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TRATAMENTO DE FERIDAS – proposta da sistematização da assistência de enfermagem na Estratégia de Saúde da Família (ESF).
1. IDENTIFICAR ONDE SERA REALIZADO O ESTÁGIO
A proposta de implementação da SAE (Sistematização da Assistência de enfermagem) na atenção básica acontecerá na unidade básica de saúde que possuem a Estratégia Saúde da Família (ESF) Cohab Cristo Rei localizada rua Maria Divina Lobo Duarte - s/n, cep: 78120070 canelas no município de Várzea Grande/MT. Antes de sua execução, a proposta será apresentada ao Secretário de Saúde, coordenador da atenção básica e enfermeiros das ESF com a finalidade de obter autorização e apoio para a implantação. 
O município de Várzea Grande/MT está localizado próximo a capital Cuiabá/MT, sua população é de 314.627 habitantes e área territorial de 938.1 km², possuindo no Cadastrado Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) O município de Várzea Grande (MT) possui 14 unidades básicas de saúde (ou postos de saúde) atualmente. Veja a seguir o somatório de todos os serviços oferecidos pela cidade: Serviços de saúde pública na cidade, com uma cobertura de 100% da população, as equipes de saúde atendem todos os programas preconizados pelo Ministério da Saúde (MS). 
Na tentativa de aperfeiçoar a descrição das características da ferida e sua evolução, foi elaborado um instrumento contendo dados da ferida, que possam ser relacionados ao tratamento em curso e aos possíveis fatores de risco que podem interferir na cicatrização. O impresso proposto deverá ser preenchido pelos enfermeiros da ESF ao avaliar a ferida durante a troca dos curativos e permitirá, então, um registro sistemático das características da ferida, com uma visualização global desses dados para análise de sua evolução ao longo do tratamento realizado.
Desta forma poderá facilitar a detecção de possíveis complicações, que possam interferir no processo de cicatrização; redirecionar as condutas a fim de eliminar esses fatores e, propiciar condições adequadas de cicatrização. 
Foi elaborado um roteiro de avaliação de feridas na tentativa de aprimorar a evolução das úlceras (etiologia, característica e evolução diária) para que seja descrito no prontuário do paciente localizado nas unidades de saúde. Este roteiro foi modificado, para atender a demanda local do município de Várzea Grande - MT, a partir do protocolo de assistência ao portador de feridas elaborado por Paiva (2007), implantado na cidade de Várzea Grande – MT.
2. INÍCIO DO PROJETO
O projeto será elaborado usando a metodologia PDCA, conforme visto nas aulas teórica, as fases desse método são: Planejar, (Plan); Fazer (Do); Verificar (Check); Agir (Act), as quais no desenvolver do projeto serão minuciosamente detalhadas.
3. PLANEJAR
A proposta de implementação da SAE (Sistematização da Assistência de enfermagem) na atenção básica acontecerá na unidade básica de saúde que possuem a Estratégia Saúde da Família (ESF) Cohab Cristo Rei.
Observamos a necessidade de organizar as carteiras de serviços, curativos, medicamentos e práticas dos profissionais de saúde para ofertar uma maior demanda dos atendimentos.
4. FAZER
Nessa fase elaboramos um cronograma para atuação com os períodos definidos para a organização do projeto; durante a duração até o término do curso. 
	
