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<p>Dispneia</p><p>Classificação</p><p>• A classificação do órgão britânico MRC (Medical Research Council) parece ser a mais adequada</p><p>Etiologia</p><p>• Dispneia crônica: asma, DPOC, IC</p><p>Achados clínicos</p><p>• EXAME FÍSICO:</p><p>- Inspeção (cabeça e pescoço, tórax, extremidades)</p><p>- Ausculta respiratória e cardíaca</p><p>.</p><p>.</p><p>Exames complementares</p><p>• O 1° passo na investigação diagnóstica da dispneia é determinar o órgão primariamente envolvido</p><p>• Em 80% dos casos a história e o exame físico são suficientes para o diagnóstico</p><p>- No entanto, os exames complementares podem ajudar</p><p>• EXAMES DE 1a LINHA:</p><p>- ECG: pode revelar arritmias cardíacas, distúrbios de condução, hipertrofia ventricular,</p><p>alterações isquêmicas e doença pericárdica</p><p>- RX TÓRAX: pode revelar alterações pulmonares, de parede torácica e cardíacas</p><p>- HEMOGRAMA E PERFIL METABÓLICO: anemia pode ser causa de dispneia. Acidose</p><p>respiratória pode ocorrer em DPOC e em doenças neuromusculares, assim como acidose</p><p>metabólica pode ocorrer em uremia, cetoacidose diabética e IC com baixo débito</p><p>- ESPIROMETRIA: pode fazer diagnóstico de doença obstrutiva ou doença intersticial. Pode ser</p><p>utilizado o peak flow na indisponibilidade</p><p>- OXIMETRIA DE PULSO: importante para avaliação da gravidade dos doentes e, se anormal,</p><p>pode ser útil a realização de gasometria arterial.</p><p>- POCUS (USG À BEIRA LEITO): pode verificar a presença de linhas B indicando infiltrado</p><p>intersticial, consolidação, sinais de pneumotórax ou derrame pleural</p><p>• EXAMES DE 2a LINHA:</p><p>- Prova de função pulmonar, ecocardiograma, BNP, gasometria arterial, TC, holter, cintilografia</p><p>O BNP aumenta em formas mais avançadas ou crônicas de IC, podendo ser usado</p><p>para diferenciar quadros cardíacos de pulmonares em unidades de emergência.</p><p>Quanto maior o BNP, maior é a probabilidade do diagnóstico de IC</p><p>BNP > 400 pg/mL, têm grande valor preditivo positivo</p><p>BNP < 100 pg/mL, têm valor preditivo negativo</p><p>Tratamento</p><p>• Todos os pacientes com dispneia devem ser encaminhados para a sala de emergência e receber as</p><p>medidas iniciais de atendimento ao paciente grave, incluindo O2 suplementar e IOT, se precisar</p><p>- Na primeira avaliação, alguns achados sugerem parada respiratória iminente, como</p><p>rebaixamento do nível de consciência, inabilidade de manter o esforço respiratório e cianose</p><p>- Pacientes com insuficiência respiratória necessitarão de suporte ventilatório. Em pacientes sem</p><p>contraindicação, a ventilação não invasiva (VNI) é preferida em pacientes com exacerbação de</p><p>DPOC, congestão pulmonar e imunossuprimidos com infecção respiratória</p><p>• O tratamento definitivo depende da etiologia</p><p>• Oxigênio deve ser obrigatoriamente suplementado em todos os pacientes com hipoxemia, mas a</p><p>evidência de benefício de oxigênio para alívio da dispneia é limitada</p><p>- A oxigenoterapia é benéfica para pacientes com hipoxemia significativa (PaO2 < 55 mmHg)</p><p>Lembrar que pacientes com condições com risco de acidose respiratória como exacerbação</p><p>de DPOC têm alvo de SaO2 de 88 a 92%, enquanto em outros pacientes o alvo é de 94%</p><p>• Os pacientes com insuficiência respiratória com necessidade de suporte ventilatório, instabilidade</p><p>hemodinâmica ou outra condição ameaçadora à vida devem ser internados em UTI</p>

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