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<p>2ª SÉRIE</p><p>Agosto/Setembro - 2024</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>GRUPO DE ATIVIDADES 1</p><p>Agosto</p><p>Semana 1</p><p>Contextualizando o gênero textual, o tema e o campo de atuação</p><p>1. Antes de ler os textos, vamos conversar? Observe as imagens:</p><p>Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/74/Vidas_Secas_de_Graciliano_Ramos_-_Capa_da_1%-C2%AA_edi%C3%A7%C3%A3o_pela_Jos%C3%A9_Olympio_%281938%29.jpg. Acesso em: 15 jun. 2024.</p><p>Disponível em: https://img.wattpad.com/fd767156866badf53a677a90c24ce9d5c05c5c65/68747470733a2f-2f73332e616d617a6f6e6177732e636f6d2f776174747061642d6d656469612d736572766963652f53746f7279-496d6167652f36786b583152645a6d52353561413d3d2d3333353734303532352e-313438636339316262356235303532323536323032393134373934382e6a7067?s=fit&w=720&h=720. Acesso em: 4 abr. 2024.</p><p>Disponível em: https://static.stealthelook.com.br/wp-content/uploads/2022/09/novos-filmes-que-eu-mal-posso-esperar-para-ver--esse-ano-avatar-the-way-of-the-water-20220908180112.jpg. Acesso em: 4 abr. 2024..</p><p>- Você sabe o que é um produto cultural? Se não souber, que tal conversar com seus colegas e levantar</p><p>algumas hipóteses sobre o que seria isso?</p><p>- Vocês já leram algum desses livros? Ou assistiram alguns desses filmes?</p><p>- Qual foi o último produto cultural que você consumiu e gostou? Ou não gostou?</p><p>- Antes de consumir esses produtos, você procurou informações sobre eles? Se sim, quais foram suas</p><p>fontes de informação?</p><p>- Você já ouviu falar do gênero resenha? Se sim, defina o que é? Caso não saiba do que se trata, levante algumas hipóteses sobre o que seria isso.</p><p>A resenha é um gênero textual em que o autor (resenhista) descreve ou emite opinião sobre um determinado filme, álbum musical, romance e demais produções culturais. Ela tem como objetivo influenciar o seu leitor a acessar o material ou a evitá-lo. As resenhas são lidas pelas pessoas que pretendem saber algo acerca de um conteúdo (do que se trata ou se é bem avaliado pela crítica, por exemplo). Por isso, elas podem influenciar a escolha do leitor, que tem dúvida sobre ler um livro ou outro, e do espectador, que ainda não decidiu se quer ou não assistir determina do filme.</p><p>Atualmente, é possível encontrar nas redes sociais e na mídia em geral textos e conteúdo audiovisual de</p><p>análise, descrição, enumeração e recomendação (ou não) de objetos consumidos pela sociedade.</p><p>Resenha crítica é um tipo de resumo informativo e interpretativo sobre determinado assunto, seja uma obra literária, cinematográfica, musical, etc. A principal característica deste gênero de resenha é o uso do tom crítico, ou seja, a capacidade de interpretar os pontos mais importantes do tema e opinar a respeito, tendo como base textos e informações de outras fontes que possam complementar o argumento apresentado.</p><p>Disponível em:https://www.portugues.com.br/redacao/anuncio-publicitario.html. Acesso em 06 de fev. 2024 (adaptado).</p><p>Conhecendo o gênero textual</p><p>Resenha descritiva: A resenha descritiva é informativa, pois consiste em uma forma de expor algo relativo a um conteúdo, sem relatar a sua história e fazer julgamentos.</p><p>Disponível em: https://www.todamateria.com.br/resenha/. Acesso em: 15 jun. 2024. Adaptado.).</p><p>A resenha a seguir trata sobre um filme chamado “Homem-Aranha Através do Aranhaverso”. Leia-a com</p><p>atenção.</p><p>Texto I Parte I</p><p>Homem-Aranha Através do Aranhaverso é amadurecimento solitário de Miles Morales</p><p>Super-herói precisa se provar digno num filme que questiona a própria natureza de ser Homem-Aranha</p><p>Pedro Henrique Ribeiro</p><p>Nas trilogias de super-heróis o segundo filme é o da consolidação da jornada pessoal. Cinco anos depois de Homem-Aranha no Aranhaverso (2018), Miles Morales retorna mais maduro e confiante em Através do Aranhaverso, mas é a própria realidade da rotina de vigilante - que particularmente no universo do Homem--Aranha sempre envolveu muitas concessões, lutos e sacrifícios - que chega para cobrar seu pedágio e testar se Miles tem mesmo o que é preciso para carregar o nome de Homem-Aranha.</p><p>Para provar esse ponto, o longa começa contando a história de Gwen Stacy em seu universo - uma forma de ilustrar que as provações marcam a trajetória de qualquer Aranha. Por meio de Gwen, a trama apresenta Miguel O’Hara e Jessica Drew, as cabeças por trás da Sociedade Aranha que fiscaliza a integridade do multiverso. Essa integridade está a perigo a partir do momento em que voltamos para o Brooklyn da realidade 1610 e descobrimos que o vilão da semana de Miles pode se tornar uma ameaça maior a todo o multiverso.</p><p>Ao equilibrar a história entre Miles e Gwen e outros teiosos, Através do Aranhaverso promove a clássica expansão de mitologia que se espera sempre dos segundos filmes de trilogia, mas sem tornar isso um inchaço de continuação. As várias versões dos Aranhas reforçam uma das mensagens originais dos quadrinhos, de que qualquer um - desde que seja desafortunado o suficiente para ser picado por uma aranha radioativa - pode se tornar o “amigão de sua vizinhança” com propósito, valores e força de vontade.</p><p>[...]</p><p>E com grandes poderes, sempre vêm grandes responsabilidades. Trazer tantas pessoas-aranha para as telas exige um olhar especial para a diversidade e o filme sabe tanto incorporar essa necessidade quanto fazer comentários engraçados sobre ela (como na piada da “jornada espiritual” que leva a trama para a realidade do Aranha indiano). Homem-Aranha Através do Aranhaverso é um marco para a representatividade na cultura pop não apenas por incrementar de modo massivo e eclético o elenco do primeiro filme, mas também por se mostrar consciente desse gesto, para além das sinalizações de virtude.</p><p>Repetindo os acertos do primeiro filme, a sequência expande seu universo ao limite e traz uma história pé no chão mesmo em meio à desordem característica de histórias multiversais. Uma obra de arte visual do início ao fim, Homem-Aranha Através do Aranhaverso coloca Miles Morales numa provação que envolve e questiona a própria natureza repetitiva das jornadas de sacrifício de super-heróis. Ao mesmo tempo, deixa de ser uma história apenas sobre esse adolescente portorriquenho do Brooklyn e exalta todo o legado do personagem nos quadrinhos e nas telas.</p><p>Disponível em: https://www.omelete.com.br/filmes/criticas/homem-aranha-aranhaverso-2. Acesso em: 4 abr. 2024.</p><p>2. A resenha crítica é um texto de caráter opinativo em que o autor descreve e analisa uma produção social (por exemplo, uma obra artística, filme, conto, show), a fim de influenciar os seus leitores recomendando a obra pelas suas boas qualidades ou a rejeitando pelos seus excessos e defeitos.</p><p>Qual é o produto cultural resenhado?</p><p>b) Com base na resenha lida, é possível saber qual é o assunto tratado? Qual?</p><p>3. As resenhas têm por função elencar comentários e avaliações de alguém que possua conhecimentos sólidos na área a que está relacionado o objeto de apreciação; por exemplo, um leitor experiente avalia um livro; um conhecedor de música avalia um álbum; um produtor cultural avalia um espetáculo teatral. Agora responda.</p><p>a). Qual o objetivo do texto lido? Qual é o objetivo de uma resenha crítica?</p><p>4. A resenha crítica é um gênero textual em que o autor interpreta um produto e faz uma exposição. Quem é o autor do texto? Ele indica ou rechaça o filme? Dê exemplos com trechos do texto que comprovem a indicação ou não.</p><p>5. A resenha crítica é um texto que tem como finalidade persuadir o leitor a consumir ou não aquele produto cultural, e, para isso, faz uso de argumentos e informações para defender seu ponto de vista. O autor, ao longo do texto, expressa sua opinião sobre o filme ser bom ou ruim? Se, sim qual é essa opinião? Retire do texto um fragmento que comprove sua resposta.</p><p>6. As resenhas, a fim de fundamentar o posicionamento de seu autor sobre a obra avaliada, apresenta argumentos. O que seria um argumento? Converse com seus colegas e levante algumas hipóteses sobre o que seria isso. Em seguida, registre a resposta que considerar mais adequada. Apresente ao menos um argumento que o autor utiliza para sustentar a opinião dele</p><p>“Conhecia-a, fosse donde fosse. ”</p><p>(B) “Aposto que não me reconhece, Sr. Dr. Cubas? ”</p><p>(C) “Procura-me, poderei arranjar-lhe alguma coisa...”</p><p>(D) “Não é preciso contar-lhe nada, o senhor adivinha tudo: ...”</p><p>(E) “Lembra-se das festas em que eu figurava de rei? Acabei mendigo! ”</p><p>10. Em relação à variedade linguística, é possível afirmar que o texto utiliza a linguagem</p><p>(A) formal, adequada ao conteúdo da mensagem.</p><p>(B) regional, típica do ambiente no qual foi produzido.</p><p>(C) artificial, própria dos meios de comunicação digital.</p><p>(D) informal, apropriada ao contexto comunicativo no qual foi produzido.</p><p>(E) histórica, pois apresenta formas antigas e atuais da língua portuguesa.</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.emf</p><p>image11.emf</p><p>image12.emf</p><p>image13.emf</p><p>image14.png</p><p>image15.emf</p><p>image16.emf</p><p>image17.emf</p><p>image18.emf</p><p>image19.emf</p><p>image20.emf</p><p>image21.emf</p><p>image22.emf</p><p>image23.emf</p><p>image24.emf</p><p>image25.emf</p><p>image26.emf</p><p>image27.png</p><p>image1.png</p><p>image2.svg</p><p>image3.png</p><p>image4.svg</p><p>sobre o filme.