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BOVINOCULTURA
MARIA EDUARDA CABRAL
Licenciado para - Lara T
eles - 07389312335 - P
rotegido por E
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Qual o perfil da produção de leite 
no Brasil? 
O perfil são propriedades pequenas com uma agricultura 
familiar. O leite é uma atividade comum nessas propriedades, 
elas possuem animais pouco selecionados geneticamente, a 
ordenha é realizada a mão e a produção leiteira por animal é 
baixa. Mesmo os maiores produtores leiteiros no Brasil, não 
são tão grandes quanto em outros países. 
O Brasil é o quarto maior produtor de leite do mundo, o padrão 
de produção é baixo no Brasil, sendo que possuímos um grande 
potencial. 
Por que o pequeno produtor escolhe 
o leite? 
Escolhe por ser uma mão de obra familiar, não escolhe por 
causa do preço do leite, pois seu preço não é alto. Eles 
escolhem, pois o espaço da propriedade é limitado e não dá 
para criar gado de corte, o leite é tirado todos os dias e os 
laticínios pagam a cada 10 dias. 
Também é escolhido por causa do dinheiro do leite ser relativo 
ao que foi produzido. 
Qual o maior desafio da cadeia 
leiteira no país? 
É a produtividade que está relacionada com o manejo e 
eficiência, falta tipificação nas propriedades. 
por que o leite? 
1. 
2. 
3. 
Rebanho bovino nacional 
É o segundo maior rebanho efetivo do mundo, encontra-se 
atrás somente da Índia. 
 
Houve uma redução de 1,5% do rebanho de 2016 para 2017, 
ocorreu essa redução, pois em 2017 houve escândalos 
relacionados a adulteração do leite, foi um ano atípico no clima, 
houve mudanças no preço do leite e muita gente decidiu sair 
da área por causa da produtividade. 
Vacas ordenhadas 
 17,06 milhões em 2017. 
 8% do total de bovinos nos país. 
 Queda de 13% relação ao ano anterior. 
 
Produtividade 
A vaca fica 365 dias em lactação, para fins de cálculos, 
arredonda-se para 300 dias. 
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 2015: 1.639 litros/vaca/ano 5,4 litros/vaca/dia. 
 2016: 1.709 litros/vaca/ano 5,6 litros/vaca/dia. 
 2017: 1.963 litros/vaca/ano 6,5 litros/vaca/dia. 
contagem! 
100
20 10
50
ex.: 100 vacas em lactação +50% 
50% = 50 animais de 100 vacas. 
A propriedade tem 150 animais. 
 
Ocorreu um aumento da produtividade em 2017, pois os 
animais ruins saíram da atividade. A produtividade está 
péssima , uma boa produção depende da raça. Caso seja um 
pequeno produtor, 10 litros/dia está bom, médio produtor em 
torno de 15 a 18 litros/dia e grande produtor, 40 litros/dia. 
Não é tão difícil o pequeno produtor chegar a 
produzir 10 litros por dia, para que isso 
aconteça, tem que investir em uma boa 
nutrição, o que falta é a tecnificação. 
No Sul, a produtividade chega a 3.284,6 litros/vaca/ano, o 
que dá aproximadamente 10,9 litros/dia, esses números são, 
praticamente, por conta da boa produção de Castro. 
Produção brasileira de leite por ano 
De 1990 para 2017, ocorreu um aumento da produção leiteira, 
pois houve uma abertura de mercado. Aumentou a quantidade 
de leite que passava na inspeção (o IBGE coleta dados dos 
laticínios, então, aumentou porque os produtores começaram 
a entregar o leite coletado para os laticínios). 
O leite se importa em pó, pois a produção de leite não supre 
a demanda do Brasil. as indústrias de sorvete e outras que 
acabam importando. 
 
Produção brasileira de leite 2017 
 
 elevação de 4,1% em relação a 2016. 
 
 queda na rentabilidade do produtor; 
 queda no preço pago; 
 aumento preço de insumos. 
 
 
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Região Sul 
 LIDERANÇA NA PRODUÇÃO NACIONAL 2017. 
 11,97 bilhões de litros. 
 redução de 3,9% comparado a 2016. 
 35,7% da produção nacional. 
 RIO GRANDE DO SUL: 
 segundo maior produtor. 
 4,5 bilhões de litros de leite. 
 redução de 1,3% 
 PARANÁ: 
 terceiro maior produtor do país. 
 4,4 bilhões de litros de leite. 
 redução de 6,1% 
CASTRO:
264 2017
Região Sudeste 
 SEGUNDA MAIOR PRODUÇÃO EM 2017.
 34,2% do total.
 1% menos que 2016.
 MINAS GERAIS MAIOR PRODUTOR DE LEITE DO 
PAÍS
 8,9 bilhões de litros de leite.
 0,6% redução no ano.
 por conta da sua alta produção de leite, temos uma 
grande produção de queijos.
 Minas Gerais tem muitas “quebradas”, produz muito 
com zebuínos.
Região Centro Oeste 
Apresentou queda nos últimos anos (foi a região que 
mais perdeu em produção de leite). 
 APRESENTOU QUEDA NOS ÚLTIMOS ANOS. 
 produção caiu 13,7% em 2016-17. 
 Mato Grosso do Sul queda 20,35% em 2016-17. 
 perfil da produção dessa região: corte e 
agricultura. 
 GOIÁS É O QUARTO MAIOR ESTADO PRODUTOR. 
 4,9 bilhões. 
 aumentou 1,9% 
 passando a frente de Santa Catarina. 
Ocorreu uma queda do preço do leite, lei da 
oferta e da procura: em janeiro tem pasto à 
vontade, por conta disso, a produtividade 
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aumenta, no meio do ano sobre pois a 
produtividade diminui com a seca. 
Produtor que trabalha com preço tem vida curta, o que 
trabalha com margem consegue reduzir o custo, com a 
nutrição (exemplo), através disso, de 70% pode cair 
para 50%. 
 
Rebanho brasileiro 
No rebanho de corte temos produtores de cria, recria e 
engorda, também temos aqueles que fazem os 3 ciclos. O 
perfil do produtor é diferente do leite. 
 218 milhões de cabeças em 2017. 
 2° maior rebanho do mundo (1° - Índia). 
 1° maior rebanho comercial. 
Evolução histórica da pecuária de 
corte Brasil 
 DOMESTICAÇÃO DOS BOVINOS: 
 1ª finalidade: tração; 
 2ª finalidade: leite; 
 3ª finalidade: carne. 
 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: surgimento dos 
frigoríficos, aumento do consumo da carne. 
 1500: colonizadores trazem gado bovino para o Brasil. 
 primeiros animais da raça caracu. 
 rusticidade. 
 ainda utilizado em cruzamento. 
Londrina 
Celso Garcia cid. 
Começa uma nova era da produção de bovinos de 
corte no Brasil, é usado mais cruzamento de raça do 
que raça pura. 
Produtividade brasileira 
 2013 – 250 hectares – 100 vacas + 45 bezerros (170 
kg). 
 2016 – 140 hectares – 100 vacas + 65 bezerros 
(200kg). 
 a diminuição dos hectares é devido ao melhoramento 
genético, o boi não precisa mais ficar solto no pasto, 
isso não dá lucro. 
 produtividade/hectare: aumento 283% 
 produtividade/vaca: aumento 172% 
 isso devido a investimento. 
24 meses tem que ganhar 300 kg para o abate! 
A idade ideal para o abate é 24 a 36 meses. Quanto mais 
velho, mais duro será a carne. 
 2010: 
 5% abatidos – menos de 2 anos. 
 55% abatidos – mais de 3 anos. 
 2017: 
 15% abatidos – menos de 2 anos. 
 25% abatidos – mais de 3 anos. 
 PESO: 
 2010: 16,5@ 
 2017: 17,4@ 
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Quantos quilos pesam esses 
animais? 
 16,5@ = 247,50 Kg. 
 17,4@ = 261 Kg. 
1@ = 15Kg 
Ciclo pecuário 
 
Balanço da bovinocultura de corte 
2018 
 2018 tinha perspectiva de um ano promissor. 
 No entanto o cenário mudou ao longo do ano. 
 Maior oferta de fêmeas. 
 Virada do ciclo pecuário. 
 Redução preços. 
Estatística de abate – bovinos 
 Abatidas 30,83 milhões de cabeças de bovinos sob algum 
tipo de serviço de inspeção sanitária. 
 Aumento de 3,8% (+1,13 milhão de cabeças) em relação 
ao ano anterior. 
 Esse foi o primeiro crescimento anual após três quedas 
consecutivas na série histórica anual do abate de bovinos. 
 
