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SITUAÇÃO DA PECUÁRIA DE LEITE: MERCADO NACIONAL, INTERNACIONAL E PERSPECTIVAS ● Balança comercial cai na prova ● Disponibilidade maior que a produção nacional- devido à importação. A balança comercial é a diferença entre o que é importado e exportado; ● Na pecuária de corte a balança é positiva; ● Balança comercial do leite é negativa. Compramos mais leite do que exportamos. Principal problema da cadeia leiteira atualmente → importação de lácteos; ● Brasil importa da Argentina e Uruguai; ● Custo Brasil é quando você monta um negócio e não consegue ser competitivo. O custo de produção de leite no Brasil é maior que na Argentina e no Uruguai; ● Entrada de leite está exagerada; ● 2023 o balanço ficou pior; ● No Brasil, quem não é bom produtor está falindo; ● IBGE- 1 mi de produtores no Brasil → estima-se que 300 mil abandonaram a atividade; ● Produtores que estão abandonando a atividade são ineficientes- principalmente agricultura familiar; ● Esses 300k produtores → alguns vendem a terra, outros vão para área de corte… ● Produção de leite por região- 25bi litros ○ Leite não inspecionado- cerca de 10 bi litros; ○ Riscos de leite não inspecionado- riscos à saúde: brucelose, tuberculose, bactérias.. ○ Sudeste produzia muito em termos de produção, mas atualmente o Sul ultrapassou- SC, RS e PR; ○ Centro Oeste, nordeste e norte respectivamente 3,4,5; ○ Minas produz mais que o dobro que o Paraná; ○ PR, RS, SC- mão de obra familiar. Lá tem temperatura mais amena, genética holandesa, dedicação ao trabalho (quando o produtor é presente na rotina, cuida do negócio) relevo é melhor. São características fundamentais; ○ Agricultura arrebenta com pecuária (distribuição de terra?); ○ Região nordeste é a que mais cresce: Pernambuco quase dobrou a produção, seguido pela Bahia, Ceará e Alagoas. ● Consumo de lácteos: ○ Consumidor manda no mercado; ○ Em 2000 consumia-se 80L de leite; ○ Pandemia 127L de leite (quando dizemos leite, é sobre produtos lácteos); ○ Depois da pandemia o poder de compra diminuiu, isso diminuiu o consumo de leite; ○ Se consumo cai, dinheiro repassado ao produtor cai; ○ Empregabilidade alta na cadeia leiteira → só perde para construção civil; ○ De forma geral, jovens consomem mais lácteos. Em 2022 o consumo em jovens tem diminuído pela decisão das pessoas de não ter filhos e devido ao movimento vegano; ○ Brasileiro 2017-2022 consome mais queijo, principalmente muçarela, depois é leite fluido, iogurte e depois bebidas lácteas e coisas assim. ○ Fazendas de leite no Brasil ● Número de vacas ordenhadas no Brasil ○ Número de bovinos no Brasil é praticamente o mesmo número de habitantes- 200 mi; ○ Bovinos de leite aproximadamente 10% dos 200 mi; ● Produtividade por vaca no Brasil ○ Melhor país em termo de produtividade- EUA; ○ Vaca americana produz em média 12.000L em uma lactação (305 dias); ○ Vaca brasileira produz em média 2.000L por lactação; ○ Se tivesse menos vaca e melhorasse o processo, talvez aumentasse a produção desses animais; ○ Inseminação das vacas de leite com sêmen de bons touros que vão aumentar a produção de leite- solução para aumentar a produção; ● Número de produtores de leite ○ Hoje deve ter uns 700k; ○ Em 2000 1.176.295; ○ EUA tem 46k produtores e produz muito mais; ● Diminuição das fazendas do mundo: ● Maiores fazendas do Brasil ○ A maior é a fazenda Colorado, que tem seu próprio laticínio. Produz 100k L por dia. Fica em SP; ○ Tabela com as 10 maiores do Br; ○ Bem-estar animal → confinamento; ○ Raça holandesa precisa ser confinada; ○ Mapa que mostra onde se concentram as maiores fazendas do BR. ○ O Brasil é forte em cooperativa no Sul- castrolando??; ● Produtividade por vaca nas TOP100; ○ Se a média pro sudeste é 30. Média por vaca/ dia. Os melhores são 30; ○ Raças usadas pelas TOP 100 ● Custo de produção: ○ No compost o leite é mais caro que no free stall; ○ Mais de um tipo é o maior. ● Preço do leite: ○ Existe um valor referência do leite mas o laticínio paga o que quer; ○ Ouvir em 1:10 sobre o valor; ○ Leite Spot: ■ Quando está muito alto, ta faltando leite e o produtor recebe mais e vice-versa; ● Maiores laticínios do Brasil: ○ laticinios bela vista- piracanjuba; ● Produção de leite o mundo ○ Maior é os EUA; ○ Índia; ○ Brasil é 5. Se for considerar o leite informal é o 4; ○ A maioria do que o Brasil produz fica no mercado consumidor. ● Cadeia produtiva leiteira: ○ Produtor; ○ Indústria ○ Mercado ○ Perspectivas: ■ Diminuição das propriedades; ■ Aumento de confinamentos; ■ Aumento da média de produção das vacas; ■ Manutenção da produção de leite nacional; ■ Rentabilidade competitiva. RAÇAS ● Objetivos do melhoramento ○ Produção de leite; ○ Maior número de crias viáveis; ○ Vida produtiva; ○ Menor taxa de descarte involuntário; ○ Aperfeiçoamento de características desejáveis: ■ Tamanho do animal; ■ Doenças podais; ■ Mastite; ■ Reprodução; ■ Animais mais adaptáveis ao meio; ■ Qualidade do leite. ● Raças puras de clima temperado: ○ Necessitam de condições adequadas de manejo: ■ Clima; ■ Disponibilidade de alimentos; ■ Normalmente confinadas. ○ Principais problemas: ■ Baixa resistência a carrapatos; ■ Baixa adaptabilidade ao clima; ■ Baixa fertilidade quando em condições não adaptadas. ○ Holandês: ■ Raça de grande porte variando entre 600 a 800kg; ■ Especializada em produção de leite; ■ Úbere bem inserido e vascularizado; ■ Conforto térmico: 5ºC a 15ºC; ■ Baixos valores de gordura (3,43%) e proteína (3,07%); ■ Produção de 6 a 10 mil kg de leite em 305 dias de lactação. ■ Holandês vermelho e branco ○ Jersey ■ Raça de pequeno porte (400-450kg); ■ Leite com maior quantidade de sólidos (5 a 6% de gordura); ■ Produção de 3500 a 5500 kg por lactação; ■ Menos problemas de pernas e pés, mais longevos; ■ Maior precocidade sexual; ■ Facilidade de parto, menos partos distócicos; ■ Alta adaptabilidade e rusticidade; ■ Pelagem pardo claro ao pardo escuro, podendo ter manchas brancas; ■ Mucosas, vassoura da cauda, língua e patas pretas. ○ Pardo Suíço ■ Animais de grande porte (650 a 800kg); ■ Alta rusticidade e precocidade; ■ Produção de 4500 a 6200 kg por lactação; ■ Gordura variando de 3,5 a 4%; ■ Considerada de dupla aptidão com bons ganhos de peso; ■ Pele escura e solta, pelo de cor cinza variando em tons. ● Raças puras de clima tropical ○ Animais considerados mais rústicos e adaptados ao clima tropical: ■ Resistência a endoparasitas e ectoparasitas; ■ Clima. ○ Menor produção de leite; ○ Lactação mais curta; ○ Menor produção no pico de lactação; ○ Maior fertilidade. ○ Gir Leiteiro ■ Raça de porte médio; ■ Orelhas pendentes de comprimento médio; ■ Pele preta ou escura conferindo maior tolerância à incidência solar; ■ Possui 34 padrões de pelagem; ■ Tetos com comprimento de 5 a 7 cm; ■ Produção variando de 1600 a 3600kg de leite na lactação com gordura em torno de 4,5%; ■ Menor duração da lactação (290 dias). ○ Guzerá ■ Dupla aptidão; ■ Chifres longos curvados para cima; ■ Úbere de volume médio com tetos pequenos a médios; ■ 2500 kg de leite na lactação; ■ Menor duração da lactação; ■ Maior intervalo entre partos (15,1) e idade ao primeiro parto (47m). ○ Sindi ■ Porte médio; ■ Dupla aptidão; ■ Considerados altamente adaptáveis; ■ Cabeça pequena de perfil convexo; ■ Orelhas médias e caídas; ■ Cupim grande nos machos; ■ Pelagem vermelha; ■ Pele e mucosas escuras; ■ Úbere volumoso e tetos grossos; ■ Produção de 2200 kg de leite. ● Cruzamentos: ○ É o acasalamento de indivíduos de duas ou mais raças em que pelo menos um dos reprodutores é de raça pura; ○ Tem por objetivo explorar a complementaridade entre raças; ○ Obtenção de vigor híbrido (heterose) na progênie; ○ Incorpora genes desejáveis na população. ● Como calcular o grau sanguíneo? ● Cruzamento simples: ○ Envolve apenas 2 raças com produção de f1: ● Cruzamento contínuo/ absorvente: ○ Tem como objetivo substituir uma raça pura pela outra pelo uso contínuo da segunda; ○ Produz animais puros por cruza (PC); ○ Não busca explorar heterozigose.○ Tem como objetivo manter o grau de sangue próximo a ½. ● Cruzamento alternado triplo ○ Dificuldade na escolha da terceira raça ● Girolando ○ Girolando puro sintético (5/8HG) ■ Estatura média; ■ Orelhas médias, não pendentes; ■ Úbere desenvolvido e bem inserido, tetos médios; ■ Produção de leite de 5600kg, 3.7% de gordura (média); ■ Idade ao primeiro parto de 34m (média). ● Mestiçagem: ○ Acasalamento de animais mestiços; ○ Diminuição da heterose; ○ Criação de raças. ● Composição de leite das raças: ● Características de tipo: ○ Profundidade corporal: ■ Distância entre as linhas do dorsal e ventral; ■ Indica capacidade respiratória e digestiva: ○ Largura dos ísquios: ■ Da ponta de um ísquio ao outro; ■ Quanto mais largo, melhor. ○ Ângulo dos cascos: ■ Ângulo formado pela linha imaginária que passa pela coroa do casco das pernas posteriores, indo até a inserção com as pernas anteriores; ■ Ideal (7) é determinada quando a linha imaginária atinge aprumos anteriores na articulação carpo-metacarpeana. ○ Inserção anterior do úbere: ■ Força da união da inserção do úbere à parede abdominal; ■ 9 é um úbere com união confortável e suave no abdômen. ○ Altura de úbere posterior: ■ Distância entre o topo da inserção do úbere até a vulva; ■ Deve ser o mais alto possível. ○ Profundidade do úbere: ■ Distância do jarrete da parte mais baixa do piso do úbere; ■ Profundidades intermediárias favorecem a produção de leite e são distantes do solo o suficiente. ○ Ligamento suspensório mediano: ■ Profundidade da clivagem marcada no piso do úbere, posterior e anterior; ■ Um forte ligamento é essencial para manter o úbere no lugar. ○ Colocação dos tetos: ■ Comparação da posição das tetas posteriores com o ponto central em cada quarto mamário; ■ O ideal são tetos centrais; ■ Uma preocupação da raça são tetos posteriores colocados próximas. ○ Comprimento dos tetos: ■ Medida da base do teto até a ponta; ■ Ideal de 5-7cm. ● Catálogo de touros: CRIA DE BEZERRAS LEITEIRAS ● Quando começa a fase de cria? ● Piquete maternidade ○ Tem que ser colocada num lugar em que o animal sempre está visível- o funcionário vai conseguir ver a vaca de forma natural, sem que seja algo planejado; ○ À pasto, escolher o lugar mais plano possível, para evitar que a vaca e o bezerro se machuquem. ○ Higiene: local o mais limpo possível para reduzir risco de comunicação. Cordão umbilical é aberto, se animal cair em lugar sujo, a chance de contaminação é muito grande; ○ Ter atenção para o dimensionamento; ○ Sinais de parto: ■ Vacas inquietas; ■ Afastadas do rebanho; ■ Costas arqueadas; ■ Deitam e levantam; ■ Relaxamento pélvico (afundamento da garupa). ○ Nascimento: ■ Apenas observar; ■ Avaliar posição do bezerro; ■ Se bezerro estiver em posição errada, fazer manobras para ajudar a nascer de forma natural; ■ Se o bezerro estiver em posição que inviabilize o parto ou se ele estiver demorando muito para nascer, interferir; ○ Após nascimento: ■ Liberar vias aéreas: evitar que bezerro aspire líquido, garantir que bezerro esteja respirando normalmente; ■ Secagem do animal- toalha, pano, pó secante, secador industrial. Massagear o animal aumenta circulação periférica (é o mesmo que a vaca faz com a língua); ○ Escore relacionado ao movimento???? ■ Escore de vitalidade- avaliar para ver se é problema de manejo (em casos de ser um número maior de animais); ■ Quanto maior o tempo de parto, maior a chance do animal nascer sujo de mecônio; ■ Língua: quando tem muito tempo de parto, animal nasce com língua inchada e pra fora; ■ Iniciação do movimento: animal de pé e andando em ate 30 min pós parto; ○ Respostas gerais: ■ Reflexo de sucção: Lavar as mãos e com luvas colocar os dedos na boca do bezerro para avaliar; ■ Reflexo de colocar o dedo na cavidade nasal: enfiar o dedo na cavidade e o bezerro precisa balançar a cabeça; ■ Pinçar a língua: tempo que o bezerro recolhe a língua. ○ Escore total: soma de todas as notas dadas ao animal. ○ Cura de umbigo: ■ Cortar umbigo só quando estiver muito grande (para que não encoste no chão); ■ Tesoura desinfetada com iodo; ■ Cura do umbigo: ● Copo sem retorno: importante; ● Iodo 10%; ○ Colostragem: ■ Placenta epiteliocorial: ● O primeiro passo para uma boa criação de bezerras, que garantirá boas vacas!!! ■ Quando fornecer? ■ Papel fundamental: ● Imunidade; ● Nutrição; ● Somatogênese. ■ Aumenta absorção de nutrientes; ■ Sem colostragem bem feita tem desempenho menor dos bezerros; ■ Colostragem bem feita= transferência de imunidade passiva bem sucedida: ● Redução do risco de mortalidade; ● Melhoras da taxa de ganho; ● Eficiência alimentar; ● Redução da IPP; ● Melhora da produção futura. ■ Fornecer colostro o mais rápido possível: ● Trato digestivo imaturo, bezerro ainda não produz as enzimas, não tem presença de ácido clorídrico e nem tem nada que vai quebrar as ptns (imunoglobulinas); ■ Quanto fornecer? ● Fornecer em até 2h 10% do peso corporal; ● Até 6h 15% PC; ● Grau brix acima de 25%; ● Colostrômetro: coloração verde; ● Lactodensímetro: >1,047 mg/ ml; ■ Janela de baixa imunidade → 2º semana de vida do animal, dura uns 10 dias em média. Desafio: Período suscetível a doenças, diarreia, baixo consumo, perda de peso. ■ Avaliação da colostragem: de 2 a 7 dias após o nascimento coletar sangue do animal para fazer no refratômetro; ● Hoje em dia há refratômetros de soro; ○ Dá pra fazer no de brix, mudando apenas os valores que vai dar. ○ Banco de colostro ■ Durabilidade de 1 ano; ■ Congelado em sacos de forma que ele fique nivelado para que congele e descongele dentro forma uniforme; ■ Identificar com data e número da ordenha (separar por qualidade); ■ Descongelar em banho-maria e em torno de 45ºC. ○ Eficiência da colostragem ○ Colostro em pó: ■ Uso: ● Enriquecimento