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Sete lagoas 2024 1 ELIANE INACIA MOREIRA ALVES Universidade Unopar Curso de Bacharelado em enfermagem RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM ENFERMAGEM Sete lagoas 2024 RELATÓRIO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO Em Enfermagem Relatório de Estágio em Enfermagem apresentado como requisito parcial para a integralização curricular. Orientador: Prof. Camila Cristina Rodriques Coordenador:Alessandra Benevenuto: ELIANE INACIA MOREIRA ALVES SUMÁRIO Introdução.........................................................................................................3 Fluxograma.......................................................................................................4 Educação continuada.......................................................................................5 Escalas de Plantões e ferias............................................................................6 Intervenções da Enfermagem..........................................................................6 Gestão do Enfermeiro em materiais Hospitalares........................................7 Documentações do enfermeiro.......................................................................8 Experiência pessoais.......................................................................................9 Considerações finais......................................................................................11 Referencias......................................................................................................12 3 INTRODUÇÃO O estagio foi realizado no hospital Municipal Flávio D ´´Amato. Na cidade de Sete lagoas MG com dada de inicio 18\03\2024 á 21\06\2024 no período noturno sendo 6 horas por dia. O Hospital Municipal tem uma história significativa. Atualmente, o Hospital Municipal Monsenhor Flávio D´´ Amato é uma unidade de saúde cadastrada no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde como Hospital Geral. O estagio supervisionado e um cumprimento obrigatório da lei de diretrizes a base da educação nacional (lei 9.394 de 2 de dezembro) que define que todo curso de licenciatura deve oferece-lo para a formação profissional,no caso especifico do curso de enfermagem. deve cumprir uma carga horária de 400 horas no estagio 1 supervisionado. O estagio hospitalar supervisionado tem por objetivo aprimorar a parte pratica do futuro profissional enfermeiro,em descreve as atividades que foram realizada durante o estagio.contribuindo de diversas formas para o aprendizado e desenvolvimento académico e profissional. Possibilitando a vivência da realidade hospitalar, no geral o estagio em enfermagem uma experiência enriquecedora que me permitiu aplicar na pratica os conhecimento teóricos adquiridos durante minha formação académica, contribui para meu crescimento profissional e desenvolvimento. Portanto houve uma preparação completa e satisfatória que possibilita ao aluno de enfermagem em atuar futuramente no mercado de trabalho. O grupo foi dividido por setores na área hospitalar. 4 Chefia do serviço de Enfermagem Substituto da Chefia de Enfermagem Grupo gestores Enfermeiro coodenador masculino Enfermeiro Coordenador Educação Continua Enfermeiro Coordenador Da CCIH Enfermeiro Coordenador dos Ambulatorios Enfermeiro Coordenador Da higienizarão Enfermeiro Coordenador feminino Enfermeiro Coordenador CAD Enfermeiro Plantonista Técnico ECT Técnico em enfermagem Técnico em enfermagem Enfermeiro plantonista Técnico em enfermagem Técnico em Enfermagem Técnico em Enfermagem Plantonista E diarista 5 Educação continuada A Educação Continuada consiste em um conjunto de experiências que ocorrem após formação inicial e possibilitam a manutenção ou ampliação das capacidades do profissional, sobre seus deveres responsabilidades. Ela é um conjunto de práticas educativas comportamentos capaz de alterar a prática profissional, buscando desenvolvimento profissional e pessoal ao longo de toda trajetória profissional a educação continuada evita que o profissional fique estagnado pessoal e profissionalmente. Já a Educação Permanente por vezes, relacionada necessidade de modificar o processo de trabalho. E a Educação em serviço é direcionada às necessidades específicas de um setor ou instituição. Ao mesmo tempo em que representam uma série de benefícios para os colaboradores, empresas que investem em programas de educação continuada também por vezes, relacionada necessidade de modificar o processo de trabalho. E a Educação em serviço é direcionada às necessidades específicas de um setor ou instituição.também colhem frutos muito positivos, tais como: • criação de equipes de alta performance • colaboradores mais motivados e engajados ao propósito da organização • resultados melhores • produtividade incrementada ambiente de trabalho propício à inovação. Escalas de Plantões e ferias É a distribuição de todo pessoal, todos os dias do mês, segundo os turnos de trabalho manhã, Tarde, e Noite onde são magistradas as folgas, férias e licença dos funcionários. A distribuição dos funcionários deve respeitar a necessidade dos Plantões e da metodologia de assistência utilizada. As folgas devem ser planejadas e previstas. https://www.xerpa.com.br/blog/cultura-de-alta-performance/ 6 Intervenções de enfermagem No estudo realizado pela NIC, os termos intervenções e tratamentos são usados inter-relacionada. Vários exemplos mostram que as intervenções foram consideradas como ações separadas, porém os rótulos de intervenções da NIC são conceitos implementados por meio de um conjunto de atividades de enfermagem direcionadas à resolução dos problemas reais ou potenciais da saúde do paciente. A enfermeira prescreve o cuidado a qualquer paciente usando apenas alguns rótulos. Como profissão, a Enfermagem não estabeleceu prioridades entre as informações; as enfermeiras aprendem e acreditam que "devem fazer tudo". As enfermeiras decidem a prioridade, mas suas decisões não foram ainda sistematicamente descritas. A falta de pesquisas nesta área contribui para o problema de não saber qual o melhor tipo de intervenção para determinado diagnóstico do paciente. Gestão do enfermeiro em materiais hospitalares A gestão de materiais em hospitais tem como seu principal objetivo melhorar o fluxo dos suprimentos, construindo