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<p>Como definir um pequeno negócio? Quais as classificações possíveis para o porte de um negócio? (Listar ao menos 3 classificações diferentes.) Entre as classificações apresentadas, qual será a definição de pequeno negócio usada pelo grupo?</p><p>No vasto universo empresarial, os pequenos negócios emergem como protagonistas essenciais, impulsionando economias locais e promovendo a diversidade no panorama empresarial. Contudo, a definição precisa do que constitui um "pequeno negócio" pode variar significativamente, dependendo dos critérios adotados por órgãos reguladores, setor de atuação e localização geográfica. Neste contexto, explorar as intricadas classificações que delineiam esses empreendimentos torna-se crucial para compreender o papel vital que desempenham e os desafios específicos que enfrentam. Vamos adentrar esse universo multifacetado, analisando as diversas dimensões que moldam a definição e a classificação dos pequenos negócios.</p><p>A Lei Geral: também conhecida como Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, foi criada pela Lei Complementar nº 123/2006 para regulamentar um tratamento favorecido, simplificado e diferenciado a esse setor, conforme disposto na Constituição Federal. A Classificação do porte das Micro e Pequenas Empresas é realizada com base na receita bruta anual.</p><p>A Lei Geral adota a seguinte classificação:</p><p>Microempreendedor Individual: receita bruta anual de até R$ 81 mil.</p><p>Microempresa: receita bruta anual igual ou inferior a R$ 360 mil.</p><p>Empresa de Pequeno Porte: receita bruta anual superior a R$ 360 mil e igual ou inferior a R$ 4,8 milhões.</p><p>Sebrae: Define pequenos negócios com base em critérios específicos, levando em consideração fatores como faturamento anual, setor de atuação e número de empregados, Podem ser divididos em quatro segmentos, por faixa de faturamento, com exceção do pequeno produtor rural. Os critérios exatos podem variar ao longo do tempo e podem ser ajustados de acordo com as características econômicas do país, além dos critérios da Lei Complementar 123/2006, também chamada de Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. No Brasil, em geral, o SEBRAE utiliza os seguintes critérios para classificar o porte das empresas:</p><p>Microempresa (ME): Faturamento anual até R$ 81 mil;</p><p>Faturamento bruto anual de até R$ 360.000,00.</p><p>Empresa de Pequeno Porte (EPP):</p><p>Faturamento bruto anual entre R$ 360.000,01 e R$ 4.800.000,00.</p><p>Pequeno Produtor Rural - Propriedade com até 4 módulos fiscais ou faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.</p><p>Esses valores são referentes ao cenário brasileiro, e é importante verificar as atualizações do SEBRAE para garantir que as informações estejam corretas. É essencial observar que esses critérios são apenas uma das maneiras de definir o porte de uma empresa, e em diferentes contextos ou países, podem existir outros critérios adotados.</p><p>Além do critério financeiro, o SEBRAE considera outros fatores, como o número de empregados, para classificar as empresas. A definição de pequeno negócio, portanto, não se limita apenas ao faturamento, mas engloba uma visão mais abrangente do porte da empresa.</p><p>A Administração de Pequenas Empresas (SBA) nos Estados Unidos define o porte das empresas com base em dois principais critérios: o número de funcionários e o volume de vendas ou receitas anuais. Esses critérios podem variar de acordo com a indústria em que a empresa atua. Aqui estão algumas das principais categorias de tamanho de empresas de acordo com a SBA:</p><p>Microempresas: A SBA define microempresas como aquelas que têm menos de 10 funcionários. No entanto, o número exato pode variar conforme o setor.</p><p>Pequenas Empresas: As pequenas empresas são aquelas que atendem aos critérios de tamanho estabelecidos pela SBA para seu setor específico. Esses critérios levam em consideração o número de funcionários ou o volume de vendas anual.</p><p>Empresas de Pequeno Porte (Small Business Concern):</p><p>As empresas de pequeno porte, ou "Small Business Concerns," são classificadas com base em critérios específicos de acordo com o Setor North American Industry Classification System (NAICS) em que atuam. Esses critérios podem incluir o número de funcionários ou o volume de vendas anuais.</p><p>IBGE: estabelece critérios específicos para classificar pequenos negócios, levando em consideração o número de colaboradores e o setor de atuação:</p><p>Número de Colaboradores:</p><p>- Micro: Até 19 empregados</p><p>- Pequena: De 20 a 99 empregados</p><p>- Média: 100 a 499 empregados</p><p>- Grande: Mais de 500 empregados</p><p>Setor de Comércio e Serviços:</p><p>- Micro: Até 9 empregados</p><p>- Pequena: De 10 a 49 empregados</p><p>- Média: De 50 a 99 empregados</p><p>- Grande: Mais de 100 empregados</p><p>O BNDES: classifica seus clientes em função do porte, o que permite uma atuação adequada às características de cada segmento, através da oferta de linhas, programas e condições específicas. O apoio às micro, pequenas e médias empresas, por exemplo, é considerado prioritário pelo BNDES, oferecendo condições especiais com o intuito principal de facilitar o acesso destas empresas ao crédito.