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<p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>DA AÇÃO, COMPETÊNCIA</p><p>Livro Eletrônico</p><p>2 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>Sumário</p><p>Da Ação, Competência ...................................................................................................................................................3</p><p>Da Ação ..................................................................................................................................................................................3</p><p>Elementos da Ação .........................................................................................................................................................6</p><p>Condições da Ação ...........................................................................................................................................................8</p><p>Classificação das Ações ..............................................................................................................................................11</p><p>Da Competência ..............................................................................................................................................................13</p><p>Fixação de Competência ............................................................................................................................................14</p><p>Classificação da Competência ................................................................................................................................15</p><p>Da Conexão .......................................................................................................................................................................26</p><p>Continência .......................................................................................................................................................................27</p><p>Conflito de Competência ...........................................................................................................................................32</p><p>Da Cooperação Nacional ...........................................................................................................................................35</p><p>Questões de Concurso ...............................................................................................................................................37</p><p>Gabarito ..............................................................................................................................................................................48</p><p>Gabarito Comentado ...................................................................................................................................................49</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>3 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>DA AÇÃO, COMPETÊNCIA</p><p>Olá, querido aluno(a)! É com grande satisfação e enorme alegria que inicio mais um encon-</p><p>tro. Hoje, trataremos acerca da ação, da competência e da cooperação nacional, então, vamos</p><p>lá! Vamos começar!</p><p>Da ação</p><p>Amigo(a), falarei, doravante, de uma das “vigas” de sustentação do Processo Civil, mais</p><p>um elemento da Teoria Estrutural do processo, um instituto fundamental para o Processo Civil,</p><p>qual seja: a ação. Alerto a você que esse tema sofreu grandes alterações quando se compara</p><p>o Código de 1973 com o de 2015, fato que me fará comentar a temática com base naquilo que</p><p>é cobrado nos certames, dado ser esse nosso objetivo.</p><p>Bem, a noção de ação foi objeto de diversas teorias e, nesse momento, vou discorrer, de</p><p>modo breve, sobre elas.</p><p>• Teoria Imanentista: entende que a ação só será exercitada se vinculada ao direito ma-</p><p>terial lesado por alguém. Essa teorização foi proposta por Savigny (que tratava também</p><p>acerca da teoria subjetiva em direitos reais, visto com mais vagar em Direito Civil). Nes-</p><p>sa linha de raciocínio, o direito de ação é direito material em reação a uma agressão.</p><p>• Teoria da ação como direito concreto e autônomo: consigna que a ação possui autono-</p><p>mia, porém só ocorre quando a sentença é favorável (ideia defendida por Wach, Bülow</p><p>e Hellwing). Dito de outro modo, somente será possível o direito de ação quando houver</p><p>o direito material.</p><p>• Teoria da ação como direito abstrato e dotado de autonomia: pela qual a ação indepen-</p><p>de do direito material discutido. Tem-se a premissa de que há direito de ação sem que</p><p>haja direito material.</p><p>• Teoria eclética: preconizada por Enrico Túlio Liebman (jurista italiano, que foi professor</p><p>da Universidade de São Paulo), adotada pelo Código de Buzaid (1973), a qual consigna</p><p>que o direito de ação não depende de provimento favorável e não é dependente da exis-</p><p>tência do direito material. Essa é a teoria aceita pelo Código de Processo Civil de 2015.</p><p>Veja, o autor possui direito a ter sua demanda analisada, mesmo que seja sucumbente</p><p>tem direito de ação.</p><p>De acordo com a teoria eclética, para a propositura da ação, é necessário o preenchimento</p><p>de algumas condições (nos tempos atuais, legitimidade e interesse). Na contemporaneidade,</p><p>vale ressaltar que as condições mencionadas são vistas como requisitos para propositura da</p><p>ação, essa é a teorização aceita pelo Código de Processo Civil de 2015.</p><p>Impende mencionar que existe uma teoria italiana que tem sido defendida por juristas pá-</p><p>trios, qual seja: a teoria da asserção ou afirmação (também conhecida por della prospettazio-</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>4 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>ne). Para essa teoria, o juiz analisará a existência das condições da ação em abstrato, por</p><p>meio do relato fático, a ele apresentado, logo no início da marcha processual, na petição</p><p>inicial, e verificará se o processo terá andamento. Esse pensamento possui grande expressão</p><p>no ordenamento jurídico pátrio e é o posicionamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ).</p><p>Ademais, para aqueles que defendem a aludida teoria, as condições da ação serão analisa-</p><p>das com estribo naquilo que o autor alega na peça inicial e se for necessário o aprofundamen-</p><p>to no conhecimento das condições da ação, o mérito será analisado. Para além do exposto,</p><p>ausência de legitimidade/interesse conduzirá à improcedência da ação. Destaco que, quando</p><p>faltar ao autor legitimidade e/ou interesse, ocorrerá a denominada “carência da ação”.</p><p>Tanto o Código de 1973 como a Codificação de 2015 adotam a teoria Eclética. Já o Superior</p><p>Tribunal de Justiça (STJ) adota a teoria da Asserção.</p><p>Veja como o assunto foi cobrado!</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>5 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>001. (FGV/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – NOTIFICAÇÕES E ATOS INTIMATÓRIOS/</p><p>MPE-RJ/2016) No que se refere à aferição da presença, ou não, das condições para o regular</p><p>exercício da ação, a teoria aplicável é:</p><p>a) a asserção;</p><p>b) a substanciação;</p><p>c) a individuação;</p><p>d) a causa madura;</p><p>e) a concreta do direito de ação.</p><p>Amigo(a), veja que a FGV,</p><p>será proferida</p><p>sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas”.</p><p>e) Certa. Segundo o artigo 55, § 3º, do CPC de 2015: “Serão reunidos para julgamento conjunto</p><p>os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias</p><p>caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles”.</p><p>Letra e.</p><p>010. (IADES/ADVOGADO/BRB/2019) Considere hipoteticamente que o réu tenha assinado</p><p>um contrato que contém uma cláusula abusiva de eleição de foro. As partes escolheram a ci-</p><p>dade de Brasília (DF) como competente. Dessa forma, diante do inadimplemento da obrigação</p><p>por parte do réu, o autor ajuizou a demanda cobrança, pedindo a condenação do réu, mais juros</p><p>e correção monetária. Nesse caso, o juiz</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>31 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>a) pode, depois da citação, de ofício, reputar ineficaz a cláusula de eleição de foro.</p><p>b) pode, antes da citação, de ofício, reputar ineficaz a cláusula de eleição de foro.</p><p>c) deve aguardar inexoravelmente a manifestação do autor para reputar ineficaz a cláusula de</p><p>eleição de foro.</p><p>d) deve aguardar inexoravelmente a manifestação do réu para reputar ineficaz a cláusula de</p><p>eleição de foro.</p><p>e) deve aguardar a manifestação do Ministério Público para, somente depois, reputar ineficaz</p><p>a cláusula de eleição de foro.</p><p>Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro</p><p>onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.</p><p>[...]</p><p>§ 3º Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício</p><p>pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu.</p><p>Letra b.</p><p>011. (FGV/ANALISTA DE GESTÃO – ADVOGADO/COMPESA/2016) A respeito das disposi-</p><p>ções sobre Função Jurisdicional, assinale a afirmativa incorreta.</p><p>a) A continência entre duas ou mais ações ocorre quando há identidade quanto às partes e à</p><p>causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.</p><p>b) Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles</p><p>já houver sido sentenciado.</p><p>c) A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável</p><p>por convenção das partes.</p><p>d) As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro</p><p>onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações, mas a cláusula de eleição de foro</p><p>não vincula os herdeiros e sucessores.</p><p>e) A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.</p><p>a) Certa. A assertiva está alinhada ao que estabelece o artigo 56 do CPC de 2015.</p><p>b) Certa. A assertiva se alinha ao que estabelece o artigo 55, § 1º, do CPC de 2015.</p><p>c) Certa. A assertiva está alinhada ao que estabelece o artigo 62 do CPC de 2015.</p><p>d) Errada. Segundo o artigo 63, § 2º, do CPC de 2015: “O foro contratual obriga os herdeiros e</p><p>sucessores das partes”.</p><p>e) Certa. A assertiva se alinha ao que estabelece o artigo 64 do CPC de 2015.</p><p>Letra d.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>32 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>Conflito DE CompEtênCia</p><p>Amigo(a), fala-se em conflito de competência quando dois ou mais juízes se consideram</p><p>competentes para julgar determinada demanda (denominado de conflito positivo), ou quando,</p><p>ao contrário, dois ou mais juízes entendem que não têm competência para julgar a demanda</p><p>(e mesmo assim possuem competência para se autodeclararem incompetentes), denominado</p><p>de conflito negativo.</p><p>Há casos em que há dúvida acerca da reunião ou separação dos processos, o que também</p><p>é um conflito a ser dirimido.</p><p>Art. 66. Há conflito de competência quando:</p><p>I – 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes;</p><p>II – 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência;</p><p>III – entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos.</p><p>Parágrafo único. O juiz que não acolher a competência declinada deverá suscitar o conflito, salvo se</p><p>a atribuir a outro juízo.</p><p>Até agora comentei situações nas quais o Juiz se declara incompetente para julgar a de-</p><p>manda. Contudo, há casos em que as partes entendem que o Magistrado não possui com-</p><p>petência para o julgamento do litígio e se manifestam com o escopo de retirá-lo da relação</p><p>processual.</p><p>Bem, caso as partes entendam pela incompetência do magistrado, poderão alegá-la em</p><p>preliminar de contestação, sendo ela absoluta ou relativa. Nos tempos atuais, não é necessá-</p><p>rio arguir exceção de incompetência por meio de ação autônoma, porque é possível discutir a</p><p>matéria por meio de preliminar de contestação.</p><p>Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contesta-</p><p>ção.</p><p>A incompetência relativa e absoluta será alegada em preliminar de contestação, consoante o</p><p>Novo Código de Processo Civil.</p><p>Agora, chamo a atenção no sentido de que, quando a incompetência for absoluta, poderá</p><p>ser alegada em qualquer tempo ou grau de jurisdição.</p><p>§ 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser</p><p>declarada de ofício.</p><p>§ 2º Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompe-</p><p>tência.</p><p>§ 3º Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competen-</p><p>te.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>33 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>§ 4º Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida</p><p>pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente.</p><p>Então, pela leitura do § 4º, percebe-se uma conservação dos atos até então praticados</p><p>pelo juízo incompetente para que o juízo competente possa avaliar ao compulsar o feito e</p><p>avaliar os autos.</p><p>Veja que interessante!</p><p>Segundo a Súmula 59 do Tribunal de Cidadania: “não há conflito de competência se já exis-</p><p>te sentença com trânsito em julgado, proferida por um dos juízos conflitantes”.</p><p>A incompetência absoluta não implica nulidade automática do ato decisório. Preserva-se a</p><p>decisão do juiz absolutamente incompetente e cabe ao juiz que assumir o processo decidir o</p><p>que fazer com a decisão proferida.</p><p>012. (IADES/ADVOGADO/CRN – 3ª REGIÃO (SP E MS)/2019) Considerando as regras de</p><p>competência estabelecidas no Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta.</p><p>a) A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em</p><p>regra, no foro de domicílio do autor.</p><p>b) Os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente deverão ser conservados até que</p><p>outra seja proferida pelo juízo competente, se for o caso, salvo decisão judicial em sentido</p><p>contrário.</p><p>c) A incompetência relativa deverá ser alegada incidentalmente, por meio de exceção de in-</p><p>competência, por instrumento apartado à contestação.</p><p>d) Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo</p><p>federal com-</p><p>petente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações,</p><p>ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro</p><p>interveniente, incluindo as ações de falência e recuperação judicial, acidente de trabalho, insol-</p><p>vência civil, bem como as sujeitas à justiça eleitoral e justiça do trabalho.</p><p>e) Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial,</p><p>sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente,</p><p>ainda quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>34 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>a) Errada. Segundo o artigo 46 do NCPC: “A ação fundada em direito pessoal ou em direito real</p><p>sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu”.</p><p>b) Certa. Segundo o artigo 64, § 4º, do NCPC: “Salvo decisão judicial em sentido contrário,</p><p>conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja</p><p>proferida, se for o caso, pelo juízo competente”.</p><p>c) Errada. Conforme o NCPC, a incompetência será alegada em preliminar de contestação.</p><p>d) Errada. Opa! Segundo o artigo 45 do NCPC: “Tramitando o processo perante outro juízo, os</p><p>autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas</p><p>públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profis-</p><p>sional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações: I – de recuperação</p><p>judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho; II – sujeitas à justiça eleitoral e à jus-</p><p>tiça do trabalho”.</p><p>e) Errada. Segundo o artigo 43 da Lei n. 13.105, de 2015: “Determina-se a competência no mo-</p><p>mento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do</p><p>estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciá-</p><p>rio ou alterarem a competência absoluta”.</p><p>Letra b.</p><p>013. (FGV/ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR/TJ-AL/2018) Car-</p><p>los, domiciliado na Comarca A, intentou, ali, ação de cobrança de uma obrigação contratual em</p><p>face de Pedro, domiciliado na Comarca B.</p><p>Por entender que a demanda deveria tramitar no foro onde tem domicílio, Pedro deverá susci-</p><p>tar a matéria através de:</p><p>a) exceção de incompetência relativa;</p><p>b) exceção de incompetência absoluta;</p><p>c) preliminar em contestação;</p><p>d) reconvenção;</p><p>e) nenhuma via, devendo aguardar a apreciação judicial ex officio do tema.</p><p>Segundo o artigo 64 da Lei n. 13.105, de 2015: “A incompetência, absoluta ou relativa, será</p><p>alegada como questão preliminar de contestação”.</p><p>Vale mencionar que o artigo 65 do Código de Processo Civil de 2015 estabelece que a com-</p><p>petência relativa será prorrogada caso o réu não a alegue em preliminar de contestação. Para</p><p>além do exposto, o parágrafo único do dispositivo supracitado enuncia que a incompetência</p><p>relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que o órgão ministerial atuar.</p><p>Letra c.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>35 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>014. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/TJ-CE/2019) Menor absolutamente</p><p>incapaz, regularmente representado por sua mãe, ajuizou ação em foro relativamente incom-</p><p>petente, o que, todavia, deixou de ser arguido pelo réu na primeira oportunidade de que dis-</p><p>punha. Todavia, ao ser intimado para atuar no feito, o Ministério Público suscitou o vício de</p><p>incompetência, no prazo legal.</p><p>Nesse cenário:</p><p>a) a incompetência relativa se prorrogará, pois o Ministério Público não pode suscitá-la;</p><p>b) a incompetência relativa pode ser arguida pelo réu a qualquer tempo e grau de jurisdição;</p><p>c) caso a arguição de incompetência relativa seja acolhida, o processo deverá ser extinto sem</p><p>resolução do mérito;</p><p>d) o juiz da causa pode pronunciar de ofício a incompetência relativa, remetendo os autos ao</p><p>juízo competente;</p><p>e) a incompetência relativa pode ser arguida pelo Ministério Público, nas causas em que atuar.</p><p>Segundo o artigo 65 do CPC de 2015: “Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não ale-</p><p>gar a incompetência em preliminar de contestação. Parágrafo único. A incompetência relativa</p><p>pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar”.</p><p>Letra e.</p><p>Da CoopEração naCional</p><p>Bem, estamos encerrando nosso conteúdo de hoje, mas, para isso, preciso comentar acerca</p><p>da cooperação nacional. Veja, a cooperação é uma norma fundamental do sistema processual</p><p>no qual estamos inseridos. Se é assim, todos os tribunais, independente da esfera (federal ou</p><p>estadual) e instância (1ª, 2ª e tribunais superiores) devem cooperar, por meio de Juízes e ser-</p><p>vidores e, com efeito, por meio de auxílio mútuo, tornarem o processo mais eficiente e eficaz.</p><p>Art. 67. Aos órgãos do Poder Judiciário, estadual ou federal, especializado ou comum, em todas as</p><p>instâncias e graus de jurisdição, inclusive aos tribunais superiores, incumbe o dever de recíproca</p><p>cooperação, por meio de seus magistrados e servidores.</p><p>Art. 68. Os juízos poderão formular entre si pedido de cooperação para prática de qualquer ato</p><p>processual.</p><p>Com base no exposto, a cooperação será de extrema importância quando, por exemplo,</p><p>uma testemunha essencial para um processo precisa ser ouvida em localidade diversa de</p><p>onde ocorre a tramitação processual. Nesse caso, por meio de auxílio do tribunal de outra</p><p>comarca, em atenção a uma carta precatória, será possível cumprir a diligência mencionada</p><p>e instruir os autos (materialização do processo). Essa cooperação não depende de forma,</p><p>ou seja, prescinde de formalidade, haja vista a nova processualística não se enclausurar no</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>36 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>formalismo, ao largo disso, percebe-se que o processo contemporâneo não pode ser um fim</p><p>em si mesmo. Com base no entendimento supracitado, as solicitações de um juízo devem ser</p><p>atendidas pelos outros órgãos jurisdicionais.