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<p>BIOQUÍMICA</p><p>1</p><p> ANABO LISMO O U BIO SSÍNTESE:</p><p> Utiliza moléculas precursoras (aminoácidos,</p><p>monossacarídeos, ácidos graxos e bases</p><p>nitrogenadas) para transformá-las em</p><p>macromoléculas celulares (proteínas,</p><p>polissacarídeos, lipídeos e ácidos nucleicos), ou seja,</p><p>biomoléculas complexas são sintetizadas a partir de</p><p>reagentes mais simples</p><p> Processo divergente</p><p> EX: Gliconeogênese e Ciclo de Krebs</p><p> CATABO LISMO :</p><p> Moléculas complexas são degradadas e convertidas</p><p>em produtos menos complexos, a fim de utilizar os</p><p>produtos ou gerar energia</p><p> Processo convergente</p><p> EX: Glicólise, Ciclo de Krebs e lipólise</p><p> ANFIBO LISMO :</p><p> Agrega os processos convergentes e divergentes</p><p> Processo cíclico</p><p> EX: Ciclo de Krebs (ciclo do ácido cítrico)</p><p> Anabolismo e catabolismo são processos contínuos de</p><p>oxidação e redução, os quais formam produtos recicláveis</p><p> VIAS METABÓ LICAS:</p><p> Sequência de reações, as quais são catalisadas por</p><p>enzimas específicas</p><p> O produto de uma etapa da reação é o substrato que</p><p>será catalisado pela próxima enzima</p><p> Reguladas por enzimas reguladoras ou alostéricas ></p><p>moduladores positivos ou negativos</p><p> Ocorre feedbacks (retroalimentação) negativos e</p><p>positivos</p><p> São compartimentalizadas nas células eucarióticas</p><p> D-GLICO SE:</p><p> É a principal fonte energética no organismo humano,</p><p>pois possui oxidação rápida</p><p> Forma precursores de vias biossintéticas</p><p> É armazenada em forma de glicogênio nos músculos</p><p>e no fígado</p><p> É oxidada em piruvato (3C) pela glicólise ou ribose-5-</p><p>fosfato (RNA) pela via da pentose-fosfato</p><p> É utilizada para a biossíntese de polímeros estruturais</p><p>da matriz extracelular e de paredes celulares</p><p> Possui enzimas carreadoras específicas nas</p><p>membranas celulares, denominados GLUT, as quais</p><p>transportam glicose para o meio intracelular por</p><p>meio do processo de difusão facilitada</p><p> GLUT-1: eritrócitos (hemácias) e barreira</p><p>hemato-encefálica (cérebro)</p><p> GLUT-2: rim, fígado e células β do pâncreas</p><p> GLUT-3: neurônios e placenta</p><p> GLUT-4: músculos e tecido adiposo ></p><p>dependente de insulina</p><p> GLUT-5: intestino delgado</p><p> Não atravessa a membrana plasmática porque é uma</p><p>molécula grande e polar</p><p> O primeiro passo é captar a glicose extracelular por meio</p><p>das GLUTs e da secreção do hormônio insulina, o qual é</p><p>secretado de acordo com o aumento da concentração da</p><p>glicose no sangue</p><p> Ocorre no citosol celular</p><p> Composta por 10 reações e 2 fases</p><p> Pode ser aeróbica ou anaeróbica</p><p> Reações irreversíveis: 1, 3 e 10</p><p> Saldo líquido: 2 piruvatos + 2 NADH + 2 H+ + 2 ATP + 2 H2O</p><p> FASE PREPARATÓ RIA O U DE INVESTIMENTO :</p><p> Ocorre fosforilação da glicose e conversão desta em</p><p>gliceraldeído-3-fosfato</p><p> Não há geração de ATP mas, sim, gasto de 2 ATPs</p><p> D-frutose, D-manose e