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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
ESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
ENGENHARIA DA PRODUÇÃO
ENGF78 – MECÂNICA DOS FLUIDOS
DENAIAN MATEUS LEITE PEREIRA OLIVEIRA
VICTOR HUGO DOS SANTOS NERIS
PROJETO DE TUBULAÇÃO EM
UMA PLANTA INDUSTRIAL
SALVADOR
2023
DENAIAN MATEUS LEITE PEREIRA OLIVEIRA
VICTOR HUGO DOS SANTOS NERIS
PROJETO DE TUBULAÇÃO EM
UMA PLANTA INDUSTRIAL
Trabalho apresentado ao
docente Salvador Ávila como
requisito parcial para a
obtenção de crédito na
disciplina de ENGF78 –
Mecânica dos fluidos.
SALVADOR
2023
SUMÁRIO
1. CONTEXTO / INTRODUÇÃO
2. CONCEITOS
2.1 EQUAÇÃO DE BERNOULLI
2.2 EQUAÇÃO DE DARCY-WEISBACH
2.3 EQUAÇÃO DE GASES IDEAIS
2.4 DIAGRAMA DE MOODY
3. DADOS
4. CONVERSÃO DE UNIDADE E EQUAÇÃO
5. CÁLCULO
5.1 CÁLCULO DOS TRECHOS DE LINHA
5.1.1 TRECHOS DE LINHA L5-L6 (LÍQUIDO)
5.1.2 TRECHOS DE LINHA L7-L8 (GASOSO)
5.1.3 PARTE DO TRECHO DE LINHA L9 - SAÍDA PÓS REATOR (GASOSO)
6. LISTAS
7. ENERGIA X INVESTIMENTO
8. CONCLUSÃO
9. REFERÊNCIAS
10. ANEXO
1. Introdução
Este projeto teve origem em uma análise detalhada de uma planta industrial.
Essa análise não apenas proporcionou aprendizados sofisticados, desde o
dimensionamento das tubulações até o controle operacional da planta, mas
também impulsionou a otimização de recursos e o aprimoramento do
planejamento financeiro.
O objetivo central é a aplicação prática desses conceitos, buscando uma
compreensão abrangente do funcionamento de uma planta química industrial,
levando em consideração todos os fatores que moldam esse processo.
A formação do ciclohexano (6CH12) pela adição de hidrogênio molecular
(H2) ao benzeno é um processo vital na planta, e detalharemos esse
processo a seguir.
Começamos no tanque de armazenamento de benzeno, uma matéria-prima
essencial. O benzeno passa por trocadores de calor para reduzir sua
temperatura, aumentando a eficácia do processo. Em seguida, tanto o
hidrogênio quanto o benzeno líquido entram no primeiro reator, mantendo a
temperatura em torno de 180ºC com injeção direta de vapor. Aqui, há uma
conversão significativa do benzeno em ciclohexano. O "vapor residual" segue
para o segundo reator, onde a transformação do benzeno em ciclohexano é
concluída.
Após sair do segundo reator, o fluido é resfriado e enviado para um
separador, onde ocorre a separação entre as fases líquida e gasosa. Parte do
hidrogênio é recuperada, enquanto outra parte é direcionada para o primeiro
reator, formando um ciclo. O ciclohexano líquido resultante é levado a uma
coluna estabilizadora, onde os resíduos gasosos são queimados e o
ciclohexano "purificado" é protegido na base da coluna para máxima
eficiência na produção.
Nosso foco agora está nos segmentos de linhas sob nossa responsabilidade
(L5, L6, L7 e L8), incluindo desenhos e dimensionamento das tubulações. Em
seguida, faremos uma análise matemática detalhada, calculando os
diâmetros para fases gasosas e líquidas. Por fim, avaliamos opções
econômicas para entender a relação entre energia e investimento,
maximizando a redução de custos. Concluiremos o projeto com uma análise
minuciosa dos resultados obtidos na planta industrial.
2. Conceitos
Este projeto se baseia em conceitos fundamentais, como as equações de
Bernoulli e Darcy, perdas localizadas, comportamento de gases ideais, o
diagrama de Moody e a análise da potência hidráulica, que são componentes
essenciais para o seu desenvolvimento.
