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<p>DESCRIÇÃO</p><p>Conceitos fundamentais em bem-estar animal e a importância de sua proteção e manutenção em</p><p>animais de produção e companhia.</p><p>PROPÓSITO</p><p>Compreender o conceito e a prática de bem-estar animal aplicados aos animais de produção e</p><p>aos animais de companhia.</p><p>OBJETIVOS</p><p>MÓDULO 1</p><p>Descrever os conceitos gerais de bem-estar animal</p><p>MÓDULO 2</p><p>Identificar técnicas de bem-estar para animais de produção</p><p>MÓDULO 3</p><p>Reconhecer a importância do bem-estar para animais de companhia</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Na nossa sociedade, percebemos uma grande dificuldade de se chegar a um meio-termo entre</p><p>os interesses humanos e o bem-estar dos animais. Desde que os seres humanos passaram a</p><p>consumir produtos de origem animal, há uma relação de predação na qual os animais</p><p>permanecem em notória desvantagem. Além disso, a própria aproximação entre humanos e</p><p>animais de companhia pode gerar impactos em seu bem-estar.</p><p>Nesse contexto, vamos aprender a avaliar quando um animal tem qualidade de vida adequada no</p><p>ambiente em que habita e como podemos adequar os processos, com a finalidade de oferecer o</p><p>bem-estar físico e psicológico aos animais de produção e de companhia. Além disso, vamos</p><p>relacionar os dispositivos legais, levando em conta a evidência científica sobre os sentimentos</p><p>dos animais.</p><p>MÓDULO 1</p><p> Descrever os conceitos gerais de bem-estar animal</p><p>CONTEXTUALIZAÇÃO</p><p>Inserir novos conceitos de bem-estar animal (BEA) na rotina de atuação profissional é um dos</p><p>grandes desafios enfrentados por médicos veterinários e zootecnistas. Conhecer esses conceitos</p><p>se faz necessário para que esses profissionais tenham uma abordagem crítica sobre as</p><p>condições nas quais os animais se encontram e possam, então, empregar práticas que melhorem</p><p>sua qualidade de vida.</p><p>O conceito de bem-estar é um tema bastante amplo, mas pode ser resumido no somatório de</p><p>contribuições para a melhora da vida dos animais. Assim, eles podem usufruir de harmonia com o</p><p>ambiente em que vivem, além de poderem ter condições físicas e mentais adequadas.</p><p>Para isso acontecer, o animal não pode sofrer maus-tratos, sentir medos, dores, aflições ou</p><p>enfrentar quaisquer situações desagradáveis que causem abalo em sua saúde física ou</p><p>psicológica. Além disso, o bem-estar requer prevenção de doenças, cuidados médico-</p><p>veterinários, manejo adequado e instalações que forneçam segurança. Portanto, em termos</p><p>práticos, o bem-estar animal estabelece o grau no qual as necessidades físicas, psicológicas,</p><p>fisiológicas, sociais, comportamentais e ambientais dos animais estão satisfeitas.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p>DOCUMENTOS LEGAIS</p><p>Dada a importância e a necessidade das práticas de bem-estar animal, em 2008, por meio da</p><p>Portaria nº 185, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estabeleceu a</p><p>Comissão Técnica Permanente de Bem-estar Animal, que deve coordenar as distintas ações de</p><p>bem-estar animal indicadas pela Instrução Normativa nº 56/2008, que descreve as</p><p>Recomendações de Boas Práticas de Bem-Estar para Animais de Produção e de Empenho</p><p>Econômico (Rebem), abrangendo a produção e o transporte dos animais.</p><p>Portanto, a portaria e a instrução servem como documentos norteadores para os profissionais</p><p>que trabalham com atividades relacionadas à produção animal.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p>A lei que oferece proteção aos animais é a Lei nº 9.605/1998, que tipifica condutas de abuso,</p><p>maus-tratos, ferimentos ou mutilações de animais, prevendo pena que varia de dois a cinco anos</p><p>de reclusão, além de multa e proibição de guarda de novos animais.</p><p>INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 56/2008</p><p>https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sustentabilidade/bem-estar-</p><p>animal/arquivos/arquivos-legislacao/in-56-de-2008.pdf</p><p>javascript:void(0)</p><p>javascript:void(0)</p><p>javascript:void(0);</p><p>javascript:void(0);</p><p>LEI Nº 9.605/1998</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm</p><p>HISTÓRICO</p><p>Desde a década de 1980, a preocupação com o bem-estar animal passou por vários níveis de</p><p>evolução e, a partir dos anos 2000, começou a fazer parte dos principais meios de comunicação</p><p>do agronegócio. Porém, o conceito de bem-estar animal foi citado pela primeira vez vários anos</p><p>antes, em 1965, pelo comitê Brambell, um grupo dentro do Ministério da Agricultura da Inglaterra</p><p>que tinha como função avaliar as condições em que os animais eram mantidos no sistema de</p><p>criação intensiva.</p><p>FATORES PARA PROMOÇÃO DE BEM-</p><p>ESTAR</p><p>Para que a produção tenha efeitos positivos, é de extrema importância que os animais sejam</p><p>muito bem tratados e não sofram de estresses. Todos os profissionais que trabalham na cadeia</p><p>de produção devem ter responsabilidade, ética e transparência para conduzir os seus processos</p><p>produtivos, com atenção e dedicação ao bem-estar animal.</p><p>A MAIORIA DAS DEFINIÇÕES SOBRE BEA REFEREM-</p><p>SE A CONCEITOS QUE ENVOLVEM AS CONDIÇÕES</p><p>FÍSICA, MENTAL E NATURAL DOS ANIMAIS. EM</p><p>PRIMEIRO LUGAR, O BEM-ESTAR FÍSICO ESTÁ</p><p>javascript:void(0);</p><p>RELACIONADO À CONDIÇÃO CORPORAL DO</p><p>ANIMAL, COM O FUNCIONAMENTO BIOLÓGICO, E</p><p>REFLETE-SE TANTO NO ESTADO NUTRICIONAL</p><p>COMO NO PATOLÓGICO.</p><p>Além disso, engloba os cuidados dispensados a esse animal. O nível de conforto oferecido e a</p><p>sua adaptabilidade ao meio têm extrema importância durante a avaliação do BEA, já que</p><p>alterações desses parâmetros podem afetar a saúde e a qualidade de vida dos animais.</p><p>Ademais, o bem-estar mental tem relação com o bem-estar físico e o natural. Podem ser</p><p>consideradas:</p><p>A EMOÇÃO</p><p>A COGNIÇÃO</p><p>A SENSAÇÃO</p><p>A PERCEPÇÃO</p><p>Nesse sentido, deve-se evitar qualquer fator que possa resultar em estresse ao animal. A</p><p>interação dos humanos com os animais, por exemplo, pode causar medo. Da mesma forma,</p><p>recintos próximos a barulhos, outras espécies predadoras, odores etc. podem causar desconforto</p><p>aos animais.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p>Finalmente, o ambiente em que os animais se encontram exerce grande influência, especialmente</p><p>quando estão em confinamentos prolongados e sem espaço para desenvolver o seu</p><p>comportamento natural. Portanto, é fundamental avaliar a arquitetura como um todo, observando-</p><p>se os materiais de construção usados, as instalações, os espaços para excreções, a temperatura</p><p>do ambiente interno e externo e os tipos de pisos adequados, para que os animais não se</p><p>machuquem.</p><p>Ainda, para que sejam realizadas avaliações adequadas, fatores como a espécie, o sexo, a raça</p><p>e a idade não podem ser esquecidos, devido às diferenças de comportamento, fisiologia e</p><p>necessidades individuais.</p><p>LIBERDADE DOS ANIMAIS</p><p>Uma das primeiras estratégias utilizadas para avaliar o bem-estar dos animais foi a criação das</p><p>Cinco Liberdades dos Animais, princípios que visam à avaliação dos animais por meio da</p><p>inspeção e da observação de seus aspectos físicos, mentais e naturais.</p><p>Segundo esses princípios, para que um animal tenha seu bem-estar protegido, ele deve estar:</p><p></p><p>LIVRE DE FOME, SEDE E DESNUTRIÇÃO</p><p>O animal deverá ter acesso a água e alimento em quantidade e qualidade adequadas para a sua</p><p>espécie, a fim de manter a saúde e o vigor.</p><p>LIVRE DE DESCONFORTO</p><p>O ambiente no qual o animal vive deve ser adequado a sua espécie, com oferta de abrigo e de</p><p>local para descanso, facilidade de locomoção e conforto térmico.</p><p></p><p></p><p>LIVRE DE DOR E DOENÇA</p><p>É necessário atender a todos os critérios de ausência de ferimentos, dores e doenças,</p><p>garantindo a prevenção, o diagnóstico e o tratamento médico adequados.</p><p>LIVRE PARA EXPRESSAR OS COMPORTAMENTOS</p><p>NATURAIS DA ESPÉCIE</p><p>Os animais devem usufruir de liberdade para agir de acordo com seu comportamento natural,</p><p>sendo, para isso, necessário um espaço adequado, instalações adequadas e companhia de</p><p>outros animais da mesma espécie, favorecendo, assim, a expressão de comportamentos</p><p>naturais.