D-galactose também são</p><p>conversíveis em gliceraldeído-3-fosfato</p><p>1. Glicose é fosforilada no C6 e ativada por meio da enzima</p><p>hexocinase, formando a glicose-6-fosfato</p><p> Ocorre quebra de um ATP em ADP e participação do</p><p>cofator Mg2+</p><p> Reação reguladora de sentido único, que pode ser</p><p>revertida pela enzima glicose-6-fosfatase</p><p> Hexocinase I: cérebro, rins e fígado</p><p> Hexocinase II: músculo esquelético e fígado</p><p> Hexocinase III: ampla distribuição</p><p> Hexocinase IV ou glicocinase: fígado e células β do</p><p>pâncreas</p><p> A enzima hexocinase é inibida pela elevação da</p><p>concentração de glicose-6-fosfato e pela inibição da</p><p>enzima fosfofrutocinase; satura-se mais</p><p>rapidamente, pois possui menor Km</p><p> A enzima glicocinase não é inibida pela glicose-6-</p><p>fosfato e supre o cérebro e os músculos; metaboliza</p><p>maior quantidade de glicose, pois possui maior Km</p><p>2. Glicose-6-fosfato é convertida pela enzima fosfo-hexose</p><p>isomerase ou fosfoglico isomerase em frutose-6-fosfato</p><p> Ocorre a isomerização reversível de uma aldose em</p><p>uma cetose</p><p> Ocorre a participação do cofator Mg2+</p><p>3. Frutose-6-fosfato é fosforilada pela enzima</p><p>fosfofrutocinase-1 em frutose-1,6-bifosfato</p><p> Reação irreversível (sentido único)</p><p> Fosfofrutocinase-1 (PFK-1) é a principal enzima</p><p>reguladora da glicólise</p><p> PFK-1 é inibida por ATP, citrato e H+</p><p> PFK-1 é estimulada por ADP e AMP</p><p> Com a formação de frutose-1,6-bifosfato, o processo</p><p>continua até a formação de piruvato</p><p> Ocorre a quebra de um ATP em ADP e a participação</p><p>do cofator Mg2+</p><p>4. Frutose-1,6-bifosfato é clivada pela enzima aldolase em</p><p>trioses denominadas gliceraldeído-3-fosfato e</p><p>diidroxiacetona-fosfato</p><p> Apenas o gliceraldeído-3-fosfato segue para a fase de</p><p>pagamento</p><p> 5. A enzima triose-fosfato isomerase é capaz de</p><p>catalisar a interconversão reversível entre as trioses</p><p>Gregory Back</p><p>2</p><p> FASE DE PAGAMENTO :</p><p> Ocorre a oxidação do gliceraldeído-3-fosfato em</p><p>piruvato e a formação acoplada de ATP e NADH</p><p> Para cada molécula de glicose, entram na fase de</p><p>pagamento duas moléculas de gliceraldeído-3-</p><p>fosfato</p><p> Paga-se os 2 ATPs utilizados na fase preparatória e</p><p>gera-se 2 ATPs e 2 NADH+H+ líquidos</p><p>6. (2) Gliceraldeído-3-fosfato é oxidado pela enzima</p><p>gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase em (2) 1,3-</p><p>bifosfoglicerato</p><p> Cada molécula de gliceraldeído-3-fosfato recebe um</p><p>fósforo inorgânico (Pi)</p><p> Ocorre a formação de 2 moléculas reduzidas de</p><p>NADH+H+, em que cada uma será convertida em 3</p><p>ATPs na cadeia respiratória</p><p>7. (2) 1,3-bifosfoglicerato é transformado pela enzima</p><p>fosfoglicerato-cinase em (2) 3-fosfoglicerato</p><p> Ocorre a transferência do fosfato de cada 1,3-</p><p>bifosfoglicerato para o ADP, gerando duas moléculas</p><p>de ATP > fosforilação ao nível do substrato</p><p> Reação exergônica com a participação do cofator</p><p>Mg2+</p><p>8. (2) 