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Sete lagoas 
2024 
 
 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELIANE INACIA MOREIRA ALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Unopar 
Curso de Bacharelado em enfermagem 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM 
ENFERMAGEM 
 
Sete lagoas 
2024 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO 
Em Enfermagem 
 
Relatório de Estágio em Enfermagem apresentado como 
requisito parcial para a integralização curricular. 
 
Orientador: Prof. Camila Cristina Rodriques 
Coordenador:Alessandra Benevenuto: 
 
ELIANE INACIA MOREIRA ALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
Introdução.........................................................................................................3 
Fluxograma.......................................................................................................4 
Educação continuada.......................................................................................5 
Escalas de Plantões e ferias............................................................................6 
Intervenções da Enfermagem..........................................................................6 
Gestão do Enfermeiro em materiais Hospitalares........................................7 
Documentações do enfermeiro.......................................................................8 
Experiência pessoais.......................................................................................9 
Considerações finais......................................................................................11 
Referencias......................................................................................................12
 3 
INTRODUÇÃO 
O estagio foi realizado no hospital Municipal Flávio D ´´Amato. 
Na cidade de Sete lagoas MG com dada de inicio 18\03\2024 á 21\06\2024 no 
período noturno sendo 6 horas por dia. 
O Hospital Municipal tem uma história significativa. Atualmente, o Hospital 
Municipal Monsenhor Flávio D´´ Amato é uma unidade de saúde cadastrada no 
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde como Hospital Geral. 
 
O estagio supervisionado e um cumprimento obrigatório da lei de diretrizes a base 
da educação nacional (lei 9.394 de 2 de dezembro) que define que todo curso de 
licenciatura deve oferece-lo para a formação profissional,no caso especifico do 
curso de enfermagem. 
deve cumprir uma carga horária de 400 horas no estagio 1 supervisionado. 
O estagio hospitalar supervisionado tem por objetivo aprimorar a parte pratica do 
futuro profissional enfermeiro,em descreve as atividades que foram realizada 
durante o estagio.contribuindo de diversas formas para o aprendizado e 
desenvolvimento académico e profissional. 
Possibilitando a vivência da realidade hospitalar, no geral o estagio em 
enfermagem uma experiência enriquecedora que me permitiu aplicar na pratica os 
conhecimento teóricos adquiridos durante minha formação académica, contribui para 
meu crescimento profissional e desenvolvimento. 
Portanto houve uma preparação completa e satisfatória que possibilita ao aluno 
de enfermagem em atuar futuramente no mercado de trabalho. 
O grupo foi dividido por setores na área hospitalar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Chefia do serviço de 
Enfermagem 
 
 
 
 
 
 
Substituto da Chefia de 
Enfermagem 
Grupo gestores 
Enfermeiro 
coodenador 
masculino 
Enfermeiro 
Coordenador 
Educação 
Continua 
Enfermeiro 
Coordenador 
Da CCIH 
Enfermeiro 
Coordenador 
dos 
Ambulatorios 
Enfermeiro 
Coordenador 
Da higienizarão 
Enfermeiro 
Coordenador 
feminino 
Enfermeiro 
Coordenador 
CAD 
Enfermeiro 
Plantonista 
Técnico 
ECT 
 
Técnico em 
enfermagem 
Técnico em 
enfermagem 
 
Enfermeiro 
plantonista 
Técnico em 
enfermagem 
Técnico em 
Enfermagem Técnico em 
Enfermagem 
Plantonista 
E diarista 
 5 
Educação continuada 
A Educação Continuada consiste em um conjunto de experiências que ocorrem 
após formação inicial e possibilitam a manutenção ou ampliação das capacidades do 
profissional, sobre seus deveres responsabilidades. 
Ela é um conjunto de práticas educativas comportamentos capaz de alterar a 
prática profissional, buscando desenvolvimento profissional e pessoal ao longo de 
toda trajetória profissional a educação continuada evita que o profissional fique 
estagnado pessoal e profissionalmente. Já a Educação Permanente por vezes, 
relacionada necessidade de modificar o processo de trabalho. E a Educação em 
serviço é direcionada às necessidades específicas de um setor ou instituição. 
Ao mesmo tempo em que representam uma série de benefícios para os 
colaboradores, empresas que investem em programas de educação continuada 
também por vezes, relacionada necessidade de modificar o processo de trabalho. E 
a Educação em serviço é direcionada às necessidades específicas de um setor ou 
instituição.também colhem frutos muito positivos, tais como: 
• criação de equipes de alta performance 
• colaboradores mais motivados e engajados ao propósito da organização 
• resultados melhores 
• produtividade incrementada ambiente de trabalho propício à inovação. 
Escalas de Plantões e ferias 
 
É a distribuição de todo pessoal, todos os dias do mês, segundo os turnos de 
trabalho manhã, Tarde, e Noite onde são magistradas as folgas, férias e licença dos 
funcionários. A distribuição dos funcionários deve respeitar a necessidade dos 
Plantões e da metodologia de assistência utilizada. As folgas devem ser planejadas 
e previstas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.xerpa.com.br/blog/cultura-de-alta-performance/
 6 
Intervenções de enfermagem 
 
 
No estudo realizado pela NIC, os termos intervenções e tratamentos são usados 
inter-relacionada. Vários exemplos mostram que as intervenções foram 
consideradas como ações separadas, porém os rótulos de intervenções da NIC são 
conceitos implementados por meio de um conjunto de atividades de enfermagem 
direcionadas à resolução dos problemas reais ou potenciais da saúde do paciente. A 
enfermeira prescreve o cuidado a qualquer paciente usando apenas alguns rótulos. 
Como profissão, a Enfermagem não estabeleceu prioridades entre as informações; 
as enfermeiras aprendem e acreditam que "devem fazer tudo". As enfermeiras 
decidem a prioridade, mas suas decisões não foram ainda sistematicamente 
descritas. A falta de pesquisas nesta área contribui para o problema de não saber 
qual o melhor tipo de intervenção para determinado diagnóstico do paciente. 
Gestão do enfermeiro em materiais hospitalares 
 