do colostro; ● Fonte exclusiva; ● Tem alto custo ○ Influência futura: ○ Estresse térmico: ■ Pode adiantar parto; ■ Diminui consumo; ■ Afeta desenvolvimento do bezerro; ■ Como resolver: ● Área de sombrite no pasto, sombra natural; ○ Sempre atenção para o dimensionamento. ● Em confinamento → ventiladores,banho; ● Pesagem e medições dos animais; ● Identificação dos animais: ○ Brinco ou tatuagem; ○ Brinco mais utilizado; ○ Aplicação do brinco entre vasos e em posição correta. ● Mochação ○ Para evitar acidentes de manejo; ○ Nas primeiras 6 semanas de vida (até 40d de vida); ○ Até os 2m de vida o botão cornual ainda não se fundiu ao crânio, por isso fazer antes; ○ Ferro quente; ○ Pasta cáustica (antes fazer a limpeza, é indicada para a primeira semana de vida). Corrói o botão cornual; ■ Usar em sistema de confinamento individual para que um bezerro não lamba o outro; ○ Albocresil; ○ Ferro elétrico → queima as bordas e depois por cima do botão cornual: ■ Precisa de fonte de energia, o que nem sempre tem por perto. ○ Protocolo: ■ Limpeza e tricotomia; ■ 2,5mL lidocaína 2g de lidovet no forame; ■ Aguardar 5 min; ■ Mochação; ■ Antiinflamatório. ● Remoção de tetas extras: ○ Não pode se tornar funcional e existe a chance. ● Aleitamento (goteira esofágica): ○ Sucção inicia a formação da goteira esofágica, para que haja menor entrada de leite no rúmen → leite vai direto pro abomaso; ○ União das bordas da goteira: ■ Temperatura; ■ Posição de fornecimento; ■ Forma de fornecimento → no aleitamento artificial, aleitar o animal de cabeça erguida, balde não é bom. ○ Lactose → queda de ph → acidose → diarreia (se o leite cai no rúmen). ● Aleitamento: ○ Artificial: ■ Intervenção; ■ Dá pra quantificar o leite ingerido; ■ Mamadeiras; ■ Balde (não recomendado): ● Questão da goteira esofágica; ● Bezerro não ingere bem o leite. ■ Cuidado com o tipo de material → higienização e durabilidade dos materiais; ○ Natural: ■ Em fazendas comerciais não dá pra controlar quantidade de leite ingerido pelo bezerro; ■ Difícil manejo. ● Tipo de dieta líquida: ○ Leite não comercializável → leite de mastite; ○ Leite não comercializável pasteurizado → Segundo mais utilizado; ○ Leite +sucedâneo; ○ Sucedâneo; ○ Leite de transição. ● Resistência microbiana: ○ Pode ser causada pela ingestão de descarte: ■ Leite pode ter atb. ● Quantidade de leite: ○ Clássica: 10% do P.V; ○ Atualmente é preferível q o animal ingira 6L de leite por dia. ○ Maiores volumes → GMD maior ○ Step-down: ■ Aumentar a quantidade de leite gradativamente e diminuir gradativamente; ■ Na metade do período de aleitamento começa a reduzir para começar a introduzir concentrado; ■ Ganho de peso maior que no convencional; ■ Começa dando uns 8L, aumenta e depois diminui; ○ Ad. libitum: ■ Após desmame o animal continua ganhando bem mais peso; ■ Aumentar o desempenho do animal. ○ Efeito de longo prazo: ■ Aumento da produção de leite na primeira lactação desses animais; ■ Para cada kg de GMD a mais na cria, aumenta a produção em 1070kg. ● Alimentos alternativos: ○ Excesso de colostro; ○ Leite não vendável; ○ Sucedâneos: ■ Qualidade: ● Láctea ou não láctea → tem sucedâneo de origem animal, é mais barato mas não é bom; ● Perfil de aminoácidos; ● Teor de lactose, amido etc; ● Teor de FDN. ■ Bom sucedâneo: ● Facilidade de preparação e administração; ● Palatável; ● Não sedimentar; ● <1% de fibra; ● >20% de ptn; ● 95% de NDT (energia); ● Enriquecido com minerais e vitaminas. ■ Rótulo não tem padrão, cada um vem de um jeito. ■ Utilizar após 2 semanas de vida (se for não lácteo e se for de média qualidade); ■ Medir desempenho do animal; ■ Verificar a incidência de doenças. ● Adensamento da dieta líquida: ○ Consegue aumentar o teor de sólidos totais no leite (ptn, gordura, lactose…); ○ Aumenta a ingestão de MS, GMD… ○ Fornecer maior quantidade de nutrientes em uma mesma quantidade de leite; ● Aleitamento: ○ Qual é a quantidade de leite correta? ○ Capacidade da propriedade; ○ Objetivos da propriedade; ○ Mérito dos animais ● Concentrado: ○ Desenvolvimento/ crescimento das papilas; ○ Aumento do desempenho; ○ Critério para desaleitamento → animal deve ser desmamado consumindo cerca de 1,5kg de concentrado; ○ Adaptação à dieta sólida. ○ Propionato e butirato → ligados ao desenvolvimento das papilas; ○ Desempenho → animais que consumiram leite + suplemento → maior ganho de peso e maior desenvolvimento das papilas, maior absorção de nutrientes. Leite x concentrado ● Forma física do concentrado: ○ Concentrado peletizado e farelado → não influencia; ○ Peletizado é mais caro, então fica