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<p>RELATÓRIO DAS TUTORIAS</p><p>UNIVERSIDADE TIRADENTES</p><p>CURSO DE MEDICINA – 1º PERÍODO</p><p>Aluna: ALESSANDRA ISABELLA SANTIAGO SILVA MOURA</p><p>Tutora: INGRIDY EVANGELISTA VIANA LUCENA</p><p>Sumário</p><p>TEMA 1 – PBL (PROBLEM BASED LEARNING)	1</p><p>OBJETIVOS	2</p><p>TEMA 2 – SAÚDE 	4</p><p>OBJETIVOS	5</p><p>TEMA 3 – MBE (MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNIA)	6</p><p>OBJETIVOS...........................................................................................................................7</p><p>RELATÓRIO DA TUTORIA 1 – Passei no Vestibular e agora?</p><p>1º OBJETIVO: CONHECER O PBL (COMO SURGIU, PARA QUE, ONDE, TEMAS).</p><p>Galeno, (120 -20 DC) escritor grego, acreditava que a prática da medicina junto ao doente, nunca poderia, por si só ser suficiente para a formação do médico, mas esta só poderia resultar de profundos conhecimentos teóricos, aliados às observações experimentais e à vivência clínica.</p><p>Ao longo da história da educação, vários modelos didáticos e teorias de ensino e aprendizagem foram criados para contribuir, de forma mais eficaz, no processo educacional. Por volta do final do século XIX e início do século XX, surgiu o movimento progressista na educação, conhecido como Escola Nova, que desenvolveu novas práticas de ensino centradas na aprendizagem e com o foco principal no aluno como protagonista de sua própria aprendizagem. John Dewey, um dos representantes exponenciais desse movimento propõe que a aprendizagem deve partir de problemas ou situações que propiciam dúvidas ou descontentamento intelectual, pois os problemas surgem das experiências reais que são problematizadas e estimulam a cognição para mobilizar práticas de investigação e resolução criativa dos problemas (CAMBI, 1999).</p><p>A metodologia baseada em problemas surgiu no Canadá, na cidade de Hamilton, na Universidade de McMaster em 1969 e concomitantemente na Holanda, na Universidade de Maastrich. O PBL é um método centrado na aprendizagem, que tem por base a investigação para a resolução de problemas contextualizados e que envolve os conhecimentos prévios dos alunos, facilitando o desenvolvimento das competências necessárias ao trabalho profissional; desenvolve a capacidade crítica na análise dos problemas e na construção das soluções; desenvolve a habilidade de saber avaliar as fontes necessárias utilizadas na investigação, bem como estimula o trabalho cooperativo em grupo (DUCH et al., 2001; LEVIN, 2001; O’GRADY et al., 2012). http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/2880/1143</p><p>TEMAS</p><p>Andragogia, ‘andros’ do grego, significa ‘homem adulto, e ‘gogia’ do grego, significa ‘orientar/conduzir’. Alexander Kapp, professor alemão nascido em Soest (1799), introduziu o termo Andragogia ao mundo em 1833. A primeira vez que se usa o termo foi em seu livro chamado ‘Platon’s Erziehungslehre‘ (Ideias Educacionais de Platão). Nesse livro, Kapp descreve a necessidade de aprender ao longo da vida e que para isso se é preciso de muita autorreflexão e ter objetivos claros de aprendizado (educação versus formação). Alexander Kapp não desenvolve uma teoria, nem pressupostos andragógicos, mas justifica a prática da Andragogia como a necessidade da educação dos adultos de uma maneira diferente ao método convencional que já se aplicava na época.</p><p>Eduard Lindeman, educador americano, conheceu o trabalho do alemão Eugen Rosenstock (1921) e levou-o para a América, contribuindo para a popularização do termo. Eduard foi mentor de Malcon Knowless, figura referência da história andragógica. A Andragogia tem 6 princípios: 01 Necessidade-Aplicabilidade onde o adulto é estimulado a aprender conforme vivencia a necessidade que a aprendizagem satisfará. 02 Autonomia-Autodiretividade a qual mostra diferenças de estilo, tempo, lugar e ritmo de aprendizagem. 03 Experiências Prévias. 04 Interatividade, já que os debates e discussões para integração entre aprendizes são importantes. 05 Clima de segurança e respeito (o ambiente educacional deve ser acolhedor, respeitoso e seguro). 06 Reflexão-Feedback.</p><p>https://andragogiabrasil.com.br/alexander-kapp/</p><p>Avaliação Formativa: é a nota processual, de cada aula, avaliada pelo tutor, pelos outros alunos e a auto avaliação. Umas das mais importantes características da avaliação formativa é a capacidade em gerar, com rapidez, informações uteis sobre etapas vencidas e dificuldades encontradas, estabelecendo um feedback contínuo sobre o andamento do processo de ensino-aprendizagem. http://www.portalavaliacao.caedufjf.net/pagina-exemplo/tipos-de-avaliacao/avaliacao-formativa/</p><p>Avaliação Somativa: é pontuada pela prova cognitiva aplicada no final do módulo. Modalidade avaliativa pontual está preocupada com o resultado das aprendizagens. Atém-se à determinação do grau de domínio de alguns objetivos pré-estabelecidos propondo-se a realizar um balanço somatório de uma ou várias sequencias de um trabalho de formação. http://www.portalavaliacao.caedufjf.net/pagina-exemplo/tipos-de-avaliacao/avaliacao-somativa</p><p>Abordagem Psicossocial: articulação entre o que está na ordem da sociedade e o que faz parte do psíquico, concebendo o sujeito em suas múltiplas dimensões. Ou seja, compreende que a história é marcada pelas relações em rede, cujas estruturas social e familiar, bem como as experiências culturais, se manifestam no dia a dia; logo, é considerada a interação entre o psicológico e o social do indivíduo.</p><p>Mapa Conceitual: é um diagrama ou ferramenta gráfica que representa visualmente as relações entre conceitos e ideias. Características: conceito, palavras ou frases de ligação, estrutura proposicional, estrutura hierárquica, questão central. É uma ferramenta de aprendizagem, que organiza e representa o conhecimento, e ajuda a visualizar as relações entre conceitos. http://www.lucidchart.com/pages/o-que-e-um-mapa-conceitual</p><p>2º OBJETIVO: PESQUISAR AS METODOLOGIAS ATIVAS</p><p>As metodologias ativas consistem na mudança do paradigma do aprendizado e da relação entre o aluno e o professor. O aluno passa então a ser protagonista e transformador do processo de ensino, enquanto o educador assume o papel de um orientador, abrindo espaço para a interação e participação dos estudantes na construção do conhecimento.