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Tudo o que você precisa saber para uma prática clínica segura By Jefferson Oliveira Founder e Editor do Odonto Up fácil, rápido & prático. eBook EXAMES LABORATORIAIS SOBRE O ODONTO UP Jefferson Oliveira fundou o Odonto Up na intenção de compartilhar seus conteúdos com os colegas da faculdade. Mas foi além, criou uma nova maneira de estudar e pensar a odontologia: acelerando conhecimento. Hoje, considerado um dos maiores sites com conteúdos digitais de odontologia do país, o Odonto Up tem o objetivo de democratizar informações acadêmicas e técnicas de qualidade, com uma releitura moderna, atrativa e esteticamente agradável. INTRO- DUÇÃO Encontre as informações que você precisa para se destacar na prática clínica e na sua carreira acadêmica através de um estudo completo e de referência. A vida de um profissional da saúde exige que você tenha flexibilidade e se adeque aos diferentes desafios impostos diariamente. Antes de definir um tratamento, é necessário que se tenha um diagnóstico o mais assertivo possível. Para tanto, coletar informações na anamnese é fundamental para se chegar lá. Exames radiográficos e de imagem estão sempre nas nossas prescrições, mas e os exames laboratoriais? Obter dados sobre o quadro sistêmico do paciente pode não só nos diferenciar como profissionais com visão global sobre o estado de saúde do paciente, mas também nos dar informações importantes para o tratamento e possíveis diagnósticos diferenciais. Os exames laboratoriais são um conjunto de exames e testes realizados em laboratórios de análises clínicas, auxiliando no diagnóstico ou confirmação de uma patologia. Existem vários tipos de exames que podem nos ajudar, e os mais solicitados são aqueles feitos à partir da coleta do sangue. SOLU- ÇÃO Nesse ebook você vai ter acesso à um conteúdo simplificado, didático e de rápida leitura. Vamos lá? Esse ebook contém Hemograma Coagulograma Glicemias Função Hepática Função Renal HIV Hepatites APROX. 25 MIN DE LEITURA (IDEAL PARA SER UTILIZADO EM DESKTOP. CASO VOCÊ ABRA NO CELULAR, USE NA HORIZONTAL E COM ZOOM+ PARA AUMENTAR A FONTE) 1 HEMO GRAMA Sangue Hemograma Eritrograma Leucograma COMPLETO Pg. 5 Exames Laboratoriais SANGUE Produzido na medula óssea, o sangue é um tecido líquido, cuja função é fazer circular por todo o corpo o oxigênio vindo dos pulmões e levar de volta o gás carbônico. Também carrega nutrientes e hormônios para serem distribuídos por todas as células, além de outras funções. Entre as principais células estão as hemácias (eritrócitos ou glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. COMPOSIÇÃO PLASMA LEUCÓCITOS PLAQUETAS HEMÁCIAS / ERITRÓCITOS QUANTIDADE O volume de sangue varia de acordo com o sexo, massa e altura da pessoa. Nos homens, pode variar de 3,2L a 6,5L, dependendo da constituição física. Já nas mulheres, esses valores variam entre 2.8L e 6,1L. Para pessoas com mesma massa e mesma altura, o volume de sangue do homem é cerca de 400mL maior do que o da mulher. você sabia? Parte líquida do sangue, com cor amarelada e serve para levar H20 e nutrientes para os tecidos do corpo Fragmento de uma célula maior chamada megacariócito, é essencial para a coagulação sanguínea Principal agente de defesa do organismo, dividido em: neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos Função de transportar o oxigênio para todos os tecidos do corpo, é a célula mais numerosa no sangue LEUCÓCITOS HEMÁCIAS PLASMA PLAQUETAS Tem a função de proteger o nosso organismo contra infecções. Através da quimiotaxia (processo de migração das células em direção a um gradiente químico), os leucócitos deslocam-se para a zona de infecção. Uma vez no local, conseguem atravessar do sangue para o tecido conjuntivo (diapedese), combatendo o agressor no local de origem. A concentração de leucócitos em um adulto saudável é de 4,500 - 11,000μL (unidades por microlitro). -Leucocitose: aumento da concentração de leucócitos; -Leucopenia: diminuição do número de leucócitos. Também conhecidos como trombócitos, são células sanguíneas liberadas pelos megacariócitos da medula óssea e circulam pelo sangue com um tempo de vida útil de aproximadamente 10 dias. Tem como principal função promover a coagulação do sangue através da formação de coágulos. A contagem normal de plaquetas em adultos varia de 150.000 a 450.000/μL. Quando há necessidade hemostática, as plaquetas movem-se a partir do baço para o sangue periférico, respondendo à estímulos celulares e humorais. Trombocitopenia: contagem menor que 150.000μL. ERITRÓCITOS Responsáveis pela oxigenação dos tecidos, a função da hemácia é trocar dióxido de carbono (CO2) por oxigênio (O2) na circulação