</p><p>GRUPO DE ATIVIDADES 2</p><p>Ampliando os conhecimentos</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto I</p><p>Resenha do livro “Água Viva”</p><p>A apresentação no catálogo da Rocco dizia algo como “o livro mais visceral de Clarice Lispector” ou “o livro mais autobiográfico”, já não me recordo, mas foi essa frase que me fez escolhê-lo. Foi essa insinuação de que eu veria um pedacinho da alma de Clarice que me convenceu.</p><p>Mas ler Clarice dói. Machuca. Escrever sobre Clarice também. Há sempre verdades dolorosas demais em sua escrita. Há sempre um desconforto. Como um murro no estômago, daqueles que te roubam o ar e escurecem a visão. Ler Clarisse dói. [...] Careço de vocabulário e de arcabouço literário. Mesmo que os tivesse, a velocidade da digitação não seria suficiente para acompanhar a torrente de pensamentos. É uma missão fadada ao fracasso.</p><p>Tentar captar do que trata esse livro me soa quase como heresia. Qualquer coisa que possa dizer da escrita de Clarice seria uma tentativa pobre e disforme de transmitir algo que só pode ser sentido ao lê-la. Me faltam palavras. Me sobra sentimento. Queria conseguir te fazer sentir também o que eu senti em cada frase desse livro. Queria te fazer entender o quão maravilhosamente desesperador me foi reconhecer a mim mesma nas páginas de Água Viva. Queria que você também se reconhecesse. Ou não.</p><p>Esse livro é inteiro feito de instantes. Ele próprio é uma tentativa de capturar o momento presente ou “a quarta dimensão do instante já”, como diria a narradora. Uma luta pra prender o agora. Ou apenas um emaranhado de ideias tão urgentes e inquietantes como a própria existência.</p><p>Não há como definir esse texto. Restringi-lo à caixa de um gênero literário seria uma de uma injustiça sem tamanho.</p><p>Água Viva tem um tom confessional. A narradora escreve a alguém que amou, a alguém que ainda lhe é importante. Ela conta coisas. [...]</p><p>Em diversos momentos me peguei perdida, à deriva num turbilhão de pensamentos. E sentimentos. Porque essa não é uma leitura comum, esse livro é algo que acontece com você. E você o sente em cada átomo do seu corpo.</p><p>Pelo menos foi assim pra mim. Chorei e sorri tantas vezes que nem sei dizer. Me encontrei nas reflexões da narradora. Toquei a mim mesma em um certo nível. Sinto que toquei Clarice também, porque já não sei mais dizer quanto desses questionamentos e observações são da personagem sem nome que escreve o texto e quantos são da autora. Acho que são das duas. Todos eles. Espero que sejam.</p><p>Clarice tem um jeito de escrever que dói. E esse livro dói mais ainda, porque sua matéria prima é a realidade, o momento presente. E é visceral, de fato. E é delicado também. Se as angústias da narradora não forem as mesmas da autora, então Clarice é de uma genialidade que vai muito além do que eu supunha. Seria impossível falar de tantas coisas de forma tão sensível sem senti-las em algum nível.</p><p>Sem cerimônia e sem pedir licença, Água Viva entrou pra lista dos meus livros preferidos da vida. Essa edição em especial (talvez por ser uma edição em especial). As fotos que tirei falharam em capturar a beleza da encadernação que traz imagens dos “datiloescritos” originais, repletos de anotações e correções feitas à mão pela própria Clarice. E uma carta-resposta enviada pelo amigo a quem a autora confiou essa primeira versão. E cinco artigos. Escritos acadêmicos sobre Água Viva e sobre Clarice. Vale cada linha e cada segundo do seu tempo.</p><p>Não sei como me despedir desse texto. Nem do que escrevo, nem do escrito por Clarice. Não sei como encerrar.</p><p>Mas tudo bem. A narradora de Água Viva também não sabia, ou talvez fosse a autora quem não soubesse.</p><p>Disponível em: http://www.lerparadivertir.com/2019/08/agua-viva-clarice-lispector.html. Acesso em: 11 abr. 2024.</p><p>7. A resenha crítica é um texto predominantemente argumentativo. Em outras palavras, prevalecem nele</p><p>a crítica, as comparações e a opinião. O resumo, por sua vez, é um texto de caráter descritivo marcado pela imparcialidade de seu autor e que não faz julgamentos ou avaliações. Pode-se afirmar que, em toda resenha, há um resumo da obra (na sua introdução) seguido de análise com as opiniões do resenhista. Por outro lado, o resumo, por não conter o elemento essencial da resenha (a análise), difere-se dela, apesar de compô-la. Essa resenha é a crítica literária de qual obra? Que trecho do livro está resumido na resenha?</p><p>8. A passagem que introduz o texto I consiste em um/a</p><p>(A) citação da autora do livro.</p><p>(B) comparação com outro livro.</p><p>(C) apresentação da editora do livro.</p><p>(D) comentário avaliativo sobre o livro.</p><p>(E) crítica pejorativa sobre o livro Água Viva.</p><p>9. A resenha, por ser um texto de base argumentativa, prevalece a concisão, a linguagem denotativa e o uso da norma padrão da língua. Retire do texto I:</p><p>a) Exemplo de um trecho com linguagem denotativa e uso da norma padrão.</p><p>b) Exemplo de um trecho com linguagem denotativa e uso da linguagem informal.</p><p>GRUPO DE ATIVIDADES 3</p><p>Sistematizando os conhecimentos</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto I</p><p>Resenha - O Quinze</p><p>“Eu sou essa gente que se dói inteira porque não vive só na superfície das coisas.” (Rachel de Queiroz)</p><p>O livro escolhido para leitura no clube de leitores da cidade é o romance “O quinze” da escritora Rachel de Queiroz.</p><p>Romance de estreia desta autora cearense, lançado no ano de 1930, quando Rachel de Queiroz não havia completado vinte anos de idade, tem como tema central a história vivida por personagens que vocalizam as tragédias humanas durante a grande seca de 1915 que assolou o sertão nordestino. [...]</p><p>Obra que ocupa um lugar na chamada segunda geração modernista (1930-45), que se definiu pela produção de uma prosa regionalista, um romance com uma perspectiva realista do mundo contemporâneo e suas contradições, valorizando o espaço e o meio regional na produção e reprodução social de desigualdades e dramas humanos.</p><p>Rachel de Queiroz com uma escrita precisa e concisa, porém sensível e poética narra em suas linhas tão bem escritas as agruras e os dramas humanos e sociais de uma região tão castigada pelas desigualdades, onde afloram a oralidade popular e as vozes do homem e da mulher comum, com suas tradições, religiosidades, resistências e resignações.</p><p>Como uma grande contadora de histórias, a autora nos apresenta a história de Vicente, Conceição e a saga dramática do vaqueiro Chico Bento e sua família, que vivenciam a grande seca de 1915, de lugares distintos socialmente, típicos de uma região marcada pelas desigualdades raciais e de classe. [...]</p><p>O vaqueiro Chico Bento, sua mulher e filhos representam a síntese do retirante, obrigados a abandonar sua terra por condições de miséria e fome, para tentar encontrar refúgio numa grande cidade, entretanto a longa marcha desta família narrada no romance é saturada por privações, tragédias e desumanização. [...]</p><p>O Quinze é um clássico da prosa regionalista e da literatura brasileira, até hoje nos coloca diante de questões históricas e das feridas abertas de um país marcado por todo o tipo de desigualdades e mazelas sociais. Dramas sociais e humanos que se perenizam na longa duração histórica reproduzindo relações de poder e opressão de classe.</p><p>Disponível em: https://www.saobernardo.sp.gov.br/web/cultura/resenha-o-quinze-de-rachel-de-queiroz. Acesso em: 17 abr. 2024.</p><p>10. A forma composicional da resenha, ou seja, sua estrutura, podem apresentar os seguintes elementos: Apresentação do objeto: seu título, autor e tema geral; Relacionamento do objeto com outros objetos do mesmo autor e/ou de outros objetos que tratem do mesmo tema; Descrição dos aspectos positivos da obra se houver; Descrição dos aspectos problemáticos da obra se houver; Avaliação geral do objeto, que pode não aparecer em parte delimitada do texto ou não aparecer explicitamente.</p><p>Indique, no texto, os momentos em que aparecem cada uma dessas partes. Para auxiliar em seu trabalho, grife com cores diferentes cada uma delas. Você pode utilizar canetas ou lápis de cor para realizar esta atividade.</p><p>GRUPO DE ATIVIDADES 1</p><p>Semana 2</p><p>Contextualizando</p><p>o gênero textual, o tema e o campo de atuação</p><p>1. Antes de ler os textos, vamos conversar?</p><p>Muitos escritores brasileiros já tiveram suas obras adaptadas do tradicional texto impresso de um livro</p><p>para um formato mais divertido: quadrinhos. Observe as imagens.</p><p>Disponível em: https://m.maravilhalivros.com.br/resizer/view/600/600/true/false/16502.jpg. Acesso em: 26 abr. 2024.</p><p>Disponível em: https://pt.slideshare.net/PedroLusRio/hq-memorias-postumas-de-brs-cubas-machado-de-assis?next_slideshow=-true. Acesso em: 12 jun. 2024.</p><p>Conhecendo o gênero textual</p><p>História em quadrinhos (ou, de maneira abreviada, HQ) é um gênero textual formado por um</p><p>conjunto de imagens pintadas colocadas lado a lado em uma sequência intencional. Assim, a história em quadrinhos compreende uma série de quadros estáticos que dão uma ideia de continuação. O nome em português faz referência justamente a essa característica (quadro a quadro) das HQs. Além disso, a história em quadrinhos apresenta uma natureza mista, por misturar linguagem verbal (escrita) com linguagem não verbal (imagens). A escrita aparece nos chamados balões, responsáveis por marcar a fala das personagens ou desenvolver uma narrativa.