</p><p>· Ensino Híbrido: união do ensino tradicional e presencial com aquele a distância (EAD). O uso da tecnologia no ensino facilita o contato do aluno com o conhecimento, permitindo que o estudante busque fontes, informações e dados online rapidamente com a finalidade de complementar o que foi dito em sala.</p><p>· Sala de aula invertida: inversão do modelo tradicional, na qual o professor passa o conteúdo e em seguida, em casa, o aluno tenta resolver os exercícios e identificar suas dúvidas. A intenção é que os estudantes tenham o primeiro contato com o conteúdo antes de chegarem na escola, para então serem auxiliados pelo educador em relação às dúvidas e à resolução de questões.</p><p>· Gamificação: o objetivo é trazer a experiência dos jogos para o ensino. O ponto principal dessa metodologia é fazer com que os alunos entrem em uma competição saudável, estimulando o pensamento “fora da caixa” e a motivação e a dedicação para o estudo.</p><p>Os estudantes além de participarem do próprio aprendizado e serem estimulados a resolver problemas práticos, contribuindo para o desenvolvimento de competências como o pensamento crítico, também trabalham a autonomia, a responsabilidade, a proatividade, o trabalho em equipe e a independência.</p><p>https://www.somospar.com.br/metodologias-ativas-como-essa-tendencia-pode-beneficiar-as-praticas-pedagogicas/</p><p>3º OBJETIVO: APRENDER O QUE É A TUTORIA</p><p>Método que promove a interação ente o tutor e aqueles que estão participando do processo, impulsionando e estimulando o aluno para que o aprendizado seja desenvolvido de maneira eficaz. https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/o-que-e-tutoria/47714</p><p>Funções dos membros: TUTOR: leva o problema a ser discutido, observa e avalia a participação de cada membro e cuida para que o debate não tangencie o foco. COORDENADOR: direciona a discussão, favorecendo a participação de todos</p><p>e mantendo o foco no problema. RELATOR: deve sintetizar e anotar no quadro de forma legível e compreensível as discussões e participar do debate do tema. MEMBROS: apresentar conhecimento prévio, participação ativa, postura colaborativa, respeito com os demais, senso critico e capacidade de auto avaliação.</p><p>Os 7 passos da tutoria:</p><p>1. Ler atentamente o problema e esclarecer os termos desconhecidos</p><p>2. Identificar as questões propostas pelo enunciado</p><p>3. Oferecer explicações para essas questões com base no conhecimento prévio que o grupo tem sobre o assunto.</p><p>4. Resumir essas explicações.</p><p>5. Estabelecer objetivos de aprendizagem que levem o aluno ao aprofundamento e complementação dessas aplicações.</p><p>6. Estudo individual, respeitando os objetivos a serem alcançados.</p><p>7. Rediscussão no grupo tutorial dos avanços do conhecimento obtidos pelo grupo.</p><p>4º OBJETIVO: COMPARAR PBL E O MÉTODO TRADICIONAL</p><p>O PBL é um método de aprendizagem centrado no aluno, tem o problema como elemento motivador do estudo e integrador de conhecimento.</p><p>· O trabalho é em pequenos grupos e individual</p><p>· O professor é facilitador do processo de aprendizagem</p><p>· O aprendizado independente é estimulado e recompensado</p><p>· O currículo é temático, interdisciplinar e não disciplinar.</p><p>O método tradicional se baseia em um tipo de ensino padrão, que procura uniformizar os estudantes e seu aprendizado. O foco central é o professor como detentor e transmissor do conhecimento.</p><p>· É baseado em aulas expositivas</p><p>· Privilegia a reprodução do conhecimento</p><p>· É dirigido para as avaliações</p><p>· A motivação é extrínseca</p><p>· A organização é Departamental/disciplinar</p><p>· O professor tem grande autonomia na sala de aula, é senhor do conteúdo que ministra quase independente do currículo.</p><p>RELATÓRIO DA TUTORIA 2 – E agora José?</p><p>1º OBJETIVO: Conceituar, pesquisar o conceito, princípios, e programas relacionados a saúde.</p><p>Saúde, vem do Latim salus, "bom estado físico, saudação", relacionado a salvus, "salvo". Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS): Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não, simplesmente, a ausência de doenças ou enfermidades.</p><p>O conceito de saúde, como um direito à cidadania, foi expresso na Constituição Brasileira de 1988, seção II, nos artigos 196, 197, 198 e 199. Estes abordaram o conceito de saúde na perspectiva política, econômica e social.  Ampliou-se o direito do cidadão à saúde do direito previdenciário, e foi dada relevância pública aos serviços de saúde como descritos no artigo 196:</p><p>A saúde é um direito de todos e dever do estado, garantido mediante medidas politicas, sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação (BRASIL, 1998)</p><p>O entendimento do conceito saúde é necessário para facilitar o nosso entendimento quanto ao conceito ampliado de saúde no qual o Sistema Único de Saúde está inserido.</p><p>O SUS é uma nova formulação política e organizacional para o reordenamento dos serviços e ações de saúde estabelecida pela Constituição de 1988, é um sistema que não veio para suceder o antigo INAMPS nem tampouco o SUDS, ele é um novo sistema de saúde que está em construção. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1990).</p><p>Teve seus princípios estabelecidos na Lei Orgânica de Saúde, em 1990, com base no artigo 198 da Constituição Federal de 1988. Os princípios da universalidade, integralidade e da equidade são às vezes chamados de princípios ideológicos ou doutrinários, e os princípios da descentralização, da regionalização e da hierarquização de princípios organizacionais, mas não está claro qual seria a classificação do princípio da participação popular (CECIM et al, 2004).