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<p>PILATES</p><p>NAS LESÕES</p><p>DE QUADRIL</p><p>Mariana Dias</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>PILATES NAS LESÕES DE QUADRIL</p><p>O quadril é uma articulação sinovial do tipo bola e soquete formada pela</p><p>cabeça do fêmur e o acetábulo da pelve. Devido a sua característica anatô-</p><p>mica, é uma articulação que se adapta bem na estabilidade durante a</p><p>ortostase, a marcha e a corrida (NEUMANN, 2011).</p><p>A cabeça do fêmur está estabilizada por um soquete profundo circundado</p><p>e fechado por um conjunto extensivo de tecidos conectivos. Muitos mús-</p><p>culos grandes e potentes geram os torques necessários para acelerar o</p><p>corpo para cima e para frente, ou para desacelerá-lo controladamente. A</p><p>fraqueza nesses músculos pode produzir profundo impacto sobre a mobili-</p><p>dade e estabilidade do corpo como um todo (NEUMANN, 2011, p. 465).</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>ANATOMIA</p><p>A pelve é composta por três ossos: ílio, ísquio e púbis. Eles se fundem para</p><p>se tornarem um osso comum na cartilagem do acetábulo, que é a cavidade</p><p>da articulação do quadril, possuindo duas paredes (anterior e posterior),</p><p>fossa e uma incisura inferiormente (NEUMANN, 2011). Ela serve de inser-</p><p>ção para músculos grandes da extremidade inferior e do tronco e “transmi-</p><p>te o peso da parte superior do corpo e do tronco para as tuberosidades</p><p>isquiáticas durante a sedestação, ou para as extremidades inferiores duran-</p><p>te a ortostase e a marcha” (NEUMANN, 2011, p. 467). Também tem a</p><p>função de suportar os órgãos envolvidos com funções intestinal, vesical e</p><p>reprodutiva com o auxílio dos músculos e tecidos conectivos do assoalho</p><p>pélvico (NEUMANN, 2011).</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>ÍLIO</p><p>A superfície externa do ílio é marcada pelas linhas glúteas anterior, poste-</p><p>rior e inferior, que ajudam a identificar os locais de inserção dos músculos</p><p>glúteos. Na porção mais anterior do ílio localiza-se facilmente a espinha</p><p>ilíaca anterossuperior (EIAS). Abaixo dessa espinha, está a espinha ilíaca</p><p>anteroinferior (EIAI). A crista ilíaca continua posteriormente e termina na</p><p>espinha ilíaca posterossuperior (EIPS); logo abaixo a espinha ilíaca poste-</p><p>roinferior (EIPI) (NEUMANN, 2011).</p><p>PÚBIS</p><p>O ramo púbico superior estende-se, anteriormente, da parede anterior do</p><p>acetábulo até o corpo do púbis. O bordo superior do corpo do púbis con-</p><p>siste na crista púbica e serve como inserção para o músculo reto do abdô-</p><p>men. Na superfície de cima do ramo superior está a linha pectínea, que</p><p>marca a inserção do músculo pectíneo. O tubérculo púbico projeta-se an-</p><p>teriormente a partir do ramo púbico superior e serve como uma inserção</p><p>para o ligamento inguinal. O ramo púbico inferior estende-se, posterior-</p><p>mente, do corpo do púbis até a junção do ísquio. Os dois ossos púbicos</p><p>articulam-se na linha média através da articulação da sínfise púbica (NEU-</p><p>MANN, 2011).</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>ÍSQUIO</p><p>A espinha isquiática aguda projeta-se do lado posterior do ísquio, imedia-</p><p>tamente inferior à incisura isquiática maior. A incisura isquiática menor está</p><p>localizada imediatamente inferior à espinha. Projetando-se posterior e</p><p>inferiormente a partir do acetábulo está a grande e espessa tuberosidade</p><p>isquiática. Essa estrutura palpável serve como inserção proximal para</p><p>muitos músculos da extremidade inferior, mais notavelmente os isquioti-</p><p>biais e parte do adutor magno (NEUMANN, 2011).</p><p>ACETÁBULO</p><p>Localizado imediatamente acima do forame obturador está o grande ace-</p><p>tábulo, em forma de concha. O acetábulo forma o soquete do quadril.</p><p>Todos os três ossos da pelve contribuem para a formação do acetábulo: o</p><p>ílio e ísquio contribuem em cerca de 75% e o púbis contribui pelos 25%</p><p>remanescentes. A cabeça do fêmur contata o acetábulo apenas ao longo</p><p>de sua superfície lunar, coberta por uma cartilagem articular, mais espessa</p><p>ao longo da região superoanterior. Essa região corresponde aproximada-</p><p>mente à mesma região de maior força muscular durante a marcha (NEU-</p><p>MANN, 2011).</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>Fonte: Standring (2016).</p><p>LABRUM ACETABULAR</p><p>É uma estrutura fibrocartilaginosa ao longo da margem do acetábulo,</p><p>exceto inferiormente. Tem a função de manter a pressão intra-articular</p><p>negativa, aprofundando o encaixe e aumentando a cobertura da cabeça</p><p>do fêmur e auxilia na estabilidade e distribuição do líquido sinovial, aumen-</p><p>tando a lubrificação e dissipação de carga da cartilagem articular (NEU-</p><p>MANN, 2011).</p><p>Consistido primariamente de fibrocartilagem, o labrum é pouco vasculari-</p><p>zado e recebe apenas um pequeno suprimento sanguíneo para o seu</p><p>bordo lateral, reduzindo sua capacidade de cicatrização. Em contraste com</p><p>o reduzido suprimento vascular, ele é bem vascularizado por nervos aferen-</p><p>tes que são capazes de proporcionar um feedback proprioceptivo e, em</p><p>presença de lesão aguda, a sensação de dor (NEUMANN, 2011).</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>FÊMUR</p><p>O fêmur é o maior e mais forte osso do corpo humano. Seu formato e sua</p><p>estatura robusta refletem a poderosa ação dos músculos e contribuem</p><p>para um longo passo durante a marcha. Em sua extremidade proximal, a</p><p>cabeça femoral projeta-se medial e ligeiramente anterior, articulando-se</p><p>com o acetábulo.