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<p>Profª Janaina Padilha</p><p>Gestão da Produção</p><p>Aula 3</p><p>Logística</p><p>“Logística empresarial trata da gestão de</p><p>todas as atividades inter-relacionadas, que</p><p>visam facilitar o fluxo de produtos e</p><p>informações desde a aquisição da matéria-</p><p>prima até o consumo final, agregando valor a</p><p>produtos e serviços essenciais” (Ballou,</p><p>2006)</p><p>A logística contempla dois subsistemas de</p><p>atividades que são</p><p>Administração de materiais e distribuição</p><p>física. Essas atividades necessitam da</p><p>cooperação de várias áreas da empresa das</p><p>quais se destacam</p><p>Atividades da logística</p><p>Compras</p><p>Programação de entregas para a fábrica</p><p>Transportes</p><p>Controle de estoque de matérias-primas e de</p><p>componentes</p><p>Armazenagem de matérias-primas e de</p><p>componentes</p><p>Previsão de necessidades de materiais</p><p>Controle de estoque nos centros de</p><p>distribuição</p><p>Processamento de pedidos de clientes</p><p>Planejamento e administração dos centros de</p><p>distribuição</p><p>Planejamento de atendimento aos clientes</p><p>1 2</p><p>3 4</p><p>5 6</p><p>Ballou (2006) divide essas atividades em</p><p>primárias e de apoio</p><p>Atividades primárias</p><p>Transporte, manutenção de estoques e</p><p>processamento de pedidos</p><p>Atividades de apoio</p><p>Armazenagem, manuseio de materiais,</p><p>compras, embalagens de proteção e</p><p>manutenção de informações,</p><p>programação do produto</p><p>Por meio das atividades primárias é possível</p><p>identificar a agregação de valor aos clientes</p><p>conforme abaixo</p><p>Manutenção de estoques</p><p>Agrega o “valor tempo” ao produto</p><p>Transportes</p><p>Agrega o “valor lugar” ao produto</p><p>Processamento de pedidos</p><p>Agrega o “valor acompanhamento do</p><p>processo” ao produto</p><p>Estratégia da Logística</p><p>As empresas perceberam que a logística pode</p><p>ser uma aliada na busca pela diferenciação e</p><p>vantagem competitiva por meio da gestão</p><p>estratégica dos fluxos de materiais,</p><p>informações e desenvolvimento de novas</p><p>competências</p><p>Uma boa estratégia logística tem 3 objetivos</p><p>principais</p><p>Redução de custos</p><p>Redução de capital</p><p>Melhoria dos serviços</p><p>Localização das instalações</p><p>Deve-se considerar sempre a localização</p><p>dos clientes e fornecedores e as facilidades</p><p>de transporte</p><p>Fatores críticos da logística</p><p>7 8</p><p>9 10</p><p>11 12</p><p>Distribuição física</p><p>Existem modelos simples e complexos para</p><p>fazer a distribuição física dos produtos e</p><p>materiais. É necessário, portanto,</p><p>identificar como e por quem esses</p><p>materiais e produtos são movimentados e a</p><p>eficiência com que são realizadas as</p><p>movimentações</p><p>Administração de estoques</p><p>A administração dos estoques deve receber</p><p>atenção especial, uma vez que pode afetar</p><p>o desempenho da empresa em diversas</p><p>etapas do processo</p><p>Informação</p><p>Há uma relação estreita e crucial em</p><p>relação ao movimento físico de produtos</p><p>e materiais com o processamento de</p><p>pedidos, vendas, compras, capacidade,</p><p>armazenagem e manuseio, tornando a</p><p>tecnologia da informação um instrumental</p><p>estratégico para a gestão da logística</p><p>Planejamento Logístico</p><p>A missão do planejamento logístico é atingir</p><p>a efetividade por meio de estratégias e novas</p><p>metodologias para otimizar processos</p><p>visando a redução de custos, riscos e</p><p>identificação de oportunidades e</p><p>vantagem competitiva</p><p>O planejamento logístico é dividido em uma</p><p>estrutura de 3 níveis</p><p>Estratégico: longo prazo, com o horizonte</p><p>temporal de mais de um ano</p><p>Tático: médio prazo, com horizonte</p><p>temporal inferior a um ano</p><p>Operacional: curto prazo, onde as decisões</p><p>são tomadas hora a hora ou diariamente</p><p>13 14</p><p>15 16</p><p>17 18</p><p>A empresa sempre saberá o momento de</p><p>fazer ou alterar o planejamento logístico.</p><p>Ballou (2016) considera que deve ser</p><p>avaliado 5 áreas-chave</p><p>Demanda</p><p>O formato das redes logísticas sofrem</p><p>influência direta do nível de demanda e</p><p>da dispersão geográfica</p><p>Necessidade de planejamento Serviço ao cliente</p><p>Aumentar o nível de serviço ao cliente</p><p>remete a custos com disponibilidade de</p><p>estoques, rapidez de entrega e precisão</p><p>no processamento do pedido</p><p>Características do produto</p><p>Características como peso, volume, valor</p><p>e risco têm ligação direta aos custos</p><p>logísticos</p><p>Custos logísticos</p><p>Pode ser determinante na definição da</p><p>frequência com que o planejamento</p><p>logístico deve ser replanejado</p><p>Política de precificação</p><p>Mudança na política de compra e venda</p><p>das mercadorias, assim como na</p><p>responsabilidade direta