pulmonar, O2 por CO2 nos tecidos periféricos e transportar o CO2 de volta aos pulmões. A cor vermelha resulta de um pigmento denominado de hemoglobina, proteína formada por quatro subunidades ligada a um grupo heme que contém Ferro 2+. -Anemia: baixa quantidade de hemoglobina no sangue. O transporte de O2 é afetado e as células realizam o processo de respiração celular em menor quantidade; - Anemia falciforme: uma doença hereditária caracterizada pela deformação da hemácia. É a porção líquida do sangue que serve de matriz para hemácias, leucócitos e nutrientes serem transportados através dos vasos sanguíneos. Representa mais da metade do volume total do sangue e possui um aspecto amarelado quando separado da porção celular. Cerca de 95% do plasma é água, sendo o restante formado por proteínas (albumina), glicose, eletrólitos (Na+, Mg+ e K+), hormônios e fatores de coagulação. O plasma é essencial para manter a homeostase corporal. Homeostase: condição de relativa estabilidade da qual o organismo necessita para realizar suas funções em equilíbrio. FA S E S D E C O R R E N T E S D A C E N T R IF U G A Ç Ã O Pg. 6 Exames Laboratoriais HEMOGRAMA Embora seja inespecífico, o hemograma pode apresentar alterações que quando somadas a outros dados clínicos e exames complementares, permite que o cirurgião-dentista e o médico avente hipóteses diagnósticas sobre patologias ou avalie o grau de risco para determinados procedimentos cirúrgicos e medicamentosos. AVALIAÇÃO DAS CÉLULAS SANGUÍNEAS Função Avaliação do estado geral do indivíduo para procedimentos odontológicos; Suspeita de infecções bacterianas ou virais; Suspeita de anemia; Dados para hipóteses diagnósticas de doenças malignas do sangue, autoimunes, entre outras; Avaliação do possível decréscimo das plaquetas interferindo no fenômeno da coagulação. Eritrograma Leucograma Coagulograma COLETA DO SANGUE Identificação do paciente na amostra: nome completo, sexo, data de nascimento e o número do registro; Coletar o sangue com o paciente descansado, bem acomodado (deitado ou sentado), com o garrote suficientemente ajustado evitando seu uso prolongado; Tubo com anticoagulante (EDTA); Cuidados pertinentes para evitar a hemólise: – Não colher muito lentamente; – Não forçar êmbolo da seringa ao introduzir o sangue no frasco; – Homogeneização lenta por inversão no mínimo por cinco vezes; Encaminhar para análise no período máximo de 4 horas. Séries "Não basta comparar os valores obtidos pelo paciente com os valores de referência, isto geralmente é feito pelo próprio paciente." ERITROGRAMA SÉRIE VERMELHA ERITRÓCITOS Corresponde ao número de hemácias (glóbulos vermelhos) por milímetro cúbico (mm3) de sangue. Eritrocitose é o aumento do número de eritrócitos no sangue. Deve ser primeiramente analisada a pseudoeritrocitose, que nada mais é que uma eritrocitose causada não pelo aumento no número de eritrócitos e sim pela diminuição do volume plasmático, o que resulta em uma concentração maior de eritrócitos. Ou seja, há uma maior concentração e um aumento da espessura do sangue (policitemia), reduzindo a velocidade de circulação. Eritropenia: é a diminuição do número deeritrócitos no sangue (menos concentrado). V A LO R E S N O R M A IS D E E R IT R Ó C IT O S x 10 / m m 6 3 RECÉM-NASCIDOS CRIANÇAS (3 MESES) CRIANÇAS (1 ANO) CRIANÇAS (10-12 ANOS) MULHERES GRÁVIDAS MULHERES HOMENS 4,0 - 5,6 4,5 - 4,7 4,0 - 4,7 4,0 - 4,7 3,9 - 5,6 4,0 - 5,6 4,5 - 6,5 HEMOGLOBINA TOTAL Pg. 7 Exames Laboratoriais Quantidade de hemoglobina (Hb) encontrada em um decilitro (100 ml) de sangue total. A hemoglobina é proteína formada por quatro subunidades ligada a um grupo heme que contém Ferro2+. Homens: 13-18g/dl Mulheres: 12-15g/dl VALOR MÉDIO MOLÉCULA DE OXIGÊNIO HEMÁCIA HEMOGLOBINA A hemoglobina é uma proteína de estrutura quaternária presente nas hemácias do sangue, capaz de se ligar a moléculas de oxigênio (O2) e assim transportá-las pelo corpo. As hemácias são células arredondadas, com forma de um disco bicôncavo, que apresentam cerca de 7,5 µm de diâmetro e 2,6 µm de espessura na região periférica e cerca de 0,8 µm na região central. A forma da hemácia aumenta a superfície de contato, garantindo uma troca gasosa mais eficiente. GLÓBULO VERMELHO São 4 cadeias de globina (parte proteica) e um grupo heme (grupo prostético) ligado a cada uma delas; As cadeias de globina são de dois tipos: duas do tipo α (alfa) e duas do tipo β (beta); O grupo heme contém um átomo de ferro central em seu interior, mantido no estado ferroso. O ferro é o responsável pela captação do oxigênio, uma vez que o mineral se liga ao oxigênio com facilidade. DIFERENCIAL DIAGNÓSTICO É caracterizada pela deficiência na concentração da