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Tudo o que você precisa saber para
uma prática clínica segura 
By Jefferson Oliveira 
Founder e Editor do Odonto Up 
fácil,
rápido 
& prático.
 
eBook
EXAMES
LABORATORIAIS 
 
 
 
SOBRE O
ODONTO
UP
Jefferson Oliveira fundou o
Odonto Up na intenção de
compartilhar seus conteúdos
com os colegas da faculdade.
Mas foi além, criou uma nova
maneira de estudar e pensar a
odontologia: acelerando
conhecimento. Hoje,
considerado um dos maiores
sites com conteúdos digitais de
odontologia do país, o Odonto
Up tem o objetivo de
democratizar informações
acadêmicas e técnicas de 
qualidade, com uma releitura 
moderna, atrativa e 
esteticamente agradável. 
 
 
INTRO-
DUÇÃO
 
 
Encontre as informações que você
precisa para se destacar na prática
clínica e na sua carreira acadêmica
através de um estudo completo e
de referência.
A vida de um profissional da saúde exige que você tenha flexibilidade e se adeque aos diferentes desafios impostos
diariamente. Antes de definir um tratamento, é necessário que se tenha um diagnóstico o mais assertivo possível.
Para tanto, coletar informações na anamnese é fundamental para se chegar lá. Exames radiográficos e de imagem
estão sempre nas nossas prescrições, mas e os exames laboratoriais? Obter dados sobre o quadro sistêmico do
paciente pode não só nos diferenciar como profissionais com visão global sobre o estado de saúde do paciente, mas
também nos dar informações importantes para o tratamento e possíveis diagnósticos diferenciais. 
 
Os exames laboratoriais são um conjunto de exames e testes realizados em laboratórios de análises clínicas,
auxiliando no diagnóstico ou confirmação de uma patologia. Existem vários tipos de exames que podem nos ajudar,
e os mais solicitados são aqueles feitos à partir da coleta do sangue. 
SOLU-
ÇÃO 
 
 
Nesse ebook você vai ter acesso 
à um conteúdo simplificado,
didático e de rápida leitura. 
Vamos lá? 
 
 
Esse ebook contém
Hemograma
Coagulograma
Glicemias
Função Hepática
Função Renal 
HIV 
Hepatites 
APROX. 25 MIN DE LEITURA
(IDEAL PARA SER UTILIZADO EM DESKTOP. CASO VOCÊ ABRA NO CELULAR, USE NA HORIZONTAL E COM ZOOM+ PARA AUMENTAR A FONTE)
1
HEMO
GRAMA
Sangue 
Hemograma 
Eritrograma 
Leucograma
 
 
 
COMPLETO
Pg. 5 Exames Laboratoriais 
SANGUE
Produzido na medula óssea, o sangue é um tecido líquido, cuja função é fazer circular por todo o corpo o oxigênio vindo
dos pulmões e levar de volta o gás carbônico. Também carrega nutrientes e hormônios para serem distribuídos por todas
as células, além de outras funções. Entre as principais células estão as hemácias (eritrócitos ou glóbulos vermelhos), os
leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas.
 
COMPOSIÇÃO
PLASMA 
LEUCÓCITOS 
PLAQUETAS 
HEMÁCIAS / ERITRÓCITOS 
QUANTIDADE 
O volume de sangue varia de acordo com o sexo, massa e altura da pessoa. Nos homens, pode variar
de 3,2L a 6,5L, dependendo da constituição física. Já nas mulheres, esses valores variam entre 2.8L e
6,1L. Para pessoas com mesma massa e mesma altura, o volume de sangue do homem é cerca de
400mL maior do que o da mulher.
você sabia?
Parte líquida do sangue, com cor amarelada e serve para levar H20 e nutrientes para os tecidos do corpo
Fragmento de uma célula maior chamada megacariócito, é essencial para a coagulação sanguínea
Principal agente de defesa do organismo, dividido em: neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos
Função de transportar o oxigênio para todos os tecidos do corpo, é a célula mais numerosa no sangue
LEUCÓCITOS HEMÁCIAS
PLASMA PLAQUETAS
Tem a função de proteger o nosso organismo contra infecções.
Através da quimiotaxia (processo de migração das células em
direção a um gradiente químico), os leucócitos deslocam-se para
a zona de infecção. Uma vez no local, conseguem atravessar do
sangue para o tecido conjuntivo (diapedese), combatendo o
agressor no local de origem. A concentração de leucócitos em
um adulto saudável é de 4,500 - 11,000μL (unidades por
microlitro).
 
-Leucocitose: aumento da concentração de leucócitos;
-Leucopenia: diminuição do número de leucócitos.
 
 
 
Também conhecidos como trombócitos, são células sanguíneas
liberadas pelos megacariócitos da medula óssea e circulam
pelo sangue com um tempo de vida útil de aproximadamente 10
dias. Tem como principal função promover a coagulação do
sangue através da formação de coágulos. A contagem normal
de plaquetas em adultos varia de 150.000 a 450.000/μL.
Quando há necessidade hemostática, as plaquetas movem-se a
partir do baço para o sangue periférico, respondendo à
estímulos celulares e humorais.
 
Trombocitopenia: contagem menor que 150.000μL.
 
 
 
ERITRÓCITOS
Responsáveis pela oxigenação dos tecidos, a função da hemácia
é trocar dióxido de carbono (CO2) por oxigênio (O2) na circulação
pulmonar, O2 por CO2 nos tecidos periféricos e transportar o CO2
de volta aos pulmões. A cor vermelha resulta de um pigmento
denominado de hemoglobina, proteína formada por quatro
subunidades ligada a um grupo heme que contém Ferro 2+. 
 
