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<p>4ºAula</p><p>Investimentos: método da</p><p>equivalência patrimonial</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ao término desta aula, vocês serão capazes de:</p><p>• conceituar e compreender sobre o método de equivalência patrimonial;</p><p>• caracterizar o investimento quando se dá em sociedade controlada e em sociedade coligada;</p><p>• definir o valor contábil do investimento, em relação ao Método da Equivalência Patrimonial.</p><p>Olá pessoal! Então, vamos a nossa última aula?!</p><p>Dando continuidade ao assunto dos Investimentos,</p><p>vamos conhecer os aspectos do método da equivalência</p><p>patrimonial (MEP), um dos métodos utilizados na avaliação de</p><p>investimentos do Ativo Permanente (AP).</p><p>Veremos que o investimento é classificado no AP quando a</p><p>empresa tem intenção mantê-lo no patrimônio no longo prazo.</p><p>Comecemos, então, analisando os objetivos e verificando</p><p>as seções que serão desenvolvidas ao longo desta aula.</p><p>Boa aula!</p><p>Bons estudos!</p><p>Contabilidade Societária II 22</p><p>1 - O Método da equivalência patrimonial</p><p>2 - Sociedades coligadas e controladas</p><p>3 - O Valor contábil do investimento</p><p>1 - O Método da equivalência</p><p>patrimonial</p><p>A equivalência patrimonial é o</p><p>método que consiste em atualizar</p><p>o valor contábil do investimento</p><p>ao valor equivalente à participação</p><p>societária da sociedade investidora</p><p>no patrimônio líquido da sociedade</p><p>investida, e no reconhecimento</p><p>dos seus efeitos na demonstração</p><p>do resultado do exercício.</p><p>Assim, temos que o valor do investimento, portanto,</p><p>será determinado mediante a aplicação da porcentagem de</p><p>participação no capital social, sobre o patrimônio líquido de</p><p>cada sociedade coligada ou controlada, conforme veremos</p><p>adiante.</p><p>No método da equivalência patrimonial se concentram as maiores</p><p>complexidades e difi culdades de aplicação prática. Todavia, apresenta</p><p>resultados signifi cativamente mais adequados.</p><p>Esse critério traz refl exos relevantes nas demonstrações</p><p>fi nanceiras de muitas empresas, com repercussões positivas,</p><p>particularmente no mercado de capitais, pois as empresas</p><p>reconhecem os resultados de seus investimentos relevantes</p><p>em coligadas e controladas, defi nidos adiante, no momento</p><p>em que tais resultados são gerados naquelas empresas, e não</p><p>somente no momento em que são distribuídos na forma de</p><p>dividendos, como ocorre no método de custo.</p><p>Dessa forma, o método da equivalência patrimonial</p><p>acompanha o fato econômico, que é a geração dos resultados</p><p>e não a formalidade da distribuição de tal resultado.</p><p>1.1 - Método de custo</p><p>No método de custo, como verifi cado na aula anterior, os</p><p>investimentos são avaliados ao preço de custo. Desse modo,</p><p>quanto mais correção monetária, menos provisão para perdas</p><p>permanentes.</p><p>Em resumo, esse método baseia-se no fato de que a empresa</p><p>investidora registra somente as operações ou transações baseadas</p><p>em atos formais, pois, de fato, os dividendos são registrados como</p><p>receita no momento em que são declarados e distribuídos, ou</p><p>provisionados pela empresa investida.</p><p>Dessa forma, no método de custo não importa a geração</p><p>efetiva dos lucros ou reservas, mas sim, as datas e os atos</p><p>formais de sua distribuição. Assim, deixa-se de reconhecer</p><p>na Empresa investidora os lucros e reservas gerados e não</p><p>Seções de estudo</p><p>Disponível em: https://www.</p><p>ibccoaching.com.br/portal/o-que-e-</p><p>contabilidade-de-custo/. Acesso em:</p><p>27 ago. 2019.</p><p>distribuídos pela coligada ou controlada.