A gestão de materiais em hospitais tem como seu principal objetivo melhorar o 
fluxo dos suprimentos, construindo um ciclo contínuo que passa pela aquisição do 
suprimentos até o atendimento ao paciente. 
A gestão eficiente dos recursos disponíveis auxilia o gestor hospitalar a eliminar 
desperdícios e a focar nos recursos que são, de fato, importantes para o 
atendimento hospitalar. 
Nenhuma gestão de materiais será eficiente sem objetivos claros no processo. E, 
neste momento, partimos para a definição real dos objetivos que se pretende atingir. 
É importante que os objetivos sejam definidos da forma mais clara e direta possível. 
Exemplos: 
Aprimorar o controle de estoque com curabilidade nas farmácias; 
Reduzir o volume dos estoques de materiais e Para isso, você pode fazer por 
meio de listagem de tarefas e delegação de funções, estabelecendo prazos a fim de 
alcançar resultados a curto, médio e longo prazo. Foque no mapeamento dos 
processos, controle de medicamentos, curabilidade das farmácias e identificação 
dos desperdícios, principalmente, tempo de espera e estoque. 
O controle de estoque é primordial para o andamento de uma empresa, assim 
elucida Pozo (2002,p. 35) Seu objetivo não é deixar faltar material evitando alta 
 7 
imobilização aos recursos financeiros. Os estoques influenciam diretamente no 
resultado financeiro de uma empresa, pois representam,. um dos ativos mais 
importantes do capital circulante e da posição financeira. Uma organização necessita 
de um estoque seguro, evitando assim avarias. Slack Brandon-Jones Johnston 
(2013, p. 189) abordam que: O propósito do estoque de segurança é compensar as 
incertezas inerentes ao suprimento e à demanda. 
O objetivo geral é difundir a utilização do Processo de Enfermagem em todos os 
componentes curriculares do curso que desenvolvem atividades teórico práticas e 
estágio supervisionado nos serviços de saúde da região. Como objetivos 
específicos: Estimular a utilização do Processo de Enfermagem em todos os domínio 
e proporcionar espaço para reflexões sobre as fragilidades e potencialidades.Dentro 
do ambiente hospitalar, académicos participaram ativamente contribuindo com a 
discussão, planejamento, implementação e monitoramento de ações voltadas à de 
segurança do paciente, bem como na implementação de ações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
Documentação do Enfermeiro 
 
 Documentar o método de controle facilita seu entendimento, sua divulgação e 
aplicação e sua permanência, mesmo em face da rotatividade de pessoal. 
 O método de controle documentado deve estar acessível a todos os 
profissionais do quadro funcional do Serviço de Enfermagem. 
A representação gráfica facilita a compreensão dos setores e cargos do Serviço 
de Enfermagem. Ela pode ser partido regimento ou um documento auxiliar 
O Serviço de Enfermagem comprometido com a segurança e a qualidade do 
atendimento adota metodologia de monitorização e sequenciamento de indicadores 
relativos à deteção de riscos e eventos adversos, bem como documenta e notifica os 
mesmos e rastreia os processos em busca de analisar a causa-raiz. 
Deverá contar com a documentação de procedimentos para deteção, 
identificação, comunicação e correção de erros e incidentes.Portanto, nas anotações 
de enfermagem, seja na evolução, na prescrição, em relatórios ou qualquer 
documento utilizado quando no exercício profissional, constitui responsabilidade e 
dever do profissional, apor o número e a categoria de inscrição, conjuntamente a 
sua assinatura. 
O uso do carimbo é facultativo, porém, por ser material de baixo custo e cujo uso 
traz benefício ao profissional, por racionalizar a finalização da anotação de 
enfermagem, seu uso é indicado. 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
Experiência Pessoais 
 
No campo de estágio, se depara com vários sentimentos que podem influenciar 
tanto de forma positiva como negativa o seu desenvolvimento durante o processo de 
avaliação. Medo, ansiedade, apatia para com os profissionais da instituição são 
sensações que acompanham o discente em todo o seu percurso no estágio 
supervisionado, muitos desses sentimentos talvez nunca experimentados antes. 
O estágio supervisionado garante ao discente uma oportunidade de se auto 
descobrir como profissional, de conviver com outros colegas de profissão, de 
vivenciar habilidades como responsabilidades que lhes são conferidas e liderança de 
equipe, tão essenciais para a formação do futuro enfermeiro. 
Frente aos desafios encontrados durante o estágio e das expectativas 
relacionada ao futuro emprego, tornando clara a importância relação que existe 
entre realizar um bom estágio e a formação profissional, além de, promover 
reflexões sobre o processo de aprender no estágio supervisionado, buscando 
através dos dados analisar quais as contribuições do mesmo à vida académica e à 
formação profissional do graduando em Enfermagem.Em geral realizado vários 
procedimentos de Enfermagem,obtendo um relacionamento com a equipe de 
estagiarias na qual me ensinou que uma equipe unida e capaz de vencer e superar 
quaisquer obstáculo.Eterna Gratidão por fazerem parte dessa incrível 
jornada.Realizado os seguintes Procedimento: 
✓ Realizado corrida de leito 
✓ Acompanhar enfermeiro na gestão de leito, Sala de E-sus 
✓ Realizar cadrasto no E-Sus 
✓ Realizado Triagem dos pacientes e encaminhado para o conforme o fluxo 
✓ Realizado prescrição de cuidados de enfermagem para pacientes eternado 
✓ Passagem de Sne, Svd,Sva,Curativos simples e especiais 
✓ .Evolução do paciente no sistema G-hosp,Banho de leito 
✓ Administrações de medicações Ev, Im Punção venosa 
✓ Evolução do paciente, Anamnese,Exames físico 
✓ Aplicar as escalas de Glasgow e Morse. 
✓ Acompanhar hemodiálise do paciente 
✓ Acompanhar evolução do paciente 
 10 
✓ Realizar avaliação da leitura dos prontuários e documentos anexo 
✓ Realizado manobras Pcr em paciente 
✓ Encaminhar paciente para exames específicos 
✓ Realizar Higiene do paciente a óbito 
✓ Administração de vacina Sc. 
Tive varias orientações em todos os setores que realizei os estágios, tanto 
preceptora , e dos enfermeiros responsáveis pelo setor. 
 
Realizo o estagio nas seguintes áreas: 
✓ Sala de triagem 
✓ sala de gestão de leitos 
✓ Sala do E-sus 
✓ Clínica medica 
✓ Clínica Cirúrgica 
✓ pediatria 
✓ bloco cirúrgico 
✓ Sala de observação pós cirurgia 
✓ Uti Neurológica 
✓ Sala Vermelha 
✓ Uti Intensiva 
✓ Enfermaria decisão 
✓ Acompanhei cirurgias no bloco cirúrgico 
✓ Ex:Drenagem de tórax 
✓ Herniorrafia 
✓ Artrodice da coluna 
✓ Apendicectomia 
✓ Craniotomia 
✓ Oportunidade de treinamento de vias aéreas avançada, no setor da pediatria 
✓ Participar de palestra realizado pelo Coordenador do corem 
✓ Treinamento sobre cobertura de curativos 
 Sempre com a preceptora orientando sobre os procedimentos, e conduta a ser 
tomadas. 
 