</p><p>O colo femoral conecta a cabeça femoral à diáfise, ele serve para afastar</p><p>lateralmente a diáfise proximal do fêmur; lateralmente em relação à articu-</p><p>lação, reduzindo, portanto, a probabilidade de impacto ósseo contra a</p><p>pelve (NEUMANN, 2011).</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>ÂNGULO DE INCLINAÇÃO</p><p>O ângulo de inclinação proximal do fêmur descreve o ângulo no plano</p><p>frontal entre a cabeça femoral e o lado medial da diáfise femoral, em sua</p><p>conformação normal medindo cerca de 125°, onde a congruência se dá de</p><p>forma mais estável (NEUMANN, 2011).</p><p>Uma mudança na angulação normal é referida como coxa vara ou</p><p>valga, a vara refere-se a um ângulo de inclinação menor que 125°</p><p>e a valga maior que 125°. Essas diferenças angulares podem alte-</p><p>rar significativamente a articulação entre a cabeça femoral e o</p><p>acetábulo, afetando a biomecânica do quadril (NEUMANN, 2011).</p><p>Fonte: Neumann (2011)</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>ROTAÇÃO FEMORAL</p><p>A rotação femoral descreve a relativa rotação entre a diáfise e o colo do</p><p>fêmur. Normalmente, conforme visto acima, o colo femoral projeta-se</p><p>cerca de 15º à frente do eixo médio lateral através dos côndilos femorais.</p><p>Esse grau de rotação é denominado anteversão normal. Em conjunto com</p><p>o ângulo normal de inclinação, um ângulo aproximado de 15º de antever-</p><p>são proporciona ao membro um ótimo alinhamento e congruência articular</p><p>(NEUMANN, 2011).</p><p>Quando a rotação é maior que 15º é denominada “anteversão</p><p>excessiva” e, quando é menor que 15º, denomina-se “retrover-</p><p>são”. A anteversão excessiva pode aumentar o risco de desloca-</p><p>mentos no quadril e a osteoartrite de quadril, devido ao aumento</p><p>da força de contato articular, a incongruência articular e o aumen-</p><p>to do desgaste da cartilagem articular (NEUMANN, 2011).</p><p>Fonte: Neumann (2011)</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>MÚSCULOS</p><p>ILIOPSOAS</p><p>Fonte: Thompson (2012).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site auladeanatomia.com</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>ILÍACO</p><p>Inserção superior: 2/3 superiores da fossa ilíaca, crista ilíaca e asa do sacro</p><p>Inserção inferior: Trocânter menor</p><p>Inervação: Nervo femoral (L2-L3)</p><p>Ação: Flexão de quadril, anteversão da pelve e flexão da coluna lombar</p><p>(30°-90°) (THOMPSON, 2012).</p><p>PSOAS MAIOR</p><p>Inserção superior: Processo transverso das vértebras lombares, corpos e</p><p>discos intervertebrais de T12 a L5</p><p>Inserção inferior: Trocânter menor</p><p>Inervação: Nervo superior e inferior do músculo psoas maior (L1-L3)</p><p>Ação:</p><p>Flexão da coxa, flexão da coluna lombar (30°-90°) e inclinação ho-</p><p>molateral (THOMPSON, 2012).</p><p>PSOAS MENOR – PODE ESTAR AUSENTE</p><p>Inserção superior: Corpo vertebral de T12 e L1</p><p>Inserção inferior: Eminência iliopectínea</p><p>Inervação: L1</p><p>Ação: Flexão da pelve e coluna lombar (THOMPSON, 2012).</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>TENSOR DA FÁSCIA LATA</p><p>Inserção proximal: Crista ilíaca e EIAS</p><p>Inserção distal: Trato iliotibial</p><p>Inervação: Nervo do glúteo superior (L4-S1)</p><p>Ação: Flexão, abdução e rotação medial do quadril e rotação lateral do</p><p>joelho (THOMPSON, 2012).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site auladeanatomia.com</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>GLÚTEO MÉDIO</p><p>Inserção superior: Face externa do ílio entre a crista ilíaca, linha glútea</p><p>posterior e anterior</p><p>Inserção inferior: Trocânter maior</p><p>Inervação: Nervo glúteo superior (L4-S1)</p><p>Ação: Abdução e rotação medial da coxa (THOMPSON, 2012).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site auladeanatomia.com</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>GLÚTEO MÍNIMO</p><p>Inserção superior: Asa ilíaca (entre linha glútea anterior e inferior)</p><p>Inserção inferior: Trocânter maior</p><p>Inervação: Nervo glúteo superior (L4-S1)</p><p>Ação: Abdução e rotação medial da coxa – as fibras anteriores realizam</p><p>flexão do quadril (THOMPSON, 2012).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site auladeanatomia.com</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>GLÚTEO MÁXIMO</p><p>Inserção medial: Linha glútea posterior do ilíaco, sacro, cóccix e ligamento</p><p>sacrotuberoso</p><p>Inserção lateral: Trato iliotibial da fáscia lata e tuberosidade glútea do</p><p>fêmur</p><p>Inervação: Nervo glúteo inferior (L5-S2)</p><p>Ação: Extensão e rotação lateral do quadril (THOMPSON, 2012).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site auladeanatomia.com</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>OBTURADOR EXTERNO</p><p>Inserção medial: Ramos do púbis e ísquio e face externa da membrana</p><p>obturatória</p><p>Inserção lateral: Fossa trocantérica do fêmur</p><p>Inervação: Nervo para o músculo obturatório externo (L3-L4)</p><p>Ação: Rotação lateral da coxa (THOMPSON, 2012).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site auladeanatomia.com</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>OBTURADOR INTERNO</p><p>Inserção medial: Face interna da membrana obturatória e ísquio</p><p>Inserção lateral: Trocânter maior e fossa trocantérica do fêmur</p><p>Inervação: Nervo para o músculo obturatório interno (L5-S2)</p><p>Ação: Rotação lateral da coxa (THOMPSON, 2012).