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ABNT NBR 13862 - Transportadores de correia

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<p>edição</p><p>ABNT NBRNORMA</p><p>BRASILEIRA</p><p>ICS ISBN 978-85-07-</p><p>Número de referência</p><p>15 páginas</p><p>13862</p><p>Terceira</p><p>17.05.2017</p><p>Transportadores contínuos — Transportadores</p><p>de correia — Requisitos de segurança para</p><p>projeto</p><p>Continuous conveyors — Belt conveyors — Project safety requirements</p><p>53.040.20 06975-1</p><p>ABNT NBR 13862:2017</p><p>© ABNT 2017</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>M</p><p>ar</p><p>co</p><p>A</p><p>nt</p><p>on</p><p>io</p><p>M</p><p>ac</p><p>ha</p><p>do</p><p>L</p><p>im</p><p>a</p><p>T</p><p>re</p><p>in</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>M</p><p>E</p><p>-</p><p>2</p><p>6.</p><p>17</p><p>1.</p><p>22</p><p>9/</p><p>00</p><p>01</p><p>-8</p><p>2</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>79</p><p>23</p><p>95</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>6/</p><p>04</p><p>/2</p><p>02</p><p>1)</p><p>© ABNT 2017</p><p>Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser</p><p>reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por</p><p>escrito da ABNT.</p><p>ABNT</p><p>Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar</p><p>20031-901 - Rio de Janeiro - RJ</p><p>Tel.: + 55 21 3974-2300</p><p>Fax: + 55 21 3974-2346</p><p>abnt@abnt.org.br</p><p>www.abnt.org.br</p><p>ii</p><p>ABNT NBR 13862:2017</p><p>© ABNT 2017 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>M</p><p>ar</p><p>co</p><p>A</p><p>nt</p><p>on</p><p>io</p><p>M</p><p>ac</p><p>ha</p><p>do</p><p>L</p><p>im</p><p>a</p><p>T</p><p>re</p><p>in</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>M</p><p>E</p><p>-</p><p>2</p><p>6.</p><p>17</p><p>1.</p><p>22</p><p>9/</p><p>00</p><p>01</p><p>-8</p><p>2</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>79</p><p>23</p><p>95</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>6/</p><p>04</p><p>/2</p><p>02</p><p>1)</p><p>Prefácio ................................................................................................................................................v</p><p>1 Escopo ................................................................................................................................1</p><p>2 Referências normativas .....................................................................................................1</p><p>3	 Termos	e	definições ...........................................................................................................1</p><p>4 Requisitos ...........................................................................................................................1</p><p>4.1 Pontos perigosos ...............................................................................................................1</p><p>4.1.1 Pontos de encontro correia-tambor .................................................................................2</p><p>4.1.2 Pontos de encontro correia-rolete ....................................................................................2</p><p>4.1.3 Outros pontos .....................................................................................................................2</p><p>4.2 Dispositivos de segurança elétricos e mecânicos .........................................................3</p><p>4.2.1 Chaves de emergência pré-tensionadas por cabo .........................................................3</p><p>4.2.2 Chaves de desalinhamento de correia .............................................................................4</p><p>4.2.3 Chaves de velocidade ........................................................................................................4</p><p>4.2.4 Chaves-sonda .....................................................................................................................4</p><p>4.2.5 Detector de rasgo na correia .............................................................................................4</p><p>4.2.6 Chaves-limites ....................................................................................................................5</p><p>4.2.7 Sirenas ................................................................................................................................5</p><p>4.2.8 Freios e contrarrecuos ......................................................................................................5</p><p>4.2.9 Comando local ....................................................................................................................5</p><p>4.3 Guardas de proteção .........................................................................................................5</p><p>4.4 Chapas de fechamento ......................................................................................................6</p><p>4.5 Passadiços, passarelas, plataformas, escadas e corrimãos .........................................7</p><p>4.5.1 Passadiços, passarelas e plataformas .............................................................................7</p><p>4.5.2 Escadas inclinadas ............................................................................................................7</p><p>4.5.3 Escadas de marinheiro ......................................................................................................8</p><p>4.5.4 Corrimãos ...........................................................................................................................9</p><p>4.6 Estrutura principal do transportador ...............................................................................9</p><p>4.7 Tripers e transportadores móveis ..................................................................................10</p><p>4.8 Esticamentos ....................................................................................................................11</p><p>4.9	 Lubrificação ......................................................................................................................12</p><p>4.10 Facilidades para manutenção .........................................................................................12</p><p>4.11 Cores de segurança .........................................................................................................12</p><p>4.12 Poluição ambiental ...........................................................................................................12</p><p>4.13 Sinais visuais ....................................................................................................................13</p><p>4.14 Iluminação .........................................................................................................................14</p><p>4.15 Limpeza .............................................................................................................................14</p><p>4.16 Treinamento ......................................................................................................................14</p><p>Bibliografia .........................................................................................................................................15</p><p>Figuras</p><p>Figura 1 – Tambores no esticamento ................................................................................................2</p><p>iii</p><p>ABNT NBR 13862:2017</p><p>© ABNT 2017 - Todos os direitos reservados</p><p>Sumário Página</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>M</p><p>ar</p><p>co</p><p>A</p><p>nt</p><p>on</p><p>io</p><p>M</p><p>ac</p><p>ha</p><p>do</p><p>L</p><p>im</p><p>a</p><p>T</p><p>re</p><p>in</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>M</p><p>E</p><p>-</p><p>2</p><p>6.</p><p>17</p><p>1.</p><p>22</p><p>9/</p><p>00</p><p>01</p><p>-8</p><p>2</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>79</p><p>23</p><p>95</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>6/</p><p>04</p><p>/2</p><p>02</p><p>1)</p><p>Tabelas</p><p>Tabela	1	–	Inclinação	e	dimensões	para	escadas ............................................................................8</p><p>Tabela 2 – Longarinas das estruturas dos TC ..................................................................................9</p><p>Figura 2 – TC com acionamento duplo .............................................................................................2</p><p>Figura 3 – TC reversível ......................................................................................................................2</p><p>Figura 4 – Esticamento .......................................................................................................................2</p><p>Figura 5 – Passagens de pessoal ......................................................................................................3</p><p>Figura 6 – Componentes girantes do acionamento .........................................................................3</p><p>Figura 7 – Chute semiaberto ..............................................................................................................3</p><p>Figura 8 – Limpadores ........................................................................................................................3</p><p>Figura 9 – Raspadores primários e secundários .............................................................................3</p><p>Figura 10 – Escadas ............................................................................................................................8</p><p>iv</p><p>ABNT NBR 13862:2017</p><p>© ABNT 2017 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>M</p><p>ar</p><p>co</p><p>A</p><p>nt</p><p>on</p><p>io</p><p>M</p><p>ac</p><p>ha</p><p>do</p><p>L</p><p>im</p><p>a</p><p>T</p><p>re</p><p>in</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>M</p><p>E</p><p>-</p><p>2</p><p>6.</p><p>17</p><p>1.</p><p>22</p><p>9/</p><p>00</p><p>01</p><p>-8</p><p>2</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>79</p><p>23</p><p>95</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>6/</p><p>04</p><p>/2</p><p>02</p><p>1)</p><p>Prefácio</p><p>A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas</p><p>Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos</p><p>de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),</p><p>são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto</p><p>da normalização.</p><p>Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.</p><p>A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos</p><p>de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT</p><p>a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).</p><p>Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes</p><p>casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para</p><p>exigência dos requisitos desta Norma.</p><p>A ABNT NBR 13862 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos</p><p>(ABNT/CB-004), pela Comissão de Estudo de Transportadores Contínuos, Transportadores de</p><p>Correia (CE-004:010.002). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02,</p><p>de 19.02.2016 a 19.04.2016. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04,</p><p>de 06.04.2017 a 07.05.2017.</p><p>Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 13862:2009), a qual foi tecnica-</p><p>mente revisada.</p><p>O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:</p><p>Scope</p><p>This Standard defines the safety requirements for the conveyour belt projects that must be followed by</p><p>suppliers, manufacters, designers, engineering companies and all other groups related to the project</p><p>of this equipment to ensure safe conditions of operation and mantenance.</p><p>v</p><p>ABNT NBR 13862:2017</p><p>© ABNT 2017 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>M</p><p>ar</p><p>co</p><p>A</p><p>nt</p><p>on</p><p>io</p><p>M</p><p>ac</p><p>ha</p><p>do</p><p>L</p><p>im</p><p>a</p><p>T</p><p>re</p><p>in</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>M</p><p>E</p><p>-</p><p>2</p><p>6.</p><p>17</p><p>1.</p><p>22</p><p>9/</p><p>00</p><p>01</p><p>-8</p><p>2</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>79</p><p>23</p><p>95</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>6/</p><p>04</p><p>/2</p><p>02</p><p>1)</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>M</p><p>ar</p><p>co</p><p>A</p><p>nt</p><p>on</p><p>io</p><p>M</p><p>ac</p><p>ha</p><p>do</p><p>L</p><p>im</p><p>a</p><p>T</p><p>re</p><p>in</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>M</p><p>E</p><p>-</p><p>2</p><p>6.</p><p>17</p><p>1.</p><p>22</p><p>9/</p><p>00</p><p>01</p><p>-8</p><p>2</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>79</p><p>23</p><p>95</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>6/</p><p>04</p><p>/2</p><p>02</p><p>1)</p><p>Transportadores contínuos — Transportadores de correia — Requisitos</p><p>de segurança para projeto</p><p>1 Escopo</p><p>Esta Norma estabelece os requisitos de segurança para o projeto de transportadores de correia,</p><p>a serem observados pelos fornecedores, fabricantes, projetistas, empresas de engenharia ou quaisquer</p><p>outros envolvidos com o projeto destes equipamentos, de forma a se garantirem condições seguras</p><p>de operação e manutenção.