 7,87 milhões de toneladas de carcaças de bovinos. 
 Aumento de 4,3% em relação do ano interior. 
 Média de 248,9 kg/carcaça. 
 Aumento da participação de fêmeas no abate. 
 Preço médio da arroba bovina foi de r$ 138,81 em 2017 
variando de r$ 122,80 a r$ 150,72. 
 No comparativo 2017/2016, verificou-se redução de 
9,22% do preço médio da arroba bovina. 
 Aumento 12,1% exportação. 
 Principal destinos Hong Kong, China e Egito. 
 Mesmo com a saída da Venezuela da lista dos principais 
parceiros comerciais do brasil no mercado de carne bovina 
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em 2017, o brasil conseguiu outros mercados e até 
mesmo crescer suas exportações em relação a 2016. 
 Abatidas 8,28 milhões de cabeças de bovinos sob algum 
tipo de serviço de inspeção sanitária. 
 7,1% maior que a registrada no trimestre imediatamente 
anterior (afetado pela greve dos caminhoneiros). 
 3,7% maior que a do 3° trimestre de 2017. 
 2,11 milhões de toneladas de carcaças bovinas. 
 254,4 kg/carcaça. 
 Aumento da proporção de machos abatidos. 
 
Perspectivas para 2019 
 Abate de excedente de animais gordos em 2017 e 2018 
manterá disponibilidade de animais enxuta. 
 Dependência de aquecimento da economia para 
valorização da @ bovina. 
 Expectativa de aumento da exportação. 
 Para 2019 é esperado aumento de 20% na exportação 
de animais vivos. 
 
Tipos zootécnicos 
 É a conformação que torna o animal altamente utilizável 
em determinado gênero de exploração. 
 característica que define quando o animal é de corte 
e de leite. 
 perímetro torácico é importante para peso! 
 CRIAÇÃO DE BOVINOS: 2 finalidades principais: carne 
e leite. 
 GIR: dupla aptidão, tanto para carne quanto para leite, 
 ALGUM TEMPO ATRÁS: valorização de fator racial. 
 10 anos atrás tinha uma valorização de raças, 
ultimamente utiliza-se a mistura de raças para 
potencializar o desenvolvimento do animal, é um 
cruzamento industrial (ex. cruzamento de nelore – 
rusticidade – com angus). 
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 ATUALMENTE: seleção e cruzamento visando 
produtividade. 
 Características exteriores indicam com bastante precisão 
a aptidão de um animal para carne. 
 conformação: forma cilíndrica (maior cobertura 
muscular), estrutura relativamente grande e corpo 
alongado (não vê ponta óssea). 
 bom rendimento de carcaça, para isso deve ter: 
boa capacidade respiratória, digestória e 
circulatória. 
 harmoniosamente inseridos: saem do pescoço e 
entram na espádua, não vê várias “quebradas”. 
 bom aprumo para ter uma boa conformação de 
casco e não causar problemas. 
 aspecto geral: corpo musculoso, sem saliências ósseas, 
linha dorso-lombo-garupa reta, alongada, larga e 
coberta por músculos, pele macia solta e elástica. 
 cabeça: pequena, focinho largo e narinas abertas, olhos 
bem separados, pêlos finos e sedosos. 
 pescoço: curto e musculoso, bem unido a cabeça e 
harmoniosamente inserido às espáduas. 
 tronco: cilíndrico, peito desenvolvido e não saliente, 
tórax amplo, costelas bem arqueadas e afastadas 
entre si, garupa comprida e larga, cauda inserida 
paralelamente à garupa e todo o corpo liso sem 
saliências ósseas coberto de músculos. 
 membros: bom aprumo, ossatura desenvolvida mas não 
grosseira e boa cobertura muscular. 
O que é raça? 
 É um grupo de indivíduos com características semelhantes. 
As raças sintéticas ou compostas são aquelas criadas 
pelo homem a partir de cruzamentos. 
Origem das raças bovinas 
 ORIGEM NO CONTINENTE ASIÁTICO (Índia). 
 Característica fundamental: ADAPTAÇÃO AOS 
TRÓPICOS. 
 ORIGEM EUROPEIA. 
 BRITÂNICA: origem na Inglaterra e Escócia. 
 característica fundamental: precocidade. 
 Hereford, Alberdeen/Red Angus, Devon e Shorthorn. 
 CONTINENTAL origem no Continente Europeu. 
 característica fundamental: ganho de peso. 
 Charolês, Simental e Limousin. 
Diferenças morfo-fisiológicas entre 
as subespécies bovinas 
 
Raças europeias 
 
São bovinos originados do nordeste da Escócia e a sua 
produção é voltada para a carne. Apresenta alta 
fertilidade, proporciona maior rendimento ao pecuarista 
pelo número de bezerros nascidos. Apresentam excelente 
ganho de peso, sendo mais eficientes e produtivos, 
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alcançando a idade de abate mais cedo. Capacidade de 
boa acumulação e distribuição de gordura no tecido 
intermuscular, que garante também a resistência, por 
exemplo, em período de seca. 
 
 
Conhecida desde 1725, essa raça de bovino de corte é 
originada da Inglaterra. No início do século XIX, 
ocorriam as pelagens: vermelha de cara branca, vermelha 
de cara salpicada, cinza e clara, porém a pelagem “pampa” 
se impôs e hoje é considerada a “marca da pureza” da 
raça. 
Sua performance e praticidade e lucratividade combinadas, 
faz dessa raça a mais abundante em diversas regiões do 
mundo. São resistentes ao extremo em condições adversas e 
bastante eficientes em regime de pasto. 
 
Originário da Inglaterra com aptidão para gado de corte. 
A raça apresenta apenas pelagens simples, vermelho e 
branco e pelagens duplas, rosilho e bragado ou vermelho e 
branco. 
A cabeça deve ser mediana, dorso e lombo devem ser 
longos e amplos, devem evidenciar músculos e nunca 
gordura abaixo da pele. 
 
Origem da Inglaterra, possui dupla aptidão, para corte e 
leite. Pelo amarelo alaranjado com cor de rubi, resistentes 
ao frio e umidade e, precoces. 
 
Raça originária da França, apresentam uma ótima 
adaptação a vários climas e também a diferentes tipos de 
forragens, tem uma pelagem característica que é passado 
para a progênie e é bastante utilizado em cruzamentos com 
outras raças. 
Foi utilizado primordialmente para a produção de carne, 
mas também apresenta boas condições para leite. 
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Sua origem é o sudoeste da França. 
Características: pelagem amarelo claro, com áreas mais 
claras em torno dos olhos, focinho e extremidade dos 
membros, facilidade de parto e são animais de médio porte, 
A aptidão é para a produção de carne. 
 
 
Introduzido na Itália depois do século V d.C. Apresentam 
elevada capacidade de ganho de peso, possuem 
precocidade sexual e possuem boa capacidade de dissipar o 
calor, são bovinos de corte. 
 
A raça teve sua origem na Itália, tem como sua 
característica a pelagem branca porcelana, hoje é 
considerada uma das maiores raças bovinas no mundo, é 
uma raça que quando comparada se mostra superior a 
ganho de peso e a proporção de crescimento após sua 
desmama, por esses motivos ela vem sendo utilizada no 
cruzamento com a raça Nelore no Brasil, pois produz 
novilhos precoces e pesados. 
 
Origem italiana, possui algumas características da raça, 
como por exemplo: dupla musculatura no qual aumenta o 
rendimento de carne, tem seu traseiro avantajado com 
músculos bem definidos e aparentes, possui pele e ossos 
finos, resultando em maior rendimento de carcaça, possui 
dupla aptidão (utilizado para produção de carne e leite). 
 
Originário da Bélgica, sua aptidão é a produção de carne, 
suas principais características são: músculos proeminentes, 
baixa estatura, podendo apresentar coloração azul, branca 
e às vezes negra. 
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Sua origem é portuguesa e apresenta dupla aptidão, suas 
características são: pelagens em vários tons de amarelo, 
orelhas pequenas, umbigo curto e sem prolapso de 
prepúcio. 
Raças zebuínas 
 
Originados na costa oriental da Índia. Os animais nelores 
são sadios e vigorosos, sua ossatura é leve, robusta e forte, 
com musculatura compactada e bem distribuídas. 
Apresentam pelagem curta, branca ou cinza-clara, densa e 
modelada, sendo que os machos apresentam o pescoço e o 
cupim normalmente mais escuros. A pele é preta ou escura, 
solta, fina, flexível, macia e oleosa. Sua aptidão é corte. 
 