 11 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Diante de tudo o que evidenciei durante o curso, as aulas práticas e a 
realização do estágio, reafirmei a certeza que fiz a escolha correta. Hoje entendo 
que a enfermagem é muito mais que uma profissão dentro da saúde, 
enfermagem é cuidar do outro, é oferecer o melhor de si, é ter empatia para com 
o próximo. 
No decorrer desse tempo de estágio tive a oportunidade de desenvolver 
diversos procedimentos, conheci também a rotina administrativa que faz parte 
das unidades e os diferentes encaminhamentos dados às situações 
evidenciadas na equipe de trabalho. 
Durante esse processo evidenciados alguns desafios que contribuíram para 
minha formação académica, profissional e pessoal e assim 
tive o máximo de aproveitamento das oportunidades disponíveis no campo de 
estágio, explorei ao máximo o que pude em busca de aprendizado e vivências, 
aproveitei a disponibilidade e o interesse dos funcionários em transmitir suas 
experiências e conhecimentos sobre o cuidado de enfermagem em um todo e 
suas competência, atribuições, tomadas de decisão. 
 
 
 
 
 
 12 
REFERÊNCIAS 
 
Siddle R, Haddock G. Tarrier, Faragher E. B. The validation of a religiosity measure for individuals 
with schizophrenia. Ment Health Relig Cult. 2002; 5(3):267–284Acessado 18 de junho 20204 
 
Stolley JM, Buckwalter KC, Koenig HG. Prayer and religious coping for caregivers of persons with 
Alzheimer’s disease and related disorders. Am J Alzheimer Dis. 1999; 14(3):181–191Acessado 18 de 
junho 2024 
 
Abelha FJ, Castro MA, Landeiro NM, Neves AM, Santos CC. [Mortality and length of stay in a surgical 
intensive care unit.]. Rev Bras Anestesiol. 2006; 56(1):34–45Scessado 18 de junho 2024 
 
Roelofs C, Sprague-Martinez L, Brunette M, Azaroff L. A qualitative investigation of Hispanic 
construction worker perspectives on factors impacting worksite safety and risk. Environ Health. 2011; 
10(1):84 Acessado 20 de junho de 2024 
 
Ministério da Saúde. Portaria nº 373, de 22 de fevereiro de 2002. Aprova a Norma Operacional da 
Assistência à Saúde (Noas-SUS 01/2002). Diário Oficial da União 2002; 28 fev.Acessado 21 de junho 
de 2024 
 
Chioro dosReis A, Sóter APM, Furtado LAC, Pereira SSS. Reflexões para a construção de uma 
regionalização viva. Cien Saude Colet 2017; 22(4):1045-1054acessado 20 de jinhi de 2024. 
 
Kehrig RT, Martinelli NL, Spinelli MAS, Scatena JHG, Ono P, Silva MJV. Antecedentes da 
regionalização da saúde em Mato Grosso. In: Scatena JHG, Kehring RT, Spinelli MAS, 
organizadores. Regiões de Saúde: diversidade e processo de regionalização em Mato Grosso. São 
Paulo: Hucitec Editora; 2014. p. 111-133.acessado 20 de junho 2024 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
 
 
 
validação estagio.pdf
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Unopar 
 
 
 
 
 
 
Eliane Inacia Moreira Alves 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gerenciamento de resíduos de serviço de saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sete Lagoas 
2024 
 
 
 
 
 
 
Universidade Unopar 
 
 
 
 
Eliane Inacia Moreira Alves 
 
 
 
 
 
 
 
Gerenciamento de resíduos de serviço de saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Trabalho apresentado pela 
 Universidade unopar,para obsteção 
 da formação de bacharel em 
 Enfermagem. 
 Orientador: Camila Cristina 
 Coordenador. Alessandra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sete Lagoas 
2024
 
 
 
Sumário 
 
 
 
 
Introdução..................................................................................1 
 
Manuseio de resíduos................................................................2 
 
Cuidados minimização de resíduos comum................................3 
 
Segregação na origem................................................................6 
 
Acondicionamento e critérios......................................................8 
 
Coleta interna..............................................................................9 
 
Armazenamento Externo...........................................................10 
 
Fluxo da coleta..........................................................................10 
 
Coleta e transporte.....................................................................11 
. 
Referencia.................................................................................12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
INTRODUÇÃO 
 
 O Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (GRSS) consiste em um conjunto 
de procedimentos planejadas e implementados a partir de bases científicas, técnicas, 
normativas e legais. Tem como objetivo de minimizar a geração de resíduos e proporcionar 
aos mesmos um manejo seguro, de forma adequada, visando à proteção dos trabalhadores, a 
preservação da saúde, dos recursos naturais e do meio ambiente. 
 O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é um 
documento contendo um conjunto de ações desenvolvidas deliberadamente e 
sistematicamente com vistas a compatibilizar o gerenciamento dos resíduos de acordo com 
seus diferentes tipos e classificações, minimizando os impactos ambientais através da redução 
da geração dos mesmos, bem como reduzindo os riscos de acidentes e prevenindo doenças. 
 
Legislações Vigentes: 
− RDC ANVISA n° 306/2004 
− Resolução CONAMA n° 358/2005 
 
Objetivos: 
⚫ O gerenciamento de resíduos de Serviços de Saúde tem como objetivo definir medidas 
de segurança e saúde para o trabalhador, garantir a integridade física do pessoal direta e 
indiretamente envolvido e a preservação do meio ambiente; 
⚫ Minimizar os riscos qualitativa e quantitativamente, reduzindo os resíduos perigosos 
infectantes, cumprindo a legislação referente à saúde e ao meio ambiente. 
 
RESPONSABILIDADES PELOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 
 
 Os Serviços de Saúde são os responsáveis pelo correto gerenciamento de todos os RSS 
por eles gerados cabendo aos órgãos públicos, dentro de suas competências, a gestão, 
regulamentação e fiscalização. 
 Competência geradores de RSS: 
✓ A elaboração do PGRSS, de acordo com as normas de coletas e transporte dos 
serviços locais de limpeza urbana e com as legislações vigentes; 
✓ A designação de profissional com registro ativo junto ao seu Conselho de Classe com 
certificado de responsabilidade técnica; 
 
 
 3 
✓ Prover o treinamento inicial de forma continuada para o pessoal envolvido no 
gerenciamento dos resíduos; 
✓ Requerer às empresas prestadoras de serviços terceirizados a apresentação de licença 
ambiental para o tratamento e disposição final dos resíduos; 
✓ Requerer aos órgãos públicos responsáveis pela execução da coleta, transporte, 
tratamento ou disposição final dos RSS, documentação que indique a conformidade com as 
legislações; 
✓ Manter registro de operações de venda, doação, armazenamento de RSS. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS 
De acordo com a RDC n° 306 na ANVISA, os resíduos de serviços de saúde (RSS) 
classificam-se em cinco grupos: 
A – Potencialmente infectante (A1 até A5) 
B – Químicos 
C – Radioativos 
D – Resíduos Comuns 
E – Perfuro cortante ou escarificantes 
 
Quantificação dos resíduos: 
 
Tipo de 
resíduo 
Média/semanal Média/mensal 
A 7/KG ou litros 28/KG ou litros 
B 2/KG ou litros 08kg ou litros 
D 9/KG ou litros 36/KG ou litros 
E 3/KG ou litros 12/KG ou litros 
 
 
 
 4 
Classificação/ identificação dos resíduos no estabelecimento: 
 
 
 Com o planejamento, a adequação dos procedimentos de manejo, o sistema de 
sinalização e o uso de equipamentos apropriados, não só é possível diminuir os riscos, como 
reduzir as quantidades de resíduos a serem tratadas e, ainda, promover o reaproveitamento de 
materiais recicláveis. 
 
