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<p>ÍNDICE</p><p>INTRODUÇÃO	2</p><p>OBJETIVOS	3</p><p>GERAIS	3</p><p>ESPECIFICOS	3</p><p>CONSERVAÇÃO DE VACINAS	4</p><p>CADEIA DE FRIO	4</p><p>EQUIPAMENTO DA CADEIA DE FRIO	5</p><p>CÂMARAS DE FRIO	5</p><p>REFRIGERADORES (GELEIRAS)	6</p><p>CAIXAS ISOTÉRMICAS	11</p><p>ACUMULADORES	12</p><p>MONITORIA DO SISTEMA DE CADEIA DE FRIO	13</p><p>CAMPANHA DE VACINAÇÃO	16</p><p>PLANIFICAÇÃO DE CAMPANHA DE VACINAÇÃO	17</p><p>COMPOSIÇÃO DE UMA CAMPANHA E DE UMA BRIGADA MÓVEL	19</p><p>MOBILIZAÇÃO SOCIAL E ENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO	22</p><p>CONCLUSÃO	26</p><p>REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS	27</p><p>Introdução</p><p>Neste presente trabalho iremos abordar a conservação de vacina e a campanha de vacinação, onde iniciaremos conceituando para melhor compressão e descreveremos método de conservação de vacina usadas nos serviços de saúde, posteriormente devemos compreender como devemos conservar a vacina falaremos da campanha de vacinação onde vamos conhecer como fazer uma planificação de uma campanha de vacinação e de alguns componente para a campanha de vacinação.</p><p>OBJETIVOS</p><p>GERAIS</p><p>· Conceituar a cadeia de frio e listar os diferentes níveis de conservação;</p><p>· Listar o equipamento da cadeia de frio;</p><p>ESPECIFICOS</p><p>· Fazer a arrumação adequada e verificar o funcionamento da geleira;</p><p>· Fazer a manutenção preventiva das geleiras e assegurar o cumprimento das normas;</p><p>· Ser capaz de organizar uma campanha de vacinação</p><p>CONSERVAÇÃO DE VACINAS</p><p>As vacinas são sensíveis ao calor e ao congelamento, devendo, por isso, serem conservadas em temperaturas corretas desde a altura em que são produzidas até ao uso. O sistema usado para manter e distribuir a vacina em boas condições (manter a potência da vacina) é chamado de cadeia de frio.</p><p>CADEIA DE FRIO</p><p>A cadeia de frio consiste em uma série de relações de armazenamento e transporte, desenhados com o objetivo de manter as vacinas dentro de temperaturas aceitáveis até alcançar os beneficiários que são a mãe e a criança.</p><p>Falhas em qualquer um dos pontos pode tornar a vacina inútil. Mesmo pequena exposição a temperaturas adversas pode ser prejudicial, pois o efeito é acumulativo. O calor e a luz solar destroem ou reduzem a eficácia de todas as vacinas como por exemplo: A Pólio, o Sarampo e a BCG são mais rapidamente destruídas pelo calor por este matar as partículas vivas.</p><p>O congelamento destrói a DPT/Hepatite B e a VAT. Estas vacinas quando congeladas formam grânulos que não se dissolvem mesmo depois de agitados fortemente. Devido à sensibilidade das vacinas à temperaturas adversas, deve-se prestar uma atenção crítica às temperaturas de conservação recomendadas para cada tipo de vacina em todos os estágios de transporte e durante o armazenamento.</p><p>Manter a cadeia de frio requer que as vacinas e o diluente sejam:</p><p>· Colhidas do fabricante ou do aeroporto logo que estejam disponíveis.</p><p>· Transportadas entre os +2oC e os +8 oC do aeroporto ou de um depósito para o outro.</p><p>· Conservada a temperaturas corretas no depósito central, provincial, distrital e nas unidades sanitárias.</p><p>· Transportada entre os +2oC e os +8oC para as brigadas móveis e durante as sessões das brigadas móveis.</p><p>· Mantidas entre os +2oC e os +8oC durante as as sessões de vacinação; e</p><p>· Mantidas entre os +2oC e os +8oC durante o regresso das sessões das brigadas móveis para a unidade sanitária.</p><p>O equipamento deve ser de qualidade e quantidade apropriadas para permitir uma conservação correta da vacina á medida que ela vai de um estágio da cadeia de frio para o outro até alcançar o consumidor final, a mãe e a criança.</p><p>Certas vacinas podem ser conservadas a temperaturas diferentes conforme se trate de depósito central ou provincial e distrital ou de unidade sanitária.</p><p>EQUIPAMENTO DA CADEIA DE FRIO</p><p>Os diferentes níveis dentro do sistema de saúde necessitam de diferentes equipamentos de frio para o transporte e conservação de vacinas e diluentes a temperaturas corretas. Por exemplo, nos níveis centrais e provinciais usam os seguintes equipamento:</p><p>· Câmaras de frio;</p><p>· Congeladores;</p><p>· Caixas isotérmicas.</p><p>CÂMARAS DE FRIO</p><p>A câmara de frio é uma sala construída com material especial, que é mecanicamente mantida fria, cuja temperatura é ajustável ao nível desejado. As câmaras frias são encontradas nos depósitos centrais, provinciais e regionais, onde grandes quantidades de vacina são conservadas.</p><p>Como trabalhar com segurança na câmara de frio</p><p>· Quando mais de uma pessoa esteja a trabalhar dentro da câmara fria deve-se tomar o cuidado para evitar fechar acidentalmente alguém dentro da câmara.