Prévia do material em texto
See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/269046332 AUDIT SYSTEM: SHOWING ACCOUNTING ADVICE OFFICE'S POINTS OF AUDIT OF SYSTEMS Conference Paper · June 2013 DOI: 10.5748/9788599693094-10CONTECSI/RF-351 CITATIONS 0 READS 203 4 authors, including: Some of the authors of this publication are also working on these related projects: Ambiguidade lexical na área de negócios View project Sustentabilidade no agronegócio View project Osmarina Pedro Garcia Garcia 7 PUBLICATIONS 13 CITATIONS SEE PROFILE Elias Garcia Universidade Estadual do Oeste do Paraná 14 PUBLICATIONS 37 CITATIONS SEE PROFILE Udo Strassburg Universidade Estadual do Oeste do Paraná 34 PUBLICATIONS 38 CITATIONS SEE PROFILE All content following this page was uploaded by Elias Garcia on 17 April 2020. The user has requested enhancement of the downloaded file. https://www.researchgate.net/publication/269046332_AUDIT_SYSTEM_SHOWING_ACCOUNTING_ADVICE_OFFICE%27S_POINTS_OF_AUDIT_OF_SYSTEMS?enrichId=rgreq-9f7c7986f9e081e660dcfb532501c1d1-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2OTA0NjMzMjtBUzo4ODE0NTI2MDIzODg0ODFAMTU4NzE2NjA4NTk5Mw%3D%3D&el=1_x_2&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/publication/269046332_AUDIT_SYSTEM_SHOWING_ACCOUNTING_ADVICE_OFFICE%27S_POINTS_OF_AUDIT_OF_SYSTEMS?enrichId=rgreq-9f7c7986f9e081e660dcfb532501c1d1-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2OTA0NjMzMjtBUzo4ODE0NTI2MDIzODg0ODFAMTU4NzE2NjA4NTk5Mw%3D%3D&el=1_x_3&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/project/Ambiguidade-lexical-na-area-de-negocios?enrichId=rgreq-9f7c7986f9e081e660dcfb532501c1d1-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2OTA0NjMzMjtBUzo4ODE0NTI2MDIzODg0ODFAMTU4NzE2NjA4NTk5Mw%3D%3D&el=1_x_9&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/project/Sustentabilidade-no-agronegocio?enrichId=rgreq-9f7c7986f9e081e660dcfb532501c1d1-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2OTA0NjMzMjtBUzo4ODE0NTI2MDIzODg0ODFAMTU4NzE2NjA4NTk5Mw%3D%3D&el=1_x_9&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/?enrichId=rgreq-9f7c7986f9e081e660dcfb532501c1d1-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2OTA0NjMzMjtBUzo4ODE0NTI2MDIzODg0ODFAMTU4NzE2NjA4NTk5Mw%3D%3D&el=1_x_1&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Osmarina-Garcia?enrichId=rgreq-9f7c7986f9e081e660dcfb532501c1d1-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2OTA0NjMzMjtBUzo4ODE0NTI2MDIzODg0ODFAMTU4NzE2NjA4NTk5Mw%3D%3D&el=1_x_4&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Osmarina-Garcia?enrichId=rgreq-9f7c7986f9e081e660dcfb532501c1d1-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2OTA0NjMzMjtBUzo4ODE0NTI2MDIzODg0ODFAMTU4NzE2NjA4NTk5Mw%3D%3D&el=1_x_5&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Osmarina-Garcia?enrichId=rgreq-9f7c7986f9e081e660dcfb532501c1d1-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2OTA0NjMzMjtBUzo4ODE0NTI2MDIzODg0ODFAMTU4NzE2NjA4NTk5Mw%3D%3D&el=1_x_7&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Elias-Garcia-11?enrichId=rgreq-9f7c7986f9e081e660dcfb532501c1d1-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2OTA0NjMzMjtBUzo4ODE0NTI2MDIzODg0ODFAMTU4NzE2NjA4NTk5Mw%3D%3D&el=1_x_4&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Elias-Garcia-11?enrichId=rgreq-9f7c7986f9e081e660dcfb532501c1d1-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2OTA0NjMzMjtBUzo4ODE0NTI2MDIzODg0ODFAMTU4NzE2NjA4NTk5Mw%3D%3D&el=1_x_5&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/institution/Universidade-Estadual-do-Oeste-do-Parana?enrichId=rgreq-9f7c7986f9e081e660dcfb532501c1d1-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2OTA0NjMzMjtBUzo4ODE0NTI2MDIzODg0ODFAMTU4NzE2NjA4NTk5Mw%3D%3D&el=1_x_6&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Elias-Garcia-11?enrichId=rgreq-9f7c7986f9e081e660dcfb532501c1d1-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2OTA0NjMzMjtBUzo4ODE0NTI2MDIzODg0ODFAMTU4NzE2NjA4NTk5Mw%3D%3D&el=1_x_7&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Udo-Strassburg?enrichId=rgreq-9f7c7986f9e081e660dcfb532501c1d1-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2OTA0NjMzMjtBUzo4ODE0NTI2MDIzODg0ODFAMTU4NzE2NjA4NTk5Mw%3D%3D&el=1_x_4&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Udo-Strassburg?enrichId=rgreq-9f7c7986f9e081e660dcfb532501c1d1-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2OTA0NjMzMjtBUzo4ODE0NTI2MDIzODg0ODFAMTU4NzE2NjA4NTk5Mw%3D%3D&el=1_x_5&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/institution/Universidade-Estadual-do-Oeste-do-Parana?enrichId=rgreq-9f7c7986f9e081e660dcfb532501c1d1-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2OTA0NjMzMjtBUzo4ODE0NTI2MDIzODg0ODFAMTU4NzE2NjA4NTk5Mw%3D%3D&el=1_x_6&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Udo-Strassburg?enrichId=rgreq-9f7c7986f9e081e660dcfb532501c1d1-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2OTA0NjMzMjtBUzo4ODE0NTI2MDIzODg0ODFAMTU4NzE2NjA4NTk5Mw%3D%3D&el=1_x_7&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Elias-Garcia-11?enrichId=rgreq-9f7c7986f9e081e660dcfb532501c1d1-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2OTA0NjMzMjtBUzo4ODE0NTI2MDIzODg0ODFAMTU4NzE2NjA4NTk5Mw%3D%3D&el=1_x_10&_esc=publicationCoverPdf AUDITORIA DE SISTEMA: EVIDENCIANDO OS PONTOS DE AUDITORIA DE SISTEMAS DE ESCRITÓRIOS DE ASSESSORIA CONTÁBIL Osmarina P. Garcia Garcia Elias Garcia Udo Strassburg Leticia Mara Rocha Resumo: O mercado econômico se modifica constantemente, exigindo das organizações adaptações cada vez mais complexas e ágeis. Juntamente com essas mudanças e com as várias revoluções que foram surgindo nesses setores, às empresas sentiram a necessidade de algo que facilitasse a geração e a tomada de decisão. Neste contexto surgiram os sistemas de informação, os quais foram desenvolvidos a fim de automatizar as organizações, facilitando o processamento das informações, e conseqüentemente, gerando relatórios e informações concretas e fidedignas para os gestores. Porém, sabe-se que devido essas informações serem processadas por humanos, ela é passível de erros e fraudes. Sendo assim as organizações sentiram também a necessidade de uma conferencia ou fiscalização a fim de atestar os sistemas onde essas informações são geradas. Surgiu assim a auditoria de sistemas, que por meio de técnicas verifica os sistemas de informação desde as instalações físicas até os procedimentos de segurança dos softwares. O objetivo principal desse trabalho é apontar os principais pontos de auditoria de sistemas em relação à segurança dos sistemas de informação dos Escritórios de Assessoria Contábil de Guaraniaçu - PR. Para chegar ao objetivo foram elaborados questionários, os quais foram aplicados em todos os escritórios da cidade, com 39 questões, onde obteve-se 100% de respostas. Através da pesquisa foram demonstrados os pontos de auditoria quanto às instalações físicas, segurança e contingência, controle de acessos físicos, procedimentos de backup, rede de computadores, fator humano e controle de acesso lógico e senhas. Apontou-se também a atual situação da segurança do local de armazenamento dos servidores e de acesso do sistema, bem como evidenciou medidas preventivas para a segurança do mesmo. Este estudo foi elaborado através de pesquisa descritiva, usando o método de pesquisa de levantamento nos Escritórios de Assessoria Contábil de Guaraniaçu PR, através da metodologia qualitativa. Neste contexto a auditoria de sistemas é imprescindível nas organizações, pois ela auxilia na segurança dos sistemas de informação, apontando e estabelecendo medidas preventivas para maior segurança desses sistemas. Concluiu que através dela, tem-se uma visão sistêmica das organizações, em relação ao sistema de informação, podendo assim apontar suas falhas, seus erros, mau uso e fraudes por parte de funcionários e colaboradores e até mesmo por estranho tendo acesso a informações restritas. Palavras-chave: Auditoria. Sistema