Classificação Identificação Descrição 
Grupo A 
 
DESCARTE 
INFECTANTE 
Algodão, gazinhas, luvas contaminadas, 
compressas e atadura contaminadas, 
qualquer outro material que esteja 
contaminado com sangue, ou fluidos 
corporais. 
 
 
 
Grupo B 
 
 
 
Restos de produtos químicos 
Grupo C 
 
 Raios X antigos e materiais de 
radioterapia. 
 
Grupo D 
 
LIXO COMUM 
Papel higiénico, absorventes, fraldas, papéis 
em geral, papelão, restos alimentares, lixos 
do chão (varreção) 
Grupo E 
 
Agulhas montadas nas seringas, lâminas, 
Giletes, bisturis, ampolas de medicação, cos, 
Scalps, Jelco, agulhas 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
 
ACONDICIONAMENTO 
 
 O acondicionamento consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos e 
recipientes, que deverão ter capacidade compatível com a geração diária de cada tipo de 
resíduo. 
 Os sacos plásticos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente 
a punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato 
manual, com cantos arredondados e ser resistentes ao tombamento. 
 Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes compatíveis com o 
líquido armazenado, resistentes, rígidos, identificados, estanques e vedados. 
 Os perfuro cortantes ou escariantes, grupo E, devem ser acondicionados 
separadamente, no local, de sua geração, imediatamente após o uso, em recipiente rígido, 
estanque, resistente a puntura, ruptura, vazamento, impermeável, com tampa e contendo a 
simbologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
 
Local de geração Classificação Acondicionamento 
Cozinha Grupo D D: Saco azul claro/ Caixa box 
Sala de espera Grupo D D: Saco azul claro/ 
Identificado/ Lixeira com 
tampa e pedal 
Consultórios médico e de 
enfermagem 
Grupos A, D A:Saco plástico branco leitoso/ 
Identificado/ Lixeira com 
tampa e pedal 
D: Saco azul claro/ 
Identificado/ Lixeira com 
tampa e pedal 
 
Banheiros Grupo D D: Saco azul claro/ 
Identificado/ Lixeira com 
tampa e pedal 
Sala de procedimentos de 
enfermagemGrupo A, D e E A: Saco plástico branco leitoso/ 
Identificado/ Lixeira com 
tampa e sem pedal 
D: Saco azul claro/ 
Identificado/ Lixeira com 
tampa e pedal 
E: Recipiente com paredes 
rígidas, inquebrável, com 
tampa, (Descarpak), 
identificado e em suporte 
adequado. 
Recepção Grupo D D: Saco azul claro/ 
Identificado/ Lixeira com 
tampa e pedal 
 
Consultório triagem Grupo D D: Saco azul claro/ 
Identificado/ Lixeira com 
tampa. E Lixeira inctante. 
Identificada. 
 
Lavanderia Grupo B, D B: Recipiente resistente 
contendo, identificado pelo 
símbolo do grupo B.(separar 
sólido de líquido). 
D: Saco azul claro/ 
Identificado/ Lixeira com 
tampa e pedal 
 
 
 
 
 
 7 
 
DIRETRIZES DO MANEJO DOS RSS 
1.1 – SEGREGAÇÃO - Consiste na separação do resíduo no momento e local de sua 
geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, a sua espécie, estado 
físico e classificação. 
• Os recipientes são separadas por finalidade e então distribuídos na Unidade de 
Saúde com o seu devido saco plástico. 
1.2 – ACONDICIONAMENTO - Consiste no ato de embalar corretamente os resíduos 
segregados, de acordo com as suas características, em sacos e/ou recipientes impermeáveis, 
resistentes à punctura, ruptura e vazamentos. 
• Em todos os ambientes existem lixeiras com sacos da cor azul, que tem 
capacidade compatível com a geração diária de resíduos e são utilizados para desprezar 
resíduos comuns. Na sala de procedimentos de Enfermagem existe recipiente com saco 
plástico branco leitoso, para resíduos potencialmente infectantes e caixa (descarpak), para 
materiais perfuro cortantes ou escariantes. 
1.3 - IDENTIFICAÇÃO – Conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos 
resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos 
RSS. 
• A identificação está aposta nos sacos de acondicionamento (o saco branco 
leitoso contém o símbolo de potencialmente infectante e a caixa descarpak contém o símbolo 
de perfuro cortante) e nos recipientes de coleta interna e externa. 
1.4 – TRANSPORTE INTERNO - Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de 
geração até o local destinado ao armazenamento temporário ou à apresentação para a coleta 
externa. 
• Os resíduos depositados nas lixeiras são recolhidos de forma manual pelo 
funcionário auxiliar de serviços gerais ou agente comunitário de saúde, separadamente, de 
acordo com o tipo de resíduo, e conduzidos até o container que fica na área serviço da 
unidade. Não há abrigo temporário na Unidade de Saúde. O funcionário utiliza apenas luvas 
 
 
 8 
de borracha por não haver EPI disponível. O transporte interno é realizado em sentido único e 
horários não coincidentes com o de maior fluxo de pessoas, sendo este às 15h. 
1.5 – ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO – Consiste na guarda temporária dos 
recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, 
visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento, e otimizar o traslado entre os pontos 
geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. Não poderá ser feito 
armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso. 
• O armazenamento temporário é dispensado devido à pequena distância entre o 
ponto de geração e o armazenamento final dos resíduos. 
1.6 TRATAMENTO - Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que 
modifique as características biológicas ou a composição dos RSS, que leve à redução ou 
eliminação do risco de causar doença. O tratamento pode ser aplicado no próprio 
estabelecimento gerador ou em outro estabelecimento, observadas nestes casos, as condições 
de segurança para o transporte entre o estabelecimento gerador e o local do tratamento. Os 
sistemas para tratamento de resíduos de serviços de saúde devem ser objeto de licenciamento 
ambiental, por órgão do meio ambiente e são passíveis de fiscalização e de controle pelos 
órgãos de vigilância sanitária e de meio ambiente. 
• O tratamento do lixo produzido não é realizado na Unidade de Saúde. 
1.7 - ARMAZENAMENTO EXTERNO – Consiste na guarda dos recipientes de 
resíduos até a realização da coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para 
os veículos coletores. O abrigo externo deve ser dimensionado de acordo com o volume de 
resíduos gerados e compatível com a periodicidade da coleta do sistema de limpeza 
urbana/hospitalar local. Deve possuir, no mínimo, dois ambientes para atender o 
armazenamento de RSS: um para o grupo A e E e outro para o grupo D, ainda apresentar: 
a. Acessibilidade para os veículos coletores; 
b. Exclusividade (somente para armazenamento de RSS); 
c. Segurança: impedir ação de sol, chuva, de acesso a pessoas não autorizadas, 
telas nas aberturas para evitar insetos e roedores; 
 
