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<p>Apresentação em tema: "TIPOLOGIA TEXTUAL X GÊNEROS TEXTUAIS. Antes de tratarmos da tipologia e do gênero textual, vamos trabalhar o texto. Você já se perguntou o que é, de fato,"— Transcrição da apresentação:</p><p>1 TIPOLOGIA TEXTUAL X GÊNEROS TEXTUAIS</p><p>2 Antes de tratarmos da tipologia e do gênero textual, vamos trabalhar o texto. Você já se perguntou o que é, de fato, um texto? Geralmente, entendemos o texto como um conjunto de frases, ou seja, algo que foi feito para ser lido. Mas a definição de texto não é tão simples quanto parece. Você já se perguntou o que é, de fato, um texto? Geralmente, entendemos o texto como um conjunto de frases, ou seja, algo que foi feito para ser lido. Mas a definição de texto não é tão simples quanto parece.</p><p>3 Imagine, por exemplo, que você está lendo um livro e, de repente, encontra em uma página qualquer um papel com a palavra “madeira”. Ora, certamente você ficará intrigado ou simplesmente não dará importância a isso. Agora, vamos imaginar outra situação: você está no meio de uma floresta e ouve alguém gritar: “Madeira!”. Bem, se você pretende preservar sua vida, sua reação imediata é sair correndo. Isso acontece porque a situação em que você se encontra levou-o a interpretar o grito como um sinal de alerta.</p><p>4 A partir desses exemplos simples, podemos chegar a algumas conclusões importantes: 1º - os textos não são apenas escritos, eles também podem ser orais; 2º - os textos não são simples amontoados de palavras ou frases, ou seja, eles precisam fazer sentido. Na segunda situação, uma única palavra foi capaz de transmitir uma mensagem de sentido completo, por isso ela pode ser considerada um texto. Mas o que leva um texto a fazer sentido? Isso depende de alguns fatores, como o contexto e o conhecimento de mundo.</p><p>5 CONTEXTO O contexto pode ser explícito, quando é expresso por palavras, ou implícito, quando está embutido na situação em que o texto é produzido. Logo, a simples mudança de contexto faz com que a palavra “madeira” seja interpretada de maneiras diferentes. Na primeira situação, embora a palavra esteja dentro de um livro, ela está totalmente fora de contexto, por isso não produz sentido algum.</p><p>6 CONHECIMENTO DE MUNDO Ao longo de sua vida, o leitor adquire conhecimentos utilizados durante a leitura dos textos. O leitor constrói o sentido do texto quando articula diferentes níveis de conhecimento, entre eles o conhecimento de mundo. Esse tipo de conhecimento costuma ser adquirido informalmente, através de nossas experiências pessoais e convívio em sociedade. Ativar seu conhecimento de mundo no momento certo pode ser útil tanto para salvar sua vida no meio da floresta ou para resolver outras questões.</p><p>7 Textos verbais e visuais Até aqui, vimos que os textos podem ser orais ou escritos. Mas essa noção precisa ser ampliada, pois há textos que não contam com o auxílio da palavra, seja ela escrita ou oral. É o caso, por exemplo, da fotografia e da pintura. Dizemos, então, que há textos verbais e visuais. Há ainda textos que utilizam os dois recursos, como os filmes, que usam imagens, diálogos e legendas.</p><p>8 AFINAL, O QUE É UM TEXTO?</p><p>9 Então, chegamos a conceito de texto mais ampliado e consistente: todo enunciado que faz sentido para um determinado grupo em uma determinada situação.</p><p>10 CARTAS........ PROPAGANDAS.....</p><p>11 GRÁFICOS.....</p><p>12 BIOGRAFIA..... Marcus Vinícius da Cruz de Mello Moraes nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 19 de outubro de 1913. Poeta do amor e da comunhão, participou de toda a renovação da música brasileira em parceria com os grandes compositores do país. A vida, considerada por ele a "arte do encontro", tinha o sentimento de mistura e comunhão. Marcus Vinícius da Cruz de Mello Moraes nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 19 de outubro de 1913. Poeta do amor e da comunhão, participou de toda a renovação da música brasileira em parceria com os grandes compositores do país. A vida, considerada por ele a "arte do encontro", tinha o sentimento de mistura e comunhão. Vinícius de Moraes passou a vida rompendo convenções sociais. Passou da poesia culta para a popular, misturando ritmos brancos com negros, samba com candomblé e o comportamento aristocrático com o boêmio. Derrubou convenções também na área literária, usando o soneto após a revolução modernista de 1922, que cassava a composição dos 14 versos.