2.1 Equação de Bernoulli
Nesse sentido Maia et al. (2021), afirmam que a equação de Bernoulli
permeia a conservação das energias cinética, potencial e de escoamento em
uma corrente de fluido, da conversão entre essas formas de energia na
região em que o fluido escoa.
A fórmula da equação de Bernoulli se dá por:
Z1 + P1/ v1²/2g = P2 + P2/ + v2²/2g + hf (L;ACD)γ + γ
Destrinchando a fórmula, temos que:
● Z1 é a cota de elevação no ponto 1;
● Z2 é a cota de elevação no ponto 2;
● P1 é a energia potencial de pressão no ponto 1;
● P2 é a energia potencial de pressão no ponto 2;
● V1²/2g e V2²/2g são as energias cinéticas (cargas cinéticas);
● hf (L;ACD) é o percentual de atritos e acidentes
2.2 Equação de Darcy-Weisbach
Em um escoamento, parte da energia é perdida por causa do atrito e da
viscosidade. Essa perda é denominada como perda de carga, que é uma
medida relevante, pois interfere na vazão volumétrica.
A equação de Darcy-Weisbach é dada por:
hf = f * (L/D) * (v²/2g)
onde:
● hf = perda de carga
● f = fator de atrito
● D = diâmetro interno da tubulação
● L = comprimento da tubulação
● V = velocidade média do fluxo
● g = aceleração da gravidade
A Perda de Carga é medida em metros (ou ft), pois: o diâmetro interno é
calculado em metros (ou ft), assim como o comprimento da tubulação; a
velocidade é medida em m/s ou ft/s, a aceleração da gravidade em m/s² ou
ft/s², e o fator de atrito é adimensional.
Assim Andrade et al. (2021), dizem que as perdas de cargas podem ocorrer
de três formas, sendo: a) perdas distribuídas, aquelas que ocorrem em
trechos retos de tubulações; b) perdas localizadas, aquelas que são
ocasionadas pelas peças e singularidades ao longo da tubulação,
provocadas por curvas, válvulas, derivações, reduções, expansões; c)
perdas totais, que é a soma das perdas de carga distribuídas e das perdas de
carga localizadas.
2.3 Equação dos gases ideais
Segundo Muachia et al (2020) um gás ideal, é um gás hipotético formado por
moléculas e caracterizado pela ausência das forças intermoleculares e cujos
choques são inexistentes ou desprezíveis e os fenômenos são todos
baseados nos princípios de conservação do momento e da energia cinética.
A equação dos gases ideais é expressa por:
PV = nRT
onde:
● P = é a pressão
● V = volume final
● n = números de mols do gás
● T = temperatura
● R - constante universal dos gases ideais.
2.4 Diagrama de Moody
O diagrama de Moody, também chamado de gráfico de Moody, é uma
representação gráfica não dimensional que correlaciona o fator de atrito de
Darcy, o número de Reynolds e a rugosidade relativa a um escoamento
desenvolvido completamente em um tubo circular. Esse gráfico é essencial
para a análise de fluxos em sistemas paralelos, ajudando a determinar as
perdas de carga e a eficiência do transporte de fluidos. Ao traçar essas
configurações, permite-se uma visualização clara das interações entre a
rugosidade da superfície interna do tubo, o tipo de fluxo (laminar ou
turbulento) e a resistência ao fluxo, facilitando a tomada de decisões em
projetos de engenharia relacionados a sistemas de articulação.
3. Dados
Na tabela abaixo, as informações abrangem vários trechos, sendo nós
responsáveis pelos dados referentes aos trechos L5 a L8. No entanto, para
complementar nossas contribuições, incluímos também os dados relativos ao
trecho L9 após realizar o cálculo do peso molecular na saída do pós reator.
Tabela 1 - Base de dados
Trecho L5 L6 L7 L8 L9
E Líquido Líquido Gasoso Gasoso Gasoso
Q 5,2 6,5 1510 1460 1490
M ok 4425 24200 24278 24278
P - - 31,5a 30,5a 30,2a
T 53 188 180 225 228
ρ 851 680 16,02649
μ 1,4 0,1
H2 (2) - - 1050 (16) 710 (11,3) 706 (11,1)
Bz (78) 100 100 4425 (70) 44 (0,7) 0
CC6 (84) 900 (14) 5612 (88) 5659 (88,9)
ΔP - 0,1 1 0,3
N2 17490
PM médio 66,68 74,73 74,898
4. Conversão de unidades
Principais conversões utilizadas:
●
Pressão: De kgf/cm²a para atm. Sendo assim, temos que 1 atm equivale a
1,033 kgf/cm².