</p><p>1.2 - Casos de aplicação da</p><p>equivalência patrimonial</p><p>A equivalência patrimonial, quanto à defi nição legal,</p><p>apresenta no artigo 248, da Lei nº 6.404, que estabelece para as</p><p>S.A. a obrigatoriedade da adoção do método da equivalência</p><p>patrimonial de avaliação dos investimentos.</p><p>Esse mesmo método é aceito pela legislação fi scal, que</p><p>o estendeu também às outras pessoas jurídicas, como consta</p><p>dos arts. 330 a 334 do Regulamento do Imposto de Renda</p><p>(Decreto nº 1.041, de 11-01-94). Cabe ressaltar que tais</p><p>investimentos, mesmo com a aplicação de tal método, terão</p><p>o acréscimo de correção monetária sobre o saldo do início</p><p>do exercício.</p><p>Esse método será aplicado, todavia, somente para “os investimentos</p><p>relevantes em sociedades coligadas, sobre cuja administração tenha</p><p>infl uência ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do</p><p>capital social, e em sociedades controladas”.</p><p>Dessa forma, o método da equivalência patrimonial se</p><p>aplicará para todos os investimentos, desde que relevantes, em</p><p>empresas de que se participe com 20% ou mais do capital</p><p>social, o que abrange todas as controladas e todas as coligadas</p><p>de que se tenha mais de 20%. É de se notar que os 20% de</p><p>participação no capital, segundo o texto da lei, independe do</p><p>tipo de ação e de direito a voto.</p><p>Fica, portanto, a decisão sobre os investimentos em</p><p>coligadas das quais se tenha menos de 20%, do capital, ou</p><p>seja, aquelas em que se tenha entre 10% e 20% do capital.</p><p>A lei defi ne que tais coligadas também serão avaliadas</p><p>pelo método patrimonial nos casos em que “sobre cuja</p><p>administração tenha infl uência”.</p><p>Atenção!</p><p>Essa infl uência na administração pode ser de diversas formas, como:</p><p>a. A empresa investidora tem só 15% do capital, mas é ela quem</p><p>fornece a tecnologia de produção e designa o Diretor Industrial</p><p>ou o responsável pela área de produção.</p><p>b. A investidora tem só 15% de participação, mas é a responsável</p><p>pela administração e fi nanças, sendo a área de produção de</p><p>responsabilidade dos outros acionistas.</p><p>Enfi m, há inúmeras situações e cada caso deverá ser</p><p>analisado individualmente.</p><p>Para um melhor entendimento destas questões, veremos,</p><p>na próxima seção, o conceito de coligadas e controladas e, em</p><p>seguida, na última seção a defi nição de quando o investimento</p><p>é relevante.</p><p>2 - Sociedades coligadas e</p><p>controladas</p><p>O conceito do método da equivalência patrimonial é</p><p>baseado no fato de que os resultados e quaisquer variações</p><p>patrimoniais de uma controlada ou coligada devem ser</p><p>reconhecidos (contabilizados) no momento de sua geração,</p><p>independentemente de serem ou não distribuídos.</p><p>23</p><p>Esse método de avaliação é designado pela expressão método da</p><p>equivalência patrimonial pelo fato de o seu cálculo basear-se no valor</p><p>do patrimônio líquido da coligada ou controlada.</p><p>O valor do investimento é determinado no final do</p><p>exercício mediante a aplicação, sobre o valor do patrimônio</p><p>líquido da coligada ou controlada, da porcentagem de</p><p>participação no seu capital, observados alguns aspectos</p><p>adiante mencionados.</p><p>Investida</p><p>• Aumenta, no exercício</p><p>seguinte, o valr de seu</p><p>Patrimônio Líquido (PL)</p><p>Investidora</p><p>• Mantém em seu</p><p>balanço o valor da</p><p>participação na Investida</p><p>pelo custo original de</p><p>R$ 100.000,00</p><p>Fonte: <http://www.blogdireitoempresarial.com.br>. Acesso em: 31 mar. 2012.</p><p>O artigo 243, da Lei estabelece, em seus parágrafos 1 º</p><p>e 2º:</p><p>§ 1 º São coligadas as sociedades quando uma</p><p>participa com 10% (dez por cento) ou mais,</p><p>do capital da outra, sem controlá-la.</p><p>§ 2º Considera-se controlada a sociedade na</p><p>qual a controladora, diretamente ou através de</p><p>outras controladas, é titular de direitos de sócio</p><p>que lhe assegurem, de modo permanente,</p><p>preponderância nas deliberações sociais e o</p><p>poder de eleger a maioria dos administradores.