(...)</p><p>13 RECEITAS..... Mousse de maracujá Ingredientes Ingredientes 2 caixas de gelatina de maracujá 2 xícaras de água quente 1/2 xícara de suco de maracujá 2 xícaras de leite de vaca 1 lata de leite condensado 1 lata de creme de leite sem soro Modo de preparar Modo de preparar Prepare a gelatina com a água quente Após, bata todos os ingredientes no liquidificador e coloque numa travessa para gelar</p><p>14 OUTDOOR... PLACAS DE TRÂNSITO... DE TRÂNSITO...</p><p>15 TIPOLOGIA TEXTUAL Os tipos de texto são definidos por propriedades linguísticas que vão caracterizar os gêneros: vocabulário, relações lógicas, tempos verbais, construções frasais, etc. Os tipos de texto são definidos por propriedades linguísticas que vão caracterizar os gêneros: vocabulário, relações lógicas, tempos verbais, construções frasais, etc.</p><p>16 Tipos Textuais Narração Descrição Dissertação Injunção Predição</p><p>17 NARRAÇÃO Baseia-se em fatos, personagens, tempo espaço. Há uma relação de anterioridade e posterioridade entre os fatos narrados e, frequentemente, esses fatos mantêm entre si uma relação de causa e efeito. Por isso, muitas vezes, a ordem em que se enuncia os fatos é importante na sequência narrativa.</p><p>18 DESCRIÇÃO Enumera aspectos físicos ou psicológicos, em simultaneidade. Nenhum dos fatos, ou informações, é necessariamente anterior a outro. Por isso, a inversão na ordem dos enunciados não altera a imagem descrita</p><p>19 DISSERTAÇÃO Organiza-se sempre em torno de uma ideia central, para qual ideias secundárias servem de apoio. Caracteriza-se por analisar e interpretar fatos ou dados de uma realidade, usando para isso conceitos abstratos. A classificação de um texto dissertativo encobre características textuais de duas naturezas: Expositivo; Argumentativo</p><p>20 INJUNÇÃO É utilizado no emprego de um chamamento ou uma instrução, oral ou escrita. Pode vir frequentemente no modo imperativo ou em forma interrogativa.</p><p>21 PREDIÇÃO Caracteriza-se por predizer alguma coisa, ou levar o interlocutor a crer em alguma coisa, que ainda está por ocorrer. Neste caso, nem a cronologia das informações nem a ordenação dos enunciados, é muito relevante.</p><p>22 Gêneros textuais São realizações linguísticas concretas definidas por propriedades sociocomunicativas; é a situação de produção de um texto que determina em que gênero ele é realizado. São realizações linguísticas concretas definidas por propriedades sociocomunicativas; é a situação de produção de um texto que determina em que gênero ele é realizado.</p><p>23 Por isso, gêneros não se definem por aspectos formais ou estruturais da língua: estão ligados à natureza interativa do texto, ou seja, à sua funcionalidade, ao seu uso.</p><p>24 Toda nossa comunicação se dá por textos. E todo texto, por sua vez, se realiza em um gênero.</p><p>25 É pelo desenvolvimento da competência sociocomunicativa que aprendemos a organizar os diferentes gêneros textuais.</p><p>26 Apresentam características sócio-comunicativas definidas por seu estilo, função, composição, conteúdo e canal.</p><p>27 Gêneros Textuais Carta pessoal, comercial, bilhete Diário pessoal, agenda, anotações Romance Resenha Lista de compras Piada Cardápio Horóscopo Instruções de uso Telefonema etc.</p><p>28  Aula expositiva, virtual Debate Entrevista E-mail Chat Blog</p><p>29 Alguns são bem tecnológicos... outros nem tanto! outros nem tanto!</p><p>Concluindo esta parte e sumarizando o que foi apresentado, podemos dizer que:</p><p>· Os gêneros são categorias, padrões, modelos de texto que, digamos, “têm vida própria”, isto é, circulam de fato na vida social. São muito numerosos, porque atendem a necessidades comunicativas e organizacionais de muitas áreas da atividade humana, e porque se renovam, ao longo do tempo, em razão de novas</p><p>necessidades, novas tecnologias, novos suportes. Nesta unidade foram mencionados muitos gêneros.