● Temperatura: De ºC para K (Kelvin): K = ºC + 273
● Volume: De m³/h para l/h (litros por hora): 1 m³/h = 1000 l/h
● Diâmetro: m³/h para m³/s
5. Cálculos matemáticos
Antes de obrigações com os cálculos cruciais para o dimensionamento das
tubulações neste projeto, é de suma importância conduzir uma análise minuciosa
das propriedades do fluido a ser transportado nos segmentos em consideração.
Essa análise deve contemplar elementos essenciais como temperatura, pressão,
velocidade de fluxo, especificidades, vazão e outros parâmetros relevantes. A
escolha dasunidades de medida para esta análise foi determinada pelos seguintes
padrões:
● Vazão (m³/h)
● Massa (kg/h)
● Pressão (kgf/cm²)
● Temperatura (ºC)
● Densidade (kg/m³)
● Viscosidade cinemática ( ((m²/s) *10^-5))µ)
● Concentração de H2 (%)
● Concentração de BZ (%)
● Concentração de CC6 (%)
Essas unidades foram selecionadas para uma avaliação precisa e abrangente das
características do fluido, proporcionando uma base sólida para os cálculos
subsequentes no dimensionamento adequado das tubulações.
Assim, a fim de garantir as opções econômicas e a segurança do projeto, é
fundamental determinar o diâmetro adequado para as tubulações. Considerando o
fluido em questão e suas propriedades, optamos pelo uso de tubos de aço carbono
de acordo com o schedule 40, adequados às características do material a ser
transportado. Para realizar essa seleção de diâmetro, utilizamos o Datasheet
fornecido pelo professor. Este arquivo contém as informações essenciais para o
dimensionamento dos equipamentos nos trechos analisados. A tabela nele
apresentada é fundamental para a coleta dos dados indispensáveis ao processo de
dimensionamento das tubulações.
Tabela 2 - Dimensionamento das tubulações
Adicionalmente, foram utilizados os dados gerais previamente apresentados na
Tabela 1 para cada trecho de linha. Esses dados foram segmentados conforme o
estado da matéria (E), vazão (Q), massa (M), pressão (P), temperatura (T), massa
específica (p), viscosidade absoluta (μ), concentração de H2, Bz e CC6, perda de
carga (ΔP), e presença de N2. Essa abordagem permitiu uma análise detalhada e
Equipamento Diâmetro (m) Altura
(m)
Trocador E-5206 0,4 4
Evaporador
E-5205
0,85 5
Entrada Ant
Reator R-5201
1,8 4
Saída Post Reator
R-5201
2,2 2,93
abrangente de cada estágio, utilizando informações específicas para cada elemento
chave, facilitando assim a compreensão e a tomada de decisões no processo.
5.1 Cálculo dos trechos de linha
5.1.1 Trechos de linha L5-L6 (Líquido)
● Cálculo do diâmetro
Para calcular o diâmetro do tubo, utilizamos a vazão volumétrica, que é determinada
pela fórmula Q = V x A, onde:
Q representa a vazão volumétrica;
V é a velocidade do fluxo no tubo ;
A é a área da seção transversal do tubo.
A área da seção transversal de um tubo circular é representada por A = π x r²,
sendo:
r o raio da seção e d o diâmetro do tubo (d = 2 x r). Substituindo o valor do raio na
equação da área, temos:
A = π x (d²/4).
Para encontrar o valor do diâmetro, inserimos a fórmula da área da circunferência
na equação da vazão volumétrica. Dessa forma, a equação para determinar o
diâmetro do tubo se torna:
d=v² x π x d²/4
d=[4xQ/ (πxV)] ^ (½) =
Assim, fazendo a conversão de unidade:
Q= 5,4 m³/h – 1h
1h — 3600s
Q= 0,0015 m³/s
Escolhemos uma velocidade recomendada de 1,7 m/s.
A equação final fica:
d= [4 x 0,0015 / (π x 1,7)] ^ (½) =
d= 0,0266 m -> d= 26,60 mm
Que pelo schedule 40 é equivalente a 3/4”.
