade para Médias e Grandes 
Empresas 
 
LIVRO DIGITAL 
 
Stephanie Kalynka 
 
Contabilidade, Gestão e Tributação 
 
 
Rubia Moraes Da Silva Reis - rubiamoraes2011@gmail.com - CPF: 128.987.467-03
Contabilidade para Médias e Grandes Empresas 
Stephanie Kalynka (Mestra) 
 
2 
 
 
 
IDENTIFICAÇÃO 
 
CONTEÚDO 
 
Stephanie Kalynka 
Empreendedora, Contadora, Mestra em Contabilidade e Especialista em 
controladoria e Auditoria Contábil. Atuante em empresas contábeis, também se 
dedica a impactar diariamente jovens e adultos em formação de nível superior por 
meio de aulas ativas, facilitando o entendimento da vida teórica com a prática 
empresarial. Gestora Nacional dos cursos da área de Negócios do grupo Yduqs e 
tutora de disciplinas online do Centro Universitário Estácio de Santa Catarina. Tem 
experiência de 12 anos na área Contábil, ao qual já exerceu os cargos de Auxiliar 
contábil, Coordenadora de Contabilidade e líder de equipe contábil e possui 
experiência na área da educação, com cargos de Coordenação de Curso e 
Assessora Técnica de Assuntos Estudantis. Atua também como capacitadora de 
professores. 
 
 
PRODUÇÃO E-BOOK 
 
Juliana Gualberto – Especialista Contábil 
 
 
 
DESIGNER/ DIAGRAMAÇÃO 
 
Diogo Assunção – Coordenador Visual 
 
 
COORDENAÇÃO DO E-BOOK 
 
Mariana Pimentel – Especialista Contábil 
Rubia Moraes Da Silva Reis - rubiamoraes2011@gmail.com - CPF: 128.987.467-03
Contabilidade para Médias e Grandes Empresas 
Stephanie Kalynka (Mestra) 
 
3 
 
 
SUMÁRIO 
1. BOAS VINDAS!! ........................................................................................................................... 4 
2. CONCEITO MÉDIO E GRANDE PORTE: ........................................................................................ 5 
3. NORMAS E LEGISLAÇÕES APLICADAS ......................................................................................... 6 
3.1. Normas Contábeis para Médias e Grandes Empresas ................................................................. 6 
3.2. Fonte de Consulta das Normas Contábeis ................................................................................... 7 
4. ASPECTOS GERAIS APLICÁVEIS PARA AS MÉDIAS E GRANDES EMPRESAS ............................... 8 
4.1. Demonstrações Contábeis Médias Empresas .............................................................................. 9 
4.2. Demonstrações Contábeis Grandes Empresas .......................................................................... 11 
4.3. Compreendendo as Demonstrações na Prática ......................................................................... 13 
5. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ................................................................................................. 15 
5.1. Balanço Patrimonial.................................................................................................................. 15 
5.2. DRE ........................................................................................................................................... 17 
5.3. DVA ........................................................................................................................................... 20 
5.4. DVA na Prática .......................................................................................................................... 22 
5.5. DMPL na Prática ....................................................................................................................... 23 
5.6. DFC Método Direto................................................................................................................... 25 
5.7. DFC Método Indireto .................................................................................................................. 27 
5.8. DRA ........................................................................................................................................... 29 
5.9. Notas Explicativas como produzir ............................................................................................ 30 
6. ESTUDO DE CASO E ENCERRAMENTO ...................................................................................... 32 
7. CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 33 
 
 
Rubia Moraes Da Silva Reis - rubiamoraes2011@gmail.com - CPF: 128.987.467-03
Contabilidade para Médias e Grandes Empresas 
Stephanie Kalynka (Mestra) 
 
4 
 
 
1. BOAS VINDAS!! 
 
Prezado(a) leitor(a), 
 
É com imensa alegria que lhe damos as boas-vindas a esta emocionante jornada de 
aprendizado. A trilha que vamos iniciar tem como centro um tema de importância 
inestimável: a Médias e Grandes Empresas. 
 
Estamos realmente entusiasmados por ter você a bordo, pois compreendemos que a 
educação é a chave para o desenvolvimento pessoal e profissional. Sua decisão de 
se dedicar a este e-book representa um passo significativo na direção à sua própria 
transformação e ao fortalecimento do seu conhecimento contábil. 
 
Nossa equipe está aqui para apoiá-lo(a) a cada passo do caminho. Comprometemo-
nos a oferecer os recursos educacionais mais relevantes e úteis, com o objetivo de 
tornar sua jornada de aprendizagem tão eficaz e envolvente quanto possível. Afinal, 
pensamos que aprender deve ser uma jornada inspirada e instigante. 
 
“A Contabilidade Facilitada” não é apenas um guia, mas um companheiro de viagem 
nesta exploração do universo contábil. Juntos, vamos desvendar os segredos da 
contabilidade Médias e Grandes Empresas, capacitando você a dominar esse 
campo fundamental. 
 
Tenha a certeza de que estamos ao seu lado em cada página, em cada capítulo. Seu 
compromisso e entusiasmo são o combustível que gerará seu sucesso. Aproveite esta 
oportunidade máxima excepcional de crescimento e saiba que pode contar conosco 
em cada etapa da sua jornada. 
 
Mais uma vez, seja muito bem-vindo(a)! Estamos ansiosos para embarcar com você 
nesta aventura de aprendizado e conquistas ao seu lado. Prepare-se para ampliar 
seus horizontes e dominar a contabilidade de maneira prática e acessível. 
 
Vamos começar! 
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Stephanie Kalynka (Mestra) 
 
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2. CONCEITO MÉDIO E GRANDE PORTE: 
 
A classificação das empresas com base em seu porte desempenha um papel 
fundamental na determinação das normas contábeis a serem aplicadas. Neste tópico, 
exploraremos os conceitos de microentidade, pequena empresa, média empresa e 
grande empresa, todos definidos com base na receita bruta anual. 
 
De acordo com o ITG-1000, uma empresa é considerada de médio porte quando sua 
receita bruta do exercício anterior ficou acima de 78 milhões de reais, mas igual ou 
inferior a 300 milhões de reais. As outras categorias de empresas são assim definidas: 
 
Microentidade: Receita bruta anual de até 4,8 milhões de reais. 
Pequena empresa: Receita bruta anual acima de 4,8 milhões de reais e até 78 milhões 
de reais. 
Grande empresa: Receita bruta anual superior a 300 milhões de reais ou um ativo 
total superior a 240 milhões de reais. 
É importante ressaltar que, para a classificação das empresas de grande porte, é 
necessário considerar tanto a receita bruta anual quanto o valor total dos ativos. 
Portanto, ao analisar e classificar empresas, é modesto levar em conta as informações 
da receita brutal anual e do ativo total do ano anterior. 
 
