A palestra também articulou economia e sociedade. A falência não é apenas um desfecho jurídico; ela projeta externalidades (desemprego, tensão social, violência doméstica, alcoolismo) que retroalimentam a crise e geram custos públicos significativos. Por isso, quando houver empresa viável, a prioridade normativa pela preservação encontra justificação econômica e socioestatal. Nesse contexto, a eficiência processual — prazos céleres, redução de burocracia redundante, indicadores de execução do plano — diminui perdas cumulativas e acelera a recomposição de cadeias produtivas.