de Informação. Tomada de Decisão. AUDIT SYSTEM: SHOWING ACCOUNTING ADVICE OFFICE'S POINTS OF AUDIT OF SYSTEMS Abstract: The economic market changes constantly, requiring increasinglycomplex and agile adaptations from organizations. Along with these changes and with the various revolutions that have emerged in these sectors, companies felt the need for something that would facilitate the generation and decision making. In this context arose information systems, which were developed to automate organizations, facilitating the processing of information, and consequently, generating reports, concrete and reliable information for managers. However, it is known that such information processed by humans, it is prone to errors and fraud. Therefore organizations also felt the need of a conference or oversight to certify the systems where this information is generated. Thus emerged auditing systems, through techniques that verifies information systems from physical facilities to the security procedures of the software. The main objective of this paper is to show the main points of systems audit in relation to the security of information systems for the Accounting Advisory’s Offices of Guaraniaçu - PR. To reach the proposed goals were developed questionnaires, which were applied to all city offices, with 39 questions, which got 100% of responses. Through research points were demonstrated auditing as physical facilities, safety and contingency, physical access control, backup procedures, network computers, human factor, logical access control and password. He pointed also to the current security situation of the storage location of the servers and system access, and showed preventive measures for the safety of the same. This study was conducted through descriptive research, using the method of survey research in the Offices of Accounting Advisory Guaraniaçu PR through qualitative methodology. In this context the systems audit is essential in organizations because it helps the security of information systems, pointing and establishing preventive measures for security of these systems. One concluded that through it, there is a systemic view of organizations, in relation to the information system, then you can point your fails, your mistakes, fraud and abuse by officials and employees and even stranger by having access to restricted information. Keywords: Audit. Information System. Decision Making. 1 Introdução Com o surgimento da informatização, dos sistemas de informação e sua contínua evolução, tornou-se necessário ter uma forma de avaliar seus dados quanto à veracidade e confiabilidade de suas informações. Ao longo de poucos anos surgiram alguns equipamentos e computadores de vários tamanhos e capacidades, de fácil acesso a redes online, o que tornou cada vez mais difícil controlar o acesso às informações geradas pelos sistemas de informações, muitas vezes confidências. Além de todo esse cuidado ao acesso de informações, as organizações também devem ficar atentas com as instalações físicas desses sistemas, assim como, a maneira de manuseio, limpeza e armazenamento dos mesmos. O fácil acesso as informações geradas pelas organizações, e as várias maneiras de violação ou alteração das mesmas, tornaram cada vez mais preocupantes a segurança desses sistemas. Diante desse risco, faz necessário, um controle interno eficaz desde a fase de sua concepção. A auditoria de sistemas verifica esse controle, determinando a correta aplicação e o sucesso de seus objetivos. Devido à grande importância das informações contábeis aos gestores das organizações, é cada vez mais exigido segurança e veracidade nessas informações. Por serem manipuladas pelos seres humanos, essas informações são passiveis de erros. Dessa forma, a auditoria de sistemas procura minimizar e controlar essas falhas. A auditoria de sistemas engloba a verificação do controle interno sendo assim estabelecido: a fidelidade das informações, segurança física, segurança lógica, confidencialidade e obediência à legislação. Esse trabalho tem como objetivo Apontar os principais pontos da auditoria de sistemas em relação à segurança dos sistemas de Informação nos Escritórios de Assessoria Contábil da cidade de Guaraniaçu - PR. No que tange a metodologia quanto aos objetivos, foi usado neste trabalho a pesquisa descritiva. Assim, este estudo foi feito de forma a observar, analisar, registrar e interpretar os fatos, procurando apenas descrever os resultados obtidos na coleta de dados buscando aprofundar-se a realidade dos mesmos. Quanto aos procedimentos, foi realizada uma pesquisa de levantamento através de questionários aplicados aos escritórios pesquisados, buscando estudar um grupo específico, com foco em auditoria de sistemas. Referente à abordagem do problema, foi utilizado nesse estudo o método qualitativo, contudo não houve interferência nos resultados obtidos, os quais foram apenas transcritos para este trabalho. Esta pesquisa se delimitou ao mês de novembro de 2012, em cinco Escritórios de Assessoria Contábil da cidade de Guaraniaçu-PR. 2 Tecnologia da Informação Entende-se por tecnologia da informação o conjunto de recursos, não humanos, que possuem a função de armazenamento, processamento e comunicação de informação. Esses recursos estão organizados em sistemas, que são capazes de executar um conjunto de tarefas. Para Pereira e Fonseca (1997: 239) “a tecnologia da informação surgiu da necessidade de se estabelecer estratégias e instrumentos de captação, organização interpretação e uso das informações”. A tecnologia da informação, surgiu com a finalidade de reduzir custos e agilizar o processamento de informação. Sabe-se que hoje ela é fundamental para toda organização, não somente para mecanizar processos repetitivos ou tornar essas tarefas mais fáceis e ágeis, mas principalmente para através da otimização e viabilização do relacionamento com os clientes e o ambiente obter vantagens cada vez mais competitivas no mercado. Batista (2004: 59) define “Tecnologia de Informação é todo e qualquer dispositivo que tenha a capacidade de tratar dados e/ou informações, tanto de forma sistêmica como esporádica, independentemente da maneira como é aplicada”. Percebe-se que para obter resultados de sucesso, as organizações necessitam de uma gestão estratégica de informações. Para Laudon e Laudon (2007: 9): Por tecnologia da informação (TI), entenda-se todo software e todo hardware de que uma empresa necessita para atingir seus objetivos organizacionais. Isso inclui não apenas computadores, disk, drives, assistentes digitais pessoais – e até mesmo ipods, se usados para fins organizacionais, mas também softwares, como os sistemas operacionais Windows ou Linux, o pacote Microsoft Office e as centenas de programas computacionais que normalmente podem ser encontrados em uma grande empresa. Entende-se então, que Tecnologia da Informação nada mais é do que os meios utilizados nas organizações para gerir as informações necessárias, aonde se coleta dados, processa-os, armazena-se e distribui-se. Para Rezende e Abreu (2003) Tecnologia da Informação (TI) são todas as ferramentas tecnológicas, ou seja, hardware, software e sistemas de telecomunicações disponíveis para melhorar a gestão da informação nas organizações. Sendo assim as empresas vem investindo pesadamente nesta tecnologia, pois ela se tornou aliada no controle de informação, sendo peça fundamental no para o sucesso das organizações, dando suporte não só na tomada de decisão, mais também na coordenação e controle de gestores e funcionários para analises de problemas e assuntos mais complexos. Laudon e Laudon (2007) também expressam em sua obra que esses recursos necessitam também do auxílio humano, que é fundamental, pois apesar de não fazerem parte da TI, sem sua interação esta tecnologia não teria sentido. Essa tecnologia busca abranger todas as atividade e áreas de desenvolvimento da sociedade como um todo, com uma escala grande de transmissão porsistemas inteligentes. Neste contexto, Albertin e Moura (2004: 47) dizem que: A tecnologia da informação tem sido considerada como um dos componentes mais importantes do ambiente empresarial atual, sendo que as organizações brasileiras têm utilizado ampla e intensamente esta tecnologia, tanto em nível estratégico como operacional. Devido à grande utilização desse componente, às organizações mantém treinamentos constantes de todo o pessoal, a fim de qualificar seus funcionários. Juntamente com esses treinamentos, também faz necessário um investimento pesado na aquisição de equipamentos de ultima geração, para que maquina e homens possam operar juntos da melhor forma possível. Com equipamentos de tecnologias avançadas e treinamentos e atualizações de pessoal frequentes a empresa certamente desenvolverá um sistema de informação que melhor se adapte as necessidades da sua organização. 