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<p>HISTÓRIA DA</p><p>ARQUITETURA E</p><p>URBANISMO V (IDADE</p><p>CONTEMPORÂNEA)</p><p>Jana Cândida Castro dos Santos</p><p>As vanguardas do</p><p>início do século XX</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:</p><p>� Descrever as vanguardas europeias.</p><p>� Reconhecer a influência das vanguardas do século XX na arte brasileira.</p><p>� Identificar as principais obras do período.</p><p>Introdução</p><p>A partir das conquistas técnicas e do progresso industrial, a sociedade</p><p>do início do século XX passa por profundas mudanças e conturba-</p><p>ções políticas. É nesse contexto complexo que se desenvolvem as</p><p>vanguardas europeias. Os diferentes movimentos artísticos buscavam</p><p>expressar as questões do homem desse período, também um anseio</p><p>da arte brasileira. Neste capítulo, você verá a descrição das vanguardas</p><p>europeias, sua influência na arte brasileira, assim como as principais</p><p>obras do período.</p><p>Vanguardas europeias</p><p>O início do século XX, após a Revolução Industrial, é marcado por grandes</p><p>mudanças culturais e científicas, no qual se questionam a física clássica, me-</p><p>canicista e determinada característica dos períodos anteriores — século XVIII</p><p>e XIX. Alonso Pereira (2010) nos revela que neste momento, dados a Teoria</p><p>da relatividade de Einstein e o princípio de indeterminação de Heisenberg,</p><p>assim como a nova decomposição atômica dos corpos e a crise das geome-</p><p>trias euclidianas, a sensação de progresso — própria do século XIX — se vê</p><p>abalada, abrindo caminho para uma nova etapa cultural e, desse modo, uma</p><p>nova etapa arquitetônica. Afirmam-se novos modelos universais, dando lugar</p><p>na arquitetura ao Movimento Moderno.</p><p>No campo arquitetônico as vanguardas artísticas e os experimentalismos dos</p><p>anos seguintes à Primeira Guerra Mundial trazem as principais contribuições.</p><p>Os resultados dos experimentalismos são, de forma geral, os “[...] processos</p><p>envolvidos na decomposição do volume arquitetônico e no reconhecimento</p><p>da importância da normatização e da mecanização no desenho dos ambientes</p><p>construídos” (ALONSO PEREIRA, 2010, p. 227).</p><p>Impressionismo</p><p>A revolução industrial e científica teve grande impacto em toda a cultura</p><p>ocidental, e, assim como na arquitetura, trouxe impactos no campo artístico,</p><p>em especial à pintura. A invenção da máquina fotográfica e a consequente</p><p>reprodução instantânea da realidade induziram a uma redefinição no campo</p><p>da pintura. Frente à invenção da fotografia, as pinturas não podiam se colocar</p><p>somente como uma reprodução realista. Neste contexto, a partir de 1874,</p><p>surgem artistas com direção à vanguarda, segundo Alonso Pereira (2010,</p><p>p. 227), para “[...] redescobrir a essência da pintura negando alguns de seus</p><p>fundamentos convencionais e tentando reafirmar sua essência” — são os</p><p>chamados impressionistas.</p><p>Os artistas impressionistas buscaram a elaboração de uma pintura que</p><p>transmitisse a impressão visual momentânea e flagrante através do trabalho</p><p>com luz, cor e forma, ao diluir os contornos e eliminar os tons sombrios.</p><p>Segundo Mattos (2003, p. 60), no Impressionismo os artistas: “Aplicaram o</p><p>conceito da mistura óptica das cores, desenvolveram o gosto pelos tons claros</p><p>e a aversão à cor preta, trabalharam com contrastes de cores e acabaram com</p><p>o delineamento das formas, deixando as marcas do pincel expressas na tela”.</p><p>Entre os artistas do Impressionismo, se destacou Claude Monet (1840–1926)</p><p>ao retratar a fachada da catedral de Rouen, em mais de trinta interpretações;</p><p>ou na série de Ninfas, onde registrou os efeitos variantes da luz refletida no</p><p>tanque com plantas aquáticas em seu jardim. Na Figura 1, a seguir, vemos</p><p>uma tela de Monet.