</p><p>O SUS foi criado sob o princípio da universalização, com o propósito de “saúde para todos”, conforme previsto na Lei 8.080 de 19/09/1990 e 8.142 de 28/12/1990, Lei Orgânica da Saúde (BRASIL, 2004).</p><p>https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/conceito-de-saude/43939</p><p>http://www.saude.gov.br/sistema-unico-de-saude/principios-do-sus</p><p>· A Estratégia de Saúde da Família (ESF) foi criada em 1994 e tem se fortalecido como uma porta de entrada no Sistema Único de Saúde. No entanto, inicialmente, não era uma estratégia, mas sim um “programa” do Ministério da Saúde (chamado de Programa Saúde da Família – PSF – e regularizado em 1994). Devido ao seu impacto positivo na saúde brasileira, teve sua abrangência aumentada, bem como caráter estendido ao nível de estratégia. Desta forma, passa a ser entendido como estratégia a partir do ano de 2003.</p><p>Hoje, a ESF é baseada na proximidade das equipes médicas com a família e a comunidade. O envolvimento com a família permite que o profissional da saúde entenda melhor a sua realidade e também contribui para que haja maior adesão aos tratamentos.</p><p>Conhecer a comunidade é fundamental nessa estratégia pois cada cidade, região ou bairro tem características específicas e portanto, necessidades diferentes no que diz respeito à saúde.</p><p>Cabe a essas equipes, além dos atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde: entender a realidade das famílias, os riscos aos quais a população está exposta e problemas de saúde mais comuns; promover na comunidade discussões relacionadas à cidadania e direitos de saúde e incentivar a participação da comunidade nos conselhos locais e no Conselho Municipal de Saúde.</p><p>· O Programa Nacional de Imunização do Brasil é um caso de sucesso reconhecido internacionalmente. Através desse programa algumas doenças, como a varíola e a poliomielite (paralisia infantil), foram erradicadas. Somado a isso, foram reduzidos casos de morte em decorrência de doenças como sarampo, rubéola, tétano, difteria e coqueluche.</p><p>Outro destaque nacional é o fato de o Brasil oferecer gratuitamente todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde. São mais de 300 milhões de doses anuais aplicadas na população. O programa ainda tem como um de seus princípios a inclusão social, por isso as vacinas são oferecidas a toda a população, sem qualquer tipo de distinção.</p><p>· O Programa Mais Médicos surgiu para atender a uma demanda emergencial de ausência ou escassez de profissionais da saúde em regiões prioritárias para o SUS. Nessas regiões estariam compreendidos municípios com alto percentual da população em situação de extrema pobreza, vulnerabilidade econômica e com alto percentual de utilização do SUS.</p><p>Essa iniciativa também visa ampliar investimentos em infraestrutura (construção, reforma e ampliação) das Unidades Básicas de Saúde e aumento no número de vagas para graduação e residência médica.</p><p>Além da ampliação em termos de oferta dos serviços da saúde, o programa tem como objetivo humanizar o atendimento médico, aproximando esses profissionais das comunidades que atendem. Para isso, foram feitas alterações tanto no currículo das graduações quanto das residências médicas, que passaram a ter como norte a formação de um profissional que seja capaz de cuidar de um paciente além da doença, levando em consideração o indivíduo, o contexto, a família e as coletividades que participa.</p><p>As vagas do programa priorizam os profissionais brasileiros, porém, com o problema da falta de médicos, o Brasil passou a aceitar a candidaturas de estrangeiros. A prioridade de que esses médicos sejam brasileiros também visa garantir a continuidade do programa sem que esse dependa de acordos internacionais para preencher as vagas.</p><p>· Programa farmácia popular no Brasil, foi criado em 2004 com o objetivo de fornecer à população medicamentos considerados essenciais e hoje funciona com farmácias comerciais que se credenciam ao programa. Os medicamentos oferecidos gratuitamente são para as seguintes doenças:</p><p>· hipertensão;</p><p>· diabetes;</p><p>· asma.</p><p>Para outros remédios são oferecidos descontos. É o caso do colesterol alto, rinite, Parkinson, osteoporose e glaucoma. Também há a possibilidade de copagamento para anticoncepcionais e fraldas geriátricas.</p><p>Além dos remédios que são disponibilizados pelo Programa Farmácia Popular, há diversos outros</p><p>medicamentos oferecidos pelo SUS em suas unidades de atendimento, que podem sofrer alguma variação de município para município. Atualmente são quase 900 remédios fornecidos sem custo pelo SUS e que estão descritos na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME.</p><p>· Prevenção e controle HIV/AIDS: O Brasil é referência mundial no controle dessa epidemia e desde 1996 distribui gratuitamente os antirretrovirais (ARV) à população. Esses medicamentos ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico e assim aumentar o tempo e a qualidade de vida dos portadores do vírus. A Organização Mundial da Saúde tem como meta acabar com a doença até 2030. O Brasil já executa diversas medidas para alcançar essa meta, como campanhas de prevenção e uso de preservativos associados aos tratamentos universais.</p><p>O Governo Brasileiro ainda oferece duas formas de prevenção importantes relacionadas à AIDS:</p><p>· PrEP – Profilaxia Pré-Exposição: Essa iniciativa utiliza medicamentos antirretrovirais para a prevenção em pessoas não infectadas pelo vírus, mas pertencentes a grupos de risco, como por exemplo, gays, homens que fazem sexo com outros homens, pessoas transsexuais, trabalhadores(as) do sexo e casais sorodiferentes (quando um deles está infectado, mas o outro não).</p><p>· PEP – Profilaxia Pós-Exposição: Essa medida tem como objetivo prevenir a infecção pelo HIV após exposição ao risco (até 72h) após  de contato com o vírus, como em casos deviolência sexual, relações sexuais desprotegidas e em casos de acidentes com instrumentos perfurocortantes ou contato com material biológico. A PEP também é oferecida gratuitamente pelo SUS.