hemoglobina ou na produção de hemácias. Seus sintomas incluem cansaço, falta de memória, tonturas e fraqueza. Elas podem ser agudas ou crônicas, adquiridas ou hereditárias. São agudas, quando há perda expressiva e acelerada de sangue, o que pode acontecer nos acidentes, cirurgias, sangramentos gastrintestinais, etc. As crônicas são provocadas por doenças de base, algumas hereditárias (talassemia e anemia falciforme), e outras adquiridas, como as que ocorrem por deficiência nutricional, na gestação, por deficiência de ferro (anemia ferropriva, a mais comum), por carência da vitamina B12 ou de ácido fólico (anemia megaloblástica). SÉRIE VERMELHA FALCIFORME VOLUME CORPOSCULAR MÉDIO (VCM) SÉRIE VERMELHA A N E M IA Indica o volume médio de cada eritrócito. O VCM é encarregado por apontar possíveis alterações que indicam o aumento ou diminuição dos glóbulos vermelhos, caso seu índice esteja alterado, alguns distúrbios podem se manifestar. VCM NORMAL O índice normal de VCM indica que as hemácias estão em seus tamanhos regulares e cumprindo as suas funções de maneira correta. VCM ALTO Indica que os glóbulos vermelhos estão grandes, apontando uma anisocitose: desproporção do tamanho das células sanguíneas. Pode também indicar dois tipos de anemias macrocíticas: megaloblástica perniciosa, quando o trato gastrointestinal não consegue absorver a vitamina B12, ou a megaloblástica por deficiência de vitamina B12, que ocorre quando o indivíduo não ingere alimentos que contém a vitamina B12. Além de indicar uma possível anemia, o nível alto do VCM também ocorre quando o indivíduo é dependente de bebidas alcoólicas ou possui síndrome mielodisplásica e hipotireoidismo. VCM BAIXO Um VCM baixo, ou seja, menor que 80mm, indica que o tamanho dos glóbulos vermelhos está reduzido, diagnosticando uma anemia microcítica, como a ferropriva, que é causada pela deficiência de ferro, apontando a necessidade de mudança nos hábitos alimentares, com a ingestão de alimentos ricos em ferro. REFERÊNCIA VALORES 84 - 99mm 3 3 Pg. 8 Exames Laboratoriais SÉRIE VERMELHA HEMOGLOBINA CORPOSCULAR MÉDIA (HCM) É a mensuração da massa média das hemoglobinas dentro das hemácias, com base nos parâmetros hematológicos normais, pode oferecer indicativos da presença de algumas doenças. É a parte do hemograma que faz uma análise precisa dos glóbulos presentes no sangue. REFERÊNCIA VALORES 26 - 34pg picogramas HCM BAIXO HCM ALTO Pode indicar anemia hipocrômica. Uma taxa elevada de HCM, ou seja, acima dos 33 picogramas, pode indicar anemia hipercrômica, disfunção da tireoide. SÉRIE VERMELHA CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA CORPOSCULAR MÉDIA (CHCM) Hipocrômica: quando o valor do CHCM está baixo, as hemácias estão mais claras, então a anemia é denominada hipocrômica. Hipercrômica: quando o valor do CHCM está alto, as hemácias estão mais escuras, sendo denominada de hipercrômica. REFERÊNCIA VALORES 31- 36g/dl grama por decilitro SÉRIE VERMELHA HEMATÓCRITO É a proporção entre a fração de eritrócitos encontrados na amostra e o volume total de sangue. REFERÊNCIA VALORES 42% a 54% 36% a 46% HOMENS MULHERES 40% HEMATÓCRITO = 40ml de hemácias contidas em uma amostra de 100ml É a média da concentração de hemoglobina em cada hemácia. RED CELL DISTRIBUTION WIDTH (RDW) SÉRIE VERMELHA Em português o RDW significa a Amplitude de Distribuição dos Glóbulos Vermelhos, e a sua função é avaliar a anisocitose: variação de tamanho dos glóbulos vermelhos. Funciona como um desvio padrão do VCM, pois se um paciente tem os glóbulos vermelhos aumentados e diminuídos ao mesmo tempo, o seu índice de VCM no hemograma pode ser normal. Assim, o RDW consegue indicar possíveis doenças como anemias, diabetes e problemas hepáticos, mesmo que o valor do VCM esteja normal frente aos números de referência. LEUCOGRAMA SÉRIE BRANCA Pg. 9 Exames Laboratoriais Sistema de defesa do organismo Estas células brancas têm a função de defender o organismo contra microorganismos (bactérias ou substâncias químicas, como as toxinas), eliminar células envelhecidas, além de reconhecer e destruir células cancerosas. A forma mais comum dos glóbulos brancos atuarem é através da fagocitose. Eosinófilo em processo de fagocitose de um parasita São produzidos vários tipos de glóbulos brancos, que são divididos em dois grupos: LEUCÓCITOS GRANULÓCITOS AGRANULÓCITOS Os leucócitos granulócitos têm no seu citoplasma grânulos que contêm no seu interior enzimas que ajudam na fagocitose (lisossomas) e e núcleo com formato irregular. A nomenclatura destes glóbulos brancos é feita com base na reação dos grânulos com os corantes: basófilos, neutrófilos e eosinófilos. Os leucócitos agranulócitos não apresentam grânulos