É de extrema relevancia que seja feita essa análise antes de iniciar a escrituração 
contábil dos clientes e que essa avaliação deve ser realizada anualmente. Isso se 
deve ao fato de que a classificação das empresas pode ser alterada de um ano para 
o outro, acompanhando seu crescimento ou redução de atividades. 
 
Este tópicoserve como base para compreender as normas contábeis que serão 
abordadas nas próximas questões, especialmente para médias e grandes 
empresas. É essencial dominar esse conceito para aplicar as regulamentações 
contábeis apropriadas de acordo com o porte da empresa que você estiver atendendo. 
Continue acompanhando esta jornada de aprendizado para aprofundar ainda mais 
seu conhecimento contábil. 
 
 
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3. NORMAS E LEGISLAÇÕES APLICADAS 
 
3.1. Normas Contábeis para Médias e Grandes Empresas 
 
Agora que entramos no universo das médias e grandes empresas, é fundamental 
compreender as normas contábeis específicas que regem esse cenário. A norma 
NBCTG-1000 desempenha um papel crucial nesse contexto. 
 
Anteriormente, a NBCTG-1000 era aplicada tanto a empresas de médio porte quanto 
a pequenas empresas. No entanto, em dezembro de 2021, o Conselho Federal de 
Contabilidade emitiu a NBCTG-1001, uma norma contábil específica para pequenas 
empresas, simplificando os procedimentos contábeis para esse grupo. Assim, a 
NBCTG-1000 passou a ser dedicada exclusivamente a empresas de médio porte. 
 
É importante destacar que a NBCTG-1000 é uma norma mais complexa e abrangente 
em comparação com a NBCTG-1001, uma vez que se destina a empresas de maior 
porte, com operações e demandas mais amplas em termos contábeis. 
 
Entretanto, para empresas de grande porte e entidades que têm obrigações públicas 
de prestação de contas, a adesão às normas completas de contabilidade é imperativa. 
Estas incluem normas e uma série de diretrizes específicas para diversas áreas 
contábeis, abrangendo desde a apresentação das demonstrações contábeis até 
questões específicas, como tratamento de estoques, ativos imobilizados, 
Demonstração do Valor Adicionado (DVA), Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), 
entre outros. 
 
Vale ressaltar que a classificação de uma empresa como média ou grande porte não 
se baseia unicamente na receita bruta, mas também leva em consideração o valor 
total dos ativos. Empresas com ativos que ultrapassam 240 milhões de reais são 
automaticamente consideradas de grande porte, independentemente de sua receita 
bruta. Para os profissionais contábeis que desejam se especializar no atendimento a 
médias e grandes empresas, é altamente recomendado um estudo aprofundado das 
normas contábeis, abrangendo o ITG 2000 (estruturação contábil), NBCTG-1000 
(para médias empresas) e as normas contábeis completas. 
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É importante mencionar que o estudo das normas contábeis completas é extenso e 
requer atenção meticulosa às diversas normas específicas que são compostas. A 
participação em grupos de estudo e capacitações especializadas pode ser uma 
estratégia avançada para compreender e aplicar corretamente essas normas 
contábeis complexas em contextos de médias e grandes empresas. 
 
Esta seção do e-book marcará o início de sua jornada de aprendizado sobre as 
normas contábeis aplicadas a empresas de médio e grande porte. Estamos 
entusiasmados em embarcar nessa jornada com você e estamos à disposição para 
apoiar seu crescimento e desenvolvimento contínuo. 
 
Vamos aprofundar nosso conhecimento nas normas contábeis para médias e grandes 
empresas. 
 
Vamos em frente! 
 
3.2. Fonte de Consulta das Normas Contábeis 
 
Quando nos aventuramos no vasto campo das normas contábeis, é fundamental 
saber onde encontrar as informações e diretrizes para a prática contábil precisa e 
conforme as regulamentações. Aqui estão as principais fontes de consulta das normas 
contábeis para empresas de médio e grande porte: 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade Técnica Geral (NBCTG): As normas 
contábeis são emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e são de 
aplicação obrigatória para todas as empresas, independentemente de seu porte. 
 
Para empresas de médio porte, a principal norma de referência é a NBCTG-1000. No 
entanto, é essencial manter-se atualizado sobre possíveis revisões e atualizações 
dessas normas. 
 
Normas Completas de Contabilidade: Empresas de grande porte e entidades com 
obrigações públicas de prestação de contas estão sujeitas a um conjunto completo de 
normas contábeis. 
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Isso inclui diversas normas específicas para áreas contábeis, como apresentação de 
demonstrações contábeis, tratamento de estoques, ativos imobilizados, 
Demonstração do Valor Adicionado (DVA), Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 
e muitas outras. Consultar essas normas é essencial para uma conformidade 
completa. 
 
ITG 2000 (Estruturação Contábil): O ITG 2000 é outra fonte de riqueza de orientação 
contábil. Ela aborda a estruturação contábil de forma mais ampla e pode ser uma 
referência importante para entender como as normas contábeis se encaixam em um 
contexto geral. 
 
Grupos de Estudo e Capacitações Especializadas: Dada a complexidade das 
normas contábeis, é interessante participar de grupos de estudo e buscar 
capacitações especializadas. Isso pode ajudar os profissionais contábeis a 
compreender e aplicar corretamente as normas contábeis em empresas de médio e 
grande porte. 
 
Lembre-se de que as normas contábeis podem ser atualizadas e revisadas 
periodicamente, portanto, mantenha-se informado sobre as mudanças que são 
fundamentais. Além disso, consulte regularmente as fontes de referência 
mencionadas acima para garantir que sua prática contábil esteja sempre em 
conformidade com as regulamentações vigentes. A busca constante pelo 
conhecimento é o aprendizado para o sucesso na contabilidade de empresas de 
médio e grande porte. Continue sua jornada de aprendizado e crescimento! 
 
4. ASPECTOS GERAIS APLICÁVEIS PARA AS MÉDIAS E GRANDES EMPRESAS 
 
Este tópico vamos mergulhar nas especificidades da contabilidade para médias e 
grandes empresas, destacando a importância de se aderir às normas contábeis. Aqui 
está o que você precisa saber: 
 
4.1. Demonstração Contábeis para Médias Empresas: 
 
A norma NBCTG-1000 desempenha um papel vital para as empresas de médio porte. 
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Em dezembro de 2021, a NBCTG-1000 tornou-se exclusiva para empresas médias, 
tornando-se mais complexa e exigente. 
Empresas de grande porte seguem normas contábeis completas, abrangendo vários 
aspectos contábeis. 
A classificação de porte não se baseia apenas na receita, mas também no ativo total. 
Profissionais contábeis devem estudar amplamente essas normas e podem se 
beneficiar de grupos de estudo especializados. 
 