 
 9 
Local para higienização das lixeiras, contêiner; 
d. Ventilação e iluminação adequadas; 
e. Construção de alvenaria, fechado, sinalizado; 
f. Ser revestido com material liso, impermeável (pisos e paredes); 
g. Ter ponto de água e ralo com ligação no sistema de esgoto 
• O armazenamento externo ocorre em container localizado na área de 
serviço da Unidade não existindo abrigo específico, portanto não possui ambientes 
separados para atender o armazenamento adequado, sendo assim os resíduos do grupo 
A, E e D são separados somente mantendo distância e acondicionados em lixeiras 
apropriadas, devidamente identificadas e com pedal. Os resíduos do grupo B são 
encaminhados e armazenados separadamente na farmácia até serem direcionados ao 
Hospital Municipal de Sete Lagoas, onde existe local específico para armazenamento 
até que a empresa responsável os recolha. 
 
1.8 COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS – A coleta e transporte externos 
consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade 
de tratamento ou destinação final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação da 
integridade física do pessoal, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com 
as orientações dos órgãos de limpeza urbana. 
• O RSS é deixado em um contêiner externo, separado do resíduo 
comum. A coleta dos resíduos comuns é realizada três vezes por semana pela empresa 
Vina, usualmente às 10h. Já a coleta dos demais lixos (potencialmente contaminado e 
perfuro cortante) é realizada semanalmente pela empresa Via Solo com equipe 
especializada, geralmente às 14h. O funcionário utiliza como EPI bota e luvas de 
borracha além do uniforme da empresa. 
1.9 - DESTINAÇÃO FINAL - Consiste na disposição de resíduos no solo, 
previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e 
operação, e licenciamento em órgão ambiental competente. 
 
 
 10 
• O lixo comum é despejado no aterro sanitário da Prefeitura de Sete Lagoas e os 
demais são encaminhados para incineração no município de Betim, através da empresa Vina. 
• Os resíduos Grupo B enviados ao Hospital Municipal de Sete Lagoas são recolhidos 
por uma empresa contratada e especializada em finalização adequada sob as diretrizes da 
legislação vigente. Seguem para a sede da empresa, onde são tratados por meios específicos e 
apropriados, no caso incineração. Medicamentos especiais como psicotrópicos, hormônios, 
anti microbianos, antifúngicos são discriminados separadamente. Após a destruição específica 
são relacionados em um certificado de destinação final, posteriormente apresentado a VISA 
Municipal. 
Durante o manuseio dos resíduos, o funcionário utiliza os seguintes equipamentos de 
proteção individual: Luvas de borracha (fornecido pela SMS) e bota de borracha. 
Após a coleta interna, o funcionário lava as mãos ainda enluvadas, retirando as luvas e 
colocando-as em local apropriado: (X ) Sim ( ) Não. 
O funcionário lava as mãos antes de calçar as luvas e depois de retirá-las: (X) Sim () Não 
Algumas observações: 
• Em caso de ruptura das luvas, o funcionário devedescartá-las imediatamente, não as 
reutilizando; 
• Os equipamentos de proteção individual devem ser lavados e desinfetados 
diariamente; 
• Sempre que houver contaminação, os EPI's devem ser substituídos imediatamente, 
lavados e desinfetados; 
• Não fumar e não se alimentar durante o manuseio com resíduos, retirar as luvas e lavar 
as mãos sempre que exercer outra atividade não relacionada aos resíduos (ir ao sanitário, 
atender ao telefone, beber água, etc.). 
• Este Plano foi baseado na Resolução RDC n° 306, de 07 de dezembro de 2004 e 
Resolução Normativa CONAMA n° 358 de 29 de abril de 2005. Sugere-se a leitura das 
legislações antes da elaboração do Plano. 
Grupo A1 
• Culturas e estoques de microrganismos, resíduos de fabricação de produtos 
biológicos, exceto os hemoderivados; (estes resíduos não podem deixar a unidade 
geradora sem tratamento prévio); 
• Meios de cultura e instrumentos utilizados para transferência, inoculação ou 
mistura de culturas; (estes resíduos não podem deixar a unidade geradora sem tratamento 
prévio); 
 
 
 11 
• Resíduos de laboratórios de manipulação genética (estes resíduos não podem deixar a 
unidade geradora sem tratamento prévio); 
• Resíduos resultantes de atividades de vacinação com microrganismos vivos ou 
atenuados, incluindo frascos de vacinas com expiração do prazo de validade, com conteúdo 
inutilizado, vazios ou com restos do produto, agulhas e seringas (devem ser submetidos a 
tratamento antes da disposição final); 
• Resíduos resultantes da atenção á saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou 
certeza de contaminação biológica por agentes Classe de Risco quatro (Apêndice II da RCD 
n° 306/204.); 
• Microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador 
de doença emergente que se torne epidemio logicamente importante ou cujo mecanismo de 
transmissão seja desconhecido. (devem ser submetidos a tratamento antes da disposição 
final); 
• Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por 
contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas 
de coleta incompleta; (devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final); 
• Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes 
e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos 
corpóreos na forma livre. (devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final). 
GRUPO A2 
• Carcaças, peças anatómicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais 
submetidos a processos de experimentação com inoculação de micro-organismos, bem como 
suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos 
de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a 
estudo anatomopatológico ou confirmação diagnóstica. (devem ser submetidos a tratamento 
antes da disposição final). 
 
GRUPO A3 
• Peças anatómicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais 
vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade 
gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha 
havido requisição pelo paciente ou familiar. 
GRUPO A4 
• Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados; 
 
 
 12 
• Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de 
equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares; 
• Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e 
secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter 
agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de 
disseminação, microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemio 
logicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com 
suspeita de contaminação com príons; 
• Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou 
outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo; 
• Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não 
contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre; 
• Peças anatómicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de 
procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação diagnóstica; 
• Carcaças, peças anatómicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais 
não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem 
como suas forrações; 
• Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão. 
GRUPO A5 
• Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfuro cortantes ou escarificantes 
e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou 
certeza de contaminação com príons. 
GRUPO B: Resíduos Químicos 
 Resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido às 
suas características químicas. 
• Produtos hormonais e produtos anti microbianos; imunossupressores; digitálicos; 
imunomoduladores; anti-retro virais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, 
drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos 
farmacêuticos dos Medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações; 
• Resíduos de sanantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; 
reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes; 
• Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores); 
• Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas; 
• Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10.004 da 
 
 
 13 
ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos). 
GRUPO D: Resíduos Comuns 
 
 Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao 
meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. 
• Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de 
vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de 
venóclises equipo de soro e outros similares não classificados como A1; 
• Sobras de alimentos e do preparo de alimentos; 
• Resto alimentar de refeitório; 
• Resíduos provenientes das áreas administrativas; 
• Resíduos de varrição, flores, podas e jardins. 
• Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde. 
GRUPO E: Materiais perfuro cortantes ou escarificastes. 
 