Sua origem é na Índia, possui dupla aptidão (carne e leite). 
Suas linhagens de leite com fêmeas acima dos 900 Kg, 
rusticidade, fertilidade, precocidade e boa habilidade 
materna. 
 
Sua origem é indiana, é um animal dócil, tem um bom 
rendimento de corte, possui fundo branco com manchas 
vermelhas que variam de tonalidade. 
Possui dupla aptidão: carne e leite. 
Raças compostas 
 
Origem americana (Louisiana – EUA), a raça sintética é 
a junção de Alberdeen angus e Brahman. Com aptidão 
para carne, apresenta comocaracterísticas: precocidade, 
resistência a ectoparasitas, adaptabilidade a condições de 
clima e meio-ambiente adversas, elevado potencial materno, 
com partos facilitados. 
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Origem na Flórida (EUA), suas características são: 
fertilidade, habilidade materna, precocidade e 
temperamento dócil, volume e qualidade da carne com a 
capacidade de adaptação aos trópicos, resistência aos 
ectoparasitas, rusticidade e rendimento de carcaça. Tem 
carcaça bem conformada, bom perfil muscular, alto 
rendimento de corte comestíveis e, o que é mais importante, 
tem cobertura de gordura e marmorização. 
 
 
Cruzamento de N’dama com Red poll, apresenta dupla 
aptidão, suas características são: não possuem cornos, 
possuem pelos curtos na cor marrom preta e vermelha, tem 
uma alta habilidade materna e é dócil. 
 
É a primeira raça bovina paranaense, incorporando o 
avanço genético das raças Charolês, Caracu, Alberdeen 
angus e Canchim. Suas características são: resistentes aos 
carrapatos, boa habilidade materna e apresentam pelagem 
inespecífica, podendo ser preto, bege, branca ou marrom. É 
uma raça com aptidão para corte. 
 
Originados nos EUA, resultado do crescimento de Gir, 
Guzerá, Nelore e Krishna Valley, sua aptidão é para 
corte. 
Olhos pretos e elípticos, pelagens branca e cinza em 
algumas regiões do corpo, narinas bem separadas, 
dilatadas em formato de vírgula. Adaptado as mais 
diversas condições climáticas. 
 
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Origem brasileira, cruzamento entre Gado Mocho 
nacional e animais de origem indiana. É um gado de 
excelente conformação para corte, notável aptidão 
maternal, docilidade e seletividade. Raça de dupla aptidão, 
tem ótimo ganho de peso e caráter mocho. 
 
Origem brasileira (Minas Gerais), a partir da fusão entre 
Gir, Guzerá e Nelore. Aptidão para carne, suas 
características são: habilidade materna, rendimento de 
carcaça e conversão alimentar. 
Raça japonesa 
 
Origem japonesa, aptidão para corte, suas características 
são: pelagem black (marmoreio) e brown (maior tamanho 
de carcaça). 
Tamanho mediano, chifres e não se observa definição 
muscular, carne nobre com extremo marmoreio. 
Introdução 
 PROCESSO DE INTENSIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO: 
ser mais eficiente, aumentar o rendimento e diminuir o 
custo. 
 REGIÕES CENTRO-OESTE E NORTE: mais baratos. 
 QUESTÃO DO DESMATAMENTO: 18% desmatado, 
mas não é só pela pecuária (se passar de 20% começa a 
ter problemas climáticos relacionado ao desmatamento). 
 GENÉTICA. 
 PRODUÇÃO. 
 CUSTO. 
 RENDIMENTO. 
Sistemas de produção 
 Variedade de ecossistemas. 
 Diversidade socioeconômica. 
 Vários sistemas de produção de corte. 
 Classificação por “regimes alimentares”. 
 extensivo: alimentação somente a pasto. 
 semi-intensivo: alimentação a pasto mais cocho. 
 intensivo: só confinamento. 
 
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 Utilização de pastagens nativas e cultivadas, alguns 
extensivistas suplementam com sal mineral, pois a 
pastagem degradada é deficiente de mineral. 
 Única fonte de alimentos energéticos e proteicos. 
 Pastagens podem ser deficientes em: 
 fósforo, zinco, sódio, cobre, cobalto e iodo. 
 cobalto e selênio. 
 Suplementação mineral. 
Pastagens nativas 
 Regiões: norte, nordeste, centro-oeste e sul. 
 Variam entre: 
 estratos herbáceos (gramíneas e leguminosas). 
 arbustivo-arbóreo (plantas de médio porte). 
 Regiões tropicais: 
 pastagens nativas. 
 cria. 
 baixa incidência de recria e engorda. 
 0,1 – 0,3 UA/ha. 
1 UA (Unidade Animal) = vaca de 450Kg de peso 
vivo 
UA REBANHO = soma do peso 
 450 
SE NÃO SOUBER PESO USAR TABELA DE 
APROXIMAÇÃO: 
Bezerros 0-1 ano = 0,25 UA 
Novilhos 1-2 anos = 0,5 UA 
Novilhos 2-3 anos = 0,75 
UA Vaca e bois = 1 UA 
Touros = 1,25 UA 
exemplo: uma propriedade tem 30 bezerros de 8 
meses, 20 novilhas de 1,5 anos, 50 vacas e 10 touros 
(110 animais na propriedade): 
bezerros: 30 x 0,25 = 7,5 UA 
novilhas: 20 x 0,5 = 10 UA 
vacas: 1 x 50 = 50 UA 
touros: 1,25 x 10 = 12,5 UA 
7,5 + 10 + 50 + 12,5 = 80 UA. 
se calculasse por cabeça, calcularia 30 a mais. A 
unidade animal conta as diferenças de categorias, 
ajuda para calcular a comida e etc. 
 Regiões subtropicais: 
 predomínio cria. 
 presença também de recria e engorda. 
 melhor qualidade da pastagem nativa. 
 0,5 a 1 UA/ha. 
Pastagens cultivadas 
O proprietário escolhe a pastagem adequada. Cria, recria e 
engorda relacionado ao tipo de pastagem. 
 Regiões tropicais: 
 0,5 – 2,5 UA/ha. 
 pastagens degradadas: baixa produtividade. 
 pastagens irrigadas: ganhos superiores. 
 Brachiaria e Panicum principais gêneros de gramíneas. 
 Sthylozanthes e Arachis pastagens usadas 
consorciadas. 
 característica perene 
 Regiões subtropicais: 
 cultivo forma complementar. 
 azevém e aveia gramíneas. 
 trevos leguminosas. 
Coloca um concentrado no cocho, só que o que falta no pasto 
é colado no cocho. Usa subproduto. 
Se tem um manejo de pastagem bom, não precisa usar silagem 
no inverno. O animal tem que passar por uma adaptação 
alimentar aos poucos. 
indicadores 
de 
desempenho 
indicadores 
de 
desempenho 
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 Base alimentar: 
 pastagens nativas e cultivadas. 
 suplementos minerais. 
 suplementos proteicos e energéticos. 
 de acordo com cada fase de crescimento. 
 Objetivo: pecuária de ciclo curto. 
1. Fontes energéticas: milho, sorgo, aveia e milheto. 
2. Fontes proteicas: farelo de soja, farelo de algodão 
e farelos de glúten de milho. 
3. Subprodutos da agroindústria: farelo de arroz, polpa 
cítrica e casquinha de soja. 
4. Resíduos: cervejaria e fecularia. 
Creep feeding 
 Suplementação de bezerros a partir de 60 dias de idade 
ou antes, instalação no pasto que impede o acesso das 
vacas. 
 A cria é uma fase crítica, suplementa a vaca e o bezerro, 
sendo o creep feeding, faz um cercadinho para os 
bezerros. 
 desvantagem: custo e manejo. 
 o correto seria o creep feeding móvel. 
 
 
 Confinamento. 
 Terminação de machos. 
 Cria, recria e engorda. 
 Custos altos. 
 Eficiência alimentação 
 Volumoso:concentrado - 60:40. 
 Início do período seco até início do período chuvoso. 
 Ano todo. 
 Duração: 
 60 a 110 dias: acabamento de carcaça. 
 peso de entrada: 350kg. 
 peso de abate: 470kg. 
 24 a 36 meses. 
 240 dias: novilhos super precoce. 
 confinamento com animais de diferentes 
produtores que se paga a “diária” dos animais até o abate. 
1. Volumoso: silagem de milho, silagem de sorgo, 
cana-de-açúcar e silagem de gramíneas. 
 