4.2. Demonstração Contábeis para Grandes Empresas: 
 
Sete demonstrgações contábeis são obrigatórias para grandes empresas, incluindo o 
Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), Demonstração 
do Resultado Abrangente (DRA), Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
(DMPL), Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), Demonstração do Valor 
Adicionado (DVA) e Notas Explicativas. 
 
• O Balanço Patrimonial exibe ativos, passivos e patrimônio líquido. 
• A DRE apresenta o desempenho financeiro. 
• A DRA fornece uma visão abrangente dos resultados. 
• A DMPL detalha as variações no patrimônio líquido. 
• A DFC descreve o fluxo de caixa. 
• A DVA mostra como a riqueza é distribuída. 
• As Notas Explicativas fornecem informações adicionais. 
• Consultar a NBCTG 26 é essencial para conhecer as critérios específicos.• 
Em resumo, as médias e as grandes empresas enfrentam desafios contábeis únicos 
e devem aderir às normas rigorosas para manter a conformidade e a transparência. 
 
Vamos conhece-las! 
 
4.1. Demonstrações Contábeis Médias Empresas 
 
As empresas de médio porte desempenham um papel fundamental na economia, 
contribuindo significativamente para o crescimento e a estabilidade dos mercados. 
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Para garantir que essas empresas atendam aos requisitos contábeis industriais, a 
norma NBCTG-1000 é uma ferramenta essencial. Vamos explorar como as 
demonstrações contábeis se aplicam às empresas de médio porte e qual é a 
importância dessa conformidade. 
 
A Evolução das Normas Contábeis: 
 
Até dezembro de 2021, a norma NBCTG-1000 era aplicada tanto a pequenas quanto 
a empresas médias. No entanto, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) emitiu a 
necessidade de diretrizes contábeis mais específicas para pequenas empresas e, 
como resultado, emitiu a norma NBCTG-1001 exclusiva para esse grupo. 
 
Isso fez com que a NBCTG-1000 se tornasse a referência principal para empresas 
médias. Ela é conhecida por sua complexidade e maior exigência em comparação 
com a NBCTG-1001, refletindo a complexidade operacional e a responsabilidade das 
empresas de médio porte. 
 
Normas Completas para Empresas de Grande Porte: 
 
Para empresas de grande porte e entidades com obrigações públicas de prestação 
de contas, a realidade é ainda mais rigorosa. 
Essas organizações devem seguir as normas completas de contabilidade, que 
englobam um conjunto detalhado de diretrizes contábeis para diversas áreas, 
incluindo a apresentação das demonstrações contábeis, tratamento de estoques, 
ativos imobilizados, Demonstração do Valor Adicionado (DVA), Demonstração dos 
Fluxos de Caixa ( DFC) e outros. 
 
A Classificação de Porte Empresarial: 
 
É importante ressaltar que a classificação de uma empresa como média ou grande 
porte não se baseia apenas na receita bruta anual. O ativo total também desempenha 
um papel crucial nessa determinação. Empresas com um ativo total que ultrapassa a 
marca de 240 milhões de reais são consideradas de grande porte, independentemente 
da receita bruta. 
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O Caminho para Profissionais Contábeis: 
 
Para profissionais contábeis que sempre trabalham com médias e grandes empresas, 
um estudo abrangente das normas contábeis é fundamental. Isso inclui o ITG 2000, 
que fornece uma estruturação contábil mais ampla, a NBCTG-1000, que se aplica às 
empresas de médio porte, e as normas completas de contabilidade para as de grande 
porte. No entanto, é importante estar ciente de que o estudo das normas completas é 
extenso e exige atenção a uma variedade de normas específicas. 
 
Uma estratégia avançada para compreender e aplicar corretamente as normas 
contábeis nessas empresas é participar de grupos de estudo especializados. Esses 
grupos oferecem um ambiente propício para trocar conhecimentos e experiências, 
contribuindo para um entendimento mais profundo das normas contábeis complexas. 
 
Lembre-se de que sua dedicação ao aprendizado e à compreensão das normas 
contábeis é um ativo valioso, tanto para sua carreira quanto para as empresas que 
você servirá. 
 
Navegar nas complexidades das demonstrações contábeis para médias e grandes 
empresas é uma conquista que fornecerá uma base sólida para o sucesso contábil. 
 
Continuamos nessa jornada! 
 
4.2. Demonstrações Contábeis Grandes Empresas 
 
Para as grandes empresas, a prestação de contas exige um conjunto completo de 
auditorias financeiras, que visa uma visão abrangente e específica da saúde financeira 
e operacional da organização. Vamos explorar as sete demonstrações contábeis 
obrigatórias para grandes empresas, compreendendo a importância de cada uma 
delas. 
 
Balanço Patrimonial: 
 
O balanço patrimonial é uma das demonstrações mais conhecidas e fundamentais 
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para todas as empresas, inclusive as de grande porte. Nesse documento, os ativos, 
passivos e o patrimônio líquido são apresentados, permitindo uma avaliação precisa 
da posição financeira da organização. 
 
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE): 
 
A DRE é outra demonstração essencial que todas as empresas, incluindo as grandes, 
devem apresentar. Ela fornece uma visão clara do desempenho financeiro da 
empresa durante um período determinado. A DRE destaca receitas, despesas, lucros 
e prejuízos, fornecendo informações cruciais para a tomada de decisões. 
 
Demonstração do Resultado Abrangente (DRA): 
 
A DRA, obrigatória para médias e grandes empresas, oferece uma visão mais 
abrangente do resultado financeiro. Ela abrange aspectos que não estão incluídos no 
DRE, como variações no patrimônio líquido decorrentes de transações não 
relacionadas aos sócios. 
Isso fornece uma compreensão mais completa do desempenho financeiro da 
empresa. 
 
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL): 
 
A DMPL é crucial para detalhar as variações ocorridas no patrimônio líquido da 
empresa ao longo de um determinado período. Isso inclui informações sobre lucros 
ou prejuízos, movimentações de capital social e outras mudanças nas contas do 
patrimônio líquido. 
 
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC): 
 
A DFC é uma demonstração obrigatória para todas as empresas, independentemente 
do porte. Ela descreve detalhadamente as entradas e saídas de dinheiro da empresa, 
permitindo uma análise minuciosa das atividades operacionais, de investimento e de 
financiamento. Essa demonstração é essencial para gerenciar o fluxo de caixa e a 
liquidez da organização. 
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Demonstração do Valor Adicionado (DVA): 
 
A DVA é obrigatória apenas para grandes empresas de capital aberto ou aquelas que 
optam por apresentá-la voluntariamente. Ela oferece uma visão sobre como a 
empresa distribui sua riqueza entre funcionários, governo, acionistas e outras partes 
interessadas, revelando seu impacto social e econômico. 
 
Notas Explicativas: 
 
As notas explicativas são informações complementares às demonstrações contábeis. 
Eles fornecem detalhes cruciais sobre transações fiscais, políticas impostas pela 
empresa, eventos subsequentes ao período do relatório e outros aspectos relevantes. 
As notas explicativas enriquecem a compreensão das demosntrações contábeis e são 
essenciais para uma prestação de contas transparentes. 
 