específicos no citoplasma e apresentam núcleo com formato relativamente regular: linfócitos e monócitos. POLIMORFONUCLEARES LEUCÓCITOS SÉRIE BRANCA Leucocitose: esse quadro ocorre sempre que a medula óssea aumenta a produção de leucócitos. Esse aumento pode ser caracterizado por alguma bactéria, fungos, etc. Há também a leucocitose provocada por leucemias, que é dada pela produção exagerada de leucócitos defeituosos e pouco desenvolvidos, o que pode levar a uma grande elevação no número de leucócitos (qualquer um dos cinco) circulantes no sangue. Fornece a quantidade total de glóbulos brancos REFERÊNCIA VALORES 3600 a 11000/mm por milímetro cúbico 3 Leucopenia: é a redução do número de leucócitos no sangue. Na maioria dos quadros, a leucopenia não passa de uma manifestação hematológica de alguma situação temporária, como a gripe ou até mesmo não constitui leucopenia verdadeira, também conhecida como leucopenia racial. NEUTRÓFILOS SÉRIE BRANCA REFERÊNCIA VALORES 1500 a 1700/mm por milímetro cúbico 3 LE U C O G R A M A V A LO R E S D E R E FE R Ê N C IA LEUCÓCITOS NEUTRÓFILOS LINFÓCITOS MONÓCITOS EOSINÓFILOS BASÓFILOS EXISTENTE NO SANGUE VR % 3.600 - 11.000 1.500 - 1.700 1.000 - 4.500 100 - 1.000 0 - 700 0 - 200 POR MICROLITRO VR mm 45 - 70 -- 20 - 50 2 - 10 0 - 7 0 - 3 3 Constituindo de 60% a 70% dos leucócitos circulantes, os neutrófilos são os principais responsáveis na defesa primária contra bactérias e fungos. Neutrofilia: é a redução do número de leucócitos no sangue. indica uma infecção bacteriana. Há, porém, exemplos de neutrofilia benigna associada ao estresse, prática elevada de exercíciosfísicos, ou até mesmo ingestão de medicamentos à base de cortisona e epinefrina. A diminuição no número de neutrófilos por sua vez é conhecida por neutropenia e pode ser causada por infecção viral ou tratamento farmacológico prolongado. Fonte dos dados da tabela: https://biologianolaboratorio.wordpress.com/tag/leucograma/ https://biologianolaboratorio.wordpress.com/tag/leucograma/ Pg. 10 Exames Laboratoriais NEUTRÓFILOS BASTONETES E SEGMENTADOS SÉRIE BRANCA Os bastonetes ou bastões são os neutrófilos jovens, que acabaram de ser produzidos para vencerem a infecção e os segmentados estão em sua forma mais madura. Seus valores podem indicar há quanto tempo o corpo está lutando contra a infecção. Em situações normais, apenas 4% a 5% dos neutrófilos circulantes são bastões. A presença de um percentual maior dessas células jovens, associado a uma leucocitose com neutrofilia, sugere fortemente a existência de uma infecção aguda. Quando o paciente apresenta muitos bastões no sangue, dizemos que ele tem um desvio à esquerda. Esta denominação deriva do fato dos laboratórios fazerem no hemograma a listagem dos diferentes tipos de leucócitos, colocando seus valores um ao lado do outro. Como os bastões costumam estar à esquerda na lista, quando há um aumento do seu número, dizemos que há um desvio para a esquerda no hemograma. ESQUERDA DESVIO À EOSINÓFILOS SÉRIE BRANCA Constituem de 1% a 3% (relativa) dos leucócitos granulócitos circulantes. São responsáveis principalmente contra ações parasitárias e outras infecções, além de se apresentam em maior número em reações de hipersensibilidade (alergias). O aumento desses leucócitos é denominado de eosinofilia. Eosinofilia: Nível elevado de glóbulos brancos que combatem doenças, conhecido como eosinófilos no sangue. Eosinopenia: pode acontecer no caso de infecções bacterianas agudas, como pneumonia ou meningite, o que podem diminuir a contagem absoluta ou relativa dos eosinófilos. A redução dos eosinófilos também pode ser resultado da diminuição da imunidade devido a doenças ou uso de medicamentos que alterem a função do sistema imunológico, como os corticóides. REFERÊNCIA VALORES 50 - 300 absoluta BASÓFILOS SÉRIE BRANCA Formados na medula óssea, estão entre 0% e 1% dos leucócitos. Durante um processo infeccioso, liberam duas importantes substâncias: heparina (anticoagulante)e histamina (vasodilatador). O aumento da população dessas células no sangue circulante, a basofilia, está diretamente relacionado com a defesa do organismo, os basófilos circulantes aumentam em cerca de duas vezes em indivíduos alérgicos ou em patologias mieloproliferativas, como a leucemia granulocítica crônica. REFERÊNCIA VALORES 10 - 50 absoluta LINFÓCITOS SÉRIE BRANCA Realizam a defesa do organismo contra agentes infecciosos (vírus, bactérias, substâncias alergênicas e outros corpos hostis que podem penetrar no corpo humano). Em uma pessoa saudável, existem entre 1 mil e 4 mil linfócitos por mililitro de sangue - eles são de 20 a 40% do total de leucócitos. Quando uma pessoa está estressada ou deprimida este número pode