</p><p>2 Referências normativas</p><p>Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-</p><p>rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se</p><p>as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).</p><p>ABNT NBR 6177, Transportadores contínuos – Transportadores de correia – Terminologia</p><p>ABNT NBR 13743, Roteiro de inspeção para transportadores contínuos em operação – Transportadores</p><p>de correia</p><p>ABNT NBR 13759, Segurança de máquinas – Equipamentos de parada de emergência – Aspectos</p><p>funcionais – Princípios para projeto</p><p>ABNT NBR 14153, Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando relacionadas</p><p>à segurança – Princípios gerais para projeto</p><p>ABNT NBR ISO 12100, Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto – Apreciação e redução</p><p>de riscos</p><p>ABNT NBR NM ISO 13852, Segurança de máquinas – Distâncias de segurança para impedir o acesso</p><p>a zonas de perigo pelos membros superiores</p><p>ABNT NBR NM ISO 13853, Segurança de máquinas – Distâncias de segurança para impedir o acesso</p><p>a zonas de perigo pelos membros inferiores</p><p>3 Termos	e	definições</p><p>Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 6177.</p><p>4 Requisitos</p><p>4.1 Pontos perigosos</p><p>Existem diferentes riscos associados aos transportadores de correias, como partes móveis, ruídos</p><p>e poeira, que podem levar a graves acidentes, inclusive fatais. Alguns pontos são potencialmente</p><p>perigosos nos transportadores de correia (TC), e especial atenção deve ser dada à proteção destes</p><p>locais durante o desenvolvimento de novos projetos. Proteções adequadas devem ser instaladas</p><p>conforme os critérios estabelecidos nesta Norma e conforme os critérios de definição dos princípios</p><p>gerais de projeto e apreciação e redução de riscos constantes na ABNT NBR ISO 12100. De igual</p><p>modo, o projeto de transportadores de correias deve ser precedido das correlações pertinentes</p><p>às definições da ABNT NBR 13743.</p><p>ABNT NBR 13862:2017NORMA BRASILEIRA</p><p>1© ABNT 2017 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>M</p><p>ar</p><p>co</p><p>A</p><p>nt</p><p>on</p><p>io</p><p>M</p><p>ac</p><p>ha</p><p>do</p><p>L</p><p>im</p><p>a</p><p>T</p><p>re</p><p>in</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>M</p><p>E</p><p>-</p><p>2</p><p>6.</p><p>17</p><p>1.</p><p>22</p><p>9/</p><p>00</p><p>01</p><p>-8</p><p>2</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>79</p><p>23</p><p>95</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>6/</p><p>04</p><p>/2</p><p>02</p><p>1)</p><p>4.1.1 Pontos de encontro correia-tambor</p><p>Nestes locais, devido às forças existentes internamente na correia, graves acidentes, inclusive fatais,</p><p>podem facilmente ocorrer. As Figuras 1, 2 e 3 mostram alguns destes pontos perigosos.</p><p>Para as Figuras de 1 a 9, considerar a seta cheia (→) como indicação de ponto perigoso e seta vazada</p><p>como sentido de movimento da correia.</p><p>a) b)</p><p>Figura 1 – Tambores no esticamento</p><p>Figura 2 – TC com acionamento duplo Figura 3 – TC reversível</p><p>4.1.2 Pontos de encontro correia-rolete</p><p>Devem ser instaladas grades de proteção laterais do lado do transportador em que existe passadiço</p><p>em todos os pontos de encontro correia-rolete, em toda a extensão do transportador, ou seja, protegendo</p><p>todos os roletes de carga e retorno. Para isso devem ser observados os critérios estabelecidos nesta</p><p>Norma e nas ABNT NBR ISO 12100, ABNT NBR NM ISO 13852 e ABNT NBR NM ISO 13853.</p><p>4.1.3 Outros pontos</p><p>São também potencialmente perigosos os pontos mostrados e indicados por setas (→) nas Figuras 4</p><p>a 9.</p><p>Figura 4 – Esticamento</p><p>2</p><p>ABNT NBR 13862:2017</p><p>© ABNT 2017 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>M</p><p>ar</p><p>co</p><p>A</p><p>nt</p><p>on</p><p>io</p><p>M</p><p>ac</p><p>ha</p><p>do</p><p>L</p><p>im</p><p>a</p><p>T</p><p>re</p><p>in</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>M</p><p>E</p><p>-</p><p>2</p><p>6.</p><p>17</p><p>1.</p><p>22</p><p>9/</p><p>00</p><p>01</p><p>-8</p><p>2</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>79</p><p>23</p><p>95</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>6/</p><p>04</p><p>/2</p><p>02</p><p>1)</p><p>Figura 5 – Passagens de pessoal</p><p>Figura 6 – Componentes girantes</p><p>do acionamento Figura 7 – Chute semiaberto</p><p>Figura 8 – Limpadores Figura 9 – Raspadores primários</p><p>e secundários</p><p>4.2 Dispositivos de segurança elétricos e mecânicos</p><p>Para garantir a segurança das pessoas e do equipamento, no mínimo os dispositivos de segurança</p><p>descritos em 4.2.1 a 4.2.9 devem ser instalados. Todo dispositivo de segurança utilizado, seja elétrico</p><p>ou mecânico, deve ser certificado por órgão de idoneidade e competência. No projeto do transportador</p><p>de correia os itens pertinentes à atuação de parada de emergência devem ser orientados conforme</p><p>ABNT NBR 13759.</p><p>4.2.1 Chaves de emergência pré-tensionadas por cabo</p><p>As chaves de emergência pré-tensionadas por cabo devem ser instaladas ao longo dos transportadores,</p><p>de ambos os lados, exceto quando o acesso for de um só lado. A distância entre duas chaves adjacentes</p><p>e a distância das extremidades não podem ser superiores àquelas indicadas pelo fabricante. O cabo</p><p>de puxamento e as chaves de emergência devem ser instalados do lado de fora das grades de</p><p>proteção lateral, instalados ao longo do transportador.</p><p>A fixação do cabo e da chave não pode ser</p><p>feita na grade, de forma a conferir necessidade de desmontagem do cabo ou da chave na remoção</p><p>da grade. O cabo de puxamento, molas de tensionamento e demais acessórios devem ser de material</p><p>altamente resistente à corrosão. As chaves de emergência pré-tensionadas por cabo devem parar</p><p>imediatamente o equipamento e o seu rearme só deve ser possível localmente.</p><p>3</p><p>ABNT NBR 13862:2017</p><p>© ABNT 2017 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>M</p><p>ar</p><p>co</p><p>A</p><p>nt</p><p>on</p><p>io</p><p>M</p><p>ac</p><p>ha</p><p>do</p><p>L</p><p>im</p><p>a</p><p>T</p><p>re</p><p>in</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>M</p><p>E</p><p>-</p><p>2</p><p>6.</p><p>17</p><p>1.