</p><p>A fim de permitir entendimento da matéria que adiante</p><p>será exposta, é necessário o conhecimento do conceito</p><p>estabelecido pela Lei das S.A. sobre a divisão feita nos</p><p>investimentos em função da participação acionária.</p><p>2.1 – Coligada</p><p>Notem que uma empresa é coligada de outra sempre</p><p>que uma tenha participação de, no mínimo, 10% no capital</p><p>da outra, mas desde que não seja uma participação acionária</p><p>grande a ponto de controlá-la.</p><p>Fonte: <http://direito.folha.uol.com.br/1/post/2012/3/para-entender-a-diferena-</p><p>entre-controlada-coligada-e-subsidiria.html>. Acesso em: 28 ago. 2019.</p><p>No que se refere à definição de coligada, a lei não fez</p><p>qualquer referência a tipos de ações de que se constitui a</p><p>participação, podendo ser ações ordinárias com direito a voto</p><p>ou mesmo preferenciais, sem ou com esse direito, ou mesmo</p><p>com outras restrições.</p><p>Cabe ainda</p><p>notar que a menção da lei é genérica em</p><p>termos da participação, abrangendo as sociedades como</p><p>um todo, podendo, portanto, ser Sociedades por Ações ou</p><p>Limitadas.</p><p>A lei não faz menção sobre participações indiretas, concluindo-se que</p><p>as empresas são coligadas somente por participações diretas.</p><p>A lei não faz menção sobre participações indiretas,</p><p>concluindo-se que as empresas são coligadas somente por</p><p>participações diretas.</p><p>2.2 - Controlada</p><p>No que se refere à controlada, vale também a referência</p><p>de que pode ser uma Limitada.</p><p>Não há também menção a tipo de ações ou quotas; todavia, há a</p><p>clara referência quanto à qualidade dos títulos representativos do</p><p>investimento (ações ou quotas), no sentido de que tenham “direitos</p><p>de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância</p><p>nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos</p><p>administradores”.</p><p>Não há dúvida de que esses direitos são conferidos às</p><p>ações com direito a voto, ou seja, às ações ordinárias e, em</p><p>casos especiais, a certos tipos de ações preferenciais, quando</p><p>assim definido no Estatuto da empresa. Devemos, portanto,</p><p>verificar qual o tipo de ações ou quotas que possui e seus</p><p>direitos ou restrições.</p><p>Fonte: <http://www.blogdireitoempresarial.com.br>. Acesso em: 28 ago. 2019.</p><p>A “preponderância nas deliberações sociais e o poder de</p><p>eleger a maioria dos administradores” de modo permanente</p><p>ocorrem, normalmente e com segurança, quando a empresa</p><p>investidora possuir o controle acionário representado por</p><p>mais de 50% do capital votante da outra sociedade.</p><p>Contabilidade Societária II 24</p><p>Investidora</p><p>CV 50%</p><p>(controlada)</p><p>infl uência</p><p>signifi cativa</p><p>cap. vot > 20%</p><p>Coligada</p><p>Fonte: <http://www.qualquerinstante.com.br/blog/impressao.php?p=1588>.</p><p>Acesso em: 31 mar. 2012.</p><p>Nessa situação, se a investida tiver seu capital formado</p><p>por 1/3 em ações ordinárias e 2/3, que é o limite, em</p><p>ações preferenciais, um investidor que tiver 51 % das ações</p><p>ordinárias terá o controle acionário.</p><p>Digamos que o capital seja de 1.000 ações, sendo 334</p><p>de ações ordinárias e 666 de preferenciais. Nesse caso, o</p><p>investidor com 50% das ordinárias mais uma, ou seja, com</p><p>168 ações, tem o controle acionário, o que representa menos</p><p>de 17% do capital total.</p><p>Outra situação frequente em que existe a controlada é a</p><p>de empresas que tenham seu capital muito pulverizado, ou seja,</p><p>muitos acionistas com pequenos investimentos individuais.