</p><p>As vanguardas do início do século XX2</p><p>Neste capítulo você pode acessar as imagens em cores</p><p>por meio do link a seguir ou do código ao lado.</p><p>https://qrgo.page.link/ig1n3</p><p>Figura 1. Impressão, nascer do Sol, de Claude Monet, óleo sobre tela.</p><p>Fonte: Os mistérios de “Impressão, nascer do sol”... (2014, documento on-line).</p><p>3As vanguardas do início do século XX</p><p>Para captarem as imagens passageiras, os pintores impressionistas traba-</p><p>lhavam com rápidas pinceladas, tornando muitas vezes a imagem de difícil</p><p>visualização. No entanto, com o tempo, o público percebeu que para entender</p><p>um quadro impressionista dever-se-ia observá-lo de longe. Além da França,</p><p>o Impressionismo repercutiu em toda a Europa, em terras americanas e bra-</p><p>sileiras, mas sempre em busca de “[...] romper com a imagem de ateliê e com</p><p>os limites do desenho” (MATTOS, 2003, p. 61).</p><p>Mais do que captar a realidade, buscava-se expressar as múltiplas realidades</p><p>criadas pela luz e reflexos dos corpos que apareciam ao contemplá-las, ou seja,</p><p>para os artistas impressionistas a luz era a principal preocupação.</p><p>Pós-Impressionismo</p><p>O Pós-impressionismo é tido como um movimento de transição, onde os artistas</p><p>considerados pós-impressionistas partiram dos princípios impressionistas,</p><p>mas aprofundando-se em direção às pesquisas cromáticas e de composição,</p><p>buscando novas representações. Desse modo, segundo Alonso Pereira (2010,</p><p>p. 228), os artistas “[...] decidem empregar a técnica da divisão de tom e, por</p><p>meio de pinceladas soltas criadoras de vibrações cromáticas, se voltam mais</p><p>à cor do que à luz”.</p><p>Paul Cézanne (1839–1906) se destaca ao empenhar seus esforços na recu-</p><p>peração do valor das formas primárias em relação à cor ou à luz – sendo suas</p><p>pesquisas fundamentais para o desenvolvimento do Cubismo. Para Cézanne, a</p><p>natureza poderia ser vista conforme suas formas básicas (formas geométricas</p><p>de cones, esferas e cilindros). No entanto a cor reaparece na obra poderosa</p><p>de Paul Gauguin (1848–1903). Segundo Mattos (2003, p. 62), Gauguin “[...]</p><p>buscou a simplificação das formas e das cores e seus estudos resultaram no Fau-</p><p>vismo”, como podemos notar no retrato de adolescentes taitianas da Figura 2.</p><p>Tem destaque também a obra de Vincent Van Gogh (1853–1890), que através</p><p>de sua arte buscou expressar seu estado emocional e abriu caminho para</p><p>o desenvolvimento do Expressionismo, de acordo com a referida autora.</p><p>Na Figura 3 vemos sua tela “Campo de Trigo com Ciprestes”, de 1989.</p><p>As vanguardas do início do século XX4</p><p>Figura 2. Nafea Faa Ipoipo (traduzido: "Quando te</p><p>casarás?"), óleo sobre tela de Paul Gauguin (1892).</p><p>Fonte: Chowdhury (2015, documento on-line).</p><p>Figura 3. Campo de Trigo com Ciprestes, óleo sobre tela, 1889.</p><p>Fonte: Metropolitan Museum of Art (2011).</p><p>5As vanguardas do início do século XX</p><p>Pontilhismo</p><p>Por volta de 1884, surge o Pontilhismo — também conhecido como Divisio-</p><p>nismo —, como uma reação ao Impressionismo, a partir de pequenas manchas</p><p>ou pontos, próximos uns dos outros, com predominância de aplicação de</p><p>cores puras. Como principal artista e pioneiro temos Georges-Pierre Seurat</p><p>(1859–1891), um pintor francês que partiu da pesquisa científica da composi-</p><p>ção da imagem e das cores. Segundo Mattos (2003), Seurat realizou diversos</p><p>estudos para sua composição, alterando a dimensão dos pontos até chegar ao</p><p>objeto pretendido. Para isso, simplificava as formas humanas e dos vegetais em</p><p>estruturas geométricas. Na Figura 4, a seguir, podemos ver uma de suas obras.</p><p>Figura 4. Uma tarde de domingo na Ilha de Grande Jatte, óleo sobre tela de Georges-Pierre</p><p>Seurat (1886).</p><p>Fonte: Uma tarde de domingo na ilha de Grande Jatte (2019).