</p><p>22</p><p>9/</p><p>00</p><p>01</p><p>-8</p><p>2</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>79</p><p>23</p><p>95</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>6/</p><p>04</p><p>/2</p><p>02</p><p>1)</p><p>Na região do acionamento, em local de fácil acesso e bem visível, deve ser instalado</p><p>um botão de emergência tipo soco, também com rearme somente local. Se o acionamento possuir</p><p>mais de um motor situado em lados opostos da correia, deve ser instalado um botão de emergência</p><p>tipo soco, para cada lado. Se o transportador possuir acionamentos em locais separados, como</p><p>em transportadores de longa distância, estas condições devem ser atendidas para cada local.</p><p>O suporte da chave deve ser pintado na cor amarela (segurança).</p><p>As chaves de emergência pré-tensionadas por cabo devem ser providas de monitoramento</p><p>de cabo rompido, para que seja garantida a função de segurança de parada em situação de emergência</p><p>do equipamento.</p><p>As chaves de emergência pré-tensionadas por cabo devem ser providas de elementos</p><p>de comutação com manobra positiva de abertura, ou seja, elementos de contatos ligados ao dispositivo</p><p>de comutação por peças com ligação rígida (ruptura positiva).</p><p>Deve ser efetuado estudo de classificação de risco de cada correia transportadora, conforme</p><p>ABNT NBR 14153.</p><p>4.2.2 Chaves de desalinhamento de correia</p><p>As chaves de desalinhamento de correia devem estar instaladas de forma a impedir que a correia</p><p>ultrapasse limites laterais preestabelecidos. De um modo geral, não é permitido que a correia toque</p><p>em estruturas ao desalinhar.</p><p>As chaves devem ser instaladas em ambos os lados da correia, pelo menos nos seguintes pontos:</p><p>a) próxima ao tambor de cabeça;</p><p>b) próxima ao tambor de retorno;</p><p>c) próxima ao tambor de acionamento;</p><p>d) na região do esticamento, no lado do retorno;</p><p>e) próxima ao tambor da cabeça de tripers;</p><p>f) em região com estruturas especiais que possam danificar a correia.</p><p>4.2.3 Chaves de velocidade</p><p>Devem ser instaladas próximas ao tambor do retorno ou de cabeça que estiver mais afastada</p><p>do acionamento, evitando que o transportador atinja velocidades acima ou abaixo do valor do projeto.</p><p>4.2.4 Chaves-sonda</p><p>Todos os chutes, moegas, calhas etc. devem possuir chave-sonda para evitar o seu entupimento, que</p><p>deve ser posicionada de tal forma que a queda de material não provoque a sua atuação acidental</p><p>ou venha a danificá-la. Chutes onde a possibilidade de entupimento possa ser mais grave devem</p><p>possuir mais de uma chave-sonda.</p><p>4.2.5 Detector de rasgo na correia</p><p>O detector deve ser instalado, quando solicitado pelo usuário.</p><p>4</p><p>ABNT NBR 13862:2017</p><p>© ABNT 2017 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>M</p><p>ar</p><p>co</p><p>A</p><p>nt</p><p>on</p><p>io</p><p>M</p><p>ac</p><p>ha</p><p>do</p><p>L</p><p>im</p><p>a</p><p>T</p><p>re</p><p>in</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>M</p><p>E</p><p>-</p><p>2</p><p>6.</p><p>17</p><p>1.</p><p>22</p><p>9/</p><p>00</p><p>01</p><p>-8</p><p>2</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>79</p><p>23</p><p>95</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>6/</p><p>04</p><p>/2</p><p>02</p><p>1)</p><p>Os detectores de rasgo devem ser instalados em locais apropriados para manutenção</p><p>e correta atuação.</p><p>Existem diversos tipos de detectores de rasgos para evitar a propagação do rasgo longitudinal</p><p>em correias transportadoras. O não funcionamento de um detector de rasgo pode significar</p><p>um grande prejuízo.</p><p>Todo trabalho de detecção deve ser feito na parte de carga do transportador nos primeiros 30 m após</p><p>o(s) chute(s) de carga. É nesta região, após a alimentação do transportador, que reside a maior</p><p>probabilidade de ocorrências de rasgos que podem ser ocasionados por diversos materiais, como</p><p>chapas de desgastes, materiais laminares, dentes de escavadeiras etc.</p><p>O tipo de rasgo mais comum é o rasgo longitudinal central, ou seja, na carga.</p><p>4.2.6 Chaves-limites</p><p>Nos transportadores móveis e tripers, além da chave de fim de curso, deve ser prevista uma chave de</p><p>sobrecurso, para atuação em caso de falha da primeira chave.</p><p>As chaves-limites devem ser providas de elementos de comutação com manobra positiva</p><p>de abertura, ou seja, elementos de contatos ligados ao dispositivo de comutação por peças com</p><p>ligação rígida (ruptura positiva).</p><p>4.2.7 Sirenas</p><p>Devem ser instaladas em locais apropriados, de tal forma que possam ser audíveis de qualquer ponto</p><p>ao longo do transportador, para indicar quando este vai partir. A sirena deve começar a tocar alguns</p><p>segundos antes da partida do transportador e não junto com a sua partida.</p><p>4.2.8 Freios e contrarrecuos</p><p>Todos os transportadores inclinados sujeitos a retrocesso devem ser fornecidos com contrarrecuo.</p><p>Em hipótese alguma um freio de sapata ou disco deve substituir um contrarrecuo. Os freios, quando</p><p>instalados, devem atuar automaticamente em caso de falta de energia.</p><p>4.2.9 Comando local</p><p>Independentemente do sistema de controle utilizado no transportador, deve haver sempre um comando</p><p>local de partida e parada.</p><p>4.3 Guardas de proteção</p><p>4.3.1 Guardas de proteção, em conformidade com as ABNT NBR ISO 12100,</p><p>ABNT NBR NM ISO 13852 e ABNT NBR NM ISO 13853, devem ser instaladas nos pontos</p><p>em movimento, sujeitos a contato com pessoal, como:</p><p>a) tambores;</p><p>b) roletes;</p><p>c) acoplamentos;</p><p>d) freios;</p><p>5</p><p>ABNT NBR 13862:2017</p><p>© ABNT 2017 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>M</p><p>ar</p><p>co</p><p>A</p><p>nt</p><p>on</p><p>io</p><p>M</p><p>ac</p><p>ha</p><p>do</p><p>L</p><p>im</p><p>a</p><p>T</p><p>re</p><p>in</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>M</p><p>E</p><p>-</p><p>2</p><p>6.</p><p>17</p><p>1.</p><p>22</p><p>9/</p><p>00</p><p>01</p><p>-8</p><p>2</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>79</p><p>23</p><p>95</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>6/</p><p>04</p><p>/2</p><p>02</p><p>1)</p><p>e) volantes;</p><p>f) correias em V, correntes e cabos de aço;</p><p>g) ao longo de carros esticadores;</p><p>h) roldanas;</p><p>i) correias transportadoras, quando expostas em área de passagem de pessoal;</p><p>j) torres de contrapeso;</p><p>k) amostradores;</p><p>l) qualquer lugar onde seja necessária a proteção do homem.