ATIVIDADES
	9º SEM
	 10º SEM
	
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	Jan
	Fev
	Mar
	Abr
	Mai
	Jun
	Jul
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	PLANEJAMENTO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	AÇÃO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	REVISÃO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	MELHORIAS
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ENTREGA FINAL
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
5. VERIFICAR
Verificação das ações que foram planejadas e se o resultado será alcançado
As ações planejadas no SAE desde instituir sistema de informação com identificador único por indivíduo, elaborar a carteira de serviços de saúde que serão disponibilizados à população, definir atribuições das funções das equipes, definir os protocolos de saúde, levantar as necessidades de treinamento e monitorar e acompanhar serviços.
Obtivemos um resultado positivo, percebemos que através da aplicação do SAE sistema de informação, com a carteira de informação podemos definir os protocolos, facilitando o acompanhamento do cliente, a demanda aumentou. Oferecendo mais serviço e de uma melhor qualidade ao indivíduo, redefinindo a capacitação e treinamento das equipes e suas funções.
6. AGIR
Etapa para atuar ou corrigir, se o projeto alcançou a finalidade, seguindo para a FASE FINAL que será a elaboração do relatório final
Concluímos que com a padronização dos registros no prontuário através do uso do roteiro de avaliação em relação ao desempenho foi essencial com lesões, sugerindo a aplicação da SAE e a adoção de um protocolo de assistência, ao indivíduo com lesões e aderindo um plano de treinamento para o uso do roteiro. 
Os enfermeiros que trabalham na atenção básica onde o procedimento adotado foi a execução de testes e treinamentos para a implementação de métodos de avaliação de desempenho, os enfermeiros da ESF preencheram os formulários ao examinar a ferida durante a troca dos curativos, possibilitando um registro sistemático das propriedades da ferida para estudo de sua progressão
Este estudo discute tecnologias para auxiliar na melhoria da assistência médica, assistência de enfermagem ao paciente com lesões, que são direcionadas diretamente para o tratamento e recuperação. 
Este estudo contribuirá para a aplicação de ferramentas facilitadoras da SAE na educação e no serviço mencionado, além de fazer referência a outros serviços com as mesmas propriedades.
7. RELATÓRIO FINAL
Consiste na consolidação de todas as demais informações que foram de detalhadas em template PDCA. Seguir as normas da ABNT
A nossa atuação da enfermagem na unidade básica de saúde vai além de apontar falhas, o objetivo que levamos em conta a relevância e a importância das tecnologias discutidas neste estudo para a sociedade, este estudo é de grande importância e vem para contribuir para aprimorar a assistência de enfermagem ao paciente com feridas. 
É complicado concluir um projeto quando o desejo é seguir em frente, especialmente quando se deseja continuar, descobrir o tamanho dos desafios para aprimorar a qualidade do atendimento aos pacientes, indivíduos com lesões.
No geral cada etapa deste estudo apresentou um significado distinto, em particular, alguns de contentamento, outros de dúvidas e aflições, mas todos, sem sombra de dúvida, repletos de felicidade, ajudarão no amadurecimento e desenvolvimento profissional, assim, proporcionando uma uniformização do registro no prontuário e dos procedimentos da assistência com a implementação do SEA. 
Nosso intuito principal foi de encontrar soluções e contribuir com sugestões para transformar essa realidade, vivência, a fim de elaborar uma assistência fundamentada em princípios científicos, e através do SEA com o controle das guias, houve uma grande evolução do prontuário e padronização dos curativos para úlceras de várias espécies, ressaltando que após as formações na execução do roteiro, foram estabelecido um cronograma e criado um protocolo de procedimentos com agendamentos para atendimentos para simplificar, estruturar e aprimorar o serviço ao cliente.
Através do SEA por meio dos elementos subjetivos vivenciados no ambiente de cada cliente, portanto, este vínculo permitiu que todos os participantes envolvidos se conectem assumindo a responsabilidade pelo tratamento de úlceras de longa duração.
Considerando a aprendizagem um sistema dinâmico de interação com o meio ambiente, pois é, processo humano, biológico, intelectual, emocional e social onde todos estes aspectos se inter-relacionam e nada acontece isoladamente. E sabendo que a falta de conhecimento apropriado na organização nos serviços de saúde e de registros apropriados torna as informações desorganizadas. 
REFERÊNCIAS
BAJAY, H.M; JORGE, S.A; DANTAS, S.R.P.E. Curativos e coberturas para o tratamento de feridas. In: JORGE, S.A; DANTAS, S.R.P.E. Abordagem multiprofissional do tratamentode feridas. São Paulo: Atheneu, 2003. p. 81-99.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução 358 de 15 de outubro de 2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem e dá outras providências. [Internet] Brasília, DF: Conselho Federal de Enfermagem; 2024 [citado 08 out 2024]. X p. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_revogada pela resoluo-cofen-2024.4384.html
CHRISTÓFARO, Maria Auxiliadora Córdova. Trabalho em equipe. Minas Gerais: Una-Sus, 2020. 19 p. Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18664 . Acesso em:
08 de out 2024.
FRANCO TB, Merhy EE. Trabalho, produção do cuidado e subjetividade em saúde. São Paulo: HUCITEC, 2013.
MARQUIS, B.L.; HUSTON, C.J. Administração e liderança em enfermagem – teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 2010. 6ª ed.
MATUMOTO et al. A prática clínica do enfermeiro na atenção básica: um processo em construção. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2011; 19(1): 1-8.
WALDOW VR. Cuidar: expressão humanizadora da enfermagem. 3º ed. Petrópolis: Vozes, 2010.

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