</p><p>As vanguardas do início do século XX6</p><p>Expressionismo</p><p>O Expressionismo foi um movimento artístico surgido no início do século XX</p><p>na Alemanha que propunha “[...] a arte como a expressão do mundo interior do</p><p>artista” (MATTOS, 2003, p. 63), e assim buscava a expressividade, mesmo que</p><p>fosse necessário distorcer as figuras representadas. O movimento procurou “[...]</p><p>expressar as emoções humanas e interpretar as angústias que caracterizaram</p><p>psicologicamente o homem do início do século”, segundo Proença (2009, p. 251).</p><p>As obras expressionistas pautaram-se no uso de cores fortes e contornos</p><p>abruptos, marcadas por uma atmosfera densa, beirando o irreal. Os expressio-</p><p>nistas acreditavam na sinceridade</p><p>de suas obras, mesmo que se distanciasse da</p><p>beleza, e fugiam das regras tradicionais em relação a composição, regularidade</p><p>da forma e harmonia das cores. Destacam-se os trabalhos do pintor norueguês</p><p>Edvard Munch (1853–1944), do pintor belga James Ensor (1860–1949) e do</p><p>pintor e escritor austríaco Oskar Koloschka (1886–1980). É importante ressaltar</p><p>o trabalho dos muralistas mexicanos Siqueiros, Orozco e Rivera, abordando</p><p>os problemas sociais de sua terra, de acordo com Mattos (2003). Na Figura 5,</p><p>vemos a famosa obra “O Grito”, de Edvard Munch.</p><p>Figura 5. O grito, 1893, por Edvard Munch. Galeria Nacional, Oslo.</p><p>Fonte: Arte do dia... (2017, documento on-line).</p><p>7As vanguardas do início do século XX</p><p>O Expressionismo, com seu clima melancólico e inquietante, historica-</p><p>mente é considerado o primeiro grande movimento da pintura moderna —</p><p>ora abandonado ora retomado muitas vezes ao longo de todo o século XX</p><p>(PROENÇA, 2009).</p><p>Fauvismo</p><p>Teve início em Paris em 1905, buscando a simplicidade em suas composições,</p><p>nas quais poucos e simples elementos estruturavam os rostos e objetos a</p><p>serem representados. As figuras no Fauvismo eram apenas sugeridas e não</p><p>representadas de forma realista pelo pintor, de acordo com Proença (2009).</p><p>As obras fauvistas são marcadas por cores intensas (a partir do uso de cores</p><p>puras) e harmonias audaciosas, revela Mattos (2003). De acordo com a autora,</p><p>a cor era utilizada para determinar o espaço, enquanto que para expressar</p><p>as “sensações” utilizava-se a estilização das formas. O Fauvismo pode ser</p><p>considerado como fundamental para a consolidação do Abstracionismo. São</p><p>artistas importantes do movimento Henri Matisse (1869–1954) e Maurice de</p><p>Vlaminck (1876–1958). Na Figura 6, a seguir, a pintura “Natureza-morta” de</p><p>Henri Matisse.</p><p>Figura 6. Natureza-morta, 1911, Henri Matisse, Museu de Arte Moderna, Nova York (MoMa).</p><p>Fonte: Natureza morta com peixes vermelhos... (2015, documento on-line).</p><p>As vanguardas do início do século XX8</p><p>Cubismo</p><p>O Cubismo se desenvolveu em Paris, por volta de 1907, buscando reformular</p><p>a representação dos objetos que passam a ser vistos sobre vários ângulos.</p><p>Os artistas adeptos ao movimento interessavam-se pela obra de Cézanne,</p><p>que entendia que a “[...] pintura deveria tratar as formas da natureza como se</p><p>fossem cones, esferas e cilindros” (PROENÇA, 2009, p. 254). No Cubismo os</p><p>objetos são representados como se o artista se movimentasse e com isso fosse</p><p>capaz de captar todas suas faces de uma só vez. As composições cubistas se</p><p>fundamentavam na estrutura do objeto representado, de modo a simplificar</p><p>sua natureza visual, segundo Mattos (2003).</p><p>Os artistas cubistas trabalhavam com poucas cores, entre elas cinza, preto</p><p>e alguns tons de marrom e ocre, visto que para eles o mais importante era a</p><p>escolha do tema e a apresentação de todos os seus lados simultaneamente,</p><p>como revela Proença (2009). O movimento ficou marcado pela fragmentação</p><p>e justaposição de figuras geometrizadas. São destaques os artistas: Pablo</p><p>Picasso (1881–1973), Georges Braque (1882–1963) e Jules-Fernand-Henri</p><p>Léger (1881–1955). Na Figura 7, a seguir, vemos uma obra de Pablo Picasso.