</p><p>4.3.2 A área de proteção dos pontos de encontro da correia-tambor deve impedir totalmente o contato</p><p>com o homem. Do centro do tambor à extremidade da proteção, acompanhando a linha da correia,</p><p>deve haver uma distância mínima de 1 100 mm.</p><p>4.3.3 Qualquer área ou componente onde haja perigo em potencial para o homem deve ser adequa-</p><p>damente protegido.</p><p>4.3.4 As guardas de proteção devem permitir a inspeção visual do componente protegido. As guardas</p><p>de proteção devem ser fixas ou móveis. As fixas devem ser mantidas em sua posição de maneira</p><p>permanente ou por meio de elementos de fixação que só permitam sua remoção ou abertura com</p><p>o uso de ferramentas. As móveis podem ser abertas sem o uso de ferramentas, geralmente ligadas</p><p>por elementos mecânicos à estrutura da máquina ou a um elemento fixo próximo; esta última, a móvel,</p><p>deve se associar a dispositivos de intertravamento, conforme disposto na legislação vigente.</p><p>4.3.5 Em transportadores elevados, para se evitar a queda de roletes de retorno ou outros objetivos,</p><p>deve ser instalada uma proteção em tela, chapa expandida ou chapa xadrez, ao nível do passadiço</p><p>e embaixo da correia, no lado do retorno. A abertura máxima deve ser de 38 mm × 75 mm.</p><p>4.4 Chapas de fechamento</p><p>4.4.1 Transportadores elevados sobre rodovias, ferrovias, equipamentos, edifícios, áreas de pas-</p><p>sagem de pessoal etc. devem ser fechados na sua parte inferior, para evitar a queda de material,</p><p>de acordo com os seguintes critérios:</p><p>a) o passadiço deve ser em chapa xadrez com espessura mínima de 4,75 mm;</p><p>b) embaixo da correia, no lado do retorno, entre os passadiços, a estrutura deve ser totalmente</p><p>fechada com chapa metálica ou outro material capaz de suportar os esforços a que se destina,</p><p>e possuir saída de água pluvial ou de lavagem;</p><p>c) a estrutura do transportador deve ser projetada de tal forma</p><p>que o fechamento seja total, sem</p><p>buracos ou aberturas.</p><p>4.4.2 Para permitir um perfeito e fácil fechamento, as cantoneiras ou perfis devem ter suas abas</p><p>viradas para fora da treliça ou quadro.</p><p>6</p><p>ABNT NBR 13862:2017</p><p>© ABNT 2017 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>M</p><p>ar</p><p>co</p><p>A</p><p>nt</p><p>on</p><p>io</p><p>M</p><p>ac</p><p>ha</p><p>do</p><p>L</p><p>im</p><p>a</p><p>T</p><p>re</p><p>in</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>M</p><p>E</p><p>-</p><p>2</p><p>6.</p><p>17</p><p>1.</p><p>22</p><p>9/</p><p>00</p><p>01</p><p>-8</p><p>2</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>79</p><p>23</p><p>95</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>6/</p><p>04</p><p>/2</p><p>02</p><p>1)</p><p>4.5 Passadiços, passarelas, plataformas, escadas e corrimãos</p><p>4.5.1 Passadiços, passarelas e plataformas</p><p>4.5.1.1 Todos os passadiços e passarelas devem ter uma largura útil mínima de 600 mm, exceto na</p><p>região do esticamento vertical por gravidade que, quando fisicamente possível, deve ter 1 000 mm,</p><p>até 600 mm, após cada tambor de desvio. Passadiços que atendam simultaneamente a dois transpor-</p><p>tadores devem ter uma largura mínima de 1 000 mm.</p><p>4.5.1.2 Os pisos devem ser em chapa xadrez, chapa expandida ou grade com material ou revestimento</p><p>antiderrapante, conforme solicitado pelo usuário. Quando em chapa xadrez, os pisos devem ser</p><p>de espessura mínima de 4,75 mm. Quando em chapa expandida, os pisos devem ter abertura máxima</p><p>de 36 mm × 100 mm. Quando em grade, os pisos devem ser do tipo soldado. A fixação das grades</p><p>na estrutura não pode ser feita por soldagem.</p><p>4.5.1.3 Todo e qualquer piso deve estar apoiado na estrutura pelo menos 30 mm ao longo da sua</p><p>borda e deve ser fixado com solda intermitentemente, exceto as grades de piso, ou quando solicitado</p><p>em contrário.</p><p>4.5.1.4 Todo transportador elevado (aquele em que o acesso aos roletes não pode ser feito do piso)</p><p>deve possuir passadiço de ambos os lados. Passadiços internos de galerias devem ter pé-direito</p><p>mínimo de 2 100 mm. Minas subterrâneas, a critério do usuário, podem ter passadiços de um só lado.</p><p>4.5.1.5 Eletrodutos, tubos, bandejas de cabos etc. não podem diminuir a largura útil do passadiço.</p><p>Em estruturas treliçadas, os cabos elétricos devem ser instalados em bandejas externas ao passadiço.</p><p>Em galerias, é admissível que as bandejas sejam instaladas internamente na parte superior</p><p>da estrutura. Se o bandejamento estiver na área do passadiço, deve ser respeitado o pé-direito mínimo</p><p>de 2 100 mm.</p><p>4.5.1.6 Pisos de plataformas ao redor de acionamentos ou chutes de descarga devem ser em chapa</p><p>xadrez, para se evitar a queda do material ou componentes para os pisos inferiores.</p><p>4.5.2 Escadas inclinadas</p><p>4.5.2.1 Os degraus das escadas metálicas devem ser em piso de grade ou chapa xadrez com</p><p>material ou revestimento antiderrapante, conforme solicitado pelo usuário. Quando em chapa xadrez,</p><p>devem ter ambas as extremidades dobradas para maior rigidez e proteção do homem. A chapa deve</p><p>ter espessura mínima de 4,75 mm.</p><p>4.5.2.2 As escadas devem atender aos requisitos mostrados na Tabela 1 e Figura 13, devendo pre-</p><p>ferencialmente ter um ângulo de inclinação variando de 30° a 34°, sendo o ângulo máximo admissível</p><p>de 40°. Ângulos de 45° só são permitidos em situações especiais, mediante a autorização prévia</p><p>do usuário. Deve sempre ser levado em consideração que escadas a 45° apresentam riscos maiores</p><p>de acidentes.</p><p>4.5.2.3 As escadas devem ter uma largura mínima útil de 600 mm a 800 mm. Seu maior lance sem</p><p>descanso não poder ser superior a 3 m na vertical.</p><p>7</p><p>ABNT NBR 13862:2017</p><p>© ABNT 2017 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>M</p><p>ar</p><p>co</p><p>A</p><p>nt</p><p>on</p><p>io</p><p>M</p><p>ac</p><p>ha</p><p>do</p><p>L</p><p>im</p><p>a</p><p>T</p><p>re</p><p>in</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>M</p><p>E</p><p>-</p><p>2</p><p>6.</p><p>17</p><p>1.