3-fosfoglicerato é convertido pela enzima</p><p>fosfoglicerato-mutase em (2) 2-fosfoglicerato</p><p> Ocorre a participação do cofator Mg2+</p><p>9. (2) 2-fosfoglicerato é desidratado pela enzima enolase em</p><p>(2) fosfoenolpiruvato (PEP)</p><p> Ocorre a saída de uma molécula de água</p><p>10. (2) Fosfoenolpiruvato é convertido pela enzima piruvato-</p><p>cinase em (2) piruvato</p><p> Ocorre a transferência do fosfato de cada</p><p>fosfoenolpiruvato para o ADP, gerando duas</p><p>moléculas de ATP</p><p> Reação irreversível</p><p> A enzima piruvato-cinase possui a sua atividade</p><p>diminuída pela alta concentração de ATP e pela baixa</p><p>concentração de glicose no sangue, além de ser</p><p>fosforilada por uma série de reações de AMP cíclico</p><p>do glucagon quando a concentração de glicose está</p><p>baixa, a fim de diminuir a atividade enzimática</p><p> A enzima piruvato-cinase defeituosa pode causar</p><p>anemia hemolítica</p><p> Sob condições aeróbicas, o piruvato é oxidado a</p><p>acetato, o qual entra no ciclo do ácido cítrico</p><p> Sob condições anaeróbicas ou hipóxia, o NADH</p><p>reduzido não pode ser reoxidado pelo O2, logo, o</p><p>NADH+ oxidado é regenerado pela transferência de</p><p>elétrons do NADH para formar lactato ou etanol por</p><p>meio de fermentação lática ou alcóolica</p><p> FERMENTAÇÃO LÁTICA:</p><p> É catalisada pela enzima lactato-desidrogenase</p><p> Lactato é produzido em excesso durante exercícios</p><p>rigorosos, podendo acidificar as fibras musculares e</p><p>gerar câimbras</p><p> Lactato retorna como glicose por meio de processos</p><p>ocorridos no fígado</p><p> Hemácias, músculos e retina > mesmo em condições</p><p>aeróbicas</p><p> FERMENTAÇÃO ALCÓ O LICA:</p><p> É catalisada pelas enzimas piruvato-descarboxilase e</p><p>álcool-desidrogenase</p><p> Forma CO2 e etanol</p><p> Forma o intermediário denominado acetaldeído, que</p><p>é o causador da ressaca alcóolica</p><p> VIAS AFLUENTES:</p><p> D-manose, D-galactose, D-frutose e glicogênio</p><p>podem entrar na via glicolítica</p><p> O glicogênio e o amido são degradados por</p><p>fosforólise</p><p> D-galactose pode ser convertida em D-glicose</p><p> INIBIDO RES:</p><p> 2-desoxiglicose: substrato que compete pelo sítio</p><p>ativo da enzima hexocinase (etapa 1)</p><p> Reagentes sulfidrílicos: inibem a enzima</p><p>gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase (etapa 6)</p><p> Fluoreto: inibe a enzima enolase (etapa 9)</p><p> Processo anabólico realizado em situações de jejum</p><p>prolongado (entre 18 a 24 horas) ou inanição (debilidade</p><p>alimentar extrema),</p><p>ou seja, após a reserva de glicogênio</p><p>se esgotar</p><p> Formação de glicose a partir de precursores não-glicídicos,</p><p>como o piruvato, o lactato, a alanina e o gl icerol ></p><p>estruturas com 3 carbonos</p><p> A proteólise da alanina resulta em perda de massa</p><p>muscular</p><p> É composta por 10 reações, as quais resultam no inverso</p><p>da via glicolítica > no entanto, não é uma simples reversão</p><p>da glicólise</p><p> Ocorre no córtex renal, no intestino delgado e,</p><p>principalmente, no fígado</p><p> Tecidos