</p><p>Figura 7. Les Demoiselles d'Avignon, Pablo Picasso. Umas das obras mais</p><p>conhecidas do pintor espanhol (Museu de Arte Moderna de Nova Iorque).</p><p>Fonte: Artists Rights Society – ARS (c2019).</p><p>9As vanguardas do início do século XX</p><p>Abstracionismo</p><p>O Abstracionismo buscou a essência da imagem, se libertando de todas as</p><p>convenções representativas. No lugar da imitação, surge “[...] a expressão dos</p><p>sentimentos, através de cores e linhas e os temas desaparecem, importante</p><p>apenas os efeitos de tons e formas”, nas palavras de Mattos (2003, p. 65). Entre</p><p>os principais artistas abstratos estão Wassily Kandinsky (1866–1944) — par-</p><p>tindo das propostas do Expressionismo —, Kazimir Severinovich Malevich</p><p>(1879–1935) — partindo da simplificação do Fauvismo — e Piet Mondrian</p><p>(1872–1944) — partindo da geometrização proposta pelo Cubismo. A Figura 8</p><p>mostra uma pintura de Kazimir Malevich.</p><p>Figura 8. Suprematismo (1915), Kazimir Malevich.</p><p>Fonte: Suprematism... (2007).</p><p>As vanguardas do início do século XX10</p><p>Futurismo</p><p>Tem seu início em meados de 1910, marcado por um texto literário do escri-</p><p>tor italiano Felippo Marinetti. Denominado de Manifesto Futurista, o texto</p><p>expunha propostas para o novo estilo. A partir disso, tornou-se comum um</p><p>texto literário para acompanhar as manifestações artísticas e suas definições.</p><p>O Futurismo condenava a devoção aos grandes mestres e elementos do passado,</p><p>evidenciando apenas o presente. Segundo Mattos (2003, p. 63), os futuristas</p><p>exaltavam “[...] a máquina e as realizações da ciência moderna, através do</p><p>dinamismo nas telas”. Para representar a realidade dinâmica, utilizavam cores</p><p>vivas e formas que evocassem o movimento. Destacam-se os artistas Carlo</p><p>Carrà (1881–1966), Umberto Boccioni (1882–1916), Giacomo Balla (1871–1958)</p><p>e Luigi Russolo (1885–1947). Na Figura 9, a seguir, temos um exemplo de</p><p>obra futurista, de Umberto Boccioni.</p><p>Figura 9. Volumes horizontais, Umberto Boccioni, 1915.</p><p>Fonte: Horizontal volumes... (c2019).</p><p>11As vanguardas do início do século XX</p><p>Vemos que as diferentes vanguardas aconteceram em um período relati-</p><p>vamente curto, em meio a um contexto marcado por progressos industriais,</p><p>grandes conflitos políticos e intensas mudanças sociais. Os experimentalismos</p><p>nas artes, nas pinturas, esculturas e outras, abre caminho para uma nova</p><p>forma de se expressar frente às adversidades vividas pelo homem do início</p><p>do século XX. Esta nova fase nas artes plásticas conduz a uma nova fase na</p><p>arquitetura, abrindo caminho para o Movimento Moderno. As tendências</p><p>artísticas, marcadas por “[...] formas abstratas e integração entre espaço, mo-</p><p>vimento, luz e até mesmo o som”, se refletem nas experiências arquitetônicas</p><p>(PROENÇA, 2009, p. 276). Por fim, ressalta-se que “[...] os novos materiais</p><p>produzidos pelas indústrias, como o ferro, o vidro, o cimento e o alumínio”</p><p>(PROENÇA, 2009, p. 276) contribuem de forma relevante para o nascimento</p><p>da arquitetura moderna, permitindo “[...] a criação de novas formas arquitetô-</p><p>nicas que, no período anterior à industrialização, só podiam ser imaginadas”,</p><p>segundo Proença (2009, p. 276). Neste contexto se destaca, por exemplo,</p><p>o movimento De Stijl.</p><p>O De Stijl</p><p>As origens do movimento holandês De Stijl remontam às obras do pintor</p><p>Piet Mondrian (1872–1944) e do arquiteto H. P. Berlage (também comentado</p><p>no Expressionismo holandês). O movimento possuiu duas fases, ambas co-</p><p>ordenadas por Theo Van Doesburg — pintor, projetista, tipógrafo, crítico,</p><p>escritor e um dos grandes expoentes do De Stijl. Os projetos de De Stijl são</p><p>marcados pela ultrarracionalidade e por serem abstratos e mecânicos, dife-</p><p>rentemente dos expressionistas holandeses, que tendiam ao figurativismo,</p><p>sintonizados com o meio artesanal de produzir edificações (FAZIO; MOFFETT;</p><p>WODEHOUSE, 2011). Entre as produções do movimento podemos citar duas</p><p>que se destacam — a Cadeira Vermelha e Azul e a Casa Schröder (1924),</p><p>ambos projetados pelo arquiteto e desenhista de móveis holandês, Gerrit</p><p>Rietveld. As obras apresentam-se abstratas e com caráter tecnicista, marcadas</p><p>por linhas e planos horizontais e verticais, com uso de cores primárias, como</p><p>constatamos na Figura 10.