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Tipo zootécnico 
 É a conformação que torna o animal altamente utilizável 
em determinado gênero de exploração. 
 Importância da produção. 
 Conhecimento de cada animal. 
 Animal com aparência de aptidão leiteira, mas baixa 
produção. 
 O contrário também acontece. 
 Características exteriores importantes: 
 exemplo: capacidade digestiva. 
É importante analisar o úbere e a veia mamária que o irriga. O 
tipo zootécnico significa que a vaca terá uma boa produção. 
 Conformação 
 
Aparência geral 
 Animal atraente. 
 Feminilidade. 
 Cabeça fina e de tamanho médio. 
 Focinhos largos e narinas grandes. 
 Pescoço longo e descamado. 
 Peito estreito. 
 Tórax amplo. 
 Abdome volumoso e bem colocado. 
 Animais mais “magros”. 
 Úbere: tamanho. 
 raças europeias é importante a inserção do úbere 
no abdome! úbere tem que estar inserido 
harmoniosamente no abdômen. 
 zebuínos: úbere mais longo. 
 ligamento inserido no meio do quarto para facilitar a 
ordenha, de preferência o teto reto no meio do quarto 
e bem inserido. 
Raça 
 É um grupo de indivíduos com características 
semelhantes. 
Origemdas raças 
1. Zebuínos (Bos taurus indicus): origem no 
continente asiático. 
2. Taurinos (Bos taurus taurus): origem europeia. 
 britânica: origem na Inglaterra e Escócia. 
 continental: origem no continente Europeu. 
Raças taurinas 
 
 Frísia, Holanda. 
 grande porte, separação nítida das 
manchas, pele rósea, corpo comprido, cobertura muscular, 
produção, ambiente e ectoparasitas. 
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 Vale dos Rios Mosa, Reno e Yessel, Holanda. 
 grande porte, separação nítida das 
manchas, pele rósea, corpo comprido, cobertura muscular, 
produção, ambiente e ectoparasitas. 
 
 Ilha de Jersey, Inglaterra. 
 pequeno porte, pelagem parda (pardo-
escuro) a amarelo-claro, pelagem mais escura nas 
extremidades e face, cabeça pequena com olhos 
proeminentes, chifres para frente, qualidade do leite (5 – 
6% gordura) e relativamente rústica. 
 
 Suíça. 
 pelagem cinza escura preferível, parda 
clara e parda escura são aceitáveis, cascos pretos e 
mucosas pretas, cabeça média e olhos grandes e pretos, 
membros relativamente curtos, adaptação e parasitas. 
 
 Ilha do Guernsey, Inglaterra. 
 pequeno porte, pelagem malhada 
(predomina amarelo), extremidades, úbere, ventre e 
vassoura do rabo branco, cabeça média com olhos grandes, 
gordura no leite, relativamente rústica e rara no Brasil. 
 
 Escócia. 
 vermelho e branco, porte médio, boa 
produção e rara no Brasil. 
Raças zebuínas 
 
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 Índia. 
 pelagem com variedade de cores e 
padrão, pele escura, cabeça média, marrafa, orelhas médias 
e pendentes, boa produção e rusticidade. 
 
 Índia. 
 dócil, pele escura, pelagem cabeça, 
pescoço, quartos posteriores e extremidades mais escuras, 
orelhas médias e pendentes, chifre em lira, boa produção e 
rusticidade. 
Raças sintéticas 
 
 
Introdução 
Precisa de manejo de ordenha, a estrutura tem que adequar 
cada fase de criação. Dar atenção setorizada, mas tratar a 
propriedade como um todo, visa fechar o sistema de maneira 
eficiente. 
 Manejo diário. 
 Ordenhas. 
 Animais. 
 Qualidade do leite. 
 Manejo de bezerras. 
 Exigências alimentares. 
Sistemas de criação 
 
Da para criar vaca a pasto, não somente a pasto pois a sua 
exigência é maior, ou seja, tem uma exigência nutritiva maior 
que o corte. 
 
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 
 
 
Integra lavoura, pecuária e floresta, normalmente planta 
Eucalipto, sua vantagem é o conforto térmico, tem que achar 
um pasto que se adeque a sombra excessiva (isola as árvores). 
 
Depois da sala de ordenha, coloca a vaca na sala de 
alimentação para que esta não deite e dê mastite (sala de 
alimentação está presente em produtores de médio porte). 
Sistemas de confinamento 
–
 
Funciona bem na maternidade. 
–
 
–
 
A melhor cama é a de areia, mas a sua desvantagem é a 
limpeza. 
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–
 
 
 
Sistemas de ordenha 
 
 
 
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Introdução 
 Veterinário tem papel importante no desenvolvimento de 
uma propriedade. 
 Instalações: base para se alcançar um manejo 
eficiente. 
 objetivos do empreendimento. 
 tudo deve ser decidido em função do sistema de 
produção escolhido, tecnologia aplicável e 
comercialização do produto. 
Em uma situação ideal: determinar metas de 
produção e produtividade; aquisição de uma propriedade 
adequada; projeto das instalações; proporcionar condições para 
produção econômica; aumentar a eficiência da mão-de-obra; 
máquinas e equipamentos: eficiente!!!; potencial de produção dos 
animais; aproveitamento do esterco; prever futuras expansões. 
Fatores que determinam a escolha 
da área das instalações 
 Possibilidade de se adequarem níveis de terraplanagem. 
 Suprimento de água. 
 Proximidade com áreas de produção de volumoso. 
 Fluxo do gado para a ordenha. 
 Localização elevada. 
 Tipo de solo. 
 Orientação em relação ao sol. 
 Comportamento dos ventos. 
 Distância dos vizinhos. 
 Possibilidade de expansões. 
Conforto animal 
 Qualidade do ar – pé direito. 
 Descanso x alimentação. 
 Higiene x limpeza. 
 Piso. 
 Umidade. 
 Sombra. 
 Ventilação forçada. 
 Nebulização. 
 Aspersão. 
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Aspectos gerais das instalações 
 
 Sombra sem passagem de um lado para outro. 
 Sombra no meio do pasto com passagem de um lado para 
outro. 
 Sala de alimentação. 
 Sala de ordenha. 
 Confinamento. 
 
 Pé-direito: 3,5 a 5m. 
 Inclinação: 33% 
 Material: telha barro; telhas alumínio e térmicas; telhas 
de zinco. 
 Culmeeira aberta. 
 
 Concreto: evitar a exposição da brita. 
 Inclinação 2%. 
 Textura. 
 Frisos. 
 Borracha. 
 
 
 
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 Temperatura: 15 – 25°C. 
 Material: fibra ou concreto. 
 60 – 85 cm. 
 Altura vacas em lactação. 
 Limpeza frequente. 
 Fixo vs móvel. 
 Cocho no corredor: atente-se a largura do corredor. 
Consumo de água (animal/dia) 
 
 Móvel ou fixo. 
 Sala de alimentação: 
 canzil. 
 60 – 75cm/animal. 
 inclinação/mureta/revestimento. 
 Coberto. 
 Inclinação. 
 Furo. 
 Ureia. 
 
 
 
 Fábrica de ração. 
 Silos. 
 Hospital. 
 Bezerras e novilhas. 
Hospital/maternidade 
 
 
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Criação de bezerras 
 
 
 
 
 
Amazônia 
 Janeiro 2018: 
 Relatório SAD (Sistema de Alerta de Desmatamento). 
 70 km2 de desmatamento na Amazônia Legal. 
 Redução de 30% em relação ao ano anterior. 
 Queda relacionada ao período chuvoso. 
 Dificulta o corte da floresta. 
Funciona apenas no bioma amazônico. 
 