cair, enfraquecendo seu sistema imunológico. Por outro lado, quando uma pessoa está com uma infecção, o número de linfócitos cresce, indício de que o sistema imunológico está combatendo vírus ou bactérias. TI PO S Linfócito T: possuem a função de fabricar os anticorpos do sangue, atuando também na imunidade celular. Linfócito B: são responsáveis pelo reconhecimento dos antígenos (corpos estranhos que entram no corpo humano). Produzem os anticorpos contra os antígenos. Células NK (Natural Killers): totalizam cerca de 10% dos linfócitos presentes no sangue. Possuem a capacidade de atacar e destruir células hostis ao corpo humano. REFERÊNCIA VALORES 1500 - 4000 absoluta Pg. 11 Exames Laboratoriais MONÓCITOS SÉRIE BRANCA Linfocitose: é o aumento do número absoluto de linfócitos acima do que seria esperado em um indivíduo sadio da mesma idade. Na avaliação da linfocitose é importante considerar tanto a citologia como a contagem, devendo ambas ser avaliadas com relação à idade e aos aspectos clínicos do paciente. REFERÊNCIA VALORES 100 - 700 absoluta Monocitose: é o aumento nos valores de monócitos. pode indicar presença de infeções crônicas, como a tuberculose, ou problemas no sangue como a leucemia monocítica aguda. Em doenças autoimunes como o lúpus e a artrite reumatoide e alguns tipos de câncer como o mieloma múltiplo e doença de Hodgkin também podem aumentar o número de monócitos circulantes no sangue. Têm como função defender o organismo de bactérias ou vírus, além de remover partículas estranhas e destruir células tumorais, sendo de 3% a 7% dos leucócitos circulantes. Monocitopenia: a diminuição de monócitos geralmente indicam um enfraquecimento do sistema imune que pode ser ocasionado em diversos casos de infeções no sangue, tratamentos e problemas na medula óssea. Está gostando do conteúdo até aqui? Não se esqueça de entrar no nosso site e redes sociais para conferir outros materiais disponíveis! 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Para detalharmos o coagulograma, precisamos entender como funciona o processo da hemostasia. Vamos lá? HEMOSTASIA O mecanismo de coagulação é bastante complexo e sofre ação, não só das plaquetas, mas também de diversas substâncias existentes no plasma e nos tecidos. Esse processo é dividido em 3 fases: 1ª Ocorre a vasoconstrição e a regressão do sangramento, as plaquetas se agregam no local, formando um trombo ou tampão plaquetário. HEMOSTASIA PRIMÁRIA NÚMERO DE PLAQUETAS 150 a 400 mil/mmc Púrpura Trombocitopênica Doença de Von Willebrand Trombastenia de Glanzmann Síndrome de Bernard Soulier TEMPO DE SANGRAMENTO 1 a 4 minutos Doenças relacionadas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL HEMOSTASIA SECUNDÁRIA 2ª Maior e mais complexa fase do processo da hemostasia que será apresentada em tópicos: - Formação de um rede adesiva de fibrina que consolida o trombo; TEMPO DE COAGULAÇÃO 4 a 10 minutos 3ª Ocorre a fibrinólise, ou seja, a dissolução de fibrina, reativando o fluxo sanguíneo. A fibrina é degradada pela plasmina, proveniente do plasminogênio. Qualquer distúrbio que interfira na ação das plaquetas é denominado trombocitopatia. Dentre os mais conhecidos desses distúrbios estão as trombocitopenias e trombocitose, problemas que alteram significativamente o processo de hemostasia. Trombocitopenia: deficiência de produção de plaquetas, destruição pelo próprio sistema imunológico, por agentes tóxicos externos ao organismo ou por consumo demasiado. A falta de plaquetas no sangue compromete a coagulação, podendo dar origem a sérias hemorragias. Trombocitose: aumento anormal da quantidade de plaquetas, na maioria das vezes de ordem fisiológica. Nesses casos, muitos coágulos são formados e o fluxo sanguíneo não ocorre normalmente. Os trombos formados por coagulação excessiva podem obstruir artérias e causar, dentre outro problemas, o infarto do miocárdio. Via comum: ( Fatores V, X, protrombina e fibrinogênio). (TAP) TEMPO DE ATIVAÇÃO DA PROTROMBINA 10 a 14 segundos ViaIntrínseca: fatores VIII, IX e XI (KPTT / TTPA) TEMPO DE ATIVAÇÃO PARCIAL DA TROMBOPLASTINA 24 a 40 segundos Via Extrínseca: fator VII HEMOSTASIA TERCEÁRIA Hemofilias Deficiência de Vitamina K DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Pg. 13 Exames Laboratoriais 3 GLICE- MIAS Glicemia em Jejum Glicemia Pós-Prandial Curva Glicêmica (TOTG) Hemoglobina Glicada OU GLICOSES GLICEMIAS Pg. 15 Exames Laboratoriais OU GLICOSES Utilizado para medir a quantidade de glicose no sangue no momento da coleta. Detectar hipoglicemia e hiperglicemia; Auxiliar no diagnóstico de diabetes; Monitorar os níveis de glicose em pessoas com diabetes. FUNÇÃO Hipoglicemia é um distúrbio provocado pela baixa concentração