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site auladeanatomia.com</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>PIRIFORME</p><p>Inserção medial: Superfície pélvica do sacro e margem da incisura</p><p>isquiática maior</p><p>Inserção lateral: Trocânter maior</p><p>Inervação: Nervo para o músculo piriforme (S2)</p><p>Ação: Abdução e rotação lateral da coxa (THOMPSON, 2012).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site auladeanatomia.com</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>GÊMEO SUPERIOR</p><p>Inserção medial: Espinha isquiática</p><p>Inserção lateral: Trocânter maior</p><p>Inervação: Nervo para o músculo gêmeo superior (L5-S2)</p><p>Ação: Rotação lateral da coxa (THOMPSON, 2012).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site auladeanatomia.com</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>GÊMEO INFERIOR</p><p>Inserção medial: Tuberosidade isquiática</p><p>Inserção lateral: Trocânter maior</p><p>Inervação: Nervo para o músculo gêmeo inferior e quadrado femoral</p><p>(L4-S1)</p><p>Ação: Rotação lateral da coxa (THOMPSON, 2012).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site auladeanatomia.com</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>QUADRADO FEMORAL</p><p>Inserção medial: Tuberosidade isquiática</p><p>Inserção lateral: Crista intertrocantérica</p><p>Inervação: Nervo para o músculo quadrado femoral e gêmeo inferior</p><p>(L4-S1)</p><p>Ação: Rotação lateral e adução da coxa (THOMPSON, 2012).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site auladeanatomia.com</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>SARTÓRIO</p><p>Inserção proximal: Espinha ilíaca anterossuperior</p><p>Inserção distal: Superfície medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso)</p><p>Inervação: Nervo femoral (L2-L3)</p><p>Ação: Flexão, abdução e rotação lateral da coxa e flexão e rotação medial</p><p>do joelho (THOMPSON, 2012).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site auladeanatomia.com</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>QUADRÍCEPS FEMORAL</p><p>Inserção proximal:</p><p>Reto anterior: Espinha ilíaca anteroinferior</p><p>Vasto lateral: Trocânter maior, linha áspera, linha intertrocantérica e tube-</p><p>rosidade glútea</p><p>Vasto medial: Linha áspera e linha intertrocantérica</p><p>Vasto intermédio: 2/3 proximais da face anterior e lateral do fêmur e ½</p><p>distal da linha áspera</p><p>Inserção distal: Patela e, através do ligamento patelar, na tuberosidade</p><p>anterior da tíbia</p><p>Inervação: Nervo femoral (L2-L4)</p><p>Ação: Extensão do joelho e o reto femoral realiza flexão do quadril</p><p>(THOMPSON, 2012).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site auladeanatomia.com</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>ADUTOR LONGO</p><p>Inserção proximal: Superfície anterior do púbis e sínfise púbica</p><p>Inserção distal: Linha áspera</p><p>Inervação: Nervo obturatório (L2-L4)</p><p>Ação: Adução da coxa (THOMPSON, 2012).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site auladeanatomia.com</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>ADUTOR CURTO</p><p>Inserção proximal: Ramo inferior do púbis</p><p>Inserção distal: Linha áspera</p><p>Inervação: Nervo obturatório (L2-L4)</p><p>Ação: Adução da coxa (THOMPSON, 2012).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site auladeanatomia.com</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>ADUTOR MAGNO</p><p>Inserção proximal: Tuberosidade isquiática, ramo do púbis e do ísquio</p><p>Inserção distal: Linha áspera e tubérculo adutório</p><p>Inervação: Nervo obturatório (L2-L4) e nervo isquiático (L4-S1)</p><p>Ação: Adução da coxa (THOMPSON, 2012).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site auladeanatomia.com</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>GRÁCIL</p><p>Inserção proximal: Sínfise púbica e ramo inferior do púbis</p><p>Inserção distal: Superfície medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso)</p><p>Inervação: Nervo obturatório (L2-L3)</p><p>Ação: Adução da coxa, flexão e rotação medial do joelho (THOMPSON,</p><p>2012).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site auladeanatomia.com</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>PECTÍNEO</p><p>Inserção proximal: Eminência iliopectínea, tubérculo púbico e ramo supe-</p><p>rior do púbis</p><p>Inserção distal: Linha pectínea do fêmur</p><p>Inervação: Nervo femoral (L2-L4)</p><p>Ação: Flexão do quadril e adução da coxa (THOMPSON, 2012).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site auladeanatomia.com</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>SEMITENDÍNEO</p><p>Inserção proximal: Tuberosidade isquiática</p><p>Inserção distal: Superfície medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso)</p><p>Inervação: Nervo isquiático (L5-S2)</p><p>Ação: Extensão do quadril, flexão e rotação medial do joelho (THOMP-</p><p>SON, 2012).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site auladeanatomia.com</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>SEMIMEMBRANOSO</p><p>Inserção proximal: Tuberosidade isquiática</p><p>Inserção distal: Côndilo medial da tíbia</p><p>Inervação: Nervo isquiático (L5-S2)</p><p>Ação: Extensão do quadril, flexão e rotação medial do joelho (THOMP-</p><p>SON, 2012).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site auladeanatomia.com</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>BÍCEPS FEMORAL</p><p>Inserção proximal:</p><p>Cabeça longa: Tuberosidade isquiática e ligamento sacrotuberoso</p><p>Cabeça curta: Lábio lateral da linha áspera</p><p>Inserção distal: Cabeça da fíbula e côndilo lateral da tíbia</p><p>Inervação: Nervo isquiático (L5-S2), exceto L5 para a cabeça longa</p><p>Ação: Extensão do quadril, flexão do joelho e rotação lateral do joelho</p><p>(THOMPSON, 2012).