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<p>TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS)- EIXO :SISTEMA</p><p>ORGÂNICOS INTEGRADOS</p><p>TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO</p><p>KEVIN E TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE</p><p>Professor(es) : Francilio de Carvalho Oliveira</p><p>Discente: Ana Rita Nogueira Pereira</p><p>Curso: MEDICINA</p><p>Turma: 34</p><p>Teresina, 29 de agosto de 2024</p><p>1</p><p>TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS)- EIXO :SISTEMA</p><p>ORGÂNICOS INTEGRADOS</p><p>1 TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO (TOC)</p><p>O filme *Temos que Falar sobre Kevin* aborda temas complexos e delicados,</p><p>como maternidade, paternidade, violência e culpa. Desde o nascimento, Kevin</p><p>apresentava tendências de comportamento violentas. Sua atitude agressiva parecia</p><p>ser uma maneira de chamar a atenção, possivelmente motivada pela falta de</p><p>cuidados e atenção que ele desejava, mas não recebia de forma adequada. Ao</p><p>longo da narrativa, percebe-se que o relacionamento de Kevin com sua mãe, Eva, é</p><p>marcado por uma dinâmica conturbada, caracterizada por constantes brigas e uma</p><p>piora progressiva na interação entre ambos. Eva é retratada como uma mãe distante</p><p>e emocionalmente fria, o que dificulta a construção de uma conexão afetiva com o</p><p>filho. Em contrapartida, a relação de Kevin com o pai era relativamente estável,</p><p>demonstrando um vínculo mais positivo em comparação com a sua interação com a</p><p>mãe.</p><p>O comportamento de Kevin culmina em atos violentos, que parecem ter como</p><p>objetivo principal ferir emocionalmente sua mãe. O sofrimento causado por suas</p><p>ações pode ser interpretado como uma forma de Kevin expressar o ressentimento e</p><p>a dor que sentia em relação à sua mãe, com quem mantinha uma relação indiferente</p><p>e desprovida de afeto. A crítica do filme sugere que a maternidade de Eva foi</p><p>banalizada, o que pode ter contribuído para o distanciamento entre mãe e filho e,</p><p>eventualmente, para o desenvolvimento do comportamento violento de Kevin.</p><p>O filme é uma obra impactante e perturbadora, pois explora a complexidade</p><p>da natureza humana e as consequências das interações familiares. A dinâmica</p><p>familiar desempenha um papel fundamental na formação do caráter e no</p><p>aprendizado de habilidades emocionais que promovem uma saúde mental estável.</p><p>No entanto, o que se observa em Temos que Falar sobre Kevin é uma relação</p><p>disfuncional entre mãe e filho, que parece ter exacerbado o comportamento violento</p><p>de Kevin, possivelmente como uma forma de atrair a atenção e o reconhecimento de</p><p>sua mãe. Nesse contexto, a atuação de profissionais como psiquiatras e psicólogos</p><p>se torna essencial para identificar os gatilhos que desencadearam esse</p><p>comportamento em Kevin. Além disso, a terapia familiar poderia ter sido uma</p><p>2</p><p>TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS)- EIXO :SISTEMA</p><p>ORGÂNICOS INTEGRADOS</p><p>intervenção valiosa, contribuindo para uma relação mais saudável entre Kevin e Eva,</p><p>o que poderia, em última instância, ter modificado o curso dos eventos trágicos</p><p>retratados no filme.</p><p>1.1 Relação teórico-prática</p><p>O filme Temos que Falar sobre Kevin pode ser analisado sob a ótica dos</p><p>transtornos de personalidade, uma vez que o comportamento de Kevin apresenta</p><p>várias características que indicam possíveis distúrbios psicológicos. Desde a</p><p>infância, Kevin demonstra tendências violentas e manipuladoras, o que sugere a</p><p>presença de traços associados a transtornos de personalidade, como o Transtorno</p><p>de Personalidade Antissocial (TPAS) e o Transtorno de Personalidade Narcisista</p><p>(Ribeiro; Marteleto, 2023).</p><p>Primeiramente, o Transtorno de Personalidade Antissocial é caracterizado por</p><p>um padrão persistente de desrespeito pelos direitos dos outros, comportamento</p><p>impulsivo, agressividade e falta de remorso, características claramente observadas</p><p>em Kevin. Ele exibe uma completa indiferença ao sofrimento alheio, demonstrando</p><p>prazer em manipular as pessoas ao seu redor e infligir dor, especialmente à sua</p><p>mãe, Eva. A sua falta de empatia e sua tendência a agir de forma cruel e insensível</p><p>são sinais clássicos do TPAS, que inclui a ausência de remorso por seus atos e uma</p><p>busca por poder e controle sobre os outros.</p><p>Adicionalmente, Kevin pode apresentar traços de Transtorno de</p><p>Personalidade Narcisista, marcado por uma sensação exagerada de</p><p>autoimportância, falta de empatia e necessidade de admiração. Ao longo do filme,</p><p>Kevin demonstra uma visão inflada de si mesmo, além de buscar constantemente o</p><p>controle das situações e uma forma de se destacar, mesmo que de maneira</p><p>negativa. O ato final de violência, que tem como objetivo ferir emocionalmente sua</p><p>mãe e ganhar notoriedade, reflete esse desejo de poder e de ser notado.</p><p>Por outro lado, a relação disfuncional entre Kevin e sua mãe também pode ter</p><p>contribuído para o desenvolvimento de suas características patológicas. A frieza e o</p><p>3</p><p>TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS)- EIXO :SISTEMA</p><p>ORGÂNICOS INTEGRADOS</p><p>distanciamento de Eva possivelmente alimentaram o ressentimento e a raiva de</p><p>Kevin, exacerbando sua tendência a comportamentos antissociais e narcisistas.</p><p>Embora a relação familiar tenha uma forte influência sobre o comportamento de</p><p>Kevin, esses padrões indicam a presença de transtornos de personalidade</p><p>subjacentes, os quais poderiam ter sido abordados através de intervenção</p><p>psiquiátrica e psicológica precoce.</p><p>Portanto, o comportamento de Kevin no filme reflete várias características</p><p>associadas a transtornos de personalidade, com destaque para o Transtorno de</p><p>Personalidade Antissocial e Narcisista (Ribeiro; Marteleto, 2023). A dinâmica familiar</p><p>disfuncional, especialmente a relação distante com sua mãe, pode ter agravado</p><p>esses traços, resultando em uma escalada de comportamentos violentos e</p><p>destrutivos. A análise do filme destaca a importância de intervenções precoces em</p><p>famílias com padrões de relacionamento problemáticos, bem como o papel vital de</p><p>profissionais da saúde mental na identificação e tratamento de transtornos de</p><p>personalidade.</p><p>4</p><p>TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS)- EIXO :SISTEMA</p><p>ORGÂNICOS INTEGRADOS</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>American Psychiatric Association (APA). Manual diagnóstico e estatístico de</p><p>transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.</p><p>RIBEIRO, Natasha Coutinho Revoredo; MARTELETO, Regina Maria. O Manual</p><p>Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais enquanto um dispositivo</p><p>info-comunicacional. Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e</p><p>ciência da informação, [S.L.], v. 28, p. 1-16, 17 maio 2023. Universidade Federal de</p><p>Santa Catarina (UFSC). http://dx.doi.org/10.5007/1518-2924.2023.e90801 .</p><p>5</p><p>http://dx.doi.org/10.5007/1518-2924.2023.e90801</p>

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