• Lâminas de barbear, agulhas, escalpes ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, 
pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; 
• Tubos capilares; micropipetas; 
• Lâminas e lamínulas; espátulas; 
• Utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e 
placas de Petri). 
• Outros similares. 
 
 
 14 
 
Referencia 
 
 
 
 
em estabelecimentos de saúde. Cad Saúde Publ. 2005;21(6):1893–1900. 
 Garcia LP, Zanetti – Ramos, BG. Gerencia.Acesso 13 de junho de 2024 
 
 
niski SR, Lacerda MR. As diferentes faces do ambiente de trabalho em saúde. Cogitare En ferm. 
2004;9(2):43-52. 6.Acesso13 de junho de 2024 
 
ministério da Saúde (BR). Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e normas regulamentadoras 
 depesquisa em seres humamanos. Resolução nº 196, de 10 de outu bro de 1996. Brasília; 
 1996.Acesso 14 de junho de 2024. 
 
 Gisi ML, Meier MJ, Muntsch SMA, Hamdar F.A relação ensino-serviço: estratégia de 
aproximação da formação acadêmica com o processo de trabalho em saúde. Cogitare Enferm. 
1998;3(1):50- 6.Acesso 13 de junho de 2024 
 
BRASIL. Resolução RDC nº 222, de 28 de março de 2018. Regulamenta as Boas Práticas de 
 Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras provi dências. Órgão 
emissor: AN VISA.Acesso 14 de junho de 2024 
-Agência Nacional de VigilânciaSanitária. 2018a. Disponível em: 
 https://bit.ly/30S1a7e. Acesso:14 de junho de 2024. 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Hospital de Clínicas da Universidade Federal doTriângulo 
 Mineiro Acesso 13 de junho de 2024. 
 
(HC-UFTM). Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde – Gerência de Resí
 duos/Setorde Hotelaria Hospitalar do HC-UFTM, Uberaba, 2018b. Disponível em: 
https://bit.ly/2PK76ZV. Acesso:14 de junho de 2024 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Unopar 
 
 
 
 
 
 
Eliane Inacia Moreira Alves 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE TRABALHO DE ESTÁGIO I DO CURSO DE ENFERMAGEM – 2ª 
ATIVIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sete Lagoas 
2024 
 
 
 
 
 
 
Universidade Unopar 
 
 
 
 
Eliane Inacia Moreira Alves 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Trabalho Académico para 
 Obsteção de formação em 
 Bacharelado da universidade 
 Orientador: Camila Cristina 
 Coordenador. Alessandra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sete Lagoas 
2024
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
 
Introdução.......................................................................................................1 
 
Administração da dieta Naso Enterica...........................................................2 
 
Higienização de equipo, frascos, utensílios e alimentos.................................4 
 
Solução desinfetante Alimento.........................................................................4 
 
Materiais para uso domiciliar da dieta por sonda Naso Enterica.....................5 
 
Hidratação por Sonda Naso Enterica...............................................................5 
 
Cuidados na hora de administrar a dieta..........................................................7 
 
Complicações...................................................................................................9 
 
Referencias......................................................................................................10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1 
1 
 
Introdução 
 
Os pacientes que fazem uso de Terapia Nutricional Enteral (TNE) geralmente 
apresentam efeitos como depressão, falta de estimulo ao paladar e ansiedade, entre 
outros. Ainda existe todo o desconforto da presença da sonda enteral, passando 
também pela boca seca, sede que também corroboram para a falta de estímulo ao 
paladar. O que se deve também considerar é que as refeições são oferecidas sempre 
no mesmo horário, levando à monotonia alimentar e, na maioria dos casos o paciente 
tem a sua auto imagem prejudicada. Interferindo assim no contexto de sociabilidade 
e um período inativo do paciente, gerando assim na maioria dos casos a depressão e 
ansiedade. Levando todos esses aspetos em consideração, cabe ao enfermeiro 
oferecer de maneira ativa apoio emocional ao paciente, buscando reduzir sua 
ansiedade e medos. 
 
A nutrição Enteral pode ser dividida em dois tipos, dieta artesanal e a 
industrializada. A artesanal é aquela que é preparada com os alimentos natura, onde 
os mesmos deverão se liquidificados, coados e então administrados, é necessário que 
a dieta esteja bem diluída para que ao passar pelo tubo não obstrua o mesmo. Já as 
dietas industrializadas são aquelas comercializadas na forma de pó ou líquido, com 
prazo de validade determinado pelo fabricante. 
O suporte nutricional em domicílio tem propiciado o tratamento com êxito de 
usuários que apresentam condições crónicas que, de outra maneira, necessitariam de 
internações hospitalares prolongadas ou repetidas para a manutenção de suas 
necessidades nutricionais. 
 
Mesmo que o usuário não esteja mastigando alimentos, é de extrema importância 
manter a boca, os dentes e a língua bem limpos, escovando-os três vezes ao dia, pois 
assim irá evitar cáries e demais infeções. 
 
Hidrate os lábios com manteiga de cacau, quando necessário, para evitar 
rachadura e ressecamentos. A narina, onde foi introduzida a sonda, deve ser limpa 
diariamente com um cotonete humedecido, para que não crie crostas e ferimentos no 
local. Verifique diariamente se a sonda está bem fixada na face. Quando necessário 
 
 2 
2 
troque a fixação (se estiver deslocada ou suja. 
 
Realize o acompanhamento na Unidade de Saúde para que a troca da sonda seja 
realizada a cada 30 dias ou conforme rotina da Unidade. 
Deve-se orientar corretamente os familiares sobre os cuidados e a importância de 
seguir corretamente, evitando infeção ou morte do paciente. 
 
O fato de se alimentar é um momento de interação e troca de afetos entre os 
familiares e envolvidos, entretanto, quando há um indivíduo em uso de SNE 
comummente o paciente sente-se tenso, angustiado e até mesmo discriminado, 
devido sua condição, provocando assim certo desconforto, sentimento de abandono, 
insegurança e desvaria. 
 