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site auladeanatomia.com</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>AÇÃO</p><p>Flexores</p><p>Extensores</p><p>Abdutores</p><p>Adutores</p><p>Rotadores interno</p><p>Rotadores externo</p><p>MÚSCULOS</p><p>Iliopsoas, reto femoral, tensor da fáscia</p><p>lata, sartório, pectíneo</p><p>Glúteo máximo, semitendíneo,</p><p>semimembranoso, bíceps femoral</p><p>Tensor da fáscia lata, glúteo médio</p><p>e mínimo, sartório</p><p>Adutor longo, curto e magno,</p><p>grácil, pectíneo</p><p>Tensor da fáscia lata, glúteo</p><p>médio e mínimo</p><p>Glúteo máximo, obturador externo,</p><p>piriforme, gêmeo superior e inferior,</p><p>obturador interno, quadrado femoral,</p><p>sartório</p><p>Fonte: A autora (2020).</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>CÁPSULA E LIGAMENTOS</p><p>Uma membrana sinovial reveste a superfície interna da cápsula articular do</p><p>quadril. Os ligamentos iliofemoral, pubofemoral e isquiofemoral reforçam a</p><p>superfície externa da cápsula. A tensão passiva sobre os ligamentos disten-</p><p>didos, a cápsula adjacente e os músculos circunvizinhos ajudam a definir a</p><p>amplitude final de movimentos do quadril (NEUMANN, 2011).</p><p>Cápsula articular:</p><p>Iliofemoral (2 faixas/bandas – é o mais forte e espesso do quadril): do ace-</p><p>tábulo ao colo do fêmur.</p><p>- Superior: EIAS/ílio para o trocânter maior.</p><p>- Inferior: Ílio para a linha intertrocantérica/trocânter menor.</p><p>Pubofemoral: Ramo anterior do púbis para a linha intertrocantérica.</p><p>Isquiofemoral: Região posterior do acetábulo para a região superior do</p><p>colo do fêmur (NEUMANN, 2011).</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>Ligamento transverso do acetábulo: Da região anteroinferior para a região</p><p>posteroinferior do acetábulo. Consiste em fortes fibras achatadas que</p><p>cruzam a incisura acetabular.</p><p>Ligamento da cabeça do fêmur: Da fóvea da cabeça do fêmur para a inci-</p><p>sura do acetábulo (NEUMANN, 2011).</p><p>Fonte: Standring (2016).</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>BIOMECÂNICA</p><p>Podemos classificar os movimentos em dois tipos (NEUMANN, 2011):</p><p>-Artrocinemáticos: “Artro” vem de articulação, são os movimentos intra-ar-</p><p>ticulares, que acontecem entre a articulação dos ossos que estão se movi-</p><p>mentando, também chamados de movimentos acessórios, são eles: rola-</p><p>mento, deslizamento e rotação.</p><p>-Osteocinemáticos: “Osteo” vem de osso, são os movimentos de desloca-</p><p>mento dos ossos no espaço (ex.: flexão e extensão).</p><p>Toda articulação sinovial será formada por uma superfície convexa que se</p><p>articula com a côncava, podendo ter movimentos artrocinemáticos aconte-</p><p>cendo da superfície convexa em relação à côncava e vice-versa, dependen-</p><p>do de qual estrutura é o ponto fixo e qual é o ponto móvel do movimento</p><p>(cadeia cinética aberta e cadeia cinética fechada) (NEUMANN, 2011).</p><p>REGRA DO CÔNCAVO/CONVEXO:</p><p>Face côncava móvel: Quando a superfície côncava se move em relação à</p><p>convexa, o rolamento e o deslizamento ocorrem no mesmo sentido da</p><p>diáfise óssea (BAEYENS et al., 2006).</p><p>Ex.: No quadril, durante flexão de tronco anteriormente, o acetábulo (côn-</p><p>cavo) é a superfície móvel quando comparado à cabeça (convexo), então</p><p>nesse movimento o acetábulo irá se movimentar no sentido anterior e o</p><p>deslizamento acontecerá anteriormente também.</p><p>Face convexa móvel: Quando a superfície convexa se move em relação à</p><p>côncava, o rolamento e o deslizamento ocorrem no sentido oposto ao</p><p>movimento da diáfise óssea (BAEYENS et al., 2006).</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>Ex.: No quadril, durante o movimento de flexão em decúbito dorsal, a</p><p>cabeça do fêmur (convexo) é a superfície móvel, quando comparada com o</p><p>acetábulo (côncavo), sendo assim, quando o fêmur se movimenta anterior-</p><p>mente, o acetábulo irá se movimentar no sentido contrário.</p><p>A articulação do quadril realiza os seguintes movimentos: flexão e exten-</p><p>são no plano sagital, abdução e adução no plano frontal, rotação interna e</p><p>externa no plano horizontal e circundução (NEUMANN, 2011; THOMP-</p><p>SON, 2012).</p><p>Com o joelho fletido, o quadril flexiona cerca de 120º, amplitude necessá-</p><p>ria para agachar ou amarrar um cadarço, já em extensão de joelho, a am-</p><p>plitude limita-se em 70 a 80º, podendo variar devido à flexibilidade dos</p><p>isquiotibiais. Já na extensão, a amplitude limita-se em cerca de 20º (NEU-</p><p>MANN, 2011; THOMPSON, 2012).</p><p>A abdução é limitada pelo ligamento pubofemoral e os músculos adutores,</p><p>tendo amplitude de cerca de 40º, enquanto a adução é limitada pelas</p><p>fibras superiores do ligamento isquiofemoral, pelos músculos abdutores e</p><p>pelo trato iliotibial, tendo amplitude de cerca de 25° (NEUMANN, 2011;</p><p>THOMPSON, 2012).</p><p>Em média, o quadril roda internamente cerca de 30º e externamente cerca</p><p>de 50º.</p><p>Amplitudes de movimento (THOMPSON, 2012):</p><p>Flexão: 120-135º</p><p>Extensão: 20-30°</p><p>Adução: 20-30°</p><p>Abdução: 40-50°</p><p>Rotação interna: 30°</p><p>Rotação externa: 50°</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>A flexão do quadril pode acontecer também atrás de uma inclinação ante-</p><p>rior da pelve, chamada de tilt anterior, que consiste em uma rotação de</p><p>pequeno arco, da pelve em relação ao fêmur, e este movimento é guiado</p><p>pela lombar. A inclinação posterior é chamada de tilt posterior (NEU-</p><p>MANN, 2011).