</p><p>As vanguardas do início do século XX12</p><p>Figura 10. Gerrit Rietveld, Cadeira Vermelha e Azul, 1917–1918. Essa cadeira,</p><p>nas cores primárias características do estilo, ainda é produzida.</p><p>Fonte: Rcoutinho5 (2018).</p><p>Arte brasileira</p><p>O início do século XX no Brasil é marcado pelo progresso técnico em razão</p><p>das novas fábricas, além da chegada de um grande contingente de imigrantes,</p><p>vindos de diversos países. Devido ao convívio com diferentes culturas assiste-</p><p>-se no país a um grande crescimento econômico e expressivas transformações</p><p>sociais. Desse modo, como coloca Proença (2009), atuam na realidade brasileira</p><p>forças sociais bem complexas já em 1917.</p><p>Tempos novos que esperam da arte</p><p>uma expressão coerente com tais mudanças.</p><p>13As vanguardas do início do século XX</p><p>Semana de Arte de 1922</p><p>Uma nova arte brasileira surge inicialmente por meio dos trabalhos críticos</p><p>e literários de Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Mário de Andrade e</p><p>alguns outros artistas. Por volta de 1912 já se comentava sobre o “Manifesto</p><p>Futurista”, ao passo que Oswald de Andrade ressaltava a valorização das</p><p>raízes nacionais. De acordo com Proença (2009, p. 291), Oswald “[...] cria</p><p>movimentos, como o Pau-Brasil, escreve para os jornais expondo suas ideias</p><p>renovadoras e participa de grupos de artistas que começam a se unir em torno</p><p>de uma nova proposta estética”.</p><p>Nesse contexto se destacam duas exposições de pintura — a de Lasar Segall</p><p>em 1913 e a de Anita Malfatti em 1917 — ambas colocando de forma concreta</p><p>para os brasileiros a arte moderna. A partir de Lasar Segall o Brasil teve seu</p><p>primeiro contato com a arte mais inovadora que vinha sendo feita na Europa.</p><p>Na exposição de 1913, apresentou obras com nítidos traços expressionistas,</p><p>sendo este um marco importante e um dos precursores da arte moderna na-</p><p>cional. Ao passo que, na exposição de 1917, Anita Malfatti (1889–1964) pôde</p><p>apresentar trabalhos que se tornaram marcos para a pintura brasileira, em vista</p><p>do comprometimento com as novas tendências, nas palavras de Proença (2009).</p><p>A exposição causou grande polêmica entre os adeptos da arte acadêmica e foi</p><p>fortemente criticada, já que Malfatti pautou-se na liberdade no uso das cores</p><p>e na construção de suas figuras, sem limitar-se pela realidade (PROENÇA,</p><p>2009). Entre as obras de Anita Malfatti, estava o desenho Torso, imagem da</p><p>Figura 11. As obras da exposição puderam exemplificar as mudanças pelas</p><p>quais passava a arte brasileira.</p><p>Se por um lado artistas e críticos prezavam pela arte como cópia fiel do</p><p>real, por outro, tinham os que desejassem liberdade para criar, para que a</p><p>realidade não os limitasse. Essa divisão entre os defensores de uma estética</p><p>renovadora e os defensores da estética conservadora foi duradoura, mas atingiu</p><p>seu ápice na Semana de Arte Moderna. Durante os dias 13, 15 e 17 de fevereiro</p><p>de 1922, foram apresentados concertos e conferências no Teatro Municipal</p><p>de São Paulo. Na ocasião, foram montadas no saguão do teatro exposições de</p><p>artistas plásticos, tais como os arquitetos Antonio Moya e George Prsyrembel,</p><p>os escultores Vítor Brecheret e W. Haerberg e os desenhistas e pintores Anita</p><p>Malfatti, Di Cavalcanti, entre outros (PROENÇA, 2009).