-Anemia: baixa quantidade de hemoglobina no sangue. O
transporte de O2 é afetado e as células realizam o processo de
respiração celular em menor quantidade;
- Anemia falciforme: uma doença hereditária caracterizada pela
deformação da hemácia. 
 
É a porção líquida do sangue que serve de matriz para hemácias,
leucócitos e nutrientes serem transportados através dos vasos
sanguíneos. Representa mais da metade do volume total do
sangue e possui um aspecto amarelado quando separado da
porção celular. Cerca de 95% do plasma é água, sendo o
restante formado por proteínas (albumina), glicose, eletrólitos
(Na+, Mg+ e K+), hormônios e fatores de coagulação. O plasma
é essencial para manter a homeostase corporal.
 
Homeostase: condição de relativa estabilidade da qual o
organismo necessita para realizar suas funções em equilíbrio. 
 
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O
Pg. 6 Exames Laboratoriais 
HEMOGRAMA
 
 
 
 
Embora seja inespecífico, o hemograma pode apresentar alterações que quando somadas a outros dados clínicos e
exames complementares, permite que o cirurgião-dentista e o médico avente hipóteses diagnósticas sobre patologias ou
avalie o grau de risco para determinados procedimentos cirúrgicos e medicamentosos.
AVALIAÇÃO DAS CÉLULAS SANGUÍNEAS 
Função
Avaliação do estado geral do indivíduo para
procedimentos odontológicos; 
Suspeita de infecções bacterianas ou virais; 
Suspeita de anemia;
Dados para hipóteses diagnósticas de doenças
malignas do sangue, autoimunes, entre outras;
Avaliação do possível decréscimo das plaquetas
interferindo no fenômeno da coagulação.
Eritrograma
Leucograma
Coagulograma
COLETA DO SANGUE 
Identificação do paciente na amostra: nome completo, sexo, data de nascimento e o número do registro;
Coletar o sangue com o paciente descansado, bem acomodado (deitado ou sentado), com o garrote
suficientemente ajustado evitando seu uso prolongado;
Tubo com anticoagulante (EDTA);
Cuidados pertinentes para evitar a hemólise:
– Não colher muito lentamente;
– Não forçar êmbolo da seringa ao introduzir o sangue no frasco;
– Homogeneização lenta por inversão no mínimo por cinco vezes;
Encaminhar para análise no período
máximo de 4 horas. 
Séries
"Não basta comparar os valores obtidos pelo paciente com os valores
de referência, isto geralmente é feito pelo próprio paciente."
ERITROGRAMA
 
 
 
 
SÉRIE VERMELHA
ERITRÓCITOS
Corresponde ao número de hemácias (glóbulos vermelhos) por milímetro cúbico (mm3) de sangue.
Eritrocitose é o aumento do número de eritrócitos no sangue. Deve ser primeiramente analisada a pseudoeritrocitose,
que nada mais é que uma eritrocitose causada não pelo aumento no número de eritrócitos e sim pela diminuição do
volume plasmático, o que resulta em uma concentração maior de eritrócitos. Ou seja, há uma maior concentração 
e um aumento da espessura do sangue (policitemia), reduzindo a velocidade de circulação. 
 
Eritropenia: é a diminuição do número deeritrócitos no sangue (menos concentrado).
V
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10
 /
 m
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6
3
RECÉM-NASCIDOS 
CRIANÇAS (3 MESES)
CRIANÇAS (1 ANO)
CRIANÇAS (10-12 ANOS)
MULHERES GRÁVIDAS 
MULHERES 
HOMENS 
4,0 - 5,6 
4,5 - 4,7 
4,0 - 4,7 
4,0 - 4,7
3,9 - 5,6
4,0 - 5,6 
4,5 - 6,5 
HEMOGLOBINA
TOTAL
Pg. 7 Exames Laboratoriais 
Quantidade de hemoglobina (Hb) encontrada em um decilitro (100 ml) de sangue total. A hemoglobina é proteína
formada por quatro subunidades ligada a um grupo heme que contém Ferro2+. 
Homens: 13-18g/dl
 
Mulheres: 12-15g/dl
VALOR
MÉDIO
MOLÉCULA DE
OXIGÊNIO
HEMÁCIA HEMOGLOBINA
A hemoglobina é uma proteína de
estrutura quaternária presente
nas hemácias do sangue, capaz de
se ligar a moléculas
de oxigênio (O2) e assim
transportá-las pelo corpo.
As hemácias são células arredondadas, com forma de
um disco bicôncavo, que apresentam cerca de 7,5 µm
de diâmetro e 2,6 µm de espessura na região
periférica e cerca de 0,8 µm na região central. A forma
da hemácia aumenta a superfície de contato,
garantindo uma troca gasosa mais eficiente.
GLÓBULO VERMELHO
São 4 cadeias de globina (parte
proteica) e um grupo heme (grupo
prostético) ligado a cada uma delas;
As cadeias de globina são de dois
tipos: duas do tipo α (alfa) e duas do
tipo β (beta);
O grupo heme contém um átomo de
ferro central em seu interior, mantido
no estado ferroso. O ferro é o
responsável pela captação do
oxigênio, uma vez que o mineral se
liga ao oxigênio com facilidade.
DIFERENCIAL
DIAGNÓSTICO
É caracterizada pela deficiência na concentração da hemoglobina ou na produção de hemácias.
Seus sintomas incluem cansaço, falta de memória, tonturas e fraqueza. Elas podem ser agudas
ou crônicas, adquiridas ou hereditárias. São agudas, quando há perda expressiva e acelerada de
sangue, o que pode acontecer nos acidentes, cirurgias, sangramentos gastrintestinais, etc. As
crônicas são provocadas por doenças de base, algumas hereditárias (talassemia e anemia
falciforme), e outras adquiridas, como as que ocorrem por deficiência nutricional, na gestação,
por deficiência de ferro (anemia ferropriva, a mais comum), por carência da vitamina B12 ou de
ácido fólico (anemia megaloblástica).
SÉRIE VERMELHA
FALCIFORME
VOLUME CORPOSCULAR
MÉDIO (VCM)
SÉRIE VERMELHA
A
N
E
M
IA
 