melhor usar o farelado grosseiro, que estimula mastigação e produção de saliva, que tem bicarbonato que é um tampão importante no controle do pH. ● Volumoso ○ A partir de 30-40 d; ○ Ajuda no desenvolvimento físico do rúmen pq faz volume; ○ Efeitos no desempenho: a longo prazo ajuda pq o animal vai conseguir consumir mais por conta da expansão do rumen, além de controlar a acidose pela mastigação; ○ Adaptação a dietas futuras. ● Água: ○ Estimula consumo de concentrado; ○ Limpa; ○ Fresca; ○ 15 a 20min após o leite para evitar a disbiose. ● Pontos relevantes: ○ Volumoso de qualidade; ○ Não usar alimentos alternativos; ○ Manter animais no bezerreiro. ● Desaleitamento: ○ Idade: 60-90 dias; ○ Peso: 2x o do nascimento; ○ Consumo de concentrado 1,5kg/dia. RECRIA DE NOVILHAS LEITEIRAS ● Principal objetivo → essa fase ocorra o mais rápido possível dentro da propriedade (para iniciar a produção o mais rápido possível) ● Impacto da redução da IPP: ○ Benefícios são: ■ Diminuir animais em recria → aumenta o n de animais em produção; ■ Aumenta animais produzindo; ■ Aumento da rentabilidade do sistema de produção. ○ Antecipa a IPP; ○ Reduz o número de categorias animais na propriedade; ○ Amplia o número de vacas em lactação; ○ Aumenta produção de leite; ○ Ampliar a possibilidade de venda de animais → novilhas se tornando vacas, possibilidade de vender essas novilhas antes do parto ou logo após e poder descartar animais mais velhos; ○ Quanto maior o IPP, maiores os gastos fornecidos pelo animal: ■ Animais consomem mais; ■ Possíveis complicações; ○ Como diminuir a IPP? ■ Consumo de energia e ganho de peso possuem relação muito próxima; ■ Manejo alimentar bom para que o animal tenha bom ganho de peso. Quanto mais peso, entra na reprodução antes e reproduz antes; ■ Animal chega à concepção com cerca de 55% do peso da idade adulta; ○ Como fazer um plano de crescimento? ■ Mas vale a pena? ● Acompanhamento de desempenho: ○ Acompanhar o ganho de peso; ○ Pesagens rotineiras: ■ Mensal; ■ Bimestral; ■ Agrupamento e loteamento dos animais. ● Agrupamento de novilhas ○ Sugestão para formação de lotes: ■ Novilhas com peso, idade e tamanho aproximado; ■ Acompanhamento de animais com maior necessidade nutricional; ■ Formar lotes menores (depende do tamanho da propriedade); ■ Acompanhar o desempenho e readequar os lotes. ○ Lote de transição: ■ Momento crucial; ■ Logo após desaleitamento; ■ Alimentação adaptando aos poucos; ■ Controle de ectoparasitas; ■ Número de bezerros compatível com o lote. ○ Lote de animais aptos à reprodução ■ Animais próximos ao 1ºcio; ■ Melhora a manifestação do cio; ■ Facilita a detecção do cio. ● Desenvolvimento da glândula mamária: ○ Potencial de produção da vaca: ■ Manejo da fazenda; ■ Nutrição dos animais; ■ “capacidade” da glândula mamária de produzir leite → quantidade de células secretoras de leite formadas durante a recria Qual a relação da GM com o desempenho? ■ Novilhas com GMD baixo: ● Problemas sanitários; ● Prejuízos reprodutivos: ○ Atraso do início da puberdade; ○ Aumento de IPP. ● Comprometimento na lucratividade; ● Menor produção de leite. ■ Novilhas com GMD alto: ● Engorda excessiva das novilhas; ● Maior deposição de gordura na GM; ● Menor deposição de parênquima na GM; ● Menor produção de leite. Relação entre crescimento corporal e desenvolvimento mamário em novilhas leiteiras. Relação entre crescimento corporal e a produção de leite na 1ª lactação. Relação entre crescimento corporal e desenvolvimento mamário em novilhas leiteiras. ○ Existe diferença no tipo de ganho de peso: ■ GMD: ● Mais proteína → parênquima. ● Mais gordura → tecido gorduroso; ■ O mais importante é o tipo de GMD → ptn. ○ Aumentar a PB da dieta: ○ Modificar o perfil da PB da dieta ○ Como ajustar na prática? ■ Fazendo uma dieta mais proteica; ■ >41g de PM por Mcal de EM, 16-17% de PB na dieta; ■ Principalmente antes da puberdade. crescimento isométrico → glândula mamária proporcional ao corpo alométrico -> 2 a 3x PRODUÇÃO DE FORRAGEM ● Entendendo a produção de forragem: ○ Brachiaria brizantha cv piatã: ■ Produção não chega a zero na seca ○ Panicum maximum cv. mombaça: ■ Produz muito mais na época das águas; ■ Na época da seca a produção cessa, não cresce mais e o que tem morre; ■ Chega uma época do ano em que a produção é zero. ● Além da chuva, temperatura, solo, o que interfere muito na nutrição adequada dos animais é a escolha da forrageira; ● Dentro do planejamento tem que entrar a espécie forrageira que vamos estar trabalhando; ● O que determina a sazonalidade da produção: chuva, temperatura, época do ano, escolha