</p><p>As vanguardas do início do século XX14</p><p>Figura 11. Torso/Ritmo (1915–1916), de Anita Malfatti.</p><p>Fonte: França (2010, documento on-line).</p><p>É importante ressaltar que tais eventos da Semana de Arte Moderna são</p><p>considerados um marco da presença de uma nova concepção e compreensão</p><p>da obra de arte no Brasil, pois deu início a “[...] um processo de ruptura com</p><p>as expressões artísticas do passado”, como coloca Proença (2009, p. 326),</p><p>inspirando mudanças também na arquitetura e no urbanismo. Na Figura 12,</p><p>a seguir, vemos a capa do catálogo deste evento.</p><p>15As vanguardas do início do século XX</p><p>Figura 12. Capa do catálogo da Semana de Arte Moderna de</p><p>1922, desenhada por Di Cavalcanti.</p><p>Fonte: Fialdini (2017).</p><p>Principais obras do período</p><p>Dentre as vanguardas do início do século, destaca-se o Fauvismo, que encontra</p><p>em Henri Matisse certamente sua maior expressão. Ainda que as obras fauvistas</p><p>não tenham sido bem aceitas de imediato, os fauvistas foram “[...] responsáveis</p><p>pelo desenvolvimento do gosto pelas cores puras, que atualmente estão nos</p><p>inúmeros objetos do nosso cotidiano e nas muitas peças do nosso vestuário”,</p><p>como ressalta Proença (2009, p. 252).</p><p>As vanguardas do início do século XX16</p><p>Entre as características principais de Matisse, nota-se a despreocupação com</p><p>o realismo em relação às formas das figuras e às cores. As coisas representadas</p><p>em sua obra têm menos importância do que a maneira de representá-las. Um</p><p>exemplo dessa tendência — das figuras interessarem como formas a constitu-</p><p>írem uma composição — é a obra A dança, de 1909, que vemos na Figura 13.</p><p>Figura 13. A dança, 1909-1910, óleo sobre tela de Henri Matisse, Museu Hermitage, São</p><p>Petersburgo, Rússia.</p><p>Fonte: Campani (2012, documento on-line).</p><p>Nas palavras de Proença (2009, p. 252):</p><p>[...] as figuras humanas, o céu ao fundo e a terra formam um todo. Além das</p><p>cores intensas, como o azul forte do céu, o verde da terra e o vermelho dos</p><p>corpos, chama a atenção a impressão de movimento das figuras que dançam</p><p>entre o céu e a terra. Os braços e os pés nos sugerem que cada uma parece</p><p>continuar o movimento iniciado pela outra, como numa roda que gira sem</p><p>interrupção.</p><p>17As vanguardas do início do século XX</p><p>Pablo Picasso, um dos iniciadores do Cubismo, a partir de sua obra Les</p><p>Demoiselles d'Avignon, como vimos anteriormente, começa a elaborar a estética</p><p>pautada na “[...] destruição da harmonia clássica das figuras e na fragmentação</p><p>da realidade”, nas palavras de Proença (2009, p. 256). No entanto sua obra</p><p>passa por diferentes fases, principalmente depois de compreender que o artista,</p><p>mais que seguir tendências de um determinado movimento estético, pode</p><p>pintar ou esculpir com liberdade muito maior. Aos poucos passou a voltar-se</p><p>para o homem europeu envolvido por conflitos. Neste contexto, ilumina-se a</p><p>obra Guernica, mural em que representa em preto e branco e tons de cinza o</p><p>bombardeio da cidade de Guernica, com total indignação. Veja este quadro</p><p>de Picasso na Figura 14.</p><p>Figura 14. Guernica (quadro), Pablo Picasso.</p><p>Fonte: As 50 pinturas mais famosas do mundo (2015, documento on-line).</p><p>Na obra vemos o bombardeio sendo representado a partir de fragmentos da</p><p>realidade, com clarões e partes de figuras reformadas, tanto de seres huma-</p><p>nos quanto de animais, mesmo que de forma não tão clara, mas ainda assim</p><p>podemos reconhecer “[...] o desespero e angústia que predominam na cena”,</p><p>como ressalta Proença (2009, p. 257).</p><p>As vanguardas do início do século XX18</p><p>Outro artista que podemos citar é o alemão Paul Klee (1879–1940), que</p><p>seguiu uma linha independente de movimentos estéticos, tornando-se inovador</p><p>e um dos criadores da arte do século XX. Suas pinturas acompanharam uma</p><p>produção de escritos que refletiram sobre o Abstracionismo, o Cubismo e a</p><p>arte de um modo geral. Entre suas ideias estavam o descomprometimento com</p><p>a descrição de objetos ou narração de cenas, como evidencia Proença (2009)</p><p>e como vemos na Figura 15.