É fundamental ressaltar a importância de consultar a NBCTG 26, que aborda a 
apresentação das demonstrações contábeis, para conhecer em detalhes as 
exigências específicas para grandes empresas. Além disso, o DRA pode ser 
apresentado em um quadro demonstrativo separado ou integrado ao DMPL. A DVA, 
embora obrigatória apenas para empresas de capital aberto, pode ser declarada 
voluntariamente por aqueles que desejam destacar seu valor econômico e social de 
forma mais abrangente. A elaboração precisa dessas demonstrações que é essencial 
para a conformidade contábil e a transparência financeira das grandes empresas. 
 
4.3. Compreendendo as Demonstrações na Prática 
 
Para aprofundar seu entendimento das demonstrações contábeis, nada supera a 
prática de acessar o Diário Oficial dos Estados e examinar as demonstrações 
contábeis publicadas pelas empresas. Essa abordagem prática oferece umavisão real 
e habilidades das operações financeiras das organizações. 
 
Analisando as Demonstrações: 
 
Ao examinar as demonstrações, você terá a oportunidade de ler as notas explicativas 
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e verificar se todas as contas mínimas ordinárias estão devidamente apresentadas. 
Isso é crucial para garantir a conformidade com as normas contábeis e a transparência 
das informações contábeis. 
 
Comparando com as Normas Contábeis: 
 
É essencial comparar as demonstrações com as normas contábeis vigentes. Esse 
processo ajudará a identificar possíveis falhas ou práticas incorretas. Às vezes, as 
empresas podem inadvertidamente não cumprir as normas ou adotar métodos 
contábeis inadequados. Sua análise minuciosa pode destacar essas discrepâncias 
 
Atenção à Clareza: 
 
É comum observar nessas demonstrações a falta de esclarecimento em algumas 
demonstrações encontradas no Diário Oficial. 
 
Isso sublinha a importância da precisão e da apresentação adequada das 
demonstrações. Qualquer ambiguidade ou erro pode prejudicar a interpretação das 
informações na demonstrgações contábeis. 
 
Importância da Cautela: 
 
A elaboração e divulgação de demonstrações contábeis são atividades que devem 
ser elaboradas com cuidado extremo. Quaisquer imprecisões ou práticas prejudiciais 
podem ter sérias consequências, incluindo repercussões legais e danos à privacidade 
da empresa e de profissionais contábeis. Portanto, é fundamental que todo 
profissional seja diligente e siga rigorosamente as diretrizes contábeis. 
 
Preservando a Carreira Profissional: 
 
A atenção aos detalhes e a adesão estrita às normas contábeis são fundamentais 
para proteger sua carreira profissional. A integridade e a ética desempenham um 
papel crucial na contabilidade, e qualquer desvio desses princípios pode ter 
implicações significativas. 
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Em resumo, a análise prática das demonstrações publicadas no Diário Oficial é uma 
excelente maneira de aprimorar suas habilidades e compreensão contábil. 
 
Além disso, ela destaca a necessidade de zelo, precisão e adesão rigorosa às normas 
contábeis para garantir a confiabilidade das informações financeiras e a preservação 
de sua carreira profissional. 
 
5. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
 
Vamos conhecer abaixo cada uma delas! 
 
5.1. Balanço Patrimonial 
 
Exercício Prático: Montando um Balanço Patrimonial Passo a Passo 
 
Neste exercício prático, mergulharemos na construção de um balanço patrimonial, um 
dos pilares fundamentais da contabilidade. Através de uma série de transações 
financeiras, você aprenderá como cada movimento relacionado às contas e como 
essas contas são posteriormente organizadas no balanço. 
 
Passo 1: Constituição da Empresa 
 
Começamos com a constituição da empresa. Um capital social de 150 mil reais é 
subscrito, mas apenas 40 mil reais são integralizados em dinheiro. Isso significa que 
 
os sócios se comprometeram com 150 mil reais, mas apenas pagaram 40 mil reais 
em dinheiro. Os lançamentos iniciais envolvem as contas "Capital Social" e "Caixa". 
Lembre-se de que o capital subscrito e o capital a integralizar são componentes do 
patrimônio líquido. 
 
Passo 2: Aquisição de Mercadorias ao Prazo 
 
A empresa adquire mercadorias no valor de 20 mil reais a prazo. Neste ponto, você 
precisa considerar como essa transação afeta os ativos e passivos da empresa. As 
contas envolvidas incluem “Estoque” e “Fornecedores”. 
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O estoque é um ativo, pois representa os produtos disponíveis para venda, enquanto 
os fornecedores representam uma obrigação, pois a empresa deve pagar pelo 
estoque adquirido. 
 
Passo 3: Empréstimo Bancário 
 
A empresa obteve um empréstimo bancário de 90 mil reais, que será pago em 36 
parcelas mensais. Este empréstimo afeta as contas de "Empresários" e "Banco". Os 
90 mil reais são acrescentados à caixa da empresa, mas as obrigações de pagar o 
empréstimo nos próximos meses também são registradas. 
 
Passo 4: Integralização de Capital com Imóvel 
 
A empresa decide integralizar mais capital social entregando um imóvel no valor de 
70 mil reais. Nesse caso, as contas envolvidas são “Imobilizado” e “Capital a 
Integralizar”. O imóvel se torna um ativo da empresa, representando o ativo não 
circulante, enquanto o capital a integralizar reduz as obrigações dos sócios de pagar 
essa quantia em dinheiro. 
 
Passo 5: Preparação do Balanço Patrimonial 
 
Agora que todas essas transações foram registradas, você pode começar a montar o 
balanço patrimonial. Lembre-se de que o balanço é uma estrutura contábil 
fundamental: 
 
Ativos = Passivos + Patrimônio Líquido. 
 
Classifique as contas nas categorias corretas. O caixa, por exemplo, vai para o ativo 
circulante, enquanto o empréstimo bancário vai para o passivo circulante. O 
imobilizado entra no ativo não circulante. O capital social e o capital integram a 
composição do patrimônio líquido. 
 
 
 
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Passo 6: Verificando o Equilíbrio 
 
Agora, alguns dos valores do ativo (caixa, estoque, imobilizado) e do passivo 
(fornecedores, empréstimo bancário) para garantir que eles se equilibrem. Se tudo 
estiver correto, os valores do ativo e do passivo devem ser iguais. Neste exercício, o 
total é de 220 mil reais. 
 
Passo 7: Prática e Aprendizado 
 
A prática é fundamental para a compreensão da contabilidade. Tente realizar esse 
exercício por conta própria e consulte as normas contábeis para avaliar as contas 
relevantes. Lembre-se de que o balanço patrimonial é uma ferramenta poderosa para 
avaliar a saúde financeira de uma empresa e é essencial para todos os profissionais 
contábeis. 
 