De acordo com a condição clínica do paciente e análise da necessidade de se fazer 
o uso de terapia nutricional por sonda enteral a domicilio, previamente, é preciso 
investigar o grau de atenção que esse paciente receberá em casa, indagar a família 
acerca da adesão do tratamento, e o mais importante, que é capacitar os cuidadores 
para receber e atender as necessidades do paciente, como esclarecimento acerca do 
manuseio correto, condutas higiénicas, como armazenar corretamente, considerar 
também as precauções de segurança para que a terapia a domicílio apresente mais 
benefícios do que riscos. 
A carência de formação para com o cuidado é algo rotineiro no perfil do cuidador, 
desta forma, justifica ainda mais na necessidade de processos educativos e nas 
orientações quanto aos cuidados extensivo em casa, objetivando uma continuidade 
da assistência conforme a real necessidade do paciente 
 
Para que o cuidado possa ser feito e continuadamente de maneira esperada e 
condizente com a situação particular de cada paciente, se faz necessário que sejam 
passadas às decidas orientações de maneira esclarecedora e de fácil entendimento, 
uma vez que se vê cuidadores com baixa escolarização e também principalmente 
como uma forma de garantir a qualidade da assistência prestada. 
 
 A assistência quando realizada de maneira correta em nível domiciliar, além de 
garantir a proximidade do familiar para com sua família, garante também que a 
 
 3 
3 
assistência seja continuada mesmo neste âmbito, minimizando a necessidade de 
atendimento emergência e até mesmo deslocamento do paciente a uma unidade de 
saúde em situação crítica . 
 
Administração da dieta Naso Enterica 
 
 
A dieta deve ser dada com o usuário sentado ou com a cabeceira da cama elevada 
e não pode movimentá-lo durante a administração da dieta. O frasco com a 
preparação da dieta deve ser colocado bem alto, acima da cabeça. 
O gotejamento deve ser no máximo de 60 gotas por minuto. Um fluxo muito rápido 
poderá causar diarreias e vómitos. Use sempre água filtrada ou fervida para a 
preparação da dieta. 
 
As dietas devem ser preparadas em quantidades suficientes para no máximo um 
dia. Os excessos podem estragar de um dia para o outro. Liquidifique bem os 
alimentos e os coe em peneiras finas, se necessário ou conforme orientação da 
nutricionista. 
 
 Os medicamentos que não forem líquidos (comprimidos e drágeas), também 
podem ser colocados através da sonda, desde que sejam primeiramente triturados 
até virar pó e depois, serem diluídos em água. Intercalar a administração dos mesmos 
com 10 a 20 ml de água, e após, fechar a sonda por 30 minutos. 
 
 Certificar se o comprimido ficou bem diluído, pois poderá obstruir a sonda, 
conformeorientação da equipe de enfermagem. Fornecer líquidos, chás ou sucos nos 
intervalos das refeições é muito importante, pois assim evita-se a desidratação do 
usuário. 
Sempre antes de preparar a dieta, é importante lavar as mãos com água corrente 
e sabão, e em seguida, secar com papel toalha ou uma toalha limpa. 
 
 Verifique sempre antes de administrar o alimento se a posição da sonda está 
correta, medindo a sua parte externa com uma fita métrica, sendo que a medida na 
próxima vez que for colocar a dieta, não poderá ser maior que 5 centímetros da 
posição anterior. 
 
 4 
4 
 
 OBS: Se for maior que 5 centímetros não se deve administrar a dieta e sim procurar 
uma Unidade de Saúde de referência. 
 
 A nutrição enteral precisa ser infundida por gotejamento lento, para se evitar 
distensão abdominal, diarreia, má absorção e vomito, os frascos precisam estar 
posicionados aproximadamente 60cm acima da cabeça do indivíduo a receber a dieta; 
e cada oferta não pode ultrapassar o volume de 300mL. 
 
 É indispensável realizar higiene oral com frequência, mesmo que o paciente não 
esteja recebendo alimento por via oral; atentar-se sempre a possíveis irritações e 
sinais de hiperemia nasal e no local de fixação do dispositivo, visando evita lesões 
locais. 
Frasco Equipo Utilizado para armazenar e infundir a dieta enteral. 
 
O equipo é um tubo de material flexível que conecta o frasco com a dieta à sonda 
do paciente. Com ele, podemos controlar o fluxo da dieta, ou seja, a velocidade com 
que o paciente vai receber a sua alimentação. 
Para isso, existe uma pequena pinça no equipo (pinça de rolete) que pode ser 
aberta ou fechada para o controle do gotejamento da dieta. 
 
 
Dieta enteral; Frasco, Equipo,Seringa de 20 ml, Hipoclorito ou água sanitária sem 
alvejante. 
 
 Lave bem as mãos com água e sabão antes de iniciar o preparo. No caso de 
apresentar ferimentos nas mãos, usar luvas. Não falar, tossir ou espirrar durante o 
preparo. No caso de dieta enteral industrializada, limpe a embalagem com álcool 70%. 
Verifique sempre o prazo de validade dos produtos utilizados. 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
5 
Higienização de equipo, frascos, utensílios e alimentos 
 
✓ Lavar com água e detergente neutro 
 
✓ Enxaguar bem em água corrente 
 
✓ Deixar de molho, por 20 minutos, na solução desinfetante 
 
✓ Após o período de molho, não enxaguar, apenas deixar escorrer o excesso de 
água e guardar em saco plástico limpo ou caixa plástica higienizada e armazenar em 
geladeira para minimizar o crescimento das bactérias. 
 
 
Solução desinfetante Alimento 
 
✓ 1 litro de água 
✓ 1 colher (de sopa) de água sanitária industrializada sem alvejante ou 10 gotas 
de hipocritamente ou desinfetante industrializado (ex.: Hidrosteril) Equipo, frascos e 
utensílios 
✓ 1 litro de água 
✓ 2 colheres (de sopa) de água sanitária industrializada sem alvejante ou 20 
gotas de hipocritamente ou desinfetante industrializado (ex.: Hidrosteril) 
 
 
Quando higienizados de maneira correta, os frascos e equipo podem ser reutilizado 
 
✓ Equipo: por 2 dias 
 
✓ Frascos: por 7 dias 
 
Conecte o equipo no frasco Pendure o frasco a uma altura que permita o fluxo da 
água pela força da gravidade (aproximadamente 60 cm ou mais da altura da cabeça 
do paciente) Através da pinça de rolete, permita que a água percorra todo o equipo 
para retirar o ar, Feche o equipo na pinça de rolete, Conecte o equipo à sonda 
Posicione o paciente sentado (90º) ou levante a cabeceira da cama a 45º (essa 
 
 6 
6 
medida evita o refluxo) Abra a vazão do equipo através da pinça de rolete. 
 Após o término do conteúdo do frasco, desconecte o equipo da sonda. 
 Higienize os materiais utensílios Repita os mesmos procedimentos a cada horário 
de administração de água. 
 
