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RESUMO DIAGNÓSTICO BUCAL – DCB II 
AULA 02 
 
PERIAPICOPATIAS RELACIONADAS A NECROSE PULPAR 
 
CONCEITO 
 As pericopatias são as lesões relacionadas à lesões no periápice causadas 
pela necrose pulpar. 
 A necrose pulpar é a morte do tecido pulpar, resultante de uma pulpite 
irreversível, caracterizada pelos testes de sensibilidade negativos e coloração 
amarelada do dente. 
 
 
 
RELEMBRANDO: TIPOS DE PULPITE 
Pulpite reversível 
 Dor provocada, intermitente de curta duração associada ao quente/frio. Polpa 
responsiva aos testes térmicos com dor aguda rápida, não há evidência 
radiográfica. Histologicamente observa-se aumento da vascularização e 
infiltrado inflamatório além da desorganização da camada de odontoblastos 
adjacente a área inflamada. 
 
 
Pulpite irreversível 
 Dor espontânea, com maior prevalência ao deitar, que não cessa com uso de 
analgésicos. O frio alivia e o calor agrava os casos de dor. Polpa responde aos 
testes térmicos com dor intensa que não cessa após a remoção do estímulo. 
Não há evidência radiográfica de alteração pulpar. Histologicamente há 
infiltrado inflamatório, perde-se a morfologia pulpar, áreas de microabscessos 
e fibrose. 
 
 
 
Pulpite Crônica Hiperplásica 
 Crescimento hiperplásico da polpa que se projeta para fora da câmara pulpar, 
acomete dentes jovens permanentes. Os testes térmicos podem indicar 
estágios reversíveis ou irreversíveis. É uma resposta exacerbada da polpa à 
agressão microbiana. Histologicamente é um tecido de granulação que é 
composto por fibroblastos e fibras colágenas, vasos sanguíneos e infiltrado 
inflamatório crônico podendo estar recoberto por epitélio. 
 
 
 
 
NECROSE PULPAR 
 Último estágio da evolução do processo inflamatório onde não há vitalidade 
pulpar. A polpa apresenta-se assintomática, não respondendo aos testes 
térmicos, palpação e percussão. Não há evidência radiográfica. 
Histologicamente há infiltrado misto, áreas de microabscessos e perda de 
morfologia pulpar caso a necrose seja liquefativa. 
Liquefativa 
 Está relacionada à lesões cariosas. A necrose liquefativa é advinda da 
destruição de toda a matriz e células pela liberação de ácidos pelos neutrófilos 
(digestão enzimática) 
Coagulativa 
 Está relacionada à lesões onde há o rompimento do feixe vasculonervoso 
no periápice. A necrose coagulativa é advinda de hipóxia do tecido, fazendo 
com que haja a destruição dos núcleos das células, mantendo sua forma 
(predomínio de coagulação das proteínas). 
 
 
 
 
PERIAPICOPATIAS 
 As periapicopatias são as doenças relacionadas ao periodonto. O periodonto é 
composto por tecidos de suporte e proteção do dente, sendo os principais 
afetados pelas periapicopatias o ligamento periodontal. 
 
 
 
TIPOS DE PERIAPICOPATIAS 
 Inflamatórias: periodontite apical sintomática; abscesso dento alveolar; 
periodontite apical assintomática (granuloma apical); cisto periodontal apical e 
osteíte condensante. 
 
Agentes agressores de alta virulência podem desenvolver periodontite apical 
aguda que pode desenvolver um abscesso dentoalveolar. Caso esse processo 
seja crônico, ou seja um agente agressor de baixa virulência pode causar 
periodontite apical crônico que pode progredir para um cisto radicular. 
 
 
 
Periodontite apical sintomática ou aguda (pericementite) 
 Inflamação aguda do periápice 
 Grande sensibilidade do dente ao toque 
 Pode ser de natureza traumática (trauma oclusal), química (contaminação por 
material endodôntico) ou infecciosa (pulpites). 
 Teste de sensibilidade pulpar: em traumática irá dar positivo para o dente, pois 
advém de forças extremas sendo levadas ao periápice. Já em infecciosa irá dar 
negativo, pois há necrose. 
 