um ciclo contínuo que passa pela aquisição do suprimentos até o atendimento ao paciente. A gestão eficiente dos recursos disponíveis auxilia o gestor hospitalar a eliminar desperdícios e a focar nos recursos que são, de fato, importantes para o atendimento hospitalar. Nenhuma gestão de materiais será eficiente sem objetivos claros no processo. E, neste momento, partimos para a definição real dos objetivos que se pretende atingir. É importante que os objetivos sejam definidos da forma mais clara e direta possível. Exemplos: Aprimorar o controle de estoque com curabilidade nas farmácias; Reduzir o volume dos estoques de materiais e Para isso, você pode fazer por meio de listagem de tarefas e delegação de funções, estabelecendo prazos a fim de alcançar resultados a curto, médio e longo prazo. Foque no mapeamento dos processos, controle de medicamentos, curabilidade das farmácias e identificação dos desperdícios, principalmente, tempo de espera e estoque. O controle de estoque é primordial para o andamento de uma empresa, assim elucida Pozo (2002,p. 35) Seu objetivo não é deixar faltar material evitando alta 7 imobilização aos recursos financeiros. Os estoques influenciam diretamente no resultado financeiro de uma empresa, pois representam,. um dos ativos mais importantes do capital circulante e da posição financeira. Uma organização necessita de um estoque seguro, evitando assim avarias. Slack Brandon-Jones Johnston (2013, p. 189) abordam que: O propósito do estoque de segurança é compensar as incertezas inerentes ao suprimento e à demanda. O objetivo geral é difundir a utilização do Processo de Enfermagem em todos os componentes curriculares do curso que desenvolvem atividades teórico práticas e estágio supervisionado nos serviços de saúde da região. Como objetivos específicos: Estimular a utilização do Processo de Enfermagem em todos os domínio e proporcionar espaço para reflexões sobre as fragilidades e potencialidades.Dentro do ambiente hospitalar, académicos participaram ativamente contribuindo com a discussão, planejamento, implementação e monitoramento de ações voltadas à de segurança do paciente, bem como na implementação de ações. 8 Documentação do Enfermeiro Documentar o método de controle facilita seu entendimento, sua divulgação e aplicação e sua permanência, mesmo em face da rotatividade de pessoal. O método de controle documentado deve estar acessível a todos os profissionais do quadro funcional do Serviço de Enfermagem. A representação gráfica facilita a compreensão dos setores e cargos do Serviço de Enfermagem. Ela pode ser partido regimento ou um documento auxiliar O Serviço de Enfermagem comprometido com a segurança e a qualidade do atendimento adota metodologia de monitorização e sequenciamento de indicadores relativos à deteção de riscos e eventos adversos, bem como documenta e notifica os mesmos e rastreia os processos em busca de analisar a causa-raiz. Deverá contar com a documentação de procedimentos para deteção, identificação, comunicação e correção de erros e incidentes.Portanto, nas anotações de enfermagem, seja na evolução, na prescrição, em relatórios ou qualquer documento utilizado quando no exercício profissional, constitui responsabilidade e dever do profissional, apor o número e a categoria de inscrição, conjuntamente a sua assinatura. O uso do carimbo é facultativo, porém, por ser material de baixo custo e cujo uso traz benefício ao profissional, por racionalizar a finalização da anotação de enfermagem, seu uso é indicado. 9 Experiência Pessoais No campo de estágio, se depara com vários sentimentos que podem influenciar tanto de forma positiva como negativa o seu desenvolvimento durante o processo de avaliação. Medo, ansiedade, apatia para com os profissionais da instituição são sensações que acompanham o discente em todo o seu percurso no estágio supervisionado, muitos desses sentimentos talvez nunca experimentados antes. O estágio supervisionado garante ao discente uma oportunidade de se auto descobrir como profissional, de conviver com outros colegas de profissão, de vivenciar habilidades como responsabilidades que lhes são conferidas e liderança de equipe, tão essenciais para a formação do futuro enfermeiro. Frente aos desafios encontrados durante o estágio e das expectativas relacionada ao futuro emprego, tornando clara a importância relação que existe entre realizar um bom estágio e a formação profissional, além de, promover reflexões sobre o processo de aprender no estágio supervisionado, buscando através dos dados analisar quais as contribuições do mesmo à vida académica e à formação profissional do graduando em Enfermagem.Em geral realizado vários procedimentos de Enfermagem,obtendo um relacionamento com a equipe de estagiarias na qual me ensinou que uma equipe unida e capaz de vencer e superar quaisquer obstáculo.Eterna Gratidão por fazerem parte dessa incrível jornada.Realizado os seguintes Procedimento: ✓ Realizado corrida de leito ✓ Acompanhar enfermeiro na gestão de leito, Sala de E-sus ✓ Realizar cadrasto no E-Sus ✓ Realizado Triagem dos pacientes e encaminhado para o conforme o fluxo ✓ Realizado prescrição de cuidados de enfermagem para pacientes eternado ✓ Passagem de Sne, Svd,Sva,Curativos simples e especiais ✓ .Evolução do paciente no sistema G-hosp,Banho de leito ✓ Administrações de medicações Ev, Im Punção venosa ✓ Evolução do paciente, Anamnese,Exames físico ✓ Aplicar as escalas de Glasgow e Morse. ✓ Acompanhar hemodiálise do paciente ✓ Acompanhar evolução do paciente 10 ✓ Realizar avaliação da leitura dos prontuários e documentos anexo ✓ Realizado manobras Pcr em paciente ✓ Encaminhar paciente para exames específicos ✓ Realizar Higiene do paciente a óbito ✓ Administração de vacina Sc. Tive varias orientações em todos os setores que realizei os estágios, tanto preceptora , e dos enfermeiros responsáveis pelo setor. Realizo o estagio nas seguintes áreas: ✓ Sala de triagem ✓ sala de gestão de leitos ✓ Sala do E-sus ✓ Clínica medica ✓ Clínica Cirúrgica ✓ pediatria ✓ bloco cirúrgico ✓ Sala de observação pós cirurgia ✓ Uti Neurológica ✓ Sala Vermelha ✓ Uti Intensiva ✓ Enfermaria decisão ✓ Acompanhei cirurgias no bloco cirúrgico ✓ Ex:Drenagem de tórax ✓ Herniorrafia ✓ Artrodice da coluna ✓ Apendicectomia ✓ Craniotomia ✓ Oportunidade de treinamento de vias aéreas avançada, no setor da pediatria ✓ Participar de palestra realizado pelo Coordenador do corem ✓ Treinamento sobre cobertura de curativos Sempre com a preceptora orientando sobre os procedimentos, e conduta a ser tomadas. 