● Cálculo de Reynolds
O número de Reynolds pode indicar tanto o regime laminar quanto o regime
turbulento. No regime laminar, o número de Reynolds é inferior a 2000, enquanto no
regime turbulento, é superior a 4000.
A fórmula do número de Reynolds é:
Re = d * v * ρ/µ
Re = secção do tubo
d = diâmetro
v = velocidade no trecho
= massa específicaρ
= viscosidade absolutaµ
Logo,
Re = d * v * ρ/µ
Re = 0,0266 m * 1,7 m/s * 851 (kg/m³)/1,4 x 10^-3 (Pa/s)
Re = 274873
● Fator de atrito
f = i/d
f = fator de atrito
d = diâmetro de secção do tubo
i = rugosidade relativa
Logo,
f= 0,00015/0,0266 = 5,64x10^-3
● Cálculo de acidentes
2 joelhos = 2 x 1,2195122 = 2,4390244
1 entrada e 1 saída = 1,524
Total acidentes = 3,963m
● Cálculo da perda de carga
Hf = f x (L/d) x (v²/2g)
Sabemos que:
f = 0,00564
d = 0,0266 m
v = 1,7 m/s
g = 9,8 m/s²
L+ acidentes = 3,96864 m
Hf = 0,1241
● Cálculo de Bernoulli
Z1 + P1/ v1²/2g = P2 + P2/ + v2²/2g + hf (L; acidentes)γ + γ
1 + 0,8 = 0 + 1,45 + 0,1241
5.1.2 Trechos de linha L7-L8 (Gasoso)
Explorando a continuidade lógica do tópico anterior.
Q= 1510 m³/h – 1h
1h — 3600s
Q= 0,4194 m³/s
Velocidade recomendada de 1,7 m/s.
A equação final fica:
d= [4 x 0,4194 / (π x 1,7)] ^ (½) =
d= 0,2783m -> d= 278,3 mm
Que pelo schedule 120 é equivalente a 10”.
● Cálculo de Reynolds
Re = d * v * ρ/µ
Re = 0,2783 m * 1,7 m/s * 680 (kg/m³)/0,1x 10^-3 (Pa/s)
Re = 3217148
● Fator de atrito
f = i/d
Logo,
f= 0,4194/0,2783 = 1,5070
● Cálculo de acidentes
8 joelhos = 8 x 1,2195122 = 9,7560976
2 entradas e 1 saída = 2,286
Total acidentes = 12,042m
● Cálculo da perda de carga
Hf = f x (L/d) x (v²/2g)
Sabemos que:
f = 1,5070
d = 0,2783 m
v = 1,7 m/s
g = 9,8 m/s²
L+ acidentes = 13,549 m
Hf = 10,82
● Cálculo de Bernoulli
Z1 + P1/ v1²/2g = P2 + P2/ + v2²/2g + hf (L; acidentes)γ + γ
4 + 0,8 = 0 + 1,45 + 10,82
● Cálculo da pressão molecular
PV = nRT, onde R é constante
PV = n (m/PM) RT
R e m são constantes
(PVPM/T) 1 = R = (PVPM/T) 2
R= 0,82 atml/k
n= m/PM
m1=m2
PM mistura = média ponderada dos pesos moleculares individuais.
● Para a linha 7
O (H2) contribui com (16%), o Bz (7%) e o CC6 (14%), logo temos:
PM = H2 (2 x 16%) + Bz (78 x 7%) + CC6 (84 x 14%)
PM = 32 + 54,6 + 11,76 = 66,68
Logo, temos que o peso molecular para a linha 7 é equivalente a 66,68.
A pressão aplicada a essa seção da linha foi de 31,5a; convertendo para atm,
resultando em 30,49 atm.
A temperatura inicial foi de 180ºC, convertida para Kelvin (K), totalizando 453K.
Quanto à vazão, foi de 1510 metros cúbicos por hora (m³/h), convertendo para litros
por hora (l/h), totalizando 1.510.000 l/h.
● Para a linha 8
O (H2) contribui com (11,3%), o Bz (0,7%) e o CC6 (88%), logo temos:
PM = H2 (2 x 11,3%) + Bz (78 x 0,7%) + CC6 (84 x 88%)
PM = 0,266 + 0,546 + 73,92 = 74,73
Assim, temos que o peso molecular para a linha 8 é equivalente a 74,73.
A pressão aplicada a essa seção da linha foi de 30,5a; convertendo para atm,
resultando em 29,53 atm.