</p><p>Nesse caso, pode ocorrer que um acionista, mesmo tendo somente,</p><p>digamos, 40% do capital votante, ainda detenha a preponderância</p><p>nas deliberações sociais, de forma a se poder dizer permanente,</p><p>pois todos os demais 60% estão espalhados por muitos pequenos</p><p>acionistas que detêm, individualmente, pequena porcentagem.</p><p>No Brasil, há poucos desses casos, mas em outros países</p><p>é relativamente comum essa situação em grandes companhias</p><p>abertas.</p><p>Como se vê, devemos analisar cada caso em particular,</p><p>verifi cando-se a classe e espécie de ação possuída, a</p><p>porcentagem do capital detido e, na última situação de</p><p>empresas com muitos acionistas, analisar ainda se é possível</p><p>admitir que seja permanente a situação.</p><p>2.3 – Ivestimento relevante</p><p>Conceito</p><p>A defi nição de investimento relevante é dada pelo</p><p>parágrafo único do art. 247, da Lei nº 6.404, reproduzido no §</p><p>3º do art. 328 do novo RIR, como segue:</p><p>Parágrafo único. Considera-se relevante o</p><p>investimento:</p><p>a. em cada sociedade coligada ou</p><p>controlada, se o valor contábil é igual ou</p><p>superior a 10% (dez por cento) do valor</p><p>do patrimônio líquido da companhia;</p><p>b. no conjunto das sociedades coligadas e</p><p>controladas, se o valor contábil é igual</p><p>ou superior a 15% (quinze por cento)</p><p>do valor do patrimônio líquido da</p><p>companhia.</p><p>Assim, de acordo com a Lei das S.A., a determinação da</p><p>relevância dos investimentos é feita pela relação porcentual</p><p>entre o valor contábil dos investimentos no ativo da investidora</p><p>e o valor do patrimônio líquido da própria investidora, ambos</p><p>na data do balanço de encerramento.</p><p>Agora, na próxima seção, para completar o desenvolvimento destes</p><p>assuntos, conheceremos a respeito do valor contábil do investimento</p><p>em relação ao método da equivalência patrimonial. Vamos lá?!</p><p>3 - O Valor contábil do investimento</p><p>Cabe em primeiro</p><p>lugar destacar que,</p><p>como valor contábil</p><p>do investimento deve</p><p>se entender seu saldo</p><p>constante da contabilidade</p><p>pelo valor total líquido.</p><p>Assim, será o saldo</p><p>contábil que já deve incluir</p><p>a correção monetária.</p><p>Da mesma forma, quando tal investimento já estiver</p><p>sendo contabilizado pelo método da equivalência patrimonial,</p><p>seria também seu saldo inicial pela equivalência patrimonial</p><p>mais a correção monetária registrada no ano, ou seja, o</p><p>saldo, na data do balanço, antes de ajustá-lo ao novo valor da</p><p>equivalência patrimonial.</p><p>Na hipótese de a empresa ter para tal investimento saldo</p><p>de ágio ou deságio ainda não amortizado em subcontas na</p><p>mesma data, esses saldos serão adicionados ou diminuídos da</p><p>conta de investimentos para se apurar sua relevância.</p><p>Igualmente, ocorre com eventual provisão para perdas</p><p>permanentes, constituída sobre tais investimentos, a qual</p><p>deve também ser deduzida. Também os créditos contra</p><p>coligadas e controladas deverão ser adicionados ao valor dos</p><p>investimentos, para se determinar a relevância.</p><p>Para tanto, necessitamos conhecer como é feita a</p><p>contabilização como um todo no método de equivalência</p><p>patrimonial.</p><p>3.1 Contabilização do método da</p><p>equivalência patrimonial</p><p>Pelo já exposto, podemos constatar que no método da</p><p>equivalência patrimonial a conta de investimentos será igual</p><p>ao valor do patrimônio líquido da coligada ou controlada,</p><p>proporcional à participação no seu capital.</p><p>O texto da Lei das SA, no seu item 111, do artigo 248,</p><p>estabelece que a diferença entre o valor do investimento, pelo</p><p>método da equivalência patrimonial e o custo de aquisição</p><p>corrigido monetariamente, somente será registrada como</p><p>resultado do exercício:</p><p>a. Se decorrer de lucro ou prejuízo apurado na coligada</p><p>ou controlada;</p><p>b. Se corresponder, comprovadamente, a ganhos ou</p><p>perdas efetivos.