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Questões resolvidas

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<p>EPILEPSIA</p><p>1-Um homem de 20 anos é levado ao pronto-socorro pela família devido a crises epilépticas motoras</p><p>generalizadas. Seu pai conta que ele teve uma crise em casa e outra no carro, a caminho do hospital, cada uma</p><p>com duração de 2 ou 3 minutos. O</p><p>paciente está inconsciente e, durante o exame, volta a apresentar abalos musculares que impedem a obtenção</p><p>de acesso venoso. Nesse momento, está indicado o tratamento com</p><p>A levetiracetam.</p><p>B fenitoína.</p><p>C midazolam.</p><p>D fenobarbital.</p><p>2-Um menino de três anos de idade deu entrada no pronto-socorro infantil com quadro de crise convulsiva</p><p>tônico-clônica generalizada. A mãe relatou que o paciente é epiléptico e faz uso de ácido valproico. O paciente</p><p>foi levado para sala de emergência, onde lhe foi ofertado oxigênio em máscara não reinalante e conseguido</p><p>um acesso venoso periférico rapidamente, ficando o paciente monitorizado.</p><p>Suponha que, no caso clínico apresentado, após medidas iniciais, o quadro de convulsão do paciente tivesse</p><p>se mantido e, então, tivesse se optado pela fenitoína endovenosa. Em relação ao uso da fenitoína nessa</p><p>hipótese, assinale a alternativa</p><p>correta.</p><p>A A fenitoína não deve ser administrada em bólus.</p><p>B Deve-se evitar diluir a medicação em soro glicosado.</p><p>C A fenitoína só pode ser administrada em acesso endovenoso.</p><p>D Pacientes com síndrome de Dravet devem usar fenitoína como primeira escolha.</p><p>E A fenitoína não causa depressão respiratória.</p><p>3-Um adolescente compareceu ao ambulatório de neurologia acompanhado de sua mãe. O motivo da consulta</p><p>foi estar apresentando vários episódios de “desligamentos” que duram aproximadamente de 5 a 10 segundos,</p><p>o paciente fica com o olhar fixo, perde contato com o meio por alguns segundos e muitas vezes não é percebida</p><p>pelo paciente e sim pelos familiares e/ou professores. Geralmente são precipitadas por hiperventilação durante</p><p>aula de artes marciais. Qual o diagnóstico clínico mais provável para o paciente?</p><p>A Crises focais disperceptivas não motora.</p><p>B Crises focais perceptivas não motora.</p><p>C Crises generalizadas não motoras.</p><p>D Crise focal evoluindo para tônico-clônica bilateral.</p><p>4-Considerando os quadros convulsivos, assinale a alternativa correta.</p><p>A O midazolam deve ser usado sem diluição.</p><p>B A fenitoína deve ser diluída em soro glicosado 5%.</p><p>C O diazepam pode causar disfunção plaquetária.</p><p>D O fenobarbital pode causar prolongamento do intervalo PR.</p><p>E No estado de mal, a lacosamida figura, atualmente, como 1a escolha.</p><p>5-O estado de mal epiléptico (EME) é uma emergência pediátrica e a precocidade no diagnóstico e no</p><p>tratamento mantém relação direta com a melhora do prognóstico, reduzindo a morbidade neurológica e a</p><p>mortalidade. Sobre o manejo do EME na infância, analise as assertivas abaixo.</p><p>I. – A definição de EME refratário é o que deixou de responder à terapia com pelo menos duas classes de</p><p>medicações.</p><p>II. – A terapia inicial de primeira linha deve ser realizada com um benzodiazepínico, em qualquer idade.</p><p>III. – A terapia subsequente de segunda linha geralmente se faz com fenobarbital.</p><p>Sobre esta situação selecione a opção correta.</p><p>A As afirmativas I e II são verdadeiras. A afirmativa III é falsa.</p><p>B As afirmativas I e III são verdadeiras. A afirmativa II é falsa.</p><p>C As afirmativas II e III são verdadeiras. A afirmativa I é falsa.</p><p>D As afirmativas I, II e III são verdadeiras.</p><p>E As afirmativas I, II e III são falsas.</p><p>6-Lactente, 1 ano, previamente hígido, é trazido à emergência pelos pais devido à crise convulsiva tônico-</p><p>clônica generalizada. Genitora relata que a criança iniciou a crise logo após despertar, aparentemente, sem</p><p>nenhum fator desencadeante. Nega febre, trauma, uso de medicações ou histórico de infecção recente. À</p><p>admissão, paciente apresenta movimentos tônico-clônicos de membros e sialorreia importante, com os</p><p>seguintes parâmetros: FC - 140bpm; FR - 40irpm; SatO2 - 96% (sob máscara de oxigênio); Temperatura axilar</p><p>- 36,5°C; glicemia capilar - 86 mg/dL. Qual das seguintes alternativas é a farmacoterapia mais apropriada</p><p>nesse momento?</p><p>A Fenitoína, dose: 5mg/Kg, via endovenosa.</p><p>B Fenobarbital, dose: 5mg/Kg, via endovenosa.</p><p>C Diazepam, dose: 0,5mg/Kg, via intramuscular.</p><p>D Midazolam, dose: 0,2mg/Kg, via intramuscular.</p><p>7-Homem de 65 anos apresenta movimentos involuntários no braço direito e face que se iniciaram há 2 horas</p><p>e permaneceram de forma ininterrupta até o momento. AP: HAS, DM e DLP. Exame físico: REG, desidratado,</p><p>PA 130/90mmH g , HGT 560 mg/dL, movimentos estereotipados clônicos em membro superior direito e</p><p>automatismos</p><p>oromastigatórios. O diagnóstico e a conduta sequencial, além da monitorização, são:</p><p>A estado de mal epiléptico; midazolam EV, seguido de fenitoína EV com velocidade de infusão de 50 mg/min,</p><p>se necessário, e corrigir glicemia.</p><p>B crises convulsivas; diazepam EV, fenobarbital EV, se necessário, e corrigir glicemia.</p><p>C estado de mal epiléptico; corrigir glicemia, fenitoína EV com velocidade de infusão de 50 mg/min.</p><p>D crises convulsivas; midazolam EV, fenitoína EV com velocidade de infusão de 75 mg/min, se necessário,</p><p>e</p><p>corrigir glicemia.</p><p>GABARITO</p><p>1.C 2.A 3.C 4.A 5.A 6.D 7.A</p><p>MANGUITO ROTADOR</p><p>1-Paciente, 60 anos, é cozinheira e procura a unidade de saúde porque há 3 semanas vem apresentando forte</p><p>dor em ombro direito, principalmente ao cozinhar, varrer a casa e estender roupa no varal. O que tirou a dor</p><p>momentaneamente foi tomar um medicamento originalmente prescrito para seu marido após uma cirurgia do</p><p>joelho. Observa que, talvez pelo uso desse fármaco, Rcou com o intestino "ressecado". Mesmo assim solicita</p><p>receita porque gostou muito dos efeitos e a farmácia exigiu prescrição médica para lhe vender. Avalie as</p><p>asserções a seguir:</p><p>I) Provavelmente trata-se de constipação por uso de derivados de opioide</p><p>II) Anamnese e exame físico não bastam para deRnir a abordagem terapêutica e o exame de escolha é o</p><p>ultrassom, por ter baixo custo.