Indica o volume médio de cada eritrócito. O VCM é encarregado por apontar possíveis alterações que indicam o
aumento ou diminuição dos glóbulos vermelhos, caso seu índice esteja alterado, alguns distúrbios podem se
manifestar. 
VCM
NORMAL
O índice normal de VCM indica que as hemácias
estão em seus tamanhos regulares e cumprindo as
suas funções de maneira correta.
VCM
ALTO
Indica que os glóbulos vermelhos estão grandes,
apontando uma anisocitose: desproporção do
tamanho das células sanguíneas.
 
Pode também indicar dois tipos de anemias
macrocíticas: megaloblástica perniciosa, quando
o trato gastrointestinal não consegue absorver a
vitamina B12, ou a megaloblástica por deficiência
de vitamina B12, que ocorre quando o indivíduo
não ingere alimentos que contém a vitamina B12.
 
Além de indicar uma possível anemia, o nível alto
do VCM também ocorre quando o indivíduo é
dependente de bebidas alcoólicas ou possui
síndrome mielodisplásica e hipotireoidismo.
VCM
BAIXO
Um VCM baixo, ou seja, menor que 80mm, indica
que o tamanho dos glóbulos vermelhos está
reduzido, diagnosticando uma anemia microcítica,
como a ferropriva, que é causada pela deficiência de
ferro, apontando a necessidade de mudança nos
hábitos alimentares, com a ingestão de alimentos
ricos em ferro.
REFERÊNCIA
VALORES
84 - 99mm
3
3
Pg. 8 Exames Laboratoriais 
SÉRIE VERMELHA
HEMOGLOBINA CORPOSCULAR
MÉDIA (HCM)
É a mensuração da massa média das hemoglobinas dentro das hemácias, com base nos parâmetros hematológicos
normais, pode oferecer indicativos da presença de algumas doenças. É a parte do hemograma que faz uma análise
precisa dos glóbulos presentes no sangue.
REFERÊNCIA
VALORES
26 - 34pg
picogramas
HCM
BAIXO
HCM
ALTO
Pode indicar anemia hipocrômica. 
Uma taxa elevada de HCM, ou seja, acima dos 33 picogramas,
pode indicar anemia hipercrômica, disfunção da tireoide.
SÉRIE VERMELHA
CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA
CORPOSCULAR MÉDIA (CHCM)
 
 
Hipocrômica: quando o valor do CHCM está baixo, as
hemácias estão mais claras, então a anemia é denominada
hipocrômica.
 
Hipercrômica: quando o valor do CHCM está alto, as
hemácias estão mais escuras, sendo denominada de
hipercrômica. 
REFERÊNCIA
VALORES
31- 36g/dl
grama por decilitro
SÉRIE VERMELHA
HEMATÓCRITO
É a proporção entre a fração de eritrócitos encontrados
na amostra e o volume total de sangue. 
REFERÊNCIA
VALORES 42% a 54%
36% a 46%
HOMENS 
MULHERES
40%
HEMATÓCRITO = 40ml de hemácias contidas em uma amostra de 100ml
É a média da concentração de hemoglobina em cada hemácia.
RED CELL DISTRIBUTION
WIDTH (RDW)
SÉRIE VERMELHA
 Em português o RDW significa a Amplitude de Distribuição dos Glóbulos Vermelhos, e a sua função é avaliar a
anisocitose: variação de tamanho dos glóbulos vermelhos.
Funciona como um desvio padrão do VCM, pois se um paciente tem os glóbulos vermelhos aumentados e diminuídos
ao mesmo tempo, o seu índice de VCM no hemograma pode ser normal.
Assim, o RDW consegue indicar possíveis doenças como anemias, diabetes e problemas hepáticos, mesmo que o
valor do VCM esteja normal frente aos números de referência.
LEUCOGRAMA
 
 
 
 
SÉRIE BRANCA
Pg. 9 Exames Laboratoriais 
Sistema de defesa do organismo 
Estas células brancas têm a função de defender o organismo
contra microorganismos (bactérias ou substâncias químicas,
como as toxinas), eliminar células envelhecidas, além de
reconhecer e destruir células cancerosas. A forma mais
comum dos glóbulos brancos atuarem é através da
fagocitose. 
Eosinófilo em processo de fagocitose
de um parasita
São produzidos vários tipos de glóbulos brancos, que são
divididos em dois grupos: 
LEUCÓCITOS
GRANULÓCITOS AGRANULÓCITOS
Os leucócitos granulócitos têm no seu citoplasma
grânulos que contêm no seu interior enzimas que
ajudam na fagocitose (lisossomas) e e núcleo com
formato irregular. A nomenclatura destes glóbulos
brancos é feita com base na reação dos grânulos
com os corantes: basófilos, neutrófilos e eosinófilos.
Os leucócitos agranulócitos não apresentam grânulos
específicos no citoplasma e apresentam núcleo com
formato relativamente regular: linfócitos e monócitos.
POLIMORFONUCLEARES
LEUCÓCITOS
SÉRIE BRANCA
 