</p><p></p><p></p><p>LIVRE DE MEDO E ESTRESSE</p><p>Os animais não devem ser submetidos a condições que ofereçam sofrimento mental ou físico.</p><p>Dessa forma, podemos perceber que o bem-estar dos animais pode ser avaliado a partir da</p><p>análise desses cinco parâmetros, sendo, portanto, o resultado do somatório de cada liberdade</p><p>mensurada.</p><p>Assim, é possível avaliar de forma abrangente os fatores que possam, de alguma</p><p>maneira, interferir negativamente na qualidade de vida de cada animal.</p><p>Fonte: EnsineMe.</p><p> Figura 1 - Cinco liberdades do bem-estar animal.</p><p>CONCEITOS BÁSICOS DE BEM-ESTAR</p><p>Definir o conceito de bem-estar animal, devido à complexidade do assunto e à grande</p><p>divergência observada entre todos os pesquisadores da área, ainda é um desafio.</p><p> ATENÇÃO</p><p>O bem-estar corresponde a um estado em que o animal se encontra em um equilíbrio entre a</p><p>natureza e o ambiente em que vive. Significa uma alta qualidade de vida do animal, com perfeito</p><p>funcionamento biológico.</p><p>A saúde, considerada individualmente, não é suficiente para caracterizar o bem-estar animal.</p><p>Trata-se apenas de um dos componentes, já que um animal saudável é uma entre as condições</p><p>para um adequado bem-estar animal, que deve incluir os aspectos:</p><p>Fonte: EnsineMe.</p><p> Figura 2- Os aspectos do bem-estar animal.</p><p>Neste vídeo, você conhecerá um pouco sobre os conceitos gerais de bem-estar animal.</p><p>VERIFICANDO O APRENDIZADO</p><p>1. AO ESTUDARMOS SOBRE BEM-ESTAR ANIMAL (BEA), ENTENDEMOS</p><p>QUE, PARA O ANIMAL TER UMA BOA QUALIDADE DE VIDA, É</p><p>NECESSÁRIO UM CONJUNTO DE AÇÕES. DENTRE ESSAS AÇÕES, UMA</p><p>ESTRATÉGIA RELACIONANDO CINCO PONTOS DE RELEVÂNCIA PARA</p><p>QUE O ANIMAL VIVA BEM É AMPLAMENTE UTILIZADA EM VÁRIOS</p><p>LUGARES DO MUNDO. ESSA ESTRATÉGIA É DENOMINADA:</p><p>A) Cinco Facilidades.</p><p>B) Cinco Liberdades.</p><p>C) Cinco Produtividades.</p><p>D) Cinco Felicidades.</p><p>E) Cinco Qualidades.</p><p>2. EM TERMOS PRÁTICOS, O BEM-ESTAR ANIMAL ESTABELECE QUE AS</p><p>NECESSIDADES DOS ANIMAIS SEJAM SATISFEITAS. DENTRE ESSAS</p><p>NECESSIDADES, AS QUE NÃO ESTÃO INCLUSAS SÃO AS:</p><p>A) Necessidades comportamentais.</p><p>B) Necessidades ambientais.</p><p>C) Necessidades psicológicas.</p><p>D) Necessidades fisiológicas.</p><p>E) Necessidades familiares.</p><p>GABARITO</p><p>1. Ao estudarmos sobre bem-estar animal (BEA), entendemos que, para o animal ter uma</p><p>boa qualidade de vida, é necessário um conjunto de ações. Dentre essas ações, uma</p><p>estratégia relacionando cinco pontos de relevância para que o animal viva bem é</p><p>amplamente utilizada em vários lugares do mundo. Essa estratégia é denominada:</p><p>A alternativa "B " está correta.</p><p>Uma das primeiras estratégias utilizadas para avaliar o bem-estar dos animais foi a criação das</p><p>Cinco Liberdades, que consistem em princípios que visam à avaliação dos animais por meio da</p><p>inspeção e da observação de aspectos físicos, mentais e naturais dos animais.</p><p>2. Em termos práticos, o bem-estar animal estabelece que as necessidades dos animais</p><p>sejam satisfeitas. Dentre essas necessidades, as que não estão inclusas são as:</p><p>A alternativa "E " está correta.</p><p>O bem-estar animal estabelece o grau em que as necessidades físicas, psicológicas, fisiológicas,</p><p>sociais, comportamentais e ambientais são satisfeitas.</p><p>MÓDULO 2</p><p> Identificar técnicas de bem-estar para animais de produção</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p>BEM-ESTAR DE ANIMAIS DE PRODUÇÃO</p><p>SENSIBILIDADE QUANTO AO SOFRIMENTO</p><p>A intensificação da produção animal observada nos últimos anos contribuiu para que as pessoas</p><p>perdessem parte da sensibilidade em relação ao sofrimento dos animais. Nesse sentido, a</p><p>World Animal Protection (antes conhecida como WSPA) percebeu a necessidade de resgatar</p><p>essa sensibilidade perdida, dando ênfase ao sofrimento desnecessário dos animais envolvidos</p><p>na cadeia produtiva de carne, leite, ovos e subprodutos em geral.</p><p>Além disso, a organização estabeleceu o programa Steps, que tem a intenção de empregar as</p><p>práticas de proteção do bem-estar aos animais de produção. Essa sociedade tem como objetivo</p><p>trabalhar para melhorar a qualidade de vida dos animais e evitar o seu sofrimento.</p><p>O programa Steps foi publicado no Brasil em 2012, com o apoio de diversas instituições, como o</p><p>Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), o Ministério da Agricultura, Pecuária e</p><p>Abastecimento (Mapa) e a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). O programa estabelece</p><p>melhorias no bem-estar dos animais de produção.</p><p>A capacitação das pessoas para a realização do manejo de animais de produção é um fator que</p><p>causa grande impacto positivo para o bem-estar desses animais em frigoríficos.</p><p>QUANDO O LOCAL DISPÕE DE RECURSOS,</p><p>INFORMAÇÕES E PROCEDIMENTOS ADEQUADOS</p><p>PARA A REALIZAÇÃO DO TRABALHO DOS</p><p>FUNCIONÁRIOS, OCORRE UMA MUDANÇA DE</p><p>CONDUTA. ISSO CONTRIBUI PARA O BEM-ESTAR</p><p>DOS ANIMAIS E, CONSEQUENTEMENTE, MELHORA A</p><p>QUALIDADE DO PRODUTO.</p><p>Em contrapartida, a ausência dos recursos disponíveis no ambiente de trabalho é um dos</p><p>maiores obstáculos, impedindo a excelência de um treinamento e dificultando possíveis</p><p>mudanças positivas no manejo dos animais.</p><p> ATENÇÃO</p><p>Não é o objetivo do nosso estudo discutir se é necessário ou não o consumo de carne na vida</p><p>das pessoas.</p><p>Porém, é um fato cientificamente comprovado que o excesso faz muito mal para a saúde. Tanto o</p><p>vegetarianismo (não consumo de carnes) como o veganismo (não consumo de nenhum produto</p><p>de origem animal) estão crescendo rapidamente em todo o mundo. Isso ocorre tanto por</p><p>questões éticas e religiosas quanto por uma grande busca pela saúde.</p><p>A Índia é o país com maior concentração de vegetarianos, somando 360 milhões de pessoas.</p><p>Atualmente, o Brasil ocupa o oitavo lugar em todo o mundo em relação à quantidade de pessoas</p><p>vegetarianas. Portanto, a preocupação com o bem-estar dos animais está atingindo grandes</p><p>proporções, fazendo com que, de fato, sejam criados parâmetros a fim de poupá-los de</p><p>sofrimentos desnecessários.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p>Do ponto de vista estritamente econômico, os animais têm sido vistos apenas como recursos a</p><p>serem empregados visando à produção e ao lucro. A preocupação atual com o bem-estar animal</p><p>provém do fato de que a busca pelo aumento da produção de alimento e a necessidade da</p><p>diminuição do custo de produção acarretaram o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais</p><p>eticamente inaceitáveis nos sistemas de produção.</p><p>Por outro lado, os consumidores estão cada vez mais atentos às formas de produção mais</p><p>naturais, éticas e que promovam o bem-estar dos animais. Isso se reflete em um conflito entre os</p><p>interesses dos animais e dos produtores, e cabe à sociedade fazer essa escolha.</p><p>PRÁTICAS ADOTADAS NA CRIAÇÃO</p><p>Com isso, práticas de enriquecimento ambiental são indicadas nos meios produtivos, para que</p><p>os animais recebam tratamento mais natural e que garanta o seu bem-estar.</p><p>O ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL TRAZ VANTAGENS</p><p>PARA O PRODUTOR — OBSERVADAS POR MEIO DA</p><p>REDUÇÃO DE ALTERAÇÕES DE COMPORTAMENTO,</p><p>DO ESTRESSE, DAS INTERVENÇÕES MÉDICAS E DA</p><p>MORTALIDADE — E PROPORCIONA AUMENTO DAS</p><p>TAXAS REPRODUTIVAS.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p>Uma maneira de promover o enriquecimento ambiental é disponibilizar objetos como pedaços de</p><p>madeira, cordas, pedras, escadas e pneus. Outra forma é por meio da alimentação diversa,</p><p>variando os alimentos do cotidiano, com a oferta de frutas ou legumes ora congelados, ora</p><p>pendurados, cortados ou inteiros, alternando os horários, como nos fins de tarde ou à noite.</p><p>Há também os enriquecimentos sensoriais, utilizando-se essências em brinquedos para gustação</p><p>ou ervas, como canela e camomila, por exemplo. A inserção de música nos ambientes é outro</p><p>aspecto sensorial do enriquecimento ambiental, e tem se mostrado eficaz tanto para animais</p><p>como para tratadores.