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<p>Direito Civil Sucessões</p><p>Questões para revisão – 04/09/2024</p><p>Eduarda de Pinho</p><p>1. (MPE-SP - 2019 - Promotor de Justiça Substituto). Assinale a alternativa correta.</p><p>a) Aceita a herança, torna-se definitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a abertura da</p><p>sucessão, sendo que a transmissão tem-se por não verificada quando o herdeiro renuncia à</p><p>herança ou se retrata da aceitação antes da partilha.</p><p>b) Aberta a sucessão e se ainda não estiver concebido o herdeiro esperado, os bens</p><p>reservados em testamento, salvo disposição em contrário do testador, caberão aos</p><p>herdeiros legítimos.</p><p>c) O herdeiro pode, em ação de petição de herança, demandar o reconhecimento de seu</p><p>direito sucessório, para obter a restituição da herança, ou de parte dela, contra quem, na</p><p>qualidade de herdeiro, ou mesmo sem título, a possua.--1124cc</p><p>d) A responsabilidade do possuidor da herança afere-se pelas regras concernentes à posse</p><p>de má-fé e a mora, no momento em que o ato foi praticado.</p><p>e) Não são eficazes as alienações feitas, ainda que a título oneroso, pelo herdeiro aparente</p><p>a terceiro de boa-fé.</p><p>2. (FCC - 2018 - MPE-PB - Promotor de Justiça Substituto). A sucessão por morte ou</p><p>ausência obedece à lei:</p><p>a) brasileira, quanto aos bens situados no Brasil, se aqui abrir-se a sucessão,</p><p>independentemente do domicílio ou nacionalidade do defunto ou desaparecido.</p><p>b) da nacionalidade do defunto ou desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação</p><p>dos bens, mas a sucessão de bens de estrangeiros, situados no Brasil, será regulada pela</p><p>lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente,</p><p>sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.</p><p>c) do país em que se abriu a sucessão, mas a capacidade para suceder se regula pela lei</p><p>do domicílio do herdeiro, salvo se brasileiro, quanto aos bens situados no Brasil, se a lei</p><p>brasileira lhe for mais favorável, sendo então esta a aplicável.</p><p>d) do país em que se abrir a sucessão, mas a capacidade para suceder se regula pela lei da</p><p>nacionalidade do herdeiro.</p><p>e) do país em que era domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a</p><p>natureza e a situação dos bens, mas a sucessão de bens de estrangeiros situados no Brasil</p><p>será regulada pela lei brasileira, em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de</p><p>quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.</p><p>( LINDB - Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que</p><p>domiciliado o *MORTO* ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.</p><p>§ 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em</p><p>benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os r epresente, sempre que não lhes</p><p>seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.)</p><p>3. (MPE-PR – 2016 - Promotor Substituto). Assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) A sucessão é regulada pela lei vigente ao tempo de sua abertura;</p><p>b) É anulável a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da</p><p>herança considerado singularmente;</p><p>Art. 1.793. O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-herdeiro,</p><p>pode ser objeto de cessão por escritura pública. § 2 o É ineficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de</p><p>seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança considerado singularmente.</p><p>c) A legitimação para suceder é regulada pela lei vigente ao tempo da abertura da</p><p>sucessão;</p><p>d) Não significa aceitação da herança a sua cessão gratuita, pura e simples, aos demais</p><p>co-herdeiros;</p><p>e) A renúncia da herança deve ser feita por instrumento público ou termo judicial.</p><p>4. Em sucessão legítima, o direito de representação dar-se-á apenas:</p><p>a) entre parentes até o terceiro grau, na linha reta ou na linha colateral.</p><p>b) nas linhas retas descendente e ascendente.</p><p>c) na linha reta descendente e, na linha transversal, em favor dos filhos de irmãos do</p><p>falecido, quando com irmãos deste concorrem -1852-1853</p><p>d) na linha reta descendente e na linha transversal até o quarto grau.