</p><p>Disponível em: https://www.preparaenem.com/portugues/historia-quadrinhos.htm. Acesso em: 17 abr. 2024.</p><p>- Você já leu algum desses clássicos?</p><p>- Conhece algum desses personagens?</p><p>- Você tem vontade de ler livros clássicos?</p><p>- Você leria um clássico em HQ? Justifique.</p><p>Leia os textos.</p><p>Texto I</p><p>Roteiro e ilustrações: Sebastião Seabra</p><p>São Paulo. 2008 \ 1ª edição. \</p><p>Sinopse</p><p>“Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.“ Com essas palavras, o narrador de "Memórias Póstumas de Brás Cubas" resume a sua vida. Um romance repleto de digressões filosóficas, o escritor se vale da posição privilegiada de Brás Cubas, que, como “defunto autor” ou “autor defunto”, narra as suas desventuras e revela as contradições da sociedade brasileira do século XIX, especialmente por meio da análise aprofundada da psicologia das personagens.</p><p>Disponível em: https://pt.slideshare.net/PedroLusRio/hq-memorias-postumas-de-brs-cubas-machado-de-assis?next_slideshow=true. Acesso em: 13 mai. 2024.</p><p>2. As histórias em quadrinhos podem adaptar-se aos mais diversos gêneros narrativos. Desse modo, pode-se encontrar diversos tipos delas, cada um com estrutura, estética e intenções específicas.</p><p>a) Qual é a obra clássica que foi adaptada para HQ? E quem é o autor dessa obra?</p><p>b) Quem é o autor da adaptação da HQ?</p><p>3. “Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fi m, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto que o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; o segundo é que o escrito fi caria assim mais galante e mais novo.” Essa é a abertura do famoso romance de Machado de Assis. Dentro desse contexto, já dá para se ver o tipo de narrativa que será explorada.</p><p>Assinale a alternativa correta a esse respeito e justifique sua resposta.</p><p>(A) A ação terá, como cenário, os diversos centros cosmopolitas do mundo.</p><p>(B) O autor usa o recurso do flashback devido a sua intenção de iniciar o romance pelo “fim”.</p><p>(C) Não há como prever o final da narrativa, já que seu enredo é, propositadamente, complicado.</p><p>(D) A linearidade das ações apresenta cenas de suspense, dado o comportamento inusitado das personagens.</p><p>(E) A narrativa decorre de forma cronologicamente correta, de acordo com a passagem do tempo: infância, juventude, maturidade e velhice.</p><p>4. O romance Memórias Póstumas de Brás Cubas foi publicado pela primeira vez em 1880. A narração é em primeira pessoa. O narrador, Brás Cubas, é um defunto que vai narrando as suas memórias e/ou lembranças.</p><p>a) Como se inicia essa HQ?</p><p>b) O que é narrado nessa primeira parte da HQ?</p><p>5. No trecho “... a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Em relação às expressões destacadas, infere-se que a linguagem dispõe de um recurso enriquecedor: a disposição das palavras no espaço frasal. Sendo assim, que tipo de leitura pode-se fazer dessas duas expressões: “autor defunto” e “defunto autor”? Por quê?</p><p>6. Quanto ao ponto de vista da narração, atribuída a um “defunto autor”, o romance Memórias Póstumas de Brás Cubas constitui uma narrativa</p><p>(A) Poética, que já foi classificada como um longo poema em prosa.</p><p>(B) Fantasiosa, sem qualquer compromisso com as tendências realistas da época.</p><p>(C) Satírica, na qual se critica com mordacidade a personagem histórica que lhe dá o título.</p><p>(D) Elegíaca, marcada pela amargura com que o narrador fantasmagórico desfia suas dores.</p><p>(E) Irônica, na qual o narrador se apossa de sua biografia integral mantendo distância e isenção.</p><p>GRUPO DE ATIVIDADES 2</p><p>Ampliando os conhecimentos</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto II</p><p>Disponível em: https://pt.slideshare.net/PedroLusRio/hq-memorias-postumas-de-brs-cubas-machado-de-assis?next_slideshow=true. Acesso em: 13 de mai. 2024.</p><p>7. Memórias Póstumas de Brás Cubas é o romance narrativo que inaugura o Realismo no Brasil. Foi publicado em 1881. e está dividido em 160 capítulos. As histórias em quadrinhos, ou HQs, adaptadas, constituem uma expressão narrativa que combina texto e imagem para contar uma história. Essas histórias possuem os fundamentos básicos das narrativas: enredo, personagens, tempo, lugar e desfecho. Agora responda.</p><p>a) Enredo: trata-se da trama na qual as ações se desenrolam. O enredo é formado pelos acontecimentos</p><p>ocorridos em determinado tempo e espaço que são vivenciados pelas personagens. O romance Memórias Póstumas de Brás Cubas é uma narrativa dividida em 160 capítulos. O capítulo 59 deu origem a essa adaptação em HQ. Qual é o enredo dessa parte?</p><p>b) Espaço: trata-se do local onde se passa a narrativa. As ações podem se desenrolar em um espaço físico, em um espaço social ou em um espaço psicológico. Onde se passa essa parte da narrativa? Em um</p><p>( ) espaço físico. ( ) espaço social. ( ) espaço psicológico.</p><p>8. O balão nas HQs tem o papel de ligar dois elementos, a palavra e a imagem. Todavia, mesmo antes de ler o conteúdo do balão, o leitor já tem pistas do que se passa na cena, se é um sonho, se o personagem está falando em tom de voz normal ou grita e até mesmo se utiliza algum aparelho eletrônico. O balão também sinaliza a ordem de fala dos personagens. Assim, as falas nas HQs são indicadas, em geral, por meio de balões, estabelecendo-se uma comunicação mais imediata entre os personagens e o leitor, já que o texto é incorporado à imagem.</p><p>a) No uso da língua escrita, é comum que os quadrinhos apresentem curtas introduções acima ou abaixo deles e que as falas das personagens sejam inseridas em balões, também é recorrente o uso de onomatopeias para expressar os sons. Quais tipos de balão aparecem nesta página do texto? Justifique, retirando do texto falas que comprovem sua resposta.</p><p>9. A obra tem início com a declaração da morte de Brás Cubas, cujo narrador e protagonista relata suas memórias após ter sido vítima de pneumonia. Pertencente a uma família abastada do século XIX, Brás Cubas narra primeiramente sua morte e enterro onde apareceram onze amigos. Por conseguinte, ele relata diversos momentos de sua vida, desde eventos da sua infância, adolescência e fase adulta. Que momento é relatado nessa parte da história? Marque certo.</p><p>( ) Eventos da sua infância. ( ) Eventos da adolescência. ( ) Fase adulta.</p><p>GRUPO DE ATIVIDADES 3</p><p>Data 26/08/2024</p><p>Sistematizando os conhecimentos</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto I</p><p>Editora: Galera/Record – Edição especial</p><p>Autores: Arnaldo Branco (roteiro) e Eloar Guazzelli (arte) – Baseado no romance homônimo de Graciliano Ramos.</p><p>Número de páginas: 104</p><p>Data de lançamento: Agosto de</p><p>2015</p><p>Sinopse</p><p>A história da jornada de uma família de retirantes sertanejos em busca de melhores condições de vida – o embrutecido vaqueiro Fabiano, sua mulher Sinhá Vitória, os dois filhos e a cachorra Baleia na peregrinação para sobreviver em meio à aridez inclemente do sertão nordestino.</p><p>Texto II</p><p>Disponível em: https://live.staticflickr.com/4063/4383029079_3b711e438b_z.jp. Acesso em: 13de mai. 2024.</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto III</p><p>Retirantes é uma pintura feita em 1944 pelo artista brasileiro Cândido Portinari. Foi produzida com a técnica de óleo sobre tela,</p><p>possui dimensão de 180 x 190 cm e encontra-se no Museu de Arte de São Paulo (MASP).</p><p>Nessa obra, Portinari aborda o tema da migração nordestina, triste realidade de uma parte da população brasileira, que deixa seu lugar de origem em busca de melhores condições de vida em outras partes do país.</p><p>Disponível em: https://www.todamateria.com.br/retirantes-candido-portinari/. Acesso em: 13 de mai. 2024.</p><p>10. Ao lermos a obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, verifica-se que o escritor retrata de forma detalhada a geografia do sertão nordestino, e ao analisarmos a obra Retirantes (1944), de Cândido Portinari, também vemos que é possível identificarmos marcas da seca no Nordeste.</p><p>a) Qual é o tema tratado nas duas obras?</p><p>b) Com relação ao fragmento do texto e a tela de Portinari, estabeleça semelhanças entre as duas obras da segunda fase do Modernismo brasileiro.</p><p>GRUPO DE ATIVIDADES 1</p><p>Semana 4</p><p>Contextualizando o gênero textual, o tema e o campo de atuação</p><p>Antes de ler os textos, vamos conversar?</p><p>- Você sabe o que é estatuto?</p><p>- Você sabia que existe uma lei específica para tratar sobre os direitos e terras dos indígenas?</p><p>- Já ouviu falar do Estatuto do Índio?</p><p>- Quais temas você imagina encontrar no Estatuto do Índio?</p><p>Conhecendo o gênero textual</p><p>Gênero textual Estatuto</p><p>O gênero textual estatuto é um tipo de texto que possui características específicas e é utilizado para estabelecer normas, regras e diretrizes de uma determinada instituição, organização ou grupo. Ele tem como objetivo principal regular e orientar as ações e comportamentos dos indivíduos envolvidos, seja em âmbito público ou privado.