glicodependentes: cérebro (120g/dia),</p><p>hemácias/eritrócitos (30g/dia) e retina</p><p> Ocorre basicamente no citoplasma celular, porém algumas</p><p>reações acontecem na mitocôndria para converter o</p><p>lactato em oxaloacetato</p><p> Saldo l íquido: glicose + 4 ADP + 2 GDP + 6 Pi + 2 NAD+</p><p> Glicólise e gliconeogênese não acontecem</p><p>simultaneamente, pois os hepatócitos não permitem o</p><p>ciclo fútil</p><p> O regulador alostérico frutose-2,6-bisfosfato ativa a</p><p>enzima fosfofrutocinase-1 (PFK-1) e inibe a enzima</p><p>frutose-1,6-bifosfato (FBPase-1)</p><p> GLICEMIA nível de glicose no sangue</p><p> Nível normal: 4mM ou 90mg/dL</p><p> Hipoglicemia: 2mM ou 45mg/dL > o cérebro passa a</p><p>não receber glicose adequadamente devido à</p><p>diminuição do Km do GLUT-3, tornando-o inativo</p><p> Em situações hipoglicêmicas, os demais tecidos</p><p>param de usar glicose para dar preferência ao</p><p>cérebro para sintetizar neurotransmissores e</p><p>produzir energia</p><p> Hipoglicemia transitória causa disfunção cerebral</p><p> Hipoglicemia severa e prolongada causa morte</p><p>cerebral</p><p> 3-fosfoglicerato é precursor da glicina, a qual para de</p><p>ser produzida em estado hipoglicêmico (2-2,5mM)</p><p> Há comprometimento de ATPases que mantêm os</p><p>gradientes das membranas celulares em níveis de</p><p>1mM</p><p>Gregory Back</p><p>3</p><p> Processos que ocorrem quando a glicemia diminui:</p><p>aumenta-se a glicogenólise, a gliconeogênese e a</p><p>lipólise (β-oxidação) e diminui-se a glicólise hepática</p><p> Processos que ocorrem quando a gl icemia aumenta:</p><p>aumenta-se a síntese de glicogênio, de ácidos graxos</p><p>e de triacilgliceróis e a glicólise hepática</p><p> Deficiência na enzima biotina causa hipoglicemia por</p><p>não ocorrer a via gliconeogênica > exame realizado</p><p>no teste do pezinho</p><p> Jejum eleva a razão entre glucagon e insulina</p><p> CICLO DE CO RI: conversão reversível entre piruvato e</p><p>lactato com ação da enzima lactato-desidrogenase</p><p> CICLO DA GLICOSE-ALANINA: conversão reversível entre</p><p>piruvato e alanina com ação da enzima alanina-</p><p>aminotransferase</p><p> GLICO NEO GÊNESE A PARTIR DE LACTATO :</p><p> 2 moléculas de lactato são necessárias para sintetizar</p><p>1 molécula de glicose</p><p> Anabolismo que gasta 6 ATPs, provenientes da</p><p>lipólise</p><p>1. Piruvato é convertido pela enzima lactato-desidrogenase</p><p>em lactato</p><p>2. Lactato entra na corrente sanguínea e é conduzido ao</p><p>fígado para retornar à forma de piruvato e seguir a via</p><p>gliconeogênica</p><p>3. Piruvato é carboxilado pela enzima piruvato-carboxilase</p><p>em oxaloacetato nas mitocôndrias hepáticas</p><p> Piruvato-carboxilase requer a enzima biotina como</p><p>cofator</p><p> Gasta 2 ATPs</p><p>4. Oxaloacetato é transformado pela enzima malato-</p><p>desidrogenase mitocondrial em malato</p><p>5. Malato é transformado pela enzima malato-desidrogenase</p><p>citosólica em oxaloacetato</p><p>6. Oxaloacetato é descarboxilado pela enzima</p><p>fosfoenolpiruvato-carboxicinase em fosfoenolpiruvato</p><p> Gasta 2 GTPs</p><p> Reação específica da gliconeogênese</p><p>7. Fosfoenolpiruvato é convertido pela enzima enolase em 2-</p><p>fosfoglicerato</p><p>8. 