</p><p> ATENÇÃO</p><p>A criação de animais confinados, por exemplo, reduz o trabalho do produtor, facilita seu manejo e</p><p>diminui a perda energética.</p><p>No entanto, aumenta o sofrimento do animal, incrementa problemas sanitários, facilita a</p><p>transmissão de enfermidades e agrava problemas de comportamento animal. Tudo isso diminui o</p><p>bem-estar animal.</p><p>Nesse contexto de confinamento, há algumas possibilidades para melhorar o bem-estar. Para</p><p>ruminantes, por exemplo, podem ser utilizados blocos nutricionais, que, além de fornecer dietas</p><p>mais ricas, enriquecem o ambiente e reduzem o estresse dos animais confinados.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p> Criação de vacas leiteiras confinadas.</p><p>Fonte: Shutterstock.COM</p><p> Descorna de uma cabra.</p><p>Na criação de animais de produção, a descorna (remoção dos chifres) e a mochação (queima</p><p>dos botões que irão gerar os chifres) são uma prática comum que diminui os machucados</p><p>causados por comportamentos agressivos, comuns na criação conjunta desses animais. Essa</p><p>prática afeta o comportamento natural dos animais e é fonte de muito sofrimento, devendo ser</p><p>evitada para garantir o bem-estar dos animais de produção.</p><p>Outro fator comum na produção de animais para abate é a criação conjunta sem levar em</p><p>consideração os comportamentos das espécies. No caso da avicultura, por exemplo, a criação</p><p>de aves em alojamentos únicos pode levar a comportamentos agressivos, como a bicagem de</p><p>penas e o canibalismo. Assim, em muitos casos, é realizada a debicagem, que consiste na</p><p>remoção de parte do bico dessas aves para minimizar tais problemas. A debicagem é uma</p><p>prática que diminui o bem-estar animal, porém ainda é muito utilizada pela indústria de produção.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p> Ave com bico parcialmente removido, processo conhecido</p><p>como debicagem, que reduz o bem-estar animal.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p> Grade de amamentação de suínos.</p><p>Outra prática comumente utilizada e que diminui o bem-estar dos animais é a grade de</p><p>amamentação de suínos. Uma das situações mais problemáticas na criação de suínos é o</p><p>espaço disponível para o parto e o cuidado dos leitões recém-nascidos. Ainda são comuns as</p><p>gaiolas individuais, com utilização de gradeamento para amamentação, que visam evitar o</p><p>esmagamento dos filhotes. Nesses espaços, as matrizes não conseguem se movimentar e</p><p>interagir com os leitões e são submetidas a grande sofrimento.</p><p>Outra prática comum é a transferência de leitões de ninhadas distintas para a creche, fazendo a</p><p>mistura de duas leitegadas de 9 a 12 semanas. Tem sido observado que essa mistura provoca</p><p>agressividade e inquietação. Manter os leitões nos mesmos lotes desde a maternidade promove</p><p>o comportamento mais natural entre eles.</p><p>Por muito tempo, o bem-estar dos animais e a alta produtividade foram considerados</p><p>antagônicos, porém estudos têm demonstrado que o estresse excessivo e o sofrimento dos</p><p>animais têm efeito negativo na produtividade e na qualidade dos alimentos. Quando o bem-estar</p><p>é pobre, pode haver quedas na produção de ovos e leite, na reprodução e no crescimento,</p><p>aumento da incidência de doenças e produção de carne de qualidade inferior.</p><p>No entanto, a relação entre a produtividade e o bem-estar não é linear, e o aumento do bem-estar</p><p>dos animais pode representar aumento de custo na exploração, sendo que a magnitude desse</p><p>custo é muito variável e depende, entre outras coisas, da mudança que se pretende fazer, da</p><p>situação de cada país, bem como do ponto de partida em relação ao bem-estar dos animais em</p><p>geral.</p><p>TRANSPORTE DOS ANIMAIS DE PRODUÇÃO</p><p>Um dos pontos críticos à manutenção do bem-estar de animais de produção é o transporte para o</p><p>abatedouro. O treinamento, o comprometimento e a capacitação dos funcionários responsáveis</p><p>por realizar o transporte dos animais são de extrema importância para que seja protegido o bem-</p><p>estar animal e, portanto, para que os animais transportados cheguem em boas condições físicas</p><p>e mentais ao frigorífico.</p><p>PARA ISSO, VÁRIOS CUIDADOS DURANTE O</p><p>TRANSPORTE DEVEM SER OBSERVADOS. DENTRE</p><p>ELES:</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>5</p><p>6</p><p>A velocidade do meio de transporte deve ser moderada e constante, para que os animais não se</p><p>machuquem ou se estressem.</p><p>As curvas devem ser realizadas cuidadosamente.</p><p>Deve-se evitar paradas bruscas ou reduções.</p><p>Deve-se evitar paradas durante o percurso, porque elas dificultam a ventilação dos animais e</p><p>aumentam muito o tempo do transporte, estressando os animais.</p><p>Caso seja muito necessário realizar a parada, que seja feita em terreno plano e na sombra.</p><p>Caso ocorra um acidente durante o percurso, o transportador deve avisar o responsável pelo BEA</p><p>imediatamente.</p><p> ATENÇÃO</p><p>Os animais acidentados gravemente durante o transporte deverão ser abatidos de forma</p><p>humanitária no local.</p><p>Animais com incapacidades ou dificuldades na locomoção ou com qualquer ferimento que os</p><p>submeta a sofrimentos também deverão fazer parte do abate emergencial. Nesse caso, a</p><p>transferência dos outros animais para o abatedouro deve ser realizada o mais rápido possível,</p><p>pois os animais não poderão permanecer no compartimento de carga, principalmente se</p><p>estiverem expostos ao sol.</p><p> ATENÇÃO</p><p>É de extrema importância a avaliação do grau de severidade das lesões dos animais que se</p><p>feriram no acidente para que eles tenham um encaminhamento diferenciado dos demais. Caso</p><p>não seja possível a remoção do animal de dentro do veículo acidentado, desde que não ofereça</p><p>riscos ao operador, o abate será realizado no local, com a pistola e posterior sangria.</p><p>O VEÍCULO QUE IRÁ TRANSPORTAR OS ANIMAIS</p><p>DEVE TER AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS:</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>5</p><p>O caminhão a ser utilizado para o transporte dos animais deve ter no máximo dois pisos.</p><p>Ao chegar à propriedade para carregar os animais, o caminhão deve ter sido previamente</p><p>higienizado e desinfetado, evitando, assim, a exposição a eventuais agentes contaminantes.</p><p>Devem ser respeitadas as dimensões mínimas e máximas de transporte dos animais nos veículos</p><p>utilizados. O produtor deve conhecer e atender as indicações particulares, que incluem veículos</p><p>adequados, espaço e medidas de segurança para cada espécie de animal que está sendo</p><p>transportada.</p><p>O transporte deve ser efetuado com calma, de preferência durante a noite, sempre aproveitando</p><p>as horas de menor temperatura. O cuidado deve ser redobrado quando o transporte for feito em</p><p>estradas não pavimentadas ou irregulares.</p><p>Quando o transporte exceder a duração de três horas, devem ser adotados cuidados especiais.</p><p>O primeiro passo importante para que todo o processo de abate saia corretamente e se obtenha</p><p>qualidade do produto é o manejo dos animais, que já tem início antes mesmo da entrada do</p><p>animal no caminhão para transporte.</p><p>O manejo pré-abate não é caracterizado somente pelas boas condições físicas que o animal</p><p>apresenta, mas também por uma viagem curta que ofereça conforto, para que,</p><p>consequentemente, o animal não apresente estresses desnecessários.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p> O transporte adequado de animais deve seguir as indicações técnicas específicas para cada</p><p>espécie.</p><p>Nos últimos anos, após uma série de investimentos em treinamentos dos profissionais</p><p>encarregados pelo transporte, foi percebida uma considerável melhora na adoção de boas</p><p>práticas, reduzindo significativamente as ocorrências de mortes e amenizando o sofrimento dos</p><p>animais.</p><p>A duração do transporte dos animais tem ligação direta com as condições físicas e psicológicas.</p><p>A temperatura, o tipo de veículo, a movimentação durante o trajeto, o embarque e o desembarque,</p><p>o horário e o uso de equipamentos adequados influenciam no abate, porque, quando realizados</p><p>da maneira errada, acarretam sobrecarga para o animal e consequentes problemas no produto</p><p>final.