da forrageira; ● Na época das águas a forragem tem teor de ptn maior; ● Qual a relação com a produtividade: época da seca forrageira perde a qualidade, produção menor, interfere diretamente na produção. Sistemas de pastejo ● Pastejo contínuo: ○ Colocar os animais na área e deixa eles pastejarem o quanto quiserem → usa a área toda: ■ Menor mdo; ■ Pastejo irregular; ■ Custo de manutenção menor; ■ Sub e superpastejo: ● Super→ referência por áreas melhores; ● Sub → áreas que os animais não vão pastejar; ■ Animais vão preferir ficar perto do curral, perto de bebedouros; ■ Pasto sendo consumido de forma heterogênea; ■ Cargas variáveis e fixas: ● Aumentar o n de animais para forçar o pastejo em outros lugares, mas pode acontecer super e sub pastejo da mesma forma. ● Pastejo rotacionado: ○ Pega a área e sub divide em áreas menores; ○ Coloca os animais em cada área e vai passando para as subsequentes; ○ Pastejo uniforme; ○ Maior custo; ○ Maior mdo;○ Gasto com cerca; ○ Operacionalmente mais complexo; ○ Diminui o sub e superpastejo: ○ Período de ocupação: ■ De ½ a 5 dias; ■ Quanto menor PO maior a eficiencia; ■ Produtor define baseado em qual animal está pastejando e se ela está sub ou superpastejando; ■ Vaca em lactação ½ dia ou 1 dia: ● Vaca em lactação precisa consumir a melhor porção do alimento, queremos que varie o mínimo possível a dieta que ela está ingerindo. ● Elas não gostam quando a dieta varia muito, isso faz com que a produção tenda à queda; ○ Período de descanso: ■ De acordo com a forrageira; ■ Quanto tempo que o piquete fica vazio; ■ *tabela com periodo de descanso de cada forrageira; ■ Geralmente o periodo de descanso gira na média de 30 dias; ● Se tiver calor, chovendo, pode voltar com 24d. ○ Módulos de piquetes é bom pq da pra usar mais de um lote de vacas (como se fosse mais de um pastejo rotacionado); ○ Todo sistema de pastejo rotacionado tem que ter área de escape: ■ Para colocar os animais quando o piquete não comportar todos. ○ Fatores bióticos e abióticos que interferem: ■ Bióticos: ● Animal; ● Espécie forrageira; ● Pragas e doenças; ● Plantas invasoras; ● Leguminosas; ● Microorganismos; ● Principalmente animal e forrageira: entender a relação entre os dois para saber qual tipo de manejo escolher. ○ Tipos de rotação: ■ Convencional: ● Período de descanso fixo; ● Do ponto de vista do crescimento da forrageira pode ser que isso não funcione; ● É mais facil de implantar e de gerir. ■ Duplo pastejo: ● Colocar as vacas pra pastejar em 1 piquete, aí troca elas pro piquete 2 antes de dar 24h. A forragem que sobrou do piquete 1 podemos colocar outro lote de animais, vacas secas por exemplo, que demandam menos qualidade de forrageira. Sempre trocar por grupo de animais de menor exigencia: vaca seca, novilhas, vacas de menor produção; ● Se aplica tanto pro sistema convencional quanto ao sistem intemitente. ■ Intermitente: ● Ao invés de trocar as vacas do 1 pro 2 e do 2 pro 3, não faz a troca de piquete na sequência. Sem ordem cronológica, considerando apenas a altura do pasto; ● Para fazer funcionar, precisa ter manejo da altura de entrada dos animais no piquete. Fazer com que os animais entrem no piquete na altura correta. Se entrar fora da altura correta, tem problema. Se entrar na altura acima do recomendado, a forrageira perde qualidade. Se entrar abaixo, significa que a forrageira não cresceu adequadamente e deixou de produzir biomassa para alimentar os animais; ● Medir altura do piquete para saber qual está melhor (medir uns 10 pontos dentro do piquete) para decidir qual vai receber os animais; ● Custo operacional maior; ● Maior aproveitamento da pastagem; ● Animal vai entrar na altura correta e aproveitar mais; ● Acabamento: Capim que deita muito facil, animal pisoteia o capim e os animais não vão comer. Prejudica a produção (acontece em algumas espécies de forrageira, como tifton, sempre levar isso em conta). ● Altura de saída: ○ Se ultrapassar (capim mombaça 30 a 35, tufton de 5 a 10cm): ■ Se pastejar num ponto que fique menor que isso, dificulta rebrota do capim e crescimento; ■ Se ficar maior, desperdiça o capim que ainda ficou lá para consumo, teria que cortar e jogar fora. ○ Metas para alturas de entrada e saída dos animais: ■ Tabela do slide. ○ Altura de saída errada: ■ Pasto sem uniformidade, alguns pontos mais altos e mais baixos: ● Queda da qualidade quando deixa mais alto e ele cresce → maior teor de lignina e qualidade ruim. ■ Estratégias de redução da altura da saída: ● Repassem com vacas de menor produção; ● Repasse com novilhas; ● Repasse com cavalos: ○ Prof não