 
Leucocitose: esse quadro ocorre sempre que a medula óssea aumenta a
produção de leucócitos. Esse aumento pode ser caracterizado por alguma
bactéria, fungos, etc. Há também a leucocitose provocada por leucemias,
que é dada pela produção exagerada de leucócitos defeituosos e pouco
desenvolvidos, o que pode levar a uma grande elevação no número de
leucócitos (qualquer um dos cinco) circulantes no sangue.
Fornece a quantidade total de glóbulos brancos
REFERÊNCIA
VALORES
3600 a 11000/mm
por milímetro cúbico
3
 
 
Leucopenia: é a redução do número de leucócitos no sangue. Na maioria dos quadros, a leucopenia não passa de uma manifestação
hematológica de alguma situação temporária, como a gripe ou até mesmo não constitui leucopenia verdadeira, também conhecida
como leucopenia racial. 
NEUTRÓFILOS
SÉRIE BRANCA
REFERÊNCIA
VALORES
1500 a 1700/mm
por milímetro cúbico
3
LE
U
C
O
G
R
A
M
A
V
A
LO
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N
C
IA LEUCÓCITOS
NEUTRÓFILOS
LINFÓCITOS
MONÓCITOS
EOSINÓFILOS
BASÓFILOS
EXISTENTE NO SANGUE VR %
3.600 - 11.000
1.500 - 1.700
1.000 - 4.500
100 - 1.000
0 - 700
0 - 200
POR MICROLITRO VR mm
45 - 70 
--
20 - 50
2 - 10
0 - 7 
0 - 3 
3
Constituindo de 60% a 70% dos leucócitos circulantes, os
neutrófilos são os principais responsáveis na defesa primária
contra bactérias e fungos. 
 
Neutrofilia: é a redução do número de leucócitos no sangue. indica uma infecção bacteriana. Há, porém, exemplos de neutrofilia
benigna associada ao estresse, prática elevada de exercíciosfísicos, ou até mesmo ingestão de medicamentos à base de cortisona
e epinefrina. A diminuição no número de neutrófilos por sua vez é conhecida por neutropenia e pode ser causada por infecção viral
ou tratamento farmacológico prolongado.
Fonte dos dados da tabela: https://biologianolaboratorio.wordpress.com/tag/leucograma/
https://biologianolaboratorio.wordpress.com/tag/leucograma/
Pg. 10 Exames Laboratoriais 
NEUTRÓFILOS BASTONETES 
E SEGMENTADOS
SÉRIE BRANCA
Os bastonetes ou bastões são os neutrófilos jovens, que acabaram de ser produzidos para vencerem a infecção
e os segmentados estão em sua forma mais madura. Seus valores podem indicar há quanto tempo o corpo está
lutando contra a infecção.
Em situações normais, apenas 4% a 5% dos neutrófilos circulantes são bastões. A presença de um percentual maior dessas
células jovens, associado a uma leucocitose com neutrofilia, sugere fortemente a existência de uma infecção aguda. Quando
o paciente apresenta muitos bastões no sangue, dizemos que ele tem um desvio à esquerda. Esta denominação deriva do
fato dos laboratórios fazerem no hemograma a listagem dos diferentes tipos de leucócitos, colocando seus valores um ao
lado do outro. Como os bastões costumam estar à esquerda na lista, quando há um aumento do seu número, dizemos que
há um desvio para a esquerda no hemograma.
ESQUERDA
DESVIO À
EOSINÓFILOS
SÉRIE BRANCA
Constituem de 1% a 3% (relativa) dos leucócitos granulócitos circulantes. São responsáveis principalmente contra
ações parasitárias e outras infecções, além de se apresentam em maior número em reações de
hipersensibilidade (alergias). O aumento desses leucócitos é denominado de eosinofilia. 
Eosinofilia: Nível elevado de glóbulos brancos que combatem doenças,
conhecido como eosinófilos no sangue.
 
Eosinopenia: pode acontecer no caso de infecções bacterianas agudas,
como pneumonia ou meningite, o que podem diminuir a contagem absoluta
ou relativa dos eosinófilos. A redução dos eosinófilos também pode ser
resultado da diminuição da imunidade devido a doenças ou uso de
medicamentos que alterem a função do sistema imunológico, 
como os corticóides.
REFERÊNCIA
VALORES
50 - 300
absoluta
BASÓFILOS
SÉRIE BRANCA
Formados na medula óssea, estão entre 0% e 1% dos leucócitos. Durante um processo infeccioso, liberam duas
importantes substâncias: heparina (anticoagulante)e histamina (vasodilatador).
O aumento da população dessas células no sangue circulante, a basofilia,
está diretamente relacionado com a defesa do organismo, os basófilos
circulantes aumentam em cerca de duas vezes em indivíduos alérgicos ou
em patologias mieloproliferativas, como a leucemia granulocítica crônica.
REFERÊNCIA
VALORES
10 - 50
absoluta
LINFÓCITOS
SÉRIE BRANCA
Realizam a defesa do organismo contra agentes infecciosos (vírus, bactérias, substâncias alergênicas e outros corpos
hostis que podem penetrar no corpo humano). Em uma pessoa saudável, existem entre 1 mil e 4 mil linfócitos por
mililitro de sangue - eles são de 20 a 40% do total de leucócitos. Quando uma pessoa está estressada ou deprimida
este número pode cair, enfraquecendo seu sistema imunológico. Por outro lado, quando uma pessoa está com uma
infecção, o número de linfócitos cresce, indício de que o sistema imunológico está combatendo vírus ou bactérias.
TI
PO
S 
Linfócito T: possuem a função de fabricar os anticorpos do sangue,
atuando também na imunidade celular.
Linfócito B: são responsáveis pelo reconhecimento dos antígenos
(corpos estranhos que entram no corpo humano). Produzem os
anticorpos contra os antígenos.
Células NK (Natural Killers): totalizam cerca de 10% dos linfócitos
presentes no sangue. Possuem a capacidade de atacar e destruir
células hostis ao corpo humano.
REFERÊNCIA
VALORES
1500 - 4000
absoluta
Pg. 11 Exames Laboratoriais 
MONÓCITOS
SÉRIE BRANCA
Linfocitose: é o aumento do número absoluto de linfócitos acima do que seria esperado em um indivíduo sadio da mesma
idade. Na avaliação da linfocitose é importante considerar tanto a citologia como a contagem, devendo ambas ser avaliadas
com relação à idade e aos aspectos clínicos do paciente.
REFERÊNCIA
VALORES
100 - 700
absoluta
Monocitose: é o aumento nos valores de monócitos. pode indicar presença de infeções crônicas, como a tuberculose, ou
problemas no sangue como a leucemia monocítica aguda. Em doenças autoimunes como o lúpus e a artrite reumatoide e
alguns tipos de câncer como o mieloma múltiplo e doença de Hodgkin também podem aumentar o número de monócitos
circulantes no sangue.
Têm como função defender o organismo de bactérias ou vírus, além de remover partículas estranhas e destruir
células tumorais, sendo de 3% a 7% dos leucócitos circulantes.
Monocitopenia: a diminuição de monócitos geralmente indicam um
enfraquecimento do sistema imune que pode ser ocasionado em diversos
casos de infeções no sangue, tratamentos e problemas na medula óssea. 
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2
COAGULO
GRAMA
Hemostasia
Número de Plaquetas
Tempo de Sangramento (TS)
Tempo de Coagulação (TC)
Tempo de Ativação da Protrombina (TAP)
Tempo de Ativação Parcial da Tromboplastina (KPTT | TTPA)
 
