Nas primeiras décadas do século XIX, a Europa vivenciou um período de intensas transformações políticas e culturais. O ambiente revolucionário, impulsionado pelos ideais do Iluminismo e pelas consequências da Revolução Francesa, influenciou profundamente o campo das artes. Artistas como Gustave Courbet e Honoré Daumier, por exemplo, utilizaram suas obras como forma de crítica social e engajamento político. Nesse contexto, o Impressionismo surgiu como uma nova linguagem estética que buscava representar a realidade a partir da percepção individual do artista, rompendo com os padrões acadêmicos e valorizando cenas do cotidiano. Conforme destacam os pesquisadores Maria Mirtes dos Santos Barros e Claudio Zannoni: “As primeiras duas décadas do século XIX são significativas em termos de organização e deflagração do movimento revolucionário. Havia uma comunhão de pensamento no meio artístico, filosófico, poético e político. O nível de engajamento ia desde o aparelhamento da poesia e das artes até mesmo a participação ativa na revolução.” (BARROS, Maria Mirtes dos Santos; ZANNONI, Claudio. Arte e política: uma abordagem sobre as artes plásticas nas obras de Courbet e Daumier. Cadernos Pesquisa, v. 19, n. 01, 2012, p. 25.) Analise, com base no estudo de caso apresentado, como o Impressionismo se relaciona com a representação da realidade no século XIX e identifique a alternativa correta. A Os impressionistas buscavam representar a realidade exatamente como ela era, com precisão fotográfica e neutralidade estética. B O Impressionismo procurava iluminar a realidade, idealizando-a para transmitir uma visão mais otimista e harmoniosa do mundo. C Os artistas impressionistas procuravam representar a realidade de acordo com a forma como a viam, valorizando a percepção individual e a experiência sensível. D O Impressionismo rejeitava qualquer forma de engajamento político ou social, concentrando-se exclusivamente em temas religiosos e mitológicos.