</p><p>· Já os tipos não são textos concretos, não “têm vida própria”, são atitudes enunciativas que acarretam modos característicos de emprego dos recursos linguísticos presentes em um texto ou em sequências de texto. São componentes dos textos e podem aparecer em diferentes gêneros, com exclusividade ou articulados entre si. São poucos e são mais estáveis que os gêneros. Como enumeramos anteriormente, os mais conhecidos são: narrativo, expositivo, argumentativo, descritivo, instrucional e dialogal.</p><p>Leitura</p><p>Autor: Delaine Cafiero Bicalho,</p><p>Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG / Faculdade de Letras,</p><p>A leitura já foi considerada apenas como uma atividade mecânica de decodificar palavras, ou de extrair sentidos que supostamente estariam prontos no texto. Ao se pensar desse modo, a crença era a de que, para se tornar um leitor competente, bastava aprender a ler nos anos iniciais de escolaridade e depois o aluno já saberia ler qualquer texto.</p><p>Hoje já se sabe que a leitura é uma atividade complexa, em que o leitor produz sentidos a partir das relações que estabelece entre as informações do texto e seus conhecimentos. Leitura não é apenas decodificação, é também compreensão e crítica. Isso significa que o bom leitor precisa realizar essas ações sobre o texto. A decodificação é uma parte da leitura, na qual o leitor, basicamente, junta letras e forma sílabas; junta sílabas e forma palavras e junta palavras para formar frases. No processo de leitura, à medida que informações de um texto vão sendo decodificadas e o leitor consegue estabelecer relações entre essas informações e os seus conhecimentos prévios, unidades de sentido vão sendo construídas. Ou seja, a compreensão se processa. Ao compreender o texto, o leitor é capaz de apreciar o que ele diz, é capaz de se posicionar, é capaz de realizar a crítica ao que é dito.</p><p>A leitura é tanto uma atividade cognitiva quanto uma atividade social. Como atividade cognitiva, pressupõe que, quando as pessoas leem, estão executando uma série de operações mentais (como perceber, levantar hipóteses, localizar informações, inferir, relacionar, comparar, sintetizar, entre outras) e utilizam estratégias que as ajudam a ler com mais eficiência. Como atividade social, a leitura pressupõe a interação entre um escritor e um leitor, que estão distantes, mas que querem se comunicar. Fazem isso dentro de condições muito específicas de comunicação, pois cada um desses sujeitos (o escritor e o leitor) tem seus próprios objetivos, suas expectativas e seus conhecimentos de mundo.</p><p>É importante que a escola toda – e não somente professores dos anos de alfabetização – esteja consciente de que a leitura pode ser ensinada em todas as disciplinas e em todos os anos de escolaridade, isto é, podem ser ensinadas estratégias de leitura que ajudam o leitor a ler melhor. Outra consideração para quem ensina é que é importante ajudar o leitor a ler com objetivos determinados. Isto é, ler para interagir com um autor à distância por meio do texto escrito, buscando prazer, ou distração, ou informação, ou conhecimento. Os diferentes gêneros discursivos se prestam a diferentes objetivos de leitura, e para cada um há uma estratégia específica, mais eficaz. Por exemplo, ler um cardápio, num bar, ou ler uma enciclopédia buscando informações, ou ler um livro didático para estudar e aprender, ou ler uma revista em quadrinhos para se distrair – cada um desses processos é diferente dos outros e requer procedimentos diferentes. Há grandes vantagens em se pensar a leitura desse modo. A principal delas é a de mostrar que existem formas para aumentar a competência em leitura ao longo da vida, isto é, que o ensino de leitura não é uma etapa pontual que se esgota na alfabetização.</p><p>Disponível em: https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/verbetes/leitura Acesso: 28.out.2021</p><p>Leitura literária</p><p>Autor: Graça Paulino,</p><p>Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG / Faculdade de Educação / Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita-CEALE</p><p>A leitura se diz literária quando a ação do leitor constitui predominantemente uma prática cultural de natureza artística, estabelecendo com o texto lido uma interação prazerosa. O gosto da leitura acompanha seu desenvolvimento, sem que outros objetivos sejam vivenciados como mais importantes, embora possam também existir. O pacto entre leitor e texto inclui, necessariamente, a dimensão imaginária, em que se destaca a linguagem como foco de atenção, pois através dela se inventam outros mundos, em que nascem seres diversos, com suas ações, pensamentos e emoções.