</p><p>Características do Gênero Textual Estatuto</p><p>O estatuto é um documento formal, que geralmente é redigido por especialistas ou profissionais da área, com conhecimento técnico sobre o assunto abordado. Ele possui uma estrutura específica, com títulos, capítulos, seções e artigos, que organizam e hierarquizam as informações contidas no texto.</p><p>Além disso, apresenta uma linguagem técnica e precisa, com termos e expressões específicas da área em questão. Essa linguagem é utilizada para garantir a clareza e a precisão das normas estabelecidas, evitando ambiguidades e interpretações equivocadas.</p><p>Disponível em: https://aulanotadez.com.br/glossario/o-que-e-genero-textual-estatuto. Acesso em: 21 de maio 2024.</p><p>Estatuto do Índio é como ficou conhecida a Lei 6.001/1973. Promulgada em 1973, ela dispõe sobre as relações do Estado e da sociedade brasileira com os povos indígenas. Em linhas gerais, o Estatuto seguiu um princípio estabelecido pelo velho Código Civil brasileiro (de 1916): de que os indígenas, sendo "relativamente incapazes", deveriam ser tutelados por um órgão indigenista estatal (de 1910 a 1967, o Serviço de Proteção ao Índio - SPI; atualmente, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas - Funai) até que eles estivessem “integrados à comunhão nacional”, ou seja, à sociedade brasileira.</p><p>A Constituição de 1988 rompe esta tradição secular ao reconhecer aos índios o direito de manter a sua própria cultura.</p><p>A Constituição não fala em tutela ou em órgão indigenista, mas mantém a responsabilidade da União de proteger e fazer respeitar os direitos indígenas. Apesar de não tratar de maneira expressa da capacidade civil, a Constituição reconheceu no seu Artigo 232, a capacidade processual ao dizer que "os índios, suas comunidades e organizações, são partes legítimas para ingressar em juízo, em defesa dos seus direitos e interesses.</p><p>Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/Estatuto_do_%C3%8Dndio. Acesso em: 21 de maio 2024.</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto I</p><p>O que é o Estatuto do Índio?</p><p>No Direito, “estatuto” significa um conjunto de normas, instituído por Lei, que estabelecem princípios e regras gerais e regulamentam os direitos e deveres de um instituto jurídico, de uma classe profissional, de uma entidade pública ou privada, ou de uma coletividade (um grupo específico de pessoas).</p><p>O “Estatuto do Índio” foi criado em 19 de dezembro de 1973 através da Lei nº. 6.001/73. Ele foi criado porque a Constituição Federal de 1967, a última que tivemos antes da atual de 1988, garantiu aos índios a posse permanente e o direito ao usufruto exclusivo das riquezas naturais das terras que ocupam, atribuindo à lei federal a tarefa de regulamentar essa garantia. Desta forma, fez-se necessário instituir o Estatuto do Índio estabelecendo conceitos, princípios e regulamentando os direitos e deveres dos indígenas, com o propósito de preservar a sua cultura e integrá-los, progressiva e harmoniosamente, à sociedade.</p><p>A atual Constituição Federal manteve a regra de garantia aos índios da posse sobre as terras que ocupam, razão pela qual diz-se que a Lei nº. 6.001/73 (Estatuto do Índio) foi parcialmente recepcionada pela Constituição de 1988. [...]</p><p>Disponível em: https://www.politize.com.br/estatuto-do-indio/. Acesso em: 17 de maio 2024.</p><p>2. O estatuto é um conjunto de normas jurídicas cuja característica comum é estabelecer regras de organização e funcionamento de uma sociedade, instituição, órgão, estabelecimento, empresa pública ou privada. Garantindo assim uma convivência harmônica e democrática na sociedade como um todo.</p><p>a) Como se chama as normas jurídicas que definem direitos e deveres, regulam como deve ser a conduta físicas ou jurídicas dos índios, garantindo assim uma convivência harmônica e democrática?</p><p>3. Informe qual a finalidade</p><p>a) de um estatuto:</p><p>b) do Estatuto do Índio.</p><p>4. Releia o texto e responda.</p><p>a) Quando esse Estatuto foi criado e por qual Lei e qual é a área geográfica de abrangência para aplicação do Estatuto?</p><p>Ampliando os conhecimentos</p><p>GRUPO DE ATIVIDADES 2</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto II</p><p>Presidência da República</p><p>Casa Civil</p><p>Subchefia para Assuntos Jurídicos</p><p>LEI Nº 6.001, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1973.</p><p>Dispõe sobre o Estatuto do Índio.</p><p>O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:</p><p>TÍTULO I</p><p>Dos Princípios e Definições</p><p>Art. 1º Esta Lei regula a situação jurídica dos índios ou silvícolas e das comunidades indígenas, com o propósito de preservar a sua cultura e integrá-los, progressiva e harmoniosamente, à comunhão nacional.</p><p>Parágrafo único. Aos índios e às comunidades indígenas se estende a proteção das leis do País, nos mesmos termos em que se aplicam aos demais brasileiros, resguardados os usos, costumes e tradições indígenas, bem</p><p>como as condições peculiares reconhecidas nesta Lei.</p><p>Art. 2° Cumpre à União, aos Estados e aos Municípios, bem como aos órgãos das respectivas administrações indiretas, nos limites de sua competência, para a proteção das comunidades indígenas e a preservação dos seus direitos:</p><p>I - estender aos índios os benefícios da legislação comum, sempre que possível a sua aplicação;</p><p>II - prestar assistência aos índios e às comunidades indígenas ainda não integrados à comunhão nacional;</p><p>III - respeitar, ao proporcionar aos índios meios para o seu desenvolvimento, as peculiaridades inerentes</p><p>à sua condição;</p><p>IV - assegurar aos índios a possibilidade de livre escolha dos seus meios de vida e subsistência;</p><p>[...]</p><p>Art. 3º Para os efeitos de lei, ficam estabelecidas as definições a seguir discriminadas:</p><p>I - Índio ou Silvícola - É todo indivíduo de origem e ascendência pré-colombiana que se identifica e é identificado como pertencente a um grupo étnico cujas características culturais o distinguem da sociedade nacional;</p><p>II - Comunidade Indígena ou Grupo Tribal - É um conjunto</p><p>de famílias ou comunidades índias, quer vivendo em estado de completo isolamento em relação aos outros setores da comunhão nacional, quer em contatos intermitentes ou permanentes, sem, contudo, estarem neles integrados.</p><p>Art. 4º Os índios são considerados:</p><p>I - Isolados - Quando vivem em grupos desconhecidos ou de que se possuem poucos e vagos informes</p><p>através de contatos eventuais com elementos da comunhão nacional;</p><p>II - Em vias de integração - Quando, em contato intermitente ou permanente com grupos estranhos, conservam menor ou maior parte das condições de sua vida nativa, mas aceitam algumas práticas e modos de existência comuns aos demais setores da comunhão nacional, da qual vão necessitando cada vez mais para o próprio sustento;</p><p>III - Integrados - Quando incorporados à comunhão nacional e reconhecidos no pleno exercício dos direitos civis, ainda que conservem usos, costumes e tradições característicos da sua cultura.</p><p>[...]</p><p>Disponível em: https://www.politize.com.br/estatuto-do-indio/. Acesso em: 17 de maio 2024.</p><p>5. De início, o Estatuto do Índio estabelece que é obrigação da União, dos Estados e dos Municípios proteger as comunidades indígenas e preservar os seus direitos.</p><p>O que diz os seguintes artigos:</p><p>a) Art. 1º e o Art. 3º?</p><p>6. Quais são as características da linguagem utilizada em um estatuto? Marque-as.</p><p>Simplicidade Objetividade Pessoalidade</p><p>Informalidade Uniformidade Precisão</p><p>Concisão Formalidade Imprecisão</p><p>Impessoalidade Subjetividade Imperatividade</p><p>GRUPO DE ATIVIDADES 3</p><p>Sistematizando os conhecimentos</p><p>Para saber mais!</p><p>Os elementos que atuam como indicadores de argumentação são denominados de modalizadores discursivos. Eles são os encarregados de evidenciar o ponto de vista assumido pelo falante e assegurar o modo como ele elabora o discurso.</p><p>- Existem palavras, expressões que fortalecem o discurso ligado ao conteúdo temático e se apoia em valores do universo social para estabelecer “obrigação social” e/ou “permissão” (Modalizadores deônticos). Exemplos: É necessário / É dever...</p><p>- Existem palavras, expressões que fortalecem o discurso ligado ao conteúdo temático e se apoia em critérios do universo objetivo para estabelecer “condição de verdades, fato concreto, possível”. (Modalizadores lógicos). Exemplos: Com certeza / Possivelmente...</p><p>- Existem palavras, expressões que fortalecem o discurso ligado ao conteúdo temático e se apoia no universo subjetivo (sentimento, emoção, julgamento, opinião). (Modalizadores apreciativos). Exemplos: Infelizmente / Tristemente....</p><p>- Existem palavras, expressões que fortalecem o discurso ligado ao conteúdo temático e se apoia no universo da “responsabilidade e capacidade de ação”. (Modalizadores pragmáticos). Exemplos: Como propõe / Deve ser...</p><p>A utilização adequada desses elementos torna o discurso mais próximo de atingir o propósito da comunicação.</p><p>Disponível em:https://proenem.com.br/enem/enem/modalizadores/#:~:text=Aqueles%20que%20estabelecem%20uma%20restri%C3%A7%C3%A3o,linguisticamente%2C%20matematica. Acesso em: 21 de maio 2024.</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto III</p><p>[...]</p><p>TÍTULO II</p><p>Dos Direitos Civis e Políticos</p><p>CAPÍTULO I</p><p>Dos Princípios</p><p>Art. 5º Aplicam-se aos índios ou silvícolas as normas dos artigos 145 e 146, da Constituição Federal, relativas à nacionalidade e à cidadania.