</p><p>· Para evitar lesões por frio, deve-se usar roupa quente e permanecer pouco tempo dentro da câmara de frio.</p><p>· A quantidade de diesel no tanque do gerador deve ser verificada regularmente e o tanque preenchido conforme necessário.</p><p>· Um técnico de frio deve verificar regularmente o equipamento, especialmente os cintos, filtros e o compressor.</p><p>Armazenamento da vacina na câmara de frio</p><p>As vacinas devem ser guardadas nas prateleiras e é aconselhável arrumá-las por ordem de expiração para evitar a possibilidade de algumas vacinas expirarem sem serem usadas, as câmaras de frio não devem ser superlotadas. As vacinas devem ser arrumadas com espaço adequado entre elas para permitir a circulação adequada de ar.</p><p>Cuidados diários da câmara de frio</p><p>· Deve-se ler o termômetro diariamente e ajustar a temperatura aos valores recomendáveis.</p><p>· A ficha de registo de temperatura, a qual se encontra afixada na câmara deve ser verificada.</p><p>· Qualquer ruído estranho no funcionamento da máquina deve ser investigado e reparado.</p><p>· No final do dia, todas as portas do local onde está instalada a câmara de frio devem fechadas e as luzes apagadas.</p><p>Cuidados semanais</p><p>· Deve-se testar o alarme que indica a mudança para temperaturas adversas.</p><p>· Deve-se testar o gerador desligando a corrente principal e deixando-o funcionar por pelo menos 5 minutos.</p><p>Cuidados mensais</p><p>· Uma verificação maior deve ser feita pelos técnicos de manutenção.</p><p>· Deve-se fazer pedido de qualquer peça sobressalente necessária para o funcionamento adequado da câmara de frio.</p><p>REFRIGERADORES (GELEIRAS)</p><p>Existem fundamentalmente dois tipos de refrigeradores: de compressão e de absorção.</p><p>Refrigeradores de compressão</p><p>Muitos refrigeradores elétricos e solares são do tipo compressão. Um exemplo de refrigerador com um sistema de refrigeração do tipo compressão é o congelador horizontal que pode ser ajustado para funcionar como refrigerador.</p><p>O refrigerador do tipo compressão usa um motor elétrico de compressão para circular o fluído frio chamado refrigerante. A bomba comprime o refrigerante do estado gasoso para o estado líquido, um processo que retira o calor.</p><p>O sistema de compressão circula o ar muito rapidamente e assim tem maior efeito de arrefecimento do que o sistema de absorção. A temperatura no interior do refrigerador é controlada por um termostato automático que liga e desliga o compressor de acordo com a temperatura desejada.</p><p>O termostato pode ser girado para temperatura mais quente ou mais fria conforme necessário. O mínimo dá a temperatura mais quente e o máximo a temperatura mais fria.</p><p>Os refrigeradores do tipo compressão consomem muita energia elétrica para arrancar, mas também necessitam de suprimento constante de energia, mesmo que a uma voltagem mais baixa e estável, para funcionar. Isto limita a sua utilização aos locais onde haja suprimento de energia elétrica fiável.</p><p>Refrigeradores do tipo absorção</p><p>Os refrigeradores de absorção usam o calor produzido pela eletricidade ou pela chama do gás ou petróleo, para produzir o ciclo de frio, sob pressão produzida pelo hidrogênio. O calor faz circular a amônia e a água num sistema fechado de tubos, no evaporador dentro do refrigerador o fluído de amônia converte-se em gás, que absorve o calor do ar interior. À medida que o gás circula para fora do refrigerador onde condensa em líquido, liberta o calor para o ar exterior.</p><p>Os refrigeradores do tipo absorção são menos eficientes do que os do tipo compressão por causa da fraca circulação do refrigerante, mas são muito mais recomendáveis para os locais onde haja energia fraca e pouco fiável.</p><p>Nestes casos deve-se usar refrigeradores a petróleo ou a gás.</p><p>Modelos de refrigeradores</p><p>Os modelos mais comuns de refrigeradores usados no país são as geleiras verticais modelo RAK, SIBIR e ZERO, e as geleiras horizontais modelo RCW 42 EK, RCW 42 AC, RCW42 EG e ZERO. É importante conhecer e referir o modelo do refrigerador quando fizer a requisição de peças sobressalentes para efeitos de reparação/manutenção.</p><p>Instalação de um refrigerador</p><p>· Colocar o refrigerador no local mais frio da sala.</p><p>· A sala deve ser bem ventilada com boa ventilação a volta do refrigerador. No entanto, evitar locais onde o refrigerador possa apanhar sol pelas portas ou janelas.</p><p>· Manter o refrigerador na sombra e longe de qualquer fonte de calor.</p><p>· O refrigerador deve ser colocado a pelo menos 40 cm do tecto e 15 cm das paredes.</p><p>· Para manter o refrigerador seco, colocar sobre um estrado de madeira. O refrigerador deve permanecer firme e nivelado sobre o estrado.