</p><p>e) na linha reta descendente.</p><p>5. No tocante à sucessão, é correto afirmar:</p><p>a) morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros legítimos; o</p><p>mesmo ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no testamento, mas não</p><p>subsiste a sucessão legítima se o testamento caducar, ou for julgado nulo.</p><p>b) legitimam-se a suceder as pessoas já nascidas, somente, no momento da abertura da</p><p>sucessão.</p><p>c) na sucessão testamentária é possível chamar a suceder os filhos ainda não concebidos,</p><p>mas não as pessoas jurídicas.</p><p>d) a herança transmite-se aos herdeiros legítimos e testamentários com o pedido de</p><p>abertura do inventário dos bens deixados pelo falecido.</p><p>e) o herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe,</p><p>porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demonstrando o valor</p><p>dos bens herdados.</p><p>Art. 1.792. O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe,</p><p>porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demostrando o valor dos</p><p>bens herdados.</p><p>6. Assinale a alternativa correta a respeito do direito das sucessões no Código Civil.</p><p>a) O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe,</p><p>porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demonstrando o valor</p><p>dos bens herdados.</p><p>b) O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o coerdeiro, não pode</p><p>ser objeto de cessão por escritura pública.</p><p>c) Somente as pessoas já nascidas no momento da abertura da sucessão legitimam-se a</p><p>suceder.</p><p>d) A incapacidade superveniente do testador invalida o testamento, e o testamento do</p><p>incapaz se valida com a superveniência da capacidade.</p><p>e) O herdeiro necessário, a quem o testador deixar a sua parte disponível, ou algum legado,</p><p>perde o direito à legítima</p><p>7. Em relação ao direito das sucessões, assinale a opção correta.</p><p>a) Não havendo descendentes ou ascendentes, os herdeiros colaterais do autor da herança</p><p>concorrem com o cônjuge sobrevivente.</p><p>b) Em se tratando de casamento sob o regime de comunhão parcial de bens, o cônjuge</p><p>supérstite concorrerá com os descendentes do cônjuge falecido apenas em relação aos</p><p>bens particulares deste. 1829- insiso 1</p><p>c) Será rompido o testamento válido se o legatário for excluído da sucessão ou falecer</p><p>antes do legante.</p><p>d) Não goza da igualdade de condições com filho legítimo o filho adotado no ano de 1980,</p><p>se a morte do autor da herança tiver ocorrido antes da vigência da Lei n.º 10.406/2002.</p><p>e) Tratando-se de sucessão colateral, o direito de representação estende-se ao</p><p>sobrinho-neto do autor da herança.</p><p>8. A propósito do direito das sucessões, com fundamento nos dispositivos legais, na</p><p>doutrina e no entendimento jurisprudencial pátrio, assinale a opção correta.</p><p>a) A herança é considerada um bem divisível, antes mesmo da partilha.</p><p>b) O filho do autor da herança tem o direito de exigir de seus irmãos a colação dos bens</p><p>recebidos por doação, a título de adiantamento da legítima, ainda que não tenha sido</p><p>concebido ao tempo da liberalidade. art.1847-1942</p><p>c) O cônjuge supérstite pode opor o direito real de habitação aos irmãos do cônjuge</p><p>falecido, caso eles já fossem, antes da abertura da sucessão, coproprietários do imóvel em</p><p>que ela e o marido residiam.</p><p>d) O testador só poderá dispor de um terço da herança no caso de haver herdeiros</p><p>necessários.</p><p>e) O cumprimento de legado de coisa que se determine pelo gênero é impossibilitado</p><p>quando a coisa não mais existir entre os bens deixados pelo testador.</p><p>9 Mário, solteiro, sem qualquer descendente ou ascendente vivo, falece em 2022, deixando</p><p>apenas dois irmãos bilaterais vivos (Jorge e Carlos) e uma irmã unilateral (Irina), pré-morta</p><p>em 2021.</p><p>Esta, por sua vez, deixou duas filhas vivas (Raquel e Viviane). Mário deixou</p><p>testamento público, celebrado sob as formalidades da lei e firmado pelo tabelião, pelo</p><p>testador e duas testemunhas, deixando 75% de sua herança para Marta, sua amiga de</p><p>infância.