</p><p>22</p><p>9/</p><p>00</p><p>01</p><p>-8</p><p>2</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>79</p><p>23</p><p>95</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>6/</p><p>04</p><p>/2</p><p>02</p><p>1)</p><p>P</p><p>F A</p><p>α</p><p>Legenda</p><p>α é a inclinação da escada – ângulo de lance</p><p>P é a profundidade livre do degrau</p><p>A é a altura entre degraus</p><p>F é a altura livre acima de cada degrau</p><p>Figura 10 – Escadas</p><p>Tabela 1 – Inclinação	e	dimensões	para	escadas</p><p>α</p><p>P</p><p>mm</p><p>A</p><p>mm</p><p>F</p><p>mm</p><p>300 295 170 2 300</p><p>320 280 175 2 300</p><p>340 275 185 2 400</p><p>360 260 190 2 400</p><p>380 250 195 2 400</p><p>400 240 200 2 400</p><p>4.5.3 Escadas de marinheiro</p><p>4.5.3.1 Só é permitida a utilização de escadas de marinheiro mediante autorização do usuário,</p><p>exceto nos locais a seguir:</p><p>a) acesso à torre do contrapeso do TC;</p><p>b) acesso às passarelas sobre transportadores elevados, quando o espaço não permitir a utilização</p><p>de escadas inclinadas.</p><p>4.5.3.2 As escadas de marinheiro devem ter de 400 mm a 600 mm de largura. Os degraus devem</p><p>ser em barra redonda de 25 mm a 38 mm, encaixados e soldados em montantes de barra de</p><p>64 mm × 13 mm ou cantoneira de 64 mm × 6 mm e espaçados em 250 mm a 300 mm.</p><p>4.5.3.3 Escadas com mais de 3,5 m de altura devem ser providas de guarda-corpo a partir de</p><p>2 000 mm acima do piso inferior e até o nível do corrimão do piso superior. O diâmetro interno</p><p>do guarda-corpo deve ter entre 650 mm e 800 mm. As barras verticais do guarda-corpo devem ser</p><p>espaçadas em até 300 mm de centro a centro, apoiadas em arcos, fixos na escada e espaçados</p><p>em no máximo 1 100 mm.</p><p>8</p><p>ABNT NBR 13862:2017</p><p>© ABNT 2017 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>M</p><p>ar</p><p>co</p><p>A</p><p>nt</p><p>on</p><p>io</p><p>M</p><p>ac</p><p>ha</p><p>do</p><p>L</p><p>im</p><p>a</p><p>T</p><p>re</p><p>in</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>M</p><p>E</p><p>-</p><p>2</p><p>6.</p><p>17</p><p>1.</p><p>22</p><p>9/</p><p>00</p><p>01</p><p>-8</p><p>2</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>79</p><p>23</p><p>95</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>6/</p><p>04</p><p>/2</p><p>02</p><p>1)</p><p>4.5.3.4 Deve existir um afastamento mínimo de 150 mm entre os degraus da escada e a face</p><p>da parede ou de qualquer outro elemento que possa dificultar a sua utilização.</p><p>4.5.3.5 Para escadas com mais de 6 m de altura, devem ser previstas plataformas intermediárias</p><p>para descanso.</p><p>4.5.4 Corrimãos</p><p>4.5.4.1 Os meios de acesso, exceto escada fixa do tipo marinheiro e elevador, devem possuir sistema</p><p>de proteção contra quedas com as seguintes características:</p><p>a) ser dimensionados, construídos e fixados de modo seguro e resistente, de forma a suportar</p><p>os esforços solicitantes;</p><p>b) ser constituídos de material resistente a intempéries e corrosão;</p><p>c) possuir travessão superior de 1,10 m a 1,20 m de altura em relação ao piso ao longo de toda</p><p>a extensão, em ambos os lados;</p><p>d) o travessão superior não pode possuir superfície plana, a fim de evitar a colocação de objetos; e</p><p>e) possuir rodapé de no mínimo 0,20 m de altura e travessão intermediário a 0,70 m de altura</p><p>em relação ao piso, localizado entre o rodapé e o travessão superior.</p><p>4.5.4.2 Havendo risco de queda de objetos e materiais, o vão entre o rodapé e o travessão superior</p><p>do guarda-corpo deve receber proteção fixa, integral e resistente.</p><p>4.5.4.3 A proteção mencionada em 4.5.4.1 pode ser constituída de tela resistente, desde que</p><p>sua malha não permita a passagem de qualquer objeto ou material que possa causar lesões aos</p><p>trabalhadores.</p><p>4.6 Estrutura principal do transportador</p><p>4.6.1 A estrutura dos transportadores não elevados deve, preferencialmente, utilizar como longarinas</p><p>o perfil “U”, atendendo aos valores mínimos mostrados na Tabela 2.</p><p>Tabela 2 – Longarinas das estruturas dos TC</p><p>Série do rolete</p><p>Perfil</p><p>(mm) polegada</p><p>15 102 4</p><p>20 152 6</p><p>25 152 6</p><p>30 203 8</p><p>35 203 8</p><p>40 203 8</p><p>45 254 10</p><p>50 254 10</p><p>9</p><p>ABNT NBR 13862:2017</p><p>© ABNT 2017 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>M</p><p>ar</p><p>co</p><p>A</p><p>nt</p><p>on</p><p>io</p><p>M</p><p>ac</p><p>ha</p><p>do</p><p>L</p><p>im</p><p>a</p><p>T</p><p>re</p><p>in</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>M</p><p>E</p><p>-</p><p>2</p><p>6.</p><p>17</p><p>1.</p><p>22</p><p>9/</p><p>00</p><p>01</p><p>-8</p><p>2</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>79</p><p>23</p><p>95</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>6/</p><p>04</p><p>/2</p><p>02</p><p>1)</p><p>4.6.2 Todas as estruturas integrantes de transportador na área de ação da correia devem ter as abas</p><p>dos seus perfis viradas para fora, de forma que, no desalinhamento da correia, esta não toque uma</p><p>aresta e sim, sempre, uma superfície plana.</p><p>4.6.3 Somente os perfis junto aos roletes superiores podem ter as abas viradas para dentro.</p><p>Os perfis inferiores das treliças ou galerias também devem ter as abas viradas para fora, de forma</p><p>a dificultar o acúmulo de material e permitir a fácil colocação de anteparo de segurança contra a queda</p><p>de rolete ou chapa de fechamento. As guardas de proteção de tambores também devem</p><p>atender ao</p><p>critério estabelecido nesta subseção.</p><p>4.6.4 A distância existente entre as bordas da correia e a estrutura do transportador deve ser</p><p>mantida constante ao longo de todo o transportador. Especial atenção deve ser dada às estruturas</p><p>do esticamento, tambores de desvio e outros locais de estrutura especial.</p><p>4.6.5 Ao redor de tambores de desvio, a estrutura deve ser projetada de forma a atender aos</p><p>seguintes critérios:</p><p>a) a retirada do tambor deve ser possível de ambas as laterais da estrutura e também pela parte</p><p>inferior;</p><p>b) não convém ser necessária a retirada de diagonais ou outras peças para permitir a remoção do</p><p>tambor completo com mancais. Na parte inferior, é permitida a colocação de peças removíveis;</p><p>c) o corrimão deve ser removível nesta região;</p><p>d) o passadiço na região dos tambores de desvio do esticamento deve ter sua largura aumentada para</p><p>1 000 mm, exceto quando fisicamente impossível.</p><p>4.7 Tripers e transportadores móveis</p><p>4.7.1 Devem possuir freio de estacionamento com acionamento manual, capaz de segurá-los</p><p>firmemente a cada trilho.</p><p>4.7.2 Além do freio de estacionamento, devem possuir freio de operação com aplicação imediata</p><p>em caso de falta de energia.</p><p>4.7.3 O acesso deve ser fácil a todos os componentes, utilizando-se passadiços e escadas, quando</p><p>necessário.</p><p>4.7.4 Em caso de quebra de uma roda ou eixo, a estrutura do equipamento não pode cair mais</p><p>que 25 mm. Batentes em posições adequadas devem impedir esta queda.