</p><p>· O Brasil possui o maior programa público de transplante de órgãos no mundo. Cerca de 87% de todos os transplantes no país são feitos pelo SUS, exclusivamente com recursos públicos, e são responsáveis por ajudar que a cada dia mais pessoas  tenham uma vida melhor.</p><p>Os órgãos podem vir de doadores vivos ou falecidos. No caso de doadores vivos, a doação não pode comprometer a saúde daquele que doará seu órgão. Os pacientes que necessitam de órgãos estão organizados em lista única na Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado e pelo Sistema Nacional de Transplantes.</p><p>Os principais órgãos que podem ser doados são: coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim, córnea e tecidos. O tempo de conservação extracorpórea varia de 4 a 48 horas, a depender do órgão, isso exige que o processo seja realizado com bastante agilidade.</p><p>Apesar de existir um número grande de doadores de órgãos no Brasil, a fila de espera para transplante ainda é longa, mas essa situação pode ser revertida com campanhas de conscientização, tanto da população, quanto de equipes médicas, bombeiros e policiais.</p><p>· O SAMU foi criado em 2003 como parte da Política Nacional de Atenção a Urgências. É um atendimento pré-hospitalar que tem como objetivo levar às vítimas em situações de urgência ou emergência atenção médica necessária da maneira mais rápida possível, evitando sofrimento, sequelas, ou até mesmo a morte.</p><p>O serviço realiza atendimentos em qualquer lugar, 24 horas por dia e é composto por uma equipe capacitada para os atendimentos. Atualmente o SAMU atende 75% da população brasileira e conta com 2.965 unidades móveis de atendimento.</p><p>O SAMU foi criado em 2003 como parte da Política Nacional de Atenção a Urgências. É um atendimento pré-hospitalar que tem como objetivo levar às vítimas em situações de urgência ou emergência atenção médica necessária da maneira mais rápida possível, evitando sofrimento, sequelas, ou até mesmo a morte.</p><p>O serviço realiza atendimentos em qualquer lugar, 24 horas por dia e é composto por uma equipe capacitada para os atendimentos. Atualmente o SAMU atende 75% da população brasileira e conta com 2.965 unidades móveis de atendimento.</p><p>https://www.politize.com.br/programas-do-sus-algumas-iniciativas-do-governo-federal/</p><p>2º OBJETIVO: PESQUISAR O HISTÓRICO DA SAÚDE NO BRASIL E NO MUNDO.</p><p>Brasil colônia</p><p>No modelo de exploração instaurado por Portugal em solo brasileiro, a saúde pública definitivamente não era uma preocupação. Assim, cada indivíduo se responsabilizava por si, normalmente buscando, quando preciso, o auxílio de pajés, curandeiros ou boticários que viajavam pelo país afora. A medicina se dava, portanto, de modo informal. Baseando-se em conhecimentos empíricos, costumes culturais e crenças religiosas, os tratamentos iam de cantos à manipulação de ervas. E o mais interessante é que esse padrão se estendia além dos limites de classes sociais, já que mesmo quem podia pagar pelos melhores serviços da maior cidade brasileira na época, o Rio de Janeiro, tinha à disposição pouquíssimos médicos.</p><p>Família real</p><p>As mudanças começaram a surgir com a chegada da família real portuguesa e de sua corte, em 1808, quando decidiram buscar refúgio no Brasil à medida que as tropas de Napoleão Bonaparte se aproximavam de Portugal. Acostumados com um padrão de vida requintado e uma estrutura urbana mais organizada, os portugueses estimularam o crescimento industrial, a criação de estradas, a abertura de bancos, a renovação dos portos, o desenvolvimento de manifestações artísticas e a fundação de cursos universitários. Daí surgiram as formações em Medicina, Cirurgia e Química. A Escola de Cirurgia do Rio de Janeiro e o Colégio Médico-Cirúrgico no Real Hospital Militar de Salvador foram os pioneiros.</p><p>Revolta da Vacina</p><p>Em 15 de novembro de 1889, com o golpe militar que derruba Dom Pedro II, instaura-se a República do Brasil. Baseando-se nos conhecimentos do Instituto Soroterápico Federal, criado em 1900, e na necessidade de reforma urbana e sanitária da cidade do Rio de Janeiro, o sanitarista Oswaldo Cruz iniciou uma fase de intensas mudanças na saúde pública brasileira. Por meio de medidas autoritaristas e militares, casas foram demolidas, pessoas desalojadas, mosquitos combatidos, doentes isolados e vacinações realizadas à força, tudo em nome da saúde pública. O detalhe é que a população não foi educada sobre por que motivo tudo aquilo vinha acontecendo. O desagrado com as medidas de Oswaldo Cruz culminou em uma revolta, em 1904. Carlos Chagas, sucessor de Oswaldo Cruz, conseguiu equilibrar melhor as ações, progredindo sem oposição popular.</p><p>Lei Orgânica</p><p>Em 1967, após o golpe militar, criou-se o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Como a demanda da população por serviços de saúde ultrapassava a capacidade de oferta do governo, o déficit era coberto pelo sistema privado por meio de repasses financeiros, proporcionando um grande crescimento da rede privada de hospitais. Para controlar esses repasses, o INPS se transformou no Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) e o foco da saúde pública ficou limitado ao processo curativo, sem muitos investimentos em promoção e prevenção.</p><p>Transição democrática</p><p>Nos últimos anos da ditadura militar e até mesmo depois da queda desse regime, à medida que a sociedade voltava a atuar no sistema político, a saúde pública finalmente ganhou um olhar social pela reforma sanitarista. Na época, foram criados o Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária (CONASP), o Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS), em um movimento que, no fim, gerou a criação do SUS. Ao mesmo tempo, a rede privada conseguiu se estabelecer, criando um subsistema de atenção médico-suplementar com a formação dos diversos tipos de convênios: cooperativas médicas, medicina de grupo, seguro-saúde, plano de administração e autogestão.