 
 
COMPLETO
COAGULOGRAMA
 
 
 
 
SÉRIE BRANCA
É o conjunto de informações que podem ser solicitadas para analisar e detectar alterações no tempo de coagulação
do sangue. Tem a função de oferecer um diagnóstico diferencial de discrasias sanguíneas e serve como
componente do exame pré-operatório. Os exames que compõem o coagulograma são:
 
Número de Plaquetas;
Tempo de Sangramento (TS);
Tempo de Coagulação (TC);
Tempo de Ativação da Protrombina (TAP);
Tempo de Ativação Parcial da Tromboplastina (KPTT ou TTPA). 
 
Para detalharmos o coagulograma, precisamos entender como funciona o processo da hemostasia. Vamos lá?
HEMOSTASIA
O mecanismo de coagulação é bastante complexo e
sofre ação, não só das plaquetas, mas também de
diversas substâncias existentes no plasma e nos
tecidos. Esse processo é dividido em 3 fases:
1ª Ocorre a vasoconstrição e a regressão do sangramento, as plaquetas se agregam no
local, formando um trombo ou tampão plaquetário. 
HEMOSTASIA 
PRIMÁRIA
NÚMERO DE
PLAQUETAS 
150 a 400 mil/mmc Púrpura Trombocitopênica
Doença de Von Willebrand
Trombastenia de Glanzmann
Síndrome de Bernard Soulier
TEMPO DE
SANGRAMENTO
1 a 4 minutos 
Doenças relacionadas 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
HEMOSTASIA 
SECUNDÁRIA 2ª Maior e mais complexa fase do processo da hemostasia que será apresentada em
tópicos: 
 
- Formação de um rede adesiva de fibrina que
consolida o trombo;
 
TEMPO DE 
COAGULAÇÃO
4 a 10 minutos 
3ª Ocorre a fibrinólise, ou seja, a dissolução de fibrina, reativando o fluxo sanguíneo. A fibrina
é degradada pela plasmina, proveniente do plasminogênio.
Qualquer distúrbio que interfira na ação das plaquetas é denominado trombocitopatia. Dentre os mais conhecidos desses distúrbios
estão as trombocitopenias e trombocitose, problemas que alteram significativamente o processo de hemostasia.
 
Trombocitopenia: deficiência de produção de plaquetas, destruição pelo próprio sistema imunológico, por agentes tóxicos externos
ao organismo ou por consumo demasiado. A falta de plaquetas no sangue compromete a coagulação, podendo dar origem a sérias
hemorragias.
 
Trombocitose: aumento anormal da quantidade de plaquetas, na maioria das vezes de ordem fisiológica. Nesses casos, muitos
coágulos são formados e o fluxo sanguíneo não ocorre normalmente. Os trombos formados por coagulação excessiva podem
obstruir artérias e causar, dentre outro problemas, o infarto do miocárdio.
Via comum: ( Fatores V, X, protrombina e fibrinogênio).
(TAP) TEMPO DE ATIVAÇÃO
DA PROTROMBINA
10 a 14 segundos
ViaIntrínseca: fatores VIII, IX e XI
(KPTT / TTPA) TEMPO DE ATIVAÇÃO
PARCIAL DA TROMBOPLASTINA
24 a 40 segundos
Via Extrínseca: fator VII
HEMOSTASIA 
TERCEÁRIA
Hemofilias 
Deficiência de Vitamina K
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Pg. 13 Exames Laboratoriais 
3
GLICE-
MIAS
Glicemia em Jejum
Glicemia Pós-Prandial
Curva Glicêmica (TOTG)
Hemoglobina Glicada
OU GLICOSES 
GLICEMIAS
 
 
 
Pg. 15 Exames Laboratoriais 
OU GLICOSES 
Utilizado para medir a quantidade de glicose no sangue no momento da coleta.
Detectar hipoglicemia e hiperglicemia;
Auxiliar no diagnóstico de diabetes;
Monitorar os níveis de glicose em pessoas com diabetes.
FUNÇÃO
Hipoglicemia é um distúrbio provocado pela baixa concentração de glicose (açúcar) no sangue, que pode afetar pessoas
portadoras de diabetes ou não.
 