11 CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante de tudo o que evidenciei durante o curso, as aulas práticas e a realização do estágio, reafirmei a certeza que fiz a escolha correta. Hoje entendo que a enfermagem é muito mais que uma profissão dentro da saúde, enfermagem é cuidar do outro, é oferecer o melhor de si, é ter empatia para com o próximo. No decorrer desse tempo de estágio tive a oportunidade de desenvolver diversos procedimentos, conheci também a rotina administrativa que faz parte das unidades e os diferentes encaminhamentos dados às situações evidenciadas na equipe de trabalho. Durante esse processo evidenciados alguns desafios que contribuíram para minha formação académica, profissional e pessoal e assim tive o máximo de aproveitamento das oportunidades disponíveis no campo de estágio, explorei ao máximo o que pude em busca de aprendizado e vivências, aproveitei a disponibilidade e o interesse dos funcionários em transmitir suas experiências e conhecimentos sobre o cuidado de enfermagem em um todo e suas competência, atribuições, tomadas de decisão. 12 REFERÊNCIAS Siddle R, Haddock G. Tarrier, Faragher E. B. The validation of a religiosity measure for individuals with schizophrenia. Ment Health Relig Cult. 2002; 5(3):267–284Acessado 18 de junho 20204 Stolley JM, Buckwalter KC, Koenig HG. Prayer and religious coping for caregivers of persons with Alzheimer’s disease and related disorders. Am J Alzheimer Dis. 1999; 14(3):181–191Acessado 18 de junho 2024 Abelha FJ, Castro MA, Landeiro NM, Neves AM, Santos CC. [Mortality and length of stay in a surgical intensive care unit.]. Rev Bras Anestesiol. 2006; 56(1):34–45Scessado 18 de junho 2024 Roelofs C, Sprague-Martinez L, Brunette M, Azaroff L. A qualitative investigation of Hispanic construction worker perspectives on factors impacting worksite safety and risk. Environ Health. 2011; 10(1):84 Acessado 20 de junho de 2024 Ministério da Saúde. Portaria nº 373, de 22 de fevereiro de 2002. Aprova a Norma Operacional da Assistência à Saúde (Noas-SUS 01/2002). Diário Oficial da União 2002; 28 fev.Acessado 21 de junho de 2024 Chioro dosReis A, Sóter APM, Furtado LAC, Pereira SSS. Reflexões para a construção de uma regionalização viva. Cien Saude Colet 2017; 22(4):1045-1054acessado 20 de jinhi de 2024. Kehrig RT, Martinelli NL, Spinelli MAS, Scatena JHG, Ono P, Silva MJV. Antecedentes da regionalização da saúde em Mato Grosso. In: Scatena JHG, Kehring RT, Spinelli MAS, organizadores. Regiões de Saúde: diversidade e processo de regionalização em Mato Grosso. São Paulo: Hucitec Editora; 2014. p. 111-133.acessado 20 de junho 2024 13 validação estagio.pdf Universidade Unopar Eliane Inacia Moreira Alves Gerenciamento de resíduos de serviço de saúde Sete Lagoas 2024 Universidade Unopar Eliane Inacia Moreira Alves Gerenciamento de resíduos de serviço de saúde Trabalho apresentado pela Universidade unopar,para obsteção da formação de bacharel em Enfermagem. Orientador: Camila Cristina Coordenador. Alessandra Sete Lagoas 2024 Sumário Introdução..................................................................................1 Manuseio de resíduos................................................................2 Cuidados minimização de resíduos comum................................3 Segregação na origem................................................................6 Acondicionamento e critérios......................................................8 Coleta interna..............................................................................9 Armazenamento Externo...........................................................10 Fluxo da coleta..........................................................................10 Coleta e transporte.....................................................................11 . Referencia.................................................................................12 2 INTRODUÇÃO O Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (GRSS) consiste em um conjunto de procedimentos planejadas e implementados a partir de bases científicas, técnicas, normativas e legais. Tem como objetivo de minimizar a geração de resíduos e proporcionar aos mesmos um manejo seguro, de forma adequada, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde, dos recursos naturais e do meio ambiente. O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é um documento contendo um conjunto de ações desenvolvidas deliberadamente e sistematicamente com vistas a compatibilizar o gerenciamento dos resíduos de acordo com seus diferentes tipos e classificações, minimizando os impactos ambientais através da redução da geração dos mesmos, bem como reduzindo os riscos de acidentes e prevenindo doenças. Legislações Vigentes: − RDC ANVISA n° 306/2004 − Resolução CONAMA n° 358/2005 Objetivos: ⚫ O gerenciamento de resíduos de Serviços de Saúde tem como objetivo definir medidas de segurança e saúde para o trabalhador, garantir a integridade física do pessoal direta e indiretamente envolvido e a preservação do meio ambiente; ⚫ Minimizar os riscos qualitativa e quantitativamente, reduzindo os resíduos perigosos infectantes, cumprindo a legislação referente à saúde e ao meio ambiente. RESPONSABILIDADES PELOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Os Serviços de Saúde são os responsáveis pelo correto gerenciamento de todos os RSS por eles gerados cabendo aos órgãos públicos, dentro de suas competências, a gestão, regulamentação e fiscalização. Competência geradores de RSS: ✓ A elaboração do PGRSS, de acordo com as normas de coletas e transporte dos serviços locais de limpeza urbana e com as legislações vigentes; ✓ A designação de profissional com registro ativo junto ao seu Conselho de Classe com certificado de responsabilidade técnica; 3 ✓ Prover o treinamento inicial de forma continuada para o pessoal envolvido no gerenciamento dos resíduos; ✓ Requerer às empresas prestadoras de serviços terceirizados a apresentação de licença ambiental para o tratamento e disposição final dos resíduos; ✓ Requerer aos órgãos públicos responsáveis pela execução da coleta, transporte, tratamento ou disposição final dos RSS, documentação que indique a conformidade com as legislações; ✓ Manter registro de operações de venda, doação, armazenamento de RSS. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS De acordo com a RDC n° 306 na ANVISA, os resíduos de serviços de saúde (RSS) classificam-se em cinco grupos: A – Potencialmente infectante (A1 até A5) B – Químicos C – Radioativos D – Resíduos Comuns E – Perfuro cortante ou escarificantes Quantificação dos resíduos: Tipo de resíduo Média/semanal Média/mensal A 7/KG ou litros 28/KG ou litros B 2/KG ou litros 08kg ou litros D 9/KG ou litros 36/KG ou litros E 3/KG ou litros 12/KG ou litros 4 Classificação/ identificação dos resíduos no estabelecimento: Com o planejamento, a adequação dos procedimentos de manejo, o sistema de sinalização e o uso de equipamentos apropriados, não só é possível diminuir os riscos, como reduzir as quantidades de resíduos a serem tratadas e, ainda, promover o reaproveitamento de materiais recicláveis. Classificação Identificação Descrição Grupo A DESCARTE INFECTANTE Algodão, gazinhas, luvas contaminadas, compressas e atadura contaminadas, qualquer outro material que esteja contaminado com sangue, ou fluidos corporais. Grupo B Restos de produtos químicos Grupo C Raios X antigos e materiais de radioterapia. Grupo D LIXO COMUM Papel higiénico, absorventes, fraldas, papéis em geral, papelão, restos alimentares, lixos do chão (varreção) Grupo E Agulhas montadas nas seringas, lâminas, Giletes, bisturis, ampolas de medicação, cos, Scalps, Jelco, agulhas 5 ACONDICIONAMENTO O acondicionamento consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos e recipientes, que deverão ter capacidade compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. Os sacos plásticos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente a punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistentes ao tombamento. Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes compatíveis com o líquido armazenado, resistentes, rígidos, identificados, estanques e vedados. Os perfuro cortantes ou escariantes, grupo E, devem ser acondicionados separadamente, no local, de sua geração, imediatamente após o uso, em recipiente rígido, estanque, resistente a puntura, ruptura, vazamento, impermeável, com tampa e contendo a simbologia. 6 Local de geração Classificação Acondicionamento Cozinha Grupo D D: Saco azul claro/ Caixa box Sala de espera Grupo D D: Saco azul claro/ Identificado/ Lixeira com tampa e pedal Consultórios médico e de enfermagem Grupos A, D A:Saco plástico branco leitoso/ Identificado/ Lixeira com tampa e pedal D: Saco azul claro/ Identificado/ Lixeira com tampa e pedal Banheiros Grupo D D: Saco azul claro/ Identificado/ Lixeira com tampa e pedal Sala de procedimentos de enfermagemGrupo A, D e E A: Saco plástico branco leitoso/ Identificado/ Lixeira com tampa e sem pedal D: Saco azul claro/ Identificado/ Lixeira com tampa e pedal E: Recipiente com paredes rígidas, inquebrável, com tampa, (Descarpak), identificado e em suporte adequado. Recepção Grupo D D: Saco azul claro/ Identificado/ Lixeira com tampa e pedal Consultório triagem Grupo D D: Saco azul claro/ Identificado/ Lixeira com tampa. E Lixeira inctante. Identificada. Lavanderia Grupo B, D B: Recipiente resistente contendo, identificado pelo símbolo do grupo B.(separar sólido de líquido). D: Saco azul claro/ Identificado/ Lixeira com tampa e pedal 7 DIRETRIZES DO MANEJO DOS RSS 1.1 – SEGREGAÇÃO - Consiste na separação do resíduo no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, a sua espécie, estado físico e classificação. • Os recipientes são separadas por finalidade e então distribuídos na Unidade de Saúde com o seu devido saco plástico. 1.2 – ACONDICIONAMENTO - Consiste no ato de embalar corretamente os resíduos segregados, de acordo com as suas características, em sacos e/ou recipientes impermeáveis, resistentes à punctura, ruptura e vazamentos. • Em todos os ambientes existem lixeiras com sacos da cor azul, que tem capacidade compatível com a geração diária de resíduos e são utilizados para desprezar resíduos comuns. Na sala de procedimentos de Enfermagem existe recipiente com saco plástico branco leitoso, para resíduos potencialmente infectantes e caixa (descarpak), para materiais perfuro cortantes ou escariantes. 1.3 - IDENTIFICAÇÃO – Conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS. • A identificação está aposta nos sacos de acondicionamento (o saco branco leitoso contém o símbolo de potencialmente infectante e a caixa descarpak contém o símbolo de perfuro cortante) e nos recipientes de coleta interna e externa. 1.4 – TRANSPORTE INTERNO - Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até o local destinado ao armazenamento temporário ou à apresentação para a coleta externa. • Os resíduos depositados nas lixeiras são recolhidos de forma manual pelo funcionário auxiliar de serviços gerais ou agente comunitário de saúde, separadamente, de acordo com o tipo de resíduo, e conduzidos até o container que fica na área serviço da unidade. Não há abrigo temporário na Unidade de Saúde. O funcionário utiliza apenas luvas 8 de borracha por não haver EPI disponível. O transporte interno é realizado em sentido único e horários não coincidentes com o de maior fluxo de pessoas, sendo este às 15h. 1.5 – ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO – Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento, e otimizar o traslado entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso. • O armazenamento temporário é dispensado devido à pequena distância entre o ponto de geração e o armazenamento final dos resíduos. 1.6 TRATAMENTO - Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características biológicas ou a composição dos RSS, que leve à redução ou eliminação do risco de causar doença. O tratamento pode ser aplicado no próprio estabelecimento gerador ou em outro estabelecimento, observadas nestes casos, as condições de segurança para o transporte entre o estabelecimento gerador e o local do tratamento. Os sistemas para tratamento de resíduos de serviços de saúde devem ser objeto de licenciamento ambiental, por órgão do meio ambiente e são passíveis de fiscalização e de controle pelos órgãos de vigilância sanitária e de meio ambiente. • O tratamento do lixo produzido não é realizado na Unidade de Saúde. 