</p><p>Constituição de 1988</p><p>A constituição de 1988 chega e estabelece a saúde como um direito de todos e um dever do estado, formando a base para o sistema público e universal atual. Sustentando-se no tripé de descentralização, integralidade e participação popular, o Sistema Único de Saúde conseguiu se estabelecer na atenção primária e nas medidas com foco educativo, assim como em ações de promoção à saúde e de prevenção, como campanhas de</p><p>vacinação. Apesar disso, o sistema público ainda enfrenta grandes dificuldades, sofrendo por exemplo com o subfinanciamento, que impossibilita a oferta de assistência integral a toda a população e mantém o sistema de saúde suplementar em pleno funcionamento (embora sob regras mais rigorosas com a Lei dos Planos de Saúde, de 1998).</p><p>Evolução tecnológica</p><p>Com os avanços tecnológicos dos últimos anos e o impacto da crise econômica na saúde, o sistema de saúde (tanto público quanto privado) se apoiou em softwares de gestão que reduzem o desperdício de recursos e melhoram o serviço prestado ao cidadão. Desde prontuários eletrônicos, indicadores, gestão da qualidade, automatização de processos e faturamento on-line até o acesso a medicamentos e a integração da rede, a tecnologia vem revolucionando a saúde pública brasileira.</p><p>http://www.mv.com.br/pt/blog/um-breve-relato-da-historia-da-saude-publica-no-brasil</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=7ouSg6oNMe8</p><p>3º OBEJTIVO: CARACTERIZAR A CONSTITUIÇÃO FEDERAL OU DIRERTRIZES DO ESTADO A CERCA DA SAÚDE.</p><p>Constituição Federal (Artigos 196 a 200) Seção II DA SAÚDE Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.</p><p>Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico; VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.</p><p>4º OBJETIVO: DISCUTIR PRINCIPAIS DETERMINANTES SOCIAIS NO PROCESSO SAÚDE E DOENÇA.</p><p>De acordo com definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), os determinantes sociais da saúde estão relacionados às condições em que uma pessoa vive e trabalha. Também podem ser considerados os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e fatores de risco à população, tais como moradia, alimentação, escolaridade, renda e emprego.</p><p>https://pensesus.fiocruz.br/determinantes-sociais</p><p>5º OBJETIVO: ENTENDER PAPEL DO MÉDICO NO ÂMBITO SOCIAL.</p><p>O papel da medicina na sociedade não é tão óbvio quanto pode parecer. A relação entre médicos e pacientes não se restringe ao tempo passado em consultas ou realizando exames, e muita coisa pode melhorar nesta relação se ambas as partes tomarem conhecimento da realidade um do outro.</p><p>A medicina vista pela sociedade brasileira: Existe um problema recorrente na imagem criada dos médicos no imaginário popular. A ideia que se tem é a de que qualquer médico é rico, sempre viaja nas férias, trabalha em ambientes confortáveis e tem uma inteligência muito acima da média, o que causa uma pressão para que o profissional saiba de tudo o tempo todo. Tudo bem que algumas pessoas se encaixam nessa descrição, mas é importante lembrar daqueles que trabalham no Sistema Único de Saúde (SUS), que fazem plantão em feriados e finais de semana, que acumulam horas extras e que acumulam empregos.</p><p>Médicos vêm em todas as formas e para todas as classes sociais. Esse é um ponto no qual a sociedade precisa adaptar seu pensamento: não há um padrão de profissional de medicina, apenas um padrão de conduta. Com isso, muda-se uma questão que deveria ser mais discutida: o preparo emocional dos médicos. Não adianta idealizar um estilo de vida e, ao mesmo tempo, idealizar um impacto social significativo, quando não há como garantir ambos no momento da graduação.</p><p>Além disso, é fundamental que as pessoas aprendam a separar erros médicos de erros infraestruturais. Que a saúde no país é escassa, todos sabemos, mas isso não se aplica apenas a equipamentos e locais. Falta de pessoal, de treinamento e de disponibilidade (tanto para consultas como para exames) formam uma bola de neve que envolve profissional e paciente, mas nunca os verdadeiros culpados pelo problema, que deixam de repassar a verba necessária para tantos hospitais no país.</p><p>https://blog.imedicina.com.br/papel-social-medicina-artigo-st/</p><p>RELATÓRIO DA TUTORIA 3: A pílula do câncer.</p><p>1º OBJETIVO: PESQUISAR NOVAS TERAPIAS DO GOVERNO NO TRATAMENTO DO CÂNCER</p><p>IMUNOTERAPIA</p><p>O QUE É? O corpo humano possui um sistema imunológico extremamente atento e específico para atacar microrganismos e células estranhas. Porém, os tumores malignos desenvolvem mecanismos, que os fazem crescer dentro do corpo, passando despercebidos pelo sistema imunológico. Os medicamentos imunoterápicos são anticorpos que retiram esse “freio” da resposta imunológica e fazem com que o organismo enxergue os tumores como inimigos e os ataquem.</p><p>EM QUAIS CASOS É INDICADA? No Brasil, a imunoterapia já pode ser utilizada no tratamento de câncer de pulmões, bexiga, rins, melanoma (pele), cabeça e pescoço e linfomas de Hodgkin.</p><p>TERAPIA-ALVO OU DROGA-ALVO</p><p>O QUE É? As terapias-alvo são drogas que atuam em alvos específicos das células tumorais. Se aproveitam da diferença que a célula tumoral possui em relação as células normais e conseguem agir mais especificamente em determinadas alterações genéticas do câncer. Em geral, não possuem tantos eventos adversos como a quimioterapia. As drogas-alvo podem agir isoladamente ou em combinação com quimioterapia, radioterapia ou imunoterapias.</p><p>EM QUAIS CASOS É INDICADA? Câncer de rins, pulmões, mamas e pele.