</p><p>Veja, são objeto de cooperação: o auxílio direto, cartas de ordem, cartas precatórias, atos</p><p>concentrados entre juízes cooperantes no sentido de realizar citações, intimações, notifica-</p><p>ções e cartas arbitrais, obtenção e colheita de provas e depoimentos, efetivação de tutelas</p><p>provisórias.</p><p>Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma</p><p>específica e pode ser executado como:</p><p>I – auxílio direto;</p><p>II – reunião ou apensamento de processos;</p><p>III – prestação de informações;</p><p>IV – atos concertados entre os juízes cooperantes.</p><p>§ 1º As cartas de ordem, precatória e arbitral seguirão o regime previsto neste Código.</p><p>§ 2º Os atos concertados entre os juízes cooperantes poderão consistir, além de outros, no estabe-</p><p>lecimento de procedimento para:</p><p>I – a prática de citação, intimação ou notificação de ato;</p><p>II – a obtenção e apresentação de provas e a coleta de depoimentos;</p><p>III – a efetivação de tutela provisória;</p><p>IV – a efetivação de medidas e providências para recuperação e preservação de empresas;</p><p>V – a facilitação de habilitação de créditos na falência e na recuperação judicial;</p><p>VI – a centralização de processos repetitivos;</p><p>VII – a execução de decisão jurisdicional.</p><p>§ 3º O pedido de cooperação judiciária pode ser realizado entre órgãos jurisdicionais de diferentes</p><p>ramos do Poder Judiciário.</p><p>Bem, estimado(a), após as considerações acima, vamos à resolução dos exercícios de</p><p>fixação, fundamentais na preparação. Venha comigo!</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>37 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>QUESTÕES DE CONCURSO</p><p>001. (CESPE/AUDITOR ESTADUAL DE CONTROLE EXTERNO/TCM-BA/2018) No que con-</p><p>cerne ao mandado de injunção, a ação de improbidade administrativa e a ação civil pública,</p><p>julgue os seguintes itens.</p><p>I – Ao tratar das chamadas condições da ação, o atual CPC expressamente se refere a três</p><p>espécies distintas denominadas de legitimidade, interesse em agir e possibilidade jurídica</p><p>do pedido.</p><p>II – Pode ser utilizada a denominada ação declaratória para interpretação de tese ou ques-</p><p>tão de direito em abstrato, ou ainda para confirmar a ocorrência de qualquer fato ocorrido na</p><p>vida do autor.</p><p>III – Denomina-se de sucessor processual o terceiro que assume o lugar da parte que vier a</p><p>falecer no curso de processo que tenha como objeto direito patrimonial transmissível.</p><p>Assinale a opção correta.</p><p>a) Apenas o item I está certo.</p><p>b) Apenas o item III está certo.</p><p>c) Apenas os itens I e II estão certos.</p><p>d) Apenas os itens II e III estão certos.</p><p>e) Todos os itens estão certos.</p><p>002. (CS-UFG/ADVOGADO/SANEAGO – GO/2018) São elementos da “Ação” no Direito Pro-</p><p>cessual Civil:</p><p>a) possibilidade jurídica do pedido, legitimidade processual e interesse de agir.</p><p>b) legitimidade processual, causa de pedir (remota e próxima) e pedidos.</p><p>c) partes, causa de pedir (remota e próxima) e pedidos.</p><p>d) partes, causa de pedir (remota e próxima) e possibilidade jurídica do pedido.</p><p>003. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/TRF – 1ª REGIÃO/2017) Confor-</p><p>me o Código de Processo Civil vigente, julgue o item seguinte, a respeito da função jurisdicio-</p><p>nal, dos deveres das partes e de procuradores, do litisconsórcio e da assistência.</p><p>O modo de ser de uma relação jurídica pode ser objeto de ação declaratória.</p><p>004. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TRF – 1ª REGIÃO/2017) A</p><p>respeito de aspectos relativos à ação, julgue o item a seguir.</p><p>Ninguém poderá pleitear, em seu próprio nome, direito alheio, salvo quando autorizado por lei.</p><p>005. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TRF – 1ª REGIÃO/2017) A</p><p>respeito de aspectos relativos à ação, julgue o item a seguir.</p><p>O interesse processual deverá estar presente tanto para propor quanto para contestar a ação.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>38 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>006. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TRF – 1ª REGIÃO/2017) A</p><p>respeito de aspectos relativos à ação, julgue o item a seguir.</p><p>Integram as condições da ação o interesse de agir e a legitimidade ad causam.</p><p>007. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA/STJ/2018) Julgue o item a seguir,</p><p>a respeito das ações no processo civil.</p><p>A teoria eclética da ação, adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro, define ação como um</p><p>direito autônomo e abstrato, independente do direito subjetivo material, condicionada a requi-</p><p>sitos para que se possa analisar o seu mérito.</p><p>008. (IBEG/PROCURADOR PREVIDENCIÁRIO/IPREV/2017) Sobre a Jurisdição e a Ação, as-</p><p>sinale a alternativa incorreta.</p><p>a) A jurisdição civil é exercida pelos juízes e tribunais em todo o território nacional.</p><p>b) Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.</p><p>c) Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo orde-</p><p>namento jurídico.</p><p>d) Não é admitida ação meramente declaratória nos casos em que tenha ocorrido a violação</p><p>do direito.</p><p>e) O interesse do autor pode limitar-se à declaração de autenticidade de um documento.</p><p>009. (CONSULPLAN/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS – REMOÇÃO/TJ-</p><p>-MG/2017) Com relação à função jurisdicional (jurisdição e ação), as assertivas abaixo estão</p><p>corretas, EXCETO:</p><p>a) A impossibilidade jurídica é uma das condições da ação.</p><p>b) A jurisdição civil é exercida pelos juízes e tribunais em todo o território nacional.</p><p>c) Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.</p><p>d) Ninguém poderá pleitear em nome próprio direito alheio, salvo quando autorizado pelo orde-</p><p>namento jurídico.</p><p>010. (CESPE/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – ÁREA FISCALIZAÇÃO – DIREITO/</p><p>TCE-PA/2016) A respeito da jurisdição, da ação e dos sujeitos do processo, julgue o item</p><p>subsecutivo.</p><p>Na hipótese de substituição processual, é vedada pela legislação processual civil a interven-</p><p>ção do substituído como assistente litisconsorcial.</p><p>011. (CESPE/PROCURADOR MUNICIPAL/PGM – CAMPO GRANDE – MS/2019) Consideran-</p><p>do as disposições da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, julgue o item a seguir.</p><p>Autoridade judiciária brasileira tem competência concorrente para julgar ações relativas a imó-</p><p>veis que, situados no Brasil, sejam de propriedade de estrangeiros.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>39 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>012. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO DE PROCURADORIA/PGE-PE/2019) Por ter sofrido su-</p><p>cessivos erros em cirurgias feitas em hospital público de determinado estado, João ficou com</p><p>uma deformidade no corpo, razão pela qual ajuizou ação de reparação de danos em desfavor</p><p>do referido estado.</p><p>Tendo como referência essa situação hipotética e os dispositivos do Código de Processo Civil,</p><p>julgue o item subsecutivo.</p><p>O foro competente para o ajuizamento da referida ação será o da ocorrência do fato, não po-</p><p>dendo ser escolhido o foro do domicílio de João.</p><p>013. (CESPE/JUIZ SUBSTITUTO/TJ-PR/2019) De acordo com o Código de Processo Civil, no</p><p>que concerne ao julgamento de ação reivindicatória da propriedade de bem imóvel localizado</p><p>em território nacional, a competência internacional da justiça brasileira e a competência terri-</p><p>torial do foro do local do imóvel são consideradas, respectivamente, como</p><p>a) exclusiva e absoluta.</p><p>b) exclusiva e relativa.</p><p>c) concorrente e absoluta.</p><p>d) concorrente e relativa.</p><p>014. (CESPE/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/PGM – JOÃO PESSOA – PB/2018) Gabriel e</p><p>Mateus envolveram-se em uma colisão no trânsito com seus respectivos veículos. Como eles</p><p>não chegaram a um acordo, Mateus decidiu ingressar com ação judicial contra Gabriel.</p><p>Conforme o Código de Processo Civil, o foro competente para processar e julgar a referida</p><p>demanda é o do</p><p>a) domicílio de Gabriel.</p><p>b) domicílio de Gabriel ou do local do fato.</p><p>c) domicílio de Gabriel ou de Mateus.</p><p>d) domicílio de Mateus ou do local do fato.</p><p>e) local de registro do veículo de Mateus.</p><p>015. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/TRE-TO/2017) Após ter sido ci-</p><p>tado</p><p>em demanda que tramita pelo procedimento comum, Celso, além de se defender quanto</p><p>ao mérito das alegações, deseja alegar incompetência relativa e incorreção quanto ao valor da</p><p>causa, bem como apresentar reconvenção.</p><p>Nessa situação hipotética, de acordo com o CPC, devem ser apresentadas</p><p>a) a defesa de mérito, a incompetência relativa e a incorreção do valor da causa, na contesta-</p><p>ção; e a reconvenção, em peça distinta.</p><p>b) a defesa de mérito, a alegação de incompetência relativa e a reconvenção, na peça de con-</p><p>testação; e a alegação de incorreção do valor da causa, em peça distinta.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>40 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>c) a defesa de mérito, a alegação de incompetência relativa, a alegação de incorreção do valor</p><p>da causa e a reconvenção, em uma única peça processual de contestação.</p><p>d) a defesa de mérito, na contestação; a alegação de incompetência relativa, por meio de exce-</p><p>ção; a alegação de incorreção do valor da causa e a reconvenção, em peças distintas.</p><p>e) a defesa de mérito e a incompetência relativa, na contestação; a alegação de incorreção do</p><p>valor da causa e a reconvenção, em peças distintas.</p><p>016. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/TRT – 6ª</p><p>REGIÃO (PE)/2018) Analise os enunciados a seguir, relativos à competência:</p><p>I – Argui-se exclusivamente, por meio de exceção, a incompetência relativa.</p><p>II – Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial,</p><p>sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente,</p><p>salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.</p><p>III – Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de do-</p><p>micílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.</p><p>IV – Acolhida a alegação de incompetência absoluta, que se refere à matéria, à função e à pes-</p><p>soa, o processo será extinto sem resolução do mérito, interrompida porém a prescrição.</p><p>V – O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.</p><p>Está correto o que se afirma APENAS em</p><p>a) II, III e V.</p><p>b) I, III, IV e V.</p><p>c) I, II e IV.</p><p>d) II, IV e V.</p><p>e) II, III, IV e V.</p><p>017. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/TRF – 5ª</p><p>REGIÃO/2017) Atenção: Considere o novo Código de Processo Civil para responder a questão.</p><p>A ação de falência tramitando na Justiça Estadual</p><p>a) será remetida à Justiça Federal se a União for credora do falido, mas desde que tenha habi-</p><p>litado o seu crédito na falência.</p><p>b) será remetida à Justiça Federal se a União for credora do falido, independentemente de ter</p><p>ou não habilitado o seu crédito na falência.</p><p>c) será remetida à Justiça Federal sempre que houver interesse jurídico da União, ainda que</p><p>não seja credora do falido.</p><p>d) não deve ser remetida à Justiça Federal, salvo se a União expressamente o requerer, e hou-</p><p>ver a concordância do administrador judicial e do Ministério Público com o pedido.</p><p>e) não deve ser remetida à Justiça Federal, nem mesmo se nela intervier a União.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>41 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>018. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/TRT – 21ª REGIÃO (RN)/2017)</p><p>Reinaldo move em face de Fernanda ação de execução fundada em título extrajudicial que é</p><p>objeto de ação anulatória contra ele ajuizada por Fernanda. Distribuídos a juízos distintos da</p><p>mesma comarca e ainda não sentenciados, esses processos</p><p>a) deverão ser reunidos perante o juízo prevento, assim considerado aquele para o qual tiver</p><p>sido distribuída em primeiro lugar a petição inicial de qualquer uma das ações.</p><p>b) deverão ser reunidos perante o juízo prevento, assim considerado aquele que houver despa-</p><p>chado em primeiro lugar qualquer uma das ações.</p><p>c) não deverão ser reunidos, pois entre eles não existe conexão.</p><p>d) somente serão reunidos se forem ajuizados embargos à execução, em relação aos quais se</p><p>estabelece conexão com a ação anulatória.</p><p>e) deverão ser reunidos perante o juízo prevento, assim considerado aquele perante o qual tiver</p><p>sido aperfeiçoada a primeira citação válida.</p><p>019. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/TRT – 24ª REGIÃO (MS)/2017) So-</p><p>bre a competência interna, de acordo com o Código de Processo Civil, é correto afirmar:</p><p>a) Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de</p><p>contestação.</p><p>b) A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, podendo o autor,</p><p>contudo, optar pelo foro do domicílio do réu ou de eleição.</p><p>c) Tramitando processo de recuperação judicial na Justiça Estadual, os autos serão remeti-</p><p>dos ao juízo federal competente no caso de intervenção de uma determinada empresa públi-</p><p>ca federal.</p><p>d) O foro da Capital do Estado é competente para as causas em que seja autora a União.</p><p>e) A citação válida torna prevento o juízo e, ainda quando ordenada por juiz incompetente,</p><p>constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição.</p><p>020. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA: JUDICIÁRIA/TRT – 20ª REGIÃO (SE)/2016) Jo-</p><p>ana ajuizou ação de reintegração de posse contra Pietra. A ação tem como objeto um imóvel.</p><p>Tal ação deverá ser proposta no foro</p><p>a) do domicílio dos réus, cujo juízo tem competência absoluta.</p><p>b) do domicílio dos réus, cujo juízo tem competência relativa.</p><p>c) da situação do imóvel, cujo juízo tem competência absoluta.</p><p>d) do domicílio dos autores, cujo juízo tem competência relativa.</p><p>e) da situação do imóvel, cujo juízo tem competência relativa.</p><p>021. (FCC/DEFENSOR PÚBLICO/DPE-ES/2016) A respeito da competência, o novo Código</p><p>de Processo Civil dispõe que</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>42 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>a) a ação em que se pleiteia somente o reconhecimento da paternidade, deve ser proposta no</p><p>foro do domicílio do autor.</p><p>b) a incompetência relativa do juízo deve ser alegada em exceção de competência, no prazo</p><p>para a resposta.</p><p>c) o inventário deve ser proposto, em regra, ao foro de situação dos bens imóveis do autor</p><p>da herança.</p><p>d) como regra, nas ações de divórcio, é competente o foro do guardião do filho incapaz e, caso</p><p>não haja filho incapaz, o foro do último domicílio do casal.</p><p>e) a ação possessória imobiliária deve ser proposta no foro de situação da coisa, mas por</p><p>se tratar de competência territorial, se prorroga caso não venha a ser alegada no momen-</p><p>to oportuno.</p><p>022. (FCC/DEFENSOR PÚBLICO/DPE-BA/2016) Sobre a competência,</p><p>a) a ação fundada em direito real sobre bem móvel será proposta, em regra, no foro da situa-</p><p>ção da coisa.</p><p>b) a ação possessória imobiliária será proposta no foro da situação da coisa, cujo juízo tem</p><p>competência absoluta.</p><p>c) são irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente</p><p>ao registro ou à distribuição da petição inicial, ainda que alterem competência absoluta.</p><p>d) serão remetidos à Justiça Federal os processos nos quais intervier</p><p>a União, incluindo as</p><p>ações de recuperação judicial e falência.</p><p>e) uma vez remetidos os autos à Justiça Federal, em razão de intervenção da União, o juízo</p><p>federal suscitará conflito de competência se, posteriormente, esta for excluída do processo.</p><p>023. (FCC/PROCURADOR/PREFEITURA DE CAMPINAS – SP/2016) No que tange à incom-</p><p>petência absoluta e à incompetência relativa, é correto afirmar:</p><p>a) A competência determinada em razão de matéria, da pessoa ou da função é derrogável por</p><p>convenção das partes.</p><p>b) Prorrogar-se-ão as competências relativa e absoluta se o réu não alegar a incompetência em</p><p>preliminar de contestação.</p><p>c) A incompetência absoluta será alegada como preliminar de contestação, enquanto a relativa</p><p>será arguida por meio de exceção.</p><p>d) Caso a alegação de incompetência seja acolhida, o processo será extinto, sem resolução</p><p>de mérito.</p><p>e) A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve</p><p>ser declarada de ofício.</p><p>024. (CESPE/PROCURADOR DO ESTADO/PGE-AM/2016) A respeito das normas processu-</p><p>ais civis pertinentes a jurisdição e ação, julgue o item seguinte.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>43 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>O novo CPC reconhece a competência concorrente da jurisdição internacional para processar</p><p>ação de inventário de bens situados no Brasil, desde que a decisão seja submetida à homolo-</p><p>gação do STJ.</p><p>025. (IADES/FUNDAÇÃO HEMOCENTRO DE BRASÍLIA – DF/2017) Em relação a jurisdição e</p><p>ação, assinale a alternativa correta.</p><p>a) A ação meramente declaratória é admissível, salvo na ocorrência de violação do direito.</p><p>b) Para postular em juízo, é necessário ter interesse, legitimidade e possibilidade jurídica do</p><p>pedido, sob pena de não apreciação do mérito da causa pelo órgão jurisdicional.</p><p>c) O cancelamento de pensão alimentícia de filho que atingiu a maioridade não está sujeito a</p><p>decisão judicial, ainda que nos próprios autos.</p><p>d) O interesse do autor pode limitar-se à declaração da existência, da inexistência ou do modo</p><p>de ser de uma relação jurídica, assim como da autenticidade ou da falsidade de documento.</p><p>e) Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, mesmo quando autorizado pelo</p><p>ordenamento jurídico.</p><p>026. (IADES/ADVOGADO/CAU-BR/2013/ADAPTADA) Julgue as assertivas A e B.</p><p>Jurisdição é o poder que toca ao Estado, entre as suas atividades soberanas, de formular e</p><p>fazer atuar praticamente a regra jurídica concreta que, por força do direito vigente, disciplina</p><p>determinada situação jurídica. Considerando essa informação sobre jurisdição e a ação, assi-</p><p>nale a alternativa correta (julgue os itens).</p><p>a) O interesse do autor não pode limitar-se à declaração da existência ou inexistência de rela-</p><p>ção jurídica.</p><p>b) O interesse do autor não pode limitar-se à declaração da autenticidade ou falsidade de</p><p>documento.</p><p>027. (NC-UFPR/ADVOGADO/PREFEITURA DE MATINHOS – PR/2019) Quanto aos dispositi-</p><p>vos do Código de Processo Civil sobre jurisdição e ação, assinale a alternativa correta.</p><p>a) O Código de Processo Civil não mais exige que o postulante em juízo tenha interesse e le-</p><p>gitimidade.</p><p>b) Em regra, ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio.</p><p>c) É inadmissível a ação meramente declaratória quando haja ocorrido a violação de direito.</p><p>d) Não se admite que o substituído, no caso de substituição processual, intervenha como as-</p><p>sistente litisconsorcial.</p><p>e) Não é possível que o interesse do autor limite-se à declaração da autenticidade ou da falsi-</p><p>dade de documento.</p><p>028. (FCC/PROCURADOR LEGISLATIVO/CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDE-</p><p>RAL/2018) Em relação à função jurisdicional, é correto afirmar:</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>44 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>a) Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, em nenhuma hipótese.</p><p>b) A possibilidade jurídica da ação é uma das condições preliminares a serem observadas no</p><p>atual CPC por ocasião da prestação jurisdicional, até mesmo de ofício.