</p><p>Parágrafo único. O exercício dos direitos civis e políticos pelo índio depende da verificação das condições especiais estabelecidas nesta Lei e na legislação pertinente.</p><p>Art. 6º Serão respeitados os usos, costumes e tradições das comunidades indígenas e seus efeitos, nas relações de família, na ordem de sucessão, no regime de propriedade e nos atos ou negócios realizados entre índios, salvo se optarem pela aplicação do direito comum.</p><p>[...]</p><p>TÍTULO III</p><p>Das Terras dos Índios</p><p>CAPÍTULO I</p><p>Das Disposições Gerais</p><p>Art. 17. Reputam-se terras indígenas:</p><p>I - as terras ocupadas ou habitadas pelos silvícolas, a que se referem os artigos 4º, IV, e 198, da Constituição;</p><p>II - as áreas reservadas de que trata o Capítulo III deste Título;</p><p>III - as terras de domínio das comunidades indígenas ou de silvícolas.</p><p>Art. 18. As terras indígenas não poderão ser objeto de arrendamento ou de qualquer ato ou negócio jurídico que restrinja o pleno exercício da posse direta pela comunidade indígena ou pelos silvícolas.</p><p>§ 1º Nessas áreas, é vedada a qualquer pessoa estranha aos grupos tribais ou comunidades indígenas a prática da caça, pesca ou coleta de frutos, assim como de atividade agropecuária ou extrativa.</p><p>[...]</p><p>Art. 19. As terras indígenas, por iniciativa e sob orientação do órgão federal de assistência ao índio, serão administrativamente demarcadas, de acordo com o processo estabelecido em decreto do Poder Executivo.</p><p>§ 1º A demarcação promovida nos termos deste artigo, homologada pelo Presidente da República, será</p><p>registrada em livro próprio do Serviço do Patrimônio da União (SPU) e do registro imobiliário da comarca da situação das terras.</p><p>[...]</p><p>Disponível em: https://www.politize.com.br/estatuto-do-indio/. Acesso em: 17 de maio 2024.</p><p>7. Modalizadores discursivos são elementos gramaticais ou lexicais por meio dos quais um enunciador revela alguma atividade ou posicionamento acerca do que ele mesmo enuncia. Em qual trecho a função modalizadora é marcada por meio de um advérbio?</p><p>(A) “Aplicam-se aos índios ou silvícolas as normas dos artigos 145 e 146, da Constituição Federal, relativas à nacionalidade e à cidadania.”</p><p>(B) “Aplicam-se as normas de direito comum às relações entre índios não integrados e pessoas estranhas à comunidade indígena...”.</p><p>(C) “As terras indígenas não poderão ser objeto de arrendamento ou de qualquer ato ou negócio jurídico que restrinja o pleno exercício da posse direta pela comunidade indígena ou pelos silvícolas.”</p><p>(D)“As terras indígenas, por iniciativa e sob orientação do órgão federal de assistência ao índio, serão administrativamente demarcadas, de acordo com o processo estabelecido em decreto do Poder Executivo.”</p><p>(E) “A demarcação promovida nos termos deste artigo, homologada pelo Presidente da República, será registrada em livro próprio do Serviço do Patrimônio da União (SPU)...”</p><p>8. No estatuto, os verbos são utilizados com valor de imposição, pois indicam normas e leis, as quais devem ser seguidas, e não discutidas. Retire do texto, três trechos que justifiquem essa informação, destacando os verbos.</p><p>9. O uso que fazemos da língua em nossas ações de comunicação é sempre mediado por intenções: explicitar certeza, dúvida, obrigatoriedade, sentimentos, entre outros. O que cada palavra ou expressão destacada em cada trecho expressa?</p><p>a) “§ 1º Nessas áreas, é vedada a qualquer pessoa estranha aos grupos tribais”</p><p>GRUPO DE ATIVIDADES 1</p><p>Setembro</p><p>Semana 1</p><p>Contextualizando o gênero textual, o tema e o campo de atuação</p><p>1. Antes de ler os textos, vamos conversar?</p><p>- Você já ouviu falar no gênero textual Conto? O que seria isso?</p><p>- O que você entende por conto?</p><p>- Você sabe a diferença entre conto e as demais narrativas como fábula, por exemplo?</p><p>- Quais contos você já ouviu? Quem contou e qual conto foi?</p><p>Conhecendo o gênero textual</p><p>O que é um conto?</p><p>Conto é um gênero textual marcado pela narrativa curta, escrita em prosa e de menor complexidade em relação aos romances.</p><p>A origem dos contos está relacionada à tradição de contar histórias de forma verbal. Quando transcritas, essas mesmas histórias (que geralmente seguem uma trama única) resultam em uma narrativa concisa que pode ser lida em pouquíssimo tempo.</p><p>Com o surgimento de novas técnicas e estilos de escrita, o termo adquiriu um sentido mais amplo que pode ser expresso na língua inglesa como "short story", um texto cujos únicos traços obrigatórios são a curta extensão e a escrita em prosa.</p><p>Como consequência natural da narrativa curta, os contos apresentam alguns elementos que, independentemente do gênero e estrutura escolhidos pelo autor, acabam sendo recorrentes: Enredo único: ao contrário de romances, os contos tendem a focar em um enredo que não se desdobra em tramas menores. Muitas vezes</p><p>a história gira em torno de uma única situação. Simplicidade: devido ao enredo único, os contos não costumam exigir grandes interpretações por parte do leitor. Curto espaço de tempo: os contos costumam apresentar tramas que não se estendem por longos períodos. É comum,</p><p>por exemplo, que a história se passe em um só dia. Início próximo ao fim: geralmente os contos não dedicam tempo na introdução do ambiente e dos personagens, por isso, a história se inicia próxima ao clímax e ao desfecho. Poucos personagens: por serem mais objetivos, contos costumam apresentar um número bem reduzido de personagens. Final súbito: em contos, é normal que o fim aconteça imediatamente depois do clímax. Não há, portanto, uma fase da história em que podemos acompanhar as consequências da resolução do conflito. Objetivo único: por não possuir desdobramentos, o conto busca causar um sentimento único no leitor (alegria, indignação, melancolia, etc.) ou, simplesmente, contar uma história.</p><p>Disponível em: https://www.significados.com.br/conto/. Acesso em: 27 de jun. 2024.</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto I A Beleza Total</p><p>Carlos Drummond de Andrade</p><p>A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços.</p><p>A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa.</p><p>O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito.</p><p>Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um dia cerrou os olhos para sempre. Sua beleza saiu do corpo e ficou pairando, imortal. O corpo já então enfezado de Gertrudes foi recolhido ao jazigo, e a beleza de Gertrudes continuou cintilando no salão fechado a sete chaves.</p><p>Disponível em:https://www.culturagenial.com/contos-curtos-para-ler-agora-mesmo/. Acesso em: 4 de jun. 2024</p><p>Carlos Drummond de Andrade (1902 — 1987) foi um notório escritor brasileiro da segunda geração modernista. Celebrado, sobretudo, pela sua poesia, ele também escreveu grandes obras de contos e crônicas.</p><p>No enredo inesperado, acompanhamos o destino trágico de Gertrudes, uma mulher que acabou morrendo porque era "bonita demais". Com maestria, o autor se serve da história para tecer reflexões socioculturais, ironizando e criticando o mundo em que vivemos.</p><p>Numa realidade muitas vezes fútil e marcada pela dominação das mulheres, a sua beleza pode funcionar</p><p>como uma bênção e uma maldição, fazendo com que sejam controladas, vigiadas e até punidas por isso.</p><p>Disponível em: https://www.culturagenial.com/contos-curtos-para-ler-agora-mesmo/. Acesso em: 4 de jun. 2024.</p><p>Conhecendo o gênero textual</p><p>O que é miniconto?</p><p>Miniconto, ou microconto, ou nanoconto, é uma espécie de conto muito pequeno. Embora a teoria literária ainda não reconheça o miniconto como um gênero literário à parte do Conto, fica evidente que as características do que chamamos de miniconto são diferentes das de um "conto pequeno". No miniconto</p><p>muito mais importante que escrever é sugerir, deixando ao leitor a tarefa de entender a história por trás do pouco que foi escrito. O Miniconto é um Conto de extensão mínima e, portanto, mesmo microscópico,</p><p>deve conter ação, personagem e cenário, mesmo implícito.</p><p>Disponível em: https://www.colegioanisio.com.br/admin/anexos/03-04-2020_12_56_56_.pdf. Acesso em: 5 de jun. 2024.</p><p>Qual é a diferença entre miniconto, microconto e nanoconto?</p><p>Um miniconto é uma narrativa breve, mais curta do que uma história convencional, mas ainda contendo elementos tradicionais de enredo, personagens e ambiente. Geralmente, tem entre 50 e 300 palavras. O microconto é ainda mais curto que um miniconto, caracterizando-se por sua brevidade extrema e concisão. Pode ter até 50 palavras, e seu objetivo é transmitir uma ideia, uma emoção ou uma situação</p><p>em poucas frases.</p><p>Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/dicas/o-que-sao-microcontos. Acesso em: 2 de jun. 2024.</p><p>.</p><p>Texto II</p><p>Urbanesca</p><p>Alvaro Posselt</p><p>Saiu cedo com o pai. A velha sinfonia urbana. Passaram por um parque. Pipoca, sorvete e algodão-doce viraram lembrança. Debaixo da árvore parecia um piquenique. Subidas e descidas, o menininho se cansou. Precisou andar mais um pouco. Desta vez, o carrinho do pai estava cheio de papelão.</p><p>Disponível em: https://www.tudosaladeaula.com/2020/10/atividade-simulado-de-portugues-genero_16.html. Acesso em: 4 jun. 2024.