</p><p>III) Trata-se de uma dor de ritmo inflamatório e, portanto, AINE auxiliaria no processo cicatricial da lesão no</p><p>ombro.</p><p>IV) Paciente deve ser orientada a realizar repouso absoluto do ombro para que haja remissão completa da dor.</p><p>Assinale a alternativa que indique a (s) assertiva (s) CORRETA (S):</p><p>A Apenas a I está correta.</p><p>B Apenas a III está correta.</p><p>C Apenas I e III estão corretas.</p><p>D Apenas I e II estão corretas.</p><p>E Todos estão corretas.</p><p>2-Homem de 53 anos apresenta dor na região lateral do ombro esquerdo há 3 meses. Houve aumento</p><p>progressivo da intensidade da dor que hoje o impede de trabalhar como pintor de parede. A dor é descrita</p><p>como profunda, de moderada intensidade e que apresenta períodos de melhora durante o dia. A pior está</p><p>relacionada com elevação do ombro. O que é correto afirmar?</p><p>A O tratamento conservador da síndrome do manguito rotador (ou ombro doloroso ou pinçamento do</p><p>manguito) é baseado no fortalecimento do músculo deltoide para compensação da deficiência do manquito</p><p>rotador</p><p>B Devido ao alto custo da ressonância magnética, a substituição deste exame pela combinação de radiografia</p><p>e ultrassonografia é adequada para investigação do quadro descrito</p><p>C A positividade dos testes de Neer, Hawkins-Kennedy e Yocum, no exame físico, são fortemente sugestivos</p><p>de instabilidade anterior do ombro</p><p>D A elevação da cabeça umeral em relação à glenóide na radiografia em AP verdadeiro do ombro é típica de</p><p>luxação superior do ombro</p><p>3-Paciente de 58 anos, empregado em uma madeireira há 06 meses, procura Unidade de Saúde com queixa de</p><p>dor ao mobilizar o braço direito. Refere importante limitação de suas atividades, com diRculdade para elevar</p><p>o braço, porém, sem perda de força do membro acometido. Ao exame físico, dor no teste de Apley e nas</p><p>manobras de avaliação de síndrome do impacto (Neer e Hawkins), amplitude</p><p>de movimentos preservada à</p><p>mobilização passiva e força preservada no teste contra a resistência.</p><p>Com os dados de história e exame físico, o médico suspeita tratar-se de um caso de:</p><p>A Capsulite adesiva.</p><p>B Luxação da articulação acromioclavicular.</p><p>C Tendinopatia do manguito rotador.</p><p>D Osteoartrite da articulação acromioclavicular.</p><p>E Ruptura de estruturas do manguito rotator.</p><p>4-O músculo do manguito rotador que realiza rotação interna do ombro é o:</p><p>A Redondo menor.</p><p>B Redondo maior.</p><p>C Supraespinhoso.</p><p>D Subescapular.</p><p>E Infraespinhoso.</p><p>5-Que estruturas tendinosas fazem parte do manguito rotador?</p><p>A Subescapular, supraespinhal, infraespinhal e redondo menor.</p><p>B Supraespinhal, infraespinhal, peitoral maior e deltoide.</p><p>C Redondo maior, romboide, supraespinhal e infraespinhal.</p><p>D Subescapular, supraespinhal, infraespinhal e romboide.</p><p>E Supraespinhal, infraespinhal, redondo maior e redondo menor.</p><p>6-A lesão do manguito rotador é causa frequente de dor em ombro e de consulta em ambulatório geral e</p><p>ortopédico. Qual das afirmativas abaixo está correta quanto à evolução dessa lesão?</p><p>A A lesão inicial ocorre no tendão do infraespinal e secundariamente afeta o supraespinal.</p><p>B Mesmo em lesões avançadas, o tendão do músculo subescapular está preservado.</p><p>C Com a lesão e insuficiência do manguito, o tendão da porção longa do bíceps exerce a função de estabilizar</p><p>a</p><p>cabeça umeral.</p><p>D Com a lesão avançada do manguito rotador, a cabeça umeral migra em direção posterior, causando limitação</p><p>da</p><p>rotação interna.</p><p>E A luxação ou rompimento do tendão da porção curta do bíceps causa sobrecarga articular, com consequente</p><p>instabilidade glenoumeral e degeneração articular.</p><p>7-A tendinite dos rotadores é a principal causa de dor no ombro e caracteriza-se, ao exame físico, por:</p><p>A Aumento de volume da região deltoidea.</p><p>B Atrofia da musculatura bicipital.</p><p>C Dor à flexão do ombro contra resistência e à abdução ativa.</p><p>D Luxação da cabeça umeral.</p><p>E Edema na articulação do ombro</p><p>GABARITO</p><p>1.A 2.B 3.C 4.D 5.A 6.C 7.C</p><p>SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO</p><p>1- M.A., feminino, tem 30 anos, trabalha como operadora de telemarketing há dois anos e procura atendimento</p><p>devido à dor em punho e mão direitos nos últimos 8 meses. Conta que a dor teve instalação insidiosa, no início</p><p>incomodava lhe apenas à noite, mas hoje sente dor na maior parte do dia, especialmente em dias em que o</p><p>trabalho é mais intenso. Refere, além da dor, sensação de dormência e formigamento nos três primeiros dedos</p><p>da mão. M.A. nega história de trauma, rigidez articular ou edema das articulações envolvidas. É obesa,</p><p>sedentária, mas há duas semanas iniciou caminhadas diárias de 30 minutos graças ao incentivo de sua vizinha.</p><p>Ao exame físico, apresenta dor de moderada intensidade à palpação de articulações de punho,</p><p>metacarpofalangianas (MCF) e interfalangianas distais (IFD), ausência de deformidades articulares, ausência</p><p>de dor à palpação da região da tabaqueira anatômica e testes de Phalen e Tinel positivos.</p><p>Diante das informações fornecidas, assinale a alternativa que indica o diagnóstico mais provável de M.A.:</p><p>A. Dedo em Martelo, caracterizado por dor de caráter insidioso acometendo articulações MCF e IFD e</p><p>ausência de deformidades</p><p>B. Osteoartrite de punho, caracterizada por dor de caráter insidioso, parestesia e ausência</p><p>de deformidades articulares</p><p>C. Artrite reumatoide, caracterizada por dor em mãos e punhos acometendo tipicamente articulações</p><p>MCF e IFD</p><p>D. Síndrome do Túnel do Carpo, caracterizado por dor e parestesia que pioram com atividade intensa do</p><p>punho acometido e no período noturno</p><p>2- A síndrome do túnel do carpo é caracterizada pela compressão do nervo mediano em sua passagem pelo</p><p>canal ou túnel do carpo. Está usualmente associada a tarefas que exigem alta força e/ou alta repetitividade,</p><p>mas pode ocorrer em outras condições. Assinale a alternativa que contempla uma condição clínica em que</p><p>essa síndrome também pode ocorrer.