</p><p>· O refrigerador deve estar bem nivelado. Para verificar isso, coloque um prato raso com água em cima da geleira. Quando bem nivelado, a água ficará à igual distância dos bordos do prato. Se estiver desnivelado, coloque por baixo dele pequenos pedaços de madeira até ficar na posição desejada. A porta deve estar hermeticamente fechada.</p><p>· Os refrigeradores de tipo absorção devem estar bem nivelados, caso contrário, não irão funcionar devidamente.</p><p>Para verificar se a geleira fecha corretamente</p><p>· Colocar um papel fino no ponto de encontro entre a porta e o corpo da geleira. Fechar a porta.</p><p>· Puxar devagar o papel. Se o mesmo sair facilmente é porque a porta não está a fechar completamente.</p><p>· Tentar ajustá-la. Se não for possível localmente resolver o problema, contactar o técnico de frio.</p><p>· Se a geleira for elétrica, usar uma tomada exclusiva para ela. Evitar o uso de fichas triplas que podem provocar sobrecarga ou desconexão acidental, desligando assim a geleira.</p><p>Arrumação da vacina no refrigerador</p><p>Nos refrigeradores verticais, o espaço do refrigerador é composto por prateleiras onde são arrumados os pacotes de vacinas. Estes devem ser colocados de forma a manter uma distância aproximada de dois dedos entre uma caixa e outra e com uma distância idêntica das paredes da geleira, de modo a permitir a livre circulação do ar frio, na prateleira superior, colocar as vacinas anti pólio, anti sarampo, na segunda prateleira, arrumar as vacinas da BCG e frascos abertos (VAP, DPT/Hepatite B e VAT que tenham sobrado da sessão anterior de vacinação). Os frascos abertos devem ficar dentro de uma caixa assinalada “vacina devolvida”, na terceira prateleira, colocar a DPT/Hepatite B e VAT , na última prateleira, colocar as caixas de diluentes e acumuladores de gel, nunca guardar vacinas na parte inferior da geleira nem na parte interior da porta, por serem os locais menos frios.</p><p>Conservar os diluentes das vacinas de Sarampo e BCG na parte inferior da geleira, a fim de os refrigerar antes da sua utilização. O diluente deve estar à mesma temperatura da vacina para não prejudicar a sua potência no momento da reconstituição (diluição).</p><p>Os refrigeradores horizontais têm dois compartimentos, sendo um para congelação e outro para a refrigeração das vacinas, divididos por um separador plástico que serve para impedir a congelação de vacinas. As vacinas anti pólio, anti sarampo e BCG devem ser colocadas próximas do separador, por ser a zona mais fria.</p><p>A DPT/Hepatite B e a VAT devem ser colocadas depois das vacinas acima referidas, mais afastadas do separador. Em qualquer das geleiras de vacinas As vacinas mais antigas devem ser colocadas numa posição tal que seja fácil usá-las em primeiro lugar. Pode-se colocar uma marca para as identificar melhor. Por exemplo, a vacina mais recente pode ser colocada à direita ou na parte de trás da prateleira, e a mais antiga à esquerda ou na parte da frente da prateleira.</p><p>Assim, como rotina, pode-se adotar a prática de usar as vacinas à esquerda ou à frente primeiro. Use sempre primeiro as vacinas que estão há mais tempo na geleira, observando sempre as datas de expiração e o estado do monitor do frasco de vacina (VVM), se existir.</p><p>O termómetro deve ser colocado juntamente com as vacinas DPT/Hepatite B e VAT</p><p>Cuidados a ter com refrigerador</p><p>· Verificar a temperatura no interior do refrigerador duas vezes por dia.</p><p>· Verificar se a chama é azul, o que sugere que o refrigerador funciona devidamente e que manterá as temperaturas ideais.</p><p>· Verificar a formação do gelo no evaporador. Se o gelo atingir 6 mm ou mais de espessura, descongelar o refrigerador. O congelamento espesso no evaporador irá resultar na subida da temperatura.</p><p>· Depois do descongelamento, limpar e secar dentro e fora do refrigerador.</p><p>Para manter a vacina fria no refrigerador é preciso colocar a vacina no compartimento correto evitar abrir a geleira desnecessariamente, manter a temperatura entre os +2o C e os +8o C, baseado no registo da temperatura duas vezes por dia, descongelar o refrigerador regularmente, arrumar as vacina com espaço suficiente entre as caixas para permitir circulação do ar e evitar arrumar a vacina em contacto com o evaporador.</p><p>Falhas de energia</p><p>Na eventualidade da falha de energia deve-se proceder da seguinte maneira: Se se tratar de refrigerador a gás/elétrico ou petróleo/elétrico.</p><p>· Desligar o regulador de gás e acender a chama de gás ou a petróleo.</p><p>· Verificar se a chama está a arder corretamente.</p><p>· Verificar se o cilindro de gás tem gás suficiente.</p><p>· Se o gás for insuficiente e não houver um cilindro de reserva, transferir a vacina para o centro de saúde mais próximo onde a cadeia de frio possa ser mantida.</p><p>· Proceder de igual modo, se o petróleo for insuficiente e não houver de reserva.