Abscesso dentoalveolar 
 Cavidade irregular repleta de exsudato inflamatório circunscrito por faixa 
tecidual imediatamente justaposta, composta por células polimorfonucleares 
viáveis e fragmentadas. Presença de cavidade com pus, advinda de 
contaminação por bactérias 
Classificação: 
1. Abscesso fênix: lesão crônica (cisto periodontal apical) que sofre agudização 
e torna-se um abscesso novamente. 
2. Abscesso Apical 
o Sintomático: quando o abscesso encontra-se comprimido na 
cavidade, causando dor. 
o Assintomático: quando o abscesso encontra uma via de saída para 
a secreção. 
 Vias de saída para a secreção: 
Pode sair pela via do canal pulpar ou ligamento periodontal. Porém, o mais comum é 
que o abscesso saia pelos espaços medulares e busque tecidos moles como gengiva 
ou tegumentos. 
 Fases do abscesso: 
o Inicial: dor espontânea, pulsátil e localizada; extrusão dentária; dor à 
percussão; mobilidade dental; sensibilidade à palpação e ausência de 
edema. 
o Em evolução: sintomatologia acentuada e difusa; edema consistente, 
sem flutuação em tecido mole. Apresentam todos os sinais das outras 
fases, e apresentam sinais sistêmicos: trismo, febre, leucocitose e 
disfagia. 
o Evoluído: edema volumoso, localizado e flutuante 
 Drenagem expontânea: chamada de parúlite, ocorre quando há uma 
descontinuidade do epitélio e formação de uma via para liberação do pus. Essa 
drenagem pode ser para superfície cutânea (fístula cutânea), drenagem para o 
seio (empiema) e drenagem para a cavidade nasal. 
 Abscesso apical assintomático: ausência de dor, coroa escurecida, 
drenagem expontânea e células clásticas. 
 Tratamento: drenagem e eliminação do foco de infecção. Em casos de 
pacientes com doenças sistêmicas deve-se entrar com antibiótico. Em casos 
de parúlite, deve-se realizar a remoção cirúrgica. 
 Histologicamente: Apresenta leucócitos polimorfonucleados, exsudato 
inflamatório e colônias bacterianas + material necrótico. 
Celulite: 
Drenagem do pus para planos faciais dos tecidos moles gerando edema e processo 
inflamatório agudo na região. 
 Angina de ludwig: Pode levar ao estrangulamento do paciente, pela drenagem 
do abscesso para mediastino. Está relacionado a pacientes com 
comprometimento sistêmico. Relacionadas à MI, fraturas em mandíbula, 
abscessos periamigdalianos e sialodenites supurativas. Essa condição envolve 
assoalho de boca, sublingual e submandibular. Sinais: tumefação do pescoço, 
restrição de movimentos da cabeça, disfagia, disfonia, sialorréia, garganta 
dolorida, taquipnéia, febre e leucocitose. Tratamento: manter vias aéreas, 
antibióticoterapia, eliminação do foco infeccioso, incisão e drenagem. 
 Trombose do seio cavernoso: drenagem para o seio cavernoso pela célula 
túrsica. Relacionadas à PM, M e CS. Sinais: edema periorbitário, protusão do 
globo ocular, dilatação pupilar, fotofobia, perda da visão, lacrimejamento e dor 
acima dos olhos. Tratamento: Drenagem cirúrgica, antibioticoterapia, 
eliminação do foco infeccioso e uso de anticoagulantes. 
Periodontite Apical Crônica (Granuloma Periapical) 
 Lesão crônica resultante da ação de toxinas dos microrganismos 
 Essas toxinas induzem uma reação imunológica com formação de: tecido de 
granulação e reabsorção óssea. 
 Sem sintomatologia clínica 
 Radiograficamente observa-se área radiolúcida circunscrita associada ao ápice 
do dente. 
 Histologicamente observa-se células inflamatórias, fibroblastos e capilares. 
 
 
 
Cisto periapical 
 Cavidade patológica revestida internamente por epitélio pavimentoso 
estratificado não queratinizado que contém no seu interior líquido 
 É causado pela persistência do processo inflamatório que gerou o granuloma. 
As células se proliferam formando uma capa para o tecido de granulação 
formando uma cavidade patogênica. 
 Sem sintomatologia dolorosa 
 Radiograficamente observa-se área radiolúcida circunscrita próxima ao 
periápice. 
 Com terapias endodônticas há como regredir. 
 
 
 
 Pode haver formação de cristais de colesterol que se formam pela rápida 
degradação do tecido.

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