3 Segurança da Informação As empresas podem ser constituídas por equipamentos e pessoas. Diante disso, ela é passível de fraudes ou erros, e dentro do sistema de informação isso não é diferente. É notório que a tecnologia da informação trouxe várias facilidades ao cotidiano das organizações, porém junto dela também se desenvolveu métodos de burlar e alterar, ou até mesmo danificar e excluir informações e dados dos sistemas. A segurança deverá ser proporcional ao valor do que se está protegendo. Parte desse valor é realmente um valor; outra parte é o trabalho necessário para restabelecê-lo; uma outra parte mais sutil é o trabalho que permitirá confiar em sua rede novamente. (WADLOW, 2000: 8). Quanto mais valiosa uma informação, maior o risco. A segurança dessas informações vai muito além das informações impressas ou armazenadas em dispositivos móveis, pois há meios de infiltração no sistema através de redes, onde a informação pode ser alterada ou se for o caso de sigilo, descoberta sem que ninguém perceba. Ferreira e Ortiz (2003: 84) mencionam em sua obra que: A Segurança em redes de computadores é um tema recente, pois em redes locais a possibilidade de invasão é relativamente pequena se comparada com as redes conectadas à Internet, visto que qualquer usuário da grande rede pode ser um invasor, tendo esse assunto recebido atenção somente com a disponibilidade da Internet comercial. Como na atualidade torna-se impossível não ter os computadores em rede nas organizações conectadas a Internet, preocupa-se cada vez mais com a segurança das mesmas, buscando assim projetar políticas de seguranças, onde se busca sistemas de Firewal, detectores de intrusos ou até mesmo os anti-virus. Rocha (2005: 21) diz que “segurança da informação é muito mais complexo do que se pode imaginar, basta imaginarmos que uma informação uma vez alcançada, pode ser disseminada sem nenhum controle e inclusive de forma correta, exagerada ou simplesmente modificada.” São vários os mecanismos utilizados para segurança da informação, desde um simples Backup diário, controle de acessos aos computadores e ao sistema, até redes com acesso a Internet. Para Rocha (2005): Os mecanismos utilizados para administrar e garantir a segurança da informação, além da objetividade do resultado óbvio a que se presta, nos dá também meios de analisar e detectar falhas ou vulnerabilidades em alguns pontos e ainda de rastrear possíveis tentativas de quebra da segurança ou invasões.( ROCHA, 2005: 21) Diante do exposto, observa-se que a segurança do sistema de informação torna-se cada vez mais importantes e busca a cada dia novos meios para proteger e tornar as informações geradas seguras e livres de alterações, erros ou fraudes. 4 Análises de Sistema de Informação O mundo passa por transformações radicais cada vez mais rápidas tanto na forma de produção, como de relação entre indivíduos. Sabe-se que grande parte das pessoas teve que transformar e alterar seus hábitos, não só familiares, mas também profissionais, para que pudesse acompanhar a grande revolução na informatização. A evolução da sociedade deu-se por períodos históricos, os quais se destacam como produção industrial e pós-industrial, onde houve uma influência muito grande da tecnologia em seus processos de produção. Como conseqüência desse avanço as empresas e organizações necessitaram de readequação, onde passou a se preocupar mais com planejamento, controle, coordenação e relações no trabalho a fim de tornarem-se empresas cada vez mais especializadas ou hierarquizadas para atender as exigências do mundo contemporâneo. As transformações apontam para um redirecionamento dos objetivos da organização, antes voltados para o controle da produção de bens e serviços, para outra baseada na informação, na tecnologia e no consumo. Em conseqüência, a gerência praticada nas organizações se volta para a valorização da descentralização administrativa, da comunicação informal, da flexibilidade nos processos de produção, assim como para o estímulo à iniciativa e criatividade dos indivíduos e grupos. (MOTTA, 1986: 112) A informação tornou-se então fundamental para o sucesso das organizações, onde passou a ser um fator estruturante e um instrumento de gestão de grande valia e necessidade. Para Matsuda (2007, apud COSTA 2007: 01) Sistemas de Informação são processos administrativos que envolvem processos menores que interagem entre si. O sistema é dividido em subsistemas que podem ser: produção/serviço, venda, distribuição, materiais, financeiro, recursos humanos e outros, dependendo do tipo de empresa. Esses sistemas de informação têm por objetivo a realização de processos de comunicação, que podem ser de comunicação de massa, redes de comunicação de dados e mensagens. Ressalta-se que essa realização independe da forma, natureza ou conteúdo dos dados ou mensagens. Vive-se hoje numa época cada vez mais competitiva economicamente na busca por recursos e mercados. Essa grande competitividade gera exigências grandes, e para adequar- se a essas exigências, faz-se necessário um sistema de informação ágio, e de qualidade, que possa ser capaz de gerar informações decisivas para os processos de gerenciamento e decisão das empresas. Para Stair (1998): Um sistema de informação é uma série de elementos ou componentes inter- relacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam (processo), disseminam (saída) os dados e informações e fornecem um mecanismo de feedback. (STAIR 1998: 11) Na atualidade, ofertam-se recursos tecnológicos e recursos computacionais sofisticados para a geração de informação, onde conseqüentemente se propõe mudanças nos processos, nas estruturas e nas estratégias de negócios. Devido ao fato, de que o mercado exige cada vez mais informações concretas e verdadeiras, os novos gestores juntamente com os gestores mais antigos, que querem manter-se no mercado, buscam além de novas visões e aperfeiçoamento contínuo, também sistemas e softwares sofisticados. Diante do exposto, salienta-se de que as empresas e seus gestores buscam nesses sistemas de informação métodos ou através das informações por eles geradas, resolver problemas organizacionais e auxiliar em seus processos decisórios a fim de manter-se no mercado e adaptarem-se as mudanças por ele impostas. 