(+ intestino, ovário, linfomas,</p><p>CAR T-CELL</p><p>O QUE É? CAR T-cell é uma nova forma de terapia contra o câncer que foi criada com uma incrível tecnologia: os linfócitos T (células de defesa) dos pacientes são modificados em laboratório para se ligar as células tumorais e eliminá-las. Para isso, o sangue do paciente é colhido e filtrado por uma máquina de aférese (a mesma utilizada para doação de sangue, que separa as plaquetas) para obter as células T. Após esse procedimento, em laboratório, um gene para um receptor especial chamado “chimeric antigen receptor” é inserido nas células T. Milhões de células CAR T são estimuladas a crescer em laboratório e inseridas no paciente novamente. Estas células T irão reconhecer e eliminar as células do câncer. CAR T-cell deve chegar ao Brasil e foi considerada o principal avanço na luta contra o câncer em 2018 pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica.</p><p>EM QUAIS CASOS É INDICADA? Até o momento, já obteve sucesso em tratamentos de tumores hematológicos, como leucemia linfoblástica aguda de crianças, mieloma múltiplo e linfoma não Hodgkin.</p><p>https://centrodeoncologia.org.br/noticias-cancer/nova-geracao-de-medicamentos-e-terapias-revolucionam-o-tratamento-do-cance</p><p>2º OBJETIVO: ENTENDER O QUE É BEM E SUA IMPORTÂNCIA</p><p>A MBE não é a aplicação cega de um conselho adquirido na literatura recentemente publicada ao problema individual do paciente. Preferencialmente, a MBE requer a utilização de uma série de etapas para obtenção de informações suficientemente úteis para responder uma questão formulada cuidadosamente para um paciente individual. A integração completa dos princípios da MBE também incorpora o sistema de valores do paciente, que inclui coisas como o custo envolvido, crenças morais e religiosas e autonomia dos pacientes. Aplicar os princípios da MBE tipicamente envolve as seguintes etapas:</p><p>· Formulação de uma questão</p><p>clínica</p><p>· Reunir evidências para responder à pergunta</p><p>· Avaliação da qualidade e validade das evidências</p><p>· Decidir como aplicar a evidência ao tratamento de um determinado paciente</p><p>Formulação de uma questão clínica</p><p>Questões devem ser específicas. As questões específicas são mais provavelmente abordadas na literatura médica. Uma questão bem elaborada especifica a população, intervenção (exame diagnóstico, tratamento), comparação (tratamento A versus tratamento B) e resultados. “Qual é a melhor maneira de avaliar um indivíduo com dor abdominal?” não é uma boa questão. Uma questão melhor, mais específica, poderia ser: “Para o diagnóstico de apendicite aguda em um homem de 30 anos com dor abdominal inferior aguda é preferível realizar tomografia ou ultrassonografia?”.</p><p>Reunir evidências para responder à pergunta</p><p>Uma ampla seleção de estudos relevantes é obtida a partir de revisão da literatura. São consultadas as fontes padrão (p. ex., MEDLINE, Cochrane Collaboration [opções de tratamento], National Guideline Clearinghouse, ACP Journal Club).</p><p>Avaliação da qualidade e validade das evidências</p><p>Nem todos os estudos científicos têm valor igual. Os diferentes tipos de estudos têm força científica e legitimidade diferentes e para qualquer tipo de estudo, os exemplos individuais em geral variam na qualidade da metodologia, validade interna e generalização dos resultados (validade externa).</p><p>Os níveis de evidência são graduados de 1 a 5 em ordem decrescente de qualidade. Os tipos de estudo em cada nível variam de alguma forma com a questão clínica (p. ex., diagnóstico, tratamento ou análise econômica), mas tipicamente evidência de nível 1 (de qualidade mais elevada) consiste em revisões sistemáticas ou metanálise s de estudos controlados randomizados e estudos controlados randomizados de alta qualidade. Evidências de nível 2 são es- tudos de coorte bem elaborados. Evidência de nível 3 são estudos caso-controle sistematicamente revisados. Evidências de nível 4 são casuísticas e coortes de má qualidade e estudos caso controle. Evidência de nível cinco é a opinião de um especialista com base não em avaliação crítica, mas sim a partir de fisiologia, pesquisa ou princípios.</p><p>Para análise de MBE é selecionado o nível mais elevado de evidência disponível. Idealmente um número significativo de grandes estudos bem conduzidos de nível 1 está disponível. Entretanto, devido ao número de estudos controlados, randomizados e de alta qualidade ser incrivelmente pequeno, comparado com o número de questões clínicas possíveis, em geral estão disponíveis apenas níveis de evidência 4 ou 5. As evidências de menor qualidade não significam que o processo de MBE não possa ser seguido, apenas significa que a força da conclusão é menor.</p><p>Decidir como aplicar a evidência ao tratamento de um determinado paciente</p><p>Como a melhor evidência disponível pode ser oriunda de população de pacientes com características diferentes do paciente em questão, é necessário proceder a algum juízo de valor. Além disso, os desejos do paciente em relação a exames agressivos ou invasivos e tratamento devem ser levados em consideração, assim como a tolerância ao desconforto, risco e incerteza. Por exemplo, mesmo que uma revi- são de MBE mostre definitivamente uma vanta- gem de três meses de sobrevida de um esquema de quimioterapia agressiva em certo tipo de câncer, os pacientes podem diferir quanto à preferência de ganho de tempo extra ou evitar o desconforto extra. O custo dos testes e dos tratamentos também pode influenciar a tomada de decisão pelo médico e pelo paciente, especialmente quando algumas das alternativas são significativamente mais caras para o paciente.</p><p>Limitações</p><p>São enfrentadas inúmeras questões clínicas durante a evolução ou mesmo em um dia em uma clínica movimentada. Apesar de alguns deles serem assunto de uma revisão existente de MBE disponível, a maioria não é; e preparar uma análise de MBE consome muito tempo para ser útil em responder uma questão clínica imediata. Mesmo quando o tempo não é um fator a ser levado em consideração, há muitas questões clínicas que não são abordadas em estudos relevantes na literatura.