</p><p>c) É admissível a ação meramente declaratória, salvo se houver ocorrido a violação do direito.</p><p>d) A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a</p><p>autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressal-</p><p>vadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor</p><p>no Brasil.</p><p>e) Compete à autoridade judiciária brasileira, em qualquer hipótese, o processamento e o jul-</p><p>gamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato</p><p>internacional, por sua ineficácia.</p><p>029. (IADES/PROCURADOR/AL-GO/2019) Uma ação é idêntica à outra, de acordo com o Có-</p><p>digo de Processo Civil, quando</p><p>a) os fatos jurídicos forem os mesmos em ambas as ações.</p><p>b) os autores e os réus dos processos forem os mesmos em ambas as ações.</p><p>c) o pedido de uma ação for mais amplo que o da outra.</p><p>d) as partes, a causa de pedir e os pedidos forem os mesmos em ambas as ações.</p><p>e) os fundamentos jurídicos forem os mesmos em ambas as ações.</p><p>030. (CESPE/CEBRASPE/CONCILIADOR/TJ-BA/2019) Acerca das normas fundamentais do</p><p>processo civil, da jurisdição e do direito de ação, julgue os itens a seguir.</p><p>I – Sob pena de nulidade processual, o magistrado deve obedecer, obrigatoriamente, à ordem</p><p>cronológica de conclusão dos processos aptos a julgamento para proferir decisão interlocutó-</p><p>ria ou sentença.</p><p>II – O autor está autorizado a ajuizar ação meramente declaratória para declaração da falsida-</p><p>de ou da autenticidade de documento e também para certificar a existência, a inexistência ou</p><p>o modo de ser de uma relação jurídica.</p><p>III – Haverá conexão caso sejam identificadas duas ações que contenham, simultaneamente,</p><p>as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.</p><p>Assinale a opção correta.</p><p>a) Apenas o item I está certo.</p><p>b) Apenas o item II está certo.</p><p>c) Apenas os itens I e III estão certos.</p><p>d) Apenas os itens II e III estão certos.</p><p>e) Todos os itens estão certos.</p><p>031. (CESPE/PROCURADOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS/TCE-RO/2019) A res-</p><p>peito de jurisdição e ação, assinale a opção correta.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>45 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>a) A jurisdição civil é exercida pelos juízes e tribunais nacionais e internacionais.</p><p>b) Em regra, não é competência da jurisdição nacional ação cuja obrigação deva ser cumprida</p><p>no Brasil.</p><p>c) Para postular em juízo, é necessário haver interesse, legitimidade e possibilidade jurídica</p><p>do pedido.</p><p>d) É permitida a postulação de direito alheio em nome próprio, desde que autorizada pelo or-</p><p>denamento jurídico.</p><p>e) A cooperação jurídica internacional somente é possível sob a vigência de tratado assinado</p><p>pelo Brasil.</p><p>032. (FGV/EXAME DE ORDEM UNIFICADO – XXVIII – PRIMEIRA FASE/OAB/2019) João</p><p>Paulo faleceu em Atibaia (SP), vítima de um ataque cardíaco fulminante. Empresário de su-</p><p>cesso, domiciliado na cidade de São Paulo (SP), João Paulo possuía inúmeros bens, dentre os</p><p>quais se incluem uma</p><p>casa de praia em Búzios (RJ), uma fazenda em Lucas do Rio Verde (GO)</p><p>e alguns veículos de luxo, atualmente estacionados em uma garagem em Salvador (BA).</p><p>Neste cenário, assinale a opção que indica o foro competente para o inventário e a partilha dos</p><p>bens deixados por João Paulo.</p><p>a) Os foros de Búzios (RJ) e de Lucas do Rio Verde (GO), concorrentemente.</p><p>b) O foro de São Paulo (SP).</p><p>c) O foro de Salvador (BA).</p><p>d) O foro de Atibaia (SP).</p><p>033. (FGV/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO/MPE-RJ/2016) Pedro, proprietário de um</p><p>bem imóvel situado na Comarca de Niterói, ao saber que o mesmo foi ocupado, sem a sua</p><p>autorização, por Luiz, intentou ação reivindicatória na Comarca do Rio de Janeiro, onde é domi-</p><p>ciliado. De acordo com a sistemática processual vigente, o réu:</p><p>a) deve alegar o vício de incompetência como preliminar de sua contestação, sem que o juiz</p><p>possa conhecer ex officio da matéria;</p><p>b) deve alegar o vício de incompetência como preliminar de sua contestação, embora o juiz</p><p>possa conhecer ex officio da matéria;</p><p>c) deve alegar o vício de incompetência pela via da exceção, sem que o juiz possa conhecer ex</p><p>officio da matéria;</p><p>d) deve alegar o vício de incompetência pela via da exceção, embora o juiz possa conhecer ex</p><p>officio da matéria;</p><p>e) não pode alegar o vício de incompetência, já que a possibilidade de o autor intentar a ação</p><p>na comarca de seu domicílio compatibiliza-se com a garantia constitucional do pleno acesso</p><p>à jurisdição.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>46 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>034. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR/TJ-SC/2018) Define-se a prevenção do juízo para</p><p>processar e julgar duas ações conexas, propostas perante órgãos jurisdicionais distintos, pela:</p><p>a) distribuição da petição inicial;</p><p>b) prolação do despacho liminar positivo;</p><p>c) prolação de qualquer despacho, ainda que se limite a determinar a emenda da petição inicial;</p><p>d) citação válida;</p><p>e) citação, ainda que inválida.</p><p>035. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/TJ-CE/2019) Helena, domiciliada em</p><p>Fortaleza, recebeu a informação de que um imóvel de sua propriedade, situado em Sobral, ha-</p><p>via sido invadido pelo ex-namorado, Menelau. Apurada a veracidade da notícia, Helena propôs</p><p>ação de reintegração de posse em face do invasor, tendo distribuído a sua petição inicial na</p><p>Comarca de Fortaleza.</p><p>Nesse cenário, é correto afirmar que a demanda foi proposta no:</p><p>a) foro competente;</p><p>b) foro relativamente incompetente, podendo a sua competência ser prorrogada caso a parte</p><p>ré não suscite o vício;</p><p>c) foro relativamente incompetente, devendo tal vício ser reconhecido de ofício pelo juiz;</p><p>d) foro absolutamente incompetente, podendo a sua competência ser prorrogada caso a parte</p><p>ré não suscite o vício;</p><p>e) foro absolutamente incompetente, devendo tal vício ser reconhecido de ofício pelo juiz.</p><p>036. (FGV/OFICIAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO/MPE-RJ/2019) No que se refere às regras de</p><p>competência adotadas pelo CPC/15, é correto afirmar que:</p><p>a) a decisão sobre a alegação de incompetência independe da manifestação prévia da parte</p><p>contrária;</p><p>b) a incompetência absoluta gera a automática invalidação dos atos decisórios praticados;</p><p>c) a arguição de incompetência deve ser manejada via exceção de incompetência;</p><p>d) a competência territorial pode ser modificada por foro de eleição;</p><p>e) determina-se a competência no momento de citação do réu.</p><p>037. (FGV/OFICIAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO/MPE-RJ/2019) Sobre o instituto da conexão,</p><p>é correto afirmar que:</p><p>a) reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando as partes e os pedidos forem comuns;</p><p>b) a prevenção dos processos de ações conexas será do juízo em que houver a primeira cita-</p><p>ção válida;</p><p>c) os processos de ações conexas devem ser reunidos para decisão conjunta, mesmo quando</p><p>um deles já tiver sido sentenciado;</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>47 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>d) reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à</p><p>causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais;</p><p>e) serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação</p><p>de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem cone-</p><p>xão entre eles.</p><p>038. (FGV/RESIDÊNCIA JURÍDICA/DPE-RJ/2021) Sobre as regras de competência é correto</p><p>afirmar que:</p><p>a) Prorroga-se a competência relativa se o réu não alegar a incompetência até a sentença.</p><p>b) Dá-se a continência quando houver identidade de causa de pedir, mas o pedido de uma por</p><p>ser mais amplo, abrange os demais, ainda que entre partes diversas.</p><p>c) É competente o foro de domicílio ou residência do alimentante, para a ação em que se pede</p><p>alimentos.</p><p>d) A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável</p><p>por convenção das partes.</p><p>e) A abusividade da cláusula de eleição de foro no âmbito do processo civil comum pode ser</p><p>alegada a qualquer tempo, até o trânsito em julgado da sentença.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>48 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>GABARITO</p><p>1. b</p><p>2. c</p><p>3. C</p><p>4. C</p><p>5. C</p><p>6. C</p><p>7. C</p><p>8. d</p><p>9. a</p><p>10. E</p><p>11. E</p><p>12. E</p><p>13. a</p><p>14. d</p><p>15. c</p><p>16. a</p><p>17. e</p><p>18. a</p><p>19. a</p><p>20. c</p><p>21. d</p><p>22. b</p><p>23. e</p><p>24. E</p><p>25. d</p><p>26. E, E</p><p>27. b</p><p>28. d</p><p>29. d</p><p>30. b</p><p>31. d</p><p>32. b</p><p>33. b</p><p>34. a</p><p>35. e</p><p>36. d</p><p>37. e</p><p>38. d</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>49 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>GABARITO COMENTADO</p><p>001. (CESPE/AUDITOR ESTADUAL DE CONTROLE EXTERNO/TCM-BA/2018) No que con-</p><p>cerne ao mandado de injunção, a ação de improbidade administrativa e a ação civil pública,</p><p>julgue os seguintes itens.</p><p>I – Ao tratar das chamadas condições da ação, o atual CPC expressamente se refere a três</p><p>espécies distintas denominadas de legitimidade, interesse em agir e possibilidade jurídica</p><p>do pedido.</p><p>II – Pode ser utilizada a denominada ação declaratória para interpretação de tese ou ques-</p><p>tão de direito em abstrato, ou ainda para confirmar a ocorrência de qualquer fato ocorrido na</p><p>vida do autor.</p><p>III – Denomina-se de sucessor processual o terceiro que assume o lugar da parte que vier a</p><p>falecer no curso de processo que tenha como objeto direito patrimonial transmissível.</p><p>Assinale a opção correta.</p><p>a) Apenas o item I está certo.</p><p>b) Apenas o item III está certo.</p><p>c) Apenas os itens I e II estão certos.</p><p>d) Apenas os itens II e III estão certos.</p><p>e) Todos os itens estão certos.</p><p>Item I ERRADO. Vimos que as condições da ação são: a LEGITIMIDADE e INTERESSE DE AGIR.</p><p>Entretanto, não há de se falar em possibilidade jurídica do pedido nos tempos atuais, haja vista</p><p>que ela passa a integrar o mérito da demanda.</p><p>Art. 17. Para</p><p>postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade</p><p>[...]</p><p>Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:</p><p>VI – verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual.</p><p>Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:</p><p>II – a parte for manifestamente ilegítima;</p><p>III – o autor carecer de interesse processual;</p><p>Item II ERRADO. A ação declaratória se presta a declarar um fato ou situação jurídica, não para</p><p>discutir teses jurídicas ou métodos hermenêuticos durante o processo.</p><p>Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração:</p><p>I – da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;</p><p>II – da autenticidade ou da falsidade de documento.</p><p>Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>50 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>Item III correto. De fato, o terceiro que assume o lugar da parte que vier a falecer no curso de</p><p>processo que tenha como objeto direito patrimonial transmissível é denominado sucessor pro-</p><p>cessual, o que não se confunde com substituto processual, o qual defende direito alheio em</p><p>nome próprio.</p><p>Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo or-</p><p>denamento jurídico.</p><p>Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente</p><p>litisconsorcial.</p><p>Letra b.</p><p>002. (CS-UFG/ADVOGADO/SANEAGO – GO/2018) São elementos da “Ação” no Direito Pro-</p><p>cessual Civil:</p><p>a) possibilidade jurídica do pedido, legitimidade processual e interesse de agir.</p><p>b) legitimidade processual, causa de pedir (remota e próxima) e pedidos.</p><p>c) partes, causa de pedir (remota e próxima) e pedidos.</p><p>d) partes, causa de pedir (remota e próxima) e possibilidade jurídica do pedido.</p><p>a) ERRADA. De saída a questão traz a possibilidade jurídica do pedido que, como visto integra</p><p>o mérito. Legitimidade e Interesse são condições da ação.</p><p>b) ERRADA. Legitimidade não integra os elementos da ação, conforme vimos durante a aula,</p><p>mas sim condição da ação.</p><p>c) Certa. Bem, consoante vimos no decorrer da aula, os elementos da ação são:</p><p>Partes</p><p>Causa de pedir, e a questão se refere à remota (referente aos fatos ocorridos) e próxima (rela-</p><p>tiva ao direito violado, fundamentos jurídicos do pedido). Bem, os conceitos de causa de pedir</p><p>próxima e remota não são pacíficos de modo que alguns autores invertem a conceituação.</p><p>Pedido: o bem pretendido, aquilo sobre o que as partes controvertem.</p><p>d) Errada. O erro está na possibilidade jurídica do pedido, que deveria ser substituída pelo pe-</p><p>dido na questão para torná-la correta.</p><p>Letra c.</p><p>003. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/TRF – 1ª REGIÃO/2017) Confor-</p><p>me o Código de Processo Civil vigente, julgue o item seguinte, a respeito da função jurisdicio-</p><p>nal, dos deveres das partes e de procuradores, do litisconsórcio e da assistência.</p><p>O modo de ser de uma relação jurídica pode ser objeto de ação declaratória.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>51 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>Sim, vimos que uma ação pode ser declaratória, consoante o artigo 20 da Lei de Ritos.</p><p>Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.</p><p>Certo.</p><p>004. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TRF – 1ª REGIÃO/2017) A</p><p>respeito de aspectos relativos à ação, julgue o item a seguir.</p><p>Ninguém poderá pleitear, em seu próprio nome, direito alheio, salvo quando autorizado por lei.</p><p>Vimos, no decorrer da aula, que existe a figura do substituto processual, o qual poderá pleitear</p><p>direito alheio em nome próprio.</p><p>Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo or-</p><p>denamento jurídico.</p><p>Certo.</p><p>005. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TRF – 1ª REGIÃO/2017) A</p><p>respeito de aspectos relativos à ação, julgue o item a seguir.</p><p>O interesse processual deverá estar presente tanto para propor quanto para contestar a ação.</p><p>Sim, o interesse, um dos requisitos da ação, deve estar presente tanto na propositura da ação</p><p>quanto na contestação.</p><p>Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.</p><p>Certo.</p><p>006. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TRF – 1ª REGIÃO/2017) A</p><p>respeito de aspectos relativos à ação, julgue o item a seguir.</p><p>Integram as condições da ação o interesse de agir e a legitimidade ad causam.</p><p>É exatamente o que estatui a artigo 17 do NCPC, ao consignar que, para postular em juízo, é</p><p>necessário o interesse e legitimidade.</p><p>Certo.</p><p>007. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA/STJ/2018) Julgue o item a seguir,</p><p>a respeito das ações no processo civil.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>52 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>A teoria eclética da ação, adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro, define ação como um</p><p>direito autônomo e abstrato, independente do direito subjetivo material, condicionada a requi-</p><p>sitos para que se possa analisar o seu mérito.</p><p>Amigo(a), conforme comentei, colacionei a questão acima para que você observe qual é o</p><p>entendimento da banca examinadora que será responsável pelo seu concurso. Veja, o assunto</p><p>causa discussões, o objetivo desse trabalho e a preparação para prova. Posto isso, a Teoria</p><p>Eclética foi adotada pelo código de Buzaid (1973) e albergada pelo Novo CPC.</p><p>Certo.</p><p>008. (IBEG/PROCURADOR PREVIDENCIÁRIO/IPREV/2017) Sobre a Jurisdição e a Ação, as-</p><p>sinale a alternativa incorreta.</p><p>a) A jurisdição civil é exercida pelos juízes e tribunais em todo o território nacional.</p><p>b) Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.</p><p>c) Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo orde-</p><p>namento jurídico.</p><p>d) Não é admitida ação meramente declaratória nos casos em que tenha ocorrido a violação</p><p>do direito.</p><p>e) O interesse do autor pode limitar-se à declaração de autenticidade de um documento.</p><p>A questão pergunta qual a alternativa incorreta, então, vamos analisá-las:</p><p>a) CERTA. O item está alinhado com o que estabelece o artigo da Lei de Ritos.</p><p>Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, con-</p><p>forme as disposições deste Código.</p><p>b) CERTA. O item está em consonância com o artigo 17 da Novo Código.</p><p>Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.</p><p>c) CERTA. Sim. O artigo 18 do novo Código prevê a possibilidade de substituição processual.</p><p>Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo or-</p><p>denamento jurídico.</p><p>d) ERRADA. Aí não! Veja, é admitida ação meramente declaratória nos casos em que tenha</p><p>ocorrido a violação do direito, conforme o artigo 20 do NCPC.</p><p>Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.</p><p>e) CERTA. O item está correto, pois se harmoniza com o que dispõe o artigo 19, II, da Lei de Ritos.</p><p>Art. 19. O interesse do autor pode</p><p>limitar-se à declaração:</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>53 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>I – da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;</p><p>II – da autenticidade ou da falsidade de documento.</p><p>Letra d.</p><p>009. (CONSULPLAN/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS – REMOÇÃO/TJ-</p><p>-MG/2017) Com relação à função jurisdicional (jurisdição e ação), as assertivas abaixo estão</p><p>corretas, EXCETO:</p><p>a) A impossibilidade jurídica é uma das condições da ação.</p><p>b) A jurisdição civil é exercida pelos juízes e tribunais em todo o território nacional.</p><p>c) Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.</p><p>d) Ninguém poderá pleitear em nome próprio direito alheio, salvo quando autorizado pelo orde-</p><p>namento jurídico.</p><p>a) ERRADA. Impossibilidade jurídica... Aí, ficamos impossibilitados de julgar a alternativa como</p><p>certa e assinalamos ela como a resposta da questão, a qual solicita a errada mesmo. Aliás,</p><p>nem se fosse possibilidade jurídica poderíamos assinalar o item como correto, visto que, nos</p><p>tempos atuais, ela deslocou-se para o mérito.</p><p>b) CERTA. A assertiva se alinha ao artigo 16 do Código.</p><p>c) CERTA. A assertiva está em harmonia com o que consigna o artigo 17 da Lei de Ritos.</p><p>d) CERTA. A assertiva está em consonância com o artigo 18 do NCPC.</p><p>Letra a.</p><p>010. (CESPE/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – ÁREA FISCALIZAÇÃO – DIREITO/</p><p>TCE-PA/2016) A respeito da jurisdição, da ação e dos sujeitos do processo, julgue o item</p><p>subsecutivo.</p><p>Na hipótese de substituição processual, é vedada pela legislação processual civil a interven-</p><p>ção do substituído como assistente litisconsorcial.</p><p>Não, muito pelo contrário, é admitida a intervenção do substituído como assistente litisconsor-</p><p>cial, conforme o artigo 18, parágrafo único, do Código de Processo Civil de 2015.</p><p>Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo or-</p><p>denamento jurídico.</p><p>Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente</p><p>litisconsorcial.</p><p>Errado.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>54 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>011. (CESPE/PROCURADOR MUNICIPAL/PGM – CAMPO GRANDE – MS/2019) Consideran-</p><p>do as disposições da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, julgue o item a seguir.</p><p>Autoridade judiciária brasileira tem competência concorrente para julgar ações relativas a imó-</p><p>veis que, situados no Brasil, sejam de propriedade de estrangeiros.