5 Sistema de Informação Empresarial A informação é um dos pilares para a boa administração de uma empresa ou organização. É através dela ou por ela, que decisões são tomadas, problemas são solucionados, e ambientes são adaptáveis às exigências do mercado. Entretanto, para que essas informações sejam de boa qualidade e expressem a real situação da referida empresa, é necessário um conjunto de características, entre elas, agilidade e confiabilidade. Entender o funcionamento do sistema de informação também contribui muito para colocar em prática aquilo que se necessita. Para Matsuda (2007 apud COSTA 2007) existem dentro do Sistemade Informação Empresarial alguns aspectos que denotam maior observação. São eles: a criação da informação (coleta); a comunicação da informação (transmissão); tratamento da informação (interpretação); memorização da informação (arquivamento). É de suma importância para a empresa que ela possua controle política e logisticamente de suas informações. Politicamente para definir quais serão as informações utilizadas e logisticamente para definir como obter essas informações. Ainda Matsuda (2007 apud COSTA 2007), ressalta que além desses aspectos, deve- se observar também a informação por outros ângulos como: informação profissional ou relacional, interna ou externa, qualitativa ou quantitativa, formal ou informal, altamente especializada ou menos complexa. Diante desses aspectos, disponibilizadas no prazo correto essas informações serão determinantes nas decisões dos gestores e administradores. Por fim, pode-se concluir que os gestores e administradores somente tomaram uma decisão concreta, apoiados em informações bem elaboradas e precisas. Portanto, os sistemas de informações devem ser elaborados para atender essas necessidades incluindo todas as áreas e departamentos da empresa, do “chão de fábrica” a administração geral. Nota-se ainda, que para que esse sistema seja implantado e planejado, é fundamental a integração entre funcionários e políticas de trabalho. 6 Tipos de Sistema de Informação Sabe-se que em uma organização, existem vários tipos de sistema de informação, que podem ou não ser interligada entre si, para compartilhar ou não informação. Esses sistemas se completam entre si, para geração de informações com maior eficácia e eficiência. Neste contexto, acredita-se que uma das decisões mais importantes na organização refere-se há como serão analisados e usados os diferentes tipos de sistema de informação. Ressalta-se que nesse momento, faz necessário explanar sobre SIG – Sistemas de Informações Gerenciais, SAD – Sistemas de Apoio à Decisão, SPT – Sistemas de Processamento de Transações. 6.1 SIG – Sistemas de Informações Gerenciais Para gerenciar os processos em uma organização, se faz necessário o uso de ferramentas que venham a contribuir no melhor controle e desempenho dos procedimentos, assim, se faz necessário o sistema de informação gerencial. Stair (1998: 38) define SIG como “um grupamento organizado de pessoas, procedimentos, bancos de dados, e dispositivos usados para fornecer informações de rotina aos administradores e tomadores de decisões”. Esse tipo de sistema oferece suporte direto para níveis gerenciais, podendo fornecer relatórios gerados através de dados e informações do SPT (Sistema de Processamento de Transações). 6.2 SAD – Sistemas de Apoio à Decisão Os SAD são usados em problemas mais complexos, onde há necessidade de um julgamento gerencial. Suas informações são mais difíceis de serem obtidas e usadas. Segundo Stair (1998) um SAD: É um grupo organizado de pessoas, procedimentos, bancos de dados e dispositivos usados para dar apoio à tomada de decisões referentes a problemas específicos. O foco do SAD é a eficácia da tomada de decisão. Enquanto um SIG ajuda a organização a “fazer as coisas direito”, um SAD ajuda o administrador a “fazer a coisa certa”. (STAIR, 1998: 38). Neste contexto, SIG e SAD, caminham juntos na geração de informações, o SIG auxilia em problemas pequenos ou pequenos grupos, sendo que SAD apóia na solução de problemas mais complexos que envolve a organização no macro. 6.3 SPT – Sistema de Processamento de Transações Esse sistema foi à primeira aplicação na maioria das organizações. Ele entende as operações e funções básicas das organizações. Segundo a definição de Stair (1998: 38) um SPT “é um conjunto organizado de pessoas, procedimentos, bancos de dados e dispositivos usados para registrar transações de negócios completadas, como folha de pagamento.” Usa-se esse sistema para transações relacionadas com negócios como: folha de pagamento, vendas e clientes, compras e fornecedores, entre outros. Sob esse contexto, pode-se considerar que toda decisão usa os vários tipos de sistemas de informação como recurso estratégico, buscando assim os objetivos e características a eles propostos objetivando o efetivo resultado. 6.4 Sistema de Informação Contábil Dentro da grande evolução econômica, e das mudanças e exigências trazidas por ela, não foram só as empresas que tiveram que se adequar para permanecerem vivas e fortes no mercado. O profissional de contabilidade também teve que buscar novas tecnologias para adequar-se às exigências do mercado. Sabe-se que a contabilidade é uma das bases de uma boa gestão, sendo assim, seus relatórios, pareceres e demonstrações devem buscar sempre a real situação de uma organização, com eficiência, eficácia e rapidez. Há alguns anos atrás a profissão de contador era considerada mera exigência para apuração de impostos e elaboração de folha de pagamento. Com as grandes evoluções, o mundo passou a olhar para essa ciência com outros olhos, utilizado-a como sua verdadeira essência. Diante deste fato, os escritórios de Assessoria Contábil e os setores de contabilidade das empresas, investem cada vez mais em sistemas de informações, que possa de maneira simplificada, facilitar o processamento de dados e agilizar a elaboração de informações, para que suas demonstrações sejam cada vez mais confiáveis. Para Padoveze (2004) Sistema de Informação Contábil é: O Sistema de Informação Contábil ou Sistema de Informação de Controladoria, é o meio que o contador geral, contador gerencial ou o controller utiliza para efetivar a contabilidade e a informação contábil dentro da organização, para que essa seja utilizada em toda sua plenitude. Para tanto, há necessidade de se aplicar a estruturação do sistema de informação contábil o enfoque sistêmico, pois, alem de ser um sistema de informação, a contabilidade, como um sistema aberto, está inserida dentro do ambiente do sistema empresa. (PADOVEZE, 2004: 02). Ressalta-se que inserido nesse ambiente sistêmico, o sistema de informação contábil encontra-se partilhado em duas grandes áreas: a fiscal e a gerencial. Juntamente com a área fiscal existem alguns subsistemas como análises de balanço e de caixa, e uma gestão de imposto. Padoveze (2002: 140) apresenta o sistema de informação contábil em três áreas e alguns subsistemas: Sistema de Informação Contábil Área Legar/Fiscal Área de Análise Área Gerencial - Contabilidade Geral - Correção Monetária Integral - Contabilidade em outras moedas - Consolidação de Balanços - Valorização de Inventários - Controle Patrimonial - Análise de Balanço - Análise de Caixa - Gestão de Impostos - Orçamentos e Projeções - Custos e Preços de Venda - Contabilidade por Responsabilidade - Centros de Lucros e Unidades de Negócios - Acompanhamento do Negócio. Quadro 1 – Áreas e Subsistemas do Sistema de Informação Contábil Fonte: Padoveze (2002: 140) Com base em lançamentos corretos e seguindo os princípios da contabilidade, juntamente com um sistema de informação eficaz, e o utilizado da maneira correta, deverá fornecer informações concretas que serviram de base para a tomada de decisões dentro das organizações. 7 Contabilidade Várias são as definições de contabilidade, porém todas seguem o mesmo pensamento, e definem-na como uma ciência que estuda os fenômenos financeiros, físicos, sociais e econômicos de uma determinada entidade, procurando demonstrar a realidade da mesma. Sá (2002: 46) define contabilidade como “a ciência que estuda os fenômenos patrimoniais, preocupando-se com realidades, evidências e comportamentos dos mesmos, em relação à eficácia funcional das células sócias”. Para Iudícibus (2004), a contabilidade é um sistema de informação e avaliação que visa o provimento dedemonstrações e análises de natureza, econômica, financeira, física e de produtividade aos seus usuários. Para auxiliar o contador há obter seus resultados a contabilidade utiliza-se de técnicas. Essas técnicas, de acordo com Franco e Marra (1992: 19) são: Escrituração (registro dos fenômenos patrimoniais). Demonstrações contábeis (balanços e outras demonstrações). Auditoria. Análise de balanços. Através dessas técnicas utilizadas pela contabilidade, são geradas as informações com base em dados e fatos reais que vem de encontro com os gestores facilitando as tomadas de decisões. 