</p><p>A. Puerpério</p><p>B. Hipertensão arterial</p><p>C. Hipertireoidismo</p><p>D. Hipotireoidismo</p><p>3- Mulher, 48 anos de idade, natural e procedente de Montes Claros (MG), trabalha como lavadeira e</p><p>passadeira de roupas. Em consulta na Unidade de Saúde da Família (USF), relata quadro de dormência e</p><p>“alfinetadas” na palma da mão esquerda que surgiram há cerca de 5 meses. Nega traumas na região acometida</p><p>ou quedas. A paciente é canhota, e os sintomas pioram quando realiza atividades manuais. Algumas vezes ela</p><p>deixa cair objetos e não é raro acordar de madrugada com sensação de formigamento e dor na mão afetada.</p><p>Ao exame físico, apresenta perda de sensibilidade tátil dolorosa do 1o ao 3o dedo da mão esquerda, sem atrofia</p><p>muscular e com preservação da força. Os reflexos tendíneos dos membros superiores encontram-se simétricos,</p><p>com sinal de Phalen e sinal de Tinel presentes à esquerda. Sem outras alterações ao exame físico.</p><p>A hipótese diagnóstica mais provável é:</p><p>A. radiculopatia cervical.</p><p>B. polineuropatia periférica.</p><p>C. neuropatia do nervo ulnar.</p><p>D. síndrome do túnel do carpo.</p><p>E. síndrome do desfiladeiro torácico.</p><p>4- Assinale a alternativa correta que condiz com o nervo comprimido na síndrome do túnel do carpo, uma</p><p>moléstia que assola comumente a população, em especial a trabalhador manual.</p><p>A. Radial.</p><p>B. Ulnar.</p><p>C. Mediano.</p><p>D. Perônio.</p><p>5- No exame clínico osteoarticular, qual patologia deve ser suspeitada em um paciente com manobra de Phalen</p><p>positiva?</p><p>A. Bursite do olécrano</p><p>B. Síndrome do túnel do carpo</p><p>C. Epicondilite medial</p><p>D. Tenossinovite estenosante ""de Quervain""</p><p>E. Dedo em gatilho</p><p>6- Mulher de 52 anos, costureira, há 6 meses com dor e parestesias nos dedos mediais da mão direita,</p><p>especialmente ao realizar atividades manuais, chegando inclusive a deixar cair objetos. Ao exame físico,</p><p>apresenta perda de sensibilidade tátil dolorosa do 1 º ao 3 º dedos desta mão, com preservação da força e sem</p><p>atrofia muscular. Os reflexos tendíneos dos membros superiores encontram se simétricos, com sinal da Phalen</p><p>e sinal de T inel presentes à direita. Qual a hipótese diagnóstica mais provável?</p><p>A. Síndrome do túnel do carpo.</p><p>B. Síndrome do canal de Guyon (mononeuropatia ulnar).</p><p>C. Radiculopatia cervical.</p><p>D. Síndrome do desfiladeiro torácico.</p><p>7- Sensação de formigamento, dormência, hipoestesia ou hiperestesia em território de um ou mais nervos</p><p>caracterizam as parestesias subagudas e crônicas dos membros superiores. Assinale a alternativa na qual o</p><p>sinal de Tinel, teste de phalen e Durkan em geral estão positivos.</p><p>A. Síndrome do canal de Guyon</p><p>B. Síndrome do pronador redondo</p><p>C. Síndrome do canal cubital</p><p>D. Síndrome do túnel do carpo</p><p>E. Síndrome do túnel radial</p><p>GABARITO</p><p>1.D 2.D 3.D 4.C 5.B 6.A 7.D</p><p>OSTEOPOROSE</p><p>1- Mulher, 65 anos, menopausa aos 43 anos, peso = 60kg, altura = 160cm, é tabagista de longa data e ingere</p><p>3 drinques/dia. Densitometria óssea: menor T-score no colo do fêmur, medindo -1,6 desvios padrão. O cálculo</p><p>do índice FRAX revelou risco de fraturas maiores de 4,8% e no quadril 1,8% nos próximos 10 anos. A</p><p>principal hipótese diagnóstica e as medidas terapêuticas mais adequadas são:</p><p>A. osteopenia/mudanças de estilo de vida; reposição de vitamina D</p><p>B. osteopenia/mudanças de estilo de vida; uso de alendronato ou ibandronato</p><p>C. osteoporose/mudanças de estilo de vida; reposição de cálcio e vitamina D</p><p>D. osteoporose/mudanças de estilo de vida; uso de raloxifeno ou alendronato</p><p>2- Assinale a alternativa correta que apresenta uma medicação osteoformadora indicada no tratamento da</p><p>osteoporose de alto e muito alto risco de fraturas.</p><p>A. Alendronato.</p><p>B. Denosumabe.</p><p>C. Ácido Zoledrônico.</p><p>D. Teriparatida.</p><p>E. Raloxifeno.</p><p>3- O perfil</p><p>da paciente climatérica com maior tendência a desenvolver perda de massa óssea é:</p><p>A. branca, magra, tabagista.</p><p>B. branca, obesa, não tabagista.</p><p>C. negra, magra, tabagista.</p><p>D. negra, magra, não tabagista.</p><p>4- São tratamentos recomendados para a prevenção ou tratamento da osteoporose na pósmenopausa, exceto:</p><p>(Rotinas em Ginecologia – Eduardo Passos e Fernando Freitas – Climatério)</p><p>A. Cálcio</p><p>B. Teriparatida</p><p>C. Alendronatos</p><p>D. SERMs (moduladores seletivos da recaptação de estrogênio)</p><p>E. Fluoretos</p><p>5- Na densitometria óssea, é definido osteoporose:</p><p>A. Z-Score entre -1,0 e -2,5</p><p>B. Z-Score entre 0,9 e -0,9</p><p>C. T-Score entre -1,0 e -2,5</p><p>D. T-Score -2,5</p><p>E. Z Score -2,5</p><p>6- Os sintomas vasomotores podem afetar até 75% das mulheres na perimenopausa e são um fator importante</p><p>de piora da qualidade de vida das pacientes nesse período. Você atende uma paciente de 47 anos, com sintomas</p><p>vasomotores, desânimo, humor depressivo e perda de energia. Ela tem ciclos irregulares, prole definida e vida</p><p>sexual ausente há 5 anos. Ela faz exercícios físicos, não tem vícios, é ativa e trabalha como médica hospitalista</p><p>em um hospital universitário. A paciente não tem contraindicação para terapia hormonal e deseja tratar os</p><p>sintomas, que no momento estão atrapalhando sua performance. Qual medicamento é o mais adequado para</p><p>essa paciente?</p><p>A. 17 beta Estradiol + Didrogesterona.</p><p>B. Etinilestradiol + Levonorgestrel.</p><p>C. Etinilestradiol + Drosperinona contínuo.</p><p>D. Estradiol transdérmico.</p><p>E. Estradiol vaginal.</p><p>7- Recomenda-se a realização de densitometria óssea para o rastreamento de osteoporose em todas as mulheres</p><p>com 65 anos ou mais. A densitometria também é indicada para mulheres no climatério com idade inferior a</p><p>65 anos que apresentem ao menos um fator de risco para osteoporose. Entre os fatores de risco, encontra(m)-</p><p>se:</p><p>A. obesidade.</p><p>B. mulheres pardas e pretas.</p><p>C. alta estatura.</p><p>D. uso de heparina.</p><p>E. atividade física.</p><p>GABARITO</p><p>1.A 2.D 3.A 4.E 5.D 6.A 7.D</p><p>LOMBALGIA</p><p>1-Até 90% das pessoas terão dor lombar em algum momento da vida. É uma das cinco causas mais comuns</p><p>de atendimento de urgência/emergência e é a principal causa de absenteísmo e aposentadoria por invalidez</p><p>antes dos 45 anos de idade. Sendo assim, é considerada um problema de saúde pública. Sobre dor lombar,</p><p>assinale a alternativa CORRETA:</p><p>A Existem indicações precisas para realização de exames de imagem para investigação de dor lombar, um</p><p>exemplo são as red flags. Exames mal indicados podem levar a procedimentos diagnósticos e tratamentos</p><p>fúteis.