2-fosfoglicerato é convertido pela enzima fosfoglicerato-</p><p>mutase em 3-fosfoglicerato</p><p>9. 3-fosfoglicerato é convertido pela enzima fosfoglicerato-</p><p>cinase em 1,3-bifosfoglicerato</p><p> Gasta 2 ATPs</p><p>10. 1,3-bifosfoglicerato é convertido pela enzima</p><p>gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase em gliceraldeído-3-</p><p>fosfato</p><p> Gasta 2 NADH e 2 H+</p><p>11. Gliceraldeído-3-fosfato é convertido pela enzima aldolase</p><p>em frutose-1,6-bifosfato</p><p>12. Frutose-1,6-bifosfato é convertida pela enzima frutose-</p><p>1,6-bifosfatase-1 em frutose-6-fosfato</p><p> Reação específica da gliconeogênese</p><p>13. Frutose-6-fosfato é convertida pela enzima fosfo-hexose</p><p>isomerase ou fosfoglico isomerase em glicose-6-fosfato</p><p>14. Glicose-6-fosfato é hidrolisada pela enzima glicose-6-</p><p>fosfatase em glicose na superfície luminal do RER</p><p> Reação específica da gliconeogênese</p><p> GLICO NEO GÊNESE A PARTIR DE GLICERO L:</p><p> 2 moléculas de glicerol são necessárias para sintetizar</p><p>uma molécula de glicose, pois uma forma</p><p>diidroxiacetona-fosfato e outra gliceraldeído-3-</p><p>fosfato, as quais se unem para formar a frutose-1,6-</p><p>bifosfato</p><p> O glicerol é produzido pela lipólise dos triglicerídeos</p><p>do fígado</p><p>1. Glicerol é fosforilado pela enzima glicerol-cinase em</p><p>glicerol-3-fosfato</p><p>2. Glicerol-3-fosfato é convertido pela enzima glicerol-3-</p><p>fosfato desidrogenase em diidroxiacetona-fosfato</p><p> Reação específica da gliconeogênese, que forma um</p><p>intermediário da via glicolítica</p><p>3. Diidroxiacetona-fosfato é convertida pela enzima triose-</p><p>fosfato isomerase em gliceraldeído-3-fosfato</p><p>4. Gliceraldeído-3-fosfato é convertido pela enzima aldolase</p><p>em frutose-1,6-bifosfato</p><p>5. Frutose-1,6-bifosfato é convertida pela enzima frutose-</p><p>1,6-bifosfatase-1 em frutose-6-fosfato</p><p> Reação específica da gliconeogênese</p><p>6. Frutose-6-fosfato é convertida pela enzima fosfo-hexose</p><p>isomerase ou fosfoglico isomerase em glicose-6-fosfato</p><p>7. Glicose-6-fosfato é hidrolisada pela enzima glicose-6-</p><p>fosfatase em glicose na superfície luminal do RER</p><p> Reação específica da gliconeogênese</p><p> GLICO NEO GÊNESE A PARTIR DE ALANINA:</p><p> O piruvato resultante da glicólise pode ser convertido</p><p>em alanina pela reação de transaminação, a qual vai</p><p>para a circulação sanguínea em direção ao fígado</p><p> No fígado, a alanina é convertida novamente em</p><p>piruvato e este participa da via gliconeogênica em um</p><p>processo semelhante ao do lactato</p><p> CO NSIDERAÇÕ ES:</p><p> As vias por meio do piruvato e da alanina produzem</p><p>oxaloacetato pela ação da enzima malato-</p><p>desidrogenase citosólica com transferência de NADH</p><p>para o citosol celular > processo mais longo</p><p> A via por meio do lactato produz NADH e piruvato no</p><p>citosol, fazendo com que o piruvato participe de duas</p><p>reações na