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<p>AULA 1</p><p>DECISÃO ATINGIU:</p><p>a) Art. 28 do CPP : Arquivamento Inquérito;</p><p>b) Art. 157, §5: O juiz que tivesse contato com a prova ilícita não poderia julgar a demanda.</p><p>c)Art. 310, §4o, do CPP4 Estabelecia como efeito automático da não realização da audiência de custódia, em até 24 horas, do relaxamento da prisão.</p><p>d) 3-A – 3-F: tratado adiante:</p><p>Sine die: sem fixar uma data futura.</p><p>Ex. Processo inquisitório no Brasil (JUDICIALIFORME):</p><p>Art. 26. A ação penal, nas contravenções, será iniciada com o auto de prisão em flagrante ou por meio de portaria expedida pela autoridade judiciária ou policial. (não recepcionado);</p><p>IMPORTANTE 1:</p><p>Correntes: PREVALECEU A INQUISITORIAL;</p><p>Fundamento: a necessária preservação da imparcialidade do magistrado. O Juiz das garantias visa garantir a imparcialidade. A operação lava-jato influenciou na aprovação pelo Congresso e no julgamento pelo STF.</p><p>A imparcialidade advém da Constituição como desdobramento do devido processo legal. Ela também está prevista de maneira expressa na Convenção Interamericana de Direitos Humanos – art. 8º.</p><p>TEORIA DA APARÊNCIA</p><p>Essa teoria tem como autor Leon Festinger. Se refere a um estudo da psicologia de que o ser humano busca invariavelmente uma zona de conforto. Um estado de coerência entre suas opiniões. A partir do momento em que se toma uma decisão, se passa a desenvolver voluntariamente, ou involuntariamente, mecanismos que tendem a confirmar a decisão já adotada.</p><p>A zona de conforto leva a consonância. A teoria, portanto, se relaciona a dissonância.</p><p>O que o ser humano não quer na sua vida é o estado de incoerência, ou seja, a dissonância cognitiva. Por isso desenvolve processos para se manter fiel a decisão adotada.</p><p>IMPORTANTE 2:</p><p>IMPORTANTE 3:</p><p>IMPORTANTE 4:</p><p>3.5. Da posição do juiz das garantias diante da investigação preliminar: atuação como garantidor e não como instrutor;</p><p>O Juiz das garantias não se confunde com o juizado de instrução. Não é dotado de iniciativa acusatória. Na fase investigatória deve ficar inerte aguardando provocação das partes. Juiz das Garantias</p><p>IMPORTANTE 5:</p><p>O inquérito, em regra, termina com o arquivamento. Conforme decidido pelo STF, foi restaurada a sistemática anterior.</p><p>Hoje o arquivamento, a luz da interpretação do STF, é um ato complexo. Haverá um pedido formulado pelo MP que será levado a apreciação judicial.</p><p>Ele não se confunde com o trancamento do inquérito policial – medida de exceção, que ocorre quando o inquérito gera constrangimento ilegal a pessoa.</p><p>Ex: inquérito para apurar conduta atípica ou com punibilidade extinta.</p><p>Trancamento é medida de exceção, determinada pela autoridade judiciária (não é ato complexo), a ser determinado pelo juiz, quando a tramitação causar constrangimento ilegal.</p><p>Possibilidades:</p><p>1- manifesta atipicidade formal ou material</p><p>2- causa extintiva da punibilidade</p><p>3- crime de ação penal pública condicionada ou de ação penal privada, sem a manifestação da vítima (ex: estelionato – sem representação da vítima).</p><p>Polêmica: será que esse trancamento citado no inciso se refere apenas ao inquérito policial? O inciso IV menciona expressamente qualquer investigação (IP, PIC). A maior controvérsia desse inciso será quanto ao PIC.</p><p>Ex: PIC – conduta atípica – juiz das garantias poderia determinar o trancamento?</p><p>1a Corrente: investigação presidida pelo MP – o juiz não pode determinar o arquivamento (semelhante ao julgamento de HC contra Promotor de Justiça – deve ser julgado pelo Tribunal que teria competência para julga-lo originariamente).</p><p>2a Corrente: Para Badaró – é possível o trancamento do IP e do PIC. O inciso deve receber interpretação extensiva e ser objetivo de aplicação ao PIC e a outras formas de investigação, ainda que instauradas pelo MP.</p><p>É citado o inciso IX nele. O STF atribuiu interpretação conforme para submeter os atos praticados pelo MP ao controle judicial. Isso vem ao encontro da segunda corrente.</p><p>IMPORTANTE 6:</p><p>IMPORTANTE 7:</p><p>IMPORTANTE 8:</p><p>Conclusões:</p><p>1- A regra é a realização da audiência de custódia em 24 horas, salvo a impossibilidade fática.</p><p>2- Cabe excepcionalmente o emprego da videoconferência. Não há mais a vedação legal peremptória do final do art. 3-B,</p><p>§1o, do CPP – “vedado o emprego de videoconferência.”.</p><p>3- A videoconferência precisa estar apta à verificação da integridade do preso e à garantia de todos os seus direitos. Isso deve ser interpretado a luz da resolução 329 do CNJ – de julho de 2020 – editada durante a pandemia do Covid – melhor fazer a audiência por videoconferência do que não fazê-la – devido a pandemia.</p><p>O prazo, para o réu preso, seria de 10 dias (art. 10, caput), podendo ser prorrogado por mais 15 dias (§2o, art. 3o-B).</p><p>Devido a essa diferença de prazos, alguns autores entendem que os 15 dias passaram a valer no prazo inicial e na prorrogação.</p><p>Professor Renato discorda, pelo ideia da melhor interpretação em favor do réu.</p><p>O STF não decidiu isso expressamente, mas é possível entender sua posição na leitura dos votos no julgamento do Juiz das garantias, como o de Fachin (10 dias + 15 dias).</p><p>Em resumo – prazo:</p><p>- se preso: 10 dias – prorrogável sucessivas vezes;</p><p>- se solto: 30 dias – prorrogável sucessivas vezes por mais 30 dias.</p><p>IMPORTANTE 9:</p><p>Duas conclusões do STF:</p><p>I- No CPP a prorrogação poderia ocorrer apenas uma vez. Mas, na decisão do STF, pode ser determinada novas prorrogações do inquérito indefinidamente (diante de elementos concretos e da complexidade da investigação). Não só mais uma vez.</p><p>Crítica do professor: no processo penal deve-se ter maior cuidado com o princípio da legalidade e da segurança jurídica. Não deixar na “na mão” do Judiciário essa prorrogação indefinida.</p><p>II - Conforme o §2o, se o prazo não fosse respeitado, a lei já previa, automaticamente, que a prisão deveria ser objeto de relaxamento. Mas o STF entendeu que o prazo, apesar de existir para todos, não acarreta a ilegalidade, se a inobservância for praticada pelo juiz.</p><p>Nesse sentido, a decisão do próprio STF, na ADI 6.581, na interpretação do art. 316, § único, do CPP, que passou a prever a necessidade de revisão nonagesimal da prisão preventiva.</p><p>Ele passou a prever a obrigatoriedade do juiz rever a necessidade de prisão a cada 90 dias. No entanto, o STF entendeu que o decurso desse prazo não acarreta, de maneira automática, a ilegalidade da prisão (situação fática famosa, no caso, com a decisão no Ministro Marco Aurélio, no caso do “André do Rap”, que ganhou a liberdade por inobservância automática desse prazo).</p><p>IMPORTANTE 10:</p><p>(In) existência de juiz das garantias na Justiça Militar.</p><p>É possível. Nas vedações do STF não se encontra a Justiça Militar. Deve ser aplicado o Juiz das garantias.</p><p>CPPM. Art. 3o. Os casos omissos neste Código serão supridos:</p><p>a) pela legislação de processo penal comum, quando aplicável ao caso concreto e sem prejuízo da índole do processo penal militar; (...) O CPPM entende pela aplicação subsidiária da legislação processual comum.</p><p>(In) existência de juiz das garantias na Justiça Eleitoral.</p><p>Na decisão do STF não foi feita ressalva. Dessa maneira, a doutrina entende que deverá ser implantada na Justiça eleitoral.</p><p>Constituição Federal Art. 121. Lei Complementar disporá sobre a organização e competência dos Tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais.</p><p>IMPORTANTE 11:</p><p>IMPORTANTE 12:</p><p>Argumentos:</p><p>1) Se o Juiz das garantias já atuou durante toda fase investigatória, a imparcialidade já está contaminada. Dessa forma, fosse ele chamado para fazer o juízo de admissibilidade da peça acusatória, provavelmente, a luz da teoria da dissonância cognitiva, teria ele uma tendência a proferir um juízo positivo de admissibilidade (“receberia a peça acusatória”).</p><p>2) Houve discussão de que poderia haver controvérsia se, acaso houvesse o recebimento da denúncia pelo Juiz das</p><p>garantias, mais adiante o juiz da causa deliberasse pela rejeição.</p><p>Logo, o STF entende que o juiz da instrução e julgamento poderá ter acesso,</p><p>poderá ser dennciado, contra todos os autores.</p><p>HC98237.</p><p>8 - REQUISIÇÃO DO MJ</p><p>A manifestação da vontade do Ministro da Justiça demonstrando seu interesse na persecução penal do fato delituoso.</p><p>NJ</p><p>Em regra, condição específica da ação penal – procedibilidade. Mas excepcinalmente: PROSSEGUIBLIDADE.</p><p>Exemplos: crimes contra a honra do PR – 141, p. 1.</p><p>- Essa requisição do MJ não é sinônimo de ordem.</p><p>- O titular é o MP; não é obrigado.</p><p>RETRATAÇÃO DA REQUISIÇÃO:</p><p>Entendimento divergente: predomina o raciocínio da lei, que seria possível. Irretratável após o oferecimento da renúncia.</p><p>INEXISTÊNCIA DE PRAZO DECADENCIAL</p><p>Diferencia-se da REPRESENTAÇÃO neste ponto. Não consta no art. 38.</p><p>O crime estará sujeito ao prazo prescricional.</p><p>9. CAUSAS EXTINTIVAS DA PUNIBILIDADE:</p><p>Recaem exclusivamente nos crimes de</p><p>- AÇÃO PENAL EXCLUSIVAMENTE PRIVADA.</p><p>- Ação Penal privada PERSONALÍSSIMA.</p><p>PEREMPÇÃO/ Decadência/renúncia/Perdão: Não exclui nos casos de Ação Penal Privada subsidiária da Pública.</p><p>DECADÊNCIA</p><p>É a perda do direito de queixa ou de representação em virtude do seu não exercício no prazo legal.</p><p>NJ: Causa extintiva de punibilidade</p><p>Previsão legal: 38 do CPP;</p><p>- EM REGRA: 6 meses contados do dia em que vier a saber quem é o autor do crime;</p><p>- No caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.</p><p>- O art. 29 cuida da ação penal privada subsidiária da pública – O prazo começa a fluir do dia em que ocorrer a inércia do MP, esse é o pressuposto do direito.</p><p>- Se a vítima não exercer o Direito dentro dos 6 meses, ocorre a DECADÊNCIA IMPRÓPRIA – estamos diante de um crime original de AÇÃO PENAL PÚBLICA, não haverá EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE.</p><p>- PRAZO SERÁ SEMPRE DE 6 (seis) meses? Não.</p><p>Exceção 1: induzimento a erro: art. 236, p. único; Prazo decadencial começa a fluir quando houver o TJ da sentença que por motivo de erro anule o casamento;</p><p>2) Art. 529 do CPP;</p><p>- No caso do Instauração do Inquérito, se a vítima já souber quem é o autor, o prazo já estará correndo.