- Hipoglicemia em jejum: ocorre antes das refeições;
- Hipoglicemia pós-prandial: pós-refeições. 
 
Hiperglicemia: A hiperglicemia é caracterizada pela presença de níveis elevados de açúcar glicose no sangue, podendo ser
causada pelo excesso de alimentação, falta de exercício ou pela falta de insulina (diabéticos), capaz de evoluir ao longo do
curso de um dia ou mais. 
GLICEMIA EM JEJUM 
GLICEMIAS
A glicemia em jejum é um exame que mede o nível de açúcar no sangue naquele momento. Também serve para
fazer o diagnóstico de hipoglicemia ou hiperglicemia.
Adultos: intervalo de referência é de 70 a 99mg/dL;
Elevação da glicemia de jejum: altamente sugestiva de Diabetes Mellitus;
Resultado acima de 125 mg/dL em pelo menos duas ocasiões é considerado de valor diagnóstico. 
GLICEMIA PÓS-PRANDIAL
GLICEMIAS
Diagnóstico de Diabetes Mellitus: glicemia superior a 200mg/dL, duas ou mais horas após refeição mista, 
em pelo menos duas ocasiões;
Níveis abaixo de 140 mg/dL excluem diagnóstico de Diabetes Mellitus.
CURVA GLICÊMICA (TOTG)
GLICEMIAS
Também conhecido como Teste Oral de Tolerância à Glicose, esse exame é feito a partir da análise da
concentração de glicose no sangue em jejum e depois da ingestão de um líquido açucarado fornecido pelo
laboratório. 
Administração de 75g de glicose em solução
aquosa a 25% por via oral e coletas seriadas
de sangue para a dosagem de glicose
Tempo: 0, 30, 60, 90 e 120 minutos
American Diabetes Association: diabéticos, glicemia igual ou superior a 200mg/dL aos 120 minutos;
Crianças devem receber 1,75g/kg de peso corpóreo, até a dose máxima de 75g.
Pg. 16 Exames Laboratoriais 
HEMOGLOBINA GLICADA (HbA1c) 
GLICEMIAS
É a fração da hemoglobina (HbA1c) que se liga à glicose. Durante o período de vida da hemácia (90 dias em
média) a hemoglobina vai incorporando glicose, em função da concentração deste açúcar no sangue. Se as taxas
de glicose estiverem altas durante todo esse período ou sofrer aumentos ocasionais, haverá necessariamente um
aumento nos níveis de hemoglobina glicada.
HbA1c: é uma forma de hemoglobina presente naturalmente nos eritrócitos humanos. Útil na identificação de altos
níveis de glicemia durante períodos prolongados;
 
Valores normais de referência: 4% a 6%;
 
Níveis acima de 7%: risco progressivamente maior de complicações crônicas.
CONTROLE DA DIABETES 
Hemoglobina Glicosilada ou Glicada 
Nível de Controle Exame HbA1c Glicemia mg/dL Glicose mmol/L
MAU 
CONTROLE 
EXCELENTE
CONTROLE 
BOM
CONTROLE 
14
13
12
11
10
9
380
350
315
280
250
215
21,1
19,3
17,4
15,6
13,7
11,9
8
7
180
150
10
8,2
6
5
4
115
80
50
6,3
4,7
2,7
Fonte dos dados da tabela: http://adies.com.br/site/hemoglobina-glicosilada/
http://adies.com.br/site/hemoglobina-glicosilada/
4
FUNÇÃO
Bilirrubina no Sangue
Enzimas Celulares (TGO | AST) e (TGP | ALT) 
Enzimas Ligadas a Membrana (Fosfatase alcalina e Gama GT)
 
HEPÁTICA
Pg. 18 Exames Laboratoriais 
BILIRRUBINA NO SANGUE 
FUNÇÃO HEPÁTICA
Esses exames não investigam apenas a função hepática propriamente dita, mas também a presença de lesão
hepatocelular e de vias biliares.
Testes para avaliação de lesão hepatocelular (destruição de hepatócitos);
Testes para avaliação do fluxo biliar e lesão de vias biliares;
Testes para avaliação da função de síntese do fígado;
Testes para avaliação de complicações e estágio da cirrose;
Testes para investigação da etiologia (causa) da doença hepática.
Principal produto do metabolismo do heme (pg 7) da hemoglobina do sangue.
O fígado é responsável por limpar a bilirrubina do sangue. A bilirrubina
é absorvida nos hepatócitos, conjugada e secretada na bile, que é
excretada dentro do intestino; 
FÍGADO
Bilirrubina indireta ou não conjugada - aumento: causado
pelo aumento da degradação do heme ou deficiência da 
conjugação no fígado;
 
Bilirrubina direta ou conjungada - aumento: deficiência na
eliminação da bilirrubina pela bile. 
REFERÊNCIA
VALORES total: 0,20 a 1,00 mg/dL
direta: 0,00 a 0,20 mg/dL
indireta: 0,20 a 0,80 mg/dL
adulto
ENZIMAS CELULARES 
FUNÇÃO HEPÁTICA
São enzimas indicadoras de lesão hepatocítica. 
TGO | AST
Aspartato Transaminase 
Enzima associada as células parenquimais do fígado;
Aumentada na lesão hepática aguda;
Presente nas hemácias , músculos esqueléticos e cardíacos;
Valor de referência: até 31 U/L (mulheres) e 41 U/L (homens).
TGP | ALT
Transaminase Glutâmica Pirúvica
Também conhecida como Alanina Transferase; 
Enzima presente nos hepatócitos;
Aumenta em lesões hepáticas agudas; 
Valor de referência: até 31 U/L (mulheres) e 41 U/L (homens).
ENZIMAS LIGADAS A MEMBRANA 
FUNÇÃO HEPÁTICA
FOSFATASE ALCALINA
Enzima presente nas células que delineam os ductos
biliares do fígado;
Aumento com grandes obstruções do ducto biliar, colestase
intrahepática ou doenças infiltrativas do fígado;
 