</p><p>CAIXAS ISOTÉRMICAS</p><p>As caixas isotérmicas são usadas para conservar as vacinas frias durante o transporte. Estes contentores são desenhados para manter o ar frio dentro e prevenir a entrada de ar quente, por isso, durante o transporte da vacina, deve-se evitar abrir esses contentores.</p><p>Arrumação correta de vacinas nas caixas isotérmicas</p><p>Quando os acumuladores estão congelados, devem ser colocados sobre a superfície de uma mesa em uma linha só, durante 5 a 10 minutos, depois de retirados do congelador.</p><p>Quando o gelo no interior do acumulador começar a se movimentar, então o acumulador está pronto para ser colocado no interior da caixa isotérmica para a conservação da vacina.</p><p>Com esta exposição a temperatura ambiente, a temperatura no interior do acumulador irá subir ligeiramente a ponto de não constituir perigo para o congelamento das vacinas DPT/HepatiteB e VAT. Apesar de todo este cuidado, é recomendável que estas vacinas sejam embrulhadas com material leve e não sejam colocadas em contacto com os acumuladores para evitar o risco de congelamento.</p><p>Os passos a seguir são:</p><p>· Forrar primeiro os lados e o fundo da caixa com os acumuladores de gelo.</p><p>· Arrumar as vacinas.</p><p>· Lembre-se que as vacinas DPT/HepB e VAT não devem ficar em contacto direto com os acumuladores de frio.</p><p>· Colocar no meio das outras e embalar com plástico ou outro material de embrulho ou caixinha. Colocar um termómetro ou monitor no interior da caixa.</p><p>· Quando tiver arrumado todas as vacinas e o termómetro/monitor na caixa, colocar acumuladores de frio por cima.</p><p>· Fechar bem a caixa de forma a não permitir a entrada do ar e manter na sombra.</p><p>· Manter as vacinas no frio até a sua aplicação.</p><p>· No local de vacinação, manter a caixa isotérmica na sombra e fechada.</p><p>· Só tire da caixa a vacina que vai ser imediatamente utilizada. Para conservação de vacinas já preparadas para aplicação, durante uma sessão de vacinação, utiliza-se uma caixa isotérmica pequena “RCW2”</p><p>ACUMULADORES</p><p>Os acumuladores são contentores plásticos que se enchem de água ou gelatina. São colocados na câmara frigorífica para congelarem antes de serem usados nas caixas isotérmicas para o transporte e conservação de vacina.</p><p>Durante a sessão de vacinação, os frascos de vacina são colocados nos acumuladores para evitar</p><p>que se abra frequentemente as caixas isotérmicas, o que subiria facilmente a temperatura interna. Assegurar de que as tampas dos acumuladores estão bem fechadas para que a água não pingue.</p><p>Os acumuladores devem ser preenchidos de líquido até cerca de um dedo do topo ou até á marca perto do topo do acumulador, para permitir a expansão da água.</p><p>MONITORIA DO SISTEMA DE CADEIA DE FRIO</p><p>Existem diferentes instrumentos usados na monitoria do sistema de cadeia de frio. Os mais comuns são os termómetros, os cartões monitores, o monitor do frasco de vacina (VVM), o frezze watch (relógio de congelação). Adicionalmente, quando se suspeite de congelamento de vacina, também se usa o teste de agitação (shake test)</p><p>Registo de temperatura</p><p>O registo de temperatura é feito diariamente duas vezes por dia, de manhã e a tarde, usando instrumentos de medição de temperatura chamados termômetros. A temperatura é registada em fichas especialmente desenhadas para o efeito.</p><p>Esta tarefa é muito importante dado que qualquer falha no funcionamento do refrigerador será descoberta e tomada medidas imediatamente através do reajustamento do termostato. Isto irá evitar a perda da vacina ou a administração de vacina que tenha sido exposta a altas temperaturas.</p><p>Termômetro</p><p>Existem vários tipos de termómetros.	 Os mais comuns são: Termômetros de líquido cristalino, termômetros de relógio.</p><p>Termômetros de líquido cristalino: são usados durante o transporte de vacina e nos refrigeradores. Não funcionam em temperaturas abaixo do ponto de congelamento.</p><p>Termômetros de relógio: existem dois tipos de termômetros de relógio.</p><p>O termômetros de líquido cristalino é usado nos depósitos centrais, regionais e distritais de vacina. Tem alarme e pode registar temperaturas mínimas e máximas. O termômetros de relógio não possui nem alarme nem capacidade de registar temperaturas máximas e mínimas. São usados durante o transporte da vacina e na maioria dos refrigeradores.</p><p>Termômetros termográficos: são termômetros construídos no interior das câmaras frias, que registam graficamente a temperatura da câmara de forma contínua. São geralmente usados nos depósitos centrais e regionais de vacina.</p><p>Cartão monitor</p><p>O cartão monitor é um cartão retangular especial com 4 janelas ovais com uma fita estabilizadora na extremidade. O monitor é ativado quando a fita é removida. As mudanças de cor ocorrem em correspondência ao aumento da temperatura.