Ao concluir esse processo, você estará pronto para avançar e explorar outras 
demonstrações contábes essenciais. Continue aprimorando suas habilidades 
financeiras e aproveite o conhecimento adquirido. 
 
5.2. DRE 
 
Elaborando a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) Passo a Passo 
 
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é uma ferramenta vital para avaliar 
o desempenho financeiro de uma empresa. Neste exercício prático, você será guiado 
através da elaboração de um DRE com base nas informações fornecidas. 
 
Passo 1: Coletando os Dados 
 
Primeiro, vamos reunir os dados financeiros da nossa empresa fictícia. Temos uma 
receita bruta de R$ 50.200, o custo das mercadorias vendidas (CMV) de R$ 32.000, 
o ICMS sobre o faturamento de R$ 8.500, despesas com salários de R$ 5.000 e 
despesas financeiras de R$ 500. 
 
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Passo 2: Estrutura da DRE 
 
A DRE segue uma estrutura lógica. Começa com a receita bruta (R$ 50.200) e, em 
seguida, deduz deduções , como o ICMS sobre o faturamento (R$ 8.500), para obter 
a receita líquida. 
 
Portanto, temos: 
 
Receita Bruta: R$ 50.200 
Deduções: R$ 8.500 
Receita Líquida: R$ 41.700 
 
Passo 3: Despesas 
 
Agora, abordaremos as despesas. Começamos com as despesas administrativas , 
que, neste caso, são as despesas com salários (R$ 5.000). 
 
Subtraindo as despesas administrativas da receita líquida, obtemos o lucro bruto : 
 
Lucro Bruto: R$ 41.700 (Receita Líquida) - R$ 5.000 (Despesas Administrativascom 
salários) = R$ 36.700 
 
Passo 4: Despesas Financeiras 
 
Em seguida, deduzimos as despesas financeiras (R$ 500) do lucro bruto para obter o 
lucro antes das receitas e despesas financeiras : 
 
Lucro antes das Receitas e Despesas Financeiras: R$ 36.700 - R$ 500 = R$ 
36.200. 
 
Passo 5: Receitas e Despesas Financeiras Não Especificadas 
 
Neste ponto, o texto não fornece detalhes sobre as receitas e despesas financeiras 
específicas. Portanto, não podemos fazer cálculos precisos. Suponhamos que as 
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receitas financeiras sejam R$ 1.000 e as despesas financeiras sejam R$ 800 (valores 
hipotéticos). 
 
Passo 6: Lucro antes dos Tributos sobre o Lucro 
 
Subtraindo as despesas financeiras das receitas financeiras e, em seguida, deduzindo 
o resultado do lucro antes das receitas e despesas financeiras, obtemos o lucro antes 
dos tributos sobre o lucro: 
 
Lucro antes dos Tributos sobre o Lucro: (R$ 36.200 + R$ 1.000) - R$ 800 
= R$ 36.400 
 
Passo 7: Tributos sobre o Lucro 
 
O texto menciona que não há tributos sobre o lucro, portanto, não há deduções nesse 
estágio. 
 
Passo 8: Lucro Líquido 
 
Finalmente, chegamos ao lucro líquido , que é igual ao lucro antes dos tributos sobre 
o lucro, já que não há tributos a serem pagos: 
 
Lucro Líquido: R$ 36.400 
 
Passo 9: Prática e Aprendizado 
 
A prática manual de elaboração da DRE é essencial para evitar erros e compreender 
melhor as finanças da empresa. 
 
Convidamos você a refazer este exercício com as informações fornecidas, prestando 
atenção aos detalhes.Lembre-se de consultar as normas contábeis, como a NBC-TG-
1000 e a NBC-TG-26, para garantir que você esteja utilizando os itens corretos na 
demonstração contábil. 
Continue aprendendo sobre demonstrações contábeis nas próximas lições, pois elas 
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desempenham um papel crucial na tomada de decisões financeiras e na saúde geral 
de uma empresa. 
 
5.3. DVA: Desvendando a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 
 
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é uma ferramenta contábil crucial que 
oferece uma visão transparente sobre a riqueza gerada por uma empresa e como 
essa riqueza é compartilhada entre seus diversos interesses. 
Esta demonstração é regulamentada pela NBC-TG-09, onde você pode encontrar as 
diretrizes previstas para sua elaboração. 
 
Estrutura da DVA 
 
A DVA segue uma estrutura lógica para destacar as etapas críticas da geração de 
riqueza: 
 
Receitas da Empresa: Começa com as receitas, incluindo vendas de mercadorias, 
produtos, serviços e outras fontes de renda, como venda de ativos ou provisões para 
créditos duvidosos. 
 
Dedução de Insumos: As deduções envolvem os insumos adquiridos de terceiros, 
como custos dos produtos vendidos, materiais, energia elétrica, serviços de terceiros, 
entre outros. 
 
Valor Adicionado Bruto: O resultado da diferença entre as receitas e as deduções é 
o valor adicionado bruto, representando a riqueza gerada pela empresa. 
 
Depreciações, Amortizações e Exaustões: Essas são deduções adicionais para 
chegar ao valor adicionado líquido da empresa. 
 
Valor Adicionado Recebido em Transferência: Isso inclui resultados de 
equivalência patrimonial, receitas financeiras e outras receitas recebidas por 
transferência. 
 
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Distribuição da Riqueza 
 
O próximo passo crucial da DVA é mostrar como essa riqueza é distribuída. A 
distribuição inclui: 
 
Remuneração Direta: Envolve longevidade, benefícios e pagamentos de FGTS aos 
colaboradores. 
 
Impostos: Mostra os impostos federais, estaduais e municipais pela empresa. 
 
Remuneração de Capital de Terceiros: Isso abrange juros, aluguéis e outras 
remunerações pagas a terceiros. 
 
Remuneração de Capital Próprio: Inclui juros sobre capital próprio, dividendos, 
lucros retidos e prejuízos acumulados de exercícios anteriores. 
 
Importância da DVA 
 
A DVA é uma demonstração de extrema relevância, não apenas para a empresa, mas 
também para diversas partes interessadas, incluindo colaboradores, municípios e 
estados. Aqui estão alguns pontos-chave: 
 
Impacto Econômico: Permite visualizar o impacto econômico da empresa na 
geração de riqueza e impostos. 
 
Tomada de Decisão: A análise da DVA pode ser fundamental na tomada de decisões 
estratégicas. 
 
Comunicação Interna: Ela pode ser usada para comunicar informações importantes 
aos colaboradores. 
 
Atração de Empresas: Para municípios, a DVA pode ser uma ferramenta para atrair 
empresas e investimentos. 
 