Valor de referência: 40-150 U/L.
GAMA GT
Razoável especificidade;
Elevada até mesmo em pequenos níveis subclínicos de
disfunção hepática;
Aumentada em casos de toxicidade alcoólica.
5
FUNÇÃO
Uréia
Creatinina 
Clearance
 
RENAL
Pg. 20 Exames Laboratoriais 
RENAL
 
 
 
FUNÇÃO
Os rins exercem uma série de funções no organismo, entre elas as mais importantes são: 
Eliminar substâncias tóxicas oriundas do metabolismo, como por exemplo, a uréia e creatinina;
Manter o equilíbrio de eletrólitos no corpo humano;
Regular o equilíbrio ácido-básico, mantendo constante o pH sanguíneo;
Regular a osmolaridade e volume de líquido corporal eliminando o excesso de água do organismo;
Excreção de substâncias exógenas como por exemplo medicações e antibióticos;
Produção de hormônios;
Produção de urina para exercer suas funções excretórias.
FUNÇÕES
URÉIA
FUNÇÃO RENAL
O exame de uréia é usado principalmente para avaliar a função dos rins, tendo sua maior utilidade em pacientes 
renais crônicos. Saber a dosagem no sangue ajuda a avaliar a função renal porque a ureia é uma substância
filtrada pelos rins. 
Produto do metabolismo das proteínas;
Formada no fígado a partir da amônia;
Nível plasmático aumenta mais precocemente que a creatinina.
REFERÊNCIA
VALORES
15 a 45mg/dl
adulto
CREATININA
FUNÇÃO RENAL
Produto metabólico da fosforilação da creatina-P no músculo;
Produzida constantemente e diariamente;
Marcador da filtração glomerular;
Melhor estimativa da FG que a uréia;
Os valores não ultrapassam os VR até que 50 a 70% da FR
esteja comprometida.
A creatina é produzida no fígado, rins e pâncreas e transportado para o músculo e cérebro, onde sofre um
processo de fosforilação e se transforma em creatina fosfato, também conhecido como fosfocreatina. A creatina
fosfato constitui-se num composto de elevada reserva energética, sendo essencial no processo de contração
muscular.
REFERÊNCIA
VALORES
Crianças até 12 anos: 0,3 a 0,8 mg/dL
Mulheres adultas: 0,6 a 1,0 mg/ dL
Homens adultos:  0,8 a 1,2 mg/dL
CLEARANCE DA CREATININA 
FUNÇÃO RENAL
Também conhecido como provas de depuração, é a medida da velocidade de remoção de uma substância do
sangue durante a sua passagem pelos rins. 
Depende da concentração plasmática da substância e da taxa excretória;
Melhor método disponível para estimar a presença de lesão glomerular difusa de grau leve a moderado; 
REFERÊNCIAVALORES
Homens: 85 a 137 ml de plasma/min/1,73 m2
Mulheres: 75 a 129 ml de plasma/min/1,73 m2
Crianças: 70 a 140 ml de plasma/min/1,73 m2
VALORES AUMENTADOS 
Sem significação clínica (erros na coleta da urina
e/ou esvaziamento incompleto da bexiga).
VALORES DIMINUÍDOS 
Enfermidades agudas ou crônicas do glomérulo;
Redução do fluxo sanguíneo do glomérulo;
Lesão tubular aguda.
6
HIV
Teste de Anticorpo 
Teste Rápido 
 
TESTES
HIV
 
 
 
TESTES
Existem diferentes tipos de testes de HIV, sendo possível detectar anticorpos, antígenos ou RNA
em soro, plasma, fluído oral, mancha de sangue seco ou urina. Os exames podem variar do custo
à precisão do resultado.
Pg. 22 Exames Laboratoriais 
PERÍODO DE
JANELA 
IMUNOLÓGICA 
É o período entre a infecção e a produção de anticorpos pelo organismo (30 dias) contra o HIV em uma
quantidade suficiente para serem detectados pelos testes. 
Teste de anticorpos: 22 dias
Teste de antígenos: 16 dias
Teste de ácido nucléico (TAN): 12 dias
TESTES DE ANTICORPOS 
HIV
ELISA 
Enzyme Linked ImmunonoSorbent Assay
Baseia-se em reações antígeno-anticorpo detectáveis por meio de reações enzimáticas (teste convencional).
IMUNOFLUORESCÊNCIA
Indireta para o HIV-1
WESTERN BLOT 
Ambos são testes confirmatórios
TESTES RÁPIDOS 
HIV
Testes rápidos para a detecção de anticorpos anti-HIV são testes de triagem que produzem resultados em, no
máximo, 30 minutos.
 
Resultados reagentes nesses testes devem ser obrigatoriamente submetidos a testes confirmatórios antes de
serem entregues aos pacientes.
 