</p><p>Como funciona o cartão monitor</p><p>Cada cartão monitor tem um indicador sensível ao calor na forma de uma fita com 4 janelas acopladas a ela. O indicador funciona a duas temperaturas diferentes, 10°C e temperaturas acima de 34°C. O cartão é completamente estável ao calor até que seja ativado pela remoção da fita estabilizadora.</p><p>As instruções para a interpretação do cartão monitor se encontram impressas no cartão. Uma vantagem deste monitor é que a mudança da cor é irreversível. A cor para de se espalhar quando a temperatura esteja abaixo de 10°C, mas não volta ao estágio anterior mesmo que a vacina seja colocada num congelador. Quanto maior for a temperatura, maior será a rapidez com que a cor azul se espalhará de uma janela para outra.</p><p>Conserve o Cartão Monitor da Cadeia de Frio juntamente com a vacina</p><p>Quando o Cartão Monitor chegar, preencha a parte superior esquerda do Cartão:</p><p>(1) anote a data de entrada</p><p>(2) anote o índice (0, A, B, C e/ou D)</p><p>(3) anote o local</p><p>Quando o Monitor sair, complete a parte superior direita do Cartão:</p><p>(1) anote a data de saída</p><p>(2) anote o índice (0, A, B, C e/ou D)</p><p>Se as janelas A,B,C e D estiverem completamente brancas, use as vacinas normalmente. Se as janelas A e C estiverem completamente azuis e a D ainda estiver branca, quer dizer que a vacina esteve exposta a uma temperatura superior a 10ºC durante o seguinte número de dias:</p><p>Se a janela D estiver azul, quer dizer que houve uma quebra na cadeia de frio a uma temperatura superior a 34ºC, durante duas horas pelo menos. Verifique a cadeia de frio.</p><p>A instrução “use antes de três meses” não deve ser observada se a data de expiração ou a política local da cadeia de frio requerer um período mais curto antes do seu uso ou descarte. A instrução “use antes de três meses” não deve ser observada se a data de expiração ou a política local da cadeia de frio requerer um período mais curto antes do seu uso ou descarte.</p><p>Monitor do frasco de vacina (VVM)</p><p>A vacina anti-pólio já é produzida com um monitor pequeno no frasco. Esse monitor tem uma parte interior de cor branca. Quando essa parte branca fica com uma cor igual à da parede externa que a reveste ou se torna mais escura, a vacina anti-pólio já não pode mais ser usada. Muito em breve, todas as vacinas usadas pelo PAV terão o respectivo monitor. Os monitores dos frascos de vacinas líquidas situam-se na parte lateral (cilíndrica) do frasco de vacina, enquanto o monitor das vacinas liofilizadas (em pó), situa-se na parte superior (topo) do frasco de vacina.</p><p>Relógio de congelamento (freeze watch)</p><p>É uma pequena ampola de vidro preenchida com líquido colorido. Se a temperatura cair abaixo de –3°C, a ampola arrebenta e espalha um líquido vermelho. É útil para detectar se as vacinas que não devem ser congeladas (DPT/Hepatite B e VAT) foram ou não expostas a temperaturas adversas (congeladas). Se as vacinas tiverem sido congeladas não devem ser usadas pois terão perdido a potência.</p><p>Teste de agitação (shake test)</p><p>É um teste simples que pode ser feito em qualquer estágio da cadeia de frio. A velocidade de sedimentação de um frasco suspeito de ter congelado é comparada com a de um frasco similar de DP/Hepatite B ou VAT que se sabe tenha sido conservado a temperaturas corretas. Agite os dois frascos vigorosamente e siga as instruções como descrito abaixo. Este teste não é perfeito. É subjetivo, requer experiência e não identifica fielmente todos os frascos de DPT/Hepatite B e VAT que possam estar estragados por congelamento. Assim, descarte os frascos se houver forte probabilidade de terem sido congelados</p><p>CAMPANHA DE VACINAÇÃO</p><p>A campanha de vacinação é uma estratégia de vacinação em massa, levada a cabo por um período relativamente curto de tempo (geralmente 1 semana). É uma vacinação em massa, porque todo grupo alvo (independentemente do seu estado vacinal naquele momento) deve ser vacinado.</p><p>Tem o propósito de:</p><p>a) Aumentar a cobertura vacinal de grupos alvos menos acessíveis,</p><p>b) Contenção de um surto / epidemia;</p><p>c) Prevenir um surto / epidemia.</p><p>PLANIFICAÇÃO DE CAMPANHA DE VACINAÇÃO</p><p>Elaboração de um Plano de campanha de Vacinação</p><p>Para elaboração de um plano para campanha de vacinação devem ser seguidos os seguintes passos:</p><p>Conhecimento da comunidade – consiste na caracterização da área em termos de limites, tamanho da população, vias de comunicação (estado das estradas), rede sanitária, etc.</p><p>Identificação dos problemas – saber quais das doenças que o país previne com vacinas são mais prevalentes na referida área, pode-se utilizar dados estatísticos anteriores.</p><p>Estabelecimento de prioridades – priorizar sempre os grupos de maior risco (por exemplo, crianças menores de 1 ano) e os locais com maior incidência.