1.7 - ARMAZENAMENTO EXTERNO – Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. O abrigo externo deve ser dimensionado de acordo com o volume de resíduos gerados e compatível com a periodicidade da coleta do sistema de limpeza urbana/hospitalar local. Deve possuir, no mínimo, dois ambientes para atender o armazenamento de RSS: um para o grupo A e E e outro para o grupo D, ainda apresentar: a. Acessibilidade para os veículos coletores; b. Exclusividade (somente para armazenamento de RSS); c. Segurança: impedir ação de sol, chuva, de acesso a pessoas não autorizadas, telas nas aberturas para evitar insetos e roedores; 9 Local para higienização das lixeiras, contêiner; d. Ventilação e iluminação adequadas; e. Construção de alvenaria, fechado, sinalizado; f. Ser revestido com material liso, impermeável (pisos e paredes); g. Ter ponto de água e ralo com ligação no sistema de esgoto • O armazenamento externo ocorre em container localizado na área de serviço da Unidade não existindo abrigo específico, portanto não possui ambientes separados para atender o armazenamento adequado, sendo assim os resíduos do grupo A, E e D são separados somente mantendo distância e acondicionados em lixeiras apropriadas, devidamente identificadas e com pedal. Os resíduos do grupo B são encaminhados e armazenados separadamente na farmácia até serem direcionados ao Hospital Municipal de Sete Lagoas, onde existe local específico para armazenamento até que a empresa responsável os recolha. 1.8 COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS – A coleta e transporte externos consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou destinação final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação da integridade física do pessoal, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana. • O RSS é deixado em um contêiner externo, separado do resíduo comum. A coleta dos resíduos comuns é realizada três vezes por semana pela empresa Vina, usualmente às 10h. Já a coleta dos demais lixos (potencialmente contaminado e perfuro cortante) é realizada semanalmente pela empresa Via Solo com equipe especializada, geralmente às 14h. O funcionário utiliza como EPI bota e luvas de borracha além do uniforme da empresa. 1.9 - DESTINAÇÃO FINAL - Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e licenciamento em órgão ambiental competente. 10 • O lixo comum é despejado no aterro sanitário da Prefeitura de Sete Lagoas e os demais são encaminhados para incineração no município de Betim, através da empresa Vina. • Os resíduos Grupo B enviados ao Hospital Municipal de Sete Lagoas são recolhidos por uma empresa contratada e especializada em finalização adequada sob as diretrizes da legislação vigente. Seguem para a sede da empresa, onde são tratados por meios específicos e apropriados, no caso incineração. Medicamentos especiais como psicotrópicos, hormônios, anti microbianos, antifúngicos são discriminados separadamente. Após a destruição específica são relacionados em um certificado de destinação final, posteriormente apresentado a VISA Municipal. Durante o manuseio dos resíduos, o funcionário utiliza os seguintes equipamentos de proteção individual: Luvas de borracha (fornecido pela SMS) e bota de borracha. Após a coleta interna, o funcionário lava as mãos ainda enluvadas, retirando as luvas e colocando-as em local apropriado: (X ) Sim ( ) Não. O funcionário lava as mãos antes de calçar as luvas e depois de retirá-las: (X) Sim () Não Algumas observações: • Em caso de ruptura das luvas, o funcionário devedescartá-las imediatamente, não as reutilizando; • Os equipamentos de proteção individual devem ser lavados e desinfetados diariamente; • Sempre que houver contaminação, os EPI's devem ser substituídos imediatamente, lavados e desinfetados; • Não fumar e não se alimentar durante o manuseio com resíduos, retirar as luvas e lavar as mãos sempre que exercer outra atividade não relacionada aos resíduos (ir ao sanitário, atender ao telefone, beber água, etc.). • Este Plano foi baseado na Resolução RDC n° 306, de 07 de dezembro de 2004 e Resolução Normativa CONAMA n° 358 de 29 de abril de 2005. Sugere-se a leitura das legislações antes da elaboração do Plano. Grupo A1 • Culturas e estoques de microrganismos, resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; (estes resíduos não podem deixar a unidade geradora sem tratamento prévio); • Meios de cultura e instrumentos utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; (estes resíduos não podem deixar a unidade geradora sem tratamento prévio); 11 • Resíduos de laboratórios de manipulação genética (estes resíduos não podem deixar a unidade geradora sem tratamento prévio); • Resíduos resultantes de atividades de vacinação com microrganismos vivos ou atenuados, incluindo frascos de vacinas com expiração do prazo de validade, com conteúdo inutilizado, vazios ou com restos do produto, agulhas e seringas (devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final); • Resíduos resultantes da atenção á saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes Classe de Risco quatro (Apêndice II da RCD n° 306/204.); • Microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemio logicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido. (devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final); • Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta; (devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final); • Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. (devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final). GRUPO A2 • Carcaças, peças anatómicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de micro-organismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou confirmação diagnóstica. (devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final). GRUPO A3 • Peças anatómicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiar. GRUPO A4 • Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados; 12 • Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares; • Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemio logicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons; • Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo; • Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre; • Peças anatómicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação diagnóstica; • Carcaças, peças anatómicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações; • Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão. GRUPO A5 • Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfuro cortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons. GRUPO B: Resíduos Químicos Resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido às suas características químicas. • Produtos hormonais e produtos anti microbianos; imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti-retro virais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos Medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações; • Resíduos de sanantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes; • Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores); • Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas; • Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10.004 da 13 ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos). GRUPO D: Resíduos Comuns Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. • Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venóclises equipo de soro e outros similares não classificados como A1; • Sobras de alimentos e do preparo de alimentos; • Resto alimentar de refeitório; • Resíduos provenientes das áreas administrativas; • Resíduos de varrição, flores, podas e jardins. • Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde. GRUPO E: Materiais perfuro cortantes ou escarificastes. • Lâminas de barbear, agulhas, escalpes ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; • Tubos capilares; micropipetas; • Lâminas e lamínulas; espátulas; • Utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri). • Outros similares. 14 Referencia em estabelecimentos de saúde. Cad Saúde Publ. 2005;21(6):1893–1900. Garcia LP, Zanetti – Ramos, BG. Gerencia.Acesso 13 de junho de 2024 niski SR, Lacerda MR. As diferentes faces do ambiente de trabalho em saúde. Cogitare En ferm. 2004;9(2):43-52. 6.Acesso13 de junho de 2024 ministério da Saúde (BR). Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e normas regulamentadoras depesquisa em seres humamanos. Resolução nº 196, de 10 de outu bro de 1996. Brasília; 1996.Acesso 14 de junho de 2024. Gisi ML, Meier MJ, Muntsch SMA, Hamdar F.A relação ensino-serviço: estratégia de aproximação da formação acadêmica com o processo de trabalho em saúde. Cogitare Enferm. 1998;3(1):50- 6.Acesso 13 de junho de 2024 BRASIL. Resolução RDC nº 222, de 28 de março de 2018. Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras provi dências. Órgão emissor: AN VISA.Acesso 14 de junho de 2024 -Agência Nacional de VigilânciaSanitária. 2018a. Disponível em: https://bit.ly/30S1a7e. Acesso:14 de junho de 2024. BRASIL. Ministério da Educação. Hospital de Clínicas da Universidade Federal doTriângulo Mineiro Acesso 13 de junho de 2024. (HC-UFTM). Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde – Gerência de Resí duos/Setorde Hotelaria Hospitalar do HC-UFTM, Uberaba, 2018b. Disponível em: https://bit.ly/2PK76ZV. Acesso:14 de junho de 2024 Universidade Unopar Eliane Inacia Moreira Alves PLANO DE TRABALHO DE ESTÁGIO I DO CURSO DE ENFERMAGEM – 2ª ATIVIDADE Sete Lagoas 2024 Universidade Unopar Eliane Inacia Moreira Alves Trabalho Académico para Obsteção de formação em Bacharelado da universidade Orientador: Camila Cristina Coordenador. Alessandra Sete Lagoas 2024 Sumário Introdução.......................................................................................................1 Administração da dieta Naso Enterica...........................................................2 Higienização de equipo, frascos, utensílios e alimentos.................................4 Solução desinfetante Alimento.........................................................................4 Materiais para uso domiciliar da dieta por sonda Naso Enterica.....................5 Hidratação por Sonda Naso Enterica...............................................................5 Cuidados na hora de administrar a dieta..........................................................7 Complicações...................................................................................................9 Referencias......................................................................................................10 1 1 Introdução Os pacientes que fazem uso de Terapia Nutricional Enteral (TNE) geralmente apresentam efeitos como depressão, falta de estimulo ao paladar e ansiedade, entre outros. Ainda existe todo o desconforto da presença da sonda enteral, passando também pela boca seca, sede que também corroboram para a falta de estímulo ao paladar. O que se deve também considerar é que as refeições são oferecidas sempre no mesmo horário, levando à monotonia alimentar e, na maioria dos casos o paciente tem a sua auto imagem prejudicada. Interferindo assim no contexto de sociabilidade e um período inativo do paciente, gerando assim na maioria dos casos a depressão e ansiedade. Levando todos esses aspetos em consideração, cabe ao enfermeiro oferecer de maneira ativa apoio emocional ao paciente, buscando reduzir sua ansiedade e medos. A nutrição Enteral pode ser dividida em dois tipos, dieta artesanal e a industrializada. A artesanal é aquela que é preparada com os alimentos natura, onde os mesmos deverão se liquidificados, coados e então administrados, é necessário que a dieta esteja bem diluída para que ao passar pelo tubo não obstrua o mesmo. Já as dietas industrializadas são aquelas comercializadas na forma de pó ou líquido, com prazo de validade determinado pelo fabricante. O suporte nutricional em domicílio tem propiciado o tratamento com êxito de usuários que apresentam condições crónicas que, de outra maneira, necessitariam de internações hospitalares prolongadas ou repetidas para a manutenção de suas necessidades nutricionais. Mesmo que o usuário não esteja mastigando alimentos, é de extrema importância manter a boca, os dentes e a língua bem limpos, escovando-os três vezes ao dia, pois assim irá evitar cáries e demais infeções. Hidrate os lábios com manteiga de cacau, quando necessário, para evitar rachadura e ressecamentos. A narina, onde foi introduzida a sonda, deve ser limpa diariamente com um cotonete humedecido, para que não crie crostas e ferimentos no local. Verifique