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A montagem da DVA não é uma tarefa complexa, e sua análise pode oferecer 
informações inovadoras sobre como a riqueza é compartilhada dentro da empresa. É 
uma ferramenta versátil que pode ser utilizada em diversas situações para 
compreender o valor agregado por uma empresa e seu impacto econômico. Continuar 
a explorar a DVA pode enriquecer sua compreensão das finanças empresariais e da 
contribuição das empresas para a economia em geral. 
 
5.4. DVA na Prática 
 
Desvendando a Montagem da Demonstração do Valor Adicionado (DVA) a partir 
da Demonstração do Resultado 
 
Neste capítulo, embarcaremos em uma jornada prática e instrutiva para montar a 
Demonstração do Valor Adicionado (DVA) com base nas informações da 
Demonstração do Resultado. 
 
Explorando os Dados da Demonstração do Resultado 
 
Para começar, reunimos os seguintes dados da Demonstração do Resultado da 
nossa empresa fictícia: 
 
Receita de Vendas : R$ 500 mil. 
Custo das Mercadorias Vendidas : R$ 250 mil. 
Despesas Operacionais : Total de R$ 234 mil. 
Resultado Antes do Resultado Financeiro : R$ 16 mil. 
Resultado Financeiro : R$ 1 mil. 
Outras Receitas Operacionais : R$ 5 mil (ganho na venda de computadores). 
Resultado Antes das Despesas com Tributos : R$ 22 mil. 
Despesas com Tributos : R$ 8.140. 
Resultado Líquido do Período : R$ 13.860. 
 
Montando a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 
 
Com esses números em mãos, avançamos na montagem da DVA, seguindo o modelo 
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disponível na NBC-TG-09. Veja os principais itens e valores: 
 
Receita Total : R$ 505 mil. 
Custo das Mercadorias Vendidas : R$ 250 mil. 
Depreciação : R$ 10 mil. 
Valor Adicionado Bruto : R$ 255 mil. 
Valor Adicionado Líquido Produzido pela Empresa : R$ 245 mil. 
Valor Adicionado Recebido em Transferência : R$ 1.500. 
Valor adicionado total a distribuir de R$246.500 
 
Distribuição da Riqueza 
 
Continuando nossa jornada, destacamos a distribuição da riqueza gerada pela 
empresa: 
Despesas com Pessoal : R$ 80 mil. 
Despesas com Tributos : R$ 8.140. 
Remuneração de Capitais de Terceiros (Aluguéis) : R$ 144 mil. 
Remuneração de Capitais Próprios (Juros) : R$ 500. 
Lucro do Período : R$ 13.860. 
 
Conclusão e Prática 
 
A DVA está montada, e agora você tem uma compreensão mais profunda de como 
ela é derivada da Demonstração do Resultado. 
Convença você mesma a praticar essa montagem com seus próprios dados, pois essa 
experiência é inestimável para o entendimento das finanças da empresa. 
Fique conosco para as próximas aulas, onde exploraremos outras demonstrações 
contábeis e continuaremos a aprimorar seusconhecimentos contábeis. A jornada está 
apenas começando! 
 
5.5. Montando sua DMPL com Sucesso na Prática 
 
Bem-vindo a mais um capítulo essencial em nossa jornada pelo mundo das 
demonstrações contábeis. Hoje, mergulharemos de cabeça na montagem da 
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Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL). Nossa missão? Torná-
la clara e descomplicada. 
 
O Foco: Variações no Patrimônio Líquido 
 
Primeiro, vamos reforçar o propósito da DMPL: evidenciar as mudanças no patrimônio 
líquido de uma empresa ao longo de um período contábil. Vamos lá! 
 
Desvendando as Contas do Patrimônio Líquido 
 
Usaremos um exemplo prático para ilustrar cada passo. Começamos com a notícia 
de que o Patrimônio Líquido (PL) de nossa empresa sofreu uma variação de R$ 20 
mil entre 2021 e 2022. 
 
Vamos agora detalhar as contas que compõem o PL e suas variações: 
 
Capital Social: Um aumento de R$ 5 mil, elevando o saldo de R$ 100 mil para R$ 
105 mil no período. 
 
Ações em Tesouraria: O saldo permanece inalterado, mantendo-se em R$ 15 mil. 
 
Reserva de Capital: Uma variação de R$ 14 mil, passando de R$ 26 mil para R$ 40 
mil. 
 
Reserva de Lucro: Aqui, a variação foi de -R$ 9.720. O saldo inicial era de R$ 18.720, 
e o final foi de R$ 9.720. 
 
Colocando Mãos à Obra: Montagem Passo a Passo 
 
Com as variações nas contas do PL em mente, é hora de criar sua própria DMPL. 
Vamos criar colunas para cada conta e preencher os valores de início e fim do período 
em questão. Lembre-se sempre de que o saldo final do período anterior é o início do 
período seguinte. 
 
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Lançando as Operações Relevantes 
 
Vamos agora adicionar as informações das operações que ocorreram durante o 
período, como aumento de capital em dinheiro, apuração de resultado, destinação de 
lucro, distribuição de dividendos e constituição de reserva de capital. Aprenda como 
as variações de cada operação são lançadas na DMPL. 
 
A Importância da Verificação e da Prática 
 
Finalmente, ao concluir seu DMPL, é vital verificar se o saldo final do PL na 
demonstração corresponde ao valor encontrado anteriormente, que foi de R$ 139.720. 
Confirme a precisão de sua demonstração. 
 
Agora, é Sua Vez! 
 
Acreditamos que a melhor maneira de aprender é colocar a mão na massa. Por isso, 
convidamos você a realizar a montagem de seu próprio DMPL. A prática é uma aliada 
poderosa no mundo da contabilidade. 
Continue conosco para explorar ainda mais o universo das demonstrações contábeis 
nas próximas aulas. Sua jornada rumo ao domínio da contabilidade continua! 
 
5.6. DFC Método Direto 
 
Decifrando a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) com o Método Direto 
 
Bem-vindo à desmistificação da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) com o 
método direto! Este é um guia prático para entender como uma empresa controla seu 
dinheiro e equivalentes ao longo de um período. Vamos lá! 
 