A temperatura inicial foi de 225ºC, convertida para Kelvin (K), totalizando 498K.
Quanto à vazão, foi de 1460 metros cúbicos por hora (m³/h), convertendo para litros
por hora (l/h), totalizando 1.460.000 l/h.
5.1.3 Parte do trecho L9 - Saída pós reator (Gasoso)
● Para a linha 9
O (H2) contribui com 11,1%, o Bz (0%) e o CC6 (88,9%), logo temos:
PM = H2 (2 x 11,1%) + Bz (78 x 0) + CC6 (84 x 88,9%)
PM = 74,90
logo, temos que o peso molecular para a linha 8 é equivalente a 74,90.
A pressão aplicada a essa seção da linha foi de 31,5a; convertendo para atm,
resultando em 30,49 atm.
A temperatura inicial foi de 228ºC, convertida para Kelvin (K), totalizando 501K.
Quanto à vazão, foi de 1490 metros cúbicos por hora (m³/h), convertendo para litros
por hora (l/h), totalizando 1.490.000 l/h.
6. Listas
Fizemos um levantamento para calcular os custos de investimento em tubulações
de aço carbono e curvas de 90 graus para a planta, levando em conta a
durabilidade do material, visando evitar a necessidade de substituição dos
equipamentos a curto prazo. Para o schedule 40, foram identificados 36 metros de
tubulação e 2 joelhos, enquanto para o schedule 120, a estimativa foi de 71,6
metros de tubulação e 8 joelhos.
Tabela 3 - Lista de materiais
Item Valor (R$)
Tubo De Aço Carbono
A106 S/ Costura Sch 40
6 Metros Dn 3''
R$ 1.692
Trocador de calor tubo e
concha de aço inoxidável
6.000.000 BTU para
piscinas/spas R$ 16.496,87
Reator Indutância de
Linha CA 0,060 MH 450A
VW3A4569 - Schneider R$ 12.229
Evaporador De Bobina
De Aço Inoxidável, Troca
De Calor Do Cotovelo
304 Coil, Tubo de
resfriamento R$ 319,77
Joelho 90° 10 x R$10
Total R$ 57.063,64
Optamos por uma vazão consideravelmente reduzida, visando a economia no
desenvolvimento do projeto. Utilizamos uma velocidade de 1,7m/s, minimizando o
consumo energético. Para garantir que essa vazão fosse adequada às variações de
altura, realizamos os cálculos detalhados no Tópico 5. Nosso foco central é a
eficiência energética: embora os custosdos materiais possam ser elevados, isso é
essencial para otimizar o fluxo e assegurar a rentabilidade do projeto.
7. Energia X Investimento
A relação entre energia e investimento em projetos de tubulações está intimamente
vinculada aos custos de capital e operacionais associados à concepção, construção
e operação desses sistemas. Nesse sentido, uma escolha cuidadosa dos materiais
das tubulações pode ter um impacto significativo na eficiência energética do
sistema. Por exemplo, utilizar materiais que reduzam a perda de calor ou minimizem
a fricção do fluxo pode resultar em menor consumo de energia a longo prazo.
Ademais, investir em materiais de alta qualidade e durabilidade para as tubulações
pode diminuir os custos de manutenção e reparos, prevenindo vazamentos e
interrupções no fluxo que aumentariam o consumo de energia.
Um projeto bem elaborado de tubulações abrange não apenas garante a eficiência
global do sistema, mas também otimiza o layout das tubulações, reduzindo curvas
excessivas e adotando equipamentos eficientes. Essa abordagem resulta em uma
demanda energética reduzida para manter o fluxo, o que é fundamental para a
economia de energia.
Além dos custos dos materiais, os investimentos iniciais em um projeto de tubulação
também abrangem despesas com mão de obra e equipamentos necessários para a
instalação. Fazer escolhas assertivas nessa fase pode ter um impacto direto nos
custos operacionais futuros, especialmente aqueles relacionados ao consumo
energético. Assim, um planejamento criterioso não só considera a eficiência do
sistema, mas também avalia o impacto dos investimentos iniciais nos custos
operacionais a longo prazo, incluindo a energia necessária para manter o
funcionamento adequado do sistema de tubulação.