</p><p>2. Os leitores em geral, levantam hipóteses de um texto com base em sua organização e em determinadas marcas linguísticas. Qual é o gênero textual do texto I e do II? Explique.</p><p>3. Releia o texto I e responda.</p><p>a) O conto é um gênero caracterizado por ser uma narrativa literária curta, tendo começo, meio e fim da história narrados de maneira breve, porém o suficiente para contar a história completa. Qual é o conflito central que desencadeia essa história?</p><p>2. Os leitores em geral, levantam hipóteses de um texto com base em sua organização e em determinadas marcas linguísticas. Qual é o gênero textual do texto I e do II? Explique.</p><p>O texto I é um conto porque é um texto curto em que um narrador conta uma história desenvolvida em torno</p><p>de um enredo -.</p><p>O texto II é um miniconto porque o miniconto é um tipo de conto muito pequeno e procura, com o mínimo de palavras possíveis, apresentar todo um contexto.</p><p>.</p><p>4. O miniconto (texto II) é um gênero textual narrativo literário conciso, com um só conflito, poucas personagens e número reduzido de ações, que ocorrem num tempo e espaço limitados. Esse gênero é escrito em prosa, apresenta narrador e o tempo é indicado especialmente por formas verbais e adverbiais. Associe corretamente.</p><p>1. Narrador 2. Espaço 3. Tempo 4. Personagens</p><p>Parque</p><p>Pai, menininho</p><p>Cronológico</p><p>Observador</p><p>5. As figuras de linguagem são recursos linguísticos que o falante ou escritor utiliza para dar maior expressividade à mensagem. Identificar a presença dessas figuras nos textos literários auxilia na compreensão do texto e permite observar a beleza da linguagem e o significado simbólico das palavras nos textos. Identifique a(s) figura(s) de linguagem presente(s) e predominantes nos trechos a seguir e explique-a(s).</p><p>a) “Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um dia cerrou os olhos para sempre.”</p><p>b) “Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas.”</p><p>6. A Verossimilhança - possui o significado daquilo que é “provável”, ou seja, um universo possível de ser realizado dentro de uma narrativa ficcional, dando ao leitor a ideia de que tais acontecimentos são perfeitamente possíveis no mundo real. O conto A Beleza Total apresenta um enredo verossímil?</p><p>GRUPO DE ATIVIDADES 2</p><p>Ampliando os conhecimentos</p><p>Leia os textos.</p><p>Texto I</p><p>Dia a dia</p><p>Marcelo Spalding</p><p>Maria acorda, pega ônibus cheio, toma chuva, recebe ordens, lava passa esfrega limpa encera cozinha costura seca estende guarda arruma lava passa esfrega limpa encera cozinha costura seca estende guarda arruma lava passa esfrega limpa encera cozinha costura seca estende guarda arruma lava passa esfrega limpa encera cozinha costura seca estende guarda arruma.</p><p>Nós pagamos um salário-mínimo.</p><p>Disponível em: http://www.marcelospalding.com. Acesso em: 5 de jun. 2024.</p><p>Texto II</p><p>Destino</p><p>Era uma vez um menino que tinha uma mãe feminista. Lutava pelos direitos das mulheres, lutava para botar</p><p>os filhos na creche, lutava para ter o salário igual ao dos homens, lutava para conseguir pagar as contas, lutava para fazer o serviço de casa e trabalhar fora, e ainda tinha que lutar para ficar bonita e agradar ao marido! Era muita luta. Por isso, ele tinha um pouco de pena dela. No Dia das Mães, o menino teve uma ideia: dar de presente para ela uma luva de boxe com um bilhete e um aviso: "Isso é para sua luta, mãe, agora eu queria começar a minha". E a partir daquele dia o menino jurou que ia lutar contra a discriminação dos meninos. E fazia o seu discurso dizendo: "Vocês já repararam no preconceito que existe contra os meninos? Não? Então pronunciem as frases em que aparece a palavra menino: “Sai daí, menino!”; “Limpa o seu quarto, menino!”, ou, a pior de todas: “Você é muito menino para estar aqui!" Todos os meninos concordaram com ele, que acabou virando um líder meninista igualzinho à sua mãe feminista.</p><p>Disponível em: https://fundamental.estuda.com/questoes/?id=624142. Acesso em: 4 de jun. 2024.</p><p>Texto III</p><p>Confissão</p><p>Lygia Fagundes Telles</p><p>“Fui me confessar ao mar.</p><p>O que ele disse? Nada…”</p><p>(Lygia Fagundes Telles. In: Freire, M. (org.) Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século. Ateliê Editorial, 3 ed. 2008)</p><p>Disponível em: https://diario-de-leituras.webnode.page/news/microconto-duplo-sentido/. Acesso em: 6 de jun. 2024.</p><p>5. Vimos que a principal característica de um miniconto é a concisão no emprego de palavras. Por quantas palavras é formado cada miniconto?</p><p>Confissão: 10 palavras</p><p>6. Toda narrativa é composta de uma sucessão de acontecimentos. Explique quais são os acontecimentos presentes no miniconto "confissão". Uma personagem resolve se confessar e escolhe o mar para ser o ouvinte de sua confissão.</p><p>7. Na frase final do texto, há uma informação que pode ser interpretada com duplo sentido. Explique essa duplicidade de sentido. Nada de coisa nenhuma, ou pode fazer referência, quando verbo, a ação de nadar</p><p>7. Na frase final do texto, há uma informação que pode ser interpretada com duplo sentido. Explique essa duplicidade de sentido.</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto VI</p><p>Deeeeevaaaaagaaaaar seeeee cheeeeega loooongeeeee</p><p>Disponível em: https://www.tudosaladeaula.com/2020/10/atividade-simulado-de-portugues-genero_16.html. Acesso em: 20 mai. 2024.</p><p>10. A repetição das letras nas palavras do miniconto, texto IV, tem como função</p><p>(A) enfatizar o sentido de cada palavra, principalmente “devagar” e “longe”.</p><p>(B) completar o limite de 140 caracteres exigidos pela estrutura do miniconto.</p><p>(C) indicar para o leitor que as palavras estão sendo empregadas com sentidos diferentes do original.</p><p>(D) ironizar a forma como as pessoas caminham devagar para alcançar os objetivos que estão longe.</p><p>(E) fazer com que o leitor preste mais atenção à estrutura do texto do que às ideias que esse texto deseja transmitir.</p><p>11. As características de um miniconto são: a concisão; narratividade; efeito; abertura e a exatidão. Identifique em cada miniconto a característica predominante.</p><p>a) Texto I</p><p>Felipe Borges Valério</p><p>“- Desliga você.</p><p>- Ah, desliga você primeiro” –</p><p>Sem o título não é a mesma Coisa:</p><p>Eutanásia”</p><p>Disponível em: https://pt.slideshare.net/slideshow/o-que-miniconto/236587348. Acesso em: 27 de jun. 2024.</p><p>b) Texto II</p><p>Aviso</p><p>Jacqueline Aisenman</p><p>Leu, entendeu e ficou olhando. Aquelas letras brancas sobre o fundo marrom da madeira sobressaíam bem. Tudo bem, claro, bem explicado. Então, despeitada e cheia de desrespeito, saiu pisoteando a grama. ”</p><p>Disponível em: https://pt.slideshare.net/slideshow/o-que-miniconto/236587348. Acesso em: 27 de jun. 2024.</p><p>c) Texto III</p><p>Demétrio Panarotto</p><p>“Há um elefante morto na caixa d’água do prédio. ”</p><p>Disponível em: https://pt.slideshare.net/slideshow/o-que-miniconto/236587348. Acesso em: 27 de jun. 2024.</p><p>d) Texto IV</p><p>Adrienne Myrtes</p><p>“Caiu da escada e foi para o andar de cima. ”</p><p>Disponível em: https://pt.slideshare.net/slideshow/o-que-miniconto/236587348. Acesso em: 27 de jun. 2024.</p><p>e) Texto V</p><p>Tá, e ... isso significa... Vou explicar melhor:</p><p>Disponível em: https://pt.slideshare.net/slideshow/o-que-miniconto/236587348. Acesso em: 27 de jun. 2024.</p><p>GRUPO DE ATIVIDADES 3</p><p>Semana 2</p><p>Sistematizando os conhecimentos</p><p>Leia o texto.</p><p>Texto I</p><p>Ninho de periquitos</p><p>Hugo de Carvalho Ramos</p><p>Abrandando a canícula pelo virar da tarde, Domingos abandonou a rede de embira onde se entretinha arranhando uns respontos na viola, após farta cuia de jacuba de farinha de milho e rapadura que bebera em silêncio, às largas colheradas, e saiu ao terreiro, onde demorou a afiar numa pedra piçarra o corte da foice.</p><p>Era pelo domingo, vésperas quase da colheita. O milharal estendia-se além, na baixada das velhas terras devolutas, amarelecido já pela quebra, que realizara dias antes, e o veranico, que andava duro na quinzena.</p><p>Enquanto amolava o ferro, no propósito de ir picar uns galhos de coivara no fundo do plantio para o</p><p>fogo da cozinha, o Janjão rondava em torno, rebolando na terra, olho aguçado para o trabalho paterno: não se esquecesse, o papá, dos filhotes de periquitos, que ficavam lá no fundo do grotão, entre as macegas espinhosas de malícia, num cupim velho do pé da maria-preta. Não esquecesse…</p><p>O roceiro andou lá pelos fundos da roça, a colher uns pepinos temporões; foi ao paiol de palha d’arroz, mais uma vez avaliando com a vista se possuía capacidade precisa para a rica colheita do ano; e, tendo ajuntado os gravetos e uns cernes da coivara, amarrava o feixe e ia já a recolher caminho de casa, quando se lembrou do pedido do pequeno. Ora, deixassem lá em paz os passarinhos.</p><p>Mas aquele dia assentava o Janjão a sua primeira dezena tristonha de anos; e pois, não valia por tão pouco amuá-lo.</p><p>O caipira pousou a braçada de lenha encostada à cerca do roçado; passou a perna por cima, e pulando do outro lado, as alpercatas de couro cru a pisar forte o espinharal ressequido que estralejava, entranhou-se pelo grotão — nesses dias sem pinga d’água — galgou a barroca fronteira e endireitou rumo da maria-preta, que abria ao mormaço crepuscular da tarde a galharada esguia, toda tostada desde a época da queima pelas lufadas de fogo que subiam da malhada.