</p><p>- Prazo é contado pelo prazo Penal: inclui-se o dia do começo (art, 10 do CP).</p><p>- Prazo fatal e imporrogável</p><p>Julgado APN 562/MS.</p><p>(diferente da Prescrição, que tem suspensão e interrupção).</p><p>- Precisa ser oferecido ai juízo competente? Pouco importa se a queixa foi oferecida ao juiz competente ou não.</p><p>STJ HC 11291</p><p>9.2 renúncia ao DIREITO DE QUEIXA</p><p>Causa extintiva de punibilidade, restrita a APPrivaca exclusiva e APPRIVADA PERSONALISSIMA</p><p>- Ocorre antes do exercício do direito de queixa > Princípio da oportunidade;</p><p>- Não depende de aceitação.</p><p>- Pode ser expressa (declaração inequívoca) ou tácita (ato incompatível com a vontade de processar).</p><p>- RECEBIMENTO DE INDENIZAÇÃO NÃO SIGNIFICA RENÚNICA TÁCITA/</p><p>- Todavia, na 9099, a indenização significa a renúncia TÁCITA;</p><p>9.3 PERDÃO DO OFENDIDO</p><p>- Depende de aceitação, diferente da renúncia;</p><p>- Momento: Não prosseguir com o processo que estava em andamento;</p><p>- É apresentado após o oferecimento da quiexa; Não se pode renunciar.</p><p>- limite temporal do PERDÃO: O querelante não tem ingerência no processo executório. A legitimidade vai até o Trânsito em Julgado > Após, a execução da pena segue independente do querelante.</p><p>- Perdão é indivisível, desde que aceito por todos.</p><p>- Perdão não atrapalha o direito das demais.</p><p>PERDÃO DO OFENDIDO x PERDÃO JUDICIAL</p><p>Ambos excluem a PUNIBILIDADE;</p><p>9.4 PEREMPÇÃO</p><p>Diferença de PEREMPÇÃO E DECADÊNCIA:</p><p>- Perempção é direito de prosguir;</p><p>- Decadência é a perda do direito de dar início ao processos de crimes de APPpersonalissima, APPexclusiva.</p><p>- Querelante é obrigado a fazer um pedido de condenação.</p><p>- Dispositivo se diferencia do art. 385. Pois neste o juiz pode condenar mesmo que o MP tenha se manifestado pela absolvição.</p><p>- No art. 60 isso não pode ocorrer, pois o querelante é obrigado, sob pena de Decadência.</p><p>Mecanismo que visa trazer certo controle sobre o MP. Sistema de freios e contrapesos.</p><p>Inércia:</p><p>OBS 1: Requisição de diligências procrastinatórias e inércia do MP; Significa que nada foi feito, é o que basta para Ação Penal Subsidiária da Pública;</p><p>OBS 2: Requisição de diligências internas do MP</p><p>Julgado entendeu que as diligências só poderão ser imprescindíveis e para obstar o cabimento da subsidiária, devem ser diligências externas.</p><p>OBS 3: Direito penal e Processo penal militar: Não havia previsão legal da PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA. Mas mesmo assim era aplicável.</p><p>Com a mini reforma do CPM se adequou o CPM</p><p>OBS 4: Necessidade vítima determinada, a semelhança da Representação, a APPSubsidiária da Pública pressupõe uma vítima determinada.</p><p>Exceções:</p><p>PRAZO DECADENCIAL : DECADADÊNCIA IMPRÓPRIA;</p><p>Existe prazo decadencial, contado da inércia do MP, todavia, não ocasiona a extinção da punibilidade;</p><p>1) Como o delito é de Ação Penal publica o MP pode aditar como entender: novos fatos, novos coautores ou participes, repudiá-la (sendo obrigado a oferecer denúncia susbstitutiva).</p><p>- Negligência não gera aperempção, o MP reassume o processo como parte principal: AÇÃO PENAL INDIRETA!</p><p>d).</p><p>image4.jpg</p><p>image94.png</p><p>image95.png</p><p>image96.png</p><p>image97.png</p><p>image98.png</p><p>image99.png</p><p>image100.png</p><p>image101.png</p><p>image102.png</p><p>image103.png</p><p>image5.png</p><p>image104.png</p><p>image105.png</p><p>image106.png</p><p>image107.png</p><p>image108.png</p><p>image109.png</p><p>image110.png</p><p>image111.png</p><p>image112.png</p><p>image113.png</p><p>image6.png</p><p>image114.png</p><p>image115.png</p><p>image116.png</p><p>image117.png</p><p>image118.png</p><p>image119.png</p><p>image120.png</p><p>image121.png</p><p>image122.png</p><p>image123.png</p><p>image7.png</p><p>image124.png</p><p>image125.png</p><p>image126.png</p><p>image127.png</p><p>image128.png</p><p>image129.png</p><p>image130.png</p><p>image131.png</p><p>image132.png</p><p>image133.png</p><p>image8.png</p><p>image134.png</p><p>image135.png</p><p>image136.png</p><p>image137.png</p><p>image138.png</p><p>image139.png</p><p>image140.png</p><p>image141.png</p><p>image142.png</p><p>image143.png</p><p>image9.png</p><p>image144.png</p><p>image145.png</p><p>image146.png</p><p>image147.png</p><p>image148.png</p><p>image149.png</p><p>image150.png</p><p>image151.png</p><p>image152.png</p><p>image153.png</p><p>image10.png</p><p>image154.png</p><p>image155.png</p><p>image156.png</p><p>image157.png</p><p>image158.png</p><p>image159.png</p><p>image160.png</p><p>image161.png</p><p>image162.png</p><p>image163.png</p><p>image11.png</p><p>image164.png</p><p>image165.png</p><p>image166.png</p><p>image167.png</p><p>image168.png</p><p>image169.png</p><p>image170.png</p><p>image171.png</p><p>image172.png</p><p>image173.png</p><p>image12.png</p><p>image174.png</p><p>image175.png</p><p>image176.png</p><p>image177.png</p><p>image178.png</p><p>image179.png</p><p>image180.png</p><p>image181.png</p><p>image182.png</p><p>image183.png</p><p>image13.png</p><p>image184.png</p><p>image185.png</p><p>image186.png</p><p>image187.png</p><p>image188.png</p><p>image189.png</p><p>image190.png</p><p>image191.png</p><p>image192.png</p><p>image193.png</p><p>image14.png</p><p>image194.png</p><p>image195.png</p><p>image196.png</p><p>image197.png</p><p>image198.png</p><p>image199.png</p><p>image200.png</p><p>image201.png</p><p>image202.png</p><p>image203.png</p><p>image15.png</p><p>image204.png</p><p>image205.png</p><p>image206.png</p><p>image207.png</p><p>image208.png</p><p>image209.png</p><p>image210.png</p><p>image211.png</p><p>image212.png</p><p>image213.png</p><p>image16.png</p><p>image214.png</p><p>image215.png</p><p>image216.png</p><p>image217.png</p><p>image218.png</p><p>image219.png</p><p>image220.png</p><p>image221.png</p><p>image222.png</p><p>image223.png</p><p>image17.png</p><p>image224.png</p><p>image225.png</p><p>image226.png</p><p>image227.png</p><p>image228.png</p><p>image229.png</p><p>image230.png</p><p>image231.png</p><p>image232.png</p><p>image233.png</p><p>image18.png</p><p>image234.png</p><p>image235.png</p><p>image236.png</p><p>image237.png</p><p>image238.png</p><p>image239.png</p><p>image240.png</p><p>image241.png</p><p>image242.png</p><p>image243.png</p><p>image19.png</p><p>image244.png</p><p>image245.png</p><p>image246.png</p><p>image247.png</p><p>image248.png</p><p>image249.png</p><p>image250.png</p><p>image251.png</p><p>image252.png</p><p>image253.png</p><p>image20.png</p><p>image254.png</p><p>image255.png</p><p>image256.png</p><p>image257.png</p><p>image258.png</p><p>image259.png</p><p>image260.png</p><p>image261.png</p><p>image262.png</p><p>image263.png</p><p>image21.png</p><p>image264.png</p><p>image265.png</p><p>image266.png</p><p>image267.png</p><p>image268.png</p><p>image269.png</p><p>image270.png</p><p>image271.png</p><p>image272.png</p><p>image273.png</p><p>image22.png</p><p>image274.png</p><p>image275.png</p><p>image276.png</p><p>image277.png</p><p>image278.png</p><p>image279.png</p><p>image280.png</p><p>image281.png</p><p>image282.png</p><p>image283.png</p><p>image23.png</p><p>image284.png</p><p>image285.png</p><p>image286.png</p><p>image287.png</p><p>image288.png</p><p>image289.png</p><p>image290.png</p><p>image291.png</p><p>image292.png</p><p>image293.png</p><p>image24.png</p><p>image294.png</p><p>image295.png</p><p>image296.png</p><p>image297.png</p><p>image298.png</p><p>image299.png</p><p>image300.png</p><p>image301.png</p><p>image302.png</p><p>image25.png</p><p>image303.png</p><p>image304.png</p><p>image305.png</p><p>image306.png</p><p>image307.png</p><p>image308.png</p><p>image309.png</p><p>image310.png</p><p>image311.png</p><p>image312.png</p><p>image26.png</p><p>image313.png</p><p>image314.png</p><p>image315.png</p><p>image316.png</p><p>image317.png</p><p>image318.png</p><p>image319.png</p><p>image320.png</p><p>image321.png</p><p>image322.png</p><p>image27.png</p><p>image323.png</p><p>image324.png</p><p>image325.png</p><p>image326.png</p><p>image327.png</p><p>image328.png</p><p>image329.png</p><p>image330.png</p><p>image331.png</p><p>image332.png</p><p>image28.png</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apenas as provas irrepetíveis e aos meios de obtenção de prova, mas também aos elementos de informação produzidos no inquérito.</p><p>Ele referenda o art. 12 do CPP, que diz que o inquérito deve acompanhar a denúncia ou queixa.</p><p>Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.</p><p>Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. (Redação dada pela Lei no 11.690, de 2008)</p><p>Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil. (Incluído pela Lei no 11.690, de 2008)</p><p>IMPORTANTE 13:</p><p>Se há cautelares em curso, o novo juiz deve reexaminar. Exemplo: agente preso preventivamente na fase investigatória. Oferecida a peça acusatória, o juiz da causa tem 10 dias para reexaminar.</p><p>§ 3o Os autos que compõem as matérias de competência do juiz das garantias ficarão acautelados na secretaria desse juízo, à disposição do Ministério Público e da defesa, e não serão apensados aos autos do processo enviados ao juiz da instrução e julgamento, ressalvados os documentos relativos às provas irrepetíveis, medidas de obtenção de provas ou de antecipação de provas, que deverão ser remetidos para apensamento em apartado.</p><p>§ 4o Fica assegurado às partes o amplo acesso aos autos acautelados na secretaria do juízo das garantias.</p><p>A partir do momento em que a competência para deliberar sobre o juízo de admissibilidade da peça acusatória é dado ao juiz da instrução e julgamento, obrigatoriamente se deve permitir seu contato com os elementos da fase investigatória, tendo acesso a tudo.</p><p>IMPORTANTE 14:</p><p>IMPORTANTE 15:</p><p>De nada adianta criar uma norma sem sanção. A certeza da sanção que leva ao cumprimento de uma norma.</p><p>Art. 3o-D. O juiz que, na fase de investigação, praticar qualquer ato incluído nas competências dos arts. 4o e 5o deste Código ficará impedido de funcionar no processo.</p><p>A sanção do descumprimento aqui seria a inexistência do ato. No entanto, o STF declarou a inconstitucionalidade desse dispositivo.