</p><p>Diante desse caso, assinale a afirmativa correta.</p><p>A) Jorge e Carlos herdarão, cada um, 10% (dez por cento) da herança, enquanto Raquel e</p><p>Viviane herdarão, por representação, o quinhão de 2,5% da herança cada uma. art 1841cc</p><p>B) O testamento público celebrado por Mário, apesar de válido, é ineficaz, porque excedeu</p><p>o limite de sua parte disponível, ofendendo a legítima dos herdeiros colaterais.</p><p>C) A partilha entre os herdeiros legítimos deve ser igualitária, cabendo a cada um o quinhão</p><p>correspondente a 6,25% da herança.</p><p>D) Os irmãos bilaterais herdam por direito próprio, na proporção de 8,33% para cada um,</p><p>enquanto Raquel e Viviane herdam por representação, na proporção de 4,165% para cada</p><p>uma.</p><p>E) A herança é jacente, atraindo o procedimento especial que visa à declaração de sua</p><p>vacância, para fins de transferência do acervo hereditário para o Município ou para o Distrito</p><p>Federal.</p><p>10 - Luiz, sem filhos, é casado com Aline sob o regime da comunhão universal. No ano de</p><p>2018, Luiz perdeu o pai, Mário. Como seu irmão, Rogério, morava em outra cidade e sua</p><p>mãe, Catarina, precisava de cuidados diários, Luiz levou-a para morar junto dele e de Aline.</p><p>Durante à pandemia de Covid-19, tanto Luiz, quanto Catarina contraíram a doença e foram</p><p>internados. Ambos não resistiram e no dia 30 de junho, Luiz faleceu, sem deixar</p><p>testamento. Catarina morreu no dia 15 de agosto, também sem deixar testamento. Tendo</p><p>em vista a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.</p><p>A) A herança de Catarina deve dividir-se entre Luiz (seu herdeiro de direito receberá o</p><p>quinhão) e Rogério.</p><p>B) Rogério será herdeiro de Catarina e, na sucessão de Luiz, serão chamadas Aline e</p><p>Catarina (seu herdeiro, Rogério, receberá o quinhão como parte da herança deixada pela</p><p>mãe).</p><p>C) Aline não será herdeira de Rogério, em razão do casamento reger-se pela comunhão</p><p>universal de bens.</p><p>D) Rogério será herdeiro de Catarina e apenas Aline será herdeira de Luiz.</p><p>11- Ao falecer em 2019, Januário deixa duas filhas vivas: Rosana, mãe de Luna, e Helena,</p><p>mãe de Gabriel. O filho mais velho de Januário, Humberto, falecera em 2016, deixando-lhe</p><p>dois netos: Lucas e João. Sobre a sucessão de Januário, assinale a afirmativa correta.</p><p>A) Lucas, João, Luna, Gabriel e Vinícius são seus herdeiros.</p><p>B) Helena, Rosana, Lucas e João são seus herdeiros, cada um herdando uma quota igual</p><p>da herança deixada por Januário.</p><p>C) Apenas Helena e Rosana são suas herdeiras.</p><p>D) São seus herdeiros Helena, Rosana e os sobrinhos Lucas e João, que receberão, cada</p><p>um, metade equivalente ao quinhão de uma das tias.</p><p>12 Arnaldo faleceu e deixou os filhos Roberto e Álvaro. No inventário judicial de Arnaldo,</p><p>Roberto, devedor contumaz na praça, renunciou à herança, em 05/11/2019, conforme</p><p>declaração nos autos. Considerando que o falecido não deixou testamento e nem dívidas a</p><p>serem pagas, o valor líquido do monte a ser partilhado era de R$ 100.000,00 (cem mil</p><p>reais). Bruno é primo de Roberto e também seu credor no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil</p><p>reais). No dia 09/11/2019, Bruno tomou conhecimento da manifestação de renúncia</p><p>supracitada e, no dia 29/11/2019, procurou um advogado para tomar as medidas cabíveis.</p><p>Sobre esta situação, assinale a afirmativa correta.</p><p>A) Em nenhuma hipótese Bruno poderá contestar a renúncia da herança feita por Roberto.</p><p>B) Bruno poderá aceitar a herança em nome de Roberto, desde que o faça no prazo de</p><p>quarenta dias seguintes ao conhecimento do fato.</p><p>C) Bruno poderá, mediante autorização judicial, aceitar a herança em nome de Roberto,</p><p>recebendo integralmente o quinhão do renunciante.</p><p>D) Bruno poderá, mediante autorização judicial, aceitar a herança em nome de Roberto, no</p><p>limite de seu crédito.</p><p>13- Leônia é uma senhora muito rica. Diante de toda a sua fortuna, sua única filha, Clara,</p><p>passa a infernizar, inclusive com agressões físicas, a mãe para impedi-la de fazer um</p><p>testamento dispondo de parte de seus bens a favor de Renata, amiga íntima de Leônia.