</p><p>B Deve sempre ser avaliada por um ortopedista especialista em coluna, para excluir causas graves.</p><p>C Tratar a dor lombar crônica com anti-inflamatórios não esteroidais é uma prática médica considerada</p><p>adequada, já que seus efeitos colaterais (lesão de mucosa gástrica, insuficiência renal) são facilmente</p><p>manejados por um bom clínico.</p><p>D A causa mais comum de dor lombar é a hérnia de disco, com sintomas de irradiação nervosa para membros</p><p>inferiores, e o tratamento padrão ouro é a laminectomia.</p><p>E Retenção urinária, febre, perda ponderal, histórico de câncer e anemia não são considerados red flags para</p><p>investigação de dor lombar.</p><p>2-Paciente, sexo masculino, 55 anos, portador de lombalgia crônica mecânica inespecí;ca, há dois anos, com</p><p>episódios pouco frequentes de piora intermitente da dor. Ontem, compareceu à UPA com dor intensa, em</p><p>choque, e pontadas</p><p>(EVN10 de 10) na região lombar com irradiação para ambas as pernas que apareceu após levantamento de um</p><p>peso no trabalho. Nega trauma. Foi prescrito analgésico sem melhora signi;cativa e retornou para casa. Hoje,</p><p>acordou com retorno da intensidade da dor em 10, queixando-se de impossibilidade de andar e perda da</p><p>continência urinária. Tem histórico de transtorno depressivo grave tratado há dois anos. Atualmente sem</p><p>medicações. Foi asmático e fez utilização de corticoides por via oral, cronicamente, por cerca de 15 anos. Ao</p><p>exame físico, apresenta-se imóvel no leito, intensa dor à mínima mobilização, força difícil de quanti;car (pela</p><p>presença de dor intensa), sensibilidade alterada em território de L4-L5 e L5-S1, reflexos patelar e aquileu</p><p>abolidos bilateralmente. Toque retal sugere hipotonia esfincteriana. Lasegue clássico positivo bilateralmente.</p><p>LEGENDA: EVN: escala visual numérica de dor. Qual a conduta mais apropriada para o caso?</p><p>A Solicitar, imediatamente, transferência regulada para serviço cirúrgico terciário especializado.</p><p>B Solicitar ressonância magnética de coluna lombar, analgesia e manter na observação da UPA.</p><p>C Solicitar PSA, PCR, tomografia computadorizada e encaminhar para ambulatório especializado.</p><p>D Solicitar ressonância magnética de coluna lombar e encaminhar para ambulatório especializado.</p><p>3-Homem de 42 anos de idade com antecedente de hipertensão arterial, apresenta dor lombar crônica há cinco</p><p>anos, após levantar peso no ambiente de trabalho. No episódio inicial apresentou dor intensa e súbita associada</p><p>à limitação de movimentos que levou a afastamento do trabalho por um período de 10 dias. Voltou a trabalhar,</p><p>porém, manteve dor lombar contínua, de intensidade leve a moderada com irradiação para ambas as coxas de</p><p>forma difusa e piora com esforços.Vários períodos de afastamento laboral desde então, sempre com</p><p>manutenção das queixas. Há 6 meses refere dor moderada a intensa com irradiação para ambos os membros</p><p>inferiores e grande limitação para atividades diárias sem qualquer melhora com uso de anti-in0amatórios ou</p><p>analgésicos. Faz uso eventual de tramadol, porém nega melhora signi;cativa. Nega febre ou perda de peso. O</p><p>exame clínico é normal exceto por dor à 0exão e extensão lombar. O exame neurológico é normal.</p><p>Paciente traz exame de ressonância magnética realizado há 2 meses com desidratação discal L4-L5 e L5-S1.</p><p>Discretas protrusões discais nestes níveis sem conflito radicular.</p><p>Qual é a principal hipótese diagnóstica?</p><p>A Lombalgia mecânica comum.</p><p>B Estenose do canal lombar.</p><p>C Espondilite anquilosante.</p><p>D Hérnia discal.</p><p>4-A dor lombar é uma queixa frequente na Atenção Primária, mas os episódios de dor costumam ser agudos</p><p>e autolimitados.</p><p>Os sinais de alerta que devem ser considerados na dor lombar são:</p><p>A perda de peso sem causa aparente de mais de 10% do peso corporal total</p><p>B dor com duração maior que três semanas, sem resposta ao tratamento</p><p>C trauma recente importante ou leve em pacientes com mais de 45 anos</p><p>D febre por mais de 24 horas e uso de drogas injetáveis</p><p>5-Qual a melhor conduta para um paciente que você faz o diagnóstico clínico de lombalgia mecânica?</p><p>A Prescrever AINES por 3 dias e repouso por 2 dias;</p><p>B Solicitar radiografia de coluna lombar e, se resultado normal, prescrever AINES por 5 dias e repouso por 3</p><p>dias;</p><p>C Orientar postura correta, atividade física regular, prescrever AINES por 5 dias e repouso por 3 dias;</p><p>D Prescrever AINES, solicitar radiografia de coluna lombar e encaminhar ao ortopedista.</p><p>6-Você, médico (a) de uma UBS, depara-se com o seguinte caso: paciente de 42 anos, pedreiro, vem ao seu</p><p>consultório com queixa de dor lombar não irradiada há 1 dia. Relata que no dia anterior chegou em casa após</p><p>uma extenuante tarde de trabalho, sentou-se no chão para jogar videogame com seu ;lho de 11 anos e ao tentar</p><p>se levantar ""travou a coluna"". Desde então não consegue mantê-la ereta, caminha com dificuldade e não</p><p>encontra posição confortável para sentar ou dormir.</p><p>Tem alívio parcial ao repouso e ao uso de anti-in0amatório não esteroide (AINE). Nega episódios prévios</p><p>semelhantes. Ao exame físico você constata adoção de posição antálgica (leve 0exão de tronco), trigger points</p><p>distribuídos em musculatura</p><p>paravertebral de região lombar e dor lombar</p><p>à manobra de Laségue. A conduta mais adequada para o caso é:</p><p>A orientar repouso absoluto, compressas mornas locais, manter AINE por tempo prolongado, associar opioide.</p><p>B solicitar radiografia de coluna lombar, manter AINE por período prolongado, associar opioide, encaminhar</p><p>à fisioterapia.</p><p>C solicitar ressonância magnética de coluna lombar, orientar repouso absoluto, manter AINE por curto período</p><p>de tempo, associar relaxante muscular.</p><p>D orientar o paciente a manter-se ativo, compressas mornas locais, manter AINE por curto período de tempo,</p><p>associar relaxante muscular.