</p><p>A linguagem se mostra não apenas um meio de comunicação, mas um objeto de admiração, como espaço da criatividade. Misturada à vida social, a leitura literária merece atenção da comunidade, por constituir uma prática capaz de questionar o mundo já organizado, propondo outras direções de vida e de convivência cultural. Em sociedades ágrafas, circulam textos literários orais, através de brincadeiras com sons das palavras, contações de histórias, além das criações de imagens desenhadas ou esculpidas. Tais práticas ocorrem também hoje no mundo letrado, entre sujeitos alfabetizados ou não, o que permite que se amplie o universo da interação leitor-texto.</p><p>Entretanto, há que se definir a identidade da leitura literária através do emprego da língua numa arte específica, que se costuma, desde o latim, denominar literatura. Tal termo pode ter outros empregos, com outros sentidos, mas a arte literária, objeto da leitura literária, tem seu espaço bem marcado em nossa sociedade. Como a leitura na escola é ensinada e aprendida de forma ligada a diversos discursos e gêneros textuais, especificidades da leitura literária convivem com as de outros tipos de leitura, como a científica, a filosófica, a informativa. Essas leituras, embora diversas e requerendo estratégias diferentes dos leitores, têm pontos em comum, que podem ser trabalhados por professores e alunos. Leitura alguma sobrevive bem como prática cultural, quando censurada ou tolhida por autoridades do Estado, da família ou da escola.</p><p>Especialmente a leitura literária requer liberdade, cujo único limite é o respeito pela leitura do outro, que pode apresentar suas singularidades. As preferências de cada um são respeitadas para que ocorra de fato uma leitura literária. Como a escola tende a homogeneizar comportamentos, o cuidado das autoridades nesse primeiro momento se torna fundamental. Posteriormente, a mediação docente que não reprima, mas incite a imaginação de cada aluno no pacto com o texto, também constitui um componente essencial do processo escolarizado de leitura literária.</p><p>Disponível em: https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/verbetes/leitura Acesso: 26 nov. 2021</p><p>https://issuu.com/pipacomunica/docs/cadernosderesidenciapedagogicavol08</p><p>Fonema</p><p>Autor: Raquel Márcia Fontes Martins,</p><p>Instituição: Universidade Federal de Lavras-UFLA/ Departamento de Ciências Humanas</p><p>Fonema é um som distintivo em uma língua. Na prática, isso quer dizer que, se esse som for trocado por outro em uma palavra, tem-se uma nova palavra, de sentido diferente. Podemos dizer que /f/, por exemplo, é um fonema porque, ao trocá-lo em uma palavra como /faka/ (faca) por /v/, tem-se outra palavra com outro sentido: /vaka/ (vaca).</p><p>Os fonemas compõem as sílabas e podem ser vogais – /a/, /e/, /i/ etc. – ou consonantes –/p/, /f/, /s/, /ʃ/ etc. Como se pode notar pelos exemplos dados, os fonemas são transcritos entre barras. Também, eles são representados com uma notação específica, o Alfabeto Internacional de Fonética. (...)</p><p>O fonema é também importante para a alfabetização no desenvolvimento da consciência fonêmica, que é parte da consciência fonológica. Para se tornar alfabetizado, o aprendiz precisa apreender o princípio alfabético. Segundo esse princípio, a cada fonema (e não a cada sílaba, como uma criança no nível silábico tenderia a pensar), deve-se escrever uma letra.</p><p>A palavra casa, por exemplo, é escrita com quatro (4) letras porque apresenta quatro (4) fonemas: /kasa/. O alfabetizando necessita perceber e distinguir o segmento ‘fonema’, para compreender o funcionamento do nosso sistema de escrita alfabético. Desse modo, o trabalho com a consciência fonêmica é muito importante para a compreensão do princípio alfabético, necessário para o processo de alfabetização.