</p><p>A prevenção é um critério residual de fixação de competência. Existem casos em que se poderiam haver dois juízes competentes. Ex: Marcelinho Carioca – extorsão mediante sequestro – ficou em cativeiros em cidades diversas – sendo crime permanente, a competência poderia ser de qualquer das cidades – aqui entra a prevenção. Na prevenção se busca o juiz que tiver praticado o primeiro ato decisório.</p><p>IMPORTANTE 16:</p><p>IMPORTANTE 17:</p><p>IMPORTANTE 18:</p><p>PERP WALK (desfile do acusado)</p><p>Resumo:</p><p>1. Juiz pode decretar providências suplementares (sistema acusatório, forma inquisitorial) – IC (interpretação conforme);</p><p>2. Prazo de 12 meses prorrogáveis por 12 meses para implementação</p><p>3. Inconstitucionalidade parcial do art. 20 Lei 13964 (prazo de 30 dias);</p><p>4. Em processos já instaurados não ocorrerá modificação de competência;</p><p>5. Todos os atos investigatórios do MP devem ser submetidos ao judiciário; 90 dias para informar; - IC</p><p>6. Para prorrogar a prisão provisória, o contraditório será exercido ‘’preferencialmente’’ em audiência oral; - IC</p><p>7. Inconstitucionalidade do XIV do 3-B, competência do juiz das Garantias cessa com o oferecimento, não denúncia.</p><p>8. Preso em flagrante ou prisão provisória será levado para audiência em 24h, preferencialmente em audiencia presencial, permite videoconferência – IC</p><p>9. Permite sucessivas prorrogações do IP, de forma fundamentada – IC;</p><p>10. Juiz das Garantias não é aplicável em infrações de menor potecial, Tribunais, Júri, Violência doméstica – IC;</p><p>11. Inconstitucionalidade parcial do 3-C, na parte ‘’recebimento da denúncia’’</p><p>12.Inconstitucionalidade do 3-C,p.1,oferecida a denúncia, as questões pendentes serão resolvidas pelo juiz da causa.</p><p>13. IC do art. 3-C, p. 2, após o oferecimento da denúncia o juiz da causa terá 10 dias para reexaminar a necessidade das medidas cautelares.</p><p>14. Inconstitucionalidade , 3-C, ps. 3 e 4, os autos que compõe a matéria do juiz da competência serão enviados ao juiz da causa;</p><p>15.Inconstitucionalidade do 3-D, atuação do juiz de garantias na causa não gera impedimento;</p><p>16. Inconstitucionalidade formal do 3-D, p.ú, impede o sistema de rodízio proposto (matéria do Judiciário);</p><p>17. IC ao 3-E, Juiz de Garantias é investido, não designado.</p><p>18. IC ao 3-F, p. ú,informações sobre prisões e identidade, pelas autoridades policiais, magistrados, MP, de garatir a persecução penal, DH e direito a informação (vedação a PERP WALK).</p><p>AULA 3</p><p>Súmula 444 STJ:</p><p>HC 84078 - 2009</p><p>HC 126292 – ARE 964.264</p><p>HC 74038 (2009) > HC 126292 (2016) > ADCS 43,44 e 54)</p><p>Todas as instâncias > 2º grau > Todas as instâncias</p><p>Execução provisória no caso de condenação pelo Júri a uma pena igual ou superior a 15 anos de reclusão.</p><p>Esse tema passou por mudanças a partir da entrada em vigor do Pacote Anticrime.</p><p>✓ No Júri, como regra, se a pessoa for condenada a uma pena igual ou superior a 15 anos, ela já sai do local presa.</p><p>CPP (Depois da Lei n. 13.964/19)</p><p>“Art. 492. Em seguida, o presidente proferirá sentença que:</p><p>I – no caso de condenação:</p><p>(...)</p><p>e) mandará o acusado recolher-se ou recomendá-lo-á à prisão em que se encontra, se presentes os requisitos da prisão preventiva, ou, no caso de condenação a uma pena igual ou superior a 15 (quinze) anos de reclusão, determinará a execução provisória das penas, com expedição do mandado de prisão, se for o caso, sem prejuízo do conhecimento de recursos que vierem a ser interpostos;</p><p>✓ Esse tema será trabalhado nas aulas de Tribunal do Júri.</p><p>✓ O STJ, entretanto, tem considerado o dispositivo como sendo inconstitucional.</p><p>(Des) necessidade do trânsito em julgado para fins de execução da pena restritiva de direitos.</p><p>Vale a mesma regra. Atualmente, com o entendimento do STF exarado nas ADC’s 43, 44 e 54, há necessidade do trânsito em julgado e, portanto, isso é válido para pena privativa der liberdade e para pena restritiva de direitos.</p><p>Súmula n. 643 do STJ: “A execução da pena restritiva de direitos depende do trânsito em julgado da condenação”.</p><p>(Des) necessidade do trânsito em julgado de sentença penal condenatória para fins de reconhecimento, no âmbito administrativo carcerário, de falta grave decorrente do cometimento de fato definido como crime doloso.</p><p>PRINCÍPIO DO NEMO TENETUR DE DETEGERE</p><p>O acusado não é obrigado a produzir prova contra si</p><p>CADH</p><p>TITULAR:</p><p>✓ O titular do direito é o suspeito, o investigado, o indiciado e o acusado.</p><p>✓ Não importa se a pessoa está presa ou solta. De qualquer modo, ela terá o direito de não produzir prova contra si mesmo.</p><p>Obrigatoriedade de advertência quanto ao direito ao silêncio por parte da imprensa.</p><p>Desdobramentos do Princípio</p><p>a) Direito ao silêncio ou de permanecer calado</p><p>O exercício do direito ao silêncio não poderá causar prejuízo ao acusado. Veja a redação do art. 198 do CPP:</p><p>CPP, art. 198: “O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do</p><p>convencimento do juiz.”</p><p>✓ Atenção: A parte final do art. 198 do CPP não foi recepcionada pela CF/1988.</p><p>✓ O professor afirma que o disposto no art. 198 é contraditório.</p><p>✓ O professor cita julgados recentes do STJ que ressaltam que não é possível se valer do direito ao silêncio nem mesmo como circunstância judicial negativa em detrimento do acusado.</p><p>Questão: Sob o ponto de vista da defesa, é recomendável que o acusado permaneça em silêncio perante os jurados?</p><p>Segundo o professor, não. Isso ocorre porque o jurado, geralmente, é leigo e, diante disso, ela poderá acreditar que “quem cala, consente”.</p><p>✓ A Lei 11.689/2008 trouxe várias alterações para o procedimento do Júri e uma delas foi prever a possibilidade de ausência do acusado, independentemente da natureza do</p><p>delito (afiançável ou inafiançável). Essa ausência está</p><p>diretamente ligada ao direito ao silêncio.</p><p>✓ Outra novidade trazida por essa lei se refere à previsão de que o exercício do direito ao silêncio no Tribunal do Júri não pode ser usado como argumento de autoridade. Assim, o promotor de justiça, em sua fala, não pode usar o silêncio do acusado para provar a sua culpa.</p><p>Direito à mentira ou inexigibilidade de dizer a verdade:</p><p>1ª Corrente: Existe o direito a mentir pois não existe o crime de perjúrio;</p><p>2ª Corrente: A verdade não é exigível do imputado, pois não crime de perjúrio no Brasil;</p><p>HC 68929</p><p>Direito de não praticar qualquer comportamento ativo que possa incriminá-lo</p><p>Vários meios de obtenção de prova dependem do acusado. Diante disso, há o entendimento de que não se pode exigir um comportamento ativo do acusado (facere) quando, de seu comportamento, possa resultar a autoincriminação. Por outro lado, quando for um meio de prova passivo, não há a proteção do nemo tenetur se detegere.</p><p>Exercício total ou parcial (horizontal ou vertical) do direito de não produzir prova contra si mesmo.</p><p>O exercício total do direito de não produzir provas contra si mesmo ocorre quando a pessoa se recusa a produzir qualquer prova capaz de incriminá-la.</p><p>O exercício parcial do direito de não produzir prova contra si mesmo ocorre quando a pessoa opta por praticar certas</p><p>condutas capazes de incriminá-la e opta por não praticar outras condutas.</p><p>O exercício parcial do direito de não produzir prova contra si mesmo pode ocorrer de forma horizontal ou vertical.</p><p>• Horizontal (momentâneo): Neste caso, o agente se cala completamente em um dos interrogatórios, mas não em outros. Exemplo: a pessoa não se manifesta no interrogatório policial, mas se manifesta no interrogatório judicial.</p><p>• Vertical: Em um interrogatório, o agente responde a algumas indagações e deixa outras sem resposta nenhuma.</p><p>Silêncio seletivo: o acusado escolhe quais perguntas ele quer responder (e de quem ele quer responder).</p><p>Os Tribunais superiores entendem que é direito do acusado exercer o direito ao silêncio, ora de maneira total, ora de maneira parcial.</p><p>Nemo tenetur se detegere e a prática de outros ilícitos</p><p>Não é possível, neste caso, invocar o princípio do nemo tenetur se detegere.</p><p>✓ Apesar de ninguém ser obrigado a produzir provas contra si mesmo, nenhum direito pode ser usado como escudo protetor para a realização de atividades ilícitas, pois não há nenhum direito com valor absoluto.</p><p>Súmula 522, STJ: “A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.”</p><p>(In) constitucionalidade do crime do art. 305 do CTB.</p><p>CTB, art. 305. “Afastar-se o condutor do veículo do local do sinistro, para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída: (Redação dada pela Lei no 14.599, de 2023)</p><p>Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.”</p><p>Questão: Esse crime é constitucional?</p><p>O STF considerou que não há nenhuma incompatibilidade com o princípio em tela, afirmando que o condutor tem o dever de permanecer no local.</p><p>Tese de Repercussão Geral fixada no Tema n. 1.079;</p><p>AULA 4</p><p>PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO</p><p>O princípio em comento está previsto no art. 5o, LV, CF:</p><p>CF, art. 5o. “(...) LV: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o</p><p>contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.”</p><p>1. Informação/Ciência (não é possível levar um processo adiante sem que as partes tenham ciência dos atos praticados</p><p>pelo juiz – Nessa toada, surgem os atos de comunicação); e</p><p>2. Direito à reação (da acusação e da defesa).</p><p>CONCEITO</p><p>Consiste na ciência bilateral dos atos ou termos do processo e a possibilidade de contrariá-los (concepção clássica). Eis o</p><p>motivo pelo qual se vale a doutrina da expressão “audiência bilateral”, consubstanciada pela expressão em latim audiatur</p><p>et altera pars (seja ouvida também a parte adversa).</p><p>Elementos.</p><p>a) direito à informação - Neste ponto, reside a importância da comunicação de atos processuais.</p><p>b) direito de participação.</p><p>O contraditório seria, assim, a necessária informação às partes e a possível reação a atos desfavoráveis.</p><p>Contraditório efetivo e equilibrado.</p><p>A mera possibilidade de reação não atende os interesses do acusado. À luz do princípio da isonomia, é necessário buscar</p><p>a igualdade substancial (paridade de armas).