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Resumo sobre Testes Especiais para MMSS e MMII Os testes especiais para membros superiores (MMSS) e inferiores (MMII) são ferramentas essenciais na avaliação musculoesquelética, permitindo identificar lesões e disfunções em diversas articulações e músculos. O material apresentado por Samara Barreto descreve uma série de testes que visam avaliar a mobilidade, a força e a integridade das estruturas musculoesqueléticas, com foco em áreas como o ombro, cotovelo, punho, quadril, joelho e tornozelo. Cada teste é acompanhado de um método específico e dos critérios para resultados positivos, que indicam a presença de lesões ou condições patológicas. Testes para o Ombro Os testes para o ombro incluem o Teste de Apley , que avalia a mobilidade da cintura escapular, e o Teste do Supraespinhoso (ou Teste de Jobe), que verifica lesões no tendão do supraespinhoso. O Teste de Apley é considerado positivo quando há dificuldade em realizar movimentos de abdução ou adução, indicando limitações. O Teste de Jobe, por sua vez, é positivo quando o paciente apresenta dor ou fraqueza ao resistir à flexão do ombro, sugerindo uma possível lesão do tendão ou neuropatia do nervo supraescapular. Outros testes importantes para o ombro incluem o Teste de Neer e o Teste de Kennedy-Hawkins , que avaliam a presença de impacto do ombro. O Teste de Neer é positivo se houver dor durante a flexão passiva do ombro, enquanto o Teste de Kennedy-Hawkins é positivo quando a rotação interna forçada do ombro provoca dor, indicando impacto do tendão do supraespinhoso. Além disso, o Teste de Yocum é utilizado para avaliar lesões na articulação acromioclavicular, sendo positivo quando há dor ao colocar a mão sobre o ombro oposto. Testes para o Cotovelo e Punho Os testes para o cotovelo incluem o Teste de Cozen , que avalia a epicondilite lateral (Cotovelo de Tenista), e o Teste de Golfer , que verifica a epicondilite medial (Cotovelo de Golfista). O Teste de Cozen é positivo se houver dor intensa na área do epicôndilo lateral ao resistir à extensão do punho, enquanto o Teste de Golfer é positivo quando há dor no epicôndilo medial ao resistir à flexão do punho. Além disso, testes de estresse em valgo e varo são utilizados para avaliar a integridade ligamentar do cotovelo. Para o punho, o Teste de Finkelstein é utilizado para suspeita de tenossinovite de De Quervain, sendo positivo quando há dor lateral ao desvio ulnar do punho. Os testes para síndrome do túnel do carpo, como o Teste de Phalen e o Sinal de Tínel , são fundamentais para diagnosticar compressões nervosas, com resultados positivos indicando formigamento ou dor na área afetada. Testes para MMII Os testes para membros inferiores incluem o Teste de Thomas , que avalia a retração dos flexores do quadril, e o Teste de Trendelenburg , que verifica a fraqueza do glúteo médio. O Teste de Thomas é positivo se a coxa estendida não conseguir tocar a mesa, indicando retração dos flexores. O Teste de Trendelenburg é positivo quando a pelve cai em direção ao membro sem apoio, sugerindo fraqueza do glúteo médio. Outros testes importantes para o quadril incluem o Teste de Patrick (Faber) , que fornece informações sobre patologias do quadril, e o Teste de Ober , que avalia contraturas dos músculos abdutores. Para o joelho, testes como o Teste de Gaveta anterior e Teste de Gaveta posterior são utilizados para avaliar lesões do LCA e LCP, respectivamente. O Teste de Apley é empregado para avaliar lesões de menisco, enquanto o Teste de Pivot Shift investiga instabilidade rotatória ântero-lateral. Por fim, os testes para tornozelo incluem o Teste de estresse em varo e Teste de estresse em valgo , que avaliam a integridade dos ligamentos laterais e mediais do tornozelo, respectivamente. A realização desses testes é crucial para um diagnóstico preciso e para a elaboração de um plano de tratamento adequado. Destaques Os testes especiais são fundamentais para a avaliação de lesões musculoesqueléticas em MMSS e MMII. Testes como o de Apley, Jobe e Neer são essenciais para a avaliação do ombro. O cotovelo é avaliado por meio de testes como Cozen e Golfer, que identificam epicondilites. Testes para MMII, como Thomas e Trendelenburg, ajudam a identificar contraturas e fraquezas musculares. A integridade ligamentar do tornozelo é avaliada por testes de estresse em varo e valgo.