</p><p>Considerando a situação narrada:</p><p>A) Não há como excluir herdeiro necessário do recebimento da herança.</p><p>B) Trata-se de caso de indignidade que deverá, obrigatoriamente, ser declarada por</p><p>testamento.</p><p>C) Eventual herdeiro somente pode ser afastado do recebimento da herança caso atente</p><p>contra vida do autor da herança.</p><p>D) Leônia poderá deserdar a filha por testamento.</p><p>14- Maria Tributina e Necrotério Pereira são casados pelo regime da separação</p><p>convencional de bens. Necrotério tem um filho, Totonho, de outro relacionamento, ao passo</p><p>que Maria tem um filho, Covydsson, também de outro relacionamento anterior. O casal</p><p>compõe uma verdadeira família mosaico, pois, juntos, são os pais de Clemédio. Por</p><p>incompatibilidade de pensamentos, o casal separou de fato no mês de outubro de 2021 e,</p><p>por completo desgosto da vida, Necrotério faleceu de tristeza em janeiro de 2022, deixando</p><p>um vasto patrimônio. Considerando as regras sucessórias aplicáveis ao caso, marque</p><p>alternativa correta.</p><p>A) Maria não concorrerá na herança com os herdeiros de Clemédio, visto que se encontra</p><p>em separação do autor da herança no momento da morte.</p><p>B) Maria tem direito à reserva de um quarto da herança, devendo os outros três quartos</p><p>serem partilhados entre Totonho e Clemédio.</p><p>C) Os bens deixados pelo falecimento de Necrotério devem ser partilhados de forma</p><p>igualitária entre Maria, Totonho, Covydsson e Clemédio.</p><p>D) Os bens deixados pelo falecimento de Necrotério devem ser partilhados de forma</p><p>igualitária entre Maria, Totonho e Clemédio.</p><p>15- Ana Paula, Roberta e Gustavo adquirem um imóvel de herança do falecimento do pai.</p><p>Os três tiveram, mediante formal de partilha, o reconhecimento de que cada um tem a</p><p>propriedade de um terço do imóvel. Gustavo manifesta vontade em alienar o bem, mas Ana</p><p>Paula sempre se mostrou resistente, pois era o imóvel onde o pai viveu a vida toda,</p><p>havendo ali uma carga emocional muito grande. Gustavo, então, aliena gratuitamente sua</p><p>quota para Roberta. Ana, indignada, procura informações de um advogado. Marque</p><p>alternativa que corresponda à explicação de acordo com a lei civil.</p><p>A) Antes de alienar a cota, Gustavo deveria ter oferecido o bem para Ana.</p><p>-B) Não é possível alienar cota que esteja em condomínio decorrente de herança.</p><p>C) Ana poderá tomar o bem para si depositando o valor correspondente à cota.</p><p>D) Gustavo não tinha obrigação de oferecer a alienação de sua cota para Ana e a referida</p><p>transferência para Roberta é válida.</p><p>16- Ana Paula é casada com Renato no regime da comunhão universal de bens. Juntos há</p><p>10 anos, o casal adquiriu um patrimônio total de três milhões de reais. Não tiveram filhos.</p><p>Ana Paula sofreu um acidente de carro e faleceu deixando sua avó Nilda, por parte de pai, o</p><p>avô Zé e avó Setembrina, por parte de mãe. Ana tinha muito apreço por seus avós, pois os</p><p>pais eram falecidos. Diante do caso, marque alternativa correta correspondente.</p><p>A) Renato não é considerado herdeiro, pois já receberá a meação dos bens e, pelo regime</p><p>de bens, não concorre com os avós.</p><p>B) Renato receberá o valor de setecentos e cinquenta mil reais da herança de Ana Paula.</p><p>1º se faz a meação com o marido, apos divide para os avós.</p><p>C) A avó Nilda receberá cento e oitenta e sete mil reais e cinquenta centavos de herança.</p><p>D) Cada herdeiro receberá trezentos e setenta e cinco mil reais.</p><p>17- Victor, após divorciar-se no Brasil, transferiu seu domicílio para os Estados Unidos. Os</p><p>dois filhos brasileiros de sua primeira união continuaram vivendo no Brasil. Victor contraiu</p><p>novo matrimônio nos Estados Unidos com uma cidadã norte-americana e, alguns anos</p><p>depois, vem a falecer nos Estados Unidos, deixando um imóvel e aplicações financeiras</p><p>nesse país. A regra de conexão do direito brasileiro estabelece que a sucessão de Victor</p><p>será regidaDIREITO INTERNACIONAL PROF. ALEXANDRE NÁPOLES FILHO 01. (FGV -</p><p>Exame de Ordem 2019.3)</p><p>A) pela lei brasileira, em razão da nacionalidade brasileira do de cujus.