</p><p>Súmula 707 do Supremo Tribunal Federal: “Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer contrarrazões ao recurso interposto da rejeição da denúncia, não a suprindo a nomeação de defensor dativo.”</p><p>5.4. Contraditório para a prova (contraditório real) e contraditório sobre a prova (diferido).</p><p>O contraditório real demanda que as partes atuem na própria formação do meio de prova (em regra).</p><p>Entretanto, em algumas situações, o contraditório poderá ser diferido.</p><p>Questão: É possível falar em contraditório durante o inquérito policial?</p><p>1ª corrente (majoritária): Não há que se falar em contraditório durante o inquérito policial.</p><p>PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA</p><p>Este princípio também está previsto no art. 5o, LV, CF:</p><p>CF, art. 5o, LV: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o</p><p>contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.”</p><p>A ampla defesa subdivide-se em duas:</p><p>a) Defesa técnica (defesa processual/específica) – é aquela exercida por profissional da advocacia; e</p><p>b) Autodefesa (defesa material/genérica) – é aquela exercida pelo próprio acusado.</p><p>DEFESA TÉCNICA</p><p>CPP, art. 261: “Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.</p><p>Parágrafo único. A defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre exercida através de</p><p>manifestação fundamentada. (Incluído pela Lei no 10.792, de 1o.12.2003)”</p><p>Súmula 523 do STF: “No processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará</p><p>se houver prova de prejuízo para o réu”.</p><p>Súmula n. 708 do Supremo: “É nulo o julgamento da apelação se, após a manifestação nos autos da renúncia do único</p><p>defensor, o réu não foi previamente intimado para constituir outro”.</p><p>Questão: A quem pertence o direito de constituir o advogado?</p><p>STF: “(...)Nas ações penais originárias, a defesa preliminar (L. 8.038/90, art. 4o), é atividade privativa dos advogados. Os</p><p>membros do Ministério Público estão impedidos de exercer advocacia, mesmo em causa própria. São atividades incompatíveis (L. 8.906/94, art. 28). Nulidade decretada”. (STF, 2a Turma, HC 76.671/RJ, Rel. Min. Nelson Jobim, j. 09/06/1998, DJ 10/08/2000).</p><p>Patrocínio da defesa técnica de dois ou mais acusados pelo mesmo defensor. É possível que um mesmo advogado realize a defesa técnica de dois ou mais acusados, desde que não haja a colidência das teses, o juiz precisa intervir para evitar que haja prejuízo aos acusados.</p><p>6.2. AUTODEFESA (MATERIAL OU GENÉRICA)</p><p>É aquela exercida pelo próprio acusado. Segundo a doutrina, a autodefesa desdobra-se em três:</p><p>a) Direito de audiência;</p><p>STF: “(...) O INTERROGATÓRIO JUDICIAL COMO MEIO DE DEFESA DO RÉU. Em sede de persecução penal, o interrogatório judicial, notadamente após o advento da Lei no 10.792/2003, qualifica-se como ato de defesa do réu, que, além de não ser obrigado a responder a qualquer indagação feita pelo magistrado processante, também não pode sofrer qualquer restrição em sua esfera jurídica em virtude do exercício, sempre legítimo, dessa especial prerrogativa (...)” (STF, 2a Turma, HC 94.016/SP, Rel. Min. Celso de Mello, j. 16/09/2008, Dje 38 26/02/2009).</p><p>b) Direito de presença;</p><p>É o direito que o acusado possui de acompanhar os atos da instrução probatória ao lado de seu defensor.</p><p>CPP, art. 217: “Se o juiz verificar que a presença do réu poderá causar humilhação, temor, ou sério constrangimento à</p><p>testemunha ou ao ofendido, de modo que prejudique a verdade do depoimento, fará a inquirição por videoconferência e, somente na</p><p>impossibilidade dessa forma, determinará a retirada do réu, prosseguindo na inquirição, com a presença do seu defensor. (Redação dada pela Lei no 11.690, de 2008)</p><p>Parágrafo único. A adoção de qualquer das medidas previstas no caput deste artigo deverá constar do termo, assim como</p><p>os motivos que a determinaram. (Incluído pela Lei no 11.690, de 2008)”</p><p>STF: “(...) Revela-se lícita a retirada dos acusados da sala de audiências, se as testemunhas de acusação demonstram</p><p>temor e receio em depor na presença dos réus. Se o patrono do paciente não apresentou nenhuma irresignação quanto</p><p>aos termos da assentada, havendo assinado e concordado com seu conteúdo, resulta preclusa a argüição de qualquer</p><p>vício a macular o ato de ouvida das testemunhas de acusação. Ordem denegada”. (STF, 1a Turma, HC 86.572/PE, Rel. Min.</p><p>Carlos Britto, j. 06/12/2005, DJ 30/03/2008).</p><p>Tese de Repercussão Geral fixada no tema n. 240: “Inexiste nulidade pela ausência, em oitiva de testemunha por carta precatória, de réu preso que não manifestou expressamente intenção de participar da audiência”</p><p>c) Capacidade postulatória autônoma do acusado.</p><p>Ainda que o acusado não seja profissional da advocacia, pode praticar certos atos postulatórios.</p><p>Como, no processo penal, estamos lidando com um bem de natureza indisponível (liberdade de locomoção), o ordenamento jurídico dá ao acusado a possibilidade de praticar atos postulatórios, mesmo que ele não seja advogado.</p><p>Os atos postulatórios que podem ser praticados pelo acusado de forma autônoma são:</p><p>• Interposição de alguns recursos;</p><p>• Impetração habeas corpus e revisão criminal;</p><p>• Incidentes da execução penal (progressão de regimes, por exemplo).</p><p>AMPLA DEFESA NO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR</p><p>Súmula n. 343 do STJ: “É obrigatória a assistência de advogado em todas as fases do processo administrativo disciplinar de forma a assegurar a garantia constitucional do contraditório”. (Cancelada em 3 de maio de 2021)</p><p>A posição do STF não é a mesma da Súmula 343 do STJ. A Súmula Vinculante 5 diz:</p><p>Súmula vinculante no 5: “A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a constituição”.</p><p>Atenção: na visão do STF, a ampla defesa é obrigatória no processo administrativo disciplinar, mas não é necessário advogado.</p><p>AMPLA DEFESA NA EXECUÇÃO PENAL</p><p>Diferentemente do PAD, na execução penal, a ampla defesa e a presença de defensor são obrigatórias.</p><p>Súmula n. 533 do STJ: “Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado”.</p><p>No caso da transferência de presos para presídios federais</p><p>Em regra, há a necessidade de contraditório prévio. Entretanto, em casos excepcionais, pode haver a transferência do preso sem contraditório prévio. Neste caso, o contraditório será diferido.</p><p>Súmula n. 639 do STJ: “Não fere o contraditório e o devido processo decisão que, sem ouvida prévia da defesa, determine</p><p>transferência ou permanência de custodiado em estabelecimento penitenciário federal”.</p><p>PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL</p><p>Conceito: Consiste no direito que cada cidadão possui de conhecer antecipadamente a autoridade jurisdicional que irá processar e julgá-lo caso venha a praticar um fato delituoso.</p><p>Previsão constitucional:</p><p>Este princípio pode ser extraído de, pelo menos, dois incisos da CF (art. 5o, XXXVII e art. 5o, LIII).</p><p>O art. 5o, XXXVII, trata da impossibilidade de haver juiz de exceção.</p><p>Regras de proteção que derivam do juiz natural</p><p>Do princípio do juiz natural derivam, ao menos, três regras importantes:</p><p>• Só podem exercer jurisdição os órgãos instituídos pela Constituição;</p><p>• Ninguém pode ser julgado por órgão instituído após o fato (vedação aos tribunais de exceção);</p><p>• Entre os Juízos pré-constituídos vigora uma ordem taxativa de competências que exclui qualquer alternativa deferida à discricionariedade de quem quer que seja.</p><p>STF: “(...) Com a promulgação da Lei 9.299/96, os crimes dolosos contra a vida praticados por militar ou policial militar, contra civil, passaram a ser da competência da Justiça comum. (...) Hipótese em que já tendo sido proferida sentença de primeiro grau e estando pendente de julgamento a apelação dos réus, não há falar em novo julgamento, pelo Tribunal do Júri, em razão da promulgação da Lei 9.299/96. A controvérsia ficou restrita, no caso, à competência para o julgamento do recurso. HC indeferido”. (STF, 2a Turma, HC 76.510/SP, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 15/05/1988).</p><p>Convocação de juízes de 1o grau para substituir desembargadores.</p><p>a) Previsão legal:</p><p>LC 35/79: Art. 118. Em caso de vaga ou afastamento, por prazo superior a 30 (trinta) dias, de membro dos Tribunais Superiores, dos Tribunais Regionais, dos Tribunais de Justiça e dos Tribunais de Alçada, (Vetado) poderão ser convocados Juízes, em Substituição (Vetado) escolhidos (Vetado) por decisão da maioria absoluta do Tribunal respectivo, ou, se houver, de seu Órgão Especial: (Redação dada pela Lei Complementar no 54, de 22.12.1986)</p><p>Lei 9.788/99</p><p>Art. 4° Os Tribunais Regionais Federais poderão, em caráter excepcional e quando o acúmulo de serviço o exigir, convocar Juízes Federais ou Juízes Federais Substitutos, em número equivalente ao de Juízes de cada Tribunal, para auxiliar em Segundo Grau, nos termos de resolução a ser editada pelo Conselho da Justiça Federal.</p><p>STJ: “(...) Não ofende o princípio do juiz natural a convocação de juízes de primeiro grau para, nos casos de afastamento eventual do desembargador titular, compor o órgão julgador do respectivo Tribunal, desde que observadas as diretrizes legais federais ou estaduais, conforme o caso. Precedentes do STF e do STJ. Na hipótese em tela, o Tribunal de Justiça paulista procedeu a convocações de juízes de primeiro grau para formação de Câmaras Julgadoras, valendo-se de um sistema de voluntariado, sem a observância da regra legal instituída (Lei Complementar n.o 646/90 do Estado de São Paulo), qual seja, a de realização de concurso de remoção, tornando nula a atuação do magistrado de primeiro grau convocado nessas circunstâncias. Ordem concedida para anular o julgamento do recurso de apelação, determinando a sua renovação por Turma Julgadora, com a observância da lei de regência. (STJ, 5a Turma, HC 111.919/SP, Rel. Min. Laurita Vaz, j. 18/11/2008, Dje 02/02/2009).