</p><p>Ali mesmo, na bifurcação do tronco, assentada sobre a forquilha da árvore, à altura do peito, escancarava a boca negra para a nascente a casa abandonada dos cupins, onde um casal de periquitos fizera ninho essa estação.</p><p>O lavrador alçou com cautela a destra calosa, rebuscando lá por dentro os dois borrachos. Mas tirou-a num repente, surpreendido. É que uma picadela incisiva, dolorosa, rasgara-lhe por dois pontos, vivamente, a palma da mão.</p><p>E, enquanto olhava admirado, uma cabeça disforme, oblonga, encimada a testa duma cruz, aparecia à aberta do cupinzeiro, fitando-lhe, persistentes, os olhinhos redondos, onde uma chispa má luzia, malignamente…</p><p>O matuto sentiu uma frialdade mortuária percorrendo-o ao longo da espinha. Era uma urutu, a terrível urutu do sertão, para a qual a mezinha doméstica nem a dos campos possuíam salvação.</p><p>Perdido… completamente perdido…</p><p>O réptil, mostrando a língua bífida, chispando as pupilas em cólera, a fitá-lo ameaçador, preparava-se para novo ataque ao importuno que viera arrancá-lo da sesta; e o caboclo, voltando a si do estupor, num gesto instintivo, sacou da bainha o largo jacaré inseparável, amputando-lhe a cabeça dum golpe certeiro.</p><p>Então, sem vacilar, num movimento ainda mais brusco, apoiando a mão molesta à casca carunchosa da árvore, decepou-a noutro golpe, cerce quase à juntura do pulso. E enrolando o punho mutilado na camisola de algodão, que foi rasgando entre dentes, saiu do cerrado, calcando duro, sobranceiro e altivo, rumo de casa, como um deus selvagem e triunfante apontando da mata companheira, mas assassina, mas perfidamente traiçoeira…</p><p>RAMOS Hugo de Carvalho. Tropas e boiadas. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1965.</p><p>Disponível em: https://www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/ninho-de-periquitos-13909/. Acesso em: 12 de jun. 2024.</p><p>12. Ninho de periquitos é um marco da literatura goiana. A obra é tida como a primeira formadora</p><p>de uma</p><p>tradição literária goiana, em que a fauna e a flora do cerrado são colocadas como cenário. O conto regionalista de Hugo de Carvalho Ramos vai além do tradicionalismo, percorre os espaços mais simples do sertão goiano. Agora responda.</p><p>a) Quem são as personagens dessa história?</p><p>b) Em que momento nasce o conflito da narrativa? Qual é a parte de maior tensão nessa narrativa?</p><p>c) Como a narrativa se resolve, isto é, qual é seu desfecho?</p><p>13. Por que o título do conto é Ninho de Periquitos, sendo que a ação gira em torno do personagem Domingos?</p><p>14. Você deve ter percebido que há vários sinais de pontuação no texto, como a vírgula ( , ), o ponto e vírgula ( ; ), o travessão ( – ), as reticências ( … ). Observe que o emprego deles reflete na entonação que o leitor atribui ao texto. Justifique o uso das reticências.</p><p>15. A variação linguística é um fenômeno natural que ocorre pela diversificação dos sistemas de uma língua em relação às possibilidades de mudança de seus elementos (vocabulário, pronúncia, morfologia, sintaxe). O conto aponta de forma autêntica um vocabulário passadista, com palavras que refinam a história e elevam a narrativa de forma regionalista, centralizando sua ideia principal à essência do povo goiano.</p><p>a) Retire do texto exemplos de palavras que justificam essa afirmação.</p><p>b) Qual é o tipo de variação linguística predominante utilizada nesse conto? Por quê?</p><p>16. Leia as observações sobre o elemento tempo em uma narrativa. E em seguida faça o que se pede.</p><p>Tempo -O tempo compõe as marcas cronológicas na narrativa, expressas por meio de construções como dia, mês, ano, estações do tempo etc. Também pode ocorrer por meio de marcas psicológicas do personagem ou narrador. Esse elemento da narrativa possui três níveis: tempo cronológico, tempo psicológico e a técnica do flashback. Tempo cronológico: o tempo transcorre de forma linear em relação aos fatos, do começo para o final. Trata-se de um tempo que pode ser medido em horas, meses, anos, séculos. Tempo psicológico: é o tempo “interior”, aquele que ocorre com base na imaginação ou memória do narrador ou personagem e é marcado pelas sensações experimentadas por ele em relação a um determinado momento. Não é linear, pois os acontecimentos não ocorrem de forma</p><p>natural. A técnica do flashback: trata-se de uma marca que consiste em voltar no tempo em relação ao que está sendo narrado. Ocorre quando o personagem ou narrador relembra um fato ou compartilha esses acontecimentos relembrados.</p><p>Identifique o tempo em que a história se passa, considerando a época, a duração e a ordem da narração e justifique com trechos do texto.</p><p>PRODUÇÃO TEXTUAL</p><p>SETEMBRO – SEMANA 3</p><p>Estudante, chegou o momento de produzirmos um texto. Para isso, relembre-se do que você aprendeu sobre o gênero textual conto e miniconto. Não se esqueça o que foi estudado e fique atento às informações de “Como produzi-lo”.</p><p>1. Para produzir seu miniconto.</p><p>Leia os textos motivadores.</p><p>Coletânea</p><p>Texto I</p><p>Valeu a pena!</p><p>Plantou. Isso foi seu grande ato de coragem. Cuidou, sofreu a expectativa e as intempéries. Isso foi seu</p><p>grande ato de perseverança. Colheu. Não exatamente como sonhou. Isso foi o seu maior aprendizado. Contudo, disse afinal: Valeu a pena!</p><p>Disponível em: https://www.institutoclaro.org.br/educacao/para-ensinar/planos-de-aula/microcontos-oficina-de-escrita/. Acesso em: 5 jun.2024.</p><p>Texto II</p><p>O Discípulo</p><p>Oscar Wilde</p><p>Quando Narciso morreu o lago de seu prazer mudou de uma taça de águas doces para uma taça de lágrimas salgadas, e as oréades vieram chorando pela mata com a esperança de cantar e dar conforto ao lago.</p><p>E quando elas viram que o lago havia mudado de uma taça de águas doces para uma taça de lágrimas salgadas, elas soltaram as verdes tranças de seus cabelos e clamaram: "Nós entendemos você chorar assim por Narciso, tão belo ele era."</p><p>"E Narciso era belo?", disse o lago.</p><p>"Quem pode sabê-lo melhor que você?", responderam as oréades. "Por nós ele mal passava, mas você ele procurava, e deitava em suas margens e olhava para você, e no espelho de suas águas ele refletia sua própria beleza."</p><p>E o lago respondeu, "Mas eu amava Narciso porque, quando ele deitava em minhas margens e olhava para mim, no espelho de seus olhos eu via minha própria beleza refletida”.</p><p>Disponível em: https://www.culturagenial.com/contos-curtos-para-ler-agora-mesmo/. Acesso em: 12 de jun. 2024.</p><p>PROPOSTA DE PRODUÇÃO</p><p>Dicas para escrever um microconto</p><p>Um microconto deve ter narrador, personagens, espaço e tempo. Apesar das três últimas serem opcionais, o que não pode mesmo faltar num texto destes é intensidade, criatividade e capacidade de despertar o interesse do leitor. Confira algumas dicas para escrever o seu microconto:</p><p>▪ Qualquer assunto pode ser inspiração para um microconto – uma palavra, uma pessoa, uma notícia, um objeto, um acontecimento ou, até mesmo, um alimento.</p><p>▪ Os ingredientes mais importantes de um microconto são a originalidade, a brevidade e surpresa.</p><p>▪ Um bom desfecho é fundamental, por isso muitos escritores começam por este passo.</p><p>▪ Não descrevas tudo com todos os detalhes: deves decidir cuidadosamente o que descreves, mas mais importante do que isso é decidir o que vai ficar implícito.</p><p>▪ A escolha das palavras é muito importante, por isso deves apostar num texto simples e de fácil compreensão.</p><p>▪ Deves ser conciso/a naquilo que escreves, deste modo quanto menos palavras melhor, mas lembra-te:</p><p>um microconto não é um resumo!</p><p>▪ A maior parte dos microcontos tem caráter humorístico, mas não confundas o teu texto com uma anedota (o teu objetivo pode ser divertir o leitor, mas também é envolvê-lo e despertar curiosidade).</p><p>Atividade de produção de um miniconto (O que eu vou ser)</p><p>Estudante, seu desafio é escrever um miniconto com apenas 140 caracteres. Mas como saber o que pode ser eliminado sem que a essência do texto se perca?</p><p>Vamos exercitar essa consciência tendo como ponto de partida o miniconto.</p><p>O que eu vou ser</p><p>Minha mãe diz que quando era pequeno eu queria ser veterinário, por causa do Sansão, nosso cachorro na época, com quem eu brincava o dia inteiro. Depois, lá pelos sete, quis ser piloto de Fórmula 1. Disso eu me lembro bem: vivia com um carrinho na mão, montava pistas e acelerava como se estivesse dentro. E teve também a fase do basquete: passava as tardes jogando com a turma e tinha esperança de crescer e ficar mais alto que a média da família. Agora, não sei, mas acho isso tudo meio bobo. Vejo a NBA na TV e me canso. Troco de canal, vejo programa de bichinho, e acho infantil demais. Fórmula 1, então, um tédio, e troco de canal, troco de canal, troco de canal...</p><p>▶ Seu primeiro desafio será reduzir o miniconto para que ele fique com até 280 caracteres. Para tanto, avalie: o que pode ser cortado sem comprometer o entendimento do texto?</p><p>▶ Chegou o momento do desafio final: reduzir ainda mais o miniconto "O que eu vou ser", para que ele fique com até 140 caracteres. Será que você consegue? Acredito que sim!!!!</p><p>Atenção!!!! O que são caracteres? São Letras, símbolos, sinais, números que representa algo escrito.