</p><p>B) pela lei brasileira, porque o de cujus tem dois filhos brasileiros.</p><p>C) pela lei norte-americana, em razão do último domicílio do de cujus.</p><p>"CC, Art. 1.785. A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido."</p><p>D) pela lei norte-americana, em razão do local da situação dos bens a serem partilhados.</p><p>18 Giorgio, italiano, casado pelo regime da separação total de bens com Mariana, brasileira,</p><p>falece deixando quatro filhos italianos comuns. Embora o ex-casal tivesse domicílio na Itália,</p><p>Giorgio era proprietário de um apartamento em Salvador. Considerando que, pela lei</p><p>italiana, Mariana faria jus a um terço do patrimônio deixado por Giorgio, responda como se</p><p>dará a sucessão do imóvel localizado em Salvador.</p><p>A) Mariana fará jus a um quarto do bem.</p><p>B) os filhos do ex-casal serão seus únicos proprietários.</p><p>C) Mariana terá um terço do imóvel.</p><p>D) os filhos e Mariana farão jus, cada, a um quinto do bem.</p><p>E) caberá à Mariana a metade do bem.</p><p>19) Bruce (85 anos) viajava de avião com sua esposa Marta (50 anos) e seu filho Olívio (17</p><p>anos) quando pane elétrica causou a queda da aeronave com a morte de todos os</p><p>passageiros. Deixaram outra filha comum, Olívia, e dois netos, filhos de Olívio. Nesse caso,</p><p>à luz das normas do Código Civil, é correto afirmar que se presume:</p><p>A) Bruce ter morrido antes, por ser mais velho;</p><p>B) Bruce e Marta terem morrido antes, para que a herança passasse a Olívio e, depois, aos</p><p>netos;</p><p>C) Olívio ter falecido antes, para que não haja direito sucessório entre os envolvidos</p><p>D) todos terem falecido ao mesmo tempo, sem direitos sucessórios entre eles;</p><p>E) todos terem falecido ao mesmo tempo, sendo os direitos sucessórios entre eles</p><p>regulados nos termos do Art. 1.829 do Código Civil.</p><p>20- Diego, em razão do falecimento do seu pai Euclides, viúvo, herdou um pequeno sítio</p><p>localizado em Botucatu, único bem deixado por Euclides. Após a realização de todos os</p><p>trâmites legais e transferida a propriedade, Diego realizou uma série de benfeitorias no sítio,</p><p>que estava em situação muito precária, e passou a locá-lo para eventos corporativos, o que</p><p>se tornou a principal fonte de renda de Diego. Passados 5 (cinco) anos, Diego é</p><p>surpreendido com uma citação em ação nulidade de inventário cumulada com petição de</p><p>herança, promovida por João Carlos, que logrou êxito em provar que também era filho de</p><p>Euclides, anexando a sentença transitada em julgado da ação de investigação de</p><p>paternidade, fato que nunca foi e nem poderia ser de conhecimento de Diego. Diante da</p><p>situação hipotética narrada, é correto afirmar que Diego, herdeiro aparente e de boa-fé, tem</p><p>direito a</p><p>A todos os frutos já percebidos, bem como aqueles que forem percebidos antes da prolação</p><p>eventual sentença de procedência dos pedidos de João Carlos e, também tem direito à</p><p>indenização das benfeitorias necessárias e úteis.</p><p>B todos os frutos já percebidos, bem como aqueles que forem percebidos antes da prolação</p><p>eventual sentença de procedência dos pedidos de João Carlos e, também tem direito à</p><p>indenização das benfeitorias necessárias, úteis e voluptuárias, podendo exercer o direito de</p><p>retenção.</p><p>C todos os frutos percebidos até a citação, bem como o direito à indenização das</p><p>benfeitorias, mas só pode exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias</p><p>necessárias e úteis.</p><p>D todos os frutos percebidos até a citação, bem como o direito à indenização das</p><p>benfeitorias necessárias, úteis e voluptuárias, podendo exercer o direito de retenção.</p><p>E todos os frutos já percebidos, bem como aqueles que forem percebidos antes da prolação</p><p>eventual sentença de procedência dos pedidos de João Carlos e, também tem direito à</p><p>indenização das benfeitorias, mas só pode exercer o direito de retenção pelo valor das</p><p>benfeitorias necessárias e úteis.