</p><p>Inventários de recursos – saber que recursos estão disponíveis, incluindo meios de transporte, equipamento da cadeia de frio, material de vacinação, pessoal, etc.</p><p>Escolha de estratégias e tácticas – as estratégias dependem sempre do conhecimento da área de saúde, por exemplo a acessibilidade dos locais, existência de unidades sanitárias próximas podem determinar a forma como encontrar as comunidades (se é possível através de fixação de pontos fixos em determinados locais ou se devem se deslocar às comunidades e acampar-se).</p><p>Escalonamento de actividades de vacinação – pode ser determinado pela disponibilidade das mães das crianças, ou seja, numa comunidade em que durante a manhã vai-se a machamba pode ser preferível marcar as vacinações para o período da tarde para encontrar o maior número possível de pessoas.</p><p>Estabelecimento de objectivos – sempre que se programa uma campanha de</p><p>vacinação deve-se ter uma meta, ou seja, o número de indivíduos que se pretende vacinar, o que garante um controlo das actividades.</p><p>Programação da mobilização da comunidade – consiste na adopção de uma estratégia para transmitir a informação de modo a mobilizar o maior número de participantes possível.</p><p>Programação da distribuição de vacinas</p><p>Avaliação do programa – consiste na verificação do grau de implementação das actividades programadas. Deve-se verificar o grau de satisfação das comunidades e se o número de pessoas que se pretendia vacinar foi alcançado.</p><p>Existe uma avaliação obrigatória, efectuada a nível provincial e nacional, mas as unidades de vacinação devem efectuar uma primeira avaliação, que consiste num questionário, como no seguinte exemplo:</p><p>· Foram realizadas todas as sessões de vacinação planificadas?</p><p>· As vacinas eram em quantidade suficiente? Estavam dentro do prazo?</p><p>· Foram mantidas à temperatura conveniente até ao momento da administração?</p><p>· A temperatura do refrigerador foi controlada e registada 2 vezes ao dia e sempre mantida entre + 2 e + 8º C?</p><p>· A aplicação das vacinas tem obedecido às regras de uma boa técnica e respeita rigorosamente o calendário vacinal?</p><p>· Todos os grupos que se pretendiam vacinar foram vacinados?</p><p>· Todo o pessoal de saúde tem participado na Educação Sanitária?</p><p>Organização de uma Campanha de Vacinação Integrada com Outros Serviços de SMI</p><p>Durante uma campanha deve-se garantir que as crianças recebam as devidas vacinas, mas é também uma boa oportunidade para educar os pais e os responsáveis pelas crianças acerca da importância da vacinação e motivá-los a participar frequentemente.</p><p>Para além de actividades de vacinação, outras inseridas nos serviços de Saúde Materno-Infantil (SMI), tais como suplementação com vitamina A, pesagem das crianças, educação das mães em matéria de aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses de idade da criança e utilização de outros alimentos em idades mais avançadas, bem como planeamento familiar para as mães, também podem ser incluídas numa campanha. Para que esses resultados sejam alcançados, devem ser realizadas as seguintes tarefas:</p><p>· Preparar quantidade suficiente de seringas e agulhas para aplicar as vacinas com segurança (uma seringa e uma agulha por injecção aplicada);</p><p>· Preparar material para educação acerca da saúde das crianças, nutrição e planeamento familiar;</p><p>· Limpar o local da sessão;</p><p>· Arranjar espaço suficiente, mesas e cadeiras para permitir que as mães se movimentem de forma confortável;</p><p>· Reunir todas as mães no início da sessão para lhes dar as boas vindas e explicar a importância do evento (incluindo cada actividade a ter lugar);</p><p>· Vacinar e registar correctamente nos cartões e livros de registo;</p><p>· Limpar o local no fim da sessão;</p><p>· Conversar com as mães no final da sessão para avaliar o grau de satisfação de cada uma (pode existir alguém que entreviste as mães na altura da sua retirada após vacinação da sua criança).</p><p>COMPOSIÇÃO DE UMA CAMPANHA E DE UMA BRIGADA MÓVEL</p><p>Tamanho do Grupo-Alvo e a Quantidade de Vacina Necessária</p><p>Para a estimativa do grupo-alvo da área que se pretende levar a cabo a campanha, deve-se conhecer o tamanho total da população local (fornecido pelas autoridades locais) e, de acordo com as percentagens estabelecidas (Crianças 0-11 meses = 4% e mulheres grávidas = 5%) e calcular.</p><p>Material e Equipamento Necessário para uma Campanha de Vacinação</p><p>Os seguintes materiais e equipamentos devem ser organizados para uma campanha de vacinação:</p><p>Equipamento da cadeia de frio para transportar as vacinas</p><p>· Caixas isotérmicas de mesa, pequenas e grandes;</p><p>· Acumuladores congelados;</p><p>· Termómetros para medição da temperatura de armazenamento das vacinas.