de glicose (açúcar) no sangue, que pode afetar pessoas portadoras de diabetes ou não. - Hipoglicemia em jejum: ocorre antes das refeições; - Hipoglicemia pós-prandial: pós-refeições. Hiperglicemia: A hiperglicemia é caracterizada pela presença de níveis elevados de açúcar glicose no sangue, podendo ser causada pelo excesso de alimentação, falta de exercício ou pela falta de insulina (diabéticos), capaz de evoluir ao longo do curso de um dia ou mais. GLICEMIA EM JEJUM GLICEMIAS A glicemia em jejum é um exame que mede o nível de açúcar no sangue naquele momento. Também serve para fazer o diagnóstico de hipoglicemia ou hiperglicemia. Adultos: intervalo de referência é de 70 a 99mg/dL; Elevação da glicemia de jejum: altamente sugestiva de Diabetes Mellitus; Resultado acima de 125 mg/dL em pelo menos duas ocasiões é considerado de valor diagnóstico. GLICEMIA PÓS-PRANDIAL GLICEMIAS Diagnóstico de Diabetes Mellitus: glicemia superior a 200mg/dL, duas ou mais horas após refeição mista, em pelo menos duas ocasiões; Níveis abaixo de 140 mg/dL excluem diagnóstico de Diabetes Mellitus. CURVA GLICÊMICA (TOTG) GLICEMIAS Também conhecido como Teste Oral de Tolerância à Glicose, esse exame é feito a partir da análise da concentração de glicose no sangue em jejum e depois da ingestão de um líquido açucarado fornecido pelo laboratório. Administração de 75g de glicose em solução aquosa a 25% por via oral e coletas seriadas de sangue para a dosagem de glicose Tempo: 0, 30, 60, 90 e 120 minutos American Diabetes Association: diabéticos, glicemia igual ou superior a 200mg/dL aos 120 minutos; Crianças devem receber 1,75g/kg de peso corpóreo, até a dose máxima de 75g. Pg. 16 Exames Laboratoriais HEMOGLOBINA GLICADA (HbA1c) GLICEMIAS É a fração da hemoglobina (HbA1c) que se liga à glicose. Durante o período de vida da hemácia (90 dias em média) a hemoglobina vai incorporando glicose, em função da concentração deste açúcar no sangue. Se as taxas de glicose estiverem altas durante todo esse período ou sofrer aumentos ocasionais, haverá necessariamente um aumento nos níveis de hemoglobina glicada. HbA1c: é uma forma de hemoglobina presente naturalmente nos eritrócitos humanos. Útil na identificação de altos níveis de glicemia durante períodos prolongados; Valores normais de referência: 4% a 6%; Níveis acima de 7%: risco progressivamente maior de complicações crônicas. CONTROLE DA DIABETES Hemoglobina Glicosilada ou Glicada Nível de Controle Exame HbA1c Glicemia mg/dL Glicose mmol/L MAU CONTROLE EXCELENTE CONTROLE BOM CONTROLE 14 13 12 11 10 9 380 350 315 280 250 215 21,1 19,3 17,4 15,6 13,7 11,9 8 7 180 150 10 8,2 6 5 4 115 80 50 6,3 4,7 2,7 Fonte dos dados da tabela: http://adies.com.br/site/hemoglobina-glicosilada/ http://adies.com.br/site/hemoglobina-glicosilada/ 4 FUNÇÃO Bilirrubina no Sangue Enzimas Celulares (TGO | AST) e (TGP | ALT) Enzimas Ligadas a Membrana (Fosfatase alcalina e Gama GT) HEPÁTICA Pg. 18 Exames Laboratoriais BILIRRUBINA NO SANGUE FUNÇÃO HEPÁTICA Esses exames não investigam apenas a função hepática propriamente dita, mas também a presença de lesão hepatocelular e de vias biliares. Testes para avaliação de lesão hepatocelular (destruição de hepatócitos); Testes para avaliação do fluxo biliar e lesão de vias biliares; Testes para avaliação da função de síntese do fígado; Testes para avaliação de complicações e estágio da cirrose; Testes para investigação da etiologia (causa) da doença hepática. Principal produto do metabolismo do heme (pg 7) da hemoglobina do sangue. O fígado é responsável por limpar a bilirrubina do sangue. A bilirrubina é absorvida nos hepatócitos, conjugada e secretada na bile, que é excretada dentro do intestino; FÍGADO Bilirrubina indireta ou não conjugada - aumento: causado pelo aumento da degradação do heme ou deficiência da conjugação no fígado; Bilirrubina direta ou conjungada - aumento: deficiência na eliminação da bilirrubina pela bile. REFERÊNCIA VALORES total: 0,20 a 1,00 mg/dL direta: 0,00 a 0,20 mg/dL indireta: 0,20 a 0,80 mg/dL adulto ENZIMAS CELULARES FUNÇÃO HEPÁTICA São enzimas indicadoras de lesão hepatocítica. TGO | AST Aspartato Transaminase Enzima associada as células parenquimais do fígado; Aumentada na lesão hepática aguda; Presente nas hemácias , músculos esqueléticos e cardíacos; Valor de referência: até 31 U/L (mulheres) e 41 U/L (homens). TGP | ALT Transaminase Glutâmica Pirúvica Também conhecida como Alanina Transferase; Enzima presente nos hepatócitos; Aumenta em lesões hepáticas agudas; Valor de referência: até 31 U/L (mulheres) e 41 U/L (homens). ENZIMAS LIGADAS A MEMBRANA FUNÇÃO HEPÁTICA FOSFATASE ALCALINA Enzima presente nas células que delineam os ductos biliares do fígado; Aumento com grandes obstruções do ducto biliar, colestase intrahepática ou doenças infiltrativas do fígado; Valor de referência: 40-150 U/L. GAMA GT Razoável especificidade; Elevada até mesmo em pequenos níveis subclínicos de disfunção hepática; Aumentada em casos de toxicidade alcoólica. 