</p><p>Disponível em: https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/verbetes/fonema Acesso: 29.out.2021</p><p>Grafema</p><p>Autor: Gilcinei Teodoro Carvalho,</p><p>Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG / Faculdade de Educação / Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita-CEALE</p><p>Letra e grafema são termos que apresentam uma sutil distinção conceitual. Letra é um termo mais genérico, com um significado mais amplo. Grafema é um termo mais técnico que pretende dimensionar um caráter mais abstrato para as unidades escolhidas para grafar os sons. Nesta direção, diferentes tipos de letras podem registrar um mesmo grafema. Por exemplo, existem várias formas de grafar a primeira letra do nosso alfabeto (A, a, A, a) - considerando aqui a variação apenas entre maiúscula e minúscula e entre uma forma de imprensa e uma forma supostamente manuscrita.</p><p>No universo de ocorrências, é possível ampliar infinitamente essas formas, indicando-se tanto as variações na caligrafia (as inclinações do traçado, a constância no modo de grafar) quanto as variações na tipografia (o estilo e a identidade das letras). A letra pode dimensionar um caráter particularizante, inclusive com uma dimensão autoral que institui uma identidade na sua forma manuscrita (a possibilidade de identificar a letra de alguém, por exemplo) ou um estilo na sua dimensão editorial (o uso de um tipo de letra para uma determinada esfera discursiva: times new roman e arial são, por exemplo, escolhas preferenciais nos usos acadêmicos).</p><p>O grafema, por sua vez, pelo seu caráter sistêmico, não traz essa identidade pessoal ou de estilo, o que faz com que seja equivocado dizer, por exemplo, ‘o grafema tal do meu aluno está ilegível’.</p><p>Disponível em: https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/verbetes/grafema Acesso: 29.out.2021</p><p>Reescrita</p><p>Autor: Raquel Salek Fiad,</p><p>Instituição: Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP / Instituto de Estudos da Linguagem-IEL</p><p>O termo reescrita deve ser entendido no interior de uma concepção de escrita como um processo, diferente de uma concepção de escrita apenas como um produto. Quando perguntamos “o que é escrever?” ou “como acontece a escrita?”, uma resposta corrente e banal remete aos conceitos do dom e da inspiração, ou seja, escreve-se quando se tem o dom para escrever e quando se tem inspiração para escrever. Outra resposta, mais embasada em estudos e pesquisas, e possível de ser levada para a prática pedagógica, diz que a escrita é resultado de um trabalho realizado pelos escreventes, seja na escola, seja nas diferentes situações sociais em que acontece.</p><p>A concepção de escrita como um processo baseia-se nas teorias da enunciação que consideram a língua um fenômeno social, uma forma de ação entre sujeitos. Ao escrever – e também ao falar –, os sujeitos constroem uma interação em que o trabalho com a língua está presente. (...)</p><p>Pode-se, então, caracterizar a reescrita como as retomadas que são feitas no texto e que nele produzem alguma alteração, que pode ser desde uma pequena correção, como questões de convenções ortográficas, até alterações que mudam o significado do texto.</p><p>É difícil imaginar a escrita sem a reescrita. Quando a criança começa a escrever, as rasuras que ficam em seu texto são marcas dessa atividade. Do mesmo modo, rascunhos de textos que depois são finalizados e publicados também mostram a atividade processual de reescrever. (...)</p><p>Embora a reescrita aconteça espontaneamente na produção escrita escolar, é importante que ela seja entendida como um componente do ensino da escrita. Cabe ao professor, como interlocutor privilegiado dos alunos, provocar a reescrita dos textos, seja pelos próprios autores, seja pelos colegas. Nesse movimento, a reescrita não é apenas uma correção dos problemas existentes nos textos, mas é necessária, em função das condições de produção dos textos: reescrever implica considerar se o texto está adequado aos objetivos do produtor, aos interlocutores, às condições de circulação do texto.</p><p>Disponível em: https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/verbetes/reescrita Acesso: 02.nov.2021</p><p>https://youtu.be/1KBDN04m-K8</p><p>image1.png</p>

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