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p> Os animais não devem ser transportados de maneira irregular.</p><p>ABATE DOS ANIMAIS DE PRODUÇÃO</p><p>Felizmente, a preocupação dos consumidores de produtos animais com a forma como os</p><p>animais são criados, transportados e abatidos está crescendo a cada dia. Isso faz a indústria se</p><p>sentir pressionada, aumentando o entendimento da senciência (capacidade de ter percepções</p><p>conscientes do que lhe acontece e do que o rodeia) dos animais e dando mais ênfase à</p><p>qualidade ética da produção, incluindo o momento anterior ao abate.</p><p>A QUALIDADE ÉTICA NO MANEJO DE PRÉ-ABATE</p><p>TEM PRINCÍPIOS QUE DEVEM SER OBSERVADOS:</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>Instalações que reduzam ao máximo o estresse.</p><p>Equipe comprometida e cuidados com o manejo dos animais.</p><p>Equipamentos apropriados e com a manutenção em dia, ajustados de acordo com a espécie a</p><p>ser trabalhada.</p><p>Processo eficaz de insensibilização, que induz a imediata perda da consciência, de modo a não</p><p>permitir a possibilidade de recuperação,</p><p>para não ocorrer sofrimento até a morte do animal.</p><p>Para que o programa de BEA seja efetivo, é necessário que todos os profissionais envolvidos</p><p>estejam completamente comprometidos com os preceitos do bem-estar animal.</p><p>O Brasil, por ser um país exportador, é signatário da OIE, que estabelece diretrizes mundiais para</p><p>o abate humanitário no sentido de assegurar que os animais de produção não sofram durante o</p><p>período de pré-abate e abate. Segundo essas diretrizes:</p><p>BOAS CONDIÇÕES FÍSICAS</p><p>Somente os animais em boas condições físicas poderão ser transportados; são considerados</p><p>não aptos para o transporte os animais enfermos, lesionados ou débeis.</p><p>CONTENÇÃO DOS ANIMAIS</p><p>A contenção dos animais não deverá ser feita com barulhos excessivos ou qualquer tipo de</p><p>pressão.</p><p>MANEJADORES</p><p>Os manejadores deverão compreender o comportamento dos animais.</p><p>ABATIMENTO HUMANITÁRIO</p><p>Animais que se machucaram durante o transporte e estejam sem condições de se movimentar</p><p>deverão ser abatidos de forma humanitária e imediatamente.</p><p>AGRAVO AOS ANIMAIS</p><p>Fica proibido o uso de objetos que causem dor ou injúria nos animais.</p><p>ABATE</p><p>O abate deverá ser realizado de maneira humanitária, com equipamentos adequados para cada</p><p>espécie.</p><p>TRANSPORTE</p><p>Os veículos utilizados para transporte deverão estar em bom estado de conservação, limpos e</p><p>adequados para o peso e o volume transportados.</p><p>EQUIPAMENTO</p><p>O equipamento alternativo de emergência para insensibilização deve estar disponível para o caso</p><p>de o primeiro método não ser eficaz.</p><p>CONDIÇÕES FÍSICAS</p><p>Animais conscientes não poderão ser arrastados ou forçados a fazer movimentos caso não</p><p>estejam em boas condições físicas.</p><p>Além de todas as exigências nacionais, existem também exigências internacionais, que são</p><p>embasadas em boas práticas de manejo, com a finalidade de minimizar o distresse (estresse</p><p>excessivo dos animais, que causa sofrimento) durante as etapas do processo de abate.</p><p>DENTRE OS REQUISITOS ESTIPULADOS,</p><p>DESTACAM-SE:</p><p>ESTABELECIMENTOS</p><p>Todos os estabelecimentos de abate devem ser acompanhados por um profissional responsável</p><p>pelo BEA (bem-estar animal).</p><p>FISCALIZAÇÃO DIRETA</p><p>Esse profissional deverá realizar a fiscalização direta, intensificando as prioridades na rotina e</p><p>determinando ações que supram todas as necessidades de bem-estar do animal.</p><p>QUALIFICAÇÃO</p><p>Qualificação da mão de obra, com treinamentos em bem-estar animal intensificados e</p><p>atualizados.</p><p>TREINAMENTOS</p><p>Registro de treinamentos de bem-estar animal e os respectivos treinamentos de reciclagem.</p><p>MANUTENÇÃO</p><p>Os equipamentos deverão ter toda a manutenção em dia.</p><p>MONITORAMENTO</p><p>Os registros de monitoramento deverão ser completos.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p>ETAPAS DO ABATE DE BOVINOS, SUÍNOS E</p><p>AVES</p><p>BOVINOS</p><p>Etapa 1 – Boxe de insensibilização</p><p>O boxe de insensibilização promove o isolamento entre bovinos para que seja efetuada a</p><p>insensibilização. Consiste em uma estrutura que restringe a movimentação do animal, garantindo</p><p>maior precisão no disparo da pistola.</p><p>Essa etapa só pode ser iniciada a partir do momento em que todos os operadores estejam</p><p>prontos para fazer a insensibilização. Portanto, deve ocorrer de maneira precisa e rápida. Dessa</p><p>forma, faz-se importante a capacitação do operador e a manutenção em dia dos equipamentos</p><p>para funcionarem de maneira correta.</p><p> ATENÇÃO</p><p>Durante a passagem do animal pelo boxe, não se deve empurrar nem gritar, porque isso deixa o</p><p>animal em aflição, podendo ocasionar problemas sérios, como fraturas provocadas por tumultos</p><p>ou erros na insensibilização.</p><p>Etapa 2 – Insensibilização</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p> Boxe de insensibilização.</p><p>Quando a insensibilização é realizada de maneira adequada, o animal fica inconsciente,</p><p>possibilitando que o restante do processo seja realizado sem sofrimento.</p><p>Os instrumentos que podem ser utilizados são:</p><p>1</p><p>Pistola pneumática de penetração.</p><p>2</p><p>javascript:void(0)</p><p>javascript:void(0)</p><p>Pistola pneumática de penetração com injeção de ar.</p><p>3</p><p>Pistola de dardo cativo acionada por cartucho de explosão.</p><p>4</p><p>Marreta.</p><p>5</p><p>Martelo pneumático não penetrante.</p><p>6</p><p>Eletronarcose e processos químicos.</p><p>Contudo, para frigoríficos exportadores (União Europeia) que atendem ao Regulamento da</p><p>Comunidade Europeia (CE) 1099/2009, relativo à proteção dos animais no momento da occisão</p><p>(abate), não está autorizada a utilização da pistola não penetrativa para o abate de animais</p><p>ruminantes acima de 10 kg de peso vivo.</p><p>As pistolas de dardos não penetrantes, em sua maioria, possuem a ponta do dardo em forma de</p><p>cogumelo, fazendo com que o crânio do animal sofra uma depressão sem perfuração, resultando</p><p>em perda da consciência. Quando os animais pesam acima de 10 kg, o dano ao cérebro é menor</p><p>e, devido a isso, o período de inconsciência pode ser mais curto, havendo o grande risco de o</p><p>animal acordar antes mesmo da realização da sangria.</p><p> ATENÇÃO</p><p>A importância da contenção animal deve-se à necessidade de garantir o disparo na posição e na</p><p>região corretas. Assim, garante-se que o abate ocorra de maneira adequada e eficaz. Para essa</p><p>contenção, são utilizados boxes de atordoamento mecânico ou automatizado, em que ocorre a</p><p>contenção da cabeça do animal. Esse procedimento é mais indicado porque limita o movimento</p><p>corporal. Por isso, é de grande importância que o funcionário responsável seja comprometido</p><p>com sua função, pois falhas nesse processo podem acarretar grande sofrimento aos animais.</p><p>O termo em hebraico kosher, cuja tradução é “bom” e “próprio”, refere-se a alimentos preparados</p><p>de acordo com as leis judaicas de alimentação, denominadas kashrut. Essas leis exigem que os</p><p>javascript:void(0)</p><p>javascript:void(0)</p><p>javascript:void(0)</p><p>javascript:void(0)</p><p>animais sejam abatidos de acordo com um ritual denominado Shechita, cujo objetivo é que o</p><p>abate seja realizado somente por um especialista.</p><p>Segundo essa lei, a opção de abate é a eliminação do máximo de sangue possível do animal, por</p><p>meio de degola, que é o corte das artérias carótidas e veias jugulares. Todavia, nesse processo</p><p>não há insensibilização prévia à degola, portanto não são atendidas as exigências éticas e</p><p>técnicas para manutenção do bem-estar animal.</p><p>Etapa 3 – Ejeção do bovino para a área de vômito</p><p>Após a insensibilização, é realizada a abertura do piso e da lateral do boxe onde o animal está,</p><p>para colocá-lo em cima de uma grade, diminuindo o impacto do animal contra o piso. Em</p><p>seguida, o animal é levado para a área de vômito, onde ficam os animais insensibilizados.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p> Área de vômito.</p><p> ATENÇÃO</p><p>Na área de vômito, não é permitido mais de um animal por boxe, para garantir que todos passem</p><p>para a sangria devidamente inconscientes e livres de qualquer dor.