</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/t%C3%B3picos-especiais/tomada-de-decis%C3%A3o-cl%C3%ADnica/medicina-baseada-em-evid%C3%AAncias-e-diretrizes-cl%C3%ADnicas</p><p>https://brazil.cochrane.org/medicina-baseada-em-evid%C3%AAncias</p><p>3º OBJETIVO: AVERIGUAR OS TIPOS DE ESTUDO (ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO, REVISÃO SISTEMÁTICA, METANÁLISE)</p><p>O estudo clínico randomizado (ECR) é uma das ferramentas mais poderosas para a obtenção de evidências para o cuidado à saúde. Apesar de algumas possíveis variações, baseiam-se na comparação entre duas ou mais intervenções, as quais são controladas pelos pesquisadores e aplicadas de forma aleatória em um grupo de participantes.</p><p>Trata-se do procedimento preferencial nos experimentos terapêuticos, sendo frequentemente utilizado para testar a eficácia de uma dada abordagem terapêutica em uma população de pacientes, ou para coletar informações sobre efeitos secundários de um dado tratamento.</p><p>O termo "randomizado" diz respeito ao fato de que os grupos utilizados no experimento têm seus integrantes escolhidos de forma aleatória.</p><p>http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/199</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Estudo_cl%C3%ADnico_randomizado_controlado</p><p>Revisão sistemática é um tipo de revisão que se propõe a responder uma pergunta específica de forma objetiva e imparcial. Para isso utiliza métodos sistemáticos e definidos a priori na identificação e seleção dos estudos, extração dos dados e análise dos resultados.</p><p>A revisão sistemática da literatura é um estudo secundário, que tem por objetivo reunir estudos semelhantes, publicados ou não, avaliando-os criticamente em sua metodologia e reunindo-os numa análise estatística, a metanálise, quando isto é possível. Por sintetizar estudos primários semelhantes e de boa qualidade é considerada o melhor nível de evidência para tomadas de decisões em questões sobre terapêutica.</p><p>Para evitar viés de análise na revisão sistemática, os métodos de seleção e análise dos dados são estabelecidos antes de a revisão ser conduzida, num processo rigoroso e bem definido. A revisão sistemática inicia-se com a elaboração da questão clínica, ou seja, o objetivo principal, e de um projeto de revisão. A seguir é realizada uma ampla busca da literatura com o objetivo de se identificar o maior número possível de estudos relacionados à questão. Uma vez selecionados, aplicam-se critérios para avaliação da qualidade metodológica conforme o delineamento do estudo original. Como as revisões realizadas pela Colaboração Cochrane avaliam efetividade de intervenções, apenas ensaios clínicos controlados, em sua maioria randomizados, são incluídos. Quando os estudos forem semelhantes, os resultados podem ser finalmente sintetizados numa metanálise.</p><p>https://www.htanalyze.com/blog/o-que-sao-revisoes-sistematicas/</p><p>https://brazil.cochrane.org/como-fazer-uma-revis%C3%A3o-sistem%C3%A1tica-cochrane</p><p>Metanálise é uma técnica estatística adequada para combinar resultados provenientes de diferentes estudos. Na área da saúde, um exemplo é a combinação do risco relativo entre dois tratamentos estimado em diferentes estudos. O resultado básico da metanálise, neste exemplo, é uma estimativa única para o risco relativo, que é chamada de estimativa metanalítica. É importante ressaltar que, o resultado de uma metanálise terá significado aplicado somente se os estudos que a compõem forem o resultado de uma revisão sistemática.</p><p>Sua importância se dá por reduzir, por exemplo, o desvio padrão e o intervalo de confiança, tornando o resultado mais confiável, além de possibilitar a inclusão de futuros estudos que venham a ser publicados – metanálise cumulativa. Apesar da segurança que a metanálise transmite às revisões sistemáticas, para que ela seja aplicável, os dados precisam ser agrupáveis e padronizados, para então serem integrados. Caso contrário, a não observação desses requisitos pode gerar dados não confiáveis.</p><p>http://www.uece.br/nutrindo/index.php/noticias/14-lista-de-noticias/344-como-prometido-breve-definicao-d-emeta-analise</p><p>https://seer.ufrgs.br/hcpa/article/view/16571</p><p>4º OBJETIVO: CONHECEER OS GRAUS DE RECOMENDAÇÃO E NÍVEIS DE EVIDÊNCIA</p><p>5º OBEJTIVO: APRENDER A ESTRATÉGIA DO “PICO”</p><p>Originalmente o modelo PICO foi desenvolvido por médicos da McMaster University no início dos anos 90. Tem como objetivo desenvolver estratégias para uma busca bibliográfica de evidências. A Prática baseada em Evidências - PBE propõe que os problemas clínicos que surgem na prática assistencial, de ensino ou pesquisa, sejam decompostos e a seguir organizados utilizando a estratégia PICO que representa um acrônimo para Paciente, Intervenção, Comparação e “Outcomes” (desfecho), esses quatro componentes são os elementos fundamentais da questão de pesquisa e da construção da pergunta para a busca bibliográfica de evidências (Cristina Mamédio da Costa Santos; Cibele Andrucioli de Mattos Pimenta; Moacyr Roberto Cuce Nobre). Mediante a construção desses quatro elementos é possível realizar uma busca bibliográfica com maior evidência.</p><p>https://bibsaude.wordpress.com/2012/05/14/como-construir-uma-pergunta-de-pesquisa-utilizando-a-estrategia-pico/</p><p>6° OBJETIVO: RELACIONAR MBE E PBL</p><p>A MBE procura responder desafios no exercício da pratica clínica (tomar decisões sobre a saúde dos outros):</p><p>· Como se manter atualizado</p><p>· Como selecionar as melhores fontes</p><p>· Como avaliar criticamente as informações disponíveis</p><p>· Como sintetizar as evidências encontradas</p><p>· Como integrar a evidência a a experiência clínica no manejo do paciente</p><p>· Como reduzir o uso de procedimentos danosos a saúde</p><p>· Como dimensionar o caráter científico da prática clínica</p><p>A relação entre MBE e o PBL é clara no sentido de que é centrado no docente, o próprio estudante que pesquisa, lê, e adquire conhecimento sobre os assuntos. É um método muito eficaz quando se trata de autonomia e responsabilidade.</p><p>https://www.passeidireto.com/arquivo/37971517/medicina-baseada-em-evidencias</p><p>7º OBJETIVO: DISCORRER SOBRE O COMITÊ DE ÉTICA E SUA IMPORTÂNCIA NAS PESQUISAS COM SERES HUMANOS.