</p><p>Figura 15. Jardim de Rosas (1920), óleo e caneta sobre papel e cartão de Paul Klee.</p><p>Fonte: Proença (2009, p. 263).</p><p>19As vanguardas do início do século XX</p><p>Entre os artistas nacionais mais inovadores pode-se destacar o pintor</p><p>Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque Melo (1897–1976), mais co-</p><p>nhecido como Di Cavalcanti e um dos grandes incentivadores da Semana</p><p>de Arte de Moderna. Apesar de sofrer influências de diversos pintores, foi</p><p>capaz de desenvolver um estilo muito pessoal e associado a temas nacionais,</p><p>como a obra da Figura 16, a seguir, que retrata uma cena típica brasileira das</p><p>cidades litorâneas.</p><p>Figura 16. Pescadores (1951), óleo sobre tela de Di Cavalcanti.</p><p>Fonte: Proença (2009, p. 298).</p><p>E por fim ressaltamos a artista Tarsila do Amaral (1886–1973), dando início</p><p>à pintura brasileira com uma expressão moderna ligada às raízes culturais.</p><p>Ainda que não tenha participado da Semana de Arte de 22, Tarsila tem grande</p><p>importância para o desenvolvimento da arte moderna nacional, pois sua obra</p><p>expressava novos rumos. A fase “antropofágica” de sua obra tem início em</p><p>1928 e como marco a tela Abaporu (Figura 17).</p><p>As vanguardas do início do século XX20</p><p>Figura 17. Abaporu, uma de suas obras mais conhecidas e um ícone do</p><p>Modernismo brasileiro. Óleo sobre tela, 1928.</p><p>Fonte: Veiga (2019, documento on-line).</p><p>Foi com as ideias sugeridas por essa tela que Oswald de Andrade elaborou a teoria</p><p>da antropofagia. A teoria propunha que os artistas brasileiros conhecessem</p><p>os movi-</p><p>mentos estéticos modernos europeus, mas criassem uma arte com feição brasileira</p><p>(PROENÇA, 2009).</p><p>21As vanguardas do início do século XX</p><p>O início do século XX traz consigo as conquistas técnicas e o progresso</p><p>industrial do século anterior, e, como vimos, seu desenvolvimento é marcado</p><p>por intensas conturbações políticas (como guerras, conflitos, revoluções) e</p><p>profundas mudanças sociais. Nesse ínterim, a humanidade se vê imersa em</p><p>um contexto complexo e de caos. Também é neste contexto que se desenvolve</p><p>a arte da primeira metade do século XX. Os diferentes movimentos e ten-</p><p>dências artísticas buscam, de maneiras diversas, se conectar com o homem</p><p>do início do século e suas angústias, o que também se reflete na arquitetura.</p><p>A arte passa a questionar as regras tradicionais de equilíbrio de composição, da</p><p>regularidade da forma e da harmonia das cores, e se coloca em um papel para</p><p>além do retrato da realidade. Além disso, vemos se concretizar, a partir das</p><p>vanguardas artísticas e suas novas concepções, a diluição das fronteiras entre</p><p>as disciplinas e as relações interdisciplinares se convertendo em essenciais e</p><p>predominantes. Para Gonsales (2012, documento on-line), “[...] as vanguardas</p><p>estiveram permeadas pelo ideal de união das artes como forma de resgatar</p><p>uma totalidade formal”.</p><p>No Brasil do início do século, assiste-se a um grande crescimento eco-</p><p>nômico e expressivas transformações sociais. No cenário onde atuam forças</p><p>sociais bem complexas surge uma nova arte, influenciada pelas vanguardas</p><p>europeias e coerente com tais mudanças. A arte brasileira passa a buscar</p><p>novas expressões, e principalmente a criar algo enraizado na cultura do país.</p><p>ALONSO PEREIRA, J. R. Introdução à história da arquitetura: das origens ao Século XXI.</p><p>Porto Alegre: Bookman, 2010.</p><p>ARTE do dia: O grito de Edvard Munch. 26 abr. 2017. 1 fotografia. Disponível em: https://</p><p>noticias.universia.com.br/cultura/noticia/2017/04/26/1151869/arte-dia-grito-edvard-</p><p>-munch.html. Acesso em: 10 set. 2019.