Um Olhar Inicial 
 
Primeiro, vamos dar uma olhada no início da história. Imagine uma empresa que 
começou em 2021 com R$ 100.000 em dinheiro, depositados em sua conta bancária. 
No início de 2022, seu saldo de caixa era de R$ 100.000. 
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Classificando como Operações 
 
Durante o ano de 2022, muitas operações sacudiram esse saldo inicial. A chave aqui 
é categorizar essas operações de acordo com as atividades que elas representam: 
operacionais, de financiamento e de investimento. Vamos dar uma olhada nas 
operações: 
 
• Compra à vista de estoque por R$20.000: Essa operação foi operacional e 
realizada em uma saída de caixa de R$20.000. 
• Compra de um veículo para entregas de R$ 30.000 (metade à vista): Esta é 
uma operação de investimento, resultando em uma saída de caixa de R$ 5.000 
em 2022. 
• Pagamento do seguro do veículo para 2 anos a partir de janeiro de 2023, R$ 
4.800: Outra operação operacional, gerando uma saída de caixa de R$ 4.800. 
• Integralização do capital social em dinheiro de R$ 18.000: Operação de 
financiamento que gerou uma entrada de caixa de R$ 18.000. 
• Contratação de um empréstimo bancário de R$ 5.000: Outra operação de 
financiamento que gerou uma entrada de caixa de R$ 5.000. 
• Pagamento de juros sobre o empréstimo bancário de R$250: Esses juros, de 
acordo com a norma, são operacionais e resultarão em uma saída de caixa de 
R$250. 
• Empréstimo subsídio às empresas do mesmo grupo de R$ 35.000: Operação 
de investimento, gerando uma saída de caixa de R$ 35.000. 
• Venda de metade do estoque por R$ 40.000 (recebimento em 2023): Embora 
operacional, não houve reflexo na caixa em 2022, pois o pagamento ocorrerá 
apenas em 2023. 
• Reconhecimento de despesa com salário de R$ 30.000 (pagamento em 2023): 
Também operacional, mas sem impacto na caixa em 2022, uma vez que o 
pagamento ocorrerá apenas em 2023 
 
Montando no DFC 
 
Com essas operações, podemos montar o DFC usando o método direto. 
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Atividade Operacional: Consumo líquido de caixa de R$25.050, representado pelas 
saídas de R$20.000 (compra de estoque), R$4.800 (pagamento de seguro) e R$250 
(juros sobre empréstimo). 
 
Atividade de Investimento: Consumo líquido de caixa de R$ 50.000, devido à saída 
de R$ 35.000 (empréstimo a empresas do mesmo grupo) e R$ 15.000 (metade do 
pagamento do veículo). 
 
Atividade de Financiamento: Geração líquida de caixa de R$ 23.000, graças às 
entradas de R$ 18.000 (integralização do capital social) e R$ 5.000 (contratação de 
empréstimo bancário). 
 
Variação na Caixa 
 
Com isso, a variação na caixa e equivalentes foi uma redução de R$ 52.050, passando 
de R$ 100.000 para R$ 47.950. 
 
Lembrando que este é apenas o DFC pelo método direto para o ano de 2022, 
oferecendo informações previstas sobre as atividades operacionais, de financiamento 
e de investimento da empresa neste período. 
 
Você agora tem uma visão clara de como o dinheiro flui através de sua empresa. 
Continue conosco para aprofundar ainda mais seu conhecimento sobre 
demonstrações contábeis nas próximas aulas. A jornada continua! 
 
5.7. DFC Método Indireto 
 
Dominando o DFC com o Método Indireto 
 
Se você está pronto para aprofundar seus conhecimentos sobre a Demonstração dos 
Fluxos de Caixa (DFC), este é o lugar certo. Vamos explorar o método indireto de 
elaboração da DFC e descobrir como ele funciona na prática, usando um exemplo de 
uma empresa. 
 
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O que é o Método Indireto? 
 
O método indireto é uma maneira inteligente de criar um DFC. Ele parte do lucro 
líquido registrado na Demonstração do Resultado e faz ajustes para obter o resultado 
ajustado. Estes ajustes compensam despesas ou receitas que não afetam 
diretamente a caixa da empresa, como depreciação. 
 
O Exemplo Prático 
 
Neste cenário, nosso exemplo nos apresenta um resultado ajustado de um prejuízo 
de R$2.650. As variações nas contas de cliente, estoque, prêmio de seguro apropriar 
e salários e encargos a pagar são analisadas, com reflexo negativo nas contas de 
cliente e estoque e reflexo positivo nas contas de prêmio de seguro apropriar e salários 
e encargos a pagar. 
 
Desvendando as Variações 
 
Nesse processo, ficamos de olho nas variaçõesdessas contas. Se elas aumentarem 
o saldo da caixa ou equivalente, são reflexos positivos. Se diminuem, são reflexos 
negativos. Em nosso exemplo, observamos reflexos negativos nas contas de cliente 
e estoque, enquanto prêmio de seguro apropriado e descontos e custos a pagar têm 
reflexos positivos. 
 
Atividades de Investimento e Financiamento 
 
As atividades de investimento e financiamento são as mesmas do método direto. 
Investimentos, como aquisição de imobilizado, e atividades de financiamento, como 
aumento de capital e empréstimos bancários, são destacados. 
Aqui, o segredo está em entender essas atividades geram saídas ou entradas de 
dinheiro na caixa ou equivalente de caixa. 
 
A Importância da Compreensão 
 
Compreender a DFC e sua elaboração correta é fundamental para analisar de maneira 
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eficaz as demonstrações contábeis e explicar essas análises aos clientes. 
Convidamos você a mergulhar mais fundo, baixar nosso material e praticar com 
exercícios para aprimorar sua compreensão sobre o assunto. A jornada de domínio 
da DFC continua! 
 
5.8. DRA 
 
Desvendando a Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) 
A Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) é um documento contábil de grande 
relevância, pois não se limita apenas ao lucro líquido. 
Neste tópico, exploraremos informações financeiras cruciais de duas empresas, Apolo 
e Nova América Agrícola, que nos revelarão como a DRA pode fornecer uma visão 
mais ampla das finanças corporativas. 
 
Apolo: Lucro Líquido e Resultado Abrangente 
 
Começamos com a Apolo, uma empresa de capital fechado localizada em Lorena, 
São Paulo. Ela divulgou suas demonstrações contábeis de 2022, onde encontrou um 
lucro líquido de R$ 38.908 na DRA. Porém, o destaque fica para a variação cambial 
negativa sobre investimentos no exterior, que se soma ao lucro líquido, totalizando um 
resultado abrangente de R$ 38.996. Notavelmente, em 2021, a Apolo apresentou um 
resultado abrangente total de R$ 42.934, com uma variação cambial positiva. 
 
Nova América Agrícola: Simplicidade na DRA 
 
Agora, analisamos a Nova América Agrícola, que divulgou suas demonstrações em 
26 de julho de 2023, referentes ao exercício até 31 de março de 2023. 
Surpreendentemente, a Nova América Agrícola não registrou nenhum resultado 
abrangente em todo seu DRA, ou seja, os valores foram idênticos ao lucro líquido do 
período. 
 
A Importância das Notas Explicativas 
 
As notas explicativas são como o guia para desvendar os números da DRA. Elas 
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oferecem informações fornecidas sobre a empresa, sua natureza jurídica, localização 
e outros detalhes essenciais. Infelizmente, nem todas as empresas fornecem notas 
explicativas, o que pode dificultar a análise aprofundada dos resultados. 
 
Garantindo Transparência e Confiabilidade 
 
Consultar o Diário Oficial para obter as demonstrações contábeis completas das 
empresas é uma prática fundamental. Isso garante que as informações financeiras 
estejam em conformidade com as normas contábeis, garantindo transparência e 
confiabilidade. 
 