</p><p>AVALIAÇÃO</p><p>A avaliação deve conter os seguintes passos:</p><p>- História da moléstia atual (HMA): Deve-se escutar o paciente, entender</p><p>qual a sua queixa principal, quando começaram os sintomas, se teve algum</p><p>evento correlacionado, fatores que pioram e melhoram a dor, quanto</p><p>tempo demora para começar a dor e para ela cessar, se faz uso de medica-</p><p>mentos e se faz acompanhamento médico.</p><p>- Identificar as red flags: Possíveis fraturas, osteonecrose de quadril e</p><p>tumores.</p><p>- Diagnósticos diferenciais: Por exemplo, as sacroileítes e as contraturas</p><p>musculares.</p><p>- Anatomia palpatória: Região glútea, psoas maior e TFL.</p><p>- Teste de força muscular: Todo o complexo do quadril.</p><p>- Testes funcionais: Avaliação da biomecânica.</p><p>- Testes ortopédicos: Irritativos e de flexibilidade.</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>PATOLOGIAS</p><p>FRATURAS</p><p>A incidência de fraturas aumenta com o avançar da idade e é causa de</p><p>hospitalização em idosos. “Dois fatores principais frequentemente associa-</p><p>dos à alta incidência de fratura do quadril em idosos são a osteoporose</p><p>relacionada à idade e a maior incidência de quedas” (NEUMANN, 2011, p.</p><p>500).</p><p>“A mortalidade é supreendentemente alta após uma fratura de quadril:</p><p>estudos relatam que entre 12 a 25% das pessoas morrem no período de</p><p>um ano após uma fratura de quadril” (NEUMANN, 2011, p. 501). Grande</p><p>parte já está relacionada a condições clínicas prévias, porém o quadro</p><p>pode resultar em perda significativa de função (THOMPSON, 2012).</p><p>Complicação: Necrose avascular da cabeça do fêmur;</p><p>HMA: Queda, dor, incapacidade para sustentar o peso/caminhar;</p><p>Exame físico: Membros inferiores encurtados, abduzidos e em rotação</p><p>externa (THOMPSON, 2012).</p><p>Fonte: Thompson (2012).</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>SÍNDROME DO IMPACTO FEMOROACETABULAR (SIFA)</p><p>A SIFA possui uma morfologia anormal sutil do quadril que causa impacto</p><p>ósseo entre o fêmur e o acetábulo, levando a um quadro álgico. O diag-</p><p>nóstico é feito com base nos sintomas, sinais clínicos e exames de imagem.</p><p>Esse impacto acontece durante os movimentos do quadril e de forma mais</p><p>acentuada em indivíduos que praticam atividades físicas que envolvem</p><p>grandes amplitudes de movimento. Vale ressaltar que nem todos os casos</p><p>de impacto femoroacetabular serão sintomáticos (BANERJEE et al., 2011;</p><p>MURPHY et al., 2017; BAGWELL et al., 2019).</p><p>O labrum e a cartilagem são estruturas que podem sofrer lesões devido ao</p><p>atrito constante dos movimentos repetitivos da articulação. Essas lesões</p><p>são consideradas fatores de risco para o desenvolvimento de desgaste</p><p>precoce na articulação do quadril (NEUMANN, 2011; TALKS et al., 2019). A</p><p>doença de Legg-Clavé-Perthes está entre os fatores de risco (KEMP et al.,</p><p>2018), assim como o escorregamento da</p><p>epífise proximal do fêmur (YAZ-</p><p>BEK et al., 2011; BAGWELL et al., 2017) para as deformidades do tipo</p><p>CAM e PINCER. São três tipos:</p><p>CAM: Calosidade na junção anterossuperior da cabeça do fêmur (junção</p><p>cabeça e colo femoral). É o tipo mais comum em homens, é capaz de pro-</p><p>vocar lesão labral e é o principal responsável por lesão de cartilagem do</p><p>quadril, devido aos movimentos de flexão e rotação interna aumentarem o</p><p>contato nesta região (NEUMANN, 2011).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site orthoinfo.aaos.org.</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>Pincer: Calosidade no acetábulo na porção anterior e superior. É o tipo</p><p>mais comum em mulheres de meia-idade e provoca um aumento da cober-</p><p>tura da cabeça do fêmur por parte do acetábulo e pode causar limitação</p><p>de movimentos associados do quadril (flexão, adução e rotação interna). A</p><p>lesão labral é também muito comum devido ao posicionamento da calosi-</p><p>dade e seu impacto durante os movimentos. Pode haver também lesão da</p><p>cartilagem (NEUMANN, 2011).</p><p>Mista: É uma combinação entre o tipo CAM e o PINCER, sendo a forma</p><p>mais comum (mais de 80% dos casos) (NEUMANN, 2011).</p><p>Fonte: Imagem retirada do site orthoinfo.aaos.org.</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>Sintomas (NEUMANN, 2011):</p><p>- Início insidioso;</p><p>- Dor na região inguinal (também pode ser sentida na região lateral e pos-</p><p>terior);</p><p>- Piora do quadro com atividade (agachar, sair do carro, calçar sapatos,</p><p>andar de bicicleta, correr ou sentar por tempo prolongado em locais mais</p><p>baixos);</p><p>- Fisgadas ou travamento no quadril;</p><p>- Alteração da marcha.</p><p>O foco do tratamento no início é promover o alívio dos sintomas e ganho</p><p>de mobilidade de quadril. Logo em seguida o foco passa a ser o ganho de</p><p>força dos músculos do quadril e o treino dos movimentos de membro infe-</p><p>rior, a fim de melhorar a biomecânica (POWERS, 2010; STEARNS et al.,</p><p>2014; SELKOWITZ et al., 2016; BAGWELL et al., 2019).</p><p>Para a avaliação funcional, os seguintes testes devem ser aplicados (NEU-</p><p>MANN, 2011):</p><p>- Teste de Scour (vasculhar o quadril): Positivo se apresentar dor ou apre-</p><p>ensão em algum ponto durante a realização do teste.</p><p>- Teste de Fabere: Positivo se apresentar dor na região anterior ou lateral</p><p>do quadril.