</p><p>Continuando...</p><p>Assim, se uma investidora tiver, digamos 30% do capital</p><p>Disponível em: https://maiconrissi.com/82-</p><p>maneiras-de-ganhar-dinheiro-com-seu-</p><p>computador/. Acesso em: 28 ago. 2019.</p><p>25</p><p>de uma coligada, a conta de investimentos na investidora</p><p>deverá ser, a cada encerramento de balanço, igual a 30% do</p><p>patrimônio líquido da coligada nas respectivas datas.</p><p>Se o valor do patrimônio da coligada aumentar ou</p><p>diminuir, haverá um aumento ou diminuição proporcional</p><p>correspondente na conta de investimento da investidora. Essa</p><p>situação somente não ocorre quando o patrimônio líquido da</p><p>investida for negativo.</p><p>Desse modo, são contabilizados as contrapartidas desses</p><p>lançamentos na conta de investimentos.</p><p>E, então? Entenderam tudo até aqui?! Chegamos ao fi nal de nossa</p><p>aula! Espero que a aula tenha sido proveitosa. Fizemos uma</p><p>caminhada interessante, não acham?</p><p>Lembrem-se, o tempo é igual para todos. Cabe a cada um de nós</p><p>encontrarmos a própria receita e o próprio método para fazer e</p><p>resolver as coisas. Em caso de dúvidas, acessem as ferramentas</p><p>“Fórum” ou “Quadro de avisos”.</p><p>Retomando a aula</p><p>Fomos muito bem até aqui! Então, para encerrar</p><p>essa aula, vamos resumir os pontos principais do que</p><p>aprendemos:</p><p>1 - O método da equivalência patrimonial</p><p>O método da equivalência patrimonial consiste em</p><p>atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente à</p><p>participação societária da sociedade investidora no patrimônio</p><p>líquido da sociedade investida, e também no reconhecimento</p><p>dos seus efeitos na demonstração do resultado do exercício.</p><p>Os casos em que se aplicam a equivalência patrimonial</p><p>perfazem todos os investimentos, desde que relevantes, em</p><p>empresas de que se participe com 20% ou mais do capital</p><p>social.</p><p>2 - Sociedades coligadas e controladas</p><p>Uma empresa é coligada de outra sempre que uma tenha</p><p>participação de, no mínimo, 10% no capital da outra, mas</p><p>desde</p><p>que não seja uma participação acionária grande a ponto</p><p>de controlá-la .</p><p>Já para as controladas vale a referência de que pode ser</p><p>uma Limitada. Também caracterizam-se como controladas as</p><p>empresas que tenham seu capital muito pulverizado, isto é,</p><p>muitos acionistas com pequenos investimentos individuais.</p><p>3 - O valor contábil do investimento</p><p>O valor do investimento é determinado mediante a</p><p>aplicação da porcentagem de participação no capital social,</p><p>sobre o patrimônio líquido de cada sociedade coligada</p><p>ou controlada. Assim, o valor contábil do investimento é</p><p>entendido como saldo constante da Contabilidade pelo valor</p><p>total líquido.</p><p>MARTINS, Eliseu. Iniciação à Equivalência Patrimonial</p><p>Considerando Algumas Regras Novas da CVM (1ª parte). São</p><p>Paulo: IOB-Informações Objetivas – TC 38/97, 1997.</p><p>______. Quais Investimentos Devem Ser Avaliados Pela</p><p>Equivalência Patrimonial? São Paulo: IOB – Informações</p><p>Objetivas – TC – 34 e 35/97, 1997.</p><p>WALTER, Milton Augusto. Investimentos Relevantes e</p><p>Equivalência Patrimonial. São Paulo: Saraiva, 1982.</p><p>SANTOS, A. dos; MACHADO, I. M. Investimentos</p><p>avaliados pelo método da equivalência patrimonial: erro na</p><p>contabilização de dividendos quando existem lucros não</p><p>realizados. Curitiba: Anais do XXVIII Enanpad, 2005.</p><p>Vale a pena ler</p><p>Vale a pena</p><p>COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS</p><p>CONTÁBEIS. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/</p><p>mostraOrientacao.php?id=17>.</p><p>Equivalência Patrimonial. Disponível em:</p><p><http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/</p><p>equivalenciapatrimonial.htm>.</p><p>Vale a pena acessar</p><p>Minhas anotações</p>