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<p>1. O que são Custos implícitos e custos explícitos (na visão dos economistas);</p><p>Os custos implícitos e explícitos são conceitos fundamentais na economia e na análise financeira de empresas. Esses termos ajudam a entender como os economistas avaliam o custo total de uma atividade ou decisão de produção.</p><p>Custos explícitos são aqueles diretamente associados a transações monetárias, ou seja, despesas que exigem a saída de dinheiro por parte da empresa. Eles representam os pagamentos que a empresa faz a terceiros em troca de bens e serviços necessários para a produção. Esses custos são fáceis de identificar e contabilizar, pois estão registrados nos livros financeiros da empresa. Exemplos típicos de custos explícitos incluem salários dos empregados, pagamentos de aluguel, compra de matérias-primas, contas de energia e outras despesas operacionais.</p><p>Custos implícitos, por outro lado, são mais sutis e referem-se aos custos de oportunidade relacionados ao uso de recursos que a empresa já possui. Eles não envolvem uma saída direta de dinheiro, mas representam o valor que poderia ter sido obtido se esses recursos tivessem sido empregados na melhor alternativa disponível. Em outras palavras, os custos implícitos são os benefícios potenciais perdidos ao escolher uma opção em detrimento de outra. Por exemplo, se um empreendedor utiliza seu próprio capital para financiar um negócio, o custo implícito seria o retorno que ele poderia ter obtido se tivesse investido esse dinheiro em outra aplicação financeira.</p><p>Para os economistas, a análise dos custos vai além do que está registrado nos livros contábeis. Eles consideram tanto os custos explícitos quanto os implícitos ao calcular o custo total de uma atividade. Isso é fundamental para avaliar a verdadeira lucratividade e eficiência de um negócio. Portanto, ao tomar decisões de negócios ou avaliar a viabilidade de um projeto, é essencial considerar ambos os tipos de custos. Enquanto os custos explícitos representam os desembolsos reais, os custos implícitos fornecem uma visão mais ampla das oportunidades sacrificadas, permitindo uma avaliação mais completa da eficiência econômica.</p><p>2. Defina:</p><p>a. Custos fixos: Custos fixos são aqueles que permanecem constantes, independentemente do nível de produção ou vendas. Eles não variam com a quantidade produzida e devem ser pagos mesmo que a empresa não produza nada. Exemplos: Aluguel de instalações, salários de funcionários administrativos, seguros, e depreciação de equipamentos. Importância: Custos fixos são cruciais para a empresa porque representam as obrigações financeiras que devem ser atendidas independentemente do desempenho da produção. Eles influenciam o ponto de equilíbrio (break-even point) da empresa.</p><p>b. Custos variáveis: Custos variáveis são aqueles que mudam diretamente com o nível de produção. Quanto mais a empresa produz, mais altos serão esses custos, e vice-versa. Exemplos: Custos de matérias-primas, energia elétrica utilizada na produção, comissões sobre vendas, e custos de transporte. Importância: Custos variáveis são importantes porque estão diretamente relacionados ao processo de produção. Eles permitem que a empresa ajuste seus gastos em resposta às variações na demanda.</p><p>c. Custos totais: Custos totais representam a soma dos custos fixos e variáveis para um determinado nível de produção. Compreender os custos totais é fundamental para a empresa, pois influencia as decisões sobre quanto produzir, precificação, e estratégias de lucro. O objetivo de muitas empresas é cobrir seus custos totais e, eventualmente, gerar lucro.</p><p>3. Explique o que é a chamada Economia de Escala, e como os custos se vinculam a esta.</p><p>R: A Economia de Escala é um conceito econômico que descreve a redução do custo por unidade à medida que a escala de produção aumenta. Em outras palavras, conforme uma empresa produz mais de um bem ou serviço, os custos médios de produção (ou custo por unidade) tendem a diminuir. Esse fenômeno ocorre porque certos custos podem ser distribuídos ao longo de um maior número de unidades produzidas, e também porque a produção em maior escala permite o uso mais eficiente de recursos.</p><p>Custos fixos, como aluguel, salários de gerentes, e depreciação de equipamentos, são custos que não mudam com o nível de produção. Quando a produção aumenta, esses custos fixos são distribuídos entre um maior número de unidades, reduzindo o custo fixo por unidade.</p><p>Com o aumento da produção, as empresas podem se beneficiar de maior eficiência em processos de produção, como a especialização da força de trabalho e o uso de tecnologias mais avançadas. Isso pode resultar em uma redução dos custos variáveis por unidade.</p><p>À medida que a empresa se expande e produz mais, a experiência acumulada pode levar a processos mais eficientes e à redução de erros, o que também contribui para a diminuição dos custos.</p><p>Com a economia de escala, os custos médios de produção diminuem à medida que a quantidade produzida aumenta. A curva de custo médio de longo prazo tende a declinar à medida que a produção aumenta, refletindo as economias de escala.</p><p>Como mencionado, os custos fixos são distribuídos por um número maior de unidades, e os custos variáveis também podem diminuir devido a descontos em compras em grande escala e melhorias na eficiência.</p><p>No entanto, é importante notar que as economias de escala têm limites. Quando uma empresa cresce muito, pode enfrentar deseconomias de escala, onde os custos por unidade começam a aumentar novamente devido a problemas como ineficiências organizacionais, complexidade gerencial, e dificuldades logísticas.</p><p>A economia de escala é um conceito central para entender como as empresas podem se tornar mais competitivas ao crescer. Ao reduzir os custos médios de produção através de um aumento na escala de produção, as empresas podem oferecer preços mais baixos aos consumidores, aumentar sua margem de lucro, ou ambos. Entretanto, as empresas precisam equilibrar cuidadosamente o crescimento para evitar as deseconomias de escala, que podem anular os benefícios alcançados.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. Vol. 9. São Paulo: Atlas, 2003. SANTO, Joel José. Contabilidade e Análise de Custos – 6 ed: Atlas, 2014.</p><p>FESS, Philip E. et al. Contabilidade gerencial. 6 ed. São Paulo: Pioneira Tomsom Learning, 2001</p>

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