</p><p>Alguns pontos gatilho são capazes de promover dor pontual ou irradiada</p><p>para a região do quadril, eles podem estar presentes nos músculos glúteo</p><p>mínimo, médio e máximo e quadrado lombar, portanto, também devem</p><p>ser avaliados (LEWIS et al., 2018).</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>Acometimentos neurais também podem se confundir com condições de</p><p>dor no quadril, portanto, acrescentamos na avaliação mais um teste para</p><p>diagnóstico diferencial (NEUMANN, 2011):</p><p>- Teste de Slump: Positivo se reproduzir os sintomas, sensibilidade e assi-</p><p>metrias.</p><p>SÍNDROME DA DOR NO TROCÂNTER MAIOR (SDTM)</p><p>A síndrome da dor no trocânter maior (SDTM) tem causa enigmática e</p><p>diversos diagnósticos, é caracterizada por dor ao redor do trocânter maior,</p><p>está associada a patologias locais dos tecidos moles, como bursite trocan-</p><p>térica (4 a 46%), tendinopatia glútea (18 a 50%) e coxa saltans ou estalido</p><p>no quadril (iliopsoas ou tensor da fáscia lata) (FRENCH et al., 2019).</p><p>São diversos os fatores de risco, incluindo (HO et al., 2012; REID, 2016;</p><p>FRENCH et al., 2019):</p><p>- Idade acima de 40 anos;</p><p>- Mulheres > homens;</p><p>- Osteoartrite de joelho ou quadril;</p><p>- Obesidade;</p><p>- Dor lombar;</p><p>- Instabilidade do core, incluindo fraqueza de glúteo médio;</p><p>- Encurtamento do trato iliotibial ou contratura;</p><p>- Discrepância no comprimento dos membros inferiores.</p><p>As mulheres apresentam a pelve mais larga quando comparada aos</p><p>homens, com consequente maior proeminência dos trocânteres e aumento</p><p>associados à tensão do trato iliotibial sobre o trocânter maior (REDMOND</p><p>et al., 2016; FRENCH et al., 2019).</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>Fonte: Shbeeb et al. (1996).</p><p>Nos últimos anos, as evidências sobre deficiências nessa população au-</p><p>mentaram substancialmente, com déficits na força dos abdutores de qua-</p><p>dril e distúrbios no controle motor durante o apoio unipodal e a marcha</p><p>(POWERS, 2010; STEARNS et al., 2014; SELKOWITZ et al., 2016; FRENCH</p><p>et al., 2019).</p><p>Os sintomas apresentam-se como dor intermitente na região do quadril,</p><p>dor local à palpação, que se exacerba com atividade física, ao deitar-se do</p><p>mesmo lado, sentar-se com as pernas cruzadas, ou se manter em apoio</p><p>unipodal (NEUMANN, 2011).</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>Alguns itens essenciais para a avaliação da SDTM são</p><p>(NEUMANN, 2011):</p><p>- Palpação;</p><p>- Teste de força muscular;</p><p>- Resistência para RE;</p><p>- Observar sinais de “coxa saltans” com membro indo de flexão para ex-</p><p>tensão;</p><p>- Teste de Ober;</p><p>- Fabere;</p><p>- Step Down Test.</p><p>Não existe evidência científica que apoie o uso de terapia manual, taping,</p><p>eletroterapias, agentes térmicos ou acupuntura.</p><p>Tratamento conservador (REDMOND et al., 2016; FRENCH et al., 2019):</p><p>- Exercício isométrico para alívio de dor;</p><p>- Dry needling para alívio de dor em curto prazo;</p><p>- Exercício concêntrico e excêntrico com carga para ganho de força;</p><p>- Foco na musculatura abdutora de quadril;</p><p>- Fortalecimento de glúteo máximo e rotadores externos de quadril;</p><p>- Controle neuromuscular.</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>OSTEOARTRITE (OA)</p><p>A osteoartrite é um distúrbio crônico que envolve articulações móveis</p><p>(principalmente mão, quadril e joelho), caracterizado por estresse celular e</p><p>degradação da matriz extracelular iniciada por micro e macrolesão que</p><p>ativa respostas de reparo mal adaptativas (doença crônica). A doença se</p><p>manifesta primeiro como um distúrbio molecular (metabolismo anormal do</p><p>tecido articular), seguido de distúrbios anatômicos e/ou fisiológicos (carac-</p><p>terizados por degradação da cartilagem, remodelação óssea, formação de</p><p>osteófitos, inflamação articular e perda da função articular normal), que</p><p>podem culminar na doença (DOBSON et al., 2013; BANNURU et al., 2019).</p><p>O número de casos de indivíduos com OA vem aumentando devido ao</p><p>envelhecimento da população e ao sobrepeso, além desses fatores comu-</p><p>mente conhecidos também incluímos: atividades com movimentos repetiti-</p><p>vos e que não sejam realizados da forma correta por tempo prolongado</p><p>(ex.: corrida, salto), tabagismo e histórico familiar (DOBSON et al., 2013;</p><p>BANNURU et al., 2019).</p><p>Para entrar na classificação da CID e CIF, os pacientes com mais de 50 anos</p><p>precisam apresentar os seguintes sintomas: dor moderada no quadril ante-</p><p>rior ou lateral durante atividades de sustentação do peso, rigidez matinal</p><p>com menos de 1 hora de duração após o despertar, amplitude de movi-</p><p>mento de rotação interna do quadril menor que 24º e flexão do quadril 15º</p><p>menor que o lado não doloroso e/ou aumento da dor no quadril associada</p><p>à rotação interna passiva do quadril (DOBSON et al., 2013; BANNURU et</p><p>al., 2019).</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>Segundo a OARSI (Osteoarthritis Research Society International), o trata-</p><p>mento da OA é direcionado para reduzir dores nas articulações e a rigidez,</p><p>manter e melhorar a mobilidade nas articulações, reduzir a incapacidade</p><p>física e a deficiência; melhorar a qualidade de vida relacionada à saúde,</p><p>limitar a progressão do dano articular e educar os pacientes sobre a natu-</p><p>reza do distúrbio e seu manejo (BANNURU et al., 2019).