</p><p>Por isso, o tempo é um fator crucial. Os sinais de insensibilização deficiente são reflexos,</p><p>vocalizações, contração dos membros e movimentos oculares.</p><p>Etapa 4 – Sangria</p><p>Consiste na perda de sangue e na morte do animal. O procedimento consiste na realização de</p><p>uma incisão nos grandes vasos que emergem do coração (artérias carótidas e cerebrais).</p><p>Dessa forma, o coração fica impedido de bombear o sangue e ocorre o choque hipovolêmico,</p><p>seguido da morte do animal. O tempo entre a insensibilização e a sangria é de 60 segundos.</p><p>SUÍNOS</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p>Etapa 1 – Área suja</p><p>A área suja é onde os animais passam por um chuveiro para efetuar a limpeza de sujidades e</p><p>fezes que possam estar aderidas no animal. Essa etapa ocorre antes de os animais passarem</p><p>pela insensibilização. Destaca-se que é proibido o uso de varas e objetos que possam provocar</p><p>lesão nos animais.</p><p>Outro ponto importante é o jejum de 16 horas de alimento dos suínos antes do abate. O</p><p>fornecimento de água deve ser mantido sem restrições. Outro procedimento realizado para</p><p>favorecer o relaxamento dos animais é deixá-los em galpões com luzes apagadas no dia anterior</p><p>ao abate.</p><p> ATENÇÃO</p><p>Segundo especialistas, essa prática contribui significativamente para a redução das taxas de</p><p>mortalidade durante o período de transporte e aumenta</p><p>a rapidez do processo de evisceração,</p><p>possibilitando, assim, maior segurança alimentar.</p><p>Etapa 2 – Insensibilização</p><p>Consiste na instantânea e completa inconsciência e é realizada por meio de choque elétrico, com</p><p>voltagem de 350 a 750 volts e baixa amperagem, de 0,5 a 2 amperes.</p><p>Esse procedimento é realizado atrás da orelha do animal, nas fossas temporais, e dura em média</p><p>de seis a dez segundos.</p><p>Fonte: EnsineMe.</p><p> Aplicação de choque atrás das orelhas do animal (fossas temporais).</p><p>Para que o animal não seja submetido a uma quantidade de choques em excesso, é de extrema</p><p>importância o bom preparo do profissional responsável por realizar o procedimento de</p><p>insensibilização. O excesso de choques pode causar queimaduras e dores desnecessárias.</p><p>Atualmente, existem alguns frigoríficos que realizam a insensibilização por inalação de gás CO2</p><p>em altas concentrações. Nesse tipo de procedimento, a função neural do animal fica</p><p>enfraquecida, causando hipóxia (baixa concentração de oxigênio) e hipercapnia (aumento do gás</p><p>carbônico no sangue). O pH cerebral cai para 6,5 (valor normal é de 7,4) e ocorre a perda da</p><p>consciência do animal, desaparecendo os reflexos à dor. Caso o animal continue inalando, ele</p><p>virá a óbito.</p><p>Etapa 3 – Sangria</p><p>Segundos após a insensibilização, os animais são encaminhados para o procedimento de</p><p>sangria para a remoção total do sangue. Em seguida, é feita a escaldagem, procedimento em</p><p>que o animal é colocado em um tanque com água aquecida. Com isso, prepara-se a carcaça</p><p>para a remoção dos pelos.</p><p>A sangria é a técnica de abate dos suínos que só deverá ser realizada após se ter a certeza de</p><p>que os animais estão completamente insensibilizados. Deve ser feita imediatamente após a</p><p>insensibilização, garantindo que o sangue escoe por completo, antes que o animal volte à</p><p>consciência.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p> Sangria.</p><p>O procedimento de sangria pode ser feito com o animal na horizontal ou na vertical. O tempo entre</p><p>a insensibilização e o início da sangria deve ser de, no máximo, trinta segundos. Nesta técnica, é</p><p>feita uma secção dos grandes vasos com uma faca, perfurando o peito do animal.</p><p> ATENÇÃO</p><p>A sangria deve ocorrer por pelo menos três minutos e devem ser retirados, aproximadamente,</p><p>50% do sangue do animal. Durante a sangria, não é recomendada a manipulação do animal.</p><p>AVES</p><p>Etapa 1 – Pendura</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p> Pendura.</p><p>A pendura é um processo automatizado que permite abates de muitas aves em tempo reduzido.</p><p>Porém, existem vários fatores que causam dor extrema ao animal:</p><p>Compressão.</p><p>Distresse, pelo fato de o animal estar de cabeça para baixo.</p><p>Tentativa de fuga devido às dores provocadas pelas lesões.</p><p>Essa é uma etapa potencialmente dolorosa para a ave, em que comumente ocorrem lesões</p><p>hemorrágicas. A dor no processo de pendura está diretamente relacionada ao tamanho das</p><p>pernas do animal. Os machos têm pernas mais longas e grossas, então a pressão do gancho é</p><p>aumentada. As aves têm em torno de 21 receptores de dores nas pernas. Assim, à medida que a</p><p>pressão aumenta, maior é a dor das aves.</p><p> ATENÇÃO</p><p>Uma das mais recentes inovações é a utilização do atordoamento a gás no abate de frangos,</p><p>tendo como agente o CO2, um gás anestesiante. Esse processo faz com que as aves fiquem</p><p>inconscientes, relaxando seus músculos, beneficiando diretamente a qualidade e o rendimento do</p><p>processo e zelando pelo seu bem-estar.</p><p>Porém, mesmo com esse método, a realização da pendura é feita normalmente, ocasionando</p><p>extrema dor aos animais.</p><p>Etapa 2 – Insensibilização</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p> Insensibilização.</p><p>No Brasil, o método de insensibilização mais usado é o elétrico, ou eletronarcose em cubas de</p><p>imersão. O processo consiste em pendurar as aves, ainda conscientes, pelas pernas, que estão</p><p>ligadas à nória (equipamento que transporta as aves em todas as etapas) em movimento.</p><p>Os animais são imersos em uma cuba com água eletrificada para serem submetidos à perda da</p><p>consciência imediata. Esse sistema elétrico é mais utilizado porque o custo é bem mais baixo</p><p>quando comparado ao da insensibilidade por gás.</p><p> ATENÇÃO</p><p>A alta voltagem apenas causará insensibilização, não a parada cardíaca. Assim, pode ocorrer o</p><p>retorno da consciência caso a ave não passe pela sangria rapidamente.</p><p>Etapa 3 – Sangria</p><p>A sangria é realizada seccionando-se os grandes vasos que emergem do coração da ave, em um</p><p>corte preciso. O processo deve perdurar por no mínimo três minutos. O tempo de permanência da</p><p>ave em estado de inconsciência e sangria é curto.</p><p>A sangria é indicada em 100% dos casos, mesmo quando é feita a eletroforese seguida de</p><p>parada cardíaca, porque não é possível garantir quando a ave está realmente morta. Em seguida,</p><p>o animal irá para o tanque de escaldagem.</p><p>Neste vídeo, você conhecerá um pouco sobre as técnicas de bem-estar animal para animais de</p><p>produção.</p><p>VERIFICANDO O APRENDIZADO</p><p>1. AO ESTUDARMOS SOBRE OS ANIMAIS DE PRODUÇÃO, VERIFICAMOS</p><p>QUE, NO PROCESSO DE ABATE DE BOVINOS, SUÍNOS E AVES, ANTES DA</p><p>SANGRIA, O ANIMAL PASSA POR UM PROCEDIMENTO PARA FICAR</p><p>INCONSCIENTE. ESSE PROCEDIMENTO RECEBE O NOME DE:</p><p>A) Neuronização.</p><p>B) Evacuação.</p><p>C) Insensibilização.</p><p>D) Mentalização.</p><p>E) Desmineralização.</p><p>2. DURANTE AS FASES DE ABATE, O ANIMAL PASSARÁ POR UM</p><p>PROCESSO DENOMINADO SANGRIA. ENTENDEMOS QUE ESSE</p><p>PROCEDIMENTO PRECISA SER REALIZADO DURANTE UM TEMPO</p><p>CORRETO. ESSE TEMPO É DE:</p><p>A) Dois minutos.</p><p>B) Dez minutos.</p><p>C) Sete minutos.</p><p>D) Um minuto.</p><p>E) Três minutos.</p><p>GABARITO</p><p>1. Ao estudarmos sobre os animais de produção, verificamos que, no processo de abate</p><p>de bovinos, suínos e aves, antes da sangria, o animal passa por um procedimento para</p><p>ficar inconsciente. Esse procedimento recebe o nome de:</p><p>A alternativa "C " está correta.</p><p>Quando a insensibilização é realizada de maneira adequada, o animal fica inconsciente,</p><p>possibilitando que o restante do processo seja realizado sem sofrimento.</p><p>2. Durante as fases de abate, o animal passará por um processo denominado sangria.</p><p>Entendemos que esse procedimento precisa ser realizado durante um tempo correto.</p><p>Esse tempo é de:</p><p>A alternativa "E " está correta.</p><p>A sangria deve ser feita somente depois de o animal estar inconsciente e é realizada</p><p>seccionando-se os grandes vasos que emergem do coração, em um corte preciso. O processo</p><p>deve perdurar por no mínimo três minutos.