5 FUNÇÃO Uréia Creatinina Clearance RENAL Pg. 20 Exames Laboratoriais RENAL FUNÇÃO Os rins exercem uma série de funções no organismo, entre elas as mais importantes são: Eliminar substâncias tóxicas oriundas do metabolismo, como por exemplo, a uréia e creatinina; Manter o equilíbrio de eletrólitos no corpo humano; Regular o equilíbrio ácido-básico, mantendo constante o pH sanguíneo; Regular a osmolaridade e volume de líquido corporal eliminando o excesso de água do organismo; Excreção de substâncias exógenas como por exemplo medicações e antibióticos; Produção de hormônios; Produção de urina para exercer suas funções excretórias. FUNÇÕES URÉIA FUNÇÃO RENAL O exame de uréia é usado principalmente para avaliar a função dos rins, tendo sua maior utilidade em pacientes renais crônicos. Saber a dosagem no sangue ajuda a avaliar a função renal porque a ureia é uma substância filtrada pelos rins. Produto do metabolismo das proteínas; Formada no fígado a partir da amônia; Nível plasmático aumenta mais precocemente que a creatinina. REFERÊNCIA VALORES 15 a 45mg/dl adulto CREATININA FUNÇÃO RENAL Produto metabólico da fosforilação da creatina-P no músculo; Produzida constantemente e diariamente; Marcador da filtração glomerular; Melhor estimativa da FG que a uréia; Os valores não ultrapassam os VR até que 50 a 70% da FR esteja comprometida. A creatina é produzida no fígado, rins e pâncreas e transportado para o músculo e cérebro, onde sofre um processo de fosforilação e se transforma em creatina fosfato, também conhecido como fosfocreatina. A creatina fosfato constitui-se num composto de elevada reserva energética, sendo essencial no processo de contração muscular. REFERÊNCIA VALORES Crianças até 12 anos: 0,3 a 0,8 mg/dL Mulheres adultas: 0,6 a 1,0 mg/ dL Homens adultos: 0,8 a 1,2 mg/dL CLEARANCE DA CREATININA FUNÇÃO RENAL Também conhecido como provas de depuração, é a medida da velocidade de remoção de uma substância do sangue durante a sua passagem pelos rins. Depende da concentração plasmática da substância e da taxa excretória; Melhor método disponível para estimar a presença de lesão glomerular difusa de grau leve a moderado; REFERÊNCIAVALORES Homens: 85 a 137 ml de plasma/min/1,73 m2 Mulheres: 75 a 129 ml de plasma/min/1,73 m2 Crianças: 70 a 140 ml de plasma/min/1,73 m2 VALORES AUMENTADOS Sem significação clínica (erros na coleta da urina e/ou esvaziamento incompleto da bexiga). VALORES DIMINUÍDOS Enfermidades agudas ou crônicas do glomérulo; Redução do fluxo sanguíneo do glomérulo; Lesão tubular aguda. 6 HIV Teste de Anticorpo Teste Rápido TESTES HIV TESTES Existem diferentes tipos de testes de HIV, sendo possível detectar anticorpos, antígenos ou RNA em soro, plasma, fluído oral, mancha de sangue seco ou urina. Os exames podem variar do custo à precisão do resultado. Pg. 22 Exames Laboratoriais PERÍODO DE JANELA IMUNOLÓGICA É o período entre a infecção e a produção de anticorpos pelo organismo (30 dias) contra o HIV em uma quantidade suficiente para serem detectados pelos testes. Teste de anticorpos: 22 dias Teste de antígenos: 16 dias Teste de ácido nucléico (TAN): 12 dias TESTES DE ANTICORPOS HIV ELISA Enzyme Linked ImmunonoSorbent Assay Baseia-se em reações antígeno-anticorpo detectáveis por meio de reações enzimáticas (teste convencional). IMUNOFLUORESCÊNCIA Indireta para o HIV-1 WESTERN BLOT Ambos são testes confirmatórios TESTES RÁPIDOS HIV Testes rápidos para a detecção de anticorpos anti-HIV são testes de triagem que produzem resultados em, no máximo, 30 minutos. Resultados reagentes nesses testes devem ser obrigatoriamente submetidos a testes confirmatórios antes de serem entregues aos pacientes. - Determina HIV 1/2 - HIV Rapid-Check - HIV 1/2 Stat Pak - Uni-Gold HIV - BD Chek HIV Multi-test - HIV 1/2 Colloidal Gold - Vikia HIV-1/2 - HIV-1/2 3.0 Strip Test Bioeasy Tendo em vista as características gerais dos testes rápidos, eles podem ser indicados como testes de triagem para o diagnóstico da infecção pelo HIV, triagem de doadores em bancos de sangue e de outros tecidos biológicos, além de servirem para uma tomada de decisão terapêutica em situações de emergência específica. 