 
Mata Atlântica 
 
291Km² em 1 ano!!! 
1º BAHIA - 3.997 ha 
2º MINAS - 7.410 ha 
3º PARANÁ - 3.545 ha 
“O setor produtivo voltou a avançar sobre 
nossas florestas, não só na Mata Atlântica, mas 
em todos os biomas, após as alterações 
realizadas no Código Florestal e o 
subsequente desmonte da legislação ambiental 
brasileira. Pode ser o início de uma nova fase 
de crescimento do desmatamento, o que não 
podemos aceitar”. 
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A taxa de desflorestamento anual da Mata 
Atlântica reduziu de 1985 até 2016. 
CAR – Cadastro Ambiental Rural 
 
 Auxilia no processo de regularização ambiental de 
propriedades e posses rurais. 
 Levantamento de informações georreferenciadas do 
imóvel, com delimitação das Áreas de Proteção 
Permanente (APP), Reserva Legal (RL), remanescentes de 
vegetação nativa, área rural consolidada, áreas de 
interesse social e de utilidade pública. 
 OBJETIVO: traçar um mapa digital a partir do qual 
são calculados os valores das áreas para diagnóstico 
ambiental. 
 recuperação de áreas degradadas. 
 fomenta a formação de corredores ecológicos e a 
conservação dos demais recursos naturais. 
Novo código florestal Lei nº 12.651 de 
25 de maio de 2012 
 Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as 
Leis nºs 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de 
dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 
2006; revoga as Lei nºs 4.771, de 15 de setembro de 
1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida 
Provisória nº 2.166- 67, de 24 de agosto de 2001; e dá 
outras providências. 
 
1. O que é Amazônia Legal? 
É um conjunto de Estados, sendo eles os 
Estados do Acre, Pará, Amazonas, Roraima, 
Rondônia, Amapá e Mato Grosso e as regiões 
situadas ao norte do paralelo 13° S, dos 
Estados de Tocantins e Goiás, e ao oeste do 
meridiano de 44° W, do Estado do Maranhão. 
2. O que é Área de Preservação Permanente (APP)? 
Área protegida, coberta ou não por 
vegetação nativa, com a função ambiental de 
preservar os recursos hídricos, a paisagem, a 
estabilidade geológica e a biodiversidade, 
facilitaro fluxo gênico de fauna e flora, 
proteger o solo e assegurar o bem-estar das 
populações humanas. 
3. O que é reserva legal? 
Área localizada no interior de uma 
propriedade ou posse rural, delimitada nos 
termos do art. 12, com a função de assegurar 
o uso econômico de modo sustentável dos 
recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a 
conservação e a reabilitação dos processos 
ecológicos e promover a conservação da 
biodiversidade, bem como o abrigo e a 
proteção de fauna silvestre e da flora nativa. 
4. Qual é a área de mata em cursos d’água de 50 metros? 
100 (cem) metros, para os cursos d'água que 
tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) 
metros de largura. 
5. Qual é a área de cobertura nativa que deve ser mantida 
na Amazônia Legal e demais regiões do país? 
Art. 12o. Todo imóvel rural deve manter área 
com cobertura de vegetação nativa, a título 
de Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação 
das normas sobre as Áreas de Preservação 
Permanente, observados os seguintes 
percentuais mínimos em relação à área do 
imóvel: 
I. localizado na Amazônia Legal: 
a) 80% (oitenta por cento), no imóvel situado 
em área de florestas; 
b) 35% (trinta e cinco por cento), no imóvel 
situado em área de cerrado; 
c) 20% (vinte por cento), no imóvel situado em 
área de campos gerais; 
II. localizado nas demais regiões do País: 
20% (vinte por cento). 
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Cuidados ao nascimento 
Ao nascer a bezerra, devemos ajudar o animal a respirar, 
limpar as vias aéreas, colocar em decúbito esternal e 
massagem, curar o umbigo e depois colostro. 
O umbigo é curado por vários dias até cair. 
IMEDIATAMENTE APÓS O NASCIMENTO: 
 Limpar vias aéreas. 
 Decúbito esternal. 
 Não suspender os animais pelas patas traseiras. 
 Estimular respiração. 
 Curar umbigo. 
 COLOSTRO!!!! – é importante nos 
bovinos porque não ocorre a transferência 
dos anticorpos durante a gestação. O 
colostro deve ser ingerido antes de 6 horas 
que houve a parturição, pois após 6 horas 
ocorre um fechamento das vilosidades e 
diminui a absorção de imunoglobulinas. 
 
EXEMPLO: 
 Bezerra com 40 kg (holandesa preto e 
branco). 
 Colostro dá 10% do peso vivo -> vai 
precisar de 4 litros! -> ofertado de 6 a 
12 horas após o parto. 
Os bovinos apresentam placenta epiteliocorial que não 
permite transferência materno-fetal. 
 
COLOSTRO PRINCIPAL FONTE DE 
IMUNOGLOBULINAS PARA AS 
BEZERRAS. 
O colostro que serve para passar a imunidade é o da primeira 
ordenha, se ordenhar depois de 12 horas, o colostro perde 
suas qualidades, aumenta a produção leiteira que dilui as 
imunoglobulinas. 
Absorção de imunoglobulinas 
 até 12 – 24 horas após o parto. 
 
 As imunoglobulinas são absorvidas no . 
Composição do colostro 
Causas de variação na concentração de 
imunoglobulinas no colostro: 
 Primeira ordenha. 
 Concentração diminui após o parto mesmo sem ordenha. 
 Períodos secos inferiores a 30 dias. 
 Parto precoce ou indução de parto. 
 Número de lactações. 
 Alta produção na primeira ordenha. 
 Diferenças raciais. 
 Estresse pelo calor, 
 Mastite. 
Formas de administração 
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Método mais eficaz, porém, influenciada pela capacidade de 
mamar e pelo vigor dos bezerros ao nascer. 
Um bom método, porém, exige tempo e paciência. 
 
PARA COLOSTRO NÃO! 
 pode causar falsa via. 
 Só funciona na amamentação até o desmame. 
 Goteira esofágica: só funciona se a 
cabeça estiver estendida. 
 Maiores volumes. 
 Pode ser administrado via sonda caso o bezerro não 
consiga ingerir tudo o que precisa. 
 
Toda propriedade fazer um , ou seja, 
procedimento operacional padrão. 
Banco de colostro 
 Colostros de boa qualidade são armazenados em sacos 
plásticos de 1 ou 2 kg e congelados. 
 Primeira e segunda ordenhas. 
 Armazenamento: 3 anos, temperatura de15 a –20ºC. 
 O descongelamento deve ser feito cuidadosamente em 
banho-maria até que o colostro atinja 37 ºC. 
 Analisa o colostro e guarda aqueles que são bons para as 
bezerras e os médios para os bezerros, guarda esse 
colostro em uma garrafa PET, coloca as informações 
sobre dia para sabermos a validade, que é de 3 anos. 
 
 
Colostrômetro 
 
QUAL A MELHOR QUANTIDADE? 
Jasper e weary (2002) observaram um aumento de 63% no 
ganho de peso de bezerras alimentadas ad libitum quando 
comparado ao modo convencional de amamentação (10% pv). 
E concluíram que a alimentação ad libitum por mamadeira pode 
permitir que os bezerros aumentem consumo e tenham maior 
ganho de peso sem efeitos negativos no consumo de comida 
sólida após a desmama. 
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Leite descarte para bezerras 
 Não alimentar bezerras recém-nascidas com leite 
descarte. 
 Leite de descarte por antibiótico pode deixar resíduos nos 
bezerros. 
 Não deixar o leite descarte muito tempo sem 
refrigeração. 
 Descartar o leite que estiver excessivamente 
sanguinolento ou com aparência incomum. 
Pasteurização do leite fornecido as 
bezerras 
 A pasteurização reduz a contaminação do leite de 
descarte comumente oferecido aos bezerros e 
consequentemente reduz a incidência de doenças nesses 
animais. 
 Pasteurizar o colostro a fim de evitar a contaminação das 
bezerras por patógenos pode reduzir a quantidade de IgG 
dependendo do tempo de pasteurização, quantidade de 
leite pasteurizado e qualidade inicial do colostro. 
 Se pasteurizar o colostro ele perde 
toda a sua propriedade, ou seja, mata 
as imunoglobulinas. 
 
 
Substitutos do leite – sucedâneos 
 Utilização de acordo com o preço. 
 ATENÇÃO NO PREPARO DO PRODUTO!!! 
 SUCEDÂNEO: é um leite em pó. Mois caro que o leite 
de descarte, sua vantagem é que não cria resistência ao 
antibiótico e tem que ser balanceado, a desvantagem é 
que a diluição é difícil. 
Silagem de colostro 
 O processo de fermentação natural foi desenvolvido como 
uma forma econômica de armazenamento, para se 
maximizar o uso e minimizar as perdas do colostro, 
constituindo-se em potente substituto ao leite (MODESTO 
et al., 2002). 
 Segundo Mancio et al (2005) o colostro fermentado é 
capaz de promover ganho de peso da mesma magnitude 
que o sistema tradicional de produção. 
 Não substitui colostro, só a amamentação, é leite 
fermentado. 
 