diariamente se a sonda está bem fixada na face. Quando necessário 2 2 troque a fixação (se estiver deslocada ou suja. Realize o acompanhamento na Unidade de Saúde para que a troca da sonda seja realizada a cada 30 dias ou conforme rotina da Unidade. Deve-se orientar corretamente os familiares sobre os cuidados e a importância de seguir corretamente, evitando infeção ou morte do paciente. O fato de se alimentar é um momento de interação e troca de afetos entre os familiares e envolvidos, entretanto, quando há um indivíduo em uso de SNE comummente o paciente sente-se tenso, angustiado e até mesmo discriminado, devido sua condição, provocando assim certo desconforto, sentimento de abandono, insegurança e desvaria. De acordo com a condição clínica do paciente e análise da necessidade de se fazer o uso de terapia nutricional por sonda enteral a domicilio, previamente, é preciso investigar o grau de atenção que esse paciente receberá em casa, indagar a família acerca da adesão do tratamento, e o mais importante, que é capacitar os cuidadores para receber e atender as necessidades do paciente, como esclarecimento acerca do manuseio correto, condutas higiénicas, como armazenar corretamente, considerar também as precauções de segurança para que a terapia a domicílio apresente mais benefícios do que riscos. A carência de formação para com o cuidado é algo rotineiro no perfil do cuidador, desta forma, justifica ainda mais na necessidade de processos educativos e nas orientações quanto aos cuidados extensivo em casa, objetivando uma continuidade da assistência conforme a real necessidade do paciente Para que o cuidado possa ser feito e continuadamente de maneira esperada e condizente com a situação particular de cada paciente, se faz necessário que sejam passadas às decidas orientações de maneira esclarecedora e de fácil entendimento, uma vez que se vê cuidadores com baixa escolarização e também principalmente como uma forma de garantir a qualidade da assistência prestada. A assistência quando realizada de maneira correta em nível domiciliar, além de garantir a proximidade do familiar para com sua família, garante também que a 3 3 assistência seja continuada mesmo neste âmbito, minimizando a necessidade de atendimento emergência e até mesmo deslocamento do paciente a uma unidade de saúde em situação crítica . Administração da dieta Naso Enterica A dieta deve ser dada com o usuário sentado ou com a cabeceira da cama elevada e não pode movimentá-lo durante a administração da dieta. O frasco com a preparação da dieta deve ser colocado bem alto, acima da cabeça. O gotejamento deve ser no máximo de 60 gotas por minuto. Um fluxo muito rápido poderá causar diarreias e vómitos. Use sempre água filtrada ou fervida para a preparação da dieta. As dietas devem ser preparadas em quantidades suficientes para no máximo um dia. Os excessos podem estragar de um dia para o outro. Liquidifique bem os alimentos e os coe em peneiras finas, se necessário ou conforme orientação da nutricionista. Os medicamentos que não forem líquidos (comprimidos e drágeas), também podem ser colocados através da sonda, desde que sejam primeiramente triturados até virar pó e depois, serem diluídos em água. Intercalar a administração dos mesmos com 10 a 20 ml de água, e após, fechar a sonda por 30 minutos. Certificar se o comprimido ficou bem diluído, pois poderá obstruir a sonda, conformeorientação da equipe de enfermagem. Fornecer líquidos, chás ou sucos nos intervalos das refeições é muito importante, pois assim evita-se a desidratação do usuário. Sempre antes de preparar a dieta, é importante lavar as mãos com água corrente e sabão, e em seguida, secar com papel toalha ou uma toalha limpa. Verifique sempre antes de administrar o alimento se a posição da sonda está correta, medindo a sua parte externa com uma fita métrica, sendo que a medida na próxima vez que for colocar a dieta, não poderá ser maior que 5 centímetros da posição anterior. 4 4 OBS: Se for maior que 5 centímetros não se deve administrar a dieta e sim procurar uma Unidade de Saúde de referência. A nutrição enteral precisa ser infundida por gotejamento lento, para se evitar distensão abdominal, diarreia, má absorção e vomito, os frascos precisam estar posicionados aproximadamente 60cm acima da cabeça do indivíduo a receber a dieta; e cada oferta não pode ultrapassar o volume de 300mL. É indispensável realizar higiene oral com frequência, mesmo que o paciente não esteja recebendo alimento por via oral; atentar-se sempre a possíveis irritações e sinais de hiperemia nasal e no local de fixação do dispositivo, visando evita lesões locais. Frasco Equipo Utilizado para armazenar e infundir a dieta enteral. O equipo é um tubo de material flexível que conecta o frasco com a dieta à sonda do paciente. Com ele, podemos controlar o fluxo da dieta, ou seja, a velocidade com que o paciente vai receber a sua alimentação. Para isso, existe uma pequena pinça no equipo (pinça de rolete) que pode ser aberta ou fechada para o controle do gotejamento da dieta. Dieta enteral; Frasco, Equipo,Seringa de 20 ml, Hipoclorito ou água sanitária sem alvejante. Lave bem as mãos com água e sabão antes de iniciar o preparo. No caso de apresentar ferimentos nas mãos, usar luvas. Não falar, tossir ou espirrar durante o preparo. No caso de dieta enteral industrializada, limpe a embalagem com álcool 70%. Verifique sempre o prazo de validade dos produtos utilizados. 