</p><p>Segundo o artigo 23 da Lei n. 13.105 de 2015: “Compete à autoridade judiciária brasileira, com</p><p>exclusão de qualquer outra: I – conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil”.</p><p>Errado.</p><p>012. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO DE PROCURADORIA/PGE-PE/2019) Por ter sofrido su-</p><p>cessivos erros em cirurgias feitas em hospital público de determinado estado, João ficou com</p><p>uma deformidade no corpo, razão pela qual ajuizou ação de reparação de danos em desfavor</p><p>do referido estado.</p><p>Tendo como referência essa situação hipotética e os dispositivos do Código de Processo Civil,</p><p>julgue o item subsecutivo.</p><p>O foro competente para o ajuizamento da referida ação será o da ocorrência do fato, não po-</p><p>dendo ser escolhido o foro do domicílio de João.</p><p>Consoante o parágrafo único do artigo 52 do NCPC: “Se Estado ou o Distrito Federal for o</p><p>demandado, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do</p><p>ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na capital do respectivo ente</p><p>federado”.</p><p>Errado.</p><p>013. (CESPE/JUIZ SUBSTITUTO/TJ-PR/2019) De acordo com o Código de Processo Civil, no</p><p>que concerne ao julgamento de ação reivindicatória da propriedade de bem imóvel localizado</p><p>em território nacional, a competência internacional da justiça brasileira e a competência terri-</p><p>torial do foro do local do imóvel são consideradas, respectivamente, como</p><p>a) exclusiva e absoluta.</p><p>b) exclusiva e relativa.</p><p>c) concorrente e absoluta.</p><p>d) concorrente e relativa.</p><p>Amigo(a), a questão tem como resposta a alternativa “a”, a qual está estribada nos artigos 23</p><p>e 47 da Lei de Ritos, veja os dispositivos em comento:</p><p>Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>55 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>I – conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;</p><p>[...]</p><p>Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da</p><p>coisa.</p><p>§ 1º O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair</p><p>sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação</p><p>de obra nova.</p><p>§ 2º A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem com-</p><p>petência absoluta.</p><p>Letra a.</p><p>014. (CESPE/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/PGM – JOÃO PESSOA – PB/2018) Gabriel e</p><p>Mateus envolveram-se em uma colisão no trânsito com seus respectivos veículos. Como eles</p><p>não chegaram a um acordo, Mateus decidiu ingressar com ação judicial contra Gabriel.</p><p>Conforme o Código de Processo Civil, o foro competente para processar e julgar a referida</p><p>demanda é o do</p><p>a) domicílio de Gabriel.</p><p>b) domicílio de Gabriel ou do local do fato.</p><p>c) domicílio de Gabriel ou de Mateus.</p><p>d) domicílio de Mateus ou do local do fato.</p><p>e) local de registro do veículo de Mateus.</p><p>Segundo o artigo 53, V:</p><p>Art. 53. É competente o foro:</p><p>[...]</p><p>V – de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de</p><p>delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.</p><p>Letra d.</p><p>015. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/TRE-TO/2017) Após ter sido ci-</p><p>tado em demanda que tramita pelo procedimento comum, Celso, além de se defender quanto</p><p>ao mérito das alegações, deseja alegar incompetência relativa e incorreção quanto ao valor da</p><p>causa, bem como apresentar reconvenção.</p><p>Nessa situação hipotética, de acordo com o CPC, devem ser apresentadas</p><p>a) a defesa de mérito, a incompetência relativa e a incorreção do valor da causa, na contesta-</p><p>ção; e a reconvenção, em peça distinta.</p><p>b) a defesa de mérito, a alegação de incompetência relativa e a reconvenção, na peça de con-</p><p>testação; e a alegação de incorreção do valor da causa, em peça distinta.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>56 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>c) a defesa de mérito, a alegação de incompetência relativa, a alegação de incorreção do valor</p><p>da causa e a reconvenção, em uma única peça processual de contestação.</p><p>d) a defesa de mérito, na contestação; a alegação de incompetência relativa, por meio de exce-</p><p>ção;</p><p>a alegação de incorreção do valor da causa e a reconvenção, em peças distintas.</p><p>e) a defesa de mérito e a incompetência relativa, na contestação; a alegação de incorreção do</p><p>valor da causa e a reconvenção, em peças distintas.</p><p>Veja, nos tempos atuais, as alegações podem ser acostadas à contestação (veja artigos 337</p><p>e 343 do NCPC).</p><p>Letra c.</p><p>016. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/TRT – 6ª</p><p>REGIÃO (PE)/2018) Analise os enunciados a seguir, relativos à competência:</p><p>I – Argui-se exclusivamente, por meio de exceção, a incompetência relativa.</p><p>II – Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial,</p><p>sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente,</p><p>salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.</p><p>III – Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de do-</p><p>micílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.</p><p>IV – Acolhida a alegação de incompetência absoluta, que se refere à matéria, à função e à pes-</p><p>soa, o processo será extinto sem resolução do mérito, interrompida porém a prescrição.</p><p>V – O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.</p><p>Está correto o que se afirma APENAS em</p><p>a) II, III e V.</p><p>b) I, III, IV e V.</p><p>c) I, II e IV.</p><p>d) II, IV e V.</p><p>e) II, III, IV e V.</p><p>Item I. ERRADO. Prezado(a), vimos que o novo Código prevê a possibilidade de alegação de</p><p>incompetência em preliminar de contestação e não exclusivamente por exceção de incompe-</p><p>tência como o item consigna. Veja o que apregoa o artigo 64 da Lei de Ritos:</p><p>Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contesta-</p><p>ção.</p><p>Item II. CERTO. O item está em harmonia com aquilo que estatui o artigo 43 e da Lei de Ritos.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>57 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial,</p><p>sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo</p><p>quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.</p><p>Item III. CERTO. O item está correto, porquanto é a literalidade do § 3º do artigo 43 do Código...</p><p>É por isso, estimado(a), que colaciono a lei no material, as bancas utilizam a legislação nas</p><p>provas de forma literal!</p><p>Art. 43 [...]</p><p>§ 3º Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de domi-</p><p>cílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.</p><p>Item IV ERRADO. Não, não! Vimos durante a aula que os autos serão remetidos ao Juiz com-</p><p>petente e ele avaliará os atos produzidos, não extinguir o processo sem julgamento de mérito.</p><p>§ 3º Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competen-</p><p>te, consoante o artigo 63, § 3º.</p><p>Item V CERTO. É isso! O item simplesmente transcreve o artigo 59 do NCPC.</p><p>Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.</p><p>Letra a.</p><p>017. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/TRF – 5ª</p><p>REGIÃO/2017) Atenção: Considere o novo Código de Processo Civil para responder a questão.</p><p>A ação de falência tramitando na Justiça Estadual</p><p>a) será remetida à Justiça Federal se a União for credora do falido, mas desde que tenha habi-</p><p>litado o seu crédito na falência.</p><p>b) será remetida à Justiça Federal se a União for credora do falido, independentemente de ter</p><p>ou não habilitado o seu crédito na falência.</p><p>c) será remetida à Justiça Federal sempre que houver interesse jurídico da União, ainda que</p><p>não seja credora do falido.</p><p>d) não deve ser remetida à Justiça Federal, salvo se a União expressamente o requerer, e hou-</p><p>ver a concordância do administrador judicial e do Ministério Público com o pedido.</p><p>e) não deve ser remetida à Justiça Federal, nem mesmo se nela intervier a União.</p><p>Estimado leitor(a), vimos, no decorrer da aula, que os autos devem ser remetidos à justiça fe-</p><p>deral competente caso nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas</p><p>e fundações, e conselhos de fiscalização de atividade profissional, inclusive na qualidade de</p><p>parte ou terceiro interveniente. Bem, esse é o teor do artigo 45 do NCPC. Entretanto, o mesmo</p><p>artigo traz como exceção os casos de recuperação judicial, falência, insolvência civil e aciden-</p><p>te de trabalho em seu inciso I. Sendo assim, existirá uma via atrativa relativa à recuperação</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>58 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>judicial e falência, de modo que a ação não será remetida à Justiça Federal, mesmo se nela</p><p>intervier a União, conforme consigna a alternativa “e”.</p><p>Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal com-</p><p>petente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou</p><p>conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro intervenien-</p><p>te, exceto as ações:</p><p>I – de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho;</p><p>Letra e.</p><p>018. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/TRT – 21ª REGIÃO (RN)/2017)</p><p>Reinaldo move em face de Fernanda ação de execução fundada em título extrajudicial que é</p><p>objeto de ação anulatória contra ele ajuizada por Fernanda. Distribuídos a juízos distintos da</p><p>mesma comarca e ainda não sentenciados, esses processos</p><p>a) deverão ser reunidos perante o juízo prevento, assim considerado aquele para o qual tiver</p><p>sido distribuída em primeiro lugar a petição inicial de qualquer uma das ações.</p><p>b) deverão ser reunidos perante o juízo prevento, assim considerado aquele que houver despa-</p><p>chado em primeiro lugar qualquer uma das ações.</p><p>c) não deverão ser reunidos, pois entre eles não existe conexão.</p><p>d) somente serão reunidos se forem ajuizados embargos à execução, em relação aos quais se</p><p>estabelece conexão com a ação anulatória.</p><p>e) deverão ser reunidos perante o juízo prevento, assim considerado aquele perante o qual tiver</p><p>sido aperfeiçoada a primeira citação válida.</p><p>Amigo(a), o comando da questão versa sobre ação de execução fundada em título extraju-</p><p>dicial que é objeto de ação anulatória, portanto, encartada na hipótese do artigo 55, § 2º, II,</p><p>do Código.</p><p>Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa</p><p>de pedir.</p><p>§ 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já</p><p>houver sido sentenciado.</p><p>§ 2º Aplica-se o disposto no caput:</p><p>I – à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico;</p><p>II – às execuções fundadas no mesmo título executivo.</p><p>Diante do exposto, com base no artigo 59, será prevento o juiz de onde a ação fora distribuída.</p><p>Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.</p><p>b) Errada. Vimos acima que a prevenção se dá no momento do registro ou distribuição, no caso</p><p>a assertiva consigna distribuição, e não no momento do despacho.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação</p><p>ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>59 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>c) Errada. Vimos linhas acima que consoante o § 2º, II, do artigo 55 da Codificação, a assertiva</p><p>traz um caso de conexão, por isso, o item está incorreto.</p><p>d) Errada. Não, conforme estudamos o caso acima, poderá ser entabulado na hipótese do arti-</p><p>go 55, § 2º, II, e não somente na situação narrada na proposição da assertiva.</p><p>e) Errada. Negativo. Vimos que a prevenção é definida pela distribuição e não pela citação válida.</p><p>Letra a.</p><p>019. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/TRT – 24ª REGIÃO (MS)/2017) So-</p><p>bre a competência interna, de acordo com o Código de Processo Civil, é correto afirmar:</p><p>a) Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de</p><p>contestação.</p><p>b) A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, podendo o autor,</p><p>contudo, optar pelo foro do domicílio do réu ou de eleição.</p><p>c) Tramitando processo de recuperação judicial na Justiça Estadual, os autos serão remeti-</p><p>dos ao juízo federal competente no caso de intervenção de uma determinada empresa públi-</p><p>ca federal.</p><p>d) O foro da Capital do Estado é competente para as causas em que seja autora a União.</p><p>e) A citação válida torna prevento o juízo e, ainda quando ordenada por juiz incompetente,</p><p>constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição.</p><p>a) Essa é a nossa! Amigo(a), comentei, durante a aula, que, se o réu não alegar a incompetência</p><p>em preliminar de contestação, a competência será prorrogada. Assim sendo, a questão está</p><p>em consonância com o que apregoa o artigo 65 do Código.</p><p>Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de</p><p>contestação.</p><p>b) Errada. Não, consoante o artigo 47, a ação possessória será proposta na situação da coisa</p><p>e ponto! Não é possível optar pelo domicílio do réu ou eleger foro, esse é um caso de compe-</p><p>tência absoluta. Lembro a você que a opção pelo foro é possível, salvo se o litígio recair sobre</p><p>o direito de propriedade, vizinhança, servidão e demarcação de terras e de nunciação de obra</p><p>nova, mas não sobre ação possessória imobiliária.</p><p>Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da</p><p>coisa.</p><p>§ 1º O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair</p><p>sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação</p><p>de obra nova.</p><p>§ 2º A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem com-</p><p>petência absoluta.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>60 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>c) Errada. Não, consoante o artigo 45, I, da Lei de Ritos, a recuperação judicial possui uma via</p><p>atrativa, de modo a não ser remetido à Justiça Federal.</p><p>d) Errada. A legislação fala da Justiça Federal ser competente, não o foro da capital do Estado.</p><p>e) Errada. O artigo 59 da Lei de Ritos consigna ser competente o juiz para quem a ação tem o</p><p>registro ou distribuição levada a efeito, não a citação válida como apregoa a questão.</p><p>Letra a.</p><p>020. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA: JUDICIÁRIA/TRT – 20ª REGIÃO (SE)/2016) Jo-</p><p>ana ajuizou ação de reintegração de posse contra Pietra. A ação tem como objeto um imóvel.</p><p>Tal ação deverá ser proposta no foro</p><p>a) do domicílio dos réus, cujo juízo tem competência absoluta.</p><p>b) do domicílio dos réus, cujo juízo tem competência relativa.</p><p>c) da situação do imóvel, cujo juízo tem competência absoluta.</p><p>d) do domicílio dos autores, cujo juízo tem competência relativa.</p><p>e) da situação do imóvel, cujo juízo tem competência relativa.</p><p>A questão “c” está correta, pois versa sobre uma ação fundada em direito real sobre imóvel,</p><p>a qual, segundo o artigo 47, § 2º, é um caso de competência absoluta e deve ser proposta no</p><p>foro da situação da coisa. Dessa forma, a assertiva “c” sagra-se correta e as demais incorretas</p><p>por não se encaixarem naquilo que estabelece o Código de Processo.</p><p>Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da</p><p>coisa.</p><p>§ 1º O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair</p><p>sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação</p><p>de obra nova.</p><p>§ 2º A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem com-</p><p>petência absoluta.</p><p>Letra c.</p><p>021. (FCC/DEFENSOR PÚBLICO/DPE-ES/2016) A respeito da competência, o novo Código</p><p>de Processo Civil dispõe que</p><p>a) a ação em que se pleiteia somente o reconhecimento da paternidade, deve ser proposta no</p><p>foro do domicílio do autor.</p><p>b) a incompetência relativa do juízo deve ser alegada em exceção de competência, no prazo</p><p>para a resposta.</p><p>c) o inventário deve ser proposto, em regra, ao foro de situação dos bens imóveis do autor</p><p>da herança.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>61 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>d) como regra, nas ações de divórcio, é competente o foro do guardião do filho incapaz e, caso</p><p>não haja filho incapaz, o foro do último domicílio do casal.</p><p>e) a ação possessória imobiliária deve ser proposta no foro de situação da coisa, mas por</p><p>se tratar de competência territorial, se prorroga caso não venha a ser alegada no momen-</p><p>to oportuno.</p><p>a) ERRADA. Negativo, vimos que a regra é o domicílio do réu.</p><p>b) ERRADA. Não há exceção de incompetência no novo Código. Consoante o artigo 64 da Lei</p><p>de Ritos, as incompetências devem ser alegadas em preliminar de contestação.</p><p>Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contesta-</p><p>ção.</p><p>c) ERRADA. O artigo 48 do NCPC estabelece que a ação de inventário deve ser proposta no</p><p>domicílio do autor da herança.</p><p>Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a parti-</p><p>lha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de</p><p>partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido</p><p>no estrangeiro.</p><p>d) Certa. Aí, sim! Esse é o teor do artigo 53, I, da Lei de Ritos, estimado(a).</p><p>e) ERRADA. Querido(a), esse é um caso de competência absoluta e, assim sendo, não admite</p><p>prorrogação conforme o artigo 47, § 2º, do Código.</p><p>Letra d.</p><p>022. (FCC/DEFENSOR PÚBLICO/DPE-BA/2016) Sobre a competência,</p><p>a) a ação fundada em direito real sobre bem móvel será proposta, em regra, no foro da situa-</p><p>ção da coisa.</p><p>b) a ação possessória imobiliária será proposta no foro da situação da coisa, cujo juízo tem</p><p>competência absoluta.</p><p>c) são irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente</p><p>ao registro ou à distribuição da petição inicial, ainda que alterem competência absoluta.</p><p>d) serão remetidos à Justiça Federal os processos nos quais intervier a União, incluindo as</p><p>ações de recuperação judicial e falência.</p><p>e) uma vez remetidos os autos à Justiça Federal, em razão de intervenção da União, o juízo</p><p>federal suscitará conflito de competência se, posteriormente, esta for excluída do processo.</p><p>a) ERRADA. Bem,</p><p>examinadora responsável por elaborar a prova do exame da ordem,</p><p>cobrou o conhecimento acerca da Teoria da Asserção, por meio da qual há aferição das con-</p><p>dições da ação no momento da análise de admissibilidade da petição inicial para o regular</p><p>exercício da ação.</p><p>Letra a.</p><p>Bem, de volta ao assunto, o fato é que o direito de ação está encartado na Constituição e é</p><p>um direito fundamental, consoante o artigo 5º, inciso XXXV, da Carta Fundante.</p><p>Art. 5º [...]</p><p>XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;</p><p>Então, uma vez que a Carta Política franqueou ao cidadão o direito de ação, todas as vezes</p><p>que um indivíduo se sentir lesado em seu direito, poderá acionar o Judiciário, por meio de uma</p><p>ação a qual iniciará um processo (instrumento) que provocará esse Poder a dizer o direito, ou</p><p>seja, por meio da ação provoca-se a jurisdição.</p><p>Esquematicamente, tem-se:</p><p>Agora, cumpre destacar que, embora o direito de ação seja incondicionado, é preciso que</p><p>algumas condições da ação sejam preenchidas para que haja uma resposta de mérito. Sendo</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>6 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>assim, caso não haja legitimidade ad causam e o interesse de agir (assunto que será tratado</p><p>logo mais), o pedido não será examinado pelo Juiz, porquanto a ação será carente.</p><p>ElEmEntos Da ação</p><p>Bem, quando uma demanda é proposta, é necessário que três elementos (indispensáveis)</p><p>estejam presentes, quais sejam:</p><p>Partes: autor (aquele que alega ter sofrido ou estar na iminência de sofrer um dano, o de-</p><p>mandante); réu (aquele contra quem a demanda é proposta, quem, supostamente, em tese, em</p><p>abstrato, lesou o direito do autor, o demandado). Ambos são parciais, pois têm interesse em</p><p>não sucumbir diante da demanda. Então, temos:</p><p>Causa de pedir: se caracteriza pela conjugação dos fatos (o que ocorreu) com os funda-</p><p>mentos jurídicos (o direito lesado). A título ilustrativo, seria o caso de um abalroamento entre</p><p>veículos causado por um motorista descuidado (fato), que gera uma responsabilidade civil</p><p>extracontratual de reparação de danos, lastreada no artigo 927 combinado com o 186, ambos</p><p>do Código Civil (fundamentos jurídicos).