de custos podem</p><p>requerer um replanejamento logístico</p><p>Gestão da Cadeia</p><p>de Suprimentos</p><p>Enquanto a logística se preocupa em manter</p><p>um fluxo contínuo de produtos e informações</p><p>com base em uma estrutura, a gestão da</p><p>cadeia de suprimentos se preocupa em</p><p>manter, com base nessa estrutura, a</p><p>articulação das outras partes (clientes,</p><p>fornecedores)</p><p>Cadeia de abastecimento = sincronia e</p><p>comprometimento de todos os integrantes</p><p>19 20</p><p>21 22</p><p>23 24</p><p>Responsividade</p><p>O fornecedor deve ser capaz de atender em</p><p>curto prazo e com soluções personalizadas,</p><p>ou seja, ter flexibilidade</p><p>A palavra de ordem passa a ser agilidade</p><p>Os 4 Rs</p><p>Confiabilidade (Reliability)</p><p>Controlar o que está sob nossa gerência, ou</p><p>seja, os processos</p><p>Controlar a variabilidade dos processos é</p><p>um fator importante para elevar o nível de</p><p>confiança da cadeia de suprimentos</p><p>Resiliência</p><p>A instabilidade e as turbulências do</p><p>mercado podem levar as empresas à</p><p>descontinuidade e isso acaba gerando</p><p>insegurança e vulnerabilidade na cadeia</p><p>de suprimentos</p><p>Capacidade de lidar com situações</p><p>inesperadas</p><p>Relacionamentos</p><p>O compartilhamento de inovação,</p><p>informação, tecnologia, conhecimento é</p><p>imperativo nessa relação que deve ser</p><p>focada no longo prazo</p><p>A busca deve ser pelo benefício mútuo,</p><p>reciprocidade e confiança</p><p>Já dizia Eward Deming</p><p>Não se gerencia o que não se mede, não se</p><p>mede o que não se define, não se define o</p><p>que não se entende, e não há sucesso no</p><p>que não se gerencia</p><p>Medição de desempenho</p><p>Promover mudanças é empreender e,</p><p>independente da habilidade do gestor,</p><p>nenhuma estratégia será bem-sucedida se</p><p>não for monitorada e readequada quando</p><p>necessário</p><p>25 26</p><p>27 28</p><p>29 30</p><p>Para que um sistema de avaliação tenha</p><p>sucesso é necessário que as estratégias da</p><p>empresa estejam alinhadas ao seu</p><p>planejamento e à realização dos seus</p><p>processos</p><p>O sistema de medidas deve indicar os sinais</p><p>vitais corporativos e é primordial levar em</p><p>consideração a estratégia do negócio, a</p><p>estrutura disponível, os processos e a</p><p>cultura da organização</p><p>Por meio de indicadores a empresa obtém o</p><p>monitoramento dos processos produtivos, o</p><p>gerenciamento das atividades, o</p><p>acompanhamento das metas e dos objetivos,</p><p>além do que é possível visualizar tendências,</p><p>identificar fatores de risco, focalizar ações de</p><p>melhoria e validar as ações implementadas</p><p>(Junior, 2008)</p><p>Indicadores de performance</p><p>Indicadores de produtividade</p><p>Velocidade</p><p>Confiabilidade</p><p>Flexibilidade</p><p>Custos</p><p>Gestão de Riscos</p><p>na Cadeia de Suprimentos</p><p>Em um ambiente organizacional, existem</p><p>variáveis fontes de riscos que podem</p><p>impactar na reputação, operação ou</p><p>financeiro da empresa</p><p>31 32</p><p>33 34</p><p>35 36</p><p>Processo de gestão de riscos NBR ISSO</p><p>31000</p><p>P</p><p>ro</p><p>ce</p><p>ss</p><p>o</p><p>d</p><p>e</p><p>av</p><p>al</p><p>ia</p><p>çã</p><p>o</p><p>d</p><p>e</p><p>ri</p><p>sc</p><p>os</p><p>Estabelecimento dos</p><p>contextos</p><p>Identificação de</p><p>riscos</p><p>Análise de riscos</p><p>Avaliação de riscos</p><p>Tratamento de</p><p>riscos</p><p>C</p><p>o</p><p>m</p><p>u</p><p>n</p><p>ic</p><p>aç</p><p>ão</p><p>e</p><p>c</p><p>o</p><p>n</p><p>su</p><p>lt</p><p>a</p><p>M</p><p>o</p><p>n</p><p>it</p><p>o</p><p>ra</p><p>m</p><p>en</p><p>to</p><p>e</p><p>a</p><p>n</p><p>ál</p><p>is</p><p>e</p><p>cr</p><p>ít</p><p>ic</p><p>a</p><p>Risco é a possibilidade de ocorrência de um</p><p>evento que exerce alguma influência no</p><p>cumprimento dos objetivos podendo seu</p><p>impacto ser positivo ou negativo, por isso</p><p>tratamos como risco positivo ou negativo</p><p>Tratamento de riscos é definir a abordagem</p><p>por meio de ações que podem ser</p><p>Prevenir, eliminar ou evitar</p><p>Busca-se por meio de uma ação ou</p><p>conjunto de ações eliminar a causa de</p><p>um risco</p><p>Mitigar ou reduzir</p><p>É uma estratégia que não elimina o</p><p>risco, mas age para probabilidade da</p><p>ocorrência e na magnitude do impacto</p><p>Transferir, terceirizar ou compartilhar</p><p>Aqui a estratégia é transferir, terceirizar ou</p><p>compartilhar o risco com um terceiro</p><p>Ação</p><p>Aceitar</p><p>Esse tipo de ação pode ser para ameaças e</p><p>oportunidades</p><p>Nessa situação não há nenhum tipo de</p><p>intervenção para evitar a ocorrência ou</p><p>se</p><p>há é somente após a ocorrência</p><p>Com a intenção de prevenir perdas e apurar</p><p>oportunidades, o gerenciamento de riscos</p><p>passou a ser uma ferramenta importante de</p><p>auxilio à gestão na cadeia de suprimentos</p><p>37 38</p><p>39 40</p><p>41 42</p>