</p><p>REVISITANDO A MATRIZ SAEB</p><p>SETEMBRO – SEMANA 4</p><p>Leia o texto e responda os itens 1,2 e 3.</p><p>Perplexidade</p><p>Maria Judite de Carvalho</p><p>A criança estava perplexa. Tinha os olhos maiores e mais brilhantes do que nos outros dias, e um risquinho novo, vertical, entre as sobrancelhas breves. “Não percebo”, disse.</p><p>Em frente da televisão, os pais. Olhar para o pequeno écran era a maneira de olharem um para o outro. Mas nessa noite, nem isso. Ela fazia tricô, ele tinha o jornal aberto. Mas tricô e jornal eram álibis. Nessa noite recusavam mesmo o écran onde os seus olhares se confundiam. A menina, porém, ainda não tinha idade para fingimentos tão adultos e subtis, e, sentada no chão, olhava de frente, com toda a sua alma. E então o olhar grande a rugazinha e aquilo de não perceber. “Não percebo”, repetiu.</p><p>“O que é que não percebes? ” disse a mãe por dizer, no fim da carreira, aproveitando a deixa para rasgar o silêncio ruidoso em que alguém espancava alguém com</p><p>requintes de malvadez.</p><p>“Isto, por exemplo.”</p><p>“Isto o quê”</p><p>“Sei lá. A vida”, disse a criança com seriedade.</p><p>O pai dobrou o jornal, quis saber qual era o problema que preocupava tanto a filha de oito anos, tão subitamente. Como de costume preparava-se para lhe explicar todos os problemas, os de aritmética e os outros.</p><p>“Tudo o que nos dizem para não fazermos é mentira.”</p><p>“Não percebo.”</p><p>“Ora, tanta coisa. Tudo. Tenho pensado muito e… Dizem-nos para não matar, para não bater. Até não beber álcool, porque faz mal. E depois a televisão…. Nos filmes, nos anúncios…. Como é a vida, afinal?”</p><p>A mãe largou o tricô e engoliu em seco. O pai respirou fundo como quem se prepara para uma corrida difícil.</p><p>“Ora vejamos,” disse ele olhando para o teto em busca de inspiração. “A vida...”</p><p>Mas não era tão fácil como isso falar do desrespeito, do desamor, do absurdo que ele aceitara como normal e que a filha, aos oito anos, recusava.</p><p>“A vida...”, repetiu.</p><p>As agulhas do tricô tinham recomeçado a esvoaçar como pássaros de asas cortadas.</p><p>Disponível em: https://www.culturagenial.com/contos-curtos-para-ler-agora-mesmo/. Acesso em: 12 jun. 2024.</p><p>1. Qual trecho desse texto indica que ele é narrado em terceira pessoa (narrador observador)?</p><p>(A) “Isto, por exemplo.”</p><p>(B) “O que é que não percebes? ”</p><p>(C) “Ora, tanta coisa. Tudo. Tenho pensado muito e…”</p><p>(D) “Tudo o que nos dizem para não fazermos é mentira.”</p><p>(E) “O pai respirou fundo como quem se prepara para uma corrida difícil. ”</p><p>2. Qual é o conflito que dá origem ao enredo desse texto?</p><p>(A) A seriedade da criança.</p><p>(B) O conteúdo dos anúncios da televisão.</p><p>(C) O fingimento dos pais diante do que veem.</p><p>(D) A preocupação dos pais com a educação da criança.</p><p>(E) A curiosidade e a inocência da menina sobre o que é a vida.</p><p>3. Qual trecho apresenta, predominantemente, a figura de linguagem personificação, também chamada de prosopopeia?</p><p>(A) “... com toda a sua alma.”</p><p>(B) “aproveitando a deixa para rasgar o silêncio...”</p><p>(C) “aproveitando a deixa para rasgar o silêncio ruidoso...”</p><p>(D) “O pai respirou fundo como quem se prepara para uma corrida difícil.</p><p>(E) “Ora vejamos, ” disse ele olhando para o teto em busca de inspiração. “A vida...”</p><p>Leia o texto e responda o item 4.</p><p>O amor é cego</p><p>Alice Daniel</p><p>Olhos fechados. Respiração ofegante. Deitada na relva, pensava no príncipe encantado. Tão real que podia sentir a leve pressão do beijo úmido e suave. Quis mais... muito mais e, abrindo os olhos, nada viu. Apenas a voz distante daquele que há pouco lhe beijara.</p><p>croach... croach... croach...croach...</p><p>Disponível em: https://www.escritacriativa.com.br/?apid=2544&tipo=2&dt=-1&wd=&titulo=O%20amor%20%E9%20cego. Acesso em: 15 jun. 2024.</p><p>4. O que provoca o efeito de humor nesse miniconto?</p><p>(A) Abrir os olhos e nada ver.</p><p>(B) Fechar os olhos e sentir o beijo.</p><p>(C) Abrir os olhos e constatar a realidade.</p><p>(D) Ouvir a voz daquele que há pouco lhe beijara.</p><p>(E) Fechar os olhos e pensar no príncipe encantado.</p><p>Leia o texto e responda aos itens 5, 6 e 7.</p><p>“GRANDE SERTÃO”: UMA RELEITURA URBANA E DISTÓPICA DA OBRA DE GUIMARÃES ROSA</p><p>Sob a brilhante direção de Guel Arraes, o filme “Grande Sertão” reinventa um cenário único para a adaptação da obra literária de Guimarães Rosa, “Grande Sertão: Veredas”. O diretor, já conhecido por “O Auto da Compadecida” (2000) e “Lisbela e o Prisioneiro” (2003), mais uma vez explora de forma singular o sentido de se fazer uma adaptação cinematográfica e dramática, deixando de lado as limitações de uma busca por realismo, intensificando a essência e poesia da obra de origem.</p><p>“Grande Sertão: Veredas” já foi adaptado outras vezes, em diversos formatos, no cinema, na TV e no teatro. Esta nova versão se destaca pela diferente forma de olhar para a obra. O enredo que originalmente tinha o cenário do sertão como parte intrínseca a narrativa, neste filme é modificado e contextualizado num ambiente urbano, sem definição de tempo, mas que se assemelha a uma realidade distópica de uma comunidade periférica, cercada por um muro imponente, e que se chama Grande Sertão. Assim, o roteiro adaptado (por Arraes e Jorge Furtado) estabelece um pensamento comparativo entre as guerras do sertão e as guerras urbanas, trazendo a violência como um ponto central e, a partir</p><p>disso, explora as relações humanas entre os personagens. Este cenário fictício/futurista não apenas atualiza a narrativa, mas também lança uma luz sobre questões sociais e políticas da realidade brasileira contemporânea.</p><p>[...]</p><p>Os diálogos literários e poéticos, somados às atuações caricatas e teatrais, são uma forte característica da autoria de Guel Arraes, que neste filme preenchem a experiência de imersão, propositalmente fugindo do realismo e potencializa a obra em sua proposta.</p><p>As reflexões sobre o contexto social e político do Brasil ecoam ao longo do filme, estabelecendo paralelos inquietantes entre os conflitos no sertão e na periferia urbana, entre o passado e o presente, entre a guerra e a busca pela redenção. É um paralelo com o livro de Guimarães Rosa e a repetição da própria história das guerras e conflitos do Brasil (tema das aulas de Riobaldo), que apresentam sempre a mesma dinâmica da violência, da repressão e até mesmo da luta de classes.</p><p>Ao criar uma originalidade em uma adaptação, Guel Arraes homenageia a obra original e também lança um olhar crítico sobre as relações humanas e o contexto de violência em que estão inseridas no cenário histórico do país. Com um enredo já conhecido e já revisitado em outras versões, o filme “Grande</p><p>Sertão” é uma marcante experiência épica, poética e singular, característica da cultura brasileira representada na autoria do diretor, que nos faz aproximar e encantar novamente pela história narrada por Riobaldo.</p><p>Disponível em: https://www.cinematorio.com.br/categoria/criticas-resenhas-comentarios/. Acesso em: 13 jun. 2024.</p><p>5. O texto acima é uma resenha crítica que tem como principal propósito comunicativo</p><p>(A) noticiar o filme “Grande Sertão” que em breve será lançado no cinema.</p><p>(B) instruir como fazer uma adaptação cinematográfica e dramática de um filme.</p><p>(C) apresentar um resumo e um ponto de vista sobre a obra cultural Grande Sertão.</p><p>(D) narrar a adaptação da obra literária de Guimarães Rosa, “Grande Sertão: Veredas”.</p><p>(E) opinar sobre “Grande Sertão: Veredas” adaptado em diversos formatos, no cinema e na TV.</p><p>6. O trecho que apresenta, predominantemente, uma opinião é</p><p>(A) “As reflexões sobre o contexto social e político do Brasil ecoam ao longo do filme, ...”</p><p>(B) “ “Grande Sertão: Veredas” já foi adaptado outras vezes, em diversos formatos, no cinema, na TV e no teatro.”</p><p>(C) “O diretor, já conhecido por “O Auto da Compadecida” (2000) e “Lisbela e o Prisioneiro” (2003), mais uma vez explora de forma singular...”</p><p>(D) “o roteiro adaptado (por Arraes e Jorge Furtado) estabelece um pensamento comparativo entre as guerras do sertão e as guerras urbanas, ...”</p><p>(E) “... o filme “Grande Sertão” é uma marcante experiência épica, poética e singular, característica da cultura brasileira representada na autoria do diretor, ”</p><p>7. No trecho “Este cenário fictício/futurista não apenas atualiza a narrativa, mas também lança uma luz sobre questões sociais e políticas da realidade brasileira contemporânea.” A locução destacada tem a função de introduzir uma</p><p>(A) soma de pensamento.</p><p>(B) escolha de pensamento.</p><p>(C) conclusão de pensamento.</p><p>(D) contraste entre as orações.</p><p>(E) explicação entre as orações.</p><p>Leia o texto e responda aos itens 8, 9 e 10.</p><p>Disponível em: https://2.bp.blogspot.com/_RpRR1EHaGJA/S7EHoubgy7I/AAAAAAAABTc/qEuhVDKN3S8/s1600/Mem%C3%B3rias+P%C3%B3stumas+49d.jpg. Acesso em: 29 de abr. 2024.</p><p>8. Nesse texto, sobre o diálogo entre os dois amigos, constata-se que ambos</p><p>(A) usavam um tom agressivo no encontro.</p><p>(B) se reencontraram depois de muito tempo.</p><p>(C) se tornaram pessoas bem-sucedidas na vida.</p><p>(D) tinham os mesmos títulos de nobreza da época.</p><p>(E) decidiram continuar se encontrando no Passeio Público.</p><p>9. Que trecho do texto expressa uma ironia?</p><p>(A)</p>