gosta pq eles comem demais, podam a forrageira; ● Ir lá com roçadeira e cortar. ○ Adubação do piquete: ■ Análise do solo; ■ Calagem; ■ Fósforo; ■ Potássio; ■ Nitrogênio. ■ Fazer em época do ano adequada: ● Comportamento de temperatura e pluviosidade diferentes a depender da região e da época do ano; ■ Espalha as fezes dos animais, rebaixa o capim que ta acima da altura e faz a adubação (dentro do período que tem resposta, não durante o ano todo). ○ Manejo de entrada dos animais: ■ Comportamento de pastejo: ● Horários de maior consumo: ○ 6 às 10h; ○ 17 às 21h da noite. ● Entrada no novo piquete: ○ Período de ocupação de 1 dia: no fim da tarde; ○ Periodo de ½ dia: ● Sempre trocar em momentos mais frescos pro animal de fato pastejar. ○ Dimensionamento de pastejo rotacionado: ■ Forrageira: ● Produtividade; ● Estacionalidade; ● Eficiência de pastejo. ■ Sistema: ● Ocupação/ descanso; ● Número de grupos em pastejo. ■ Como fazer o piquete: ● Tem que ter corredor central que dá acesso à área de descanso que tem água, cocho pra suplementação e sombra. O corredor também dá acesso aos piquetes; ● Em áreas de terreno acidentado, temos outras alternativas; ● Se tiver módulos de piquete muito compridos ou em áreas de terreno acidentado, pode ser que precise de mais de uma área de descanso para que os animais não fiquem muito longe; ● Cocho de suplementação nunca dentro do piquete; ● Água pode ter fora da área de descanso mas é melhor só dentro dela. ● Outras considerações: ○ Módulo de piquete o mais proximo possível da sala de ordenha; ○ Acesso melhor possível; ○ Sombra; ○ Acesso à água; ○ Declividade menor possível; ● Sempre identificar os piquetes; ● Corredor: vira barro, vacas machucam… ○ 3,5-4m de largura; ○ Acima do nível dos piquetes; ○ Piso abaulado para escorrer água e não dar barro; ○ Tudo que for possível para os animais não machucarem. ○ Suplementação: ■ Individual: ● Controla consumo; ● Mais complicado; ● Mais preciso. ■ Coletiva: ● Sem controle de consumo; ● Manejo mais simples; ● Não dá pra mensurar. ○ Tem que ter volumoso na dieta mesmo trabalhando com vaca à pasto, sempre ter silagem de capim, de milho, cana, capim picado. Sempre planejar e ter volumoso estocado para dar para os animais na época de seca. ● Problemas do uso de pasto: ○ Lama; ○ Carrapato; ○ Stress térmico. ● Escore de higiene: ○ Olhar para o animal para dizer se ele está sujo ou limpo, assim, vamos também: ■ Avaliar a qualidade da cama dos animais; ■ Indicar falhas de manejo; ■ Relação direta com saúde e qualidade do leite. ○ Isso tudo pode aumentar os índices de CCS e de mastite. ○ Dividido em 4 escores: ■ 1- Animal totalmente limpo, sem evidência de esterco; ● Região posterior sem sujeira; ● Coxas sem sujeira; ● Apenas “espirros” de esterco; ■ 3- Suja. Com respingos de esterco; ■ 4- Imunda: grandes placas de esterco (acima de 30%). ● Sistemas de confinamento ○ Free Stall: ■ Onde temos os animais dentro de um lote coletivo com camas individuais; ■ Pé direito alto → todo confinamento alto. Troca mais eficiente de ar dentro da instalação; ■ Divisórias; ■ Cama (tipos diferentes de materiais); ■ Pista → Dá acesso a uma área de alimentação. ■ Na cama temos um neckrail que faz com que o animal fique mantido na cama, sem defecar ou urinar na cama, deixando ela limpa. Animal se movimenta até a pista para fazer as necessidades; ■ Cama → tamanho bom, confortável, de areia na maioria das vezes pois não fermenta e é limpa. Deve ser dimensionada de acordo com a categoria; ■ Tipo de material da cama: ● Maioria é areia: Não retém calor, é limpa. É comumente reposta durante a ordenha ● Serragem retém um pouco de calor, prejudica o ambiente térmico. ■ Em freestall fechado: ● Sem ventilação natural; ● Ventiladores; ■ Sistema bastante usado; ■ Uso em declínio após a entrada do compost barn; ■ Melhor opção para otimizar área construída; ■ Melhor opção para construções climatizadas. ○ Compost Barn: ■ Surgiu nos EUA e em Israel na década de 80; ■ Veio pro Brasil em 2012; ■ Amplo crescimento dsde então; ■ Desde 2016 → sistema fechado; ■ Pé direito alto; ■ Lanternim -> aumenta troca de calor ■ Laterais abertas; ■ Ventilação boa faz muita diferença. ■ Materiais pra cama: ● Não usa areia pq tem que ser algo orgânico para ser compostável; ● Maravalha; ● Serragem; ● Casca de café; ● Bagaço de cana; ● Casca de arroz; ● Estercotratado; ● Importante observar a relação carbono e nitrogênio do material da cama. Tem que ser de 25 a 30 → Faz com que o material dure mais e que a compostagem seja controlada; ● Custo e disponibilidade: ■ Manejo da cama: ● Fazer