</p><p>Pedido: Caracterizado pelo motivo da demanda, pelo bem jurídico desejado. Como, por</p><p>exemplo, o conserto do automóvel em uma colisão advinda de um motorista descuidado, ou o</p><p>pagamento de alimentos gravídicos. Esse pedido pode ser classificado como imediato (é aqui-</p><p>lo que o autor intenta com a petição inicial, o que deseja, como o reconhecimento e declaração</p><p>da paternidade) e mediato (bem da vida pretendido, a inclusão do nome do pai nos registros</p><p>civis, por exemplo). Ressalto que o pedido deve ser certo e determinado, isto é, preciso na</p><p>quantidade, na individualização. Entretanto, admite-se pedido genérico (sem a aludida preci-</p><p>são) quando não for possível precisá-lo na inicial, como no caso de um acidente de trânsito</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>7 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>em que a parte sabe que houve o dano, mas ainda não conhece a extensão pecuniária dele,</p><p>porquanto haverá gastos com cirurgia futura, fisioterapia, entre outras medidas terapêuticas.</p><p>Os elementos mencionados são de extrema importância para constituição do processo e</p><p>a ausência do pedido, da causa de pedir ou pedido indeterminado (ressalvada a possibilidade</p><p>de pedido genérico) conduzem à inépcia – falta de aptidão – da inicial, a qual será extinta sem</p><p>julgamento de mérito, consoante o artigo 485, I, da Lei de Ritos.</p><p>Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:</p><p>I – for inepta;</p><p>[...]</p><p>Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:</p><p>I – indeferir a petição inicial.</p><p>Ok, então, para organizar o que foi exposto, temos o seguinte:</p><p>Então, os elementos da ação (PCP) são:</p><p>• Partes;</p><p>• Causa de Pedir;</p><p>• Pedido.</p><p>Segundo o artigo 337, § 2º, do Novo Código de Processo Civil, uma ação será idêntica a outra</p><p>quando possuir as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido, isto é, possuir</p><p>os mesmos elementos da ação.</p><p>002. (FGV/OFICIAL DA INFÂNCIA E JUVENTUDE/TJ-SC/2018) São elementos da ação:</p><p>a) partes, juiz e demanda;</p><p>b) juiz, processo e demanda;</p><p>c) jurisdição, processo e pedido;</p><p>d) partes, pedido e causa de pedir;</p><p>e) jurisdição, causa de pedir e partes.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>8 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>Como vimos acima, são elementos da ação as partes, a causa de pedir e o pedido.</p><p>Letra d.</p><p>003. (FGV/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – NOTIFICAÇÕES E ATOS INTIMATÓRIOS/</p><p>MPE-RJ/2016) São elementos identificadores da ação:</p><p>a) juízo, partes e pedido;</p><p>b) juízo competente, causa de pedir e demanda;</p><p>c) partes, causa de pedir e pedido;</p><p>d) partes, interesse processual e pedido;</p><p>e) causa de pedir, legitimidade e demanda.</p><p>Pode-se dizer que são elementos identificadores da ação as partes, a causa de pedir e o pedido.</p><p>Letra c.</p><p>ConDiçõEs Da ação</p><p>Bem, amigo(a), quando a parte peticiona ao Poder Judiciário, ou seja, postula em juízo, é</p><p>necessário que ela demonstre que tem legitimidade e interesse em peticionar. Esse binômio</p><p>encontra sustentação no artigo 17 do NCPC.</p><p>Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.</p><p>É preciso verificar a legitimidade e o interesse de agir em qualquer postulação, inclusive no</p><p>recurso, na reconvenção, na alegação de impedimento, em uma impugnação do perito etc.</p><p>A legitimação, legitimatio ad causam, significa ser parte legítima para propor uma ação, e</p><p>ela se divide em legitimação ordinária e extraordinária. Inclusive, pela Teoria Eclética, as con-</p><p>dições da ação é que permitem o julgamento de mérito e, na via reversa de pensamento, caso</p><p>não estejam presentes, o mérito não será analisado.</p><p>Legitimação ordinária: ocorre quando o litigante atua em nome próprio, titularizando direi-</p><p>to próprio. É o caso do dono de um veículo cujo patrimônio foi danificado por colisão, o qual</p><p>resolve ingressar como autor em ação de reparação de danos.</p><p>Legitimação extraordinária: ocorre quando se defende direito alheio em nome próprio, por</p><p>exemplo, quando um condômino resolve defender sua fração em juízo, mas acaba por prote-</p><p>ger, também, a fração dos demais condôminos em razão de buscar preservar o objeto como</p><p>um todo. Nesse caso, haverá substituição processual.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>9 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo or-</p><p>denamento jurídico.</p><p>Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente</p><p>a assertiva fala sobre bem móvel, o qual possui sua ação processada com</p><p>base no artigo 46 na da Lei n. 13.105/2015, a qual será proposta no domicílio do réu.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>62 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>b) CERTA. Certinho! O texto se harmoniza com o artigo 47, § 2º, da Lei de Ritos.</p><p>c) ERRADA. Amigo(a), de fato as alterações no estado de fato e direito ocorridas após o re-</p><p>gistro e distribuição são irrelevantes, salvo se suprimirem órgão do judiciário ou alterarem a</p><p>competência absoluta, consoante o artigo 43 do NCPC.</p><p>d) ERRADA. Amigo leitor(a), veja o que estabelece o artigo 45 do Novo Código:</p><p>Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal com-</p><p>petente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou</p><p>conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro intervenien-</p><p>te, exceto as ações:</p><p>I – de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho;</p><p>II – sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho.</p><p>§ 1º Os autos não serão remetidos se houver pedido cuja apreciação seja de competência do juízo</p><p>perante o qual foi proposta a ação.</p><p>§ 2º Na hipótese do § 1º, o juiz, ao não admitir a cumulação de pedidos em razão da incompetência</p><p>para apreciar qualquer deles, não examinará o mérito daquele em que exista interesse da União, de</p><p>suas entidades autárquicas ou de suas empresas públicas.</p><p>§ 3º O juízo federal restituirá os autos ao juízo estadual sem suscitar conflito se o ente federal cuja</p><p>presença ensejou a remessa for excluído do processo.</p><p>e) ERRADA. Amigo(a), negritei o item acima (§ 3º do artigo 45), pois ele responde a assertiva.</p><p>Veja, não há de se falar em suscitar incompetência do Juiz Federal, ele restituirá os autos ao</p><p>juízo estadual.</p><p>Letra b.</p><p>023. (FCC/PROCURADOR/PREFEITURA DE CAMPINAS – SP/2016) No que tange à incom-</p><p>petência absoluta e à incompetência relativa, é correto afirmar:</p><p>a) A competência determinada em razão de matéria, da pessoa ou da função é derrogável por</p><p>convenção das partes.</p><p>b) Prorrogar-se-ão as competências relativa e absoluta se o réu não alegar a incompetência em</p><p>preliminar de contestação.</p><p>c) A incompetência absoluta será alegada como preliminar de contestação, enquanto a relativa</p><p>será arguida por meio de exceção.</p><p>d) Caso a alegação de incompetência seja acolhida, o processo será extinto, sem resolução</p><p>de mérito.</p><p>e) A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve</p><p>ser declarada de ofício.</p><p>a) ERRADA. Não, a competência em razão da matéria, pessoa ou função são absolutas e, com</p><p>efeito, não são derrogadas por convenção das partes, porquanto são de ordem pública.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>63 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>b) ERRADA. Vimos que a competência absoluta não pode ser prorrogada, a relativa sim.</p><p>c) ERRADA. Não, a questão estava certa até o momento em que consigna que a competência</p><p>relativa será arguida por meio de exceção. Ambas poderão ser alegadas em preliminar de con-</p><p>testação, mas lembro-te que a incompetência absoluta poderá ser alegada a qualquer tempo</p><p>e grau de jurisdição.</p><p>d) ERRADA. Não. Se a incompetência for acolhida, o processo será remetido ao juízo competente.</p><p>e) CERTA. A questão se harmoniza com o que estatui o artigo 64, § 1º, da Lei de Ritos.</p><p>Letra e.</p><p>024. (CESPE/PROCURADOR DO ESTADO/PGE-AM/2016) A respeito das normas processu-</p><p>ais civis pertinentes a jurisdição e ação, julgue o item seguinte.</p><p>O novo CPC reconhece a competência concorrente da jurisdição internacional para processar</p><p>ação de inventário de bens situados no Brasil, desde que a decisão seja submetida à homolo-</p><p>gação do STJ.</p><p>Vimos que esse é um caso de competência exclusiva da justiça brasileira consoante o artigo</p><p>23, II, da Lei de Ritos.</p><p>Errado.</p><p>025. (IADES/FUNDAÇÃO HEMOCENTRO DE BRASÍLIA – DF/2017) Em relação a jurisdição e</p><p>ação, assinale a alternativa correta.</p><p>a) A ação meramente declaratória é admissível, salvo na ocorrência de violação do direito.</p><p>b) Para postular em juízo, é necessário ter interesse, legitimidade e possibilidade jurídica do</p><p>pedido, sob pena de não apreciação do mérito da causa pelo órgão jurisdicional.</p><p>c) O cancelamento de pensão alimentícia de filho que atingiu a maioridade não está sujeito a</p><p>decisão judicial, ainda que nos próprios autos.</p><p>d) O interesse do autor pode limitar-se à declaração da existência, da inexistência ou do modo</p><p>de ser de uma relação jurídica, assim como da autenticidade ou da falsidade de documento.</p><p>e) Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, mesmo quando autorizado pelo</p><p>ordenamento jurídico.</p><p>a) Errada. Segundo o artigo 20 do Código de 2015: “É admissível a ação meramente declarató-</p><p>ria, ainda que tenha ocorrido a violação do direito”.</p><p>b) Errada. Nos tempos atuais, não há mais de se falar na possibilidade jurídica do pedido como</p><p>condição da ação. Segundo o artigo 17 do Código de 2015: “Para postular em juízo é necessá-</p><p>rio ter interesse e legitimidade”.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>64 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>c) Errada. Segundo a Súmula 358 do Superior Tribunal de Justiça: “O cancelamento de pensão</p><p>alimentícia de filho que atingiu a maioridade está sujeito à decisão judicial, mediante contradi-</p><p>tório, ainda que nos próprios autos”.</p><p>d) Certa. Aí sim!!! A assertiva está em harmonia com o que estabelece o artigo 19 da Lei n.</p><p>13.105 de 2015, cujo teor é o seguinte: “O interesse do autor pode limitar-se à declaração: I –</p><p>da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica; II – da autenticidade</p><p>ou da falsidade de documento”.</p><p>e) Errada. Aí não!!! A assertiva contraria a segunda parte do artigo 18 do NCPC, cujo teor con-</p><p>signa o seguinte: “Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando auto-</p><p>rizado pelo ordenamento jurídico”.</p><p>Letra d.</p><p>026. (IADES/ADVOGADO/CAU-BR/2013/ADAPTADA) Julgue as assertivas A e B.</p><p>Jurisdição é o poder que toca ao Estado, entre as suas atividades soberanas, de formular e</p><p>fazer atuar praticamente a regra jurídica concreta que, por força do direito vigente, disciplina</p><p>determinada situação jurídica. Considerando essa informação sobre jurisdição e a ação, assi-</p><p>nale a alternativa correta (julgue os itens).</p><p>a) O interesse do autor não pode limitar-se à declaração da existência ou inexistência de rela-</p><p>ção jurídica.</p><p>b) O interesse do autor não pode limitar-se à declaração da autenticidade ou falsidade de</p><p>documento.</p><p>a) Errada. A assertiva contraria o que estabelece o artigo 19 do NCPC.</p><p>b) Errada. A assertiva contraria o que estabelece o artigo 19 do NCPC.</p><p>Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração:</p><p>I – da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;</p><p>II – da autenticidade ou da falsidade de documento.</p><p>Errado, Errado.</p><p>027. (NC-UFPR/ADVOGADO/PREFEITURA DE MATINHOS – PR/2019)</p><p>Quanto aos dispositi-</p><p>vos do Código de Processo Civil sobre jurisdição e ação, assinale a alternativa correta.</p><p>a) O Código de Processo Civil não mais exige que o postulante em juízo tenha interesse e le-</p><p>gitimidade.</p><p>b) Em regra, ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio.</p><p>c) É inadmissível a ação meramente declaratória quando haja ocorrido a violação de direito.</p><p>d) Não se admite que o substituído, no caso de substituição processual, intervenha como as-</p><p>sistente litisconsorcial.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>65 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>e) Não é possível que o interesse do autor limite-se à declaração da autenticidade ou da falsi-</p><p>dade de documento.</p><p>a) ERRADA. Segundo o artigo 17 do NCPC: “Para postular em juízo é necessário ter interesse</p><p>e legitimidade”.</p><p>b) CERTA. A regra estabelecida no Código dispõe que ninguém poderá pleitear direito alheio</p><p>em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico (art. 18, NCPC).</p><p>c) ERRADA. Segundo o artigo 20 do NCPC: “É admissível a ação meramente declaratória, ainda</p><p>que tenha ocorrido a violação do direito”.</p><p>d) Errada. Segundo o parágrafo único do artigo 18 da Lei n. 13.105 de 2015: “Havendo substi-</p><p>tuição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial”.</p><p>e) Errada. A assertiva contraria o que estabelece o artigo 19, II, do NCPC.</p><p>Letra b.</p><p>028. (FCC/PROCURADOR LEGISLATIVO/CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDE-</p><p>RAL/2018) Em relação à função jurisdicional, é correto afirmar:</p><p>a) Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, em nenhuma hipótese.</p><p>b) A possibilidade jurídica da ação é uma das condições preliminares a serem observadas no</p><p>atual CPC por ocasião da prestação jurisdicional, até mesmo de ofício.</p><p>c) É admissível a ação meramente declaratória, salvo se houver ocorrido a violação do direito.</p><p>d) A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a</p><p>autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressal-</p><p>vadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor</p><p>no Brasil.</p><p>e) Compete à autoridade judiciária brasileira, em qualquer hipótese, o processamento e o jul-</p><p>gamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato</p><p>internacional, por sua ineficácia.</p><p>a) Errada. Segundo o artigo 18 do NCPC: “Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome pró-</p><p>prio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico”.</p><p>b) Errada. Segundo o artigo 17 do NCPC: “Para postular em juízo é necessário ter interesse e</p><p>legitimidade”.</p><p>c) Errada. Segundo o artigo 18 do NCPC: “É admissível a ação meramente declaratória, ainda</p><p>que tenha ocorrido a violação do direito”.</p><p>d) Certa. Aí sim! A assertiva se alinha com o que estabelece o artigo 24 do NCPC, cujo teor</p><p>estabelece o seguinte: “A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência</p><p>e não obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>66 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos</p><p>bilaterais em vigor no Brasil”.</p><p>e) Errada. Segundo o artigo 25 do NCPC: “Não compete à autoridade judiciária brasileira o</p><p>processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo</p><p>estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação”.</p><p>Letra d.</p><p>029. (IADES/PROCURADOR/AL-GO/2019) Uma ação é idêntica à outra, de acordo com o Có-</p><p>digo de Processo Civil, quando</p><p>a) os fatos jurídicos forem os mesmos em ambas as ações.</p><p>b) os autores e os réus dos processos forem os mesmos em ambas as ações.</p><p>c) o pedido de uma ação for mais amplo que o da outra.</p><p>d) as partes, a causa de pedir e os pedidos forem os mesmos em ambas as ações.</p><p>e) os fundamentos jurídicos forem os mesmos em ambas as ações.</p><p>Segundo o artigo 337, § 2º, do NCPC: “§ 2º Uma ação é idêntica a outra quando possui as mes-</p><p>mas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido”.</p><p>Letra d.</p><p>030. (CESPE/CEBRASPE/CONCILIADOR/TJ-BA/2019) Acerca das normas fundamentais do</p><p>processo civil, da jurisdição e do direito de ação, julgue os itens a seguir.</p><p>I – Sob pena de nulidade processual, o magistrado deve obedecer, obrigatoriamente, à ordem</p><p>cronológica de conclusão dos processos aptos a julgamento para proferir decisão interlocutó-</p><p>ria ou sentença.</p><p>II – O autor está autorizado a ajuizar ação meramente declaratória para declaração da falsida-</p><p>de ou da autenticidade de documento e também para certificar a existência, a inexistência ou</p><p>o modo de ser de uma relação jurídica.</p><p>III – Haverá conexão caso sejam identificadas duas ações que contenham, simultaneamente,</p><p>as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.</p><p>Assinale a opção correta.</p><p>a) Apenas o item I está certo.</p><p>b) Apenas o item II está certo.</p><p>c) Apenas os itens I e III estão certos.</p><p>d) Apenas os itens II e III estão certos.</p><p>e) Todos os itens estão certos.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>67 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>Item I. Errado. A assertiva contraria o artigo 12 do NCPC.</p><p>Item II. Certo. A assertiva se alinha com o que estabelece o artigo 19 do NCPC.</p><p>Item III. Errado. Segundo o artigo 55 do NCPC: “Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações</p><p>quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir”.</p><p>Letra b.</p><p>031. (CESPE/PROCURADOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS/TCE-RO/2019) A res-</p><p>peito de jurisdição e ação, assinale a opção correta.</p><p>a) A jurisdição civil é exercida pelos juízes e tribunais nacionais e internacionais.</p><p>b) Em regra, não é competência da jurisdição nacional ação cuja obrigação deva ser cumprida</p><p>no Brasil.</p><p>c) Para postular em juízo, é necessário haver interesse, legitimidade e possibilidade jurídica</p><p>do pedido.</p><p>d) É permitida a postulação de direito alheio em nome próprio, desde que autorizada pelo or-</p><p>denamento jurídico.</p><p>e) A cooperação jurídica internacional somente é possível sob a vigência de tratado assinado</p><p>pelo Brasil.</p><p>a) Errada. Segundo o artigo 16 da Lei n. 13.105 de 2015: “A jurisdição civil é exercida pelos</p><p>juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as disposições deste Código”.</p><p>b) Errada. Conforme o artigo 21, II:</p><p>Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:</p><p>[...]</p><p>II – no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;</p><p>c) Errada. Negativo, segundo o artigo 17 da Lei de Ritos, é necessário legitimidade e interesse</p><p>(assunto que será verticalizado em aula própria).</p><p>d) Certo. A assertiva se harmoniza com o artigo 18 do Novo Código (objeto de estudo em</p><p>aula própria).</p><p>e) Errada. Consoante o § 1º do artigo 26: “Na ausência de tratado, a cooperação jurídica inter-</p><p>nacional poderá realizar-se com base em reciprocidade, manifestada por via diplomática”.</p><p>Letra d.</p><p>032. (FGV/EXAME DE ORDEM UNIFICADO – XXVIII – PRIMEIRA FASE/OAB/2019) João</p><p>Paulo faleceu em Atibaia</p><p>(SP), vítima de um ataque cardíaco fulminante. Empresário de su-</p><p>cesso, domiciliado na cidade de São Paulo (SP), João Paulo possuía inúmeros bens, dentre os</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>68 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>quais se incluem uma casa de praia em Búzios (RJ), uma fazenda em Lucas do Rio Verde (GO)</p><p>e alguns veículos de luxo, atualmente estacionados em uma garagem em Salvador (BA).</p><p>Neste cenário, assinale a opção que indica o foro competente para o inventário e a partilha dos</p><p>bens deixados por João Paulo.</p><p>a) Os foros de Búzios (RJ) e de Lucas do Rio Verde (GO), concorrentemente.