5 5 Higienização de equipo, frascos, utensílios e alimentos ✓ Lavar com água e detergente neutro ✓ Enxaguar bem em água corrente ✓ Deixar de molho, por 20 minutos, na solução desinfetante ✓ Após o período de molho, não enxaguar, apenas deixar escorrer o excesso de água e guardar em saco plástico limpo ou caixa plástica higienizada e armazenar em geladeira para minimizar o crescimento das bactérias. Solução desinfetante Alimento ✓ 1 litro de água ✓ 1 colher (de sopa) de água sanitária industrializada sem alvejante ou 10 gotas de hipocritamente ou desinfetante industrializado (ex.: Hidrosteril) Equipo, frascos e utensílios ✓ 1 litro de água ✓ 2 colheres (de sopa) de água sanitária industrializada sem alvejante ou 20 gotas de hipocritamente ou desinfetante industrializado (ex.: Hidrosteril) Quando higienizados de maneira correta, os frascos e equipo podem ser reutilizado ✓ Equipo: por 2 dias ✓ Frascos: por 7 dias Conecte o equipo no frasco Pendure o frasco a uma altura que permita o fluxo da água pela força da gravidade (aproximadamente 60 cm ou mais da altura da cabeça do paciente) Através da pinça de rolete, permita que a água percorra todo o equipo para retirar o ar, Feche o equipo na pinça de rolete, Conecte o equipo à sonda Posicione o paciente sentado (90º) ou levante a cabeceira da cama a 45º (essa 6 6 medida evita o refluxo) Abra a vazão do equipo através da pinça de rolete. Após o término do conteúdo do frasco, desconecte o equipo da sonda. Higienize os materiais utensílios Repita os mesmos procedimentos a cada horário de administração de água. Materiais para uso domiciliar da dieta por sonda Naso Enterica uso contínuo para um mês ✓ 07 equipo simples (01 de reserva) ✓ 07 frascos graduados de plástico (01 frasco de reserva) ✓ 07 seringas de 20 ml (01 de reserva) ✓ 01 seringa graduada de 1ml ✓ 01 esparadrapo para curativo ✓ 05 seringas de 05 ml , se o paciente usar medicação Hidratação por Sonda Naso Enterica : Nos intervalos das dietas oferecer 100ml de líquido: água, suco natural, água de coco, gelatina, chá, bebidas lácteas. Horários: 6:00, 8:00, 14:00, 17:30,20:30 horas. Hidratação (como administrar a água) Lave bem as mãos com água e sabão antes de iniciar o preparar. Proporcione água (filtrada, mineral ou fervida em temperatura ambiente) no frasco graduado, de acordo com o volume indicado pelo nutricionista, Conecte o equipo no frasco,Pendure o frasco a uma altura que permita o fluxo da água pela força da gravidade (aproximadamente 60 cm ou mais da altura da cabeça do paciente) Através da pinça de rolete, permita que a água percorra todo o equipo para retirar o ar Feche o equipo na pinça de rolete, Conecte o equipo à sonda, Posicione o paciente sentado (90º) ou levante a cabeceira da cama a 45º (essa medida evita o refluxo) Abra a vazão do equipo através da pinça de rolete. Após o término do conteúdo do frasco, desconecte o equipo da sonda. Higienize os materiais e utensílios. Repita os mesmos procedimentos a cada horário de administração de água. 7 7 Cuidados na hora de administrar a dieta ✓ Verifique sempre o prazo de validade dos produtos utilizados. ✓ Proporcione a dieta no frasco graduado de acordo com o volume indicado pelo nutricionista. ✓ Em caso de dieta em pó, diluir a quantidade necessária da dieta daquele horário, de acordo com orientação do nutricionista. ✓ Pendure o frasco a uma altura que permita o fluxo da dieta enteral pela força da gravidade aproximadamente 60 cm ou mais da altura da cabeça do paciente. ✓ Armazene o restante da dieta sob refrigeração (dieta caseira por até 12 horas e industrializada líquida por até 24 horas. ✓ Para dietas em pó, manter o restante do frasco em temperatura ambiente e observar o prazo de validade após aberto, de acordo com recomendação do fabricante. ✓ Conecte o equipo no frasco. ✓ Através da pinça de rolete, permita que a dieta enteral percorra todo o equipo para retirar o ar. ✓ Feche o equipo na pinça de rolete. Você vai precisar de Dieta enteral ✓ Frasco. Equipo, Seringa de 20 ml, Hipocritamente ou água sanitária (sem alvejante). ✓ Lave bem as mãos com água e sabão antes de iniciar o preparo. No caso de apresentar ferimentos nas mãos, usar luvas. Não falar, tossir ou espirrar durante o preparo. 8 8 ✓ No caso de dieta enteral industrializada, limpe a embalagem com álcool 70%. Verifique sempre o prazo de validade dos produtos utilizados. Proporcione a dieta no frasco graduado de acordo com o volume indicado pelo nutricionista. Em caso de dieta em pó, diluir a quantidade necessária da dieta daquele horário, de acordo com orientação do nutricionista. ✓ Pendure o frasco a uma altura que permita o fluxo da dieta enteral pela força da gravidade (aproximadamente 60 cm ou mais da altura da cabeça do paciente) ✓ Armazene o restante da dieta sob refrigeração (dieta caseira por até 12 horas e industrializada líquida por até 24 horas). Para dietas em pó, manter o restante do frasco em temperatura ambiente e observar o prazo de validade após aberto, de acordo com recomendação do fabricante. 5 6 Conecte o equipo no frasco. ✓ Conecte o equipo à sonda. ✓ Após o término do conteúdo do frasco, desconecte o equipo da sonda. Com uma seringa de 20 ml, injete água em um jato contínuo (filtrada, mineral ou fervida em temperatura ambiente) na sonda por duas vezes (40 ml). Este procedimento limpa a sonda e evita seu entupimento. ✓ Mantenha o paciente na mesma posição após o término da administração da dieta por 30 minutos para evitar refluxo. ✓ Feche a sonda e a mantenhaassim sempre que não estiver em uso. ✓ Higienize os materiais, utensílios ✓ Repita os mesmos procedimentos a cada horário de administração da dieta. Abra a vazão do equipo através da pinça de rolete e controle o gotejamento (a velocidade do gotejamento deve ser de uma gota por segundo). 200 ml devem correr em aproximadamente 30 minutos. ✓ Essas medidas evitam desconfortos como diarreia, gases, náuseas e vómito. 9 9 ✓ Posicione o paciente sentado (90º) ou levante a cabeceira da cama a 45. complicações Entre as complicações associadas à alimentação por sonda mais encontradas em estudos podem ser citadas estase gástrica; obstrução de SE, distensão abdominal aspiração traqueo brônquio; e as mais comuns são vómitos e diarreia, e pneumonia aspirativo. No limiar disso as principais intervenções que o profissional de enfermagem, instruído ou liderado no procedimento pelo enfermeiro realiza para evitar tais complicações, consiste em manter a cabeceira do leito elevada, realizar o controle rigoroso e a velocidade de infusão da dieta, além de administrar medicamentos pró- cinéticos, conforme prescrição realizada para o paciente que faz uso de NE aumentando assim a motilidade gastrointestinal. Referencias 10 10 BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise de Situação de Saúde. Acessado 21 de junho de 2024 Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crónicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Brasília: Acessado 21 de junho de 2024 Ministério da Saúde; 2011. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466 de 12 de dezembro de 2012.Acessado 21 de junho de 2024 Diretrizes e normas reguladoras de pesquisa envolvendo seres humanos. 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