mitocôndria para gerar diretamente o PEP</p><p>> processo mais curto</p><p> Via alternativa de oxidação da glicose-6-fosfato, que leva à</p><p>produção de ribulose-5-fosfato ou ribose-5-fosfato,</p><p>dióxido de carbono (CO2) e NADPH</p><p> 10% da glicose é desviada por essa via nas hemácias</p><p> Presente, principalmente, nos tecidos hepático e adiposo</p><p> Não gera ATPs, no entanto, sintetiza o equivalente redutor</p><p>NADPH</p><p> O excesso dessa via eleva os níveis de ácido úrico devido</p><p>ao aumento da degradação dos nucleotídeos da ribose-5-</p><p>fosfato</p><p> Os eritrócitos (hemácias) não sintetizam ácidos graxos,</p><p>esteróis e ribose-5-fosfato, pois sintetizam a ribulose-5-</p><p>fosfato a fim de gerar NADPH e CO2</p><p> IMPO RTÂNCIA DO NADPH:</p><p> É utilizado na síntese de ácidos graxos, colesterol e</p><p>hormônios esteroides</p><p> Necessário para manter a glutationa reduzida (GSH),</p><p>pois essa molécula só atua como antioxidante no</p><p>estado reduzido,</p><p>Gregory Back</p><p>4</p><p> Degrada peróxido de hidrogênio (H2O2),</p><p>superóxidos e hidroxilas livres, ou seja, os</p><p>radicais livres que provocam o envelhecimento</p><p>celular (senescência), pois evita a peroxidação</p><p>dos lipídeos de membrana</p><p> Glutationa é reduzida por meio da enzima</p><p>glutationa-redutase, sendo necessário o uso de</p><p>uma molécula de NADPH</p><p> Glutationa é oxidada por meio da enzima</p><p>glutationa-peroxidase, a qual é capaz de</p><p>detoxificar o organismo</p><p> Doador de elétrons em reações anabólicas devido ao</p><p>seu poder redutor</p><p> Mantém os radicais sulfidrila (SH) de proteínas ativos</p><p> É uma coenzima para a metaemoglobina redutase</p><p>acessória, que mantém o grupo heme da</p><p>hemoglobina com ferro reduzido (Fe2+)</p><p> IMPO RTÂNCIA DA RIBO SE-5-FO SFATO :</p><p> Síntese de nucleotídeos (DNA e RNA)</p><p> Doador de elétrons e hidrogênios em reações</p><p>anabólicas</p><p> Mantém a glutationa reduzida (GSH)</p><p> FASE O</p><p>X IDATIVA:</p><p> Reações irreversíveis</p><p>1. Glicose-6-fosfato é convertida pela enzima glicose-6-</p><p>fosfato desidrogenase (G6PD) em 6-fosfoglicerato ou 6-</p><p>fosfogluconato</p><p> Há formação de uma molécula de NADPH</p><p> Mutação nessa enzima pode causar estresse</p><p>oxidativo nas hemácias, diminuindo a sua vida útil por</p><p>meio da hemólise, o que pode provocar anemia</p><p>hemolítica > ponto regulatório</p><p>2. 6-fosfoglicerato ou 6-fosfogluconato é convertido pela</p><p>enzima 6-fosfogluconato desidrogenase em ribulose-5-</p><p>fosfato</p><p> Há formação de uma molécula de NADPH e CO2</p><p> FASE NÃO -O XIDATIVA:</p><p> São necessárias 3 moléculas de ribulose-5-fosfato</p><p>para prosseguir com a via anabólica</p><p> Duas moléculas de ribulose-5-fosfato formam a</p><p>xilulose-5-fosfato por meio da enzima 3-epimerase,</p><p>enquanto a outra forma a ribose-5-fosfato por meio</p><p>da enzima ceto-isomerase</p><p> Ribose-5-fosfato pode formar DNA ou RNA ou, então,</p><p>reagir com a xilulose-5-fosfato para formar o</p><p>gliceraldeído-3-fosfato e a sedoheptulose-7-fosfato</p><p>por meio da enzima