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É a fase mais crítica. Desmama bezerro de leite com 60 a 120 
dias, enquanto que o de corte é de 6 a 8 meses. 
Temos dois tipos de desmama: gradual e abrupta. 
Introdução gradual de alimentos 
sólidos 
É importante oferecer forragens adequadas e palatáveis para 
bezerros jovens afim de promover, crescimento, 
comportamento normal e rápido ajuste ao pastejo quando 
movidos para o pasto. 
Funciona quando tem pouco bezerro, no caso da desmama 
abrupta da 2L de manhã e 2L a tarde, quando der 60 dias 
desmama, o problema é o estresse. 
A desmama gradual é a melhor de se fazer. 
BEZERRA, 40 KG, HPB -> 4 litros de 
colostro. 
Dá concentrado desde o primeiro dia, pois 
quanto antes dar, melhor é! 
 1º dia: colostro. 
 2º dia ao 10º dia: 2L de manhã e 2L de 
tarde, coloca colostro também. 
 11º dia ao 20º dia: 2L de manhã e tarde 
mais concentrado (em torno de 100g de 
concentrado). 
 21º dia ao 30º dia: 2L de manhã e tarde 
mais 300g de concentrado mais ou menos. 
 31º dia ao 40º dia: 2L de manhã e tarde, 
mais ou menos 500g a 800g de 
concentrado. 
 41º dia ao 50º dia: 2L de manhã e tarde 
mais 1000g (comeu 1kg de concentrado, já 
pode diminuir a ingestão de leite). 
 51º dia ao 60º dia: 2L de manhã e 1L a 
tarde, come mais ou menos 1.200g. 
 61º dia ao 70º dia: 2L de manhã e nada a 
tarde de leite, mais ou menos 1.500g. 
 71º dia ao 80º dia: 1L de manhã e nada a 
tarde, mais ou menos 1.800g. 
 81º dia ao 90º dia: só concentrado, mais 
ou menos 2000g. 
No desmame (90 dias), espera que a bezerra dobre 
o peso que nasceu,nesse caso, 80kg, ela tem que 
ganhar 440g por dia. 
1 dia ------------ x 
90 dias ---- 40 kg 
x = 0,444 kg X 1000g = 444g. 
 
 
Desmama gradual 
 
 Ganho de peso, consumo de matéria seca e eficiência 
alimentar foi melhor em bezerros desmamados com 
esse método comparado ao convencional (KHAN et al., 
2007). 
 
 Pode ocorrer perda de peso. 
 Mudança para o pasto – 
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Lactação 
 
 período de produção de leite. 
 O ideal é a vaca parir uma vez por ano. 
 A vaca fica 10 meses em lactação, em torno mais ou 
menos de 300 dias. 
 A vaca entra no cio a cada 21 dias. 
 A gestação da vaca é de 9 meses. 
 A meta do produtor é produzir uma bezerra por ano por 
vaca. 
 A vaca que pariu no mês de janeiro, conta o mês que pariu 
e vai até outubro. 
 Insemina ela em março, pois 21 dias após a parturição o 
útero estará involuindo, insemina ela no mês seguinte (no 
segundo cio), antes de inseminar, deve examinar o muco. 
 Insemina no segundo cio para dar tempo da vaca se 
recuperar. 
 Caso emprenhe em março, ela irá parir em dezembro. 
 De outubro até novembro é o período seco (tem que ser 
60 dias), para recuperar o úbere. 
 Tem que fazer a secagem gradual para não dar mastite, 
vai reduzindo a qualidade da alimentação, ordenha 1 vez na 
semana, caso seque bem, passar o antibiótico de secagem. 
 No , faz o preparo do animal para não ter 
deficiência de cálcio e pelo balanço energético negativo. 
 Período de lactação longo mostra problemas reprodutivos 
para emprenhar. 
 Vaca sem conseguir emprenhar pode ser porque está 
muito magra. 
 o problema é pela 
falta de bezerras, que ele poderia inseminar e vender 
prenha. 
CUIDAR DA ALIMENTAÇÃO DAS VACAS EM 
TODOS OS PERÍODOS!! 
Balanço Energético Negativo 
 
 Pico de lactação no terceiro mês após a parturição, no 
mesmo período tem que inseminar e emprenhar! 
 A ingestão de matéria seca, o seu pico é no quinto mês, 
na fase de pico da lactação não temos o pico de ingestão, 
isso significa que a vaca não consegue ingerir o suficiente 
para o pico de lactação, fazendo o 
, com isso, melhoramos a qualidade do alimento 
para diminuir a distância entre os dois picos. 
 No seu pico de lactação perde a sua condição corporal por 
usar sua reserva energética, ou seja, sua gordura, quando 
diminui a produção leiteira, começa a aumentar a ingestão, 
pois a exigência leiteira está menor. 
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 Escore corporal diz onde está a reserva de gordura da 
vaca. 
 Quando chega no pico de lactação, ela estará produzindo 
mais do que a sua capacidade digestória, por conta disso, 
começa a retirar da sua reserva energética. 
 Balanço: vaca não consegue ingerir, pois não tem 
capacidade digestória o suficiente para o seu pico de 
lactação. 
SINAIS DE CIO: tem comportamento de 
monta, ela aceita a monta, identifica o cio 
de manhã e só insemina a tarde para 
pegar o período certo de ovulação (ocorre de 
8 a 10 horas após o cio), se passar de 12 
horas, tem uma grande probabilidade de 
falhar. 
 
 lactação fechada, já no período seco. 
 lactação aberta. 
 lactação fechada descarte. 
Demorou para emprenhar, pode ter tido 
problema no bezerreiro, ela deveria ter 
emprenhado em 2005 (deveria chegar com 
350kg se for holandesa e 250kg se for 
Jersey para ser inseminada) e ganhado em 
2006. 
Curva de lactação 
 Redução no 11º mês, arrastou a lactação e, com isso, teve 
dificuldade em emprenhar. 
 A falha é a lactação muito longa, pois não conseguiu 
emprenhar. 
 Se ficasse prenha no período certo, teria que fazer 
gradualmente o período seco. 
 
 
Curvas de lactação 
 
 Acontecia balanço energético negativo, por conta disso, 
caia rápido, a alimentação estava desequilibrada. 
 
Curvas de lactação 
 
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Manejo reprodutivo é a junção do manejo reprodutivo 
nutricional e sanitário/racional/geral. 
A produtividade é o centro de toda tensão da propriedade, o 
produtor tem que ter uma eficiência reprodutiva e produtiva. 
 
EXEMPLO: 
Uma propriedade que contém 100 vacas, o 
produtor vai querer o máximo de vacas 
prenhas, ou seja, 80 vacas prenhas, 20 de 
descarte e 2% mortalidade. 
O objetivo do produtor é ter 100 vacas, se ele mandar 20 
vacas para o corte ele terá que repô-las com o bezerro. 
 
 
 
 
dia em que ela pariu até o dia que 
emprenhou. 
A gestação de uma vaca dura 9 meses! 
PS Gestação IEP 
10,5 meses 9,5 meses 20 meses 
3,5 meses 9,5 meses 13 meses 
2,5 meses 9,5 meses 12 meses 
 
 
 
 
 taxa de mortalidade, natalidade, peso, 
idade do abate, estação de monta e etc. 
 é um período do ano que concentra todas 
as vacas para emprenhar na mesma época, dessa forma, 
singulariza o serviço e diminui os custos. 
 consegue prestar atenção em todas as fases. 
Bovino 
superprecoce 
abate de 14 a 16 
meses 
Bovino precoce 22 a 24 meses 
Bovino normal 36 meses 
 o problema de passar o tempo para abater é arcar 
com o custo da castração e o produtor se abater 
antes, terá menos manejo. 
 a desmama de corte é de 6 a 8 meses, em média 
de 7 meses para ficar no pé da vaca. 
Existem 3 métodos para emprenhar a vaca, sendo eles: 
1. coloca os touros junto com as vacas, 
a quantidade de vaca para cada touro dependerá dos 
exames, porém, normalmente, um touro cobre 30 vacas. 
2. tem um touro rufião 
(possui um desvio lateral do pênis), o touro rufião 
apresenta a função de montar as vacas para saber se 
elas estão ou não no cio. 
 rufião normalmente é sem raça. 
 ao montar, o rufião marca a vaca, não controla 
hormonalmente, é importante a nutrição. 
3. 
usa para reduzir o manejo, estimula a vaca para entrar 
no cio e fazer com que ciclem todas juntas. 
Estação de monta 
 Dura em torno de 3 a 4 meses. 
 Fazer estação de monta na época das 
águas, pois favorece a vaca para que 
consiga emprenhar mais rápido, além de ter 
comida disponível, o bezerro irá nascer no 
período seco e desmamado na época das 
águas. 
 