</p><p>b) O foro de São Paulo (SP).</p><p>c) O foro de Salvador (BA).</p><p>d) O foro de Atibaia (SP).</p><p>Amigo(a), veja que segundo o artigo 48 da Lei de Ritos, “o foro de domicílio do autor da he-</p><p>rança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento</p><p>de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para</p><p>todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro”.</p><p>Nesse conduto de raciocínio, o foro competente será o do domicílio do autor da herança (João</p><p>Paulo), o qual era domiciliado em São Paulo.</p><p>Letra b.</p><p>033. (FGV/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO/MPE-RJ/2016) Pedro, proprietário de um</p><p>bem imóvel situado na Comarca de Niterói, ao saber que o mesmo foi ocupado, sem a sua</p><p>autorização, por Luiz, intentou ação reivindicatória na Comarca do Rio de Janeiro, onde é domi-</p><p>ciliado. De acordo com a sistemática processual vigente, o réu:</p><p>a) deve alegar o vício de incompetência como preliminar de sua contestação, sem que o juiz</p><p>possa conhecer ex officio da matéria;</p><p>b) deve alegar o vício de incompetência como preliminar de sua contestação, embora o juiz</p><p>possa conhecer ex officio da matéria;</p><p>c) deve alegar o vício de incompetência pela via da exceção, sem que o juiz possa conhecer ex</p><p>officio da matéria;</p><p>d) deve alegar o vício de incompetência pela via da exceção, embora o juiz possa conhecer ex</p><p>officio da matéria;</p><p>e) não pode alegar o vício de incompetência, já que a possibilidade de o autor intentar a ação</p><p>na comarca de seu domicílio compatibiliza-se com a garantia constitucional do pleno acesso</p><p>à jurisdição.</p><p>Segundo o artigo 47 do CPC de 2015: “para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é</p><p>competente o foro de situação da coisa. § 1º O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu</p><p>ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão,</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>69 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. § 2º A ação possessória imobili-</p><p>ária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta”.</p><p>Letra b.</p><p>034. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR/TJ-SC/2018) Define-se a prevenção do juízo para</p><p>processar e julgar duas ações conexas, propostas perante órgãos jurisdicionais distintos, pela:</p><p>a) distribuição da petição inicial;</p><p>b) prolação do despacho liminar positivo;</p><p>c) prolação de qualquer despacho, ainda que se limite a determinar a emenda da petição inicial;</p><p>d) citação válida;</p><p>e) citação, ainda que inválida.</p><p>A questão pode ser respondida com base nos artigos 58 e 59 do CPC de 2015. Vejamos o que</p><p>estabelecem os dispositivos mencionados:</p><p>Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decidi-</p><p>das simultaneamente.</p><p>Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.</p><p>Letra a.</p><p>035. (FGV/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/TJ-CE/2019) Helena, domiciliada em</p><p>Fortaleza, recebeu a informação de que um imóvel de sua propriedade, situado em Sobral, ha-</p><p>via sido invadido pelo ex-namorado, Menelau. Apurada a veracidade da notícia, Helena propôs</p><p>ação de reintegração de posse em face do invasor, tendo distribuído a sua petição inicial na</p><p>Comarca de Fortaleza.</p><p>Nesse cenário, é correto afirmar que a demanda foi proposta no:</p><p>a) foro competente;</p><p>b) foro relativamente incompetente, podendo a sua competência ser prorrogada caso a parte</p><p>ré não suscite o vício;</p><p>c) foro relativamente incompetente, devendo tal vício ser reconhecido de ofício pelo juiz;</p><p>d) foro absolutamente incompetente, podendo a sua competência ser prorrogada caso a parte</p><p>ré não suscite o vício;</p><p>e) foro absolutamente incompetente, devendo tal vício ser reconhecido de ofício pelo juiz.</p><p>Veja, segundo o artigo 47, § 2º, do CPC de 2015: “A ação possessória imobiliária será proposta</p><p>no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta”. Ademais, dispõe o artigo</p><p>64, § 1º, do CPC que: “a incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau</p><p>de jurisdição e deve ser declarada de ofício”.</p><p>Letra e.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>70 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>036. (FGV/OFICIAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO/MPE-RJ/2019) No que se refere às regras de</p><p>competência adotadas pelo CPC/15, é correto afirmar que:</p><p>a) a decisão sobre a alegação de incompetência independe da manifestação prévia da parte</p><p>contrária;</p><p>b) a incompetência absoluta gera a automática invalidação dos atos decisórios praticados;</p><p>c) a arguição de incompetência deve ser manejada via exceção de incompetência;</p><p>d) a competência territorial pode ser modificada por foro de eleição;</p><p>e) determina-se a competência no momento de citação do réu.</p><p>a) Errada. Segundo o artigo 64, § 2º, do CPC de 2015: “Após manifestação da parte contrária,</p><p>o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência”.</p><p>b) Errada. Segundo o artigo 64, § 4º, do CPC de 2015: “Salvo decisão judicial em sentido con-</p><p>trário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra</p><p>seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente”.</p><p>c) Errada. Segundo o artigo 64 do CPC de 2015: “A incompetência, absoluta ou relativa, será</p><p>alegada como questão preliminar de contestação”.</p><p>d) Certa. Segundo o artigo 63 do CPC de 2015: “As partes podem modificar a competência</p><p>em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e</p><p>obrigações”.</p><p>e) Errada. Segundo o artigo 43 do CPC de 2015: “Determina-se a competência no momento do</p><p>registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado</p><p>de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou</p><p>alterarem a competência absoluta”.</p><p>Letra d.</p><p>037. (FGV/OFICIAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO/MPE-RJ/2019) Sobre o instituto da conexão,</p><p>é correto afirmar que:</p><p>a) reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando as partes e os pedidos forem comuns;</p><p>b) a prevenção dos processos de ações conexas será do juízo em que houver a primeira cita-</p><p>ção válida;</p><p>c) os processos de ações conexas devem ser reunidos para decisão conjunta, mesmo quando</p><p>um deles já tiver sido sentenciado;</p><p>d) reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e</p><p>à</p><p>causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais;</p><p>e) serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação</p><p>de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem cone-</p><p>xão entre eles.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>71 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>a) ERRADA. Segundo o artigo 55 do CPC de 2015: “Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais</p><p>ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir”.</p><p>b) ERRADA. Segundo o artigo 59 do CPC de 2015: “O registro ou a distribuição da petição inicial</p><p>torna prevento o juiz”.</p><p>c) ERRADA. Segundo o artigo 55, § 1º, do CPC de 2015: “Os processos de ações conexas serão</p><p>reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado”.</p><p>d) ERRADA. Segundo o artigo 56 do CPC de 2015: “dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais</p><p>ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma,</p><p>por ser mais amplo, abrange o das demais”.</p><p>e) Certa. Dispõe o artigo 55, § 3º, do CPC de 2015 que: “Serão reunidos para julgamento con-</p><p>junto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contradi-</p><p>tórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles”.</p><p>Letra e.</p><p>038. (FGV/RESIDÊNCIA JURÍDICA/DPE-RJ/2021) Sobre as regras de competência é correto</p><p>afirmar que:</p><p>a) Prorroga-se a competência relativa se o réu não alegar a incompetência até a sentença.</p><p>b) Dá-se a continência quando houver identidade de causa de pedir, mas o pedido de uma por</p><p>ser mais amplo, abrange os demais, ainda que entre partes diversas.</p><p>c) É competente o foro de domicílio ou residência do alimentante, para a ação em que se pede</p><p>alimentos.</p><p>d) A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável</p><p>por convenção das partes.</p><p>e) A abusividade da cláusula de eleição de foro no âmbito do processo civil comum pode ser</p><p>alegada a qualquer tempo, até o trânsito em julgado da sentença.</p><p>a) Errada. Segundo o artigo 65 do CPC de 2015: “Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu</p><p>não alegar a incompetência em preliminar de contestação”.</p><p>b) Errada. Segundo o artigo 56 do CPC de 2015: “Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais</p><p>ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma,</p><p>por ser mais amplo, abrange o das demais”.</p><p>c) Errada. Segundo o artigo 53 do CPC de 2015: “É competente o foro: [...] II – de domicílio ou</p><p>residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos”.</p><p>d) Certa. Segundo o artigo 62 do CPC de 2015: “A competência determinada em razão da ma-</p><p>téria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção das partes”.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>72 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>e) Errada. Segundo o artigo 63, §§ 3º e 4º, do CPC de 2015: “§ 3º Antes da citação, a cláusula</p><p>de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a</p><p>remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. § 4º. Citado, incumbe ao réu alegar a</p><p>abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação, sob pena de preclusão”.</p><p>Letra d.</p><p>Bem, ilustre companheiro(a) virtual, após essa bateria de exercícios, despeço-me de você</p><p>por meio dos mais sinceros agradecimentos pela companhia e confiança! Se você gostou des-</p><p>ta aula, deixe seu like, a fim de que avaliemos nosso trabalho. Fique com Deus e até o nosso</p><p>próximo encontro. Até lá!</p><p>“A vida é uma pedra de amolar: desgasta-nos ou afia-nos, conforme o metal de que so-</p><p>mos feitos.”</p><p>George Bernard Shaw</p><p>Anderson Ferreira</p><p>Servidor Público desde 2007, aprovado em diversos concursos públicos, dentre os quais: Professor da</p><p>Secretaria de Educação do Distrito Federal; Analista do Tribunal Regional do Trabalho 10ª Região; Agente</p><p>de Polícia Civil do Distrito Federal e Escrivão de Polícia Civil do Distrito Federal (cargo ocupado nos tempos</p><p>atuais)</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>Da Ação, Competência</p><p>Da Ação</p><p>Elementos da Ação</p><p>Condições da Ação</p><p>Classificação das Ações</p><p>Da Competência</p><p>Fixação de Competência</p><p>Classificação da Competência</p><p>Da Conexão</p><p>Continência</p><p>Conflito de Competência</p><p>Da Cooperação Nacional</p><p>Questões de Concurso</p><p>Gabarito</p><p>Gabarito Comentado</p><p>AVALIAR 5:</p><p>Página 73:</p><p>litisconsorcial.</p><p>O parágrafo único estabelece que aquele que foi substituído poderá intervir na relação</p><p>como assistente litisconsorcial, pois possui interesse jurídico na demanda, porquanto será</p><p>afetado com a decisão judicial proferida.</p><p>Além da legitimação, é necessário demonstrar o interesse de agir, ou seja, a demanda deve</p><p>ser útil, necessária e adequada, ou seja, isso deve ser evidenciado ao Poder Judiciário. Então,</p><p>esquematicamente, o interesse de agir é demostrado quando houver:</p><p>• Utilidade (há, na doutrina, entendimento de que a utilidade é absorvida pela adequação);</p><p>• Necessidade;</p><p>• Adequação.</p><p>Chamo sua atenção de para o fato de que a LEGITIMIDADE e INTERESSE não podem estar</p><p>ausentes, pois, caso não estejam presentes, o processo será extinto SEM JULGAMENTO DE</p><p>MÉRITO, porquanto a petição inicial será INDEFERIDA.</p><p>Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:</p><p>[...]</p><p>II – a parte for manifestamente ilegítima;</p><p>III – o autor carecer de interesse processual;</p><p>[...]</p><p>Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:</p><p>[...]</p><p>VI – verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual.</p><p>O Código de 1973 trazia como condição da ação um terceiro elemento, a possibilidade jurí-</p><p>dica do pedido, por meio da qual o juiz avaliava a compatibilidade do pleito com o ordenamen-</p><p>to jurídico. Porém, ao examinar essa compatibilidade, o Magistrado, forçosamente, analisava</p><p>o mérito da demanda e não um requisito para propositura, motivo pelo qual esse elemento foi</p><p>deslocado para a análise do mérito, uma vez que esse é um primado do Novo Código. Sendo</p><p>assim, as condições da ação são: LEGITIMIDADE E INTERESSE DE AGIR.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>10 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>O PULO DO GATO</p><p>Condições genéricas da ação Elementos identificadores</p><p>da ação</p><p>Legitimidade ad causam Partes</p><p>Interesse Causa de pedir</p><p>------------------------------------------------ Pedido</p><p>Quanto à possibilidade jurídica do pedido, o Novo Código nem trata mais dela. A possibilidade</p><p>jurídica do pedido é um problema de mérito e quando o juiz entende que o pedido é juridica-</p><p>mente impossível, está rejeitando o pedido.</p><p>004. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TRF – 1ª REGIÃO/2017) A</p><p>respeito de aspectos relativos à ação, julgue o item a seguir.</p><p>Integram as condições da ação o interesse de agir e a legitimidade ad causam.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>11 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>O questionamento acima se alinha com o que estatui a artigo 17 do NCPC, ao consignar que,</p><p>para postular em juízo, é necessário o interesse e a legitimidade. Sendo assim, a legitimidade</p><p>ad causam e o interesse de agir são condições da ação.</p><p>Certo.</p><p>005. (FGV/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – NOTIFICAÇÕES E ATOS INTIMATÓRIOS/</p><p>MPE-RJ/2016) São condições para o regular exercício da ação:</p><p>a) legitimidade ad causam e demanda regularmente formulada;</p><p>b) interesse de agir e competência do juízo;</p><p>c) legitimidade ad processum e possibilidade jurídica do pedido;</p><p>d) possibilidade jurídica do pedido e competência do juízo;</p><p>e) legitimidade ad causam e interesse de agir.</p><p>Segundo o artigo 17 do Código de Processo Civil de 2015: “Para postular em juízo é necessário</p><p>ter interesse e legitimidade”.</p><p>Letra e.</p><p>ClassifiCação Das açõEs</p><p>Em arremate a esse tema, tratarei acerca da classificação das ações no que se refere ao</p><p>tipo de atividade que o juiz exerce quando provocado. Veja, em nossa sociedade, há diversos</p><p>tipos de problemas. Sendo assim, se alguém objetiva que o magistrado profira uma sentença</p><p>em virtude de uma colisão entre veículos porque o condutor culpado pelo acidente não pagou</p><p>pelos danos causados, poderá ajuizar uma ação de conhecimento (cognitiva), a fim de que o</p><p>juiz examine os fatos e decida se o autor tem ou não razão. Em outra situação, caso alguém</p><p>possua um título executivo extrajudicial (como um cheque, por exemplo) que não foi pago, po-</p><p>derá se valer da ação de execução, por meio da qual vai pleitear providências, a fim de que haja</p><p>o adimplemento, o pagamento da dívida. Diante do exposto, pode-se dizer que, quanto ao tipo</p><p>de atividade exercida pelo juiz, tem-se as ações de conhecimento e de execução.</p><p>Para além do exposto, pode-se classificar as ações de conhecimento com base no tipo de</p><p>tutela cognitiva pretendida. Nesse sentido, as ações podem ser:</p><p>• Declaratórias: o Código consigna que o autor poderá, na ação, limitar-se à declaração</p><p>de existência ou inexistência de uma relação jurídica, como, por exemplo, o caso de um</p><p>filho que deseja ser reconhecido pelo pai. Perceba que, por meio da ação declaratória,</p><p>busca-se espancar incertezas acerca da situação jurídica.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>12 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração:</p><p>I – da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;</p><p>II – da autenticidade ou da falsidade de documento.</p><p>Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.</p><p>• Constitutiva: a tutela constitutiva objetiva criar, modificar ou extinguir uma determinada</p><p>relação jurídica, como no caso da ação de divórcio em que se busca extinguir o vínculo</p><p>conjugal.</p><p>• Condenatória: busca-se a formação de um título executivo judicial, por meio do qual é</p><p>possível que se utilize de meios executivos, a fim de que a obrigação seja cumprida. À</p><p>guisa de exemplo, tem-se a ação de indenização por perdas e danos.</p><p>Além do exposto, cumpre destacar que há entendimento no sentido que existem, também,</p><p>a tutela mandamental (em que o juiz ordena medidas para que haja a satisfação do direito)</p><p>e executiva lato sensu, na qual a sentença é cumprida sem a necessidade da fase executiva,</p><p>como em uma ação possessória. No entanto, essa classificação é criticada, pois existe posi-</p><p>ção de que as tutelas mencionadas são subtipos de ações condenatórias.</p><p>Ainda no que se refere à classificação das ações, pode-se classificar a ação: em real (quan-</p><p>do a demanda está estribada em direito real, por exemplo, propriedade) e pessoal (com estribo</p><p>em direito pessoal, como no caso de uma ação de cobrança).</p><p>006. (IADES/FUNDAÇÃO HEMOCENTRO DE BRASÍLIA – DF/2017) Em relação a jurisdição e</p><p>ação, assinale a alternativa correta.</p><p>a) A ação meramente declaratória é admissível, salvo na ocorrência de violação do direito.</p><p>b) Para postular em juízo, é necessário ter interesse, legitimidade e possibilidade jurídica do</p><p>pedido, sob pena de não apreciação do mérito da causa pelo órgão jurisdicional.</p><p>c) O cancelamento de pensão alimentícia de filho que atingiu a maioridade não está sujeito a</p><p>decisão judicial, ainda que nos próprios autos.</p><p>d) O interesse do autor pode limitar-se à declaração da existência, da inexistência ou do modo</p><p>de ser de uma relação jurídica, assim como da autenticidade ou da falsidade de documento.</p><p>e) Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, mesmo quando</p><p>autorizado pelo</p><p>ordenamento jurídico.</p><p>Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração:</p><p>I – da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;</p><p>II – da autenticidade ou da falsidade de documento.</p><p>Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.</p><p>Letra d.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>13 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>Da CompEtênCia</p><p>Amigo(a), em linhas gerais, ser competente significa ser capaz de apreciar algo, decidir</p><p>acerca de algum fato e, em nossa análise jurídica, podermos conceituar competência como o</p><p>poder conferido ao magistrado para aplicar o direito ao caso concreto.</p><p>Comentei que a jurisdição é o poder dever do Estado de dizer, aplicar o direito ao caso con-</p><p>creto. Sabe-se que a jurisdição é uma só, isto é, o poder de dizer o direito é exclusivo do Estado,</p><p>uno, indivisível.</p><p>Ocorre que esse poder jurisdicional é “fatiado” entre diversos juízes e tribunais, os quais</p><p>se tornam competentes para proferir uma determinada decisão relativa à matéria controverti-</p><p>da, à determinada pessoa, a uma determinada porção territorial. Nesse conduto de raciocínio,</p><p>suponhamos que um casal – em uma discussão – esteja em um restaurante um deles emita</p><p>um grito alto perguntando se há um juiz naquele local para desfazer o relacionamento de anos.</p><p>Imagine que, nesse cenário, um magistrado se levante e diga que conquanto atue na área cri-</p><p>minal, desfará o enlace... Calma! Por mais que a insigne autoridade tenha jurisdição, não po-</p><p>derá atuar na situação transcrita por faltar-lhe competência relativa à aludida relação familiar.</p><p>Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência,</p><p>ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei.</p><p>Por isso, diz-se que a competência é a medida da jurisdição, ou seja, a parcela de poder de-</p><p>cisório conferido ao magistrado pelo Estado (conceito tradicional). Agora, nos tempos atuais,</p><p>conceitua-se a competência como a limitação ao exercício legítimo da jurisdição.</p><p>Prezado(a), você já ouviu falar no princípio da KompetenzKompetenz?</p><p>Eita, professor! Lá vem você com esses termos! Rs. Veja, pelo princípio da KompetenzKom-</p><p>petenz, o juízo terá competência para se declarar incompetente.</p><p>Segundo o grande professor Elpídio Donizetti, com a clareza que lhe é peculiar: “De origem</p><p>alemã, é o princípio segundo o qual todo juiz tem competência para apreciar pelo menos a</p><p>própria (in)competência do órgão jurisdicional o qual ele integra. Isto é, por mais incompetente</p><p>que seja, terá competência para se dizer incompetente” (Curso Didático de Direito Processual</p><p>Civil, Elpídio Donizetti. 22. ed. São Paulo: Atlas, 2019. p. 188).</p><p>Tá bom! Mas onde estão reguladas essas regras de competência? Bem, querido(a), as</p><p>fontes legislativas acerca da competência estão encartadas de forma pulverizada em nosso</p><p>ordenamento e são encontradas na Constituição da República (artigo 92); no nosso glorioso</p><p>Código de Processo Civil; nas leis de organização judiciárias dos Estados da Federação, legis-</p><p>lações específicas e nos regimentos internos dos tribunais.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>14 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>Art. 44. Obedecidos os limites estabelecidos pela Constituição Federal, a competência é determi-</p><p>nada pelas normas previstas neste Código ou em legislação especial, pelas normas de organização</p><p>judiciária e, ainda, no que couber, pelas constituições dos Estados.</p><p>fixação DE CompEtênCia</p><p>Quando alguém resolve propor uma ação perante o Judiciário, em regra, o faz por uma</p><p>petição escrita, a qual será registrada (quando há apenas um juiz na localidade e chamo sua</p><p>atenção para o fato de que todos os processos estão sujeitos a registro) ou distribuída, por</p><p>sorteio ou distribuição eletrônica (quando há mais juízes competentes para atuar no local), de</p><p>forma alternada aleatória e igualitária.</p><p>Após o registro ou distribuição, será estabelecida a competência, ou seja, define-se o ór-</p><p>gão que cuidará da demanda e ocorrerá a chamada perpetuatio jurisdictionis, em verdade</p><p>perpetuação de competência, porquanto ela será exercida no local onde foi fixada e não será</p><p>modificada, por estado de fato (por exemplo, quando o litigante muda de domicílio, mesmo as-</p><p>sim a demanda continuará no local onde fora proposta) ou de direito ocorridas posteriormente</p><p>(regras jurídicas).</p><p>Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial,</p><p>sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo</p><p>quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.</p><p>Ok, a regra é a não alteração de competência. Porém, tenhamos cuidado com os conceitos</p><p>absolutos! Pois há exceções à regra da perpetuatio jurisdictionis.</p><p>Veja bem, ocorrerá modificação da competência quando órgão jurisdicional for extinto.</p><p>Isso ocorreu quando os Tribunais Federais de Alçada (TFA) foram extintos e, por conseguinte,</p><p>as ações existentes por lá se deslocaram para outras cortes.</p><p>Também haverá modificação de competência quando ocorrer mudança de competên-</p><p>cia absoluta, em matéria de ordem pública. Isso ocorreu quando a Emenda Constitucional n.</p><p>45/2004 deslocou a competência para homologar sentença estrangeira do Supremo Tribunal</p><p>Federal (STF) para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), ou seja, houve deslocamento dos pro-</p><p>cessos em curso.</p><p>Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial,</p><p>sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo</p><p>quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.</p><p>Critérios para Determinação ou Fixação de Competência</p><p>Estimado(a) leitor(a), pode-se dizer que a competência será fixada em razão:</p><p>• da matéria;</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>15 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>• da função ou hierarquia;</p><p>• das pessoas envolvidas;</p><p>• do território;</p><p>• do valor da causa.</p><p>ClassifiCação Da CompEtênCia</p><p>A competência se divide em:</p><p>ABSOLUTA – Competência afeta a matérias de ordem pública, o que significa dizer que o</p><p>juiz poderá reconhecê-las de ofício, ou seja, sem provocação das partes, a qualquer tempo e</p><p>em qualquer grau de jurisdição (1º e 2º graus). São causas que transpassam o interesse das</p><p>partes, isto é, são de interesse público, uma vez verificada a incompetência absoluta do juiz ou</p><p>do tribunal. O réu deve alegá-la em preliminar de contestação (peça destinada a contestar as</p><p>alegações constantes na petição inicial do autor).</p><p>São matérias de competência absoluta:</p><p>• em razão da matéria;</p><p>• em razão da hierarquia/competência funcional;</p><p>• em razão das pessoas.</p><p>RELATIVA – Aqui, as matérias possuem relação com interesses privados, ou seja, se a</p><p>parte não suscitar a incompetência, esta será prorrogada, de modo que, mesmo diante da</p><p>incompetência</p><p>relativa, o juiz continuará a apreciar a demanda, com o objetivo de julgar a</p><p>ação. Em regra, são relativas as competências territoriais e em razão do valor da causa, mas</p><p>há exceções. Havendo interesse público as competências definidas pelos critérios territorial</p><p>e valorativo podem ser absolutas, por exemplo: possessória imobiliária e juizados especiais</p><p>federais (causas até 60 salários-mínimos).</p><p>O momento oportuno para alegar a incompetência do magistrado será em preliminar da</p><p>contestação, pois, caso não seja alegada, opera-se a preclusão (ou seja, perde-se a possibi-</p><p>lidade por não ter se manifestado em momento oportuno, porquanto o Direito não beneficia</p><p>quem dorme).</p><p>Chamo sua atenção para o fato de que a prorrogação de competência ocorrerá, apenas e</p><p>tão somente, no que se refere à competência relativa, pois na absoluta o Juiz será incompe-</p><p>tente para o julgamento da ação e não há de se falar em prorrogação.</p><p>Competência em Razão da Matéria (Ratione Materiae)</p><p>Quando se fala em competência em razão da matéria, está-se diante de uma fixação re-</p><p>lativa à causa de pedir (fatos e fundamentos jurídicos), ou seja, o tema da contenda, a trama</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>16 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>discutida. Ora, se Maria resolve se separar de Pepe Nouglas não vai propor a ação na Justiça</p><p>Eleitoral! Não, não! Vai ajuizar a demanda na vara de família.</p><p>Então, pode-se dizer que a competência em razão da matéria se relaciona com a problemá-</p><p>tica levada ao Estado-Juiz e depende do assunto a ser tratado e, com base nele, propõe-se a</p><p>ação na Justiça Comum, Trabalhista, Eleitoral ou Militar, enfim, leva-se em conta a história das</p><p>partes. A título de exemplo, seria o caso de um contrato celebrado entre a União e um organis-</p><p>mo internacional. Esse critério é de competência absoluta.</p><p>Competência em Razão da Hierarquia ou Funcional</p><p>Estimado(a) leitor(a), os órgãos do Poder Judiciário possuem uma cadeia escalar, muito</p><p>estudada no famoso organograma do Poder Judiciário. O fato é que os órgãos são escalona-</p><p>dos no que se refere ao critério hierárquico.</p><p>Bem, amigo(a) do Gran Cursos Online, o primeiro grau de jurisdição tem, em regra, compe-</p><p>tência originária, o que significa dizer que normalmente as demandas (a esmagadora maioria)</p><p>são levadas aos que lá atuam.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>17 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>Todavia, pelo princípio implícito da Carta fundante todos os jurisdicionados têm direito ao</p><p>duplo grau de jurisdição e, em regra, as revisões e recursos são levados ao segundo grau, tribu-</p><p>nais, tribunais superiores e Supremo Tribunal Federal.</p><p>Professor, lá vem você com essa história de regra... então, temos exceção, não é? A res-</p><p>posta é sim, prezado(a), existem ações que devem, originariamente, ser julgadas em segundo</p><p>grau, como ações de competência originária. Saliento que essa é uma competência absoluta.</p><p>Competência em Razão da Pessoa (Intuito Personae)</p><p>Esse é um critério que fixa a competência para o julgamento da causa com base na função</p><p>exercida por quem estará no polo passivo ou ativo da demanda.</p><p>O Código de Processo Civil estabelece que, quando houver uma demanda relacionada ao</p><p>artigo 109 da Constituição, ou seja, figurarem no processo a União, empresas públicas fede-</p><p>rais, fundações públicas federais, autarquias federais, o processamento dessa ação será pe-</p><p>rante a Justiça Federal, a qual declinará da competência, caso o ente político ou as instituições</p><p>mencionadas não façam mais parte da demanda.</p><p>Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:</p><p>I – as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas</p><p>na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de</p><p>trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;</p><p>Veja o que estabelece o Novo CPC:</p><p>Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal com-</p><p>petente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou</p><p>conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro intervenien-</p><p>te, exceto as ações:</p><p>Agora, chamo sua atenção para o fato de que, mesmo em situações de demanda envol-</p><p>vendo União, empresas públicas Federais, fundações públicas federais, autarquias federais,</p><p>conselhos profissionais, o Código de Processo Civil estabelece casos os quais não serão da</p><p>alçada da justiça federal, ou seja, serão remetidos à vara competente a qual atuará por força</p><p>de ressalva feita pela lei, como nos casos de recuperação judicial e falência (que correm no</p><p>juízo que trate a matéria por via atrativa), insolvência civil, acidente de trabalho e sujeitas à</p><p>justiça do trabalho e eleitoral, consoante consigna a Lei de Ritos.</p><p>Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal com-</p><p>petente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou</p><p>conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro intervenien-</p><p>te, exceto as ações:</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>18 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>I – de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho;</p><p>II – sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho.</p><p>§ 1º Os autos não serão remetidos se houver pedido cuja apreciação seja de competência do juízo</p><p>perante o qual foi proposta a ação.</p><p>Veja, o juiz deve julgar os pedidos para os quais é competente, não aqueles para os quais</p><p>é incompetente.</p><p>§ 2º Na hipótese do § 1º, o juiz, ao não admitir a cumulação de pedidos em razão da incompetência</p><p>para apreciar qualquer deles, não examinará o mérito daquele em que exista interesse da União, de</p><p>suas entidades autárquicas ou de suas empresas públicas.</p><p>§ 3º O juízo federal restituirá os autos ao juízo estadual sem suscitar conflito se o ente federal cuja</p><p>presença ensejou a remessa for excluído do processo.</p><p>Veja que interessante!</p><p>Consoante a Súmula 224 do STJ: “Excluído do feito o ente federal, cuja presença levara o</p><p>Juiz Estadual a declinar da competência, deve o Juiz Federal restituir os autos e não suscitar</p><p>conflito”.</p><p>Essa competência também é absoluta, amigo(a), e a partir de agora comentarei acerca das</p><p>competências que, em regra, são relativas. Vamos às duas hipóteses.</p><p>Critério Relativo ao Valor da Causa</p><p>Amigo(a), quando o estudante de Direito começa a aprender a fazer as petições iniciais</p><p>na academia com todas as formalidades inerentes à peça vestibular, deve calcular o valor da</p><p>causa e aprende, mesmo diante do cuidado com conceitos absolutos, que toda causa deve ter</p><p>um valor. Por exemplo: se Pepe Nouglas for demandado na Justiça em uma ação de alimen-</p><p>tos para seu filho, a petição deve indicar a quantia a ser desembolsada por Pepe no valor total</p><p>parcelado em doze meses.</p><p>Ora, quando se fala do valor</p><p>da causa, estabelece-se um critério de fixação de competên-</p><p>cia. Lembra-se de que comentei, linhas acima, sobre as legislações que regulam a fixação de</p><p>competência? Disse a você que incidem sobre o tema ora tratado dispositivos legais dispostos</p><p>na Constituição Federal, Código de Processo Civil, Leis de Organização Judiciárias, enfim, em</p><p>legislações espraiadas pelo ordenamento jurídico.</p><p>Nesse momento chamo sua atenção para causas que fixam competência em razão do</p><p>valor pedido. É o caso de demandas no valor de até 40 (quarenta salários-mínimos). Bem, até</p><p>essa quantia o autor poderá propor a ação nos Juizados Especiais Cíveis dos Estados (com a</p><p>aplicação da Lei n. 9.099/1995) e ter o processo regulado pelas características a ele inerentes,</p><p>tais como: celeridade, eficiência, simplicidade, informalismo e oralidade.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>19 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>Porém, embora o jurisdicionado possa utilizar-se dos Juizados Especiais Cíveis dos Esta-</p><p>dos, poderá valer-se de uma ação com procedimento comum, proposta na Justiça Comum,</p><p>para pleitear a reparação de um direito lesionado, ou seja, não é obrigado a ingressar na justiça</p><p>regulada pela Lei n. 9.099/1995.</p><p>Agora, vale ressaltar que o autor da ação pode ajuizá-la em causas cujo valor esteja acima</p><p>do teto admitido pelos Juizados Especiais. Porém, só poderá pleitear os 40 (quarenta salários-</p><p>-mínimos) e, com isso, abrir mão do valor acima do limite estabelecido.</p><p>Diante do exposto, temos que o critério relativo ao valor da causa é de competência relati-</p><p>va. Contudo, estimado(a) leitor(a), essa regra comporta exceções.</p><p>Além dos juizados especiais dos estados, temos os Juizados Especiais Federais (regula-</p><p>dos pela Lei n. 10.259/2001, aplicável às causas no âmbito da Justiça Federal) e os Juizados</p><p>Especiais de Fazenda Pública (os quais julgam demandas contra Estados, Distrito Federal,</p><p>Territórios e Municípios, regulados pela Lei n. 12.153/2009). Para ingressar nos dois juizados</p><p>citados nesse parágrafo, a causa deve ser de no máximo 60 (sessenta salários-mínimos) e a</p><p>fixação de competência será absoluta. Perceba que, nos casos acima, há uma especificidade</p><p>em relação à matéria tratada.</p><p>Critério de Fixação de Competência Territorial</p><p>Analisaremos o último critério de fixação de competência, a territorial. Quando se fala de</p><p>competência territorial, está-se diante do local adequado para demandar. Nesse assunto, o Có-</p><p>digo estabelece uma série de regras de fixação territorial onde o processo cumprirá sua marcha.</p><p>O artigo 46 do Código traz a regra para propositura das ações em casos fundados em di-</p><p>reito pessoal e real sobre bens móveis (aqueles bens que podem ser separados sem alteração</p><p>do conteúdo) a ação será proposta, em regra, no domicílio do réu (que advém de uma ideia</p><p>clássica mundial no sentido de que o réu se defende em casa).</p><p>Ressalto que, quando o réu tiver vários domicílios, o autor poderá escolher qualquer um</p><p>deles. Se o demandado não tiver domicílio certo ou este for ignorado, pode ser acionado no</p><p>local onde se encontrar ou no domicílio do autor. Se o réu não for domiciliado ou residente no</p><p>Brasil, a ação será proposta no domicílio do autor (que acaso resida fora do território nacio-</p><p>nal, poderá a ação em qualquer foro) e quando ocorrer litisconsórcio (mais de um réu no polo</p><p>passivo da demanda), o autor poderá escolher o domicílio de qualquer deles na propositura</p><p>da ação. Além do exposto, a execução fiscal será proposta no foro do domicílio do réu, no da</p><p>residência dele ou no do lugar onde for encontrado, com base no § 5º do artigo 46.</p><p>Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em</p><p>regra, no foro de domicílio do réu.</p><p>§ 1º Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>20 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>§ 2º Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encon-</p><p>trado ou no foro de domicílio do autor.</p><p>§ 3º Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de domi-</p><p>cílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.</p><p>§ 4º Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qual-</p><p>quer deles, à escolha do autor.</p><p>§ 5º A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar</p><p>onde for encontrado.</p><p>A competência citada é relativa, pois pode ser prorrogada, ou seja, o autor pode propor</p><p>uma ação em local diverso do domicílio do réu e se este não se manifestar em preliminar de</p><p>contestação no sentido de que o juiz atuante é relativamente incompetente, a ação vai ser pro-</p><p>cessada e julgada sem nenhuma nulidade ou alteração de localidade, haja vista ter ocorrido a</p><p>preclusão e, com efeito, haverá prorrogação de competência.</p><p>Bem, conforme comentado anteriormente, essas são as regras referentes à competência</p><p>relativa. Contudo, assim como no valor da causa, há exceções previstas na Lei de Ritos, va-</p><p>mos a elas.</p><p>Prezado(a), nas ações fundadas em direito real sobre imóveis a competência se dará no</p><p>local da situação da coisa (onde o imóvel está situado). Além disso, quando o litígio versar so-</p><p>bre direito de propriedade, vizinhança, servidão divisão, demarcação de terras e de nunciação</p><p>de obra nova, competente será do juízo de onde o imóvel se situa. Essas regras são absolutas.</p><p>Vejamos o que a legislação estatui:</p><p>Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da</p><p>coisa.</p><p>§ 1º O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair</p><p>sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação</p><p>de obra nova.</p><p>§ 2º A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem com-</p><p>petência absoluta.</p><p>Cumpre destacar que, quando a ação for relativa a inventário, partilha, ações sucessórias,</p><p>deverão ser ajuizadas no último domicílio do de cujus, termo utilizado para aquele que faleceu</p><p>e transmitiu bens aos herdeiros.</p><p>Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a parti-</p><p>lha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de</p><p>partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido</p><p>no estrangeiro.</p><p>Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente:</p><p>I – o foro de situação dos bens imóveis;</p><p>II – havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes;</p><p>III – não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>21 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>007. (FGV/ADVOGADO/FUNSAÚDE – CE/2021) O Código de Processo Civil possui diversas</p><p>regras sobre a delimitação</p><p>da competência. A respeito das regras sobre competência, assinale</p><p>a alternativa correta (adaptada).</p><p>O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, ainda que</p><p>o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.</p><p>Segundo o artigo 48 do CPC de 2015: “O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o</p><p>competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de últi-</p><p>ma vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que</p><p>o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro”.</p><p>Certo.</p><p>Prezado(a) leitor(a), quando houver morte presumida, hipóteses em que a pessoa desa-</p><p>parece sem deixar notícia não retorna e não constitui procurador, será competente o juízo do</p><p>último domicílio do ausente.</p><p>Art. 49. A ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu último domicílio, também</p><p>competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições testamen-</p><p>tárias.