No transporte de fluidos, a fonte de energia utilizada para movimentar líquidos ou
gases desempenha um papel crucial. O tipo de energia empregada - elétrica,
proveniente de combustíveis fósseis, renováveis ou outras fontes - pode influenciar
nos custos operacionais do sistema de tubulação. Investimentos mais robustos e
estratégicos durante a fase de projeto e construção podem resultar em sistemas
energeticamente mais eficientes, reduzindo os custos operacionais ao longo do
tempo.
Encontrar o equilíbrio entre eficiência, custos e segurança é o desafio central no
dimensionamento de tubulações. A capacidade de aumentar a produção e reduzir
despesas, mantendo padrões de segurança elevados, é crucial para a sobrevivência
das empresas. Isso demanda estratégias que otimizem a eficiência das tubulações
e reduzam os custos operacionais, ao mesmo tempo que garantem a segurança.
Dessa forma, o desafio entre economia de energia e investimento resulta em
tubulações maiores e custos mais elevados, enquanto a priorização da segurança
implica em tubos mais espessos e custos iniciais mais altos. Esse impasse
representa um dilema para os projetistas na busca pelo equilíbrio ideal. Portanto, é
de suma importância estabelecer um processo que seja eficiente, seguro e, ao
mesmo tempo, economicamente viável.
8. Conclusão
Este trabalho revelou-se extremamente instrutivo no que diz respeito ao
aprendizado. Tornou-se claro como um projeto está intrinsecamente ligado a uma
análise minuciosa de todos os aspectos envolvendo energia e despesas. Um
componente, material ou máquina pode apresentar um custo inicial mais elevado
em comparação a outras opções, porém, pode representar maior economia de
energia, redução nos custos de produção e contribuir para a sustentabilidade do
projeto.
As decisões não são apenas orientadas por normas e regulamentos, visando
evitar penalidades e violações, mas também são fundamentais para a viabilidade de
uma ideia. O nível de sustentabilidade desempenha um papel crucial ao indicar se
os processos podem ser mantidos sem prejuízos a médio ou longo prazo. Assim,
uma gestão eficiente e um planejamento sólido tornam-se essenciais ao mensurar
custos e benefícios.
Uma planta pode parecer custosa inicialmente, porém pode se mostrar como
a melhor opção ao considerar um horizonte temporal mais amplo. Da mesma forma,
uma planta de custo inicial mais baixo pode se revelar onerosa a médio ou longo
prazo, seja devido a desperdícios, ineficiências, necessidade de manutenção,
retrabalhos ou não conformidades, entre outros fatores. Dessa forma, o
planejamento eficaz é fundamental para o sucesso de um projeto.
9. Referências
CONNOR, Nick. O que é o Princípio de Bernoulli - Exemplos - Definição. 2020.
Disponível em: https://www.thermal-engineering.org/pt-br/author/matan/.
Acesso em: 09 dez. 2023.
ANDRADE, Luiz Antonio de et al. Efeito da variação de vazão permitida e
da perda de carga localizada no comprimento máximo de fita gotejadora
não compensada. Revista Ambiente & Água, v. 16, 2021.
MAIA, Marcelo Batista et al. O ensino de fluidos e equação de Bernoulli na
educação básica. Dissertação de Mestrado. Universidade Tecnológica
Federal do Paraná, 2021.
MUACHIA, Alfredo et al. Uso das equações generalizadas de pitzer para
Avaliação termodinâmica de gases. SAPIENTIAE: Revista de Ciências
Sociais, Humanas e Engenharias, v. 6, n. 1, p. 35-43, 2020.
Materiais:
Tubulação:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-2763482315-tubo-de-aco-carbono-
a106-s-costura-sch-40-6-metros-dn-3-_JM?matt_tool=18956390&utm_source
=google_shopping&utm_medium=organic
https://pt.aliexpress.com/item/1005006145713674.html?src=google&aff_fcid
=7e3f6170d65e44b88f44c8bb40a23a4b-1702258552946-04190-UneMJZVf&
aff_fsk=UneMJZVf&aff_platform=aaf&sk=UneMJZVf&aff_trace_key=7e3f617
0d65e44b88f44c8bb40a23a4b-1702258552946-04190-UneMJZVf&terminal_i
d=341fb24db756408dbae465e1362e8e2e&afSmartRedirect=y
Joelho:
https://www.leroymerlin.com.br/joelho-agua-90o-marrom-krona-tamanho-40
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Reator:
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10. Anexo
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