</p><p>7-A dor lombar é uma das queixas mais frequentes da prática do médico generalista. Sobre este tema, assinale</p><p>a alternativa correta:</p><p>A A radiografia da coluna lombar não está indicada na avaliação inicial da pessoa com suspeita de lombalgia</p><p>mecânica.</p><p>B As lombalgias decorrentes de causas sistêmicas são mais frequentes que as decorrentes de causas mecânicas.</p><p>C O uso de corticosteroides injetáveis é indicado nas lombalgias em que não há sinais de compressão de raiz</p><p>nervosa.</p><p>D Nas lombalgias mecânicas, o espasmo da musculatura paravertebral é pouco frequente.</p><p>GABARITO</p><p>1.A 2.A 3.A 4.A 5.C 6.D 7.A</p><p>AVE</p><p>1- Paciente, 65 anos, apresenta-se ao pronto atendimento com queixa de início súbito de fraqueza no braço e</p><p>na perna direita. Ao exame físico, o paciente demonstra incapacidade de levantar o braço direito e arrasta o</p><p>pé direito ao caminhar, há dificuldade para falar, com disartria evidente. Foi mantido sob monitorização,</p><p>completa da anamnese e exame físico direcionados, glicemia capilar realizada sem alterações significativas.</p><p>Qual é a intervenção inicial mais apropriada para esse paciente?</p><p>A. Realização de angiografia cerebral.</p><p>B. Administração de ácido acetilsalicílico.</p><p>C. Administração de trombolítico intravenoso.</p><p>D. Realização de tomografia computadorizada de crânio sem contraste.</p><p>2- Homem de 62 anos, hipertenso e diabético, procura a emergência por quadro de perda de força em membro</p><p>superior direito e dificuldade de fala, iniciado há cerca de doze horas e com melhora espontânea em três horas.</p><p>Paciente apresenta PA = 150x90mmHg, seu exame neurológico de admissão é normal e a ressonância de</p><p>crânio evidencia pequena área de restrição à difusão em região parietal esquerda. O diagnóstico mais adequado</p><p>para o quadro descrito e a terapia antitrombótica indicada nesse momento, respectivamente, são:</p><p>A. ataque isquêmico transitório / aspirina</p><p>B. acidente vascular encefálico / aspirina</p><p>C. ataque isquêmico transitório / aspirina e clopidogrel</p><p>D. acidente vascular encefálico / aspirina e clopidogrel</p><p>3- Paciente CFZ, 32 anos, relata pior dor de cabeça de sua vida, por isso procurou atendimento médico no</p><p>pronto-socorro da sua cidade onde foi realizada tomografia de crânio e evidenciado hemorragia subaracnoide.</p><p>O médico responsável internou a paciente, iniciou o tratamento medicamentoso e programou arteriografia.</p><p>Sobre o tratamento a ser proposto, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o medicamento que pode</p><p>reduzir o risco de evolução para isquemia cerebral tardia e ter impacto sobre morbimortalidade da paciente.</p><p>A. Anlodipina</p><p>B. Amantadina</p><p>C. AAS</p><p>D. Carvedilol</p><p>E. Nimodipina</p><p>4- Homem de 57 anos refere dificuldade de movimentar os membros superior e inferior direitos percebida ao</p><p>despertar às 6 horas, procurando o pronto-socorro imediatamente após e chegando às 8 horas (2 horas depois</p><p>do despertar). O último momento em que foi visto assintomático foi na noite anterior, antes de dormir. Ao</p><p>exame físico, encontra-se com fraqueza muscular em dimídio direito. Para seleção adequada do paciente para</p><p>trombólise, deve-se solicitar</p><p>A. tomografia computadorizada de crânio.</p><p>B. angio-TC de artérias intracranianas e cervicais.</p><p>C. ressonância magnética de encéfalo (sequências DWI e FLAIR).</p><p>D. angio-RNM de artérias intracranianas e cervicais.</p><p>E. ultrassom doppler de artérias carótidas e vertebrais.</p><p>5- O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de morbidade e a segunda de mortalidade no</p><p>Brasil. Quanto mais rápido for a identificação e, nos casos de AVC isquêmico, a definição de tratamento,</p><p>melhor será o prognóstico do paciente. Quanto a esse assunto, assinale a alternativa correta:</p><p>A. A escala NIHSS prediz a gravidade do evento, que é mais grave quanto maior for a pontuação. Um</p><p>paciente em coma deverá receber a pontuação máxima, de 44 pontos.</p><p>B. A presença de cefaleia e vômitos recorrentes podem diferenciar com precisão entre um AVC</p><p>isquêmico e um hemorrágico, preterindo a indicação de neuroimagem em casos selecionados.</p><p>C. A trombólise endovenosa estará indicada para todos os casos de síndrome neurovascular com menos</p><p>de 3 horas de início dos sintomas, mas só para alguns casos entre 3 e 4,5 horas</p><p>D. O AVC no contexto de endocardite infecciosa não poderá ser submetido à trombólise.</p><p>E. Pacientes com AVC isquêmico sem oclusão de vaso proximal (artéria carótida e artéria cerebral média)</p><p>poderão ser elegíveis para trombectomia, contudo apenas até 16 horas.</p><p>6- Homem de 65 anos de idade refere história de longa data de diabete melito e hipertensão arterial e apresenta</p><p>início súbito de diplopia persistente, que começou algumas horas antes da chegada. Relata desconforto retro-</p><p>orbitário esquerdo, e seu exame é notável por um olho esquerdo desviado lateralmente e para baixo, com</p><p>paralisia de movimento medial e superior. Ele também tem ptose do lado esquerdo, mas sem injeção</p><p>conjuntival, quemose ou proptose. Suas pupilas são de tamanho igual em 4 mm, redondas e igualmente</p><p>reativas à luz em ambos os reflexos direto e consensual. Os sinais vitais são normais. Não há outros déficits</p><p>neurológicos. A causa mais provável da diplopia é</p><p>A. aneurisma cerebral.</p><p>B. tumor cerebral.</p><p>C. síndrome de hipertensão intracraniana.</p><p>D. acidente vascular cerebral.</p><p>E. isquemia microvascular.</p><p>7- Paciente do sexo masculino, 72 anos, previamente independente para atividades básicas e instrumentais de</p><p>vida diária, comparece ao pronto-socorro com queixa de há 3 horas ter iniciado disartria, desvio de rima bucal</p><p>e hemiplegia à esquerda, enquanto almoçava. Avaliação da neurologia demonstra escore NIHSS (National</p><p>Institute of Health Stroke Scale) de 14 pontos. Antecedentes pessoais: doença ulcerosa péptica com último</p><p>sangramento (Forrest IIA) há 3 semanas, hipertensão arterial e acidente vascular cerebral isquêmico há 4</p><p>meses. Tomografia de crânio sem sinais de sangramento ativo, com hipodensidade em topografia de artéria</p><p>cerebral média à direita. Sinais vitais: PA 220 x 120mmHg, FC = 87bpm, oximetria = 95% em ar ambiente,</p><p>24 incursões respiratórias por minuto. Qual o próximo passo?</p><p>A. Trombólise química imediata.