</p><p>Outro ponto digno de nota, refere-se ao incapaz, porquanto a ação deverá ser proposta no</p><p>foro do assistente ou representante legal de quem apresente essa condição.</p><p>Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante</p><p>ou assistente.</p><p>Em causas nas quais a União seja autora, fixar-se-á a competência pelo domicílio do réu ou</p><p>se o ente político for demandado, competente será foro do domicílio do autor ou do local do</p><p>ato ou fato originador da demanda, bem como no da situação da coisa ou no Distrito Federal.</p><p>Art. 51. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autora a União.</p><p>Parágrafo único. Se a União for a demandada, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do</p><p>autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito</p><p>Federal.</p><p>Art. 52. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autor Estado ou o</p><p>Distrito Federal.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>22 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>Parágrafo único. Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação poderá ser proposta no</p><p>foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação</p><p>da coisa ou na capital do respectivo ente federado.</p><p>Quando o assunto se refere a divórcio, união estável, anulação de casamento, a compe-</p><p>tência para conhecer dos fatos será feita da seguinte forma: será do domicílio do guardião</p><p>do filho incapaz. Se não houver filho incapaz, leva-se em consideração o último domicílio do</p><p>casal. Por fim, domicílio do réu caso nenhuma das partes resida no antigo domicílio do casal.</p><p>Art. 53. É competente o foro:</p><p>I – para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de</p><p>união estável:</p><p>a) de domicílio do guardião de filho incapaz;</p><p>Veja que interessante!</p><p>Caso a guarda seja compartilhada, a regra é no domicílio do réu, porque ambos são</p><p>guardiães.</p><p>b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;</p><p>c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;</p><p>II – de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos;</p><p>d) de domicílio da vítima de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei n. 11.340, de 7 de</p><p>agosto de 2006 (Lei Maria da Penha); (Incluída pela Lei n. 13.894, de 2019)</p><p>#Acompanhe comigo o raciocínio abaixo:</p><p>• Investigação de paternidade – regra geral: domicílio do réu.</p><p>• Investigação de paternidade + alimentos – domicílio do alimentando.</p><p>Nesse sentido, observe o teor da Súmula 1 do STJ: “O foro do domicílio ou da residência</p><p>do alimentando é o competente para a ação de investigação de paternidade, quando cumula-</p><p>da com a de alimentos”.</p><p>Apenas a título de conhecimento, o Código de 1973 estabelecia que, nas situações do</p><p>inciso I do artigo 53, seria competente o juízo do domicílio da mulher. Contudo, a nova proces-</p><p>sualística que se arvora na Constituição, a qual trata as partes de forma isonômica na contem-</p><p>poraneidade e só flexibiliza o local nos casos mencionados.</p><p>Bem, gostaria de fazer mais alguns comentários importantes com você, o primeiro versa</p><p>sobre as ações fundadas em direito obrigacional, a qual tramitará onde se encontre a agência</p><p>ou sucursal da pessoa jurídica a qual contraiu a obrigação. Com relação às pessoas idosas, a</p><p>ação será aforada no lugar da residência do idoso quando a causa versar sobre direito previsto</p><p>no estatuto a ele aplicável (estatuto do idoso). Em casos de ação de reparação de danos, deve-</p><p>rá ser proposta a ação no local do fato. Porém, cuidado com as ações relativas a acidentes de</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>23 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>veículos e aeronaves, porquanto essas ações podem ser propostas tanto no local do sinistro</p><p>quanto no domicílio do autor da demanda. Vejamos o que a legislação consigna quanto ao</p><p>lugar da fixação da competência.</p><p>III – do lugar:</p><p>a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica;</p><p>b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu;</p><p>c) onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou associação sem personali-</p><p>dade jurídica;</p><p>d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento;</p><p>e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo estatuto;</p><p>f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado</p><p>em razão do ofício;</p><p>IV – do lugar do ato ou fato para a ação:</p><p>a) de reparação de dano;</p><p>b) em que for réu administrador ou gestor de negócios alheios;</p><p>V – de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de</p><p>delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.</p><p>Feitas as considerações acima, vamos esquematizar o que foi visto até esse ponto da aula,</p><p>veja comigo:</p><p>Ação Competência</p><p>Fundadas em direito pessoal e real</p><p>sobre bens móveis. Domicílio do réu (em regra)</p><p>Fundadas em direito real sobre imóveis</p><p>e possessórias imobiliária</p><p>Do foro da situação da coisa (Art. 47). A</p><p>COMPETÊNCIA É ABSOLUTA! (fique</p><p>atento(a)!)</p><p>Inventário, partilha, arrecadação de</p><p>bens, disposições de última vontade,</p><p>impugnação ou anulação de partilha</p><p>extrajudicial e para ações em que</p><p>o espólio for réu, ainda que o óbito</p><p>tenha ocorrido no estrangeiro.</p><p>Foro do domicílio do autor da herança, no</p><p>Brasil. Se o autor da herança não possuía</p><p>domicílio certo, é competente: I – o foro</p><p>de situação dos bens imóveis; II – havendo</p><p>bens imóveis em foros diferentes, qualquer</p><p>destes; III – não havendo bens imóveis,</p><p>o foro do local de qualquer dos bens do</p><p>espólio. (art. 48).</p><p>Alimentos</p><p>Domicílio do réu (investigação de</p><p>paternidade) e domicílio do alimentando</p><p>(investigação de paternidade + alimentos).</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>24 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>Ação Competência</p><p>Separação, divórcio, anulação de</p><p>casamento e relativas à União Estável</p><p>(reconhecimento ou dissolução).</p><p>a) Domicílio do guardião de filho incapaz;</p><p>b) do último domicílio do casal, caso não</p><p>haja filho incapaz; c) de domicílio do réu,</p><p>se nenhuma das partes residir no antigo</p><p>domicílio do casal; d) de domicílio da vítima</p><p>de violência doméstica e familiar, nos</p><p>termos da Lei n. 11.340, de 7 de agosto de</p><p>2006 (Lei Maria da Penha); (Incluída pela Lei</p><p>n. 13.894, de 2019) (Art. 53, a, b, c e d).</p><p>Verse sobre direito previsto no</p><p>Estatuto do idoso</p><p>Da residência da pessoa idosa (art. 53,</p><p>III, e).</p><p>Reparação de dano sofrido em razão</p><p>de delito ou acidente de veículo,</p><p>inclusive aeronaves.</p><p>Domicílio do autor ou do local do fato (art.</p><p>53, IV).</p><p>Ausente for réu Foro do seu último domicílio (art. 49)</p><p>Incapaz for réu Foro do domicílio do seu representante ou</p><p>assistente (art. 50).</p><p>Causas em que figurar com autora ou</p><p>ré a União.</p><p>Domicílio do réu (se a União for autora).</p><p>Porém, se a União for demanda (ré), poderá</p><p>ser no foro do domicílio do autor, no de</p><p>ocorrência do ato ou fato que originou a</p><p>demanda, no de situação da coisa ou no</p><p>Distrito Federal. (Art. 51, parágrafo único).</p><p>Causas em que figurar como autor ou</p><p>réu Estado ou Distrito Federal.</p><p>Domicílio do réu (autor Estado ou DF).</p><p>Porém, se forem demandados, poderá</p><p>ser no foro do domicílio do autor, no de</p><p>ocorrência do ato ou fato que originou a</p><p>demanda, no de situação da coisa ou na</p><p>capital do respectivo ente federado (art. 52,</p><p>parágrafo único).</p><p>Reparação do dano</p><p>Art. 53. É competente o foro [...]</p><p>IV – do lugar do ato ou fato para a ação:</p><p>a) de reparação de dano;</p><p>b) em que for réu administrador ou gestor</p><p>de negócios alheios;</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>25 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>Consoante comentário acima, a Lei n. 13.894, publicada em 29/10/2019, trouxe a seguinte no-</p><p>vidade: nos tempos atuais, se for o caso de violência doméstica e familiar, a competência é do</p><p>foro de domicílio da vítima nas ações de divórcio separação judicial, anulação de casamento</p><p>e reconhecimento da união estável a ser dissolvida. Além disso, há previsão da participação</p><p>do Ministério Público, como fiscal da ordem jurídica, nas ações de família, o que altera o artigo</p><p>698 da Lei de Ritos. Por fim, a legislação supracitada também altera o artigo 1.048 do NCPC,</p><p>porquanto prevê prioridade de tramitação quando figure como parte a vítima de violência do-</p><p>méstica e familiar. Essa alteração legislativa repercute tanto no NCPC quanto na 11.340/2006</p><p>(Lei Maria da Penha).</p><p>Art. 2º A Lei n. 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), passa a vigorar com as</p><p>seguintes alterações:</p><p>“Art. 53...................................................................................................................</p><p>I – d) de domicílio da vítima de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei n. 11.340, de 7 de</p><p>agosto de 2006 (Lei Maria da Penha);</p><p>.................................................................................................................................” (NR)</p><p>“Art. 698..................................................................................................................</p><p>Parágrafo único. O Ministério Público intervirá, quando não for parte, nas ações de família em que</p><p>figure como parte vítima de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei n. 11.340, de 7 de</p><p>agosto de 2006 (Lei Maria da Penha).” (NR)</p><p>[...]</p><p>“Art. 1.048..................................................................................................................</p><p>...........................................................................................................................................</p><p>III – em que figure como parte a vítima de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei n.</p><p>11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha).</p><p>008. (FGV/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/TRT – 12ª REGIÃO (SC)/2017) Jo-</p><p>aquim, que reside em Minas Gerais, pretende ajuizar uma ação postulando a reparação de</p><p>danos causados por uma empresa construtora, com sede localizada na cidade de São Paulo.</p><p>Considerando que o ato causador do dano ocorreu na cidade de Florianópolis, para a proposi-</p><p>tura dessa ação o foro competente é o:</p><p>a) do domicílio do autor;</p><p>b) do lugar da sede da empresa;</p><p>c) do lugar do fato ou ato;</p><p>d) do domicílio do autor ou do lugar da sede da empresa;</p><p>e) do domicílio do autor, do lugar da sede da empresa, ou do lugar do fato ou ato.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>26 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>Veja que o artigo 53, IV, a, estabelece a competência do foro nos seguintes termos:</p><p>Art. 53. É competente o foro:</p><p>[...]</p><p>IV – do lugar do ato ou fato para a ação:</p><p>de reparação de dano;</p><p>Letra c.</p><p>Causas Modificativas de Competência</p><p>Vamos analisar dois institutos jurídicos que alteram a competência RELATIVA, a qual se</p><p>modificará caso ocorra conexão ou continência.</p><p>Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o</p><p>disposto nesta Seção.</p><p>Da ConExão</p><p>Conexão significa ligação, relação de dependência. Então, diz-se que uma causa é conexa</p><p>quando 2 (duas) ou mais ações tiverem em comum a mesma causa de pedir (fatos e funda-</p><p>mentos jurídicos) OU o mesmo pedido (imediato, obrigação de dar, fazer e não fazer e mediato,</p><p>o motivo da contenda, o bem pretendido).</p><p>Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa</p><p>de pedir.</p><p>§ 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já</p><p>houver sido sentenciado.</p><p>Nesse conduto de raciocínio, veja o que estabelece a Súmula 235 do STJ: “A conexão não</p><p>determina a reunião de processos, se um deles já foi julgado”.</p><p>§ 2º Aplica-se o disposto no caput:</p><p>I – à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico;</p><p>II – às execuções fundadas no mesmo título executivo.</p><p>Veja que os processos serão reunidos em um mesmo juízo por manterem uma identidade</p><p>relativa aos elementos citados.</p><p>Então:</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>27 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>Ok, professor! Mas qual juízo será responsável para julgar as causas, uma vez que duas</p><p>ações foram distribuídas a órgãos judicantes diferentes?</p><p>Nesse caso, estimado(a), será competente o juiz para quem primeiro tiver sido distribuída</p><p>ou registrada a petição inicial, ou seja, será ele o magistrado PREVENTO, porquanto prevenção</p><p>define o juízo da causa.</p><p>Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decidi-</p><p>das simultaneamente.</p><p>Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.</p><p>O PULO DO GATO</p><p>Segundo o artigo 59 da Lei de Ritos, o registro ou a distribuição da petição inicial torna preven-</p><p>to o juízo.</p><p>Essa reunião de processos é muito recomendada, pois traz ao jurisdicionado segurança</p><p>jurídica. Imagine</p><p>uma mesma controvérsia ser julgada de forma diferente... difícil, né? Tanto é</p><p>complicado que o próprio parágrafo 3º do artigo 55 permite a reunião de processos para evitar</p><p>decisões conflitantes, o que não depende de conexão ou continência, vejamos:</p><p>§ 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de</p><p>decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre</p><p>eles.</p><p>Veja que interessante!</p><p>O parágrafo acima trata da nova hipótese de conexão, chamada de conexão por preju-</p><p>dicialidade.</p><p>Chamo sua atenção para o fato de que, em casos de conexão, não será necessária a exis-</p><p>tência das mesmas partes.</p><p>ContinênCia</p><p>A continência ocorrerá quando em 2 (duas) ou mais ações houver as mesmas partes E mes-</p><p>ma causa de pedir, de modo que o pedido de uma das ações seja mais amplo que o da outra.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>28 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às par-</p><p>tes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.</p><p>A título ilustrativo, imagine uma ação de paternidade cumulada com a prestação de ali-</p><p>mentos em um juízo em desfavor de Pepe Nouglas (ora réu). No entanto, suponha que Pepe</p><p>já tenha ingressado com uma ação, que verse sobre a paternidade de Pepinho. Perceba que</p><p>temos as mesmas partes e causa de pedir, mas como o pedido da primeira (paternidade +</p><p>prestação de alimentos) é mais amplo do que o da segunda (paternidade), haverá continência</p><p>e o juiz responsável pela ação com pedidos cumulados deverá reunir os processos a fim de</p><p>proferir a sentença.</p><p>Então:</p><p>Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no pro-</p><p>cesso relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as</p><p>ações serão necessariamente reunidas.</p><p>Nem sempre a continência vai gerar reunião dos processos. A continência só gerará a reunião</p><p>dos processos, se a causa maior for ajuizada depois.</p><p>Distinto(a) estudante, o Código traz alguns casos relativos à modificação de competência</p><p>como em situações de imóveis situados em mais de um estado, comarca e seção ou subseção</p><p>judiciária, os quais serão dirimidos pela prevenção. O Código consigna, outrossim, que a ação</p><p>acessória será proposta no juízo da principal e estabelece a regra da eleição de foro, caso em</p><p>que as partes elegem o local para dirimirem contendas havidas de direitos e obrigações.</p><p>Art. 60. Se o imóvel se achar situado em mais de um Estado, comarca, seção ou subseção judiciária,</p><p>a competência territorial do juízo prevento estender-se-á sobre a totalidade do imóvel.</p><p>Art. 61. A ação acessória será proposta no juízo competente para a ação principal.</p><p>Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável</p><p>por convenção das partes.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>29 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro</p><p>onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.</p><p>§ 1º A eleição de foro só produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir expressamen-</p><p>te a determinado negócio jurídico.</p><p>§ 2º O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.</p><p>O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes, consoante o § 2º do artigo 63</p><p>da Lei n. 13.105 de 2015.</p><p>§ 3º Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício</p><p>pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu.</p><p>Em linhas acima, dissemos que a competência relativa deverá ser alegada pelo réu, em preli-</p><p>minar de contestação, e o Juiz não poderá declará-la de ofício. Nesse sentido, veja o que esta-</p><p>belece a Súmula 33 do Superior Tribunal de Justiça: “A incompetência relativa não poderá ser</p><p>declarada de ofício pelo Juiz”. Porém, o artigo 63 do Código de Processo Civil de 2015 estabe-</p><p>lece que, antes da citação, a cláusula de eleição de foro, caso seja abusiva, pode ser reputada</p><p>ineficaz de ofício pelo Juiz, o que arrefece o teor da súmula supracitada do Tribunal de Cidada-</p><p>nia, porquanto estamos diante de situação singular por meio da qual a incompetência relativa</p><p>pode ser reconhecida de ofício pelo juízo, quando houver o reconhecimento da ineficácia de</p><p>foro de eleição em razão de ser abusiva. Agora, chamo sua atenção para o fato de que deverá</p><p>ser declarada pelo Juiz antes da citação do réu, pois, do contrário, ocorrerá preclusão temporal.</p><p>Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro</p><p>onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.</p><p>[...]</p><p>§ 3º Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício</p><p>pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu.</p><p>Ademais, em complemento ao raciocínio acostado nos parágrafos acima, uma vez citado</p><p>o réu, a ele incumbe alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação, sob</p><p>pena de preclusão (artigo 63, § 4º).</p><p>§ 4º Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação, sob</p><p>pena de preclusão.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para UELITON CALIXTO DOS SANTOS - 81261411587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>30 de 73www.grancursosonline.com.br</p><p>Da Ação, Competência</p><p>DIREITO PROCESSUAL CIVIL</p><p>Anderson Ferreira</p><p>009. (FGV/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA JURÍDICA/MPE-AL/2018) Sobre a</p><p>competência no Código de Processo Civil, assinale a afirmativa correta.</p><p>a) A reunião de ações conexas pode se dar a qualquer tempo, independentemente da prolação</p><p>de sentença em algum dos processos.</p><p>b) As decisões do juízo absolutamente incompetente são nulas.</p><p>c) A cláusula de eleição de foro abusiva pode ser decretada ineficaz de ofício pelo juiz a qual-</p><p>quer tempo.</p><p>d) Quando houver continência, as ações serão necessariamente reunidas.</p><p>e) Serão reunidos, para julgamento conjunto, os processos que possam gerar risco de prolação</p><p>de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem cone-</p><p>xão entre eles.</p><p>a) Errada. Segundo o artigo 55, § 1º, do CPC de 2015: “Os processos de ações conexas serão</p><p>reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado”.</p><p>b) Errada. Segundo o artigo 64, § 4º, do CPC de 2015: “Salvo decisão judicial em sentido con-</p><p>trário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra</p><p>seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente”.</p><p>c) Errada. Segundo o artigo 63, § 3º, do CPC de 2015: “Antes da citação, a cláusula de eleição</p><p>de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa</p><p>dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu”.</p><p>d) Errada. Segundo o artigo 57 do CPC de 2015: “Quando houver continência e a ação conti-</p><p>nente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida</p>