</p><p>Equipamento de injecção</p><p>· Seringas auto-destrutíveis</p><p>· Caixas incineradoras</p><p>Material de registo</p><p>· Cartões de vacina</p><p>· Fichas de contagem</p><p>· Canetas</p><p>Material de Educação para a saúde</p><p>· Cartazes e tríplices</p><p>· Álbuns seriados</p><p>Brigadas Móveis De Vacinação</p><p>As brigadas móveis são deslocações do pessoal do PAV de determinada unidade sanitária às comunidades, de modo a poder vacinar as crianças cujas mães têm dificuldade de leva-las às unidades sanitárias pelas longas distâncias que devem percorrer sem transporte e, com isso, evitar que essas comunidades sejam alvo de epidemias.</p><p>Composição das Brigadas Móveis De Vacinação</p><p>As brigadas móveis devem ser compostas basicamente dos mesmos componentes descritos anteriormente para as campanhas. Geralmente é necessário um meio de transporte que pode ser uma motorizada ou outro disponível.</p><p>O pessoal que se dirige à uma brigada móvel de vacinação é, basicamente, o pessoal do PAV da unidade sanitária que pretende realizar a brigada. No entanto, no âmbito de integração das actividades do PAV com SMI, as brigadas móveis devem ser constituídas também por enfermeiras de SMI. Nas campanhas de vacinação, o ideal é ter uma equipa composta por 4 elementos: dois técnicos de saúde (um vacinador e outro para os suplementos e actividades integradas), um mobilizador e um organizador da fila dos utentes. O mobilizador e o organizador da fila dos utentes geralmente são elementos da comunidade, que são recrutados pela equipa de saúde.</p><p>A quantidade de vacina depende do tamanho dos grupos-alvo e é calculada de acordo com o período que se pretende levar no processo de vacinação. Se, por exemplo, for para uma semana, divide se a quantidade requisitada para um mês por 4 (o mês tem 4 semanas). Outros materiais, como seringas auto-destrutíveis (AD) e de diluição e caixas incineradoras calculam-se do modo seguinte:</p><p>Seringa AD= Número de doses de vacina + stock de segurança × 1,11</p><p>O desperdício durante uma brigada móvel ou uma campanha é insignificante devido ao número de pessoas que vão à vacinação.</p><p>1,11 é o factor de desperdício correspondente à taxa de desperdício de 10%, que é o máximo aceitável para o desperdício de seringas e de caixas incineradoras.</p><p>O denominador 10 ou 20 depende da quantidade de doses por frasco, por exemplo os frascos de BCG contém 20 doses, enquanto os de sarampo contém 10 doses.</p><p>Estima-se que cada caixa incineradora deve comportar 100 seringas.</p><p>MOBILIZAÇÃO SOCIAL E ENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO</p><p>Mobilização social</p><p>É um termo usado para descrever a abordagem das campanhas em que há combinação do uso dos meios de comunicação (rádio, jornal, televisão) e o trabalho com as comunidades e organizações.</p><p>O objectivo é chamar e envolver as comunidades nos processos de campanhas de vacinação de modo a terem a maior participação possível. A mobilização social não é exclusiva para campanhas de vacinação. Mesmo para as actividades de vacinação de rotina e em brigadas móveis é necessário uma boa mobilização social!</p><p>Uma das estratégias a ser usada no processo de mobilização é a tomada de decisão informada que consiste no fornecimento de informação às pessoas para que tenham capacidade de solucionar problemas e tomar decisões à sua escolha. Esse processo de mobilização tem propósito de:</p><p>· Permitir que as comunidades se organizem para o sucesso das campanhas de vacinação.</p><p>· Ajudar as comunidades a ter controlo da própria saúde e das suas vidas, ou seja, elas próprias devem entender a necessidade de vacinar as crianças de modo a diminuir as doenças entre elas.</p><p>· Fazer a comunidade sentir-se parte integrante do sistema de saúde e com isso levar a uma participação activa em todos os eventos relacionados com a saúde (por exemplo, campanha de vacinação).</p><p>· Aumentar a utilização dos serviços de saúde pela comunidade, deste modo aumentando o número de mães que levam os seus filhos à vacinação.</p><p>· Garantir que os aspectos culturais das comunidades sejam discutidos e respeitados pelos trabalhadores de saúde.</p><p>· Descobrir as crenças e práticas da comunidade e encontrar uma forma de adaptar as actividades de saúde à essa realidade.</p><p>Processo de Mobilização e Envolvimento Comunitário</p><p>O processo de mobilização comunitária pode ser feito de varias formas, mas a mais indicada é aquela que inclui</p><p>aprendizagem participativa e diálogo. Dependendo das características da comunidade, pode ser necessário transmitir a informação a partir de peças de teatro ou outros meios que permitam as pessoas com baixa escolaridade entenderem a mensagem principal. A educação deve ser dirigida às pessoas que tomam decisões na família e na comunidade em relação à vacinação. Para além dessas pessoas chave, um programa de vacinação bem planeado inclui educação direcionada a outros grupos, que são: Pais e zeladores, crianças em idade escolar, mulheres grávidas, líderes comunitários.