 
 
 
 
 
PUBERDADE 
IDADE 1ª CRIA 
INDÍCE FERTILIDADE 
INTERVALO ENTRE PARTOS 
vaca 
entrou 
na 
estação 
de monta 
80% 
das 
vacas 
prenhas 
pare quem 
emprenhou 
em 
novembro 
emprenhou 
em 
dezembro 
emprenhou 
em janeiro 
Ideal 
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 Em fevereiro desmama quem pariu em agosto. 
 Abril desmama quem pariu em setembro. 
 Se for desmamado em fevereiro, coincide com a mãe na 
fase de emprenhar com o bezerro ao pé. 
Real 
 Em janeiro, 40% das vacas emprenharam, em 
fevereiro vai estar com mais ou menos 50% das 
vacas prenhas, se arrastar por 4 até 6 meses na 
estação de monta, esse bezerro pode nascer junto 
com a próxima estação de monta, precisando de 
mais de duas equipes, pois vai desmamar a partir 
de fevereiro e o produtor não vai conseguir 
singularizar o trabalho. 
 O produtor tem que estar com a nutrição 
adequada e tudo certo. 
 Durante os 21 dias (período de ciclo da vaca), temos 
o crescimento do folículo, mas a progesterona está 
alta, dessa forma, faz o folículo regredir. 
Manejo de bovinos até o abatedouro 
 Importante cuidado em todas as fases da criação! 
 Terminação e abate têm interferência direta na qualidade 
de carcaça. 
 Acompanhamento. 
 Funcionários. 
 Abatedouro. 
 Bovino superprecoce, se gera estresse durante o 
transporte para o abate, terá lesão na carne. 
 Um lote de bovinos para o abate, não pode misturar os 
lotes, pois gera estresse. 
Descanso e dieta hídrica 
Ao chegar no abatedouro, tem que ter um jejum hídrico para 
diminuir o volume do trato digestório. 
Reduzir o conteúdo gástrico para facilitar a evisceração e 
repor as reservas de glicogênio muscular. 
Os animais devem permanecer em 
descanso e dieta hídrica nos CURRAIS DE 
MATANÇA de 18 a 24 horas, podendo 
este período ser reduzido em função da 
menor distância percorrida(quando 
menor que duas horas). 
Perda de peso vivo e carcaça 
 conteúdo do trato digestório 
corresponde a 12 a 25% do PV. 
Documentação para embarque 
 Além dos documentos do motorista e do veículo, são 
também necessários os documentos dos animais, dentre 
eles: 
 as guias de trânsito de animal (GTAs); 
 as notas fiscais do produtor (com informações sobre 
a origem e o destino dos animais); 
 em alguns casos, os documentos de identificação 
animal; 
 há ainda situações em que são exigidos outros 
documentos, como por exemplo atestados de 
sanidade específicos. 
 é rastreado desde o nascimento do 
animal até o seu abate, possuindo dessa forma, todo um 
histórico do animal no sistema. 
 SISBOV que faz o rastreamento, a rastreabilidade é um 
diferencial para agregar valor na carne. 
Embarque 
 Acesso aos currais em boas condições -> é primordial para 
o embarque. 
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 Escalonamento da chegada de veículos na fazenda. 
 escalação de quando o caminhão vai embarcar o 
animal. 
 Boas condições ao motorista: 
 água; 
 banheiro; 
 alimentação e descanso em locais mais distantes. 
 Caminhão: 
 caminho mais rápido para chegar no abatedouro. 
Características do caminhão 
Caminhão fechado nas laterais, quando 
parado NÃO ventila, quando a viagem é 
longa tem que parar em um boitel, para o 
abate não compensa, pois perde peso vivo 
durante o trânsito. 
O Paraná ficando livre de febre aftosa sem 
vacinação, fecha fronteiras. 
 Fácil limpeza e desinfecção. 
 Não possuir bordas salientes ou cortantes. 
 Piso deve ser antiderrapante. 
 Portas com no mínimo 90 cm de largura. 
 
 O transporte de bovinos é geralmente realizado em três 
tipos de veículos, que se diferenciam principalmente em 
relação aos compartimentos de carga, são eles: 
 com três eixos, conhecido 
como “truck”; 
 , conhecido como carreta, com 
um ou dois pisos de compartimento de carga; 
 , conhecido como “bi-
trem”, composto por dois compartimentos de cargas 
independentes, ambos com um ou dois pisos. 
 É cada vez mais frequente encontrar veículos com as 
laterais e a parte detrás dos compartimentos de carga 
completamente fechados. Há dois motivos para isto: 
 os animais ficam menos agitados durante o 
transporte; 
 há redução no lançamento de fezes e urina nas 
estradas. Por outro lado, o fechamento das laterais 
traz o problema de reduzir a ventilação nos 
compartimentos de carga, que se agrava quando o 
veículo está parado. Além disso, cria dificuldades para 
a inspeção dos animais durante a viagem. 
 Para minimizar o problema de ventilação é recomendado 
evitar paradas longas e, sempre que possível estacionar 
os veículos em locais sombreados, protegendo os animais 
da radiação solar direta. 
 Para facilitar a inspeção dos animais é recomendado 
deixar um vão de 8 cm à altura de 40cm do piso do 
compartimento de carga. 
 Nos casos em que se optar por cobrir o compartimento 
de carga, essa cobertura deve ser feita com telas de 
sombreamento (na medida de 50 ou 70%). Nunca use 
lonas para cobrir os compartimentos de carga, pois elas 
impedem o fluxo de ar, aumentando a temperatura e o 
nível de amônia, com efeitos negativos sobre os animais. 
 Os pisos dos compartimentos de carga devem ser 
cobertos com um tapete de borracha e sobre o tapete 
deve ser instalada uma grade de ferro quadriculada (com 
quadrados de 30 a 35 cm de lado). 
 
Densidade de transporte 
 
250 0,33 
400 0,44 
450 0,47 
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500 0,51 
550 0,54 
600 0,57 
 Densidade de transporte: 
 600 kg/m2 (não recomendado); 
 400 kg/m2; 
 200 kg/m2; 
 360 kg/m2. 
 Pode ocorrer perda de 1% a 8% peso em jornada de até 
48h. 
 
 ° 2,35m. 
 ° 5,51m. 
 ° 2,45m. 
 500Kg. 
 0,51m/cabeça. 
QUANTOS ANIMAIS CABEM POR 
COMPARTIMENTO? 
2,35 + 5,51 + 2,45 = 10,31 
10,31/0,51 = 20 animais. 
Se tivessem 250kg, a conta seria: 
10,31/0,33 = 31 animais. 
- o 0,33 é o espaço linear para 250kg. 
Estresse no transporte 
 Contenção. 
 Movimentação. 
 Mistura de lotes: se necessário, fazer com 24h antes do 
embarque para facilitar o manejo. 
Comportamento dos bovinos 
 O embarque e desembarque de bovinos para abate é um 
dos pontos mais críticos na produção pois pode gerar 
lesões que comprometem qualidade da carcaça. 
 Por isso é muito importante que se observe o 
comportamento dos animais. 
 Manejo racional é muito importante para um bom 
resultado. 
 
 
 
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Embarcadouro 
 Ideal: plataforma de embarque na altura do caminhão. 
 Inclinação até 20 graus. 
 Piso antiderrapante: travas de 10 cm de altura, fixadas a 
cada 30 cm. 
 
 
Lesões em carcaças 
 
 
Desembarque 
 Iluminação: refugam quando coagidos a entrar em 
corredores ou seringas escuras. 
 Reflexões e brilho de metais e poça d´água também 
impedem o movimento dos animais. 
 Contrastes: refugam se houver contraste grande. 
 Movimentos bruscos. 
 Barulho excessivo. 
 