</p><p>A classificação de porte é realizada conforme a Receita Operacional Bruta (ROB) das empresas ou conforme a renda anual de clientes pessoas físicas.</p><p>CLASSIFICAÇÃO	RECEITA OPERACIONAL BRUTA ANUAL OU RENDA ANUAL</p><p>Microempresa	Menor ou igual a R$ 360 mil</p><p>Pequena empresa	Maior que R$ 360 mil e menor ou igual a R$ 4,8 milhões</p><p>Média empresa	Maior que R$ 4,8 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões</p><p>Grande empresa	Maior que R$ 300 milhões</p><p>Piso salarial da categoria profissional</p><p>Apesar de inexistir uma quantidade certa para que a empresa se mantenha na condição de ME ou EPP, exceto MEI (um empregado), alguns organismos, estatais e privados, utilizam métricas e mecanismos para classificar a empresa como ME ou EPP com base no número de empregados.</p><p>O SEBRAE, por exemplo, com base em pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), considera o seguinte:</p><p>ME - Comércio/Serviços: até 9 empregados;</p><p>ME - Indústria: até 19 empregados;</p><p>EPP - Comércio/Serviços: de 10 a 49 empregados;</p><p>EPP - Indústria: de 20 a 99 empregados.</p><p>Atenção! Destacamos que os dados acima, sobre quantidade de empregados das MEs e EPPs, não possuem fundamentação legal. Em caso de dúvidas, verifique o Estatuto das MPEs (LC 123/2006).</p><p>https://www.sebrae-sc.com.br/blog/numero-de-empregados-receita-bruta-para-mei-me-epp</p><p>ANVISA: Como é feita a classificação de uma empresa:</p><p>Faturamento anual</p><p>Empresa de Pequeno Porte (EPP)</p><p>Igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais) e superior</p><p>a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), de acordo com a Lei Complementar nº 139/2011.</p><p>Microempresa: Igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), de acordo com a Lei Complementar nº 139/2011.</p><p>Pequenos Negócios no Brasil e no Mundo</p><p>Conforme dados da ONU, as micro, pequenas e médias empresas desempenham um papel crucial na geração de empregos no Brasil, contribuindo com mais de 80% do total. Globalmente, a previsão é de que sejam necessários 600 milhões de novos empregos até 2030 para acomodar o crescimento da força de trabalho em todo o mundo, destacando a importância vital desses empreendimentos. Nos mercados emergentes, especificamente, cerca de 70% dos empregos formais são gerados por pequenas e médias empresas.</p><p>Em Roraima, mais de 36 mil micros e pequenas empresas ativas desempenham um papel essencial no desenvolvimento econômico e social do estado. Além de proporcionar empregos à população local, essas empresas contribuem para a dinâmica econômica ao impulsionar a circulação de recursos e promover o desenvolvimento regional.</p><p>As Micro e Pequenas Empresas (MPEs) em Roraima estão presentes em diversos setores, incluindo comércio, serviços, indústria e turismo. Elas representam uma ampla gama de atividades, desde pequenos estabelecimentos varejistas e prestadores de serviços até empresas de médio porte que se destacam em áreas específicas.</p><p>O "Atlas dos Pequenos Negócios", lançado</p><p>pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), oferece informações valiosas sobre a expressiva contribuição dos pequenos negócios para a economia brasileira. Algumas das conclusões-chave destacadas nesta pesquisa incluem:</p><p>Contribuição para o PIB: Os pequenos negócios geram aproximadamente R$ 420 bilhões por ano, representando cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Esse valor é crucial, destacando a importância econômica desses empreendimentos.</p><p>Injeção na Economia Mensal: Mensalmente, os negócios de menor porte injetam R$ 35 bilhões na economia brasileira. Esse fluxo constante de capital é fundamental para manter a dinâmica econômica do país.</p><p>Segmentação dos Resultados: A pesquisa diferencia entre os Microempreendedores Individuais (MEI) e as micro e pequenas empresas. Os MEI contribuem com R$ 11 bilhões por mês, totalizando R$ 140 bilhões anualmente. Já as micro e pequenas empresas geram R$ 23 bilhões por mês, alcançando R$ 280 bilhões por ano.</p><p>Participação Atual e Potencial: Atualmente, os negócios de menor porte correspondem a 30% do PIB brasileiro. O presidente do Sebrae, Carlos Melles, sugere que essa participação pode aumentar para 40% do PIB se o país mantiver um crescimento econômico de 3% ao ano nos próximos anos. Essa previsão destaca o potencial de crescimento e impacto positivo desses negócios na economia.</p><p>Comparação Internacional: Em países desenvolvidos, a participação dos pequenos negócios no PIB geralmente varia entre 40% e 50%. A pesquisa ressalta que se o Brasil conseguir aumentar essa participação ao longo de 10 anos, toda a economia pode se beneficiar significativamente, graças à capacidade das micro e pequenas empresas de gerar renda e empregos.