</p><p>B. Trombectomia mecânica.</p><p>C. Suporte clínico com tratamento conservador.</p><p>D. Trombólise química após controle pressórico.</p><p>GABARITO</p><p>1.D 2.D 3.E 4.C 5.D 6.E 7.C</p><p>PARKINSON</p><p>1-Homem de 60 anos apresenta há dois anos tremor no braço direito e di3culdade para fazer os movimentos</p><p>devido a rigidez, com piora progressiva. Queixa-se de dor no membro superior direito, perda de olfato e</p><p>constipação intestinal.</p><p>Acompanhante relatou que ele se movimenta muito e fala durante o sono. EF: leve bradicinesia, tremor de</p><p>repouso e rigidez do lado direito (mais evidente no membro superior); hipomimia facial e anosmia; marcha</p><p>com arrasto da perna direita e diminuição do balanço passivo do braço direito, sem instabilidade postural. É</p><p>correto afirmar.</p><p>A Hipomimia facial, alteração da marcha, dor e hipotensão postural são classificados como sintomas não</p><p>motores da doença.</p><p>B Os sintomas motores cardinais da doença de Parkinson apresentados pelo paciente são: rigidez unilateral ou</p><p>assimétrica e bradicinesia.</p><p>C Esse paciente apresenta</p><p>alguns sintomas não motores da doença de Parkinson, tais como: hipotensão</p><p>postural, dor, anosmia, transtorno comportamental do sono REM.</p><p>D A constipação intestinal, o transtorno comportamental do sono REM e a anosmia são classificados como</p><p>sintomas pré-motores da doença de Parkinson.</p><p>2- Paciente masculino, 70 anos de idade, procura auxílio médico devido a queixa de tremor no membro</p><p>superior direito, principalmente em repouso, há 1 ano. Os familiares complementam a história referindo</p><p>alteração da memória nos últimos meses e sonolência diurna. Ao exame, além do tremor, detectou-se</p><p>bradicinesia bilateral e rigidez plástica à direita.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o melhor tratamento para esse paciente.</p><p>A Amantadina.</p><p>B Biperideno.</p><p>C Levodopa.</p><p>D Pramipexol.</p><p>E Rotigotina.</p><p>3- Uma senhora de 55 anos, obesa mórbida e com um quadro de delírio persistente e uma queixa de vertigens</p><p>há muitos anos, está em uso de pelo menos sete princípios ativos, dentre eles, furosemida, Kunarizina,</p><p>betaistina, clorpromazina e risperidona. Nos últimos quatro meses, a família tem percebido uma marcha</p><p>progressivamente mais lenta e um tremor em repouso, bilateral, mas que melhora com o movimento</p><p>voluntário. O quadro sugere</p><p>A doença de Parkinson.</p><p>B atrofia de múltiplos sistemas.</p><p>C doença de Huntington.</p><p>D parkinsonismo por droga.</p><p>E encefalopatia hepática.</p><p>4- Um homem de 52 anos apresentou-se ao neurologista queixando-se de um tremor. Sua esposa havia notado</p><p>que o sintoma teve início há um ano, principalmente quando estava em repouso. Ele também reclamou de</p><p>andar mais devagar, e sua esposa relatou que sua voz estava mais suave. Relatou que sua caligra3a havia 3cado</p><p>menor e que era saudável e não tinha queixas de problemas cognitivos. No exame físico, ele tinha um tremor</p><p>de repouso com frequência moderada na mão direita, com leve roda dentada no braço direito. Ao exame da</p><p>marcha, ele tinha uma postura ligeiramente Kexionada e balançou o braço direito menos do que o esquerdo.</p><p>Qual é o diagnóstico mais provável para esse paciente?</p><p>A Doença de Parkinson idiopática.</p><p>B Demência com doença do corpo de Lewy (DLB).</p><p>C Parkinsonismo vascular.</p><p>D Parkinsonismo induzido por drogas.</p><p>5- A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum relacionada com a idade,</p><p>ultrapassada apenas pela Doença de Alzheimer.</p><p>Em relação ao tratamento da doença de Parkinson assinale a opção correta.</p><p>I - A dopamina não atravessa a barreira hematoencefálica por essa razão é usado um precursor – levodopa.</p><p>II - A levodopa é administrada em associação com um inibidor da descarboxilase periférica para impedir seu</p><p>metabolismo</p><p>periférico.</p><p>III - As complicações motoras não estão relacionadas à dose de levodopa e sim ao seu componente genético.</p><p>A As afirmativas I e II são verdadeiras. A afirmativa III é falsa.</p><p>B As afirmativas I e III são verdadeiras. A afirmativa II é falsa.</p><p>C As afirmativas II e III são verdadeiras. A afirmativa I é falsa.</p><p>D As afirmativas I, II e III são verdadeiras.</p><p>E As afirmativas I, II e III são falsas.</p><p>6- A doença de Parkinson se caracteriza por se tratar de distúrbio neurológico estigmatizado</p><p>predominantemente pela presença de tremor involuntário de difícil controle. Que parte do cérebro e qual o</p><p>neurotransmissor envolvido na patologia?</p><p>A Hipocampo e noradrenalina.</p><p>B Amigdala e serotonina.</p><p>C Substância negra e dopamina.</p><p>D Córtex cerebral e acetilcolina.</p><p>E Nenhuma das alternativas anteriores.</p><p>7- Mulher de 76 anos é levada ao consultório por causa de dificuldade de marcha, com piora progressiva nos</p><p>últimos 6 meses. É portadora de Diabetes Mellitus, gastroparesia diabética e labirintopatia, e faz uso de</p><p>metformina, glimepirida, domperidona</p><p>e Kunarizina regularmente há 1 ano. Ao exame físico, está alerta, orientada com as mucosas coradas,</p><p>hidratadas e anictéricas. Há bradicinesia, tremor de repouso e cinético nas mãos e rigidez simétrica, nos</p><p>membros superiores e inferiores. Sem outras anormalidades ao exame físico. Considerando o caso descrito,</p><p>assinale a alternativa que apresenta a conduta imediata MAIS ADEQUADA a ser adotada para essa paciente:</p><p>A Prescrever a amantadina.</p><p>B Prescrever a levodopa/benserazida.</p><p>C "Suspender a domperidona e prescrever a metoclopramida."</p><p>D Suspender a flunarizina.</p><p>GABARITO</p><p>1.D 2.C 3.D 4.A 5.A 6.C 7.D</p><p>OSTEOMIELITE</p><p>1- Paciente, RFO, homem, de 53 anos de idade, sofreu acidente automobilístico há 20 dias, com fratura exposta</p><p>da tíbia direita, com necessidade de tratamento cirúrgico. Após 10 dias do procedimento, evoluiu com dor</p><p>local e saída de secreção purulenta no sítio cirúrgico e compareceu em setor de internação com hemograma</p><p>que evidenciava leucocitose, aumento de marcadores inflamatórios e ressonância magnética com sinais de</p><p>osteomielite com destruição óssea e envolvimento de tecidos moles adjacentes. Foi feita abordagem cirúrgica</p><p>local e foi enviado tecido para análise, que evidenciou MSSA no material coletado multissensível.