Ed
há 3 dias
Para entender como deve ser dividido o patrimônio total de R$ 3.000.000,00, precisamos analisar a situação sob a ótica do Direito de Família, considerando a comunhão parcial de bens e a sucessão. 1. Patrimônio adquirido durante o casamento: João e Maria se casaram sob o regime de comunhão parcial de bens, o que significa que todos os bens adquiridos durante o casamento pertencem a ambos. Portanto, do patrimônio de R$ 2.000.000,00, cada um tem direito a R$ 1.000.000,00. 2. Separação de fato: A separação de fato em 2006 não extinguiu o regime de bens, mas a partir desse momento, os bens adquiridos por João em sua nova união não se comunicam com Maria. Assim, o patrimônio de R$ 1.000.000,00 adquirido durante a união estável com Cláudia é considerado exclusivo de João. 3. Sucessão: Com a morte de João, o patrimônio total a ser considerado na sucessão é de R$ 1.000.000,00 (da união estável) e a meação de R$ 1.000.000,00 (da comunhão parcial de bens com Maria). 4. Divisão do patrimônio: - Meação de Maria: R$ 1.000.000,00 (referente ao patrimônio adquirido durante o casamento). - Sucessão: O patrimônio de R$ 1.000.000,00 da união estável será dividido entre os herdeiros. Como João deixou dois filhos (Carlos e Silvia), eles herdarão esse valor em partes iguais. Portanto, cada um receberá R$ 500.000,00. Resumo da divisão: - Maria: R$ 1.000.000,00 (meação) - Carlos: R$ 500.000,00 (herança) - Silvia: R$ 500.000,00 (herança) Assim, a divisão total do patrimônio de R$ 3.000.000,00 será: - Maria: R$ 1.000.000,00 - Carlos: R$ 500.000,00 - Silvia: R$ 500.000,00 - Cláudia não terá direito à herança, pois não havia filhos e não havia contrato de convivência que garantisse direitos patrimoniais. Essa análise é fundamentada no Código Civil Brasileiro, que regula a sucessão e os regimes de bens.