8 Auditoria Auditoria, em sentido amplo, pode ser entendida como um processo de levantamento, estudo e avaliação sistemática de transações, procedimentos, rotinas e demonstrações contábeis de uma entidade; com o objetivo de fornecer a seus usuários uma opinião imparcial e fundamental em normas e princípios sobre adequações. Segundo Attie (1998: 25) “a auditoria é uma especialização contábil voltada a testar a eficiência do controle patrimonial implantado com o objetivo de expressar uma opinião sobre determinado dado". Diante disso, as organizações recorrem à auditoria para certificar as informações necessárias na hora da tomada de decisão, transmitindo assim confiança nos dados informados. Segundo Franco e Marra (1992: 26): Auditoria compreende o exame de documentos, livros e registros, inspeções e obtenção de informações internas e externas, relacionadas com o controle do patrimônio, objetivando mensurar a exatidão desses registros e das demonstrações contábeis deles decorrentes. Essa técnica destina-se ao exame e avaliação dos componentes dessas demonstrações, analisando se as mesmas estão de acordo com as normas e os princípios contábeis, se os registros e procedimentos contábeis estão adequados. A auditoria como se pode observar tornou-se peça imprescindível para a gestão das organizações empresariais sendo utilizada no processo de controle da produção e das atividades, assegurando que as ações propostas pelas organizações sejam conduzidas conforme as normas. Surgi então, áreas responsáveis nas empresas que tratam de valores, ética, aprovação e transparência, aonde são elaboradas normas fiscais, financeiras, comportamentais e laborais afim de melhor controlar suas atividades ao mesmo tempo de manter uma boa imagem no mercado. Machado (1993: 9) explica, que o objeto da Auditoria “é o exame dos fatos expressados nas demonstrações contábeis e sua interpretação, com a finalidade de oferecer sugestões à Administração no sentido de melhor gerir o patrimônio de uma entidade”. Esses exames são realizados para atender dois públicos distintos e importantes para o bom funcionamento da entidade. O público interessado nessas informações é dividido em internos e externos. Magalhães et al (2001: 27), menciona que as finalidades básicas da auditoria são: a) Atendimento ao usuário externo: Interesse dos acionistas preferenciais (minoritários); Interesse dos financiadores ( emprestadores, debêntures); Interesse do Estado. b) Atendimento ao usuário interno: Interesse dos acionistas ordinários ( majoritários); Atendimento a estratégicas de investimentos de relevância, em determinados projetos. O público interno utiliza-se da auditoria para tomar decisões e elaborar projetos de cunho operacional, econômico, físico e financeiro. Entretanto, os públicos externos, que são na maioria das vezes os financiadores desses projetos e diretamente afetados por decisões dos acionistas, utilizam a auditoria para analisar e fiscalizar os fenômenos e a situação da empresa em geral. 8.1 Classificação de Auditoria A auditoria pode ser classificada em: externa e interna. A auditoria externa tem seu foco na analise das demonstrações contábeis, e o período de tempo que passa na empresa é curto não se atentando as questões gerencias do dia a dia, já a auditoria interna, por se tratar de uma área dentro da empresa tem seu foco na gestão e se distribui em auditoria de sistemas, auditoria de recursos humanos, auditoria da qualidade, auditoria de demonstrações financeiras, auditoria jurídica, auditoria contábil, e outros. Crepaldi (2000: 40) “afirma que a auditoria pode ser classificada de duas maneiras: Auditoria Interna e Auditoria Externa”. Tanto a auditoria interna como a externa se realizam utilizando os procedimentos, baseando-se nos controles internos das organizações. No caso do auditor externo também se utiliza dos trabalhos já realizados por eventuais auditores internos em suas analises. Pode-se observar que mesmo nos objetivos a auditoria interna e externa possui grande semelhança, tanto que a auditoria externa muitas vezes utiliza-se da interna para agregar maior valor à mesma, porém essas técnicas possuem diferenças que as tornam únicas entre si. Conforme o quadro 2, Diferenças entre Auditoria Interna e Externa abaixo: Interna Externa 1. Proteção da organização. 2. Acompanha o cumprimento de normas técnicas e a política de administração da empresa, na consecução de seus objetivos. 3. O auditor interno desenvolve, continuamente, seu trabalho que termina em relatório. 4. O grau de independência do auditor interno é limitada, porém segue as normas e procedimentos de auditoria na execução do trabalho. 5. Objetiva prevenir erros e fraudes, sugerindo aos detentores do poder de decisão os ajustes necessários. 1. Proteção do investigador. 2. Analisa e testa os sistemas de controle interno e contábil, em busca da razoável fidedignidade das DF’s. 3. O auditor externo desenvolve o trabalho por gestão (anual) que termina em parecer. 4. O grau de independência do auditor externo é amplo e o trabalho é exercido com observância das normas internacionais. 5. Objetiva reprimir erros e fraudes. Quadro 2. Diferenças entre Auditoria Interna e Externa Fonte: Almeida (2003: 30) Suas diferenças mais comuns são os usuários, a quem se destina seu parecer, e o grau de independência do auditor. Porém seus objetivos são os mesmos, a prevenção de erros e fraudes dentro das organizações. Sendo assim, pode-se ressaltar que a auditoria interna busca prevenir fraudes e erros, auxiliando nos ajuste e mudanças para tal fato, enquanto a auditoria externa busca comprovar erros e fraudes a fim de reprimir seus responsáveis. 9 Auditoria de Sistemas À medida que o mundo capitalista foi evoluindo e transformando o cenário econômico mundial, as empresas tiveram que se adequar a essa evolução para conseguir manter-se no mercado. A implantação de um processamento eletrônico de dados tornou-se algo fundamental na administração, auxiliando na agilidade e inúmeras formas de processar e elaborar informações imprescindíveis na tomada de decisão. Entretanto, junto com esse processo de globalização e implantação desses sistemas, fez necessária uma forma de avaliar esse processo, buscando assim utilizá-lo corretamente, a fim de cumprir com os objetivos, planos, metas, políticas e ações da organização. A auditoria de sistemas busca evidenciar as causas e situações que podem por em risco as informações geradas por esses sistemas. Segundo Arima a auditoria tem por finalidade: Promover a adequação avaliação e recomendações para o aprimoramento dos controles internos nos sistemas de informação da empresa, bem como na utilização dos recursos humanos, materiais e tecnológicos envolvidos no processamento dos mesmos. (ARIMA 1994: 23) As informações geradas pelos sistemas podem ser alteradas ou fraudadas a todo o momento. A auditoria de sistemas vem exatamente, tornar-se aliada a boa gestão, buscando averiguar e controlar os acessos ao sistema, juntamente com a prevenção de procedimentos inadequados de implantação e processamentos dos dados. Segundo Arima (1994: 11) “todosistema está sujeito a falhas, erros e mal uso em geral. Tanto o computador como a mente humana são instrumentos para grandes realizações; porém, são capazes de cometer falhas.” Ainda para Arima (1994), a auditoria de sistema pode ser aplicada a qualquer sistema de informação, sendo ele de nível operacional, gerencial ou até mesmo estratégico. Existem vários segmentos dentro da auditoria, entre esses segmentos está a auditoria de sistemas, que através das avaliações de controles internos buscam assegurar a adequação e a privacidade dos dados e informações, observando as diretrizes especificas e a legislação. Nesse contexto, a auditoria de sistemas, objetiva verificarem a eficiência, eficácia, a segurança física e lógica, prevenindo assim que as informações sejam fraudadas. Observa- se também se existe proteção aos equipamentos e se as instalações possuem uma instalação correta e proteção adequando em caso de eventuais sinistros. 