</p><p>4.7.5 Devem possuir para-choques para proteção em caso de falha das chaves-limites. O para-</p><p>choque deve ser localizado de forma que o impacto seja absorvido pela estrutura do equipamento</p><p>e não pelas rodas.</p><p>4.7.6 Limpa-trilhos devem ser instalados também em cada roda, para ambos os sentidos de</p><p>movimento.</p><p>4.7.7 Pontos para utilização de macacos para manutenção das rodas ou eixos devem ser previstos</p><p>na estrutura e claramente marcados, de forma a resistir aos anos de uso. Não é permitido o uso</p><p>de tinta com esta finalidade.</p><p>10</p><p>ABNT NBR 13862:2017</p><p>© ABNT 2017 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>M</p><p>ar</p><p>co</p><p>A</p><p>nt</p><p>on</p><p>io</p><p>M</p><p>ac</p><p>ha</p><p>do</p><p>L</p><p>im</p><p>a</p><p>T</p><p>re</p><p>in</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>M</p><p>E</p><p>-</p><p>2</p><p>6.</p><p>17</p><p>1.</p><p>22</p><p>9/</p><p>00</p><p>01</p><p>-8</p><p>2</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>79</p><p>23</p><p>95</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>6/</p><p>04</p><p>/2</p><p>02</p><p>1)</p><p>4.7.8 Devem ser previstas, além de chaves de fim de curso, também chaves de sobrecurso. Somente</p><p>em caso de falha dos dois tipos de chave o equipamento deve ir contra os batentes.</p><p>4.7.9 Pontos de descarga de material, como silos, moegas etc., devem ser protegidos para evitar</p><p>acidentes com queda de pessoal.</p><p>4.7.10 O movimento dos tripers e transportadores móveis deve ser protegido de forma a evitar aci-</p><p>dentes com pessoal. Sirenas audíveis ao longo de todo o comprimento de translação do equipamento</p><p>devem ser instaladas e ser automaticamente energizadas antes da sua partida. Sinais luminosos</p><p>devem complementar o sistema de proteção. Quando tecnicamente possível, devem ser instalados</p><p>corrimãos com telas ao redor do equipamento.</p><p>4.8 Esticamentos</p><p>4.8.1 Os contrapesos de esticamentos por gravidade devem ter as seguintes características:</p><p>a) furos para drenagem;</p><p>b) chapa em V invertido (ângulo máximo do vértice de 80º) para evitar o acúmulo de material sobre</p><p>a caixa;</p><p>c) quatro olhais para içamento;</p><p>d) indicação em pelo menos duas faces opostas, visíveis do piso, de forma indelével, do seguinte:</p><p>— peso total do contrapeso (caixa, lastro, estrutura, tambor etc.);</p><p>— peso do lastro;</p><p>— peso específico do lastro;</p><p>— material do lastro.</p><p>4.8.2 A caixa do contrapeso deve ser guiada em toda a extensão da torre até o nível do piso. Devem</p><p>ser previstas plataformas de manutenção para o tambor de esticamento. Nas torres de esticamentos</p><p>horizontais, devem ser previstas escadas de acesso ao topo da torre.</p><p>4.8.3 Na estrutura da torre devem ser previstos pontos dimensionados para receber uma</p><p>ou mais talhas para alívio do contrapeso e auxílio na manutenção do tambor de esticamento, quando</p><p>necessário. Para contrapesos maiores que 60 000 N, as estruturas devem ser projetadas de forma</p><p>a não impedir a utilização também de guindastes.</p><p>4.8.4 Ao redor das torres de contrapeso ao nível do solo e em pisos intermediários, devem ser</p><p>instaladas guardas de proteção de fácil remoção.</p><p>4.8.5 Os carrinhos de esticamentos horizontais devem possuir dispositivos que impeçam o seu</p><p>descarrilamento. A linha de ação do cabo deve ser exatamente oposta à linha de ação da resultante</p><p>das forças que atuam na correia, para se evitar a criação de momentos fletores capazes de provocar</p><p>o seu descarrilamento. Batentes devem ser instalados de ambos os lados e, em caso de colisão,</p><p>devem atingir a estrutura do carro e não suas rodas.</p><p>4.8.6 As roldanas dos cabos de aço devem ter proteção em chapa lisa para evitar o acúmulo de pó</p><p>ou entrada de pedra entre o cabo e a roldana.</p><p>11</p><p>ABNT NBR 13862:2017</p><p>© ABNT 2017 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>M</p><p>ar</p><p>co</p><p>A</p><p>nt</p><p>on</p><p>io</p><p>M</p><p>ac</p><p>ha</p><p>do</p><p>L</p><p>im</p><p>a</p><p>T</p><p>re</p><p>in</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>M</p><p>E</p><p>-</p><p>2</p><p>6.</p><p>17</p><p>1.</p><p>22</p><p>9/</p><p>00</p><p>01</p><p>-8</p><p>2</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>79</p><p>23</p><p>95</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>6/</p><p>04</p><p>/2</p><p>02</p><p>1)</p><p>4.9 Lubrificação</p><p>Pontos onde seja necessária a lubrificação com o transportador de correia em movimento devem</p><p>ser de fácil acesso e seguros, não sendo necessária a retirada de guardas de proteção ou outros</p><p>dispositivos de segurança. Quando conveniente, os pontos de lubrificação devem ser puxados para</p><p>locais seguros por tubulação adequada.</p><p>4.10 Facilidades para manutenção</p><p>Para possibilitar condições mais seguras de manutenção, os requisitos descritos em 4.10.1 a 4.10.6</p><p>devem ser atendidos.</p><p>4.10.1 As estruturas ao redor de tambores devem sempre permitir a sua fácil retirada, sendo fixadas</p><p>por parafusos, permitindo fácil desmontagem.</p><p>4.10.2 As torres e as casas de transferência devem ser projetadas de forma a permitir a fácil retirada</p><p>dos componentes. Monovias devem ser instaladas para este fim. Ao nível do piso, pelo menos dois</p><p>lados devem permitir a entrada de veículo de limpeza. Diagonais ou contraventamentos não podem</p><p>impedir a limpeza das torres ou casas de transferências.</p><p>4.10.3 Tubos, eletrodutos etc. não podem impedir a limpeza embaixo da correia no retorno. A instalação</p><p>de tubos, eletrodutos etc., quando indispensável, só deve ser de um dos lados do transportador.</p><p>4.10.4 Todas as áreas sujeitas à manutenção em potencial (acionamentos, transferências etc.)</p><p>e situadas em cima de passagem de pessoal devem ter seus pisos em chapa xadrez, a fim de evitar</p><p>a queda de material, peças etc. nos pisos inferiores.</p><p>4.10.5 O pé-direito mínimo deve ser de 2 100 mm.</p><p>4.10.6 O projeto de transportadores de correia deve sempre considerar a necessidade de limpeza das</p><p>áreas ao seu redor.</p><p>4.11 Cores de segurança</p><p>4.11.1 Tambores, rolos e suportes dos rolos devem ser pintados nas seguintes cores:</p><p>a) tambores: laranjada Munsell 2.5 YR 6/14;</p><p>b) rolos: laranjada Munsell 2.5 YR 6/14;</p><p>c) rolos de balança: amarela Munsell 5 Y 8/12;</p><p>d) suportes de rolos: azul Munsell 2.5 PB 4/10.