</p><p>Tratamento conservador:</p><p>As medidas para avaliar a dor no quadril podem incluir o Western Ontario</p><p>and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC), Brief Pain</p><p>Inventory (BPI), limiar de dor por pressão e escala visual analógica de dor</p><p>(EVA) (DOBSON et al., 2013; BANNURU et al., 2019).</p><p>As medidas de limitação de atividades podem incluir a subescala de</p><p>função física WOMAC, o Hip Disability and Osteoarthritis Outcome Scale</p><p>(HOOS), o Lower Extremity Functional Scale (LEFS) e o</p><p>Harris Hip Score</p><p>(HHS) (BANNURU et al., 2019).</p><p>A avaliação deve conter teste de amplitude de movimento e de força mus-</p><p>cular para flexores, extensores, adutores, abdutores, rotadores internos e</p><p>rotadores externos e o teste de Faber ou Patrick (BANNURU et al., 2019).</p><p>- Teste de Faber ou Patrick: Positivo se apresentar dor anterior ou lateral</p><p>no quadril.</p><p>Acrescento também o teste de Scour como complementar.</p><p>- Teste de Scour (vasculhar o quadril): Positivo se apresentar dor ou apre-</p><p>ensão durante a realização do teste.</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>Os pacientes devem ser educados quanto às modificações que devem</p><p>fazer em suas atividades diárias, quanto à redução de peso quando em</p><p>excesso e métodos para descarga de peso nas articulações de forma ade-</p><p>quada. Quando e se necessário, devem aprender como utilizar os dispositi-</p><p>vos auxiliares, como andadores e bengalas.</p><p>A terapia manual é usada em pacientes com OA de leve a moderada para</p><p>casos de perda de mobilidade, flexibilidade e dor. Deve ser associada a</p><p>exercícios de alongamento para um efeito mais duradouro da terapia</p><p>manual (DOBSON et al., 2013; BANNURU et al., 2019).</p><p>Os exercícios devem incluir:</p><p>- Treino de flexibilidade;</p><p>- Treino de força;</p><p>- Treino de resistência.</p><p>A eletroterapia tem nível moderado de evidência, entrando com o recurso</p><p>do ultrassom (1 MHz; 1 W/cm2 por 5 minutos cada para o quadril anterior,</p><p>lateral e posterior para um total de 10 sessões em um período de 2 sema-</p><p>nas), além de exercícios e compressas quentes em curto prazo para o</p><p>manejo da dor (BANNURU et al., 2019).</p><p>Ainda para a avaliação, os seguintes testes são sugeridos (DOBSON et al.,</p><p>2013; BANNURU et al., 2019):</p><p>- Teste da cadeira de 30 segundos;</p><p>- Teste de caminhada rápida de 40 metros;</p><p>- Teste da escada;</p><p>- Teste de caminhada de 6 minutos;</p><p>- Time up and go;</p><p>- Teste do degrau;</p><p>- Teste do apoio unipodal.</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>DOR NÃO ARTRÍTICA DO QUADRIL</p><p>A dor não artrítica do quadril refere-se a uma coleção de condições de dor</p><p>no quadril que envolve estruturas intra-articulares, incluindo impacto femo-</p><p>roacetabular, instabilidade estrutural, lesões labrais, lesões condrais e</p><p>lesões ligamentares. Avanços recentes em técnicas de imagem e cirúrgicas</p><p>resultaram em melhor identificação de possíveis contribuintes para dor nas</p><p>articulações do quadril (ENSEKI et al., 2019).</p><p>Devem-se usar os achados clínicos da dor na virilha anterior ou lateral ou</p><p>dor generalizada nas articulações do quadril reproduzida com o teste de</p><p>flexão, adução, rotação interna do quadril (FADIR) ou teste de flexão, ab-</p><p>dução, rotação externa do quadril (FABER), juntamente com resultados</p><p>consistentes de imagens para classificar um paciente com dor no quadril</p><p>nesta categoria (ENSEKI et al., 2019).</p><p>A avaliação deve conter teste de amplitude de movimento e de força mus-</p><p>cular para flexores, extensores, adutores, abdutores, rotadores internos e</p><p>rotadores externos, assim como a avaliação da OA (ENSEKI et al., 2019).</p><p>Para a avaliação funcional, os seguintes testes devem ser realizados (EN-</p><p>SEKI et al., 2019):</p><p>- Teste de Fadir: Positivo se resultar em dor na articulação, indicando im-</p><p>pacto e/ou lesão labral.</p><p>- Teste de flexão e rotação interna: Positivo se resultar em dor ou descon-</p><p>forto na articulação, indicando lesão labral ou desgaste.</p><p>- Teste de Thomas: Positivo se apresentar encurtamento dos flexores de</p><p>quadril da perna estendida.</p><p>- Teste de Ober: Positivo se o membro não entrar em adução, indicando</p><p>encurtamento muscular.</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>PILATES</p><p>O método Pilates é um ótimo instrumento de tratamento e alívio de dores</p><p>nas patologias de quadril, com suas variações e possibilidades de adapta-</p><p>ção de exercícios possibilita uma forma leve e que não se parece com a</p><p>fisioterapia convencional para o paciente que escolhe o método (KLOU-</p><p>BEC et al., 2010; ROLLER et al., 2017).</p><p>Além de não permanecer focado somente em uma articulação, ele permite</p><p>melhora no desempenho do equilíbrio estático e dinâmico, da mobilidade,</p><p>da força muscular e da concentração (KLOUBEC et al., 2010; ROLLER et</p><p>al., 2017).</p><p>Outro ponto importante no tratamento de patologias do quadril é o peso</p><p>corporal, como já foi dito anteriormente, o aumento de peso corporal</p><p>pode prejudicar as articulações e, para os indivíduos que já possuem</p><p>alguma patologia, pode piorar os sintomas devido ao aumento na descar-</p><p>ga de peso sobre a articulação.</p><p>Para pessoas obesas também é difícil se exercitar com atividades de sus-</p><p>tentação de peso sem supervisão, porque a obesidade é um importante</p><p>fator de risco envolvido na dor no joelho e no início e progressão da osteo-</p><p>artrite. Os níveis de adesão aos programas aeróbicos tradicionais não são</p><p>muito altos, principalmente se forem monótonos e potencialmente doloro-</p><p>sos para indivíduos obesos (ROLLER et al., 2017).