</p><p>STF: “(...) Os Regimentos Internos dos Tribunais de Justiça podem dispor a respeito da convocação de juízes para</p><p>substituição de desembargadores, em caso de vaga ou afastamento, por prazo superior a trinta dias, observado o disposto no art. 118 da LOMAN, Lei Complementar 35/79, redação da Lei Complementar 54/86. Norma regimental que estabelece que o substituído indicará o substituto: inconstitucionalidade. ADI julgada procedente, em parte”. (STF, Pleno, ADI 1.481/ES, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 04/06/2004).</p><p>c) Julgamento por turma (ou câmara) composta, em sua maioria, por juízes convocados:</p><p>Corrente (majoritária): sim.</p><p>PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE.</p><p>A publicidade é a garantia do acesso de todo e qualquer cidadão aos atos processuais.</p><p>CONCEITO</p><p>A doutrina costuma se referir ao princípio da publicidade como uma espécie de “garantia de segundo grau ou garantia de garantia” (Ferrajoli).</p><p>✓ Esta concepção ocorre porque é a publicidade que possibilita a aferição do respeito a outras garantias constitucionais.</p><p>✓ A publicidade revela certa postura democrática e permite que haja controle interno e externo da atividade</p><p>judiciária.</p><p>Divisão da publicidade</p><p>A doutrina trabalha com duas espécies de publicidade:</p><p>a. Publicidade ampla (plena, absoluta, popular ou geral) - REGRA</p><p>Na publicidade ampla, o acesso aos autos é assegurado às partes, aos advogados e à sociedade.</p><p>b. Publicidade restrita (segredo de justiça).</p><p>Publicidade restrita se caracteriza quando houver alguma limitação à publicidade dos atos do processo. Segredo de justiça e cláusula de reserva</p><p>de jurisdição</p><p>CPI de grampos clandestinos – O segredo de justiça pode ser impostos às CPIs</p><p>✓ Assim, se o segredo de justiça foi decretado, apenas o Poder Judiciário pode quebrá-lo (CPI não pode).</p><p>STF: “(...) Comissão Parlamentar de Inquérito não tem poder jurídico de, mediante requisição, a operadoras de telefonia,</p><p>de cópias de decisão nem de mandado judicial de interceptação telefônica, quebrar sigilo imposto a processo sujeito a segredo de justiça. Este é oponível a Comissão Parlamentar de Inquérito, representando expressiva limitação aos seus poderes constitucionais”. (STF, Tribunal Pleno, MS 27.483/DF, Rel. Min. Cezar Peluso, DJe 192 09/10/2008).</p><p>LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO</p><p>9.1. Normas de Direito Penal</p><p>O critério do direito intertemporal no Direito Penal é o da irretroatividade da lei penal mais gravosa. Exemplo: art. 146-A do CP2 – incluído pela Lei 14.811/2024</p><p>9.2. Normas de Direito Processual Penal</p><p>Em relação às normas de direito processual penal, é necessário verificar a espécie da norma.</p><p>a. Norma genuinamente processual: são aquelas que cuidam de procedimentos, atos processuais, técnicas do processo Exemplo: norma que altera competência.</p><p>CPP, art. 2o: “A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.”</p><p>Esse princípio é traduzido pela frase: tempus regit actum.</p><p>Cuidado:</p><p>✓ No caso das normas genuinamente processuais, há aplicação imediata delas.</p><p>✓ Os atos processuais praticados antes da nova lei são válidos, pois foram praticados de acordo com a legislação</p><p>então vigente.</p><p>✓ As normas genuinamente processuais jamais poderão ter aplicação retroativa.</p><p>b) Norma processual material (mista ou híbrida): são aquelas que abrigam naturezas diversas, de caráter penal e de caráter processual penal.</p><p>Normas penais são aquelas que cuidam do crime, da pena, da medida de segurança, dos efeitos da condenação e do direito de punir do Estado (v.g., causas extintivas da punibilidade).</p><p>De sua vez, normas processuais penais são aquelas que versam sobre o processo desde o seu início até o final da execução ou extinção da punibilidade.</p><p>Assim, se um dispositivo legal, embora inserido em lei processual, versa sobre regra penal, de direito material, a ele serão aplicáveis os princípios que regem a lei penal, de ultratividade e retroatividade da lei mais benigna.</p><p>O melhor exemplo de norma processual material é o art. 366, CPP. Para explicar o porquê dessa afirmação, é necessário</p><p>analisar a antiga redação deste artigo:</p><p>Antiga redação do art. 366: “O processo prosseguirá à revelia do acusado que, citado inicialmente ou intimado para qualquer ato do processo, deixar de comparecer sem motivo justificado.’</p><p>9.3. Normas processuais heterotópicas.</p><p>- Há determinadas regras que, não obstante previstas em diplomas processuais penais, possuem conteúdo material,</p><p>devendo, pois, retroagir para beneficiar o acusado. Outras, no entanto, inseridas em leis materiais, são dotadas de</p><p>conteúdo processual, a elas sendo aplicável o critério da aplicação imediata (tempus regit actum). É aí que surge o</p><p>fenômeno denominado de heterotopia, ou seja, situação em que, apesar de o conteúdo da norma conferir-lhe uma</p><p>determinada natureza, encontra-se ela prevista em diploma de natureza distinta</p><p>AULA 5</p><p>Conceito de Inquérito Policial</p><p>Natureza Jurídica:</p><p>Finalidade</p><p>Distinção entre elementos de prova</p><p>ÚNICA PROVA QUE NÃO PRECISA DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL É A NÃO REPETÍVEL!!!</p><p>ATRIBUIÇÃO DA PRESIDÊNCIA DO I. P.</p><p>Condução pelo Delegado de Polícia;</p><p>PRINCÍPIO DO DELEGADO NATURAL</p><p>DELEGADOS DE POLÍCIA E INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL</p><p>O STF, na ADI 5579 (08/2022), decidiu pela inconstitucionalidade da autonomia funcional do Delegado de Polícia, peritos, médicos-legistas e outros cargos correlatos, bem como de toda a Polícia Judiciária, ao argumento de violar dois pressupostos constitucionais:</p><p>1) O poder de requisição do Ministério Público;</p><p>2) a subordinação administrativa, funcional e financeira em relação ao Governador, que possui a direção superior da Administração Pública estadual (art. 144, §6º, da Constituição Federal).</p><p>ATRIBUIÇÕES DA GUARDA MUNICIPAL</p><p>JULGAMENTO DO STF</p><p>PEC</p><p>NATUREZA DO CRIME E ATRIBUIÇÃO PARA AS INVESTIGAÇÕES</p><p>Natureza do crime e atribuição para as investigações.</p><p>As funções de polícia judiciária também podem ser exercidas por outras instituições (não apenas pelas polícias civil ou</p><p>federal). Isso vai depender da natureza do crime.</p><p>a) Crime militar da competência da Justiça Militar da União;</p><p>O exercício das funções de polícia judiciária caberá as próprias forças armadas. O inquérito será instaurado (IPM) pelo comandante da unidade militar. Não há o Delegado, mas sim um oficial como o encarregado de exercer tais atribuições</p><p>naquele inquérito.</p><p>b) Crime militar da competência da Justiça Militar Estadual;</p><p>O exercício das funções de polícia judiciária caberá a um encarregado dentre os integrantes da polícia militar ou do corpo de bombeiros.</p><p>c) Crime eleitoral:</p><p>Ele é da competência da Justiça Eleitoral, que compõe o Poder Judiciário da União. Por consequência, o crime eleitoral, em regra, tem sua investigação presidida pela polícia federal.</p><p>Exceção: o TSE apresenta julgados sobre cidades menores sem polícia federal. Nelas o TSE entende que a investigação</p><p>pode ser feita pela polícia civil.</p><p>d) Crime “federal”:</p><p>O exercício das funções de polícia judiciária caberá a polícia federal.</p><p>Art. 144 da CF (...)</p><p>§1o A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:</p><p>I – apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou</p><p>de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;</p><p>O inciso I coincide com a competência da justiça federal prevista no art. 109, inciso IV, da CF.</p><p>e) Crime comum da competência da Justiça Estadual:</p><p>Em regra, a atribuição deverá recair sobre a polícia civil. A depender do município, pode haver especialização dentro da</p><p>polícia civil.</p><p>Pode a polícia federal investigar crimes estaduais?</p><p>Não, necessariamente, todo crime estadual precisa ser investigado pela polícia civil.</p><p>A competência da justiça federal é menor, se comparadas com as atribuições investigatórias da polícia federal.</p><p>Portanto, a polícia federal pode investigar crimes que serão julgados pela justiça estadual. Para tanto, porém, há</p><p>necessidade de dois requisitos:</p><p>a) repercussão interestadual ou internacional demandando repressão uniforme</p><p>b) Previsão legal.</p><p>É redação do art. 144, inciso I (acima), parte final, da Constituição Federal;</p><p>A lei que trata da matéria é a lei no. 10.446 de 2002;</p><p>CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO</p><p>PROCEDIMENTO ESCRITO</p><p>PROCEDIMENTO DISPENSÁVEL</p><p>PROCEDIMENTO SIGILOSO</p><p>Em regra, o inquérito tramita em sigilo. Excepcionalmente, é possível dar publicidade quando, no caso concreto, a publicidade visa atender interesse público na persecução penal. Exemplo de publicidade: retrato falado de um estuprador de um parque público.</p><p>REGRAS DE BRADY</p><p>Foram criadas pela Suprema Corte dos EUA no caso Brady X Maryland.</p><p>Ao se franquear a defesa o acesso, deve-se franquear a parte contrária o acesso a integralidade das diligências já</p><p>documentadas (favoráveis ou não a acusação).</p><p>DESNECESSIDADE DE PROCURAÇÃO</p><p>DESNECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PARA ACESSO</p><p>AULA 6</p><p>Essa discussão é controversa:</p><p>1ª CORRENTE: ampla defesa é obrigatória;</p><p>Constituição disse menos o que quis dizer, também seria válido para procedimentos e ‘’acusados’’ seriam também os investigados.</p><p>Exercício Exógeno: fora do IP, Requerimentos ao Juiz e MP;</p><p>Exercício Endógeno: Direito de defesa dentro dos autos do IP. Um exemplo é o próprio Interrogatório Policial. Requerimentos ao Delegado; Razões e quesitos</p><p>Reforço com o pacote</p><p>anticrime:</p><p>Muitos entendem que é inconstitucional.</p><p>STF ADI 3022, tem julgados antigos em que entendeu que a Defensoria não tem a obrigação de prestar defesa a servidores públicos.</p><p>Em alguns estados, IP foram suspensos pois não houve a indicação do Defensor Público.</p><p>O 14-A, foi introduzido pela 13964/2019, no pacote anticrime. Atendendo a reivindicação das forças policiais em casos em que se utilizou-se força letal.</p><p>2ª CORRENTE: apenas na fase judicial.</p><p>Não há que se falar em contraditório e ampla defesa na fase investigatória, pois se perderia a eficácia, pela perda do sigilo.