</p><p>ARTISTS RIGHTS SOCIETY (ARS). Les Demoiselles d’Avignon [by Pablo Picasso]. c2019. 1</p><p>fotografia. Disponível em: https://www.moma.org/collection/works/79766. Acesso</p><p>em: 10 set. 2019.</p><p>AS 50 pinturas mais famosas do mundo: [Guernica]. 20 out. 2015. 1 fotografia. Dispo-</p><p>nível em: https://multarte.com.br/as-50-pinturas-mais-famosas-do-mundo/. Acesso</p><p>em: 10 set. 2019.</p><p>As vanguardas do início do século XX22</p><p>CAMPANI, R. A dança. 2012. 1 fotografia. Disponível em: https://www.campanicultural.</p><p>com.br/2012/04/danca.html. Acesso em: 10 set. 2019.</p><p>CHOWDHURY, I. S. (ed.). Gauguin’s Nafea faa ipoipo’ goes on display in Madrid. 6 July</p><p>2015. 1 fotografia. Disponível em: https://www.observerbd.com/2015/07/06/98243.</p><p>php. Acesso em: 10 set. 2019.</p><p>FAZIO, M.; MOFFETT, M.; WODEHOUSE, L. A história da arquitetura mundial. 3. ed. Porto</p><p>Alegre: AMGH, 2011.</p><p>FIALDINI, R. Capa do catálogo da exposição da Semana de Arte Moderna. 2017. 1 fotografia.</p><p>Disponível em: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra35342/capa-do-catalogo-</p><p>-da-exposicao-da-semana-de-arte-moderna. Acesso em: 10 set. 2019.</p><p>FRANÇA, L. Anita Malfatti “Torso/Ritmo” (1915-1916), carvão e pastel sobre papel. 2010. 1</p><p>fotografia. Disponível em: https://laryssafgc.wordpress.com/2010/11/06/anita-malfatti-</p><p>-%E2%80%9Ctorsoritmo%E2%80%9D-1915-%E2%80%93-1916-carvao-e-pastel-sobre-</p><p>-papel/. Acesso em: 10 set. 2019.</p><p>GONSALES, C. H. C. Síntese das artes: sentidos e implicações na obra arquitetônica.</p><p>Arquitextos, ano 12, n. 144.06, maio, 2012. Disponível em: http://www.vitruvius.com.br/</p><p>revistas/read/arquitextos/12.144/4351. Acesso em: 10 set. 2019.</p><p>HORIZONTAL volumes [by Umberto Boccioni]. c2019. 1 fotografia. Disponível em:</p><p>https://arthistoryproject.com/artists/umberto-boccioni/horizontal-volumes/. Acesso</p><p>em: 10 set. 2019.</p><p>MATTOS, P. B. A arte de educar: cartilha de arte e educação para professores do ensino</p><p>fundamental e médio. São Paulo: AB - Antonio Bellini, 2003.</p><p>METROPOLITAN MUSEUM OF ART (NEW YORK, US). Wheat field with cypresses [by Vincent</p><p>van Gogh]. 2011. 1 fotografia. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/</p><p>File:Vincent_van_Gogh_-_Wheat_Field_with_Cypresses_-_Google_Art_Project.jpg.</p><p>Acesso em: 10 set. 2019.</p><p>NATUREZA morta com peixes vermelhos - Henri Matisse. 20 mar. 2015. 1 fotografia.</p><p>Disponível em: http://catarseartistica.blogspot.com/2015/03/natureza-morta-com-</p><p>-peixes-vermelhos.html. Acesso em: 10 set. 2019.</p><p>OS MISTÉRIOS de “Impressão, nascer do sol”, de Claude Monet. 25 nov. 2014. 1 fotografia.</p><p>Disponível em: http://www.blogletras.com/2014/11/os-misterios-de-impressao-nascer-</p><p>-do-sol.html. Acesso em: 10 set. 2019.</p><p>PROENÇA, G. História da arte. São Paulo: Ática, 2009.</p><p>RCOUTINHO5. A cadeira vermelha e azul – Gerrit Rietveld: modelo 3D. 28 fev. 2018. 1</p><p>fotografia. Disponível em: https://free3d.com/pt/3d-model/the-red-and-blue-chair-</p><p>-gerrit-rietveld-9652.html. Acesso em: 10 set. 2019.</p><p>23As vanguardas do início do século XX</p><p>SUPREMATISM [of Kazimir Malevich]. 2007. 1 fotografia. Disponível em: https://commons.</p><p>wikimedia.org/wiki/File:Malevich-Suprematism.jpg. Acesso em: 10 set. 2019.</p><p>UMA TARDE de domingo na ilha de Grande Jatte. 1 fotografia. Disponível em: https://</p><p>multarte.com.br/as-50-pinturas-mais-famosas-do-mundo/tarde-de-domingo-na-ilha-</p><p>-de-grande-jatte/. Acesso em: 10 set. 2019.</p><p>VEIGA, E. Abaporu: a história do quadro mais valioso da arte brasileira, que volta a ser</p><p>exposto no país. BBC News Brasil, 3 abr. 2019. 1 fotografia. Disponível em: https://www.</p><p>bbc.com/portuguese/geral-47808327. Acesso em: 10 set. 2019.</p><p>As vanguardas do início do século XX24</p>

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