</p><p>Portanto, exercícios alternativos devem ser considerados com a importân-</p><p>cia de melhorar condicionamento aeróbico, condição muscular e composi-</p><p>ção corporal. Uma opção é o Pilates, que envolve treino corporal associa-</p><p>do à mente (conceito mindfullness).</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>EXERCÍCIOS</p><p>SOLO</p><p>1. Mobilidade pélvica</p><p>2. Alongamento de glúteo + ativação abdominal</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>3. Elevação pélvica</p><p>4. Fortalecimento de abdominais + flexores de quadril</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>5. Fortalecimento de abdutores de quadril</p><p>6. Fortalec abs + abd de quadril</p><p>7. Fortalec flexores quadril + abs</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>8. Ostra</p><p>9. Abd + extensão de quadril</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>10. Side kick</p><p>11. Prancha com apoio em joelho + abd quadril</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>12. Prancha + abd quadril</p><p>13. Prancha ventral + rotação de tronco</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>14. Prancha ventral + extensão de quadril</p><p>15. Mobilidade em sereia</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>16. Nórdico reverso</p><p>17. Mobilidade de quadril em passagem</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>18. Agachamento</p><p>19. Fortalecimento de abdutores de quadril em apoio unipodal</p><p>20. Afundo</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>21. Afundo + mobilidade de quadril na bola</p><p>22. Cross down</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>CADILLAC</p><p>1. Afundo no trapézio + rotação de tronco</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>2. Elevação pélvica</p><p>3. Mobilidade de quadril em 3 apoios</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>4. Mobilidade em prancha</p><p>5. Elevação pélvica na barra de empurrar</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>6. Primeira posição</p><p>7. Elevé</p><p>8. Running</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>9. Agachamento com barra de empurrar</p><p>10. Alongamento de flexores de quadril</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>11. Teaser prep</p><p>12. Agachamento com resistência cruzada</p><p>13. Abdução de quadril com mola</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>14. Step up com resistência</p><p>15. Mobilização de quadril em abdução</p><p>16. Mobilização de quadril em flexão</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>17. Extensão de quadril com resistência</p><p>18. Agachamento guiado</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>19. Single lower and lift</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com</p><p>- IP: 186.219.109.150</p><p>REFORMER</p><p>1. Heels</p><p>2. Single point</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>3. Hip rolls</p><p>4. Extensão unilateral</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>5. Mobilidade de quadril + força de quadríceps</p><p>6. Side splits</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>7. Side squats</p><p>8. Extensão de quadril e isometria contralateral</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>9. Alongamento de cadeia posterior</p><p>10. Front splits adaptado</p><p>11. Alongamento de iliopsoas</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>12. Mermaid</p><p>13. Lower and lift</p><p>14. Single lower and lift</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>15. Leg circle</p><p>16. Tower</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>17. Bend and stretch</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>CHAIR</p><p>1. Front</p><p>2. Alongamento de cadeia posterior</p><p>3. Alongamento de cadeia lateral</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>4. Alongamento de isquiotibiais</p><p>5. Forward lunge</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>6. Hamstring press hips up</p><p>7. Hamstring press hips down</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>8. Mobilização das escápulas em pé</p><p>9. Pull up ou elephant</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>10. Mermaid</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>BARREL</p><p>1. Alongamento de quadríceps</p><p>2. Ballet stretches</p><p>3. Alongamento de rotadores internos de quadril</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>4. Hip rolls</p><p>5. Abdução</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>6. Hips up</p><p>7. Extensão de quadril</p><p>8. Extensão de coluna</p><p>Maria Eduarda Rosa Sene - m.eduardarsene@gmail.com - IP: 186.219.109.150</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>BAEYENS, J.-P., VAN GLABBEEK, F., GOOSSENS, M., GIELEN, J., VAN</p><p>ROY, P., & CLARYS, J.-P. (2006). In vivo 3D arthrokinematics of the proximal</p><p>and distal radioulnar joints during active pronation and supination. Clinical</p><p>Biomechanics, 21, S9–S12. doi:10.1016/j.clinbiomech.2005.09.008</p><p>BAGWELL, J.J., & POWERS, C.M. (2017). The Influence of Squat Kinemati-</p><p>cs and Cam Morphology on Acetabular Stress. Arthroscopy: The Journal of</p><p>Arthroscopic & Related Surgery, 33(10), 1797–1803. doi:10.1016/j.ar-</p><p>thro.2017.03.018</p><p>BAGWELL, J.J., & POWERS, C. M. (2019). Persons with femoroacetabular</p><p>impingement syndrome exhibit altered pelvifemoral coordination during</p><p>weightbearing and non-weightbearing tasks. 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