5.9. Notas Explicativas como produzir 
 
Notas Explicativas: O Guia para Produzi-las com Perfeição 
 
As notas explicativas são como os bastidores de um espetáculo contábil, revelando 
informações cruciais sobre a empresa e suas demonstrações contábeis. Neste tópico, 
você mergulhará fundo nesse mundo e aprenderá como produzir as formas precisas 
e esclarecedoras, usando um exemplo prático. 
 
Revelando a Importância das Notas Explicativas 
 
As notas explicativas são pérolas valiosas nas demonstrações contábeis. Elas 
fornecem insights sobre a saúde financeira e as práticas contábeis adicionais da 
empresa. No nosso exemplo, vamos explorar a "Produção Facilitada Limitada", uma 
empresa que apresenta suas demonstrações contábeis para o exercício encerrado 
em 31 de dezembro de 2022, seguindo a NBCTG 1000 para médias empresas. 
 
Detalhes importantes 
 
Iniciar com os detalhes da empresa é uma ótima prática. Além do nome, é interessante 
incluir cidade e estado para fornecer uma visão completa. Por exemplo, "Produção 
Facilitada Limitada, localizada em São Paulo, SP, desde 20 de janeiro de 2015." 
 
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Práticas Contábeis Transparentes 
 
Transparência é a chave. Em nosso exemplo, mencionamos que a empresa usa o 
método linear para calcular a depreciação e avaliar seus estoques pelo custo médio 
ponderado de aquisição. Incluir uma tabela com ativos imobilizados e suas vidas úteis 
pode esclarecer ainda mais. 
 
Reconhecendo Deterioração de Ativos 
 
Quando algo extraordinário acontece, como um acidente que danifica um ativo 
imobilizado, é vital explicar isso. No nosso exemplo, registramos uma perda não 
recuperável de R$ 150 mil devido a esse acidente. Sem uma nota explicativa, esse 
valor ficaria obscuro no balanço. 
 
Assuntos Legais e Trabalhistas 
 
Questões legais e trabalhistas são críticas. Se há ações trabalhistas em andamento, 
como no nosso exemplo, com R$ 50 mil estimados em desembolsos, é fundamental 
mencioná-las nas notas explicativas. Incluindo apenas para decisão voluntária. 
 
Descontinuidade sem Riscos 
 
Quando uma empresa toma decisões estratégicas, como descontinuar uma linha de 
produtos, esclarece os motivos e assegura que isso não representa riscos à 
continuidade das operações, como demonstrado em nosso exemplo. 
 
O Filtro da Relevância 
 
Lembre-se, apenas informações relevantes devem ser incluídas nas notas 
explicativas. Elas devem ser valiosas para a tomada de decisões. Busque exemplos 
no Diário Oficial e no site da B3 para aprimorar suas habilidades de produção de notas 
explicativas. 
Agora que você compreende a arte de criar notas explicativas impactantes, está 
pronto para levar suas habilidades contábeis a um novo patamar. Continue a 
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aprimorar seu conhecimento e prática o que aprendeu para se tornar um especialista 
em produzir notas explicativas que brilham nas demonstrrações contábeis. 
 
6. ESTUDO DE CASO E ENCERRAMENTO 
 
Revelando as Irregularidades: Um Estudo de Caso 
 
Neste emocionante estudo de caso, vamos explorar uma experiência que revela a 
importância da conformidade contábil e do conhecimento especializado na área. 
 
A Busca por Respostas no Diário Oficial 
 
Tudo começa com nossa proofessora relata em aula que, determinada a investigar e 
analisar as demonstrações contábeis da Reviver SA. Publicadas em 31 de março de 
2023 no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, essas demonstrações contêm 
informações valiosas que podem mudar a perspectiva sobre uma empresa. 
 
Identificando as Irregularidades 
 
As normas contábeis não estão sendo seguidas corretamente, e isso é apenas o 
começo. No balanço patrimonial, as contas do ativo circulante estão confusas, 
misturadas. Termos indiretos, como “antecipação de lucros”, aparecem, embora não 
façam sentido para uma empresa com prejuízo. 
 
Confusão no Ativo Não Circulante 
 
Ao avançar para o ativo não circulante, a Reviver SA agrupa contas de forma 
inconveniente, separando investimentos e imobilizados em subgrupos distintos. Isso 
levanta sérias questões sobre sua compreensão das normas contábeis. 
 
O Intrigante Patrimônio Líquido 
 
Dentro do patrimônio líquido, uma conta de ajustes de exercíciosanteriores 
permanece ativa quando deveria ser zerada e refletida na Demonstração das 
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Mutações do Patrimônio Líquido ou na Demonstração das Mutações do Patrimônio 
Líquido, caso exista. Isso é uma grave inconformidade com os padrões contábeis. 
 
Erros e Deslizes na Demonstração de Lucros Acumulados 
 
A empresa ainda comete o erro de criar uma “demonstração de lucros acumulados”, 
quando o correto seria “demonstração de lucros ou prejuízos acumulados”. 
 
A Lição Aprendida: Qualificação e Responsabilidade 
Este estudo de caso ressalta uma lição importante: a necessidade premente de seguir 
as orientações contábeis e de buscar qualificação na área contábil. 
 
As Informações São Públicas 
 
As informações contábeis são públicas, e nosso relatório traz à tona os nomes dos 
diretores e do contador da Reviver SA, destacando a responsabilidade e a exposição 
desses profissionais. 
 
A Busca Pelo Conhecimento Contínuo 
O conhecimento é a chave para entregar uma contabilidade de qualidade e em 
conformidade com as critérios do Conselho Federal de Contabilidade. Este estudo de 
caso nos lembra que a contabilidade é uma ciência precisa e que a busca constante 
pela excelência é essencial. 
Uma verdadeira jornada que nos mostra como o rigor e a dedicação na contabilidade 
são cruciais para manter a transparência e a confiança nos negócios. 
 
7. CONCLUSÃO 
 
Navegando pelo Mundo da Contabilidade para Médias e Grandes Empresas 
 
Nossa jornada através das complexidades da contabilidade para médias e grandes 
empresas chega ao fim, mas o conhecimento que adquirimos é um recurso valioso 
que permanecerá conosco. 
 
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Exploramos minuciosamente as diferentes demonstrações contábeis, normas e 
regulamentos que orientam o cenário financeiro dessas organizações. Desde as 
empresas de médio porte que seguem a NBCTG-1000 até as grandes corporações 
 
Para os profissionais contábeis 
 
Lembramos também que a conformidade contábil e a transparência financeira são 
fundamentais, não apenas para o cumprimento das obrigações regulatórias, mas 
também para construir confiança e complementar. 
 
Portanto, encorajamos todos os envolvidos 
 
Conte com a gente! 
 
 
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