 
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Espera no frigorífico 
 Os currais de espera devem propiciar a separação dos 
animais em categorias (sexo, idade, etc). 
 Os currais devem estar localizados nos dois lados de um 
corredor central de, no mínimo, 2 m de largura. 
 Densidade de 2,5 m2 /450 kg /peso vivo. 
 As cercas devem possuir 2 metros de altura e possuir 
muretas sanitárias com 30 cm de altura. 
 Possuir seringa e brete de contenção para exame de 
fêmeas (idade e gestação) e inspeção de animais suspeitos. 
Condução ao abate 
 Piso antiderrapantes. 
 Evitar ao mínimo o risco de ferimentos e estresse. 
 Evitar o uso de bastões elétricos. 
Banho 
 É obrigatório o banho de aspersão, com água hiperclorada 
a 15 ppm, com jatos dispostos transversalmente, 
longitudinalmente e lateralmente com pressão inferior a 3 
atm (forma de ducha). 
 reduzir a sujidade e carga contaminante superficial; 
 promover vasoconstrição periférica e vasodilatação 
interna. 
 dificulta a entrada dos bovinos no restrainer. 
 
Abate humanitário 
 Conjunto de procedimentos técnicos e científicos que 
garantam o bem-estar dos animais desde o embarque na 
propriedade até a operação de sangria no matadouro-
frigorífico. 
Insensibilização 
 Colocar o animal em estado de inconsciência, que dure até 
o fim da sangria, não causando sofrimento desnecessário 
e promovendo uma sangria tão completa quanto possível. 
 O animal não pode morrer com a insensibilização. 
 Boxes de contenção individualizados. 
 Métodos de atordoamento mecânico: 
 percussivo penetrativo: pistola com dardo 
cativo. O dardo deve penetrar no córtex cerebral, 
através da região frontal; 
 percussivo não penetrativo: pistola que 
provoca um golpe mecânico, sem a penetração do 
dardo. 
 Eletronarcose. 
O boi morre na sangria, não pode morrer na 
insensibilização porquê compromete a carne 
com o acúmulo de sangue -> 10% do PV 
animal é sangue. 
Tipos de pistola 
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 Boxes de contenção individualizados. 
 Cartucho de explosão (com e sem penetração). 
 Ar comprimido (com e sem penetração). 
 
 
 
 
 
Sinais de insensibilização 
 Queda. 
 Sem vocalização. 
 Sem reflexo reticular. 
 Língua solta. 
 Sem tentativa de levantar. 
 Mandíbula relaxada. 
Sangria 
 Deve ser iniciada logo após a insensibilização do animal 
(máximo um minuto após a insensibilização). 
 É realizada pela secção dos grandes vasos do pescoço, na 
altura da entrada do peito. 
 Na calha de sangria não é permitido nenhuma operação 
que envolva mutilação. 
 O animal deverá permanecer na calha de sangria por no 
mínimo 3 minutos. 
 
Esfola - bovinos 
 Preferencialmente usar a esfola aérea: uso de facas 
elétricas ou pneumáticas (esfola manual) ou uso de 
máquinas. 
 Pode ser usada sobre cama elevada (armaçãode canos 
ou tubos galvanizados). 
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Introdução 
É o resultado da seleção genética, o macho é mais abatido 
porquê o preço da fêmea de abate estará menor, entretanto, 
ultimamente, tem se utilizado a fêmea também se ela for bem 
terminada. 
 superprecoce é de 18 meses, quer que chegue 
antes no peso de abate, porém, quer que o animal tenha 
musculatura, a gordura subcutânea serve para proteção da 
carcaça, sem essa proteção, na câmara fria a carne vai 
ressecar, mas gordura em excesso faz essa carcaça 
demorar mais tempo para chegar na temperatura. 
A maciez da carne é por causa da gordura intramuscular, essa 
gordura que dá o marmoreio. 
MARMOREIO NÃO É UM PADRÃO DE TIPIFICAÇÃO DE 
CARCAÇA. 
 raça, idade, 
sexo. 
 manejo 
nutrição e ambiente. 
 menor tamanho e deposição de gordura 
menos peso. 
 isolante térmico, diminui 
velocidade de resfriamento da carcaça, evitando 
desidratação, endurecimento e redução de macie da 
carne. 
 sabor, maciez e 
suculência. 
 
 
 macho: tecido muscular; deposição gordura mais 
tardia. 
 fêmea: maior quantidade de gordura. 
 castração: quantidade intermediária de gordura. 
 
 agrupar produtos com características semelhantes. 
 classificar quanto a raça, sexo, maturidade, 
acabamento e conformação. 
 
 diferenciação das classes. 
 hierarquização segundo critérios: 
gordura de cobertura, conformação e marmoreio. 
Parâmetros 
 MACHO (M): é o inteiro, ajuda a ganhar massa 
muscular. 
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 MACHO CASTRADO (C): o macho é castrado quando 
o produtor não consegue abate-lo precocemente, até 24 
meses. 
 FÊMEA (F): não necessariamente está doente, pode 
ser as fêmeas que passaram pela estação de monta e 
não emprenharam. 
 VACA DESCARTE (FV): animais que estão a muito 
tempo na propriedade ou doente. 
 
 
Conseguimos identifica-la através da dentição, avalia na 
carcaça só os dentes incisivos. 
 o primeiro dente que perde são as pinças. 
 
 ANIMAL PRECOCE: 2 dentes definitivos. 
 Animal com 8 dentes definitivos significa que é um animal 
velho. 
 Taurinos são mais precoces que os zebuínos. 
 
 
 
 
 
Dentes de leite (d): primeira 
dentição sem queda da 
pinça. 
Dois dentes (2d): até 2 
dentes definitivos sem queda 
dos primeiros médios da 
primeira dentição. 
Quatro dentes (4d): até 4 
dentes definitivos sem queda 
dos segundos médios da 
primeira dentição. 
Seis dentes (6d): até 6 
dentes definitivos sem queda 
dos cantos da primeira 
dentição. 
Oito dentes (8d): mais de 6 
dentes definitivos. 
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 É o animal abatido. 
 Sangrado. 
 Esfolado. 
 Eviscerado, desprovido de cabeça (separada entre os 
ossos occipital e atlas). 
 Patas (seccionadas à altura das articulações 
carpometacarpiana e tarso-metarsiana). 
 Rabada, órgãos genitais externos, gordura perirrenal e 
inguinal, ferida de sangria, medula espinhal, diafragma 
(fraldinha) e seus pilares (lombinho). 
 gordura (acabamento) mediano a uniforme. 
 Avaliação subjetiva da gordura subcutânea ou de 
acabamento. 
 Verificar a distribuição e quantidade de gordura de 
cobertura, em locais diferentes da carcaça (a altura da 
sexta, nona e décima segunda costelas, na região lombar 
e no coxão). 
 
 Avaliação subjetiva de perfis que demonstram o 
desenvolvimento das massas musculares. 
 As carcaças de melhor conformação tendem a 
apresentar menor proporção de osso e maior porção 
comestível. 
 Avaliar na carcaça resfriada: 
 = C; 
 = SC; 
 = Re; 
 = SR; 
 = Co. 
 
 
Outros parâmetros 
 
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 Corte da 9, 10 e 11 costela na meia carcaça esquerda 
após 24 horas de resfriamento à - 2°c. 
 Pesa-se o corte inteiro e realiza a separação visual com 
faca do músculo, da gordura e dos ossos, que são 
separados para a realização dos cálculos de porcentagem 
de cada componente. 
 
 Representa a gordura intramuscular. De modo geral, 
contribui positivamente no sabor e na maciez da carne. 
 
 
 
 
 
 
 o objetivo é manter o número de vacas em 
lactação. 
 repor 20% rebanho em 2 anos. 
 sem comprar animais. 
 o que fazer com animais excedentes? 
º realizar um acompanhamento dos animais, anotar e 
identificar cada uma e sua categoria. 
 as 3 novilhas prenhas serão para reposição de 
lactação. 
 3 animais serão vendidos. 
 as 20 novilhas passaram por um plano nutricional para 
que atinja o peso necessário para a realização de IA 
até a metade do primeiro ano. 
 manter o manejo do restante, com uma boa nutrição. 
º descarte de 7 animais. 
 serão repostos 7 animais das novilhas que passarão 
por IA. 
 e o excedente (9 animais) poderia ser utilizada para 
aumentar a produção ou coloca-las para venda. 
 
 
 
 
 quantas vacas ele precisa comprar? 
200 + 5% = 210 ou 200 X 0,05 = 10 + 200 = 210 
 
210 --- 70% 
x – 100% 
x = 210 X 100 / 70 = 300 animais 
 
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