</p><p>Liberdade de atuação dentro dos limites legais. NÃO SE CONFUNDE COM ARBITRARIEDADE.</p><p>É mitigado diante do poder de requisição do Ministério Público.</p><p>O delegado não pode arquivar autos de Inquérito Policial.</p><p>Art. 5, LXXVII</p><p>LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.</p><p>- Garantia estendia a fase investigatória:</p><p>O que seria excessivo para fins de investigação?</p><p>- Para que ocorra, há a necessidade indícios de autoria ou de Materialidade;</p><p>- São vedadas as FISHING EXPEDITIONS</p><p>PROBLEMA DO ANONIMATO, que tem o problema da falta de responsabilização de eventual falsa denúncia. TODAVIA, pode ser realizada a VPI.</p><p>AÇÃO PUBLICA CONDICIONADA > ex ESTELIONATO;</p><p>AÇÃO PENAL PRIVADA > ex; HONRA</p><p>Nos dois casos depende de manifestação da vítima.</p><p>DELEGADO FARÁ POR PORTARIA.</p><p>EM CASOS DE ATIPICIDADE, EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE, PODERÁ HAVER PEDIDO DE HC PARA TRANCAMENTO DO INQUERITO POLICIAL.</p><p>Art. 129, VIII.</p><p>CPP: Art. 5, II</p><p>II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.</p><p>PROMOTOR REQUEREU A DELEGADO INVESTIGAÇÃO DE CONDUTA ATÍPICA, ESTE PODERÁ, JUSITIFCADAMENTE, RECUSAR.</p><p>PROBLEMA É QUANDO O ART. 5, II, SE REFERE A AUTORIDADE JUDICIÁRIA, A LUZ DA IMPARCIALIDADE, DO SISTEMA ACUSATÓRIO > JUIZ PODE LEVAR A CONHECIMENTO.</p><p>TODAVIA, NO INQUÉRITO DAS FAKE NEWS 4781, O STF NÃO RESPEITOU ESSE ENTENDIMENTO DOUTRINÁRIO.</p><p>NÃO É POSSÍVEL à DEFENSORIA, APENAS APRESENTAR ‘’NOTITIA CRIMINIS’’.</p><p>RECURSO INOMINADO AO CHEFE DE POLÍCIA</p><p>Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:</p><p>I - de ofício;</p><p>II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.</p><p>§ 1o  O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível:</p><p>a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;</p><p>b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;</p><p>c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência.</p><p>Se constar do ADPF justa causa não haverá necessidade instauração do Inquérito Policial > Art. 27 do CPPM.</p><p>INCOMUNICABILIDADE DO INDICIADO PRESO</p><p>Dispositivo não recepcionado</p><p>Pessoalidade da Pena: Nenhuma pena passará da pessoa do condenado.</p><p>Espécies:</p><p>a) DATILOSCÓPICA: feita por impressões digitais.</p><p>B) FOTOGRÁFICA: menor confiabilidade, pode ser manipulada.</p><p>C) PERFIL GENÉTICO: introduzida LEP e na Lei 12037/2009;</p><p>Antes da CF era a regra, ainda que identificado civilmente.</p><p>Súmula anterior a CF: OVERRRULING</p><p>O overruling, mais conhecido, é caracterizado pela alteração do entendimento de determinado Tribunal ou órgão julgador em relação à norma jurídica. Aqui, a norma jurídica remanesce intacta em seu sentido literal, incidindo a mudança sobre a interpretação que era dada pelo Judiciário em relação a ela.</p><p>A IV é a única que depende de autorização judicial.</p><p>LEI 12.037:</p><p>HÁ DISCUSSÃO QUANTO A POSSÍVEL DESCUMPRIMENTO DO PRINCIPIO DO NEMO TENETUR SE DETEGERE.</p><p>NA LEI DE IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL DEPENDE DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL EM QUALQUER DELITO – NA LEP NÃO DEPENDE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PRÉVIA.</p><p>TODAVIA, A LEP PREVÊ ALGUNS REQUISITOS:</p><p>STF RE 973.837 – AGUARDA DECISÃO</p><p>NO STJ RHC 162.703, declarou a nulidade da coleta compulsória.</p><p>ACABOU A INVESTIGAÇÃO NÃO PODE OCORRER O INDICIAMENTO:</p><p>- ATO DEVE SER FUNDAMENTADO;</p><p>- COM BASE NOS INDICIOS DE AUTORIA E PARTICIPAÇÃO;</p><p>CABE AO DELEGADO, COM SUA AUTONOMIA FUNCIONAL</p><p>DESCONSTIUIÇÃO DE INDICIAMENTO ANTERIOR;</p><p>Pode ser feito pelo próprio delegado ou ocorrer por determinação judicial;</p><p>EM REGRA QUALQUER PESSOA PODE SER INDICIADA:</p><p>- JUÍZES E PROMOTORES NÃO PODEM SER INDICIADOS; No caso do MP o delegado deve acionar a chefia de instituição.</p><p>- DEMAIS AUTORIDADES COM FORO:</p><p>STF 2411: AUTORIDADE DO FORO NÃO APENAS O INDICIAMENTO, MAS ATÉ A INSTAURAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO, DEPENDE DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DO RELATOR;</p><p>Resultado desse entendimento do CONGRESSO, pois você tem um ato composto, depende da manifestação do delegado e de autorização do relator;</p><p>- DECLARADO INCONSTITUCIONAL;</p><p>O CPP em seu parágrafo 3º permitia a prorrogação apenas com o investigado solto.</p><p>CONCLUSÃO DO STF: entendeu que podem ocorrer novas prrogações; Além disso a não conclusão do inquérito não levará ao relaxamento;</p><p>LEI DE DROGAS</p><p>OBSERVAÇÃO: NA JF E JE OS PRAZOS PODEM SER PRORROGADOS, DESDE QUE JUSTIFICADOS.</p><p>Não é requisito para o oferecimento da DENÚNCIA.</p><p>Como estamos diante de uma obrigação legal do delegado, há obrigação do delegado.</p><p>1ª CORRENTE: Deveria ser remetido ao MP; (Não prevalece)</p><p>2ª CORRENTE: Deve encaminhar ao Juiz, e após, encaminhar ao MP; (ADIS JUIZ GARANTIAS)</p><p>- VERIFICAR NO INQUÉRITO QUAIS OS CRIMES DE AÇÃO PENAL PÚBLICA OU PRIVADA;</p><p>Nesse caso, são as seguintes providências:</p><p>SÃO REQUISITADAS DIRETAMENTE A AUTORIDADE POLICIAL</p><p>NÃO É DADO AO JUIZ DAS GARANTIAS INTERFERIR NA OPINIO DELICTI. PODE OCORRER CORREIÇÃO</p><p>O MP PODE SOLICITAR AO JUIZ A DEVOLUÇÃO DOS AUTOS A AUTORIDADE POLICIAL;</p><p>Ocorre quando o MP concluir que o Juiz perante o qual atua não tem competência para o feito;</p><p>Ocorre quando houver discordância entre dois ou mais juízos acerca da (in) competência > CONFLITO NEGATIVO OU POSITIVO DE COMPETÊNCIA.</p><p>ARTS. 113 A 117 DO CPP;</p><p>Gabarito I e IV;</p><p>DUAS REGRAS BÁSICAS:</p><p>- Não há conflito quando houver hierárquia;</p><p>- Devemos buscar um tribunal em comum aos dois juízos;</p><p>- No caso de competência entre justiça estadual e militar, depende se existe TJ militar no estado.</p><p>NOS CASOS DE CONFLITO ENTRE MP ESTADUAL E FEDERAL DE ENTES DIVERSOS:</p><p>JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO VARIOU: INICIALMENTE ERA O SUPREMO (Conflito entre unidades da federação), após PGR, por fim, foi ao CNMP.</p><p>AULA 7</p><p>Arquivamento do Inquérito Policial;</p><p>(exige atuação de dois órgãos diferentes);</p><p>PROMOTOR PROMOVE O ARQUIVAMENTO E ENVIA AO JUDICIÁRIO PARA HOMOLOGAR O ARQUIVAMENTO.</p><p>- Não é possível nem mesmo nas causas de Competência Originária dos Tribunais.</p><p>Todavia, havendo manifesto constrangimento ilegal, é possível que o Judiciário determine o TRANCAMENTO de Ofício;</p><p>Casos de conduta atipica, punibilidade extinta. Previsto no 3-B, IX.</p><p>Não há dispositivo expresso no CPP; Utiliza-se:</p><p>- art. 395 (Rejeição Peça Acusatória) e</p><p>- art. 397 (Absolvição Sumária);</p><p>Nos parece que apenas retornou ao modelo anterior;</p><p>Importante aqui é que o pedido parte do promotor, vai ao Juiz, que pode discordar do Promotor e encaminhar ao PGJ para oferecer denúncia ou designar outro órgão do MP;</p><p>Se houver novo pedido de arquivamento, juiz obrigado a atender.</p><p>JUIZ na função anômala de Fiscal o PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DA AÇÃO PENAL;</p><p>PRINCÍPIO DA DEVOLUÇÃO: juiz devolve a instância superior o controle de arquivamento;</p><p>O OFERECIMENTO DA DENÚNCIA É REALIZADO PERANTE O JUIZ QUE REJEITOU O ARQUIVAMENTO;</p><p>Artigo nunca foi aplicado, pois teve eficácia suspensa nas ADIN.</p><p>Passou-se a ter uma DECISÃO MINISTERIAL; que é o titular da AÇÃO PENAL PÚBLICA;</p><p>PASSOU A SER UM ATO COMPOSTO (mesmo órgão)</p><p>Desde a Lei 3964, a doutrina entendeu que a remessa a instância de revisão seria obrigatória, o que pode ocorrer é o RECURSO INOMINADO DA VÍTIMA;</p><p>ENUNCIADOS ANTERIORES A DECISÃO DO STF</p><p>ATO COMPOSTO:</p><p>NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO A VÍTIMA</p><p>NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO AO JUIZ DAS GARANTIAS</p><p>ADI 6305: ajuizada pela CONAMP;</p><p>Pág. 247 manual;</p><p>1ª CORRENTE: O STF não alterou nada, mantendo a revisão ministerial, com decisão do MP;</p><p>2ª CORRENTE: O STF criou via alternativa, podendo remeter a revisão ministerial ou ao Poder Judiciário;</p><p>3ª CORRENTE: STF retornou a sistemática anterior; UMA VEZ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ‘’SUBMETER’’a manifestação do arquivamento ao JUIZ.</p><p>PARECE QUE VOLTAMOS A REDAÇÃO ANTIGA DO ART. 28;</p><p>EM RESUMO: DEVERÁ OCORRER A MANIFESTAÇÃO DO PROMOTOR, SUBMETENDO AO JUIZ, PARA HOMOLOGAÇÃO.</p><p>ENTENDE-SE QUE A APRECIAÇÃO É O JUIZ DAS GARANTIAS, POIS ANTECEDE AO OFERECIMENTO DA DENÚNCIA.</p><p>PATENTE ILEGALIDADE OU TERATOLOGIA;</p><p>DIFÍCIL DE ESTABELECER O CONTEÚDO DAS DUAS EXPRESSÕES;</p><p>Na redação do pacote, o promotor natural ordenava e os autos – obrigatoriamente – eram remetidos a instância revisora;</p><p>Quando o STF entende pela necessidade de homologação pelo Juiz, é necessário a remessa obrigatória?</p><p>NÃO HÁ NECESSIDADE DE REMESSA AOS AUTOS A INSTÂNCIA DE REVISÃO MINISTERIAL SALVO SE HOUVER PEDIDO DE REVISÃO PELA VÍTIMA;</p><p>MP ESTADUAL: PGJ</p><p>MP FEDERAL: CCR/MPF</p><p>Possibilidades:</p><p>1 - OFERECIMENTO DE DENÚNCIA;</p><p>2 - INSISTIR NO ARQUIVAMENTO: Juiz tem que aceitar;</p><p>3 – DESIGNAR OUTRO ÓRGÃO DO MP: para agir ou oferecer denúncia; ESTE ÓRGÃO É OBRIGADO A AGIR?