7 HEPATITES Hepatite A Hepatite B Hepatite C VIRAIS Pg. 24 Exames Laboratoriais HEPATITE A VIRAL Hepatite A é uma inflamação do fígado de origem viral, geralmente tem um curso benigno, evoluindo para a cura espontânea em mais de 90% dos casos. Sua transmissão ocorre pela ingestão de água ou alimentos contaminados com matéria fecal. A pessoa infectada elimina o vírus nas fezes, podendo contaminar a água onde não existem condições adequadas de saneamento básico, as pessoas que tomarem essa água contaminada ou ingerirem alimentos crus lavados com essa água, podem se infectar. Anti-HAV IgM EXAME Detecta anticorpos IgM contra o vírus da hepatite. Anti-HAV EXAME Detecta anticorpo total (IgG+IgM) contra o vírus da hepatite A. HEPATITE B VIRAL É uma doença causada por vírus e que acarreta inflamação do fígado. Causada pelo vírus B (HBV), a hepatite do tipo B é uma doença infecciosa, também chamada de soro-homóloga. Como o HBV está presente no sangue, no esperma e no leite materno, a hepatite B é considerada uma infecção sexualmente transmissível. HBsAg EXAME Detecta antígenos de superfície do vírus da hepatite. Anti-HBc IgM EXAME Detecta anticorpo IgM contra o antígeno CORE do vírus da hepatite. INFECÇÃO AGUDA Anti-HBs EXAME Detecta anticorpo contra o antígeno de superfície do vírus da hepatite Anti-HBc IgG EXAME Detecta anticorpo IgG contra o antígeno CORE do vírus da hepatite. Anti-HBc Total EXAME Detecta anticorpo total (IgG + IgM) contra o antígeno CORE do vírus da hepatite. HBe Ag EXAME Detecta antígeno “e” do vírus da hepatite. Anti-HBe EXAME Detecta anticorpo contra o antígeno “e” do vírus da hepatite B. HEPATITE C VIRAL A hepatite C é uma infecção causada pelo vírus HCV, transmitido principalmente por sangue contaminado. A infecção pode também ser transmitida pelo contato sexual e por via perinatal. É uma doença silenciosa e que raramente apresenta sintomas. Anti-HCV EXAME Detecta anticorpo contra o vírus da hepatite C. Pg. 25 Exames Laboratoriais NÃO SE ESQUEÇA Todo cirurgião-dentista pode utilizar os exames citados nesse ebook para a construção de um diagnóstico e auxílio no tratamento de pacientes. Quanto mais provas e pistas o profissional tiver, maior será a taxa de sucesso. AGRADECIMENTO Agradecemos à Professora Rafaela Scariot (Universidade Positivo) por nos ter cedido a aula de exames laboratoriais, na qual esse ebook foi baseado. REFERÊNCIAS L.C.Junqueira e José Carneiro. Histologia básica I - [12 ª edição]. Guanabara Koogan, 2013. Hernadez F Carvalho, Carla Beatriz Collares Buzato. Células: Uma abordagem multidisciplinar. Editora Manole, 2005 Abraham L. Kierszenbaum. Histologia e Biologia celular, Uma introdução à patologia - [3ª edição]. Elsevier, 2012 http://infodiario.co.mz/articles/detail_article/5510 http://esjciencias.blogspot.com/2015/01/anemia.html https://www.news-medical.net/life-sciences/Eosinophil-Function-(Italian).aspx http://www.hemorio.rj.gov.br/html/pdf/Manuais/Leucopenia.pdf https://biologianolaboratorio.wordpress.com/tag/leucograma/ https://www.significados.com.br/vcm/ https://www.mdsaude.com/hematologia/leucocitose-neutrofilia https://www.infoescola.com/citologia/leucocitos/ https://www.biologianet.com/histologia-animal/leucocitos.htm https://www.tuasaude.com/neutrofilos/ https://www.mdsaude.com/hematologia/leucocitose-neutrofilia https://www.tuasaude.com/eosinofilos/ https://www.infoescola.com/citologia/eosinofilos/ https://www.todabiologia.com/citologia/basofilos.htm https://www.todabiologia.com/citologia/linfocitos.htm https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/hemograma-basofilia-e-linfocitose/20292 https://www.infoescola.com/citologia/monocitos/ http://portaldocoracao.uol.com.br/exames/coagulograma-completo-exame-laboratorial http://fctbmf.blogspot.com.br/2012/02/exames-complementares-coagulograma.html https://www.infoescola.com/exames-medicos/coagulograma/ https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/purpura-trombocitopenica-imunologica/ https://www.infoescola.com/sistema-circulatorio/coagulacao-do-sangue/ https://saude.abril.com.br/medicina/glicemia-e-hemoglobina-glicada-os-exames-que-flagram-o-diabetes/ https://www.diabetes.org.br/publico/colunas/20-dr-augusto-pimazoni-netto/1307-o-que-voce-precisa-saber-sobre-hipo-e-hiperglicemia http://www.hepcentro.com.br/exames.htm http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/61testes_rapidos.pdf https://www.minhavida.com.br/saude/materias/20277-hiv-tire-suas-duvidas-sobre-os-testes-de-diagnostico https://www.infoescola.com/medicina/teste-elisa/ https://www.tuasaude.com/exame-da-curva-glicemica/ http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-hepatites-virais https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hepatite-b https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/hepatite-c-2/ http://www.icb.usp.br/mol/10-menumod10.html Esse ebook foi relevante para para você? 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