</p><p>MÓDULO 3</p><p> Reconhecer a importância do bem-estar para animais de companhia</p><p>BEM-ESTAR DE ANIMAIS DE COMPANHIA</p><p>[...] ANIMAL DE COMPANHIA PODE SER DEFINIDO</p><p>COMO “UM ANIMAL DOMESTICADO OU CRIADO EM</p><p>CATIVEIRO, CUJAS NECESSIDADES FÍSICAS,</p><p>EMOCIONAIS, COMPORTAMENTAIS E SOCIAIS</p><p>POSSAM SER CUMPRIDAS EM CASA, OU NUMA</p><p>RELAÇÃO DE PROXIMIDADE DIÁRIA COM SERES</p><p>HUMANOS” (AMERICAN SOCIETY FOR THE</p><p>PREVENTION OF CRUELTY TO ANIMALS, 2018).</p><p>Ter um animal de estimação está entre as melhores escolhas que um ser humano pode fazer,</p><p>inclusive para melhorar a sua saúde. A convivência com eles ajuda no tratamento da depressão,</p><p>da ansiedade, do estresse e até das doenças cardiovasculares. Porém, uma das grandes</p><p>dificuldades encontradas atualmente diz respeito à humanização. Essa postura que os humanos</p><p>vêm adotando está causando sobrecargas nos animais, que acabam não reconhecendo mais a</p><p>sua própria essência e podem desenvolver problemas comportamentais devido ao excesso de</p><p>cuidados por parte dos tutores.</p><p>Quando nos referimos aos cães, muitos passam a mudar os comportamentos normais da</p><p>espécie, como, por exemplo:</p><p>1</p><p>Perdem a capacidade de farejar.</p><p>2</p><p>Não interagem com outros animais.</p><p>3</p><p>Não se sujam.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p>Assim como os animais de produção, os animais de companhia (pets) também seguem a escala</p><p>das Cinco Liberdades. Essas necessidades dão ênfase ao bem-estar físico, mental e natural dos</p><p>javascript:void(0)</p><p>javascript:void(0)</p><p>javascript:void(0)</p><p>animais. Elas exigem que o responsável pelo animal esteja familiarizado com as necessidades</p><p>da espécie sob seus cuidados.</p><p>Dentre todas as responsabilidades que um tutor deve ter com seus</p><p>animais, a castração é uma</p><p>das mais importantes. Os benefícios para machos e fêmeas, cães e gatos, adultos ou filhotes são</p><p>inúmeros. Além dos vários pontos positivos à saúde animal, a responsabilização dos tutores evita</p><p>a superpopulação, inexistindo a possibilidade de crias indesejáveis e de filhotes abandonados.</p><p>OS BENEFÍCIOS OFERECIDOS PELA CASTRAÇÃO</p><p>VÃO DESDE A PREVENÇÃO DE ALGUNS TIPOS DE</p><p>CÂNCERES ATÉ A DIMINUIÇÃO DO ESTRESSE EM</p><p>DEMARCAR TERRITÓRIOS (MACHOS) E A</p><p>POSSIBILIDADE DE UMA GRAVIDEZ PSICOLÓGICA E</p><p>FRAGILIDADE NA SAÚDE QUE O CIO PROVOCA NAS</p><p>FÊMEAS. O AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA</p><p>TRAZIDA PELA CASTRAÇÃO JÁ É CIENTIFICAMENTE</p><p>COMPROVADO.</p><p>Além disso, a castração evita a superpopulação de animais de rua, que não têm suas</p><p>necessidades básicas atendidas e são submetidos a extremo sofrimento. Assim, a castração é</p><p>um importante instrumento na busca do bem-estar animal.</p><p>Diferentes espécies animais são tidas como companhia ao homem, sendo que as mais</p><p>populares são o cão e o gato. Em alguns casos, mesmo animais comumente observados como</p><p>de produção podem ser encontrados servindo como de companhia. No caso de cães e gatos,</p><p>tem sido muito mais comum verificar as discussões sobre bem-estar mescladas a assuntos como</p><p>abandono, maus-tratos e controle populacional.</p><p>Os movimentos de proteção animal vêm ganhando força há alguns anos no Brasil e,</p><p>paralelamente, também ganham força os grupos e profissionais que buscam estabelecer e</p><p>aplicar os princípios do BEA.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p>Na última década, houve uma mudança significativa na importância dos animais de companhia</p><p>em relação ao indivíduo e à família, sendo criado até mesmo o termo “família multiespécie” para</p><p>denotar famílias que agregam um animal de companhia em seu núcleo. Um conceito mais</p><p>emocional e subjetivo vem sendo atribuído cada vez mais ao animal.</p><p>Se, por um lado, isso favoreceu a preocupação com o bem-estar dos animais de companhia, por</p><p>outro, houve certa banalização da sua presença, culminando em abandono ou destrato diante de</p><p>insatisfações do tutor ou de quaisquer problemas que o animal venha apresentar. Além disso, seu</p><p>comportamento natural vem sendo suprimido por uma crescente atribuição de caracteres</p><p>nitidamente comuns ao gosto e às necessidades do homem.</p><p>Segundo a Resolução nº 1.027, de 10 de maio de 2013, a realização de algumas cirurgias,</p><p>como caudectomia (corte de cauda), conchectomia (corte de orelha), cordectomia (corte de</p><p>cordas vocais) e onicectomia (retirada das garras do gato) são práticas proibidas na Medicina</p><p>Veterinária, uma vez que causam sofrimento e alteram o comportamento desses animais.</p><p>Precisamos ter em vista que a seleção de características físicas dos pets não justifica o</p><p>sofrimento causado e é proibida por lei.</p><p>SELEÇÃO ARTIFICIAL DE CÃES E GATOS</p><p>javascript:void(0)</p><p>Outra questão muito importante no que se refere aos animais domésticos é a sua seleção</p><p>artificial.</p><p>De modo a atender a uma demanda mercadológica, diversas características são selecionadas,</p><p>como caracteres físicos e comportamentais. Nesse processo, é feito o cruzamento de matrizes</p><p>que apresentam as características desejadas, o que, muitas vezes, envolve o cruzamento de</p><p>animais com parentesco próximo, o que pode resultar na cumulação de mutações genéticas</p><p>indesejadas e genes recessivos que manifestam doenças.</p><p>Ademais, a seleção dessas características e desses comportamentos não é feita de forma</p><p>responsável.</p><p>RESOLUÇÃO Nº 1.027, DE 10 DE MAIO DE</p><p>2013</p><p>Conheça a legislação: https://www.semesp.org.br/wp-</p><p>content/uploads/2013/06/resCFMV_n1027_10_06.pdf</p><p> ATENÇÃO</p><p>A maior parte dos criadouros e canis não exclui do processo de seleção características</p><p>indesejáveis, pois isso envolveria a exclusão de alguns indivíduos da linha reprodutiva, o que</p><p>diminuiria a margem lucrativa da produção. Assim, a seleção artificial de cães e gatos, na maioria</p><p>das vezes, provoca a seleção de doenças e características indesejadas, pois é feita de forma</p><p>irresponsável.</p><p>Cães da raça pug são muito demandados no mercado de compra de animais de estimação. No</p><p>entanto, têm uma série de problemas de saúde, como questões respiratórias, hipotireoidismo e</p><p>doenças de pele que resultam da seleção artificial de suas características.</p><p>javascript:void(0);</p><p>javascript:void(0);</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p> Raça pug.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p> A eutanásia de animais domésticos pode ser indicada para</p><p>diminuir a dor e o sofrimento dos animais doentes. No entanto,</p><p>deve ser feita por profissional habilitado e utilizando</p><p>técnicas que atendam às exigências do BEA.</p><p>EUTANÁSIA</p><p>Outra questão bastante polêmica e que deve ser levada a sério é a necessidade de eutanásia de</p><p>animais domésticos. Em diversos momentos, o acúmulo de doenças e problemas físicos impõe</p><p>aos bichos domésticos dor e sofrimento intensos, sendo indicada a eutanásia profilática.</p><p>No entanto, além de adotar a eutanásia para diminuir o sofrimento e propiciar o bem-estar, os</p><p>métodos utilizados devem ser responsáveis e atender à legislação pertinente, de modo a não</p><p>causar ainda mais dor e sofrimento. Ademais, acrescenta-se que a eutanásia deve ser indicada</p><p>por profissional habilitado, de modo a evitar que seja feita desnecessariamente.</p><p>POSSE RESPONSÁVEL</p><p>A posse responsável pode ser compreendida como uma série de ideias que ajudam os tutores e</p><p>responsáveis por animais a compreenderem suas necessidades. Ou seja, é um conjunto de</p><p>regras básicas que deverá ser seguido por quem é responsável por um animal,</p><p>independentemente do porte, com a finalidade de garantir a saúde física e mental das espécies.</p><p>Portanto, a posse responsável pode ser compreendida, ainda, como a condição na qual o</p><p>responsável compromete-se com o bem-estar, assumindo uma série de responsabilidades e</p><p>deveres voltados às necessidades físicas, psicológicas e ambientais de seu animal de</p><p>companhia.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p>Mesmo para esses animais, a prevenção de possíveis riscos, como transmissão de doenças e</p><p>agressão a terceiros, também deve ser avaliada.