</p><p>4.11.2 Guardas de proteção, corrimãos e escadas devem ser pintados na cor amarela (segurança)</p><p>(Munsell 5 Y 8/12).</p><p>4.11.3 Obstáculos devido a pé-direito insuficiente também devem ser pintados na cor amarela</p><p>(segurança), além de serem sinalizados conforme 4.13.</p><p>4.12 Poluição ambiental</p><p>Para se evitar a poluição ambiental, os requisitos de 4.12.1 a 4.12.3 devem ser observados.</p><p>12</p><p>ABNT NBR 13862:2017</p><p>© ABNT 2017 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>M</p><p>ar</p><p>co</p><p>A</p><p>nt</p><p>on</p><p>io</p><p>M</p><p>ac</p><p>ha</p><p>do</p><p>L</p><p>im</p><p>a</p><p>T</p><p>re</p><p>in</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>M</p><p>E</p><p>-</p><p>2</p><p>6.</p><p>17</p><p>1.</p><p>22</p><p>9/</p><p>00</p><p>01</p><p>-8</p><p>2</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>79</p><p>23</p><p>95</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>6/</p><p>04</p><p>/2</p><p>02</p><p>1)</p><p>4.12.1 Todos os chutes devem ser totalmente fechados. Coifas de despoeiramento ou bicos aspersores</p><p>de água devem ser instalados onde solicitado. As entradas dos chutes devem ser fechadas com</p><p>cortinas de borracha. Materiais</p><p>quentes devem ter cortinas especiais para alta temperatura.</p><p>4.12.2 A cobertura da guia lateral deve ser totalmente fechada com chapas de aço facilmente</p><p>removíveis. A entrada e a saída da guia também devem ser fechadas com chapas de aço e borracha.</p><p>4.12.3 Todos os transportadores externos devem ser cobertos, exceto onde tecnicamente não for</p><p>possível ou quando o tipo de material transportado não provocar qualquer poluição ambiental.</p><p>4.13 Sinais visuais</p><p>4.13.1 Locais perigosos devem ser sinalizados com placas de aviso e advertência.</p><p>4.13.2 Quando possível e conveniente, áreas perigosas devem ser delimitadas com faixas pintadas</p><p>no piso.</p><p>4.13.3 Caso haja locais onde o pé-direito seja insuficiente, devem ser colocadas placas indicativas.</p><p>4.13.4 Todos os painéis locais de controle devem ser marcados com o número do transportador</p><p>de correia controlado.</p><p>4.13.5 As portas de inspeção de chutes, que não podem ser abertas quando houver fluxo de material,</p><p>devem possuir indicação adequada.</p><p>4.13.6 Placas de segurança, aviso e advertência, devem ser colocadas em pontos convenientemente</p><p>localizados, com recomendações como:</p><p>— “PROIBIDO TRABALHAR NO TRANSPORTADOR SEM QUE ESTE SEJA DESERNEGIZADO</p><p>E BLOQUEADO”;</p><p>— “PARA ATRAVESSAR DE UM LADO PARA O OUTRO DO TRANSPORTADOR, UTILIZE AS</p><p>PASSARELAS”;</p><p>— “É PROIBIDO ANDAR EM CIMA DO TRANSPORTADOR”;</p><p>— “CUIDADO! ALTURA INSUFICIENTE”.</p><p>4.13.7 Os transportadores de correia devem ser identificados conforme orientação do usuário, nos</p><p>seguintes locais:</p><p>— pontos de chegada de escadas, passadiços e outros;</p><p>— torre de contrapeso em todos os níveis, onde houver acesso;</p><p>— região do retorno;</p><p>— região da cabeça;</p><p>— no acionamento;</p><p>— a cada 100 m para transportadores até 1 500 m;</p><p>— em transportadores de longa distância, conforme ajustado em comum acordo com o usuário.</p><p>13</p><p>ABNT NBR 13862:2017</p><p>© ABNT 2017 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>M</p><p>ar</p><p>co</p><p>A</p><p>nt</p><p>on</p><p>io</p><p>M</p><p>ac</p><p>ha</p><p>do</p><p>L</p><p>im</p><p>a</p><p>T</p><p>re</p><p>in</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>M</p><p>E</p><p>-</p><p>2</p><p>6.</p><p>17</p><p>1.</p><p>22</p><p>9/</p><p>00</p><p>01</p><p>-8</p><p>2</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>79</p><p>23</p><p>95</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>6/</p><p>04</p><p>/2</p><p>02</p><p>1)</p><p>4.13.8 Todos os sinais visuais, marcações etc. devem ser indeléveis, resistentes à corrosão e à ação</p><p>do tempo, estando sujeitos à aprovação de usuário.</p><p>4.14 Iluminação</p><p>Os locais potencialmente perigosos devem ser bem iluminados, sendo os níveis de iluminação esta-</p><p>belecidos pelo usuário. Também devem ser bem iluminados os acionamentos e painéis de controle.</p><p>4.15 Limpeza</p><p>4.15.1 Todo e qualquer local sujeito ao acúmulo de pó deve permitir a sua fácil limpeza. No desenvol-</p><p>vimento do projeto não podem ser criados locais sem acesso para limpeza.</p><p>4.15.2 Os chutes devem ser projetados de forma a englobar também o tambor de encosto, quando</p><p>existente. Quando o arranjo não permitir, deve ser feito um chute separado para coletar o material fino</p><p>da região do tambor de encosto. Este chute deve levar o material até outro transportador, até o nível</p><p>do solo, ou algum outro ponto conveniente indicado pelo usuário.</p><p>4.15.3 Os chutes devem possuir raspadores adequados para evitar que o material que fica aderido</p><p>ao retorno da correia venha a poluir o meio ambiente.</p><p>4.16 Treinamento</p><p>Nos manuais de instalação, operação e manutenção dos transportadores de correia, deve ser criado</p><p>um capítulo específico sobre procedimentos e dispositivos de segurança, de forma a permitir a sua</p><p>utilização para fins de treinamento de pessoal.</p><p>14</p><p>ABNT NBR 13862:2017</p><p>© ABNT 2017 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>M</p><p>ar</p><p>co</p><p>A</p><p>nt</p><p>on</p><p>io</p><p>M</p><p>ac</p><p>ha</p><p>do</p><p>L</p><p>im</p><p>a</p><p>T</p><p>re</p><p>in</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>M</p><p>E</p><p>-</p><p>2</p><p>6.</p><p>17</p><p>1.</p><p>22</p><p>9/</p><p>00</p><p>01</p><p>-8</p><p>2</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>79</p><p>23</p><p>95</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>6/</p><p>04</p><p>/2</p><p>02</p><p>1)</p><p>Bibliografia</p><p>[1] Norma Regulamentadora NR-12, Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos</p><p>15</p><p>ABNT NBR 13862:2017</p><p>© ABNT 2017 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>M</p><p>ar</p><p>co</p><p>A</p><p>nt</p><p>on</p><p>io</p><p>M</p><p>ac</p><p>ha</p><p>do</p><p>L</p><p>im</p><p>a</p><p>T</p><p>re</p><p>in</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>M</p><p>E</p><p>-</p><p>2</p><p>6.</p><p>17</p><p>1.</p><p>22</p><p>9/</p><p>00</p><p>01</p><p>-8</p><p>2</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>79</p><p>23</p><p>95</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>6/</p><p>04</p><p>/2</p><p>02</p><p>1)</p>

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