</p><p>Os seguintes meios devem ser utilizados para alcançar as pessoas que devem ser informadas (educadas):</p><p>Aconselhamento pessoa-a-pessoa (comunicação interpessoal) – este meio pode ser feito em diversas ocasiões, durante uma visita à unidade sanitária, nas igrejas, nos locais de trabalho. Tem a vantagem importante de poder garantir informação completa e tempo para esclarecimento de qualquer dúvida.</p><p>Visita domiciliária (porta-a-porta) – é a medida mais importante, pelo facto de garantir contacto com a mãe da criança (ou outro responsável) e explicação completa. O problema com este método é que ele precisa de muitas pessoas para a sua realização, o que o torna muito caro.</p><p>Palestras na comunidade – consiste na junção de vários membros da comunidade para educação em massa. Este método tem a vantagem de abranger muitas pessoas e não precisa de muitas pessoas para a sua realização. A grande desvantagem é que podem estar pessoas com diferente escolaridade, o que pode dificultar a compreensão do conteúdo por algumas pessoascar</p><p>Palestras nas escolas – consiste na introdução, durante alguns períodos entre as aulas, de temas como a importância da vacinação e quem deve ser vacinado, com o propósito de educar as crianças acerca do tema. É um método importante porque é incluído no pacote de aprendizagem para as crianças, o que ajuda na obtenção de informação desde cedo. A desvantagem reside no facto de não serem pessoas que tomam decisões e muitas vezes, não são capazes de influenciar outras pessoas, principalmente quando se trata de crianças, pois ninguém lhes dá ouvidos.</p><p>Grupos de aprendizagem (formação de Agentes Polivalentes Elementares – APEs) – são pessoas das comunidades, escolhidas pela comunidade, que são formadas para servirem de primeiro contacto ao nível das comunidades e que trabalham em colaboração com as unidades sanitárias para resolver os problemas de saúde.</p><p>Rádio, televisão, jornal, panfletos, etc. – estes meios são utilizados para espalhar a informação para várias comunidades, muitas vezes para todo o país. A informação é geral e muitas vezes nem todas as pessoas têm acesso a estes meios.</p><p>O objectivo é transmitir a informação para o maior número de pessoas e garantir que os diferentes grupos tenham a mesma percepção e participem de forma activa em campanhas de vacinação e mesmo nas vacinações de rotina.</p><p>Participação das Comunidades nas Vacinações</p><p>A cobertura vacinal de determinada área de saúde é influenciada pelo grau de participação dos membros da referida comunidade. Os obstáculos mais comuns para a participação das comunidades nas vacinações incluem:</p><p>· Longas distâncias que devem percorrer até encontrarem uma unidade sanitária;</p><p>· Desalojamento por catástrofes naturais ou guerras (refugiados)</p><p>· Falta de informação acerca da importância da vacinação;</p><p>· Tabús e crenças das comunidades.</p><p>· Para superar esses obstáculos pode-se implementar as seguintes acções:</p><p>· Programar brigadas móveis com a maior frequência possível para as regiões distantes e visitas aos locais que precisem;</p><p>· Intensificação de palestras, durante as consultas pré-natais;</p><p>· Palestras em locais de grande afluxo de pessoas, como mercados;</p><p>· Envolvimento dos líderes comunitários e de membros da comunidade na disseminação da informação;</p><p>· Formação de Agentes comunitários.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Tendo exposto nesse presente trabalho concluímos que, a conservação adequada das vacinas é fundamental para garantir sua eficácia e segurança durante as campanhas de vacinação. A manutenção da cadeia de frio, o monitoramento rigoroso das condições de armazenamento e o treinamento dos profissionais de saúde são aspetos cruciais para assegurar que as vacinas cheguem às comunidades em condições ideais. Além disso, uma abordagem abrangente que inclua educação pública, acesso equitativo e comunicação eficaz desempenha um papel essencial na promoção da adesão e na maximização dos benefícios das campanhas de vacinação, contribuindo para a proteção coletiva contra doenças preveníveis por vacinação.</p><p>REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>MANUAL DO PROGRAMA ALARGADO DE VACINAÇÃO (PAV), 2009 - MISAU.</p><p>MANUAL DE REDE DE FRIO / ELABORAÇÃO DE CRISTINA MARIA VIEIRA DA ROCHA ET AL. 3. ED. BRASÍLIA: MINISTÉRIO DA SAÚDE: FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE; 2001. 80P. IL.</p><p>1</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.jpeg</p><p>image12.jpeg</p><p>image13.jpeg</p><p>image1.png</p>

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