</p><p>A falta de planejamento na aquisição de um animal acarreta sérios problemas. Um exemplo</p><p>comum é a compra impulsiva estimulada por comerciantes que objetivam somente auferir lucros</p><p>explorando a comercialização do animal (BRASIL, 2017). Para muitos criadores, animais são</p><p>expostos como se fossem mercadorias e não despertam neles nenhum vínculo afetivo. Esse</p><p>impulso inicial pode resultar em abandono posterior.</p><p>Os profissionais da área devem conhecer e orientar os proprietários no processo de tomada de</p><p>decisão no que tange à compra e à adoção de um animal de estimação.</p><p>Atualmente, existem cinco passos a serem seguidos por todos aqueles que se disponibilizam a</p><p>ter um animal sob sua responsabilidade:</p><p>1. O PROPRIETÁRIO DEVE ESTAR CERTO DA SUA</p><p>DECISÃO PELA ADOÇÃO / COMPRA DO ANIMAL</p><p>Para a adoção, é de extrema importância que o processo seja iniciado antes de o animal</p><p>adentrar a residência da família. Em primeiro lugar, é necessário que todos os residentes estejam</p><p>de comum acordo quanto à adoção. Em seguida, ocorre a escolha da espécie a ser adotada.</p><p>Nos dias atuais, os animais mais adotados são cães e gatos. Com base nisso, deve-se ter em</p><p>mente que a expectativa de vida gira em torno de 12 anos. Contudo, avanços da Medicina</p><p>Veterinária têm aumentado significativamente essa expectativa. Pensando nisso, é preciso saber</p><p>se todos estarão dispostos a colaborar com os cuidados necessários ao animal durante todo o</p><p>seu período de vida.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p>Outro fator muito importante a ser pensado é se o animal poderá acompanhar a família durante as</p><p>férias. O uso de avião para as férias é muito normal; sendo assim, deve-se pensar previamente</p><p>sobre o porte do animal e o valor a ser pago para que ele possa acompanhar a família na viagem</p><p>aérea. Caso a família se desloque para lugares onde não há a possibilidade de levar o animal ou</p><p>as viagens sejam muito prolongadas, é necessário pensar em qual lugar o animal irá ficar, não</p><p>esquecendo que, se for</p><p>um local comercial, deve-se procurar referências para atestar que o bem-</p><p>estar do animal será mantido.</p><p>Cuidar bem de um animal vai muito além de fornecer alimentos de qualidade e água limpa. Os</p><p>pets precisam de carinho, brincadeiras, conforto e cuidados veterinários. Os profissionais da área</p><p>devem conhecer essas questões e orientar corretamente seus clientes sempre que forem</p><p>procurados antes da adoção de um animal.</p><p>2. ADOTAR ANIMAIS ADULTOS OU FILHOTES?</p><p>A população leiga, no geral, não conhece as diferenças comportamentais entre filhotes e animais</p><p>adultos. No entanto, o profissional da área deve estar apto a explicar as vantagens da adoção ou</p><p>compra de um animal adulto em relação a um filhote. A maioria das famílias opta por ter um filhote,</p><p>pois tem um maior apelo emocional, porém esquecem que levar um filhote para casa exige todo</p><p>um treinamento para o animal conhecer o novo mundo e se adaptar ao ambiente familiar. Um</p><p>filhote exige mais dedicação e tempo quando se trata da parte de educação. Portanto, é preciso</p><p>muita paciência e disponibilidade com filhotes, já que eles não sabem onde fazer as suas</p><p>necessidades e com o que podem brincar, além de disporem de uma energia muito grande, que</p><p>deve ser extravasada.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p>Muitas pessoas desconhecem as vantagens de adotar um animal já adulto, que já tem as</p><p>características comportamentais estabelecidas devido a sua maturidade. Além de o nível de</p><p>energia já ter estabilizado, o animal adulto tem mais facilidade para entender o que é ensinado e</p><p>se adequar às regras familiares. Profissionais da área devem estar preparados para explicar e</p><p>esclarecer essas questões.</p><p>3. ESCOLHER A ESPÉCIE E A RAÇA DO CACHORRO</p><p>OU GATO</p><p>Mesmo sendo escolhidos cães ou gatos, existe uma grande barreira a ser enfrentada.</p><p>Infelizmente, o abandono de animais é uma realidade cruel e ainda muito presente, que provoca</p><p>grande sofrimento aos animais, além de um impacto enorme na sociedade devido a doenças</p><p>zoonóticas (transmitidas de animais para humanos), além de possíveis acidentes</p><p>automobilísticos.</p><p>As necessidades de adequação do animal ao ambiente, o que inclui a higiene, a socialização, a</p><p>segurança e o enriquecimento ambiental, independem da raça escolhida, tendo em vista que são</p><p>questões básicas que irão favorecer o bem-estar animal. A higiene é primordial para o bem-estar</p><p>não só do animal, mas de toda a família. Condições sanitárias adequadas diminuem a</p><p>propagação de doenças e garantem a saúde dos pets e das pessoas.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p> É fundamental que sejam mantidas a higiene e as condições</p><p>sanitárias adequadas para promover a saúde, não</p><p>só do animal, mas de toda a família.</p><p>Ainda, a escolha do animal deve levar em conta as características do ambiente onde ele irá viver.</p><p>Não é apropriado colocar um animal de grande porte em uma casa pequena; também não é</p><p>indicada a criação de um animal típico de inverno em locais quentes. Nesse sentido, é importante</p><p>que o ambiente atenda às necessidades fisiológicas do animal, que envolvem, por exemplo, a</p><p>área disponível e o clima adequado.</p><p>Fonte: Shutterstock</p><p> É importante que o animal tenha condições ambientais</p><p>apropriadas às necessidades da espécie. O husky siberiano,</p><p>por exemplo, é um animal de climas extremamente frios e</p><p>não deve viver em locais com clima quente, pois isso</p><p>não atende às exigências de BEA.</p><p>Devemos falar, ainda, da necessidade de estímulos e atividades que variam de acordo com as</p><p>espécies. Algumas espécies de animais precisam de muitos estímulos e atividades diárias para</p><p>gastar a energia. Outras espécies, por sua vez, precisam de menos tempo de atividade diária. Na</p><p>posse responsável, o proprietário deve estar disponível para estimular a espécie de acordo com</p><p>suas necessidades. O estímulo inadequado pode influenciar no BEA e causar alterações</p><p>comportamentais, por exemplo. É muito comum que animais pouco estimulados se lambam</p><p>excessivamente e realizem automutilação.</p><p>Nesse caso, o enriquecimento ambiental, com a inclusão de estímulos no ambiente, pode ser uma</p><p>alternativa bastante interessante. Fornecimento de brinquedos e desafios que distraiam os</p><p>animais é uma ótima alternativa.</p><p>Atualmente, há diversas instituições que realizam um trabalho muito sério resgatando animais</p><p>abandonados, fazendo a castração e doando-os para famílias responsáveis.</p><p>Se a opção for por um animal de raça, é de extrema importância pesquisar sobre criadores</p><p>sérios, que realmente amem os animais. Infelizmente, a maioria se preocupa apenas com o lucro,</p><p>não prezando pelo mínimo bem-estar dos animais.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p> O enriquecimento do ambiente com diferentes estímulos</p><p>é uma alternativa para garantir o BEA de animais domésticos.</p><p>4. CONFORTO E SAÚDE DOS ANIMAIS DE</p><p>ESTIMAÇÃO</p><p>Quanto ao conforto e à saúde, devemos nos lembrar de que estamos falando de seres sencientes</p><p>(dotados de sensações e de sentimentos). Portanto, os animais precisam estar protegidos de</p><p>perigos e sensações que causem medo. Eles gostam da companhia da família, e isso garante o</p><p>bem-estar e os mantém calmos. Devem ser feitas visitas periódicas ao médico veterinário com</p><p>fins profiláticos e terapêuticos. A vacinação evita uma diversidade de doenças e, por isso, torna-</p><p>se um protocolo obrigatório para proteger os animais. As vermifugações também são importantes</p><p>para a qualidade de vida dos pets.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p>Além da questão vacinal e de vermifugação, é importante salientar que ectoparasitas podem</p><p>estar em todos os lugares e causar problemas sérios de saúde nos animais de companhia. Por</p><p>isso, o mercado de pets disponibiliza uma infinidade de medicamentos a fim de proteger o seu</p><p>animal. Outro ponto que o tutor deve ter em mente são os gastos com a alimentação do animal.</p><p>No mercado pet atual, há variadas marcas de rações e petiscos para os animais de companhia.