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Moscas 
e
Miíases
Prof. Dr. Adriano Monte Alegre
MOSCAS
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Diptera
Sub-ordem: Brachycera ou Cyclorrapha
Infraordem: Muscomorpha
Moscas de importância
médica e veterinária
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Musca_domestica_housefly.jpg
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Ciclo Biológico Moscas
Holometábolos
Ovo – larva –pupa – adulto
• Amplo poder de dispersão
• Hábito diurno
• Ciclo de vida: 30 dias
COMPORTAMENTO ALIMENTAR 
(FASE LARVAR)
 COPRÓFAGAS 
 NECROFAGAS
 BIONTOFOGAS
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Miíases obrigatória
PRINCIPAIS ESPÉCIES ENVOLVIDAS
Dermatobia hominis
1. Inicia lesão
2. Miíase furuncular
3. Biontófoga
4. Causa a ‘berne’
Cochliomyia hominivorax
1. Ataca tecido lesionado
2. Miíase traumática
3. Biontófoga
4. Causa a ‘bicheira’
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BERNE - Miíase furuncular
 Não é necessária lesão prévia.
 Em cada nódulo há apenas uma larva,
que se desenvolve no tecido
subcutâneo.
BICHEIRA - Miíase traumática
 Ovos postos junto a uma “porta de
entrada” ( ferimento).
 Desenvolvem-se centenas de larvas.
 MIÍASE: é a infestação de órgãos ou tecidos de
animais e do homem por estágios larvais de
moscas.
ETIMOLOGIA: mye = mosca / íase = doença
Berne ou Dermatobiose: 
 Infecção produzida por estágio
larval da mosca Dermatobia
hominis.
Dermatobia hominis
Adulto com cabeça e tórax
castanho e abdômen azul-
metálico – Tam. 1,5 cm
Larvas apresentam espinhos e
ganchos na parte mais larga
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Extremidade posterior estreitada 
com estigmas respiratórios
Dermatobia hominis
Aparelho
bucal
1mm-2cm
 No tecido subcutâneo a LARVA se comunica
com o exterior através de espiráculos
(orifícios respiratórios posteriores.
 Nas cavidades subdérmicas larva se
alimenta do material purulento.
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Berne ou dermatobiose
Miíase furuncular causada
por larva de Dermatobia hominis
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Formação de um nódulo
parasitário cutâneo.
Miíase furuncular
Dermatobia hominis
L1 L2 L3 
35 a 70 dias.
PUPA (1-2 dias).
Geotrópicas positivasGeotrópicas negativas
1,5 
mm
2,0 
cm
Dermatobia hominis
» A larva eclodida (1,0-1,5 mm); ativa, pode
penetrar de imediato ou migrar até 19 cm.
» Não há uma região preferencial.
Dermatobia
hominis
USO DE INSETO FORETICO
Os ovos ficam dispostos em cachos (30 a 40 ovos), 
fortemente aderidos ao abdome do vetor.
MÍIASE CLASSIFICAÇÃO
• Segundo relação parasita-hospedeiro
Obrigatórias: as larvas se
desenvolvem exclusivamente em
tecidos do hospedeiro.
Facultativa ou acidental: as larvas
não se desenvolvem exclusivamente
em tecidos do hospedeiro.
Tunga penetrans
Dermatobia hominis
Podem ser confundidas com:
1. Furúnculos. 
2. Abscessos de glândulas sudoríparas. 
A oftalmomiíase, em áreas endêmicas.
Cochliomyia hominivorax
 Causa Miíase traumática grave nos
animais e no homem (bicheira).
Coloração metálica
Cochliomyia hominivorax
 Adulto deposita ovos onde houver
ferida aberta.
 Larvas biontófagas.
 Larva pode invadir orifícios naturais
(nasal, ocular, auricular, oral, vaginal,
anal).
Cochliomyia hominivorax
“As larvas invadem a pele e se
alimentam corroendo os tecidos vivos
que encontrarem pela frente, devorando
até ossos e cartilagens”,
Paciente com paralisia cerebral, 20 anos atendida no
SUS /SP. Relato de larvas eliminadas da boca.
Tratamento: ivermectina via oral (200 µg/kg).
Remoção: dolorido, quadro repugnante
PATOGENIA
Variar de acordo com:
• Espécie envolvida
• Local da infestação
• Grau da infestação.
Miíase facultativa (acidental)
Chrysomya megacephala
Sarcophaga hemorroidalis 
Cochliomyia macellaria
//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/86/Ch.megacephala_wiki.jpg
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Fêmas são larvíparas – matéria orgânica em
decomposição, cadáveres, feridas necrosadas;
Miíase facultativa.
Sarcophoga hemorroidalis
70 anos, sexo feminino, branca, 2º grau
completo, natural e de Porto Alegre / RS.
sangramento nasal. Manifestava associada
obstrução nasal permanente, prurido nasal e
espirros frequentes.
*Países de clima tropical
*Baixo nível sócio econômico
*Higiene corporal precária
*Alcoólatras
*Pacientes epilépticos
*Deficientes mentais
*Moradores da área rural
Fatores que predispõem à miíases
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Família Muscidae
 Musca domestica (NÃO ASSOCIADA A
MIÍASES)
 Moscassinantrópicas
 Transmissão de patógenos: regurgitação
alimentar e veiculação mecânica
PROFILAXIA
» Manejo correto do lixo
» Aplicação de inseticidas de efeito residual.
» Uso de repelentes (berne)
» Tratamento e proteção das feridas.
» Higiene pessoal e do ambiente
USO LARVAS PARA BENEFÍCIOS NA SAÚDE
TERAPIA LARVAR 
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ENTOMOLOGIA FORENSE