com que ocorra uma fermentação controlada da cama. ● 50-60 cm de material orgânico para iniciar; ● Nova cama (10 a 20cm) quando acumular umidade. Repor e misturar; ● Retirada da cama (1 vez por ano); ● Deixar 20 a 25% da cama antiga. ● Aeração: ○ Quando as vacas estão na ordenha; ○ Feito com emplementos quaisqueres → trator, seila oq giratório (pá eu acho). ○ 20-30 cm devem ser revolvidos; ○ Para misturar e não ficar fezes para as vacas deitarem, tirar umidade para os animais deitarem e fazer inserção de oxigênio na compostagem. ● Está funcionando? ○ Temperatura → 43 a 65ºC; → Na parte funda da cama. A superfície tem que estar muito próxima da temperatura da cama, senão a vaca não deita. ○ Umidade → 45 a 55%; ○ pH → 5,5 a 7,5; ○ Maciez; ○ Distribuição das vacas; ○ Sujeiras nas vacas; ○ CCS ou mastite subclínica. ● Pista perto da linha de cocho; ● Distância entre linhas → 12 a 15m; ● Distância entre ventiladores → 3a 4m; ● Ângulo → 45º ● Velocidade do ar →2,5 a 3 m/s ● Ventilador na pista → Opcional, pois é para a vaca e não para cama. As exigências de angulo e velocidade são diferentes. ■ Conforto: ● Cama sem torrões, deixam a cama desconfortável; ● Cama macia; ● Se a vaca estiver deitada, é um sinal que a cama está boa; ■ Dimensionamento da cama: ● Modelo norte americano não serve para o Brasil; ● Novilhas de 20 meses até parto → 7 a 8m² por animal; ● Vaca em lactação → 12 a 15m² por animal; ● Vacas secas → 10m² por animal. ● Atenção para qualidade do revolvimento (a depender da situação pode se aumentada a quantidade) e umidade relativa do ar; ■ Existem pesquisas que mostram que a CCS em compost é menor que em Free Stall; ■ Menor produção de resíduos; ■ Adequação a rebanhos desuniformes; ■ Alto custo de implementação: ● Material pra cama; ● Mão de obra para revolver a cama. MANEJO DE VACAS EM LACTAÇÃO ● Agrupamento ○ Agrupar os animais com características similares dentro do mesmo lote: ■ Primíparas e multíparas; ■ Separar por produção → animais que produzem mais e menos; ■ Para isso, fazemos o loteamento, e precisamos estabelecer alguns critérios. ○ Produção de leite: ■ Desvantagem: mudanças constantes de animais. ○ Produção de leite corrigida para 4% de gordura: ■ 0,4 x (kg de leite) + 0,15 x (kg de leite) x (%gordura); ■ Levam outros critérios em consideração. ○ Mérito leiteiro: ■ ML= Produção de leite/ PCˆ0,75; ■ ML= PL corrigido para 4% de gordura/ PCˆ0,75. ○ Período de lactação: ■ Desvantagens: ● Penaliza animais com produção alta, mesmo em estágio avançado de lactação. ○ Condição corporal ECC: ■ Associado a outros critérios: ○ Ordem de lactação ■ Separar primíparas de multíparas devido à competição por cocho; ■ Animais dominantes e não; ○ CCS ● Para melhorar o loteamento, é importante não levar só um critério em consideração; ● Lotes necessários: ○ Primípara e multípara; ○ Animal em início de lactação - pós parto imediato; ○ Lote de desafio- pico de produção; ● Mudanças no agrupamento ○ Minimizar trocas constantes: ■ Toda vez que troca de lote da algum problema; ○ Movimentar em pequenos grupos: ■ Para que os animais se acostumem com mais facilidade. Animais sozinhos têm mais dificuldade; ○ Trocar no retorno da ordenha: ■ Impacto menor nos animais. Menos estressante; ○ Sempre manter grupos importantes ● Manejo de cocho: ○ Tipos de cocho: ■ Direto no chão: ● Maioria dos casos; ● Sem dinheiro com construção; ● Facilita manejo e limpeza; ● Animal acaba jogando um pouco de trato fora. Mas por ser direto no chão é mais fácil voltar o trato. ■ Murinho: ● Difícil automatizar com vagão; ● Desperdício um pouco menor mas se cai trato fora é mais trabalhoso voltar o trato pra dentro do cocho. ■ Cocho com depressão: ● Mais fundo, diminui desperdício; ● Não prejudica trator e nem robô; ○ Escore de cocho: ■ Reduzir desperdício; ■ Evitar animais com fome; ■ Aumentar a eficiência de uso dos alimentos. ■ Escore 0= sem sobras ● Problemas em vaca em lactação → pq comem muito. Sempre coloca mais comida pra elas. ● Lotes vaca seca e novilha → geralmente estão com consumo controlado. Fecha a dieta e mantém. Normalmente esses animais comem tudo. ■ Escore 1= 2,5% de sobra: ● Problema para vacas em lactação; ● Geralmente são partes que os animais não comem mesmo, sabugo de milho, palhas grandes. Não é sobra, é resto. ■ Escore 2= 5% de sobra: ● Recomendado para vaca em lactação; ■ Escore 3= 10% de sobra: ● Erro na dieta; ● Vaca no cio ou doente; ■ Escore 4= Mais de 10% de sobras: ● Erro no fornecimento; ● Vaca no cio ou doente (várias) ■ Escore 5= Alimento intacto: ● Sem acesso ao cocho. ○ Espaço de cocho