transcetolase</p><p> Gliceraldeído-3-fosfato e sedoheptulose-7-fosfato</p><p>podem reagir para formar a frutose-6-fosfato e a</p><p>eritrose-4-fosfato por meio da enzima transaldolase,</p><p>a fim de gerar glicose-6-fosfato</p><p> Eritrose-4-fosfato se transforma em frutose-6-</p><p>fosfato ao reagir com outra xilulose-5-fosfato</p><p> Fase seguida preferencialmente pelas hemácias</p><p> REGULAÇÃO DA VIA:</p><p> Aumentando-se a concentração de NADPH, inibe-se</p><p>a enzima glicose-6-fosfato desidrogenase, ou seja, o</p><p>próprio NADPH é um regulador alostérico negativo</p><p> Quando a relação ATP/ADP é baixa e a relação</p><p>NADPH/NADP é alta, a glicose vai ser degradada pela</p><p>via glicolítica e a via das pentoses-fosfato é inibida,</p><p>não ocorrendo a síntese de ácidos graxos</p><p> Quando a relação ATP/ADP é alta, a via glicolítica é</p><p>inibida, ocorrendo a síntese de ácidos graxos e o</p><p>consumo de NADPH</p><p> Quando a carga energética das células é alta, o</p><p>consumo de glicose-6-fosfato pela via das pentoses-</p><p>fosfato é favorecido</p><p> Via das pentoses-fosfato é ativada quando a glicemia</p><p>está alta, o que aumenta a permeabilidade da glicose</p><p>no tecido adiposo e a intensa síntese de glicocinases</p><p>no tecido hepático, o que favorece a síntese de ácidos</p><p>graxos</p><p> ANEMIA HEMO LÍTICA:</p><p> Causada pela deficiência da enzima G6PD, o que</p><p>causa a carência de NADPH</p><p> Hemólise acelerada dos eritrócitos devido à</p><p>peroxidação dos lipídeos de membrana</p><p> A carência de NADPH inibe a proteção contra radicais</p><p>livres nas células devido à glutationa oxidada (GSSG),</p><p>além de</p><p> Glutationa oxidada provoca polimerização das pontes</p><p>dissulfeto (S-S) da hemoglobina, formando</p><p>aglomerados proteicos denominados corpúsculos de</p><p>Heinz, que são altamente fagocitáveis</p><p> Deficiência assintomática</p><p> Sintomática quando é associada ao uso de</p><p>antimaláricos (primaquina), os quais aumentam</p><p>a tensão oxidativa das células, iniciando a</p><p>anemia hemolítica</p><p> Infecções e feijão-fava causam estresse</p><p>oxidativo</p><p>» Feijão-fava possui divicina, um ingrediente</p><p>tóxico que causa o favismo</p><p> Grande incidência na África, pois o organismo se</p><p>adaptou naturalmente contra a malária, tornando a</p><p>enzima G6PD deficiente</p><p> O Plasmodium falciparum se aloja nos</p><p>eritrócitos</p><p> Níveis da defic iênc ia:</p><p> I: anemia hemolítica crônica com menos de 10%</p><p>de atividade enzimática residual</p><p> II: anemia hemolítica episódica com menos de</p><p>10% de atividade enzimática residual</p><p>» G6PD mediterrânea: atividade enzimática</p><p>não detectável em hemácias</p><p> III: moderada com 10-60% de atividade</p><p>enzimática residual</p><p>» G6PD A-: apresenta atividade nas células</p><p>jovens, mas se torna ineficiente em células</p><p>velhas</p><p> IV: ausente com mais de 60% de atividade</p><p>enzimática residual</p><p> V: superprodução de G6PD</p><p> A atividade enzimática diminui naturalmente ao</p><p>decorrer da vida útil dos eritrócitos</p><p>Gregory Back</p>