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta o tratamento mais adequado nesse caso hipotético.</p><p>A. vancomicina</p><p>B. daptomicina</p><p>C. ceftazidima</p><p>D. oxacilina</p><p>E. teicoplanina</p><p>2- Mulher, 37a, chegou ao Pronto Atendimento com história de dor na região lombar, sem irradiação, há duas</p><p>semanas. Antecedentes pessoais: uso de cocaína injetável. Exame físico: T=38,2°C; PA=118x78mmHg;</p><p>FC=92bpm; FR=20irpm. Dor à palpação sobre L4 e L5, com piora à hiperextensão e flexão do tronco.</p><p>Presença de marcas de injeção nos antebraços, restante do exame físico normal. Teste para HIV,</p><p>hemograma, hemocultura e urocultura em andamento. A CONDUTA É:</p><p>A. Prescrever antibioticoterapia, analgesia e liberar a paciente.</p><p>B. Realizar punção liquórica.</p><p>C. Solicitar ressonância magnética de coluna lombar.</p><p>D. Solicitar radiograma de coluna lombar.</p><p>3- Em um caso de osteomielite hematogênica ocorrendo no fêmur distal de uma criança de 3 anos, a infecção</p><p>teria início mais provável na</p><p>A. fise.</p><p>B. epífise.</p><p>C. diáfise.</p><p>D. metáfise.</p><p>4- Criança de 7 anos apresentou trauma em perna direita durante uma partida de futebol. No dia do trauma,</p><p>não teve dor ou limitação dos movimentos. Após 5 dias apresentou queda do estado geral, febre, dor de forte</p><p>intensidade no terço médio da perna direita e dificuldade para caminhar. Qual a hipótese diagnóstica mais</p><p>provável e o tratamento mais adequado para este caso:</p><p>A. Pioartrite, ceftriaxona.</p><p>B. Osteomielite, oxacilina.</p><p>C. Fratura, imobilição e analgesia.</p><p>D. Luxação, redução no centro cirúrgico.</p><p>5- Sobre crianças com Osteomielite Aguda Hematogênica, leia as assertivas a seguir e assinale a alternativa</p><p>CORRETA.</p><p>I. Infecção envolve, em geral, metáfises de ossos longos com crescimento rápido.</p><p>II. Com o aumento do abscesso, cresce a pressão intramedular que leva a isquemia cortical e escape do material</p><p>purulento para o espaço subperiosteal.</p><p>III. Em crianças menores de 2 anos, pode haver propagação da infecção para a epífise.</p><p>A. I está correta.</p><p>B. II está correta.</p><p>C. I e II estão corretas.</p><p>D. II e III estão corretas.</p><p>E. I, II e III estão corretas.</p><p>6- Referente à osteomielite, é correto afirmar que</p><p>A. a forma não hematogênica é mais comum em adultos jovens, vítimas de trauma com solução de</p><p>continuidade na pele.</p><p>B. a radiografia simples pode auxiliar no diagnóstico, principalmente na fase inicial da doença.</p><p>C. a maioria dos antimicrobianos possui boa distribuição na medula óssea.</p><p>D. os marcadores inflamatórios mais comuns (velocidade de hemossedimentação e proteína C reativa)</p><p>geralmente são normais nas primeiras 2 semanas de doença.</p><p>E. o uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINE) é considerado tratamento de primeira escolha.</p><p>7- Infecções ósseas são relativamente comuns em crianças. A osteomielite aguda hematogênica tem início</p><p>súbito e sintomas exuberantes como febre alta, dor intensa e queda do estado geral.</p><p>Sobre esta situação selecione a opção correta.</p><p>I – O Staphylococcus aureus é o organismo infeccioso mais comum na osteomielite entre todas as faixas</p><p>etárias, exceto nos recém nascidos.</p><p>II – O tratamento antimicrobiano deve ser realizado por um período mínimo de 21 a 28 dias, por via</p><p>intravenosa por todo o período.</p><p>III - A drenagem cirúrgica deve ser reservada para os casos em que a antibioticoterapia se mostrar ineficaz.</p><p>A. As afirmativas I e II são verdadeiras. A afirmativa III é falsa.</p><p>B. As afirmativas I e III são verdadeiras. A afirmativa II é falsa.</p><p>C. As afirmativas II e III são verdadeiras. A afirmativa I é falsa.</p><p>D. As afirmativas I, II e III são verdadeiras.</p><p>E. As afirmativas I, II e III são falsas.</p><p>GABARITO</p><p>1.C 2.C 3.D 4.B 5.E 6.A 7.E</p><p>DISPLASIA DO DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL</p><p>1- Na execução da manobra de Barlow em caso de suspeita diagnóstica da Displasia do Desenvolvimento do</p><p>Quadril do recém-nascido,</p><p>A. o movimento de abdução do quadril é facilitado pela entrada da cabeça femoral no acetábulo.</p><p>B. ocorre a luxação, total ou parcial, do quadril.</p><p>C. ocorre a entrada da cabeça femoral no acetábulo, provocando o chamado “click de entrada”.</p><p>D. o quadril deve ser posicionado em abdução máxima.</p><p>2- Recém-nascido, sexo feminino, nascida de parto pélvico de mãe primigesta com polidrâmnio, posição</p><p>pélvica, pé metatarso aduto, apresenta Manobra de Ortolani positiva, bilateralmente. Entre os dados de história</p><p>e achados do exame físico, NÃO é fator de risco para a principal hipótese diagnóstica deste paciente</p><p>A. parto pélvico.</p><p>B. polidrâmnio.</p><p>C. sexo feminino.</p><p>D. pé metatarso aduto.</p><p>3- Um recém-nascido está sendo examinado pelo pediatra ainda no alojamento conjunto e, quando é realizada</p><p>a flexão da coxa sobre o quadril, depois abdução e extensão da coxa, existe uma alteração do movimento</p><p>sentida pelo examinador. Esse procedimento descrito denomina-se</p><p>A. teste de Manchester.</p><p>B. manobra de Ortolani.</p><p>C. exame de Denver.</p><p>D. prova de Adams.</p><p>E. teste de Dick.</p><p>4- O diagnóstico clínico da luxação do quadril no recém-nascido é dado pelo teste de:</p><p>A. Barlow.</p><p>B. Ortolani.</p><p>C. Hart.</p><p>D. Shenton.</p><p>5- Em relação ao exame físico da Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ), assinale a alternativa</p><p>correta:</p><p>A. A manobra de Ortolani detecta o deslizamento posterior do quadril para fora do acetábulo e a Manobra</p><p>de Barlow detecta o deslizamento posterior do quadril para dentro do acetábulo.</p><p>B. O Sinal de Galeazzi é positivo se quando o quadril de um paciente que está de pé sustentado por</p><p>somente uma perna cai para o lado da perna levantada. A fraqueza é presente no lado da perna em</p><p>contato com o chão.</p><p>C. O Sinal de Trendelenburg mostra a diferença na altura dos joelhos quando a criança está em pronação,</p><p>quadris fletidos, joelhos dobrados e pés sobre a mesa examinadora.</p><p>D. A manobra de Barlow positiva demonstra que o quadril está reduzido, mas é deslocável; enquanto a</p><p>manobra de Ortolani positiva demonstra que o quadril está deslocado, mas é redutível.