9.1 Método de Auditoria ao Redor do Computador Existem três categorias de auditoria de sistemas: auditoria ao redor do computador, por meio do computador e com o computador. Segundo Turban, Mclean e Wetherbl (2002: 552) “os procedimentos de auditoria de TI podem ser classificados em três categorias: auditoria ao redor do computador, auditoria por meio do computador e auditoria com o computador”. A auditoria ao redor do computador compara os dados de entrada e de informações de saídas realizadas no computador e manualmente. Arima (1994: 69) define que “constitui-se numa simples análise comparativa dos dados de entradas e das informações de saída dos processos do computador com a elaboração da mesma tarefa por meio manual.” Esse método é apropriado para sistemas menores, onde geralmente as atividades de rotinas são executadas manualmente. Consiste na observação pessoal sobre atividades e instalações da devida área, sendo utilizada a verificação in-loco, questionários e entrevistas. Dentro desse contexto Arima (1994) destaca que a verificação in-loco procura observar e analisar os acontecimentos e as instalações da área auditada, buscando averiguar eventuais problemas na execução das tarefas pelos seus respectivos responsáveis. O autor ainda completa que a utilização de questionários implica num conjunto de questões formuladas a fim de avaliar e validar determinado ponto de controle de acordo com os parâmetros do controle interno. Diante do exposto, destaca-se que a primeira permite o acesso direto com os executantes das tarefas e identificação dos problemas operacionais, porém a segunda interroga varias pessoas ao mesmo tempo, sem que para isso seja necessário se deslocar até a área auditada. 10 Objetivo do sistema de informação na auditoria de sistema. À medida que os sistemas foram se automatizando e assumindo muitas atividades que antes eram elaboradas manualmente, surgiu a necessidade de controles mais complexos desses sistemas, pois, o nível de abrangência dos controles internos tornou-se cada vez maiores e mais difíceis de serem avaliados. Com a evolução tecnológica, a área de auditoria de sistemas tem tentado recuperar o tempo que até pouco era lento, tornando a política da empresa mais agressiva e provocando uma revolução interna, trazendo benefícios para as mesmas. No processamento eletrônico de dados, o sistema de informação abrange a coleta e entrada de dados, o processamento por meio de computadores e a saída transformada em informação pronta para ser utilizada. Arima (1994: 08) mostra através da figura a seguir, os dois ambientes do sistema de informação. CPD Figura 1: Ambiente do Sistema de Informação Fonte: Adaptado de Arima (1994: 08) O sistema de informação tem como objetivo apoiar e facilitar o alcance do cumprimento dos objetivos da empresa, satisfazendo as necessidades de informação no momento estratégico adotado pelo gestor. 11 Caso prático Este trabalho foi realizado, tendo como foco, os escritórios de Assessoria Contábil do Município de Guaraniaçu. O município possui uma população de 14.583 habitantes (IBGE 2010) sendo destes, 7.800 urbanos e 6.783 rural. Possui hoje aproximadamente 467 empresas de comércio, indústria e serviços regularizadas, dentre elas 5 Escritórios de Assessoria Contábil de médio porte. Foi realizada uma pesquisa de levantamento, através de um questionário adaptado da obra de Arima (1994) com 39 questões conforme descrito na sequencia, as quais foram Entrada de dados Biblioteca e Banco de dados Processamento Saída de dados respondidas por contadores responsáveis dos cinco Escritórios de Assessoria Contábil da cidade de Guaraniaçu – PR, no período de 05/03/2012 a 09/03/2012. Segue gráficos conforme dados coletados através de questionário. 11.1 Instalações Físicas 1- O CPD está localizado em lugar seguro, longe de áreas de risco de incêndios e alagamentos? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Observa-se que em todos os Escritórios pesquisados, o CPD encontra-se em lugar seguro. 2- Existe um ou mais sistemas de combate a incêndios no CPD como: Gás – Halon, Água e CO2? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Foi constatado que em 40% dos escritórios pesquisados existem mais de um sistema de combate a incêndios, sendo que 60% possui somente um sistema. 3- É realizada revisão periódica nos extintores? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Constatou-se que apesar se 60% possuir somente um tipo de sistema de combate a incêndio, todos mantém revisado seus extintores periodicamente. 4- Existe algum tipo de programa de treinamento ou orientação de utilização dos equipamentos contra incêndios, acidentes ou catástrofes? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Apenas 20% dos pesquisados possuem algum tipo de orientação ou treinamento em relação à utilização dos equipamentos de segurança citados. 5- É evitado o armazenamento de qualquer tipo de materiais de expediente como papel, fitas e outros na sala do CPD? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Verificou-se que 80% dos pesquisados tem o costume de armazenar materiais de expediente na sala do CPD. 6- É evitado o armazenamento de produtos de limpeza e/ou produtos nocivos na sala do CPD? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Verificou-se que nenhum dos pesquisados, armazena no CPD, produtos de limpeza ou produtos nocivos. 7- O sistema elétrico do servidor é independente do restante das instalações? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Dos Escritórios pesquisados, 40% possui o sistema elétrico do servidor isolado, sendo que os 60% restante mantém suas instalações elétricas junto com a do servidor. 11.2 Fator Humano 1- Existe programa de treinamento contínuo em informática a todos os funcionários? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Observa-se que 80% dos pesquisados não possui um programa de treinamento de informática para os funcionários, o que não é salutar para os escritórios. 2- Existe um programa de rotatividade de tarefas e treinamento pessoal, para evitar dependências de execução de atividades? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Foi verificado que 60% dos pesquisados possuem um programa de rotatividade de tarefas e treinamento, sendo que os 40% restantes não possui. 3- Existe algum grau de parentesco entre os funcionários? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Verificou-se que a maioria dos pesquisados, 60%, possuem algum grau de parentesco entre os funcionários. 4- É verificado o passado, na ocasião de seleção e avaliação, de novos funcionários? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Apesar de a maioria dos pesquisados possuiralgum grau de parentesco entre os funcionários, todos verificam os passado dos novos funcionários ainda na seleção, como quesito de avaliação. 5- São alocadas tarefas vitais a funcionários recém-contratados? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Todos os pesquisados, afirmaram não alocar a funcionários novos, recém- contratados tarefas vitais dos escritórios. 6- Os funcionários trabalham fora do horário de expediente? Com que freqüência? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Constatou-se que em 20% dos pesquisados, os funcionários trabalham em horários fora do expediente, com uma frequência que varia conforme a necessidade não ultrapassando duas vezes ao mês. 7- É exigida dos funcionários uma prévia autorização da gerência para que possam trabalhar em horários fora do expediente? Sim Sem Respostas Fonte: dados da pesquisa 2012 Segundo os pesquisados que responderam está questão é exigido dos funcionários que trabalharam fora do expediente uma prévia autorização. 