- Determina HIV 1/2
- HIV Rapid-Check
- HIV 1/2 Stat Pak
- Uni-Gold HIV
- BD Chek HIV Multi-test
- HIV 1/2 Colloidal Gold
- Vikia HIV-1/2
- HIV-1/2 3.0 Strip Test Bioeasy
 
Tendo em vista as características gerais dos testes rápidos, eles podem ser indicados como testes de triagem
para o diagnóstico da infecção pelo HIV, triagem de doadores em bancos de sangue e de outros tecidos
biológicos, além de servirem para uma tomada de decisão terapêutica em situações de emergência específica.
7
HEPATITES
Hepatite A 
Hepatite B
Hepatite C
VIRAIS 
Pg. 24 Exames Laboratoriais 
HEPATITE A 
 
 
 
VIRAL
Hepatite A é uma inflamação do fígado de origem viral, geralmente tem um curso benigno, evoluindo para a cura
espontânea em mais de 90% dos casos. Sua transmissão ocorre pela ingestão de água ou alimentos contaminados
com matéria fecal. A pessoa infectada elimina o vírus nas fezes, podendo contaminar a água onde não existem
condições adequadas de saneamento básico, as pessoas que tomarem essa água contaminada ou ingerirem
alimentos crus lavados com essa água, podem se infectar. 
Anti-HAV IgM
EXAME 
Detecta anticorpos IgM contra o vírus da hepatite.
Anti-HAV
EXAME 
Detecta anticorpo total (IgG+IgM) contra o vírus da hepatite A.
HEPATITE B 
 
 
 
VIRAL
É uma doença causada por vírus e que acarreta inflamação do fígado. Causada pelo vírus B (HBV), a hepatite do
tipo B é uma doença infecciosa, também chamada de soro-homóloga. Como o HBV está presente no sangue, no
esperma e no leite materno, a hepatite B é considerada uma infecção sexualmente transmissível.
HBsAg
EXAME 
Detecta antígenos de superfície do vírus da hepatite.
Anti-HBc IgM
EXAME 
Detecta anticorpo IgM contra o antígeno CORE do vírus da hepatite. INFECÇÃO AGUDA
Anti-HBs
EXAME 
Detecta anticorpo contra o antígeno de superfície do vírus da hepatite
Anti-HBc IgG
EXAME 
Detecta anticorpo IgG contra o antígeno CORE do vírus da hepatite.
Anti-HBc Total
EXAME 
Detecta anticorpo total (IgG + IgM) contra o antígeno CORE do vírus da hepatite.
HBe Ag
EXAME 
Detecta antígeno “e” do vírus da hepatite.
Anti-HBe
EXAME 
Detecta anticorpo contra o antígeno “e” do vírus da hepatite B.
HEPATITE C 
 
 
 
VIRAL
A hepatite C é uma infecção causada pelo vírus HCV, transmitido principalmente por sangue contaminado. A
infecção pode também ser transmitida pelo contato sexual e por via perinatal. É uma doença silenciosa e que
raramente apresenta sintomas. 
Anti-HCV
EXAME 
Detecta anticorpo contra o vírus da hepatite C. 
Pg. 25 Exames Laboratoriais 
NÃO 
SE 
ESQUEÇA
Todo cirurgião-dentista pode utilizar os exames
citados nesse ebook para a construção de um
diagnóstico e auxílio no tratamento de pacientes.
Quanto mais provas e pistas o profissional tiver,
maior será a taxa de sucesso. 
AGRADECIMENTO
Agradecemos à Professora Rafaela Scariot (Universidade Positivo) por nos ter cedido a aula de exames
laboratoriais, na qual esse ebook foi baseado. 
REFERÊNCIAS 
L.C.Junqueira e José Carneiro. Histologia básica I - [12 ª edição]. Guanabara Koogan, 2013.
Hernadez F Carvalho, Carla Beatriz Collares Buzato. Células: Uma abordagem multidisciplinar. Editora Manole, 2005
Abraham L. Kierszenbaum. Histologia e Biologia celular, Uma introdução à patologia - [3ª edição]. Elsevier, 2012
 
http://infodiario.co.mz/articles/detail_article/5510 
http://esjciencias.blogspot.com/2015/01/anemia.html
https://www.news-medical.net/life-sciences/Eosinophil-Function-(Italian).aspx
http://www.hemorio.rj.gov.br/html/pdf/Manuais/Leucopenia.pdf
https://biologianolaboratorio.wordpress.com/tag/leucograma/
https://www.significados.com.br/vcm/
https://www.mdsaude.com/hematologia/leucocitose-neutrofilia
https://www.infoescola.com/citologia/leucocitos/
https://www.biologianet.com/histologia-animal/leucocitos.htm
https://www.tuasaude.com/neutrofilos/
https://www.mdsaude.com/hematologia/leucocitose-neutrofilia
https://www.tuasaude.com/eosinofilos/
https://www.infoescola.com/citologia/eosinofilos/
https://www.todabiologia.com/citologia/basofilos.htm
https://www.todabiologia.com/citologia/linfocitos.htm
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/hemograma-basofilia-e-linfocitose/20292
https://www.infoescola.com/citologia/monocitos/
http://portaldocoracao.uol.com.br/exames/coagulograma-completo-exame-laboratorial
http://fctbmf.blogspot.com.br/2012/02/exames-complementares-coagulograma.html
https://www.infoescola.com/exames-medicos/coagulograma/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/purpura-trombocitopenica-imunologica/
https://www.infoescola.com/sistema-circulatorio/coagulacao-do-sangue/
https://saude.abril.com.br/medicina/glicemia-e-hemoglobina-glicada-os-exames-que-flagram-o-diabetes/
https://www.diabetes.org.br/publico/colunas/20-dr-augusto-pimazoni-netto/1307-o-que-voce-precisa-saber-sobre-hipo-e-hiperglicemia
http://www.hepcentro.com.br/exames.htm
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/61testes_rapidos.pdf
https://www.minhavida.com.br/saude/materias/20277-hiv-tire-suas-duvidas-sobre-os-testes-de-diagnostico
https://www.infoescola.com/medicina/teste-elisa/
https://www.tuasaude.com/exame-da-curva-glicemica/
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-hepatites-virais
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hepatite-b
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/hepatite-c-2/
http://www.icb.usp.br/mol/10-menumod10.html
 
 
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