</p><p>5. ADESTRAMENTO DE CÃES E DE GATOS</p><p>Pensando em uma forma de auxílio para a educação do novo membro da família, o adestramento</p><p>é uma medida que pode fazer toda a diferença para adaptar o animal ao novo ambiente.</p><p>Em resumo, adestrar é condicionar o animal a responder a estímulos, fazendo-o entender como</p><p>agir de acordo com determinados comandos ou sinais. Sabe-se que os adestramentos mais</p><p>eficazes realizados atualmente são aqueles em que o profissional ensina o proprietário a dar os</p><p>comandos para o animal. Portanto, é uma experiência mais eficaz quando realizada pelos três</p><p>atores (profissional, proprietário e animal), dispostos a atingir o sucesso com mais rapidez.</p><p>Fonte: Shutterstock.com</p><p> O adestramento de animais deve seguir os princípios do BEA</p><p>e não pode causar medo, desconforto, dor, doença</p><p>e estresse aos animais.</p><p>Adestramentos que ofereçam estímulos dolorosos, como choques e pancadas, não são aceitos.</p><p>Qualquer método que ofereça medo e pavor aos animais não é indicado. Temos que pensar que,</p><p>dentro dos objetivos do BEA, devemos garantir que os animais estejam livres de dor, doença,</p><p>desconforto, medo e estresse.</p><p>O adestramento pode ser muito interessante para garantir o BEA, pois diminui a ansiedade nos</p><p>animais e traz conforto. No entanto, as técnicas utilizadas devem atender aos princípios do BEA,</p><p>não sendo aceitáveis as que causem sofrimento durante processo.</p><p>Fonte: EnsineMe.</p><p> Etapas que deverão ser seguidas antes da aquisição de um animal de companhia.</p><p>Neste vídeo, você conhecerá um pouco sobre a importância do bem-estar para animais de</p><p>companhia.</p><p>VERIFICANDO O APRENDIZADO</p><p>1. AO ESTUDARMOS SOBRE O BEM-ESTAR ANIMAL (BEA),</p><p>ESPECIFICAMENTE SOBRE ANIMAIS DE COMPANHIA, TOMAMOS</p><p>CIÊNCIA DE QUE A POSSE RESPONSÁVEL É UM PONTO PRIMORDIAL E</p><p>DE GRANDE SIGNIFICÂNCIA. A POSSE RESPONSÁVEL TRATA-SE DE:</p><p>A) A regra de que quem doa o animal só pode entregá-lo para seus parentes, para que tenha</p><p>controle de como será cuidado.</p><p>B) A compreensão completa das necessidades dos animais, independentemente do seu porte,</p><p>suprindo tudo aquilo que trará saúde física e mental por toda a vida.</p><p>C) A entrega de um</p><p>animal para uma família com amigos que ajudarão, financeiramente, nos</p><p>tratamentos e na alimentação de que o animal precisará no decorrer da vida.</p><p>D) Um conjunto de ideias previamente estabelecidas, que visa somente a uma alimentação de</p><p>qualidade para o animal, por toda a vida.</p><p>E) Um acordo entre doador e adotante, para, no caso de o animal precisar de cuidados, o doador</p><p>deslocar-se até ele para levá-lo até o médico veterinário.</p><p>2. APRENDEMOS QUE OS ANIMAIS DE COMPANHIA NECESSITAM DE</p><p>DETERMINADOS CUIDADOS PARA MANTER A SUA SAÚDE. A</p><p>CASTRAÇÃO, COMO MEDIDA PROFILÁTICA OU ATÉ MESMO</p><p>TRATAMENTO, É UM ATO QUE DEMONSTRA RESPONSABILIDADE DO</p><p>TUTOR PERANTE O ANIMAL. TANTO PARA OS MACHOS COMO PARA AS</p><p>FÊMEAS, DE TODAS AS ESPÉCIES, A CASTRAÇÃO OFERECE UMA</p><p>INFINIDADE DE PONTOS POSITIVOS PARA OS ANIMAIS. A ÚNICA COISA</p><p>QUE A CASTRAÇÃO NÃO EVITA É:</p><p>A) Infecção urinária.</p><p>B) Demarcação territorial realizada por machos.</p><p>C) Prevenção de alguns tipos de cânceres.</p><p>D) Gravidez psicológica.</p><p>E) Controle populacional.</p><p>GABARITO</p><p>1. Ao estudarmos sobre o bem-estar animal (BEA), especificamente sobre animais de</p><p>companhia, tomamos ciência de que a posse responsável é um ponto primordial e de</p><p>grande significância. A posse responsável trata-se de:</p><p>A alternativa "B " está correta.</p><p>A posse responsável pode ser compreendida como uma série de ideias que ajudam os donos e</p><p>responsáveis por animais a compreenderem suas necessidades. Ou seja, é um conjunto de</p><p>regras básicas que deverá ser seguido por quem está responsável por um animal,</p><p>independentemente do porte e da espécie, com a finalidade de garantir sua saúde física e mental.</p><p>2. Aprendemos que os animais de companhia necessitam de determinados cuidados</p><p>para manter a sua saúde. A castração, como medida profilática ou até mesmo tratamento,</p><p>é um ato que demonstra responsabilidade do tutor perante o animal. Tanto para os</p><p>machos como para as fêmeas, de todas as espécies, a castração oferece uma infinidade</p><p>de pontos positivos para os animais. A única coisa que a castração não evita é:</p><p>A alternativa "A " está correta.</p><p>Os benefícios oferecidos pela castração vão desde a prevenção de alguns tipos de cânceres até</p><p>a diminuição do estresse em demarcar territórios (machos) e da fragilidade na saúde que o cio</p><p>provoca nas fêmeas. O aumento da expectativa de vida trazido pela castração já é</p><p>cientificamente comprovado. A infecção urinária, contudo, não é evitada pela castração.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>No decorrer dos nossos estudos, vimos a dificuldade de conciliar o BEA com os interesses</p><p>financeiros e alimentares humanos. Foi possível perceber que os animais têm senciência. Assim,</p><p>os procedimentos servem apenas para minimizar o sofrimento, contudo não é possível extingui-lo</p><p>completamente.</p><p>Aprendemos os principais conceitos de BEA levando em conta os aspectos físico, mental e</p><p>natural dos animais. Outro ponto importante foi perceber que o BEA não diz respeito apenas aos</p><p>animais de produção, sendo de interesse para animais de companhia e todos os demais.</p><p>Portanto, somos responsáveis por minimizar as ações humanas que causam sofrimentos</p><p>desnecessários aos animais.</p><p>AVALIAÇÃO DO TEMA:</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ALMEIDA, E. H. P. Maus-tratos contra animais. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, v. 17, n. 122,</p><p>mar. 2014.</p><p>BRASIL. Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e</p><p>administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras</p><p>providências. Consultado em meio eletrônico em: 14 dez. 2020.</p><p>BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Portaria Mapa nº 185, de 17 de</p><p>março de 2008. Institui a Comissão Técnica Permanente para estudos específicos sobre bem-</p><p>estar animal nas diferentes áreas da cadeia pecuária. Consultado em meio eletrônico em: 14 dez.</p><p>2020.</p><p>BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 56, de 6</p><p>de novembro de 2008. Consultado em meio eletrônico em: 17 dez. 2020.</p><p>BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Manual de Boas Práticas na</p><p>Criação de Animais de Companhia. Brasília, DF: Mapa, 2017.</p><p>CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA. Resolução nº 1.027, de 10 de maio de</p><p>2013. Altera a redação do §1º, artigo 7º, e revoga o §2º, artigo 7º, ambos da Resolução nº 877, de</p><p>15 de fevereiro de 2008, e revoga o artigo 1º da Resolução nº 793, de 4 de abril de 2005.</p><p>Consultado em meio eletrônico em: 17 dez. 2020.</p><p>DEFINITION of Companion Animal. ASPCA, 2018. Consultado em meio eletrônico em: 17 dez.</p><p>2020.</p><p>LUDTKE, C. B. et al. Abate humanitário de aves, Steps: melhorando o bem-estar animal no</p><p>abate. Rio de Janeiro: WSPA, 2010a.</p><p>LUDTKE, C. B. et al. Abate humanitário de suínos, Steps: melhorando o bem-estar animal no</p><p>abate. Rio de Janeiro: WSPA, 2010b.</p><p>LUDTKE, C. B. et al. Abate humanitário de bovinos, Steps: melhorando o bem-estar animal no</p><p>abate. Rio de Janeiro: WSPA, 2012.</p><p>PINHEIRO, A. A.; BRITO, I. F. Bem-estar e produção animal. Sobral: EMBRAPA, 2009.</p><p>EXPLORE+</p><p>Acesse, no site do Planalto, a Lei nº 9.605/1998, sobre as sanções penais e administrativas</p><p>derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.</p><p>Entre no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pesquise sobre o bem-</p><p>estar animal.</p><p>Busque, na internet, a Declaração Universal dos Direitos dos Animais e compare-a com as</p><p>práticas atuais. Os direitos são respeitados?</p><p>Visite o site da Sociedade Mundial de Proteção Animal e aprofunde-se na história da proteção</p><p>animal.</p><p>CONTEUDISTA</p><p>Maria Fernanda Cagliari Guimarães de Oliveira</p><p> CURRÍCULO LATTES</p><p>javascript:void(0);</p><p>javascript:void(0);</p>

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