11.3 Controle de Acesso Físico 1- Todos os funcionários têm acesso à sala do servidor? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Verificou-se que na maioria dos pesquisados os funcionários tem acesso livremente a sala do servidor, somente 20% não tem acesso. 2- Somente funcionários têm acesso aos computadores da Empresa? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Destaca-se que somente os funcionários têm acesso a sala do servidor, em todos os pesquisados. 3- Quando visitantes ou clientes tem acesso aos computadores, algum funcionário acompanha? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Verificou-se que apesar de somente os funcionários terem acesso aos computadores das empresas, quando eventualmente algum visitante ou cliente tem acesso ao computador esse acesso é sempre acompanhado por um funcionário da empresa. 4- Há segurança suficiente para evitar a entrada de pessoas não autorizadas e/ou indesejadas na sala do CPD? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Contatou-se que apenas 60% dos pesquisados tem segurança suficiente, para evitar a entrada de pessoas estranhas na sala do CPD, os outros 40% não possuem nenhuma segurança. 5- Há um plano de contingência detalhada para correção e restauração de CPD, em termos de hardware e software? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Ressalta-se também que apenas 40% possuem um plano de contingência para correção e restauração do CPD. 6- Existem rotinas adequadas de reconstrução de arquivos magnéticos? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Dos cinco pesquisados, somente 40% possuem rotinas adequadas de reconstrução de arquivos magnéticos. 11.4 Procedimentos de Backup 1- É realizado procedimento de Backup regularmente? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Foi verificado que todos os pesquisados realizam regularmente o procedimento de Backup. 2- Os Backups são armazenados em locais seguros? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Analisou-se também, que os backups são armazenados em lugares seguros em todos os pesquisados. 3- Esses Backups são feitos de todos os arquivos e do programa? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Também foram constatados que os Backups são feitos em todos os arquivos e programas em 100% dos escritórios pesquisados. 4- Eles são realizados automaticamente pelo sistema? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Constatou-se também que apenas um dos escritórios pesquisados, os backups são realizados automaticamente pelo sistema de informação, sendo que 80% necessitam de um comando humano para a realização da mesma. 11.5 Segurança e Contingência 1- Existem regulamentos escritos e estabelecidos de penalidades contra violação concernentes a importantes medidas de segurança e proteção? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Como se pode observar no gráfico, não existe nenhum tipo de regulamento ou penalidades contra violação em nenhum dos estabelecimentos pesquisados. 2- Existe algum tipo de seguro das instalações e equipamentos eletrônicos? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Constatou-se que somente 3 (60%) estabelecimentos possuem seguro das instalações e equipamentos elétricos. 3- Os contratos de compra e venda de serviços e equipamentos são conferidos por algum setor jurídico e/ou alguém habilitado, para evitar fraude e obter garantia de qualidade? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Os contratos de compra e venda de serviços e equipamentos, como se pode observar no gráfico acima, são conferidos por setor jurídico e/ou alguém habilitado em apenas 40% dos pesquisados, sendo que os outros 60% não possui qualquer tipo de conferência. 11.6 Rede de Computadores 1- A rede elétrica servidora dos microcomputadores, é estabilizada com ‘’No- Break’’? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Em todos os escritórios pesquisados, a rede elétrica que serve os microcomputadores é estabilizada com no-break. 2- Há tempo suficiente para garantir o término das operações? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Em todos os pesquisados os no-breaks operam com tempo suficiente de términos das operações, em caso de queda de energia elétrica. 3- São realizadas manutenção e simulações com queda de energia regularmente nos equipamentos de ‘’No-Break’’? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Em 60% dos pesquisados não é realizado manutenções ou simulações dos equipamentos de no-break. 4- Existe computador Backup para o servidor? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Contatou-se, como se pode observar no gráfico acima, que a maioria dos pesquisados possuem um computador Backup para o servidor, sendo que apenas um pesquisado não o possui. 5- Os cabos de transmissão de dados ficam expostos? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Em nenhum dos locais pesquisados os cabos de transmissão de dados ficam expostos. 6- Existe um sistema que evite a entrada de softwares não autorizados? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Foi verificado que 80% dos escritórios possuem sistemas que evitem a entrada de softwares não autorizados. 11.7 Controle de Acesso Lógico e Senhas 1- Existe um controle sistemático de acompanhamento do uso do computador através de uma análise de ‘’log’’? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Em todos os escritórios pesquisados existe um acompanhamento do uso do computador através de análise de log. 2- Existe um diário de operações onde são registradas as ocorrências de cada um dos usuários? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Em apenas 20% dos pesquisados existe um diário de operações, sendo que 80% não o possuem, não realizando assim os registros das ocorrências de cada usuário. 3- Existe um sistema que o usuário possa mudar a sua senha regularmente? Sim Não Fonte: dados da pesquisa Constatou-se que 40% dos pesquisados possuem um sistema em que cada usuário possa mudar regularmente sua senha, porém 60% não possuem. 4- Existe um sistema de detecção de usuários inativos, com linhas abertas? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Mais da metade dos entrevistados não possuem um sistema que detecte usuários inativos, sendo que apenas 40% o possuem. 5- Há cancelamento de senhas por tentativas de acessos não concluídas? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Verificou-se também que apenas 60% possuem sistemas onde após algumas tentativas de acesso não concluídas cancelam as senhas, os outros 40% não possuem. 6- Existe uma hierarquia de níveis para acessos? Sim Não Fonte: dados da pesquisa 2012 Na maioria dos escritórios pesquisados não possuem hierarquias de acessos, apenas 40% os possuem, ou seja, qualquer pessoa, nova ou antigade empresa, tem acesso a tudo. 12 Análise do caso prático Diante dos gráficos expostos, e da análise feitas, verificou-se que quanto às instalações físicas os escritórios pesquisados possuem seu CPD em lugares seguros e evitam armazenar produtos de limpeza ou produtos nocivos nesse local, porém a maioria não possui um sistema de combate a incêndio, e apenas 20% possuem um programa de treinamento ou orientação para seus funcionários. Vale ressaltar que os que possuem, realizam revisões regularmente. Observou-se também que a maioria possui o sistema elétrico do escritório juntamente com o do servidor, sendo destes somente 40% os que têm separado. Quanto ao fator humano, verificou-se que no momento da seleção dos funcionários é verificado o passado dos candidatos e que após contratados, não é alocados a eles nenhum tipo de tarefa vital. Constatou-se também que apenas 20% dos pesquisados possuem programas de treinamentos de informática regularmente e que 60% possuem programas de rotatividades de tarefas. Foi contatado também que 60% dos pesquisados possuem em seu quadro de funcionários algum grau