</p><p>Desde o mês de julho de 2013 o Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Tiradentes (CEP/Unit) integra o Sistema Plataforma Brasil. Sendo assim, todo pesquisador que desejar submeter o seu Projeto de Pesquisa ao CEP/Unit deverá obrigatoriamente cadastrar-se na referida base de dados, e submeter o Projeto de Pesquisa diretamente pela Plataforma Brasil.</p><p>A Plataforma Brasil (http://aplicacao.saude.gov.br/plataformabrasil/login.jsf) é uma base nacional e unificada de registros de pesquisas, envolvendo seres humanos para todo o sistema CEP/CONEP. Ela permite que as pesquisas sejam acompanhadas em seus diferentes estágios – desde sua submissão até a aprovação final pelo CEP e pela CONEP, quando necessário – possibilitando inclusive o acompanhamento da fase de campo, o envio de relatórios parciais e dos relatórios finais das pesquisas (quando concluídas).</p><p>O sistema permite, ainda, a apresentação de documentos também em meio digital, propiciando ainda à sociedade o acesso aos dados públicos de todas as pesquisas aprovadas. Pela Internet, é possível a todos os envolvidos o acesso, por meio de um ambiente compartilhado, às informações em conjunto, diminuindo de forma significativa o tempo de trâmite dos projetos em todo o sistema CEP/CONEP.</p><p>https://portal.unit.br/pesquisa/comite-de-etica-em-pesquisa-projetos-de-pesquisa/</p><p>8º OBJETIVO: PROCURAR COMO FUNCIONA O CENTRO COCHRANE NO BRASIL</p><p>O Cochrane Brazil</p><p>O Cochrane Brazil é uma organização não governamental, sem fins lucrativos e sem fontes de financiamento internacionais, que tem por objetivo contribuir para o aprimoramento da tomada de decisões em Saúde, com base nas melhores informações científicas disponíveis. Sua missão consiste em elaborar, manter e divulgar revisões sistemáticas de ensaios clínicos randomizados, o melhor nível de evidência para tomada de decisões em saúde.</p><p>Inaugurado em 1996, o Cochrane Brazil, um dos 13 Centros da Colaboração e 28 extensões, promove workshops de revisão sistemática e metanálise e realiza consultorias científicas para autores de Revisões Sistemáticas. O Centro já propiciou ao País cerca de duas centenas de publicações internacionais. Nosso Centro possui produção científica comparável à de instituições similares dos países europeus e funciona como laboratório para a pesquisa e  ensino de graduação e pós-graduação.</p><p>https://brazil.cochrane.org/o-centro-cochrane-do-brasil</p><p>· O CÓDIGO DE NUREMBERG</p><p>O Código de Nuremberga (pt) ou Nuremberg (pt-BR) é um conjunto de princípios éticos que regem a pesquisa com seres humanos, sendo considerado como uma das consequências dos Processos de Guerra de Nuremberg, ocorridos no fim da Segunda Guerra Mundial.</p><p>O Código de Nuremberg foi, sem dúvida, um dos fatores do contexto onde surgiu a ideia do direito à autonomia que o paciente adquiriu ao longo dos séculos. Serviu de norteador para as diretrizes que se seguiram, de forma a que a pesquisa científica, em especial a que envolve seres humanos, em vista da necessidade de sua continuidade, passa a ser constantemente revisada e vigiada, com a finalidade de evitar abusos. Os Códigos de Ética Médica costumam incorporar, entre os seus princípios, a preocupação e a normatização da conduta médica mediante a experimentação científica, em especial a envolvendo seres humanos.</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_de_Nuremberg</p><p>1 O consentimento voluntário do ser humano é absolutamente essencial. Isso significa que as pessoas que serão submetidas ao experimento devem ser legalmente capazes de dar consentimento; essas pessoas devem exercer o livre direito de escolha sem qualquer intervenção de elementos de força, fraude, mentira, coação, astúcia ou outra forma de restrição posterior; devem ter conhecimento suficiente do assunto em estudo para tomarem uma decisão. Esse último aspecto exige que sejam explicados às pessoas a natureza, a duração e o propósito do experimento; os métodos segundo os quais será conduzido; as inconveniências e os riscos esperados; os efeitos sobre a saúde ou sobre a pessoa do participante, que eventualmente possam ocorrer, devido à sua participação no experimento. O dever e a responsabilidade de garantir a qualidade do consentimento repousam sobre o pesquisador que inicia ou dirige um experimento ou se compromete nele. São deveres e responsabilidades pessoais que não podem ser delegados a outrem impunemente.</p><p>2 O experimento deve ser tal que produza resultados vantajosos para a sociedade, que não possam ser buscados por outros métodos de estudo, mas não podem ser feitos de maneira casuística ou desnecessariamente.</p><p>3 O experimento deve ser baseado em resultados de experimentação em animais e no conhecimento da evolução da doença ou outros problemas em estudo; dessa maneira, os resultados já conhecidos justificam a condição do experimento.</p><p>4 O experimento deve ser conduzido de maneira a evitar todo sofrimento e danos desnecessários, quer físicos, quer materiais.</p><p>5 Não deve ser conduzido qualquer experimento quando existirem razões para acreditar que pode ocorrer morte ou invalidez permanente; exceto, talvez, quando o próprio médico pesquisador se submeter ao experimento.</p><p>6 O grau de risco aceitável deve ser limitado pela importância do problema que o pesquisador se propõe a resolver.</p><p>7 Devem ser tomados cuidados especiais para proteger o participante do experimento de qualquer possibilidade de dano, invalidez ou morte, mesmo que remota.</p><p>8 O experimento deve ser conduzido apenas por pessoas cientificamente qualificadas.</p><p>9 O participante do experimento deve ter a liberdade de se retirar no decorrer do experimento.</p><p>10 O pesquisador deve estar preparado para suspender os procedimentos experimentais em qualquer estágio, se ele tiver motivos razoáveis para acreditar que a continuação do experimento provavelmente causará dano, invalidez ou morte para os participantes.</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.png</p><p>image1.png</p>

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