</p><p>-Sim, COMO LONGA MANUS : posição do MP;</p><p>- Não, pois o órgão delegado tem independência funcional;</p><p>Em regra, não há necessidade de chancela do judiciário; pois cúpula do MP;</p><p>RESSALVA: atipicidade/extinção da punibilidade, ou seja, reconhecimento da coisa julgada formal e material, deve ocorrer a chancela do judiciário;</p><p>INQUÉRITO 4781</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=02_RrL7lhXU</p><p>- Uma vez que a coisa julgada é exclusiva do controle judicial;</p><p>- Haveria prejuízo ao investigado uma vez que este perderia a possibilidade da coisa julgada;</p><p>Depende do fundamento:</p><p>- COISA JULGADA FORMAL: relacionada apenas aos efeitos processuais;</p><p>Cláusula REBUS SIC STANTIBUS: enquanto mantiverem-se os pressupostos de fato e jurídicos; Alterando-se, a decisão pode ser modificada;</p><p>- COISA JULGADA FORMAL E MATERIAL: ligada ao direito material;</p><p>Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:</p><p>I - pela morte do agente;</p><p>II - pela anistia, graça ou indulto;</p><p>III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;</p><p>IV - pela prescrição, decadência ou perempção;</p><p>V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;</p><p>VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;</p><p>PS: 1) ‘’Extintiva da punibilidade’’</p><p>2) STF: EXCLUDENTE DE ILICITUDE SERIA APENAS CJ FORMAL (parece equivocado)</p><p>STJ: Formal e Material;</p><p>3) NA CAUSA EXTINTIVA DE PUNIBILIDADE: EM CASOS DE CERTIDÃO FALSA, A DECISÃO SERÁ INEXISTENTE, POR ISSO SERÁ POSSÍVEL A REABERTURA DE INQUÉRITO;</p><p>SURGINDO A NOTÍCIA DE PROVAS NOVAS, PODEMOS PLEITEAR DO DESARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO, NOS CASOS DE CJ FORMAL;</p><p>DESARQUIVAMENTO: Notícia de prova nova;</p><p>X</p><p>OFERECIMENTO: Provas novas;</p><p>PROVAS NOVAS:</p><p>a) Formal: conhecida, mas com nova versão;</p><p>b) Substancial: inédita;</p><p>Restrito ao MP ESTADUAL;</p><p>Não se aplica a LEI DE DROGAS;</p><p>AGORA, TEMOS O RECURSO DA VÍTIMA! Que é independente da Decisão Judicial, desde que seja feita em 30 (trinta) dias;</p><p>1ª CORRENTE: não faz CJ;</p><p>2ª CORRENTE: segundo STJ/STF, a decisão de arquivamento, ainda que ordenada por juiz incompetente, fara CJ formal ou Material; Causa de nulidade e não de inexistência;</p><p>Ocorre quando o promotor deixa de incluir na denúncia fato ou investigado sem no entanto se manifestar expressamente pelo arquivamento;</p><p>ARQUIVAMENTO INDIRETO</p><p>Ocorre quando o promotor deixa de oferecer denúncia, por entender que o juízo pelo qual atua é incompetente, mas o Juiz discorda, devolvendo-se a instância revisora;</p><p>EM REGRA, A TRAMITAÇÃO NÃO É PROBLEMA NENHUM. PODE SER QUE SEJA CAUSA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL, CABERÁ AO JUIZ DAS GARANTIAS ORDENAR O TRANCAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL</p><p>ART. 3-B – IX;</p><p>INSTRUMENTO ADEQUADO:</p><p>EM REGRA, O HC. APENAS NOS CASOS DE RISCO A LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO.</p><p>1ª CORRENTE: Apenas pelas autoridades policiais, autoridades judiciais;</p><p>2ª CORRENTE: CPP, art.4º, parágrafo único.</p><p>Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.</p><p>Parágrafo único.  A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.</p><p>TEORIA DOS PODERES IMPLÍCITOS: A decisão em McCulloch v. Maryland, do século XIX, foi responsável pela consagração da “teoria dos poderes implícitos”, utilizada pelo Supremo Tribunal Federal em algumas oportunidades.</p><p>TRABALHA COM A IDEIA DE QUE NÃO ADIANTA OUTORGAR FINALIDADES, SEM OUTORGAR PODERES PARA CUMPRIR ESSA ATRIBUIÇÃO;</p><p>ESSA ATRIBUIÇÃO DO MP É EXCEPCIONAL, ESTA É A REGRA; em casos:</p><p>a) abuso de autoridade.</p><p>b) crimes por policiais;</p><p>c) crimes contra a adm pública</p><p>d) inércia da polícia; etc.</p><p>ANPP</p><p>Tratado no âmbito da Jurisdição Consensual, no âmbito da Transação penal, da Suspensão Condicional do Processo.</p><p>CONCEITO:</p><p>- Negócio Jurídico de Natureza Extrajudicial, celebrado entre MP e investigado, necessariamente assistido pelo defensor e homologado pelo Juiz das GARANTIAS;</p><p>- INVESTIGADO CONFESSA A PRÁTICA (isso diferencia da Suspensão e Transação Penal)</p><p>- NA TRANSAÇÃO E NA SUSPENSÃO NÃO EXISTE A NECESSIDADE DE CONFISSÃO</p><p>- Assume o compromisso de cumprir condições não privativas de liberdade – NÃO É PENA!</p><p>- COM A GARANTIA DO MP DE QUE NÃO DARÁ INÍCIO A PERSECUÇÃO PENAL;</p><p>ANPP está dentro da discricionariedade do MP;</p><p>Não pode conceder de ofício; Lógica da súmula 696 do STF:</p><p>Reunidos os pressupostos legais permissivos da suspensão condicional do processo, mas se recusando o promotor de justiça a propô-la, o juiz, dissentindo, remeterá a questão ao Procurador-Geral, aplicando-se por analogia o art. 28 do Código de Processo Penal.</p><p>-DEVE HAVER FUNDAMENTAÇÃO DO MP NA NEGATIVA DO ANPP;</p><p>- NÃO HÁ NECESSIDADE DE NOTIFICAÇÃO DOS ACUSADOS;</p><p>- Surgiu na RESOLUÇÃO 181 do CNMP;</p><p>- Lei 13964, art. 28-A do CP;</p><p>- NÃO SER CASO DE ARQUIVAMENTO;</p><p>- TENDO O INVESTIGADO CONFESSADO FORMAL E CIRCUNSTANCIALMENTE!!!</p><p>Não precisa ocorrer durante o inquérito;</p><p>- SEM VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA;</p><p>- PENA MÍNIMA INFERIOR A 4 ANOS;</p><p>- NECESSIDADE E SUFICIENTE PARA A REPROVAÇÃO E PREVENÇÃO DO CRIME;</p><p>- PARA AFERIÇÃO DA PENA MÍNIMA SERÃO CONSIDERADAS CAUSAS DE AUMENTO OU DIMINUIÇÃO DA PENA;</p><p>- ANPP DIFERIDO:</p><p>- Juiz desclassifica, PROCEDENCIA PARCIAL DA PRETENSÃO PUNITIVA, ao desclassificar a pena mínima ficou abaixo de 4 anos > É POSSÍVEL APLICAR O ANPP;</p><p>- SÚMULA 337 - É cabível a suspensão condicional do processo na desclassificação do crime e na procedência parcial da pretensão punitiva.</p><p>- ANPP introduzido pela LEI 13964 que entrou em vigor em 23/01/2020;</p><p>- POSIÇÃO JURISPRUDENCIAL: PODE SER APLICADO A FATOS ANTERIORES DESDE QUE A PEÇA ACUSATÓRIA NÃO TENHA SIDO RECEBIDA PELO JUIZ.</p><p>ARE 1407465</p><p>- Necessária homologação;</p><p>- recusa injustiivada,</p><p>- Quem vai executar o ANPP? NÃO É O JUÍZO DA EXECUÇÃO! O STJ FEZ UMA INTERPRETAÇÃO PRAGMÁTICA, quem vai executar é o JUIZ que HOMOLOGOU!</p><p>- RETORNO DO STATUS QUO;</p><p>AULA 8</p><p>Art. 5º, XXXV</p><p>CARACTERÍTICAS:PASA</p><p>- PÚBLICO, SUBJETIVO, AUTÔNOMO, ABSTRATO;</p><p>Necessárias para o exercício Regular da Ação;</p><p>As condições da ação são requisitos necessários ao exercício da ação, sem os quais o direito de ação não existe. O Código de Processo Civil de 2015, elenca dois elementos da ação: Legitimidade das partes,</p><p>Interesse de agir</p><p>1ª CORRENTE: Sim; Novo CPC não citou as condições de AÇÃO;</p><p>2ª CORRENTE: Não; Manteve em vários dispositivos a menção as Condições de Ação;</p><p>NO CPP manteve-se as condições de AÇÃO!!!</p><p>CONDIÇÕES GENÉRICAS:</p><p>Deve estar em toda a ação penal;</p><p>- LEGITIMIDADE PARA AGIR;</p><p>- POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO;</p><p>A redação do novo código, o legislador deixou de fazer menção, tratando apenas do Interesse e</p><p>legitimidade;</p><p>- INTERESSE DE AGIR;</p><p>- JUSTA CAUSA;</p><p>Lastro probatório para dar início ao processo; A maioria entende que não tem natureza jurídica de Condição de Ação;</p><p>- Necessária a depender da:</p><p>- PESSOA:</p><p>Ex: Autorização para processar o presidente (Art. 51,I);</p><p>- DO PROCEDIMENTO ADEQUADO:</p><p>Ex. Art. 525 do CPP:</p><p>Art. 525.  No caso de haver o crime deixado vestígio, a queixa ou a denúncia não será recebida se não for instruída com o exame pericial dos objetos que constituam o corpo de delito.</p><p>- NATUREZA DO CRIME:</p><p>Ex: Representação é uma Condição específica (ex. Estelionato);</p><p>EX: MP ofereceu denúncia em Crime de Ação Penal Privada;</p><p>- DENÚNCIA REJEITADA:</p><p>1ª POSSIBILIDADE: NULIDADE AB INITIO DO PROCESSO;</p><p>2ª POSSIBILIDADE: EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO;</p><p>POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO;</p><p>- O pedido deve guardar respaldo no ordenamento jurídico, pelo menos em abstrato;</p><p>- O que se entendia no Processo Penal?</p><p>A imputação deve versar sobre fato típico, antijurídico e culpável, cuja punibilidade não esteja extinta.</p><p>Ex: INSIGNIFICÂNCIA EXCLUI TIPICIDADE MATERIAL;</p><p>A redação do novo código, o legislador deixou de fazer menção, tratando apenas do Interesse e</p><p>legitimidade;</p><p>- Alguns Doutrinadores do Processo Civil identificam que a questão pode ser resolvida pela IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO:</p><p>ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA OCORRERIA APENAS APÓS A RESPOSTA A ACUSAÇÃO, A DOUTRINA ENTENDE QUE O JUIZ PODERIA ANTECIPAR A ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA, UTILIZANDO O 332 DO CPC C/C o Art 397 do CPP;</p><p>É A PERTINÊNCIA SUBJETIVA DA AÇÃO;</p><p>‘’QUEM PODE PROPOR E CONTRA QUEM ELA PODE SER PROPOSTA’’</p><p>EM REGRA, POIS NA AÇÃO PENAL SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA, PODE O OFENDIDO IMPETRAR, NO CASO DE INÉRCIA;</p><p>EXEMPLOS:</p><p>EM REGRA, OS CRIMES DE CALÚNIA, CRIMES CONTRA A HONRA, SÃO DE AÇÃO PENAL PRIVADA, TODAVIA, QUANDO PRATICADOS EM HORÁRIO ELEITORAL >>> TORNA-SE CRIME ELEITORAL!!!</p><p>A AÇÃO PENAL PÚBLICA É INCONDICIONADA; A LEGITIMIDADE É DO MINISTÉRIO PÚBLICO;</p><p>SE ACASO HOUVER NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA, NÃO É POSSÍVEL RECONHECIMENTO DA ILEGITIMIDADE PASSIVA.</p><p>- PJ LEGITIMIDADE ATIVA: É possível! (exemplo, crime contra a honra objetiva, crimes de ação penal privada subsidiária da pública)</p><p>- LEGITIMIDADE PASSIVA: em se tratando de crimes ambientais, SIM.</p><p>TEORIA DA DUPLA IMPUTAÇÃO</p><p>Denúncia deve ser contra PJ e contra PF responsável.</p><p>Durante muitos anos isso foi aceito, hoje não é mais!! Hoje pode ser feito apenas contra a PJ;</p><p>O interesse de agir pode ser definido como “utilidade do provimento jurisdicional pretendido pelo demandante”. Essa condicionante da ação se justifica pelo fato de que o Estado apenas exerce sua função jurisdicional quando tal atuação se faz necessária, devendo ser resguardado o trinômio explicado por Capez.</p><p>- NECESSIDADE DA OBTENÇÃO DA TUTELA JURISDICIONAL; No processo penal essa necessidade é presumida, uma vez que não há crime sem previa condenação</p><p>- ADEQUAÇÃO: Ajustamento da providência pleiteada a solução em questão; No processo penal condenatório, essa adequação não tem grande relevância, pois não há diferentes espécies de AÇÕES PENAIS CONDENATÓRIAS;</p><p>No caso do HC, utilizado no caso compremetimento da Liberdade de LOCOMOÇÃO, este não pode ser utilizado de forma universal. Ex: bullyng;</p><p>- UTILIDADE: eficácia da atividade jurisdicional para satisfazer o interesse do autor;</p><p>Sempre se discute a PRESCRIÇÃO EM PERSPECTIVA/VIRTUAL:</p><p>É admitida nos Tribunais Superiores?</p><p>- NÃO É ADMITIDA PELOS TRIBUNAIS SUPERIORES > VIOLA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA / SEM PREVISÃO LEGAL;</p><p>- DOUTRINA ENTENDE QUE ESSA POSIÇÃO É ABSURDA; MAS SE PODE ANALISAR SOBRE A ÓTICA DA UTILIDADE, NÃO HÁ INTERESSE DE AGIR, DENÚNCIA DEVE SER REJEITADA;</p><p>PARA DAR INÍCIO AO PROCESSO É NECESSÁRIO SUPORTE PROBATÓRIO MÍNIMO SEJA COM RELAÇÃO A AUTORIA/MATERIALIDADE;</p><p>ALGO PARECIDO COMO O DIREITO LÍQUIDO E CERTO DO DIREITO CIVIL;</p><p>SEGUNDO O STF, SERIA:</p><p>PROFESSOR ENTENDE, TODAVIA, QUE MISTUROU O COM OS REQUISITOS DO ART. 397 > CAUSAS DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA, ITENS III e IV:</p><p>Art. 397.  Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>PORTANTO, SERIA APENAS A VIABILIDADE (FUNDADOS INDÍCIOS DE AUTORIA E MATERIALIDADE).</p><p>SOMA DAS DUAS JUSTAS CAUSAS;</p><p>CONDIÇÃO DE PROCEDIBILIDADE: Condição necessária para o início do PROCESSO; Para muitos, sinônimo de condição específica da Ação. Ex: 525 do CPP;</p><p>Art. 525.  No caso de haver o crime deixado vestígio, a queixa ou a denúncia não será recebida se não for instruída com o exame pericial dos objetos que constituam o corpo de delito.</p><p>X CONDIÇÃO DE PROSSEGUIMENTO: Condição de continuidade do processo, condição superveniente da ação.</p><p>Exemplo antigo: Na LEI 9099/95, que passou a exigir a representação nos Crimes de LESÃO LEVE e LESÃO CULPOSA. Diante dessa mudança, teria natureza de condição de procedibilidade e procedibilidade?</p><p>EXEMPLO NOVO:</p><p>Estelionato</p><p>Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:</p><p>Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis</p><p>§ 5º Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for:</p><p>I - a Administração Pública, direta ou indireta;</p><p>II - criança ou adolescente;</p><p>III - pessoa com deficiência mental; ou</p><p>IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz</p><p>1ª CORRENTE: REPRESENTAÇÃO NÃO SERÁ NECESSÁRIA PARA OS FEITOS EM ANDAMENTO;</p><p>2ª CORRENTE: A REPRESENTAÇÃO SERÁ NECESSÁRIA, COMO CONDIÇÃO DE PROSSEGUIBILIDADE, SOB PENA DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE;</p><p>UMA VEZ QUE A FALTA DE REPRESENTAÇÃO SIGNIFICARÁ A DECADÊNCIA (EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE);</p><p>ESTA É AGRG HC 208817;</p><p>ATUAÇÃO DO MP INDEPENDE DE MANIFESTAÇÃO DA VONTADE DA VÍTIMA OU DE SEU REPRESENTANTE;</p><p>A ATUAÇÃO DO MP DEPENDE DE IMPEMENTO DE UMA CONDIÇÃO, QUE GERALMENTE SERÁ:</p><p>- REPRESENTAÇÃO; ou</p><p>Exemplo: Estelionato,</p><p>- REQUISIÇÃO DO Ministro da Justiça;</p><p>Não é pacífica, há três classificações diversas:</p><p>1) DL 201/67:</p><p>Para muitos, não foi recepcionado, pois não existe hierarquia entre MP da União e dos Estados;</p><p>2) Código Eleitoral, art. 357:</p><p>3) Incidente de Deslocamento de Competência:</p><p>Causa seria estadual, mas por inércia, será julgado no MP Federal;</p><p>Tem como legitimado ativo o OFENDIDO OU REPRESENTANTE LEGAL;</p><p>PEÇA ACUSATÓRIA: QUEIXA-CRIME;</p><p>3 SUBESPÉCIES:</p><p>Só pode ser ajuizada pelo próprio ofendido (por meio de seu representante) > não se admite a sucessão processual, no caso de morte do ofendido;</p><p>- OU SEJA, A MORTE DA VÍTIMA EXTINGUE A PUNIBILIDADE NESSES CASOS, além do previsto no art. 107:</p><p>Extinção da punibilidade</p><p>Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:</p><p>I - pela morte do agente;</p><p>II - pela anistia, graça ou indulto;</p><p>III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;</p><p>IV - pela prescrição, decadência ou perempção;</p><p>V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;</p><p>VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a</p><p>admite;</p><p>IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.</p><p>Exemplo de Ação Penal privada personalíssima:</p><p>Neste caso, admite-se SUCESSÃO PROCESSUAL;</p><p>C- A- D- I</p><p>Este tipo de ação é a regra;</p><p>Tem previsão constitucional.</p><p>O pressuposto para seu cabimento é a inércia do MP (por não requisitar diligências, por não promover o arquivamento, etc).</p><p>CPP.</p><p>Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.</p><p>AULA 9</p><p>PRINCÍPIOS COMUNS: PÚBLICA E PRIVADA;</p><p>PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS: PUBLICA OU PRIVADA;</p><p>AO JUIZ NÃO É DADO INICIAR PROCESSO PENAL CONDENATÓRIO DE OFÍCIO</p><p>FUNDAMENTO: extraído da CF; Quem deve dar início é o Ministério Público;</p><p>Não recepcionado:</p><p>-Se por acaso o processo penal tiver índole libertária, o processo poderá iniciar o processo;</p><p>SÓ PODE EXERCER DENTRO DA SUA COMPETÊNCIA.</p><p>No DIREITO PENAL: veda que a mesma circunstância seja utilizada como você;</p><p>No PROCESSO PENAL: Ninguém pode ser processado duas ou mais vezes pela mesma imputação;</p><p>DECISÃO ABSOLUTÓRIA/ DECLARATÓRIA DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE PROFERIDAS POR JUÍZO INCOMPETENTE:</p><p>NÃO PODE REABRIR O PROCESSO; UMA VEZ QUE É NULIDADE RELATIVA; IMPEDE NOVO PROCESSO, POIS FAZ CJ;</p><p>DERIVA DO PRINCÍPIO DA PESSOALIDADE DA PENA;</p><p>Nenhum processo pode ser instaurado senão em face do suposto autor do Delito;</p><p>PRESENTES AS CONDIÇÕES DA AÇÃO E HAVENDO JUSTA CAUSA, O MINISTÉRIO PÚBLICO É OBRIGADO A OFERECER DENÚNCIA.</p><p>A luz da obrigatoriedade não há óbice ao pedido de absolvição;</p><p>Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.</p><p>§ 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.</p><p>§ 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União, Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua representação judicial.</p><p>-  Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal;</p><p>- ANTES DOGMA ABSOLUTO;</p><p>- NOS ÚLTIMO ANOS, HOUVE EXCEPCIONALIZAÇÃO DO DOGMA, ALGUNS CHAMAM DE PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE DA AÇÃO PENAL PÚBLICA;</p><p>ANPP – ART. 28 – A;</p><p>RELACIONADO AO PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE, MAS ESTA ESTÁ OCORRE ANTES DO PROCESSO.</p><p>EXCEÇÕES:</p><p>MP PODE DENUNCIAR APENAS PARTE DOS AUTORES, SEM PREJUÍZO DE CONTINUAR COM A INVESTIGAÇÕES DE OUTROS.</p><p>Relacionado a DECADÊNCIA, RENÚNCIA, PERDÃO DO OFENDIDO E PEREMPÇÃO;</p><p>Cabe ao Ofendido/Representante legal optar, em critérios de oportunidade e conveniência em oferecer QUEIXA; ESCÂNDALO DO PROCESSO;</p><p>ANTES DO EXERCÍCIOS DE QUEIXA</p><p>OPÇÕES DADAS AO OFENDIDO CASO NÃO QUERIA EXERCER O DIREITO DE QUEIXA:</p><p>a) Decadência: decurso do tempo, causa extinção da punibilidade;</p><p>b) Renunciar ao Direito de queixa; extinção da punibilidade;</p><p>A) PERDÃO DO OFENDIDO: sendo aceito, extinção da punibilidade;</p><p>B) PEREMPÇÃO: perda do direito de prosseguir;</p><p>C) CONCILIAÇÃO: crimes contra a honra de competência do juiz singular:</p><p>Art. 522.  No caso de reconciliação, depois de assinado pelo querelante o termo da desistência, a queixa será arquivada.</p><p>- O PROCESSO DE UM OBRIGA AO PROCESSO DE TODOS;</p><p>- Não é possível escolher um em detrimento de outros;</p><p>PROBLEMA: será mesmo que se pode exigir o processo de todos?</p><p>Exemplo: Crimes contra a honra (Calúnia, Injúria, Difamação) >> NO CASO DE MÍDIAS DIGITAIS É COMPLEXO;</p><p>A) CASO DE OMISSÃO INVOLUNTÁRIA: sem intenção, não se sabia do envolvimento de outras pessoas.</p><p>Nesse caso o MP deve pedir a intimação do QUERELANTE para fazer o aditamento da QUEIXA;</p><p>- A inércia do querelante significará a RENÚNCIA ao DIREITO DE QUEIXA, que COMUNICA-SE AOS DEMAIS;</p><p>B) VOLUNTÁRIA: querelante escolhendo oferecer queixa para apenas um entre os autores;</p><p>REPRESENTAÇÃO</p><p>Representação é dizer que existe interesse na persecução penal</p><p>A mainfestação da vontade do ofendido ou de seu representante legal demonstrando seu interesse na persecução penal do fato delituroso</p><p>Natureza Jurídica</p><p>Em regra a representação é uma condição de procedibilidade, ou condição específica da Ação Penal.</p><p>Para os processos que não tiveram início.</p><p>A depender do caso pode ter condição de PROSSEGUIBILIDADE.</p><p>Ex: Estelionato, quando houve a mudança do art. 171.</p><p>- A REPRESENTAÇÃO PRECISA DE UMA VÍTIMA DETERMINADA. Seria impossível em crimes como TRÁFICO (crimes de perigo).</p><p>CP – 154 –B</p><p>Art. 154-A. Invadir dispositivo informático de uso alheio, conectado ou não à rede de computadores, com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do usuário do dispositivo ou de instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita:      (Redação dada pela Lei nº 14.155, de 2021)</p><p>Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.     (Redação dada pela Lei nº 14.155, de 2021)</p><p>§ 1o  Na mesma pena incorre quem produz, oferece, distribui, vende ou difunde dispositivo ou programa de computador com o intuito de permitir a prática da conduta definida no caput.        (Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012)     Vigência</p><p>Este crime não tem vítima determinada:</p><p>§ 2º Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços) se da invasão resulta prejuízo econômico.       (Redação dada pela Lei nº 14.155, de 2021)</p><p>§ 3o  Se da invasão resultar a obtenção de conteúdo de comunicações eletrônicas privadas, segredos comerciais ou industriais, informações sigilosas, assim definidas em lei, ou o controle remoto não autorizado do dispositivo invadido:        (Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012)     Vigência</p><p>Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.</p><p>Art. 154-B.  Nos crimes definidos no art. 154-A, somente se procede mediante representação, salvo se o crime é cometido contra a administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios ou contra empresas concessionárias de serviços públicos.      (Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012)      Vigência</p><p>7.3 FORMALISMO</p><p>Há necessidade de formalismo na representação?</p><p>Não há necessidade de formalismo.</p><p>Ex: B.O /Corpo de Delito são indicativos de que existe interesse na persecução penal > Podem ser tratados como representação.</p><p>-COMPARECIMENTO à Polícia: Pode ser tratado como representação?</p><p>STJ dividiu: 2097134 - RJ</p><p>a) ESPONTANEO: B.O – Sim.</p><p>b) Provocado: Não é representação.</p><p>7.4 RETRATAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO</p><p>Voltar atrás.</p><p>O limite é em regra até o OFERECIMENTO da denúncia.</p><p>ART. 25 cpp</p><p>EXCEÇÕES: Lei Maria da penha: art. 16;</p><p>Doutrina fala que a renúncia do art. Diz respeito a retratação. A retratação pode se dar até o RECEBIMENTO da Denúncia.</p><p>RETRATAÇÃO DA RETRATAÇAÕ DA REPRESENTAÇÃO:</p><p>Uma nova retratação. Doutrina entende que é possível, respeitado o prazo decadencial de 6 SEIS meses.</p><p>EFICÁCIA OBJETIVA DA REPRESENTAÇÃO</p><p>A representação é feita em relação ao fato e não aos envolvidos.</p><p>Feita a representação por um fato delituoso, esse fato</p>

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