</p><p>Dependência dos Pequenos Empresários: Dos 15,3 milhões de donos de pequenos negócios em atividade no Brasil, 11,5 milhões dependem exclusivamente da atividade empresarial para sobreviver. Isso destaca a importância desses negócios como fonte de subsistência para muitos empreendedores.</p><p>Sobrevivência dos MEI: Cerca de 78% dos Microempreendedores Individuais (MEI), equivalente a aproximadamente 6,7 milhões de pessoas, dependem exclusivamente de suas atividades como MEI para sobreviver.</p><p>Principal Fonte de Renda: Entre os donos de micro e pequenas empresas, 71% têm no negócio de pequeno porte a principal fonte de renda, totalizando cerca de 4,7 milhões de pessoas.</p><p>Esses dados destacam a importância dos pequenos negócios no cenário econômico brasileiro, não apenas como geradores de riqueza, mas também como fonte vital de renda e empregos para milhões de pessoas. O apoio e o desenvolvimento desses empreendimentos podem ter impactos significativos no crescimento econômico do país.</p><p>Crescimento</p><p>No período de 2012 a 2021, houve um aumento de 26% no número de trabalhadores autônomos no Brasil, passando de 20,5 milhões para 25,9 milhões. Paralelamente, as formalizações entre os Microempreendedores Individuais (MEI) experimentaram um crescimento significativo, saindo de 2,6 milhões para 11,3 milhões, representando um aumento de 323%. Esse incremento foi mais de 12 vezes superior ao observado entre os proprietários de negócios que não adotaram a formalização.</p><p>Conforme indicado por uma pesquisa do Sebrae, 28% dos MEI estavam fora do escopo formal ao optar pelo regime especial de pagamento de impostos. Dentro desse contingente, 13% dedicavam-se principalmente ao empreendedorismo informal, enquanto 15% atuavam como empregados sem carteira assinada.</p><p>Ao longo do tempo, a parcela de trabalhadores informais vem diminuindo. A formalização como MEI retirou aproximadamente 2,5 milhões de pessoas da informalidade, o que corresponde a 28% dos 8,7 milhões de microempreendedores individuais em atividade.</p><p>No que diz respeito às micro e pequenas empresas, 13% dos empreendedores operavam informalmente antes da abertura de seus negócios. Dentro desse grupo, 6% desempenhavam suas atividades como empreendedores informais, enquanto 7% eram empregados sem carteira assinada.</p><p>Regiões e estados</p><p>As discrepâncias entre regiões e estados também foram destacadas pelo Atlas dos Pequenos Negócios. No Norte, observa-se uma das maiores prevalências de jovens e indivíduos negros à frente de empreendimentos. Já no Nordeste, Sergipe se destaca como um dos estados com a mais alta proporção de empreendedores. No Centro-Oeste, o Distrito Federal registra uma significativa presença de proprietários de negócios com formação superior.</p><p>A região Sul apresenta a maior taxa de empreendedores que contribuem para a Previdência Social. Enquanto isso, o Sudeste lidera em quantidade, com São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro concentrando 40% dos proprietários de pequenas empresas no Brasil.</p><p>Ao analisar os estados individualmente, destaca-se que Rio de Janeiro, Alagoas, Paraíba e Sergipe se destacam pela predominância de microempreendedores individuais. Por outro lado, Maranhão, Amapá, Paraná e Piauí lideram na presença de microempresas na abertura de novos negócios, enquanto Mato Grosso, Pará, Amazonas e Amapá lideram na inauguração de empresas de pequeno porte.</p><p>Quanto à representação de gênero, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Sergipe se destacam com as maiores proporções de mulheres entre os proprietários de negócios, representando 38%, 37% e 37% do total, respectivamente.</p><p>Notavelmente, a autoidentificação como negros (pretos e pardos) atinge 84% do total de proprietários de negócios no Amazonas e no Acre. Em contraste, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, essa proporção é de apenas 15%.</p><p>Referencias</p><p>Micro e pequenas empresas podem ajudar países a cumprir a Agenda 2030 | As Nações Unidas no Brasil</p><p>Guia do financiamento (bndes.gov.br)</p><p>Dia Internacional celebra a importância das Micro e Pequenas Empresas no mundo | ASN Roraima - Agência Sebrae de Notícias (agenciasebrae.com.br)</p><p>https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/estudos_pesquisas/quem-sao-os-pequenos-negociosdestaque5,7f4613074c0a3410VgnVCM1000003b74010aRCRD</p><p>Pequenos negócios geram renda de R$ 420 bi por ano, aponta levantamento do Sebrae | CNN Brasil</p><p>As Micro e Pequenas Empresas Comerciais e de Serviços no Brasil | IBGE</p><p>Small Business Administration (sba.gov)</p><p>https://www.sebrae-sc.com.br/blog/numero-de-empregados-receita-bruta-para-mei-me-epp</p>

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