</p><p>21- José faleceu deixando três filhos, era casado no regime de comunhão Universal de</p><p>bens, sendo o seu patrimônio de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), assim como seria</p><p>a partilha do inventario, apresentando o valor e porcentagem de cada herdeiro e a cota</p><p>parte da meeira./°</p><p>22- Franciso, faleceu em decorrência de um câncer, no qual deixou apenas sua esposa Ana</p><p>no qual era casado no regime de Separação total de bens e seu pai como herdeiros</p><p>necessários, tendo um patrimônio avaliado em R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais),</p><p>proveniente de sua herança materna, e de bens em comum R$ 5.000.000,00 (cinco milhões</p><p>de reais). Portanto como seria a partilha do inventario, apresentando o valor e porcentagem</p><p>de cada herdeiro e a cota parte da meeira.</p><p>23- Paulo era casado com Maria, tendo duas filhas em com ela, Paula e Joana, no qual</p><p>divorciaram em 1995 realizando a partilha do casal na época. Paulo manteve desde 2010</p><p>união estável no regime de comunhão parcial de bens com Rosa, no qual tiveram dois filhos</p><p>Paulino e Joaquim. Paulo Faleceu, deixou de patrimônio particular R$ 500.000,00, e de</p><p>patrimônio em comum com a Rosa R$ 600.000,00, portanto como seria a partilha do</p><p>inventario, apresentando o valor e porcentagem de cada herdeiro e a cota parte da meeira.</p><p>24- Paulo vivia em união estável no regime de comunhão parcial de bens com Rosa, no</p><p>qual tiveram 5 filhos Paulino, Joaquim, Paula e Joana. Paulo Faleceu, deixou de patrimônio</p><p>particular R$ 500.000,00, e de patrimônio em comum com a Rosa R$ 600.000,00, portanto</p><p>como seria a partilha do inventario, apresentando o valor e porcentagem de cada herdeiro e</p><p>a cota parte da meeira</p><p>25- Adalberto, apenas deixando seus avós vivos, por parte de mãe e pai, faleceu, não tendo</p><p>filhos ou constituído casamento ou união estável, deixando um patrimônio de R$ 10.000,00,</p><p>assim como seria a partilha do inventario, apresentando o valor e porcentagem de cada</p><p>herdeiro.</p><p>26- Adalberto, apenas deixando seus 4 irmãos vivos, sem apresentar herdeiros</p><p>necessários, deixando um patrimônio de R$ 10.000,00, assim como seria a partilha do</p><p>inventario, apresentando o valor e porcentagem de cada herdeiro.</p><p>27- Adalberto, apenas deixando seus 4 irmãos vivos sendo dois bilaterais e dois unilaterais,</p><p>sem apresentar herdeiros necessários, deixando um patrimônio de R$ 10.000,00, como</p><p>seria a partilha do inventario, apresentando o valor e porcentagem de cada herdeiro.</p><p>28- Adalberto, apenas deixando seus 4 irmãos vivos e um pré-morto José, neste ato</p><p>representado por seus dois sobrinhos filhos de José, sendo inexistente herdeiros</p><p>necessários e deixando um patrimônio de R$ 10.000,00, como seria a partilha do inventario,</p><p>apresentando o valor e porcentagem de cada herdeiro.</p><p>29- Francisco, recebeu de herança de seus pais, uma quantia de R$ 1.000.000,00,</p><p>posteriormente casou no regime de comunhão parcial de bens com Maria, no qual</p><p>constituíram um patrimônio avaliado em R$ 1.000.000,00. O casal teve 2 filhos, José, João.</p><p>Francisco faleceu em decorrência de um ataque cardíaco, a esposa dona Maria, procurou</p><p>você, para realizar a patilha de bens, onde busca essa resguardar os direitos de todos na</p><p>forma legal.</p><p>Especifique a cota parte de cada herdeiro e herdeira junto com a meação valor e</p><p>porcentagem.</p><p>30- Francisco, recebeu de herança de seus pais, uma quantia de R$ 1.000.000,00,</p><p>posteriormente casou no regime de comunhão parcial de bens com Maria, no qual</p><p>constituíram um patrimônio avaliado em R$ 1.000.000,00. O casal teve 5 filhos, José, João,</p><p>Josefina, Joana e Joelma, sendo que está já falecida, que também deixou dois filhos Felipe</p><p>e Julia. Francisco faleceu em decorrência de um ataque cardíaco, a esposa dona Maria,</p><p>procurou você, para realizar</p><p>a patilha de bens, onde busca essa resguardar os direitos de</p><p>todos na forma legal.</p><p>Especifique a cota parte de cada herdeiro e herdeira junto com a meação valor e</p><p>porcentagem.</p>