de parentesco entre eles. Dentre os 5 pesquisados em apenas 20% os funcionários trabalham fora do horário de expediente, com uma freqüência máxima de 2 vezes ao mês, sendo que antes é exigido uma previa autorização da gerencia ou direção. Em se tratando do controle de acesso físico, constatou-se que na maioria dos pesquisados, 80%, os funcionários tem acesso irrestrito a sala do servidor, sendo que somente funcionários possuem esse acesso. Porém, em caso de eventuais visitas, os visitantes são acompanhados sempre por algum funcionário do escritório. Verificou-se também que em 60% dos escritórios não há um sistema de segurança para evitar a entrada de estranhos na sala do CPD, e que apenas 40% possuem um plano de contingência para correção ou restauração do CPD, e esses mesmos possuem rotinas de reconstrução de arquivos magnéticos, sendo que os outros 60% não possuem qualquer tipo de rotinas ou planos para as referidas restaurações e reconstruções. Todos os escritórios pesquisados realizam procedimento de backup regularmente, em todos os arquivos e programas, sendo armazenados em locais seguros. Observou-se, porém, que 80% deles dependem de comando humano para ser realizado e somente 20% o sistema realiza automaticamente. Constatou-se que nenhum dos pesquisados possuem algum tipo de regulamento escrito ou estabelecido penalidades contra violação, sendo que 60% dos pesquisado possuem seguros de seus equipamentos eletrônicos e suas instalações. Verificou-se também que apenas 40% possuem um setor jurídico ou uma pessoa habilitada para conferir seus contratos de compra e venda de serviços e equipamentos. Na rede de computadores, verificou-se que todos os pesquisados possuem No- break, para estabilizar os microcomputadores, e todos atuam com tempo suficiente para a finalização das tarefas, porém 20% não possuem um computador backup para o servidor. Foi observado também que em nenhum dos pesquisados os cabos de transmissão ficam expostos, e que somente 20% não possui um sistema que evite a entrada de softwares não autorizados. Por fim, verificou-se o controle de acesso lógico e de senha, onde se observou que todos possuem controle sistemático e acompanhamento através de ‘’log’’, porém apenas 20% possuem um diário de registro das eventuais ocorrências dos usuários. Constatou-se também apenas 40% possuem sistema para mudar senhas regularmente e sistema de detecção de usuários inativos. Foi verificado também que apenas 40% possuem uma hierarquia de acessos e que 60% possuem um sistema que cancela a senha após algumas tentativas não concluídas. 13 Conclusão Devido as evolução rápida do mercado, as exigências por ele imposta as organizações é cada vez maior. Buscando adequar-se a essas exigências e mudanças, as organizações vêm fazendo grandes investimentos em tecnologias e sistemas de informações que processem e forneçam as informações necessárias o mais ágil possível, sem perder a confiabilidade. Dentro deste contexto, os escritórios e profissionais de assessoria contábil também estão inclusos, pois juntamente com essa grande evolução, as empresas passaram a exigir desses profissionais informações concretas e que demonstrem, cada vez mais, a real situação das organizações. Para alcançar o objetivo desta pesquisa, buscou-se apontar os principais pontos da auditoria de Sistemas em relação à segurança dos sistemas de Informação nos Escritórios de Assessoria Contábil da cidade de Guaraniaçu – PR, através dos pontos, quanto ás instalações físicas, segurança e contingência, controle de acessos físicos, procedimentos de backup, rede de computadores, fator humano e controle de acesso lógico e senhas nos escritórios de assessoria contábil pesquisados. Foi constatado à situação atual da segurança do local de armazenamento dos servidores e do acesso ao sistema, onde se concluiu que alguns pontos devem ser observados com mais atenção como programas de treinamento ou orientação da utilização de equipamentos contra incêndio, catástrofes ou acidentes, bem como o sistema elétrico do servidor, e uma maior segurança quanto ao acesso de pessoas não autorizadas na sala do CPD, mesmo que atualmente elas só entrem acompanhadas de pessoas autorizadas. Evidencia-se também, que a auditoria de sistemas auxilia na segurança dos sistemas de informação, apontando e estabelecendo medidas preventivas para uma maior segurança desses sistemas. Diante do exposto, concluí-se que a auditoria de sistemas é imprescindível a toda organização, pois através dela, pode se ter uma visão sistemática de toda a organização em relação a sistema de informação, suas falhas, seus erros, o mau uso e até mesmo a detecção de fraudes por parte de funcionários e colaboradores e/ou por parte de estranhos, que por descuido, estão tendo acesso a informações restritas. Referências ALBERTIN, Alberto Luis; MOURA, Rosa Maria de. Tecnologia de informação. São Paulo: Atlas, 2004. ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Auditoria. Um Curso Moderno e Completo. Ed. São Paulo: Atlas, 2003. ARIMA, Carlos Hideo. Metodologia de Auditoria de Sistemas. São Paulo. Érica, 1994. ATTIE Willian. Auditoria – conceitos e aplicações. 3 ed. São Paulo, atlas, 1998. BATISTA Emerson de Oliveira. Sistema de Informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2004. COSTA, Carlos Eduardo da. Sistemas de Informação: Sistemas de Gestão Empresarial. Administradores.com, Informe-se, Edição 11/2007. Disponível em: http://www.administradores.com.br/informe-se/producao-academica/sistemas-de- informacao-sistemas-de-gestao-empresarial/358/. Acesso em: 12 de janeiro de 2012. CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2000. FERREIRA, Ed’ Wilson Tavares; ORTIZ, Eduardo Bellincanta. VPN Virtual Private Network: Implantando Soluções com Linux. São Paulo: Érica, 2003. FRANCO, Hilário; e MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil. São Paulo. Atlas, 1992. LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de informação gerenciais. 7. ed. São Paulo: Pearson, 2007. MACHADO, Hermínio Medeiros. Auditoria Contábil para concursos e provas. Porto Alegre: Sagra.DC Luzzatto, 1993. MAGALHÃES, Antonio de Deus Farias; LUNKES, Irtes Cristina; MÜLLER, Aderbal Nicolas. Auditoria das organizações: metodologias alternativas ao planejamento e à operacionalização dos métodos e das técnicas. São Paulo: Atlas, 2001. MOTTA, F. C. P. Teoria das organizações: evolução e crítica. São Paulo: Pioneira, 1986. PADOVEZE, Clóvis Luís. Sistemas de Informações Contábeis. 3ª ed., São Paulo: Ed. Atlas, 2002. PADOVEZE Clóvis Luis. Sistema de Informações Contábeis: Fundamentos e Análise. 4º Ed. São Paulo: Atlas, 2004. PEREIRAMaria Jose Lara de Bretãs; FONSECA, João Gabriel Marques. Faces da Decisão: as mudanças de paradigmas e o poder da decisão. São Paulo: Makron Books, 1997. REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline França de. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informações empresariais. 3. ed. rev. São Paulo: Atlas, 2003. http://www.administradores.com.br/informe-se/producao-academica/sistemas-de-informacao-sistemas-de-gestao-empresarial/358/ http://www.administradores.com.br/informe-se/producao-academica/sistemas-de-informacao-sistemas-de-gestao-empresarial/358/ ROCHA, Jorge Antonio de Souza. A Segurança da Informação no Âmbito do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: 2005. SÁ, Antonio Lopes de. Teoria da Contabilidade. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, 2002. STAIR, Ralph M. Princípios de Sistema de Informação: uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro: LTC, 1998. TURBAN, Efraim; MCLEAN, Ephraim; WETHERBE, Jarnis. Tecnologia da Informação para Gestão: Transformando os Negócios na Economia Digital. 3º Ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. WADLOW, A. Thomas. Projeto e Gerenciamento de Redes Seguras. Ed. Campos, 2000. View publication statsView publication stats https://www.researchgate.net/publication/269046332