Materiais para uso domiciliar da dieta por sonda Naso Enterica 
 
uso contínuo para um mês 
 
✓ 07 equipo simples (01 de reserva) 
✓ 07 frascos graduados de plástico (01 frasco de reserva) 
✓ 07 seringas de 20 ml (01 de reserva) 
✓ 01 seringa graduada de 1ml 
✓ 01 esparadrapo para curativo 
✓ 05 seringas de 05 ml , se o paciente usar medicação 
 
 
Hidratação por Sonda Naso Enterica 
 : 
Nos intervalos das dietas oferecer 100ml de líquido: água, suco natural, água de 
coco, gelatina, chá, bebidas lácteas. Horários: 6:00, 8:00, 14:00, 17:30,20:30 horas. 
 
Hidratação (como administrar a água) Lave bem as mãos com água e sabão antes 
de iniciar o preparar. 
Proporcione água (filtrada, mineral ou fervida em temperatura ambiente) no frasco 
graduado, de acordo com o volume indicado pelo nutricionista, Conecte o equipo no 
frasco,Pendure o frasco a uma altura que permita o fluxo da água pela força da 
gravidade (aproximadamente 60 cm ou mais da altura da cabeça do paciente) Através 
da pinça de rolete, permita que a água percorra todo o equipo para retirar o ar Feche 
o equipo na pinça de rolete, Conecte o equipo à sonda, Posicione o paciente sentado 
(90º) ou levante a cabeceira da cama a 45º (essa medida evita o refluxo) Abra a vazão 
do equipo através da pinça de rolete. 
Após o término do conteúdo do frasco, desconecte o equipo da sonda. Higienize 
os materiais e utensílios. 
 Repita os mesmos procedimentos a cada horário de administração de água. 
 
 7 
7 
 
Cuidados na hora de administrar a dieta 
 
 
✓ Verifique sempre o prazo de validade dos produtos utilizados. 
 
✓ Proporcione a dieta no frasco graduado de acordo com o volume indicado pelo 
nutricionista. 
 
✓ Em caso de dieta em pó, diluir a quantidade necessária da dieta daquele 
horário, de acordo com orientação do nutricionista. 
 
✓ Pendure o frasco a uma altura que permita o fluxo da dieta enteral pela força 
da gravidade aproximadamente 60 cm ou mais da altura da cabeça do paciente. 
 
✓ Armazene o restante da dieta sob refrigeração (dieta caseira por até 12 horas 
e industrializada líquida por até 24 horas. 
 
✓ Para dietas em pó, manter o restante do frasco em temperatura ambiente e 
observar o prazo de validade após aberto, de acordo com recomendação do 
fabricante. 
 
✓ Conecte o equipo no frasco. 
 
✓ Através da pinça de rolete, permita que a dieta enteral percorra todo o equipo 
para retirar o ar. 
 
✓ Feche o equipo na pinça de rolete. Você vai precisar de Dieta enteral 
✓ Frasco. Equipo, Seringa de 20 ml, Hipocritamente ou água sanitária (sem 
alvejante). 
 
✓ Lave bem as mãos com água e sabão antes de iniciar o preparo. No caso de 
apresentar ferimentos nas mãos, usar luvas. Não falar, tossir ou espirrar durante o 
preparo. 
 
 
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✓ No caso de dieta enteral industrializada, limpe a embalagem com álcool 70%. 
Verifique sempre o prazo de validade dos produtos utilizados. Proporcione a dieta no 
frasco graduado de acordo com o volume indicado pelo nutricionista. Em caso de dieta 
em pó, diluir a quantidade necessária da dieta daquele horário, de acordo com 
orientação do nutricionista. 
 
✓ Pendure o frasco a uma altura que permita o fluxo da dieta enteral pela força 
da gravidade (aproximadamente 60 cm ou mais da altura da cabeça do paciente) 
 
✓ Armazene o restante da dieta sob refrigeração (dieta caseira por até 12 horas 
e industrializada líquida por até 24 horas). Para dietas em pó, manter o restante do 
frasco em temperatura ambiente e observar o prazo de validade após aberto, de 
acordo com recomendação do fabricante. 5 6 Conecte o equipo no frasco. 
✓ Conecte o equipo à sonda. 
 
✓ Após o término do conteúdo do frasco, desconecte o equipo da sonda. Com 
uma seringa de 20 ml, injete água em um jato contínuo (filtrada, mineral ou fervida em 
temperatura ambiente) na sonda por duas vezes (40 ml). Este procedimento limpa a 
sonda e evita seu entupimento. 
 
✓ Mantenha o paciente na mesma posição após o término da administração da 
dieta por 30 minutos para evitar refluxo. 
 
✓ Feche a sonda e a mantenhaassim sempre que não estiver em uso. 
 
✓ Higienize os materiais, utensílios 
 
✓ Repita os mesmos procedimentos a cada horário de administração da dieta. 
Abra a vazão do equipo através da pinça de rolete e controle o gotejamento (a 
velocidade do gotejamento deve ser de uma gota por segundo). 200 ml devem correr 
em aproximadamente 30 minutos. 
 
✓ Essas medidas evitam desconfortos como diarreia, gases, náuseas e vómito. 
 
 
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✓ Posicione o paciente sentado (90º) ou levante a cabeceira da cama a 45. 
 
complicações 
 
Entre as complicações associadas à alimentação por sonda mais encontradas em 
estudos podem ser citadas estase gástrica; obstrução de SE, distensão abdominal 
aspiração traqueo brônquio; e as mais comuns são vómitos e diarreia, e pneumonia 
aspirativo. 
 
 No limiar disso as principais intervenções que o profissional de enfermagem, 
instruído ou liderado no procedimento pelo enfermeiro realiza para evitar tais 
complicações, consiste em manter a cabeceira do leito elevada, realizar o controle 
rigoroso e a velocidade de infusão da dieta, além de administrar medicamentos pró-
cinéticos, conforme prescrição realizada para o paciente que faz uso de NE 
aumentando assim a motilidade gastrointestinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referencias 
 
 
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BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise 
de Situação de Saúde. Acessado 21 de junho de 2024 
 
Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crónicas não transmissíveis (DCNT) 
no Brasil 2011-2022. Brasília: Acessado 21 de junho de 2024 
 
Ministério da Saúde; 2011. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Conselho Nacional de Saúde. 
Resolução nº 466 de 12 de dezembro de 2012.Acessado 21 de junho de 2024 
 
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NETTINA, S. M. Prática de enfermagem. 10. de. Rio de Janeiro: Guanabara Slogan, 2017. Parte 2, 
Unidade 5, Capítulo 20. [Minha Biblioteca] SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: 
Acessado em 21 de junho de 2024.6.22 
 
 tratado de enfermagem médico cirúrgica. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. [Minha 
Biblioteca] UENO, E.; KOFFKE, M.; VOIGT, V. R. Perfil de pacientes hospitalizados em uso de terapia 
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Acesso em: 21 de junho de 2024.

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