</p><p>6- A conduta inicial preconizada para um RN com 4 dias de vida, com suspeita de displasia do</p><p>desenvolvimento do quadril, realizada pela manobra de Ortolani, em sua primeira consulta médica em UBS,</p><p>antes do encaminhamento ao ortopedista, é a instalação</p><p>A. da órtese de Petri.</p><p>B. da fralda de Frejka e do suspensório de Pavlik.</p><p>C. da fralda de Frejka, apenas.</p><p>D. do suspensório de Pavlik.</p><p>7- Menina, 3 meses, em consulta de rotina de puericultura. Mãe refere que há uma semana vem tendo</p><p>dificuldade progressiva para trocar as fraldas. Antecedente gestacional: pré-natal sem intercorrências, parto</p><p>cesárea por apresentação pélvica. Exame físico: assimetria de pregas glúteas, limitação da abdução da</p><p>articulação do quadril esquerdo. O DIAGNÓSTICO É:</p><p>A. Displasia do desenvolvimento do quadril.</p><p>B. Artrogripose.</p><p>C. Sequela de tocotraumatismo.</p><p>D. Epifisiolistese.</p><p>GABARITO</p><p>1.B 2.B 3.B 4.B 5.D 6.D 7.A</p><p>CEFALÉIAS PRIMÁRIAS</p><p>1- Paciente D.A.O., masculino, 28 anos de idade, solteiro, engenheiro civil, em tratamento para transtorno de</p><p>ansiedade com venlafaxina 150 mg 1 cps. Nega alergia a medicamentos, nega etilismo, nega tabagismo e nega</p><p>consumo de outras drogas, pratica natação 3 x por semana (50 minutos por sessão).</p><p>S1. Paciente refere que há 5 anos tem apresentado crises de cefaleias, sempre foi frequente, estima que nos</p><p>últimos 3 meses tem passado mais de 15 dias por mês com cefaleia. A cefaleia é bilateral, em aperto, forte</p><p>intensidade, atingindo o pico em poucas horas e com piora na atividade física rotineira como caminhar e subir</p><p>escadas. Paciente refere que como sintoma associado sempre apresenta náuseas e fonofobia, porém nega</p><p>fotofobia. Nega: calafrios, febre, mialgia, perda de peso, claudicação mandibular, sintomas neurológicos</p><p>focais ou sistêmicos (nega inclusive sintomas como disfasia e positivos/negativos na visão/sensibilidade),</p><p>agravação postural, precipitar por exercício/postura/tosse/relação sexual. O1. Sem papiledema, sem déficits</p><p>neurológicos e algum grau de tensão muscular na cervical (sem configuração de ponto de gatilho).</p><p>O complemento do registro do “A” no modelo SOAP, de acordo com a Terceira Edição da Classificação de</p><p>Cefaleia do Comitê da Sociedade Internacional das Cefaleias (ICHD-3), é:</p><p>A. A1: cefaleia tensional crônica diária sem sinal de alarme.</p><p>B. A1: cefaleia tensional crônica diária com sinal de alarme.</p><p>C. A1: enxaqueca crônica sem aura sem sinal de alarme.</p><p>D. A1: enxaqueca crônica sem aura com sinal de alarme.</p><p>2- Com relação às características dos diferentes tipos de cefaleias, é CORRETO afirmar:</p><p>A. A cefaleia em salvas é uma dor bilateral, geralmente sentida na região occipital, com duração média</p><p>de 5 horas.</p><p>B. A cefaleia em salvas é uma dor intensa, unilateral e orbitária, que pode durar de 30 minutos a 2 horas</p><p>e ocorrer 1 ou 2 vezes ao dia.</p><p>C. A migrânea sem aura é uma dor bilateral, de baixa intensidade e contínua, frequentemente associada</p><p>à anorexia e desidratação.</p><p>D. A migrânea sem aura é uma dor geralmente bilateral, de curta duração, e frequentemente não</p><p>acompanhada de sintomas como náuseas ou fotofobia.</p><p>3- Jovem de 25 anos, sem comorbidades, procura a atenção primária à saúde (APS) por cefaleia persistente.</p><p>Relata início do quadro há cerca de um mês, com cefaleia hemicraniana à direita, diária, que atrapalha o seu</p><p>sono e melhora parcialmente com uso de analgésicos comuns. Paciente apresenta fotofobia, fonofobia e</p><p>náuseas, ocasionalmente, e nega vômitos, febre, alterações do estado mental ou turvação visual. O exame</p><p>neurológico não apresenta alterações. A característica do quadro descrito considerada sinal de alarme para</p><p>causas secundárias de cefaleia é:</p><p>A. idade de apresentação</p><p>B. presença de náuseas</p><p>C. perturbação do sono</p><p>D. localização da dor</p><p>4- Homem, 38 anos, sem comorbidades. Há 2 dias queixa-se de cefaleia intensa, temporal à direita, com</p><p>duração de 15 a 30 minutos, principalmente à noite. Concomitante, há hiperemia conjuntival, edema palpebral</p><p>e sudorese facial. Hoje, acordou com ptose palpebral direita. Procurou o pronto atendimento, durante a crise</p><p>de cefaleia. Exame neurológico: orientado em tempo e espaço, ptose palpebral à direita, pupilas isocóricas e</p><p>fotorreagentes, musculatura ocular extrínseca preservada e sem déficits focais. Qual é a conduta mais</p><p>adequada?</p><p>A. Ressonância magnética de encéfalo.</p><p>B. Oxigênio 10 L/min + sumatriptano 6 mg SC.</p><p>C. Tomografia de crânio sem contraste.</p><p>D. Dipirona 1 g EV + cetoprofeno 100 mg EV.</p><p>5- Assinale a assertiva correta sobre cefaleia.</p><p>A. A resposta a antagonistas</p><p>do receptor da serotonina ou a cetorolaco pode ser considerada um fator</p><p>tranquilizador em relação a causas graves de cefaleia.</p><p>B. Cefaleia em trovoada e cefaleia desencadeada por exercício ou por manobra de Valsalva são sinais de</p><p>alarme em cefaleia.</p><p>C. O achado de hipertensão arterial em um paciente que vem à Emergência por cefaleia é fator que afasta</p><p>causas graves de cefaleia.</p><p>D. Pacientes vivendo com HIV, desde que sob tratamento regular, ao apresentarem cefaleia nova, não</p><p>requerem investigação adicional.</p><p>6- É critério para realização de exame de imagem em cefaleia na infância, EXCETO:</p><p>A. Mudança de padrão da cefaleia prévia.</p><p>B. Cefaleia precipitada por manobras de Valsalva ou mudança de postura.</p><p>C. Cefaleia que desperta durante o sono.</p><p>D. Cefaleia com padrão de migrânea sem aura.</p><p>7- Mulher de 24 anos é atendida em consulta de rotina. Ela se queixa de episódios de cefaleia, associada a</p><p>náuseas, sintomas visuais e sensibilidade à luz. A dor é latejante, pulsátil e unilateral. O sono melhora os</p><p>sintomas. Refere que o quadro tem atrapalhado sua vida diária. Uma vez decidido iniciar uma medida</p><p>profilática para o quadro descrito, a conduta inicial de escolha é</p><p>A. escitalopram.</p><p>B. fluoxetina.</p><p>C. gabapentina.</p><p>D. propranolol.</p><p>E. rizatriptano.</p><p>GABARITO</p><p>1.C 2.B 3.C 4.B 5.B 6.D 7.D</p>

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