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COLÉGIO ICARO
3 ANO DO ENSINO MÉDIO
SAMUEL SOARES GOULART DE CASTRO
PRÉ PROJETO – FEIRA DE PROFISSÕES 
CPOR
RIO DE JANEIRO
2023
SAMUEL SOARES GOULART DE CASTRO
PRÉ PROJETO – FEIRA DE PROFISSÕES 
CPOR
Trabalho feito para disciplina Projeto de Vida para Feira de Profissões.
Orientador: Daniel Silva
RIO DE JANEIRO
2023
FINS DOS CENTROS E ORGANIZAÇÃO GERAL
 Art. 1º Os Centros de Preparação de Oficiais da Reserva (C. P. O. R.) destinam-se :
 - à formação de oficiais para a 2ª classe do Corpo de Oficiais da Reserva do Exército, da arma de Artilharia;
 - ao aperfeiçoamento de oficiais da 2ª classe do Corpo de Oficiais da Reserva do Exército.
 Art. 2º Os C. P. O. R. funcionarão nas sedes das Regiões Militares, em local especialmente apropriado ou junto a um corpo de tropa designado pelo comandante da Região.
 § 1º O C. P. O. R. da 4ª R. M. funcionará em Belo Horizonte.
 § 2º Em princípio, para maior eficiência da instrução, em cada C. P. O. R. só funcionarão os cursos correspondentes ás armas das quais, em sua sede, existam corpos de tropa.
 § 3º Poderá, também, a juízo do chefe do Estado-Maior do Exército e mediante proposta dos comandantes de Região, funcionar nos C. P. O. R. um curso para oficiais da reserva do quadro de administração.
 § 4º Os C. P. O. R. são diretamente subordinados aos comandantes de Região, quanto á administração, disciplina e instrução.
 Art. 3º O ensino nos Centros compreende :
 A) Um "Curso de Formação" (Curso A) destinado aos civis, escialmente alunos dos institutos de ensino superior e os diplomados por esses institutos;
 B) Um "Curso de Aperfeiçoamento" (Curso B) para rever, atualizar e aperfeiçoar a instrução dos oficiais da 2ª classe do Corpo de Oficiais da Reserva do Exército.
 Art. 4º Cada C. P. O. R. será dirigido por um tenente-coronel ou major, de preferência com o curso de estado-maior a partir de 1920 ou de revisão, que exercerá também as funções de diretor do ensino e disporá para o exercício de seu cargo :
 a) de auxiliares de administração;
 b) dos instrutores dos cursos das Armas;
 c) de um contingente especial.
 Art. 5º Os auxiliares administrativos do diretor do C. P. O. R, são os seguintes :
 a) um sub-diretor ;
 b) um fiscal administrativo;
 c) um ajudante-secretário, 1º tenente;
 d) um comandante do contingente especial;
 e) um almoxarife-tesoureiro, 1º ou 2º tenente.
 Parágrafo único. As funções de sub-diretor e de fiscal administrativo são exercidas cumulativamente por instrutores chefes, o mais antigo e o imediato deste, respectivamente; o ajudante-secretário exerce igualmente o comando do contingente.
 Art. 6º Para a instrução, em cada arma, haverá :
 a) um instrutor-chefe, capitão como o curso de aperfeiçoamento;
 b) instrutores-auxiliares (primeiros tenentes) na razão de três para a infantaria e cavalaria, dois para a artilharia e um para a engenharia ;
 c) monitores de instrução, sargentos com o curso da Escola das Armas ou de Aperfeiçoamento de Sargentos, na razão de um por efetivo equivalente a pelotão ou secção.
 § 1º Na falta absoluta de primeiros tenentes, poderão ser designados para instrutores-auxiliares capitães pertencentes ao último quarto dos respectivos quadros, ou excedentes. E, do caso do número de alunos em qualquer arma ultrapassar o efetivo de uma sub-unidade (Cias. a 3 pels.), poderão ser designados instrutores-auxiliares suplementares na razão de um por efetivo equivalente a pelotão ou secção. Em nenhum caso, porém, o número de instrutores-auxilares excederá de cinco na infantaria e cavalaria e quatro na artilharia.
 § 2º Nos C. P. O. R. em que funcionar o Curso de Oficiais de Administração, as funções de instrutor e auxiliar de instrutor são exercidas por oficiais do Quadro de Oficiais de Administração, da guarnição, designados pelo comandante da Região e que as desempenharão sem prejuizo para o serviço.
 Art. 7º Nos C. P. O. R. em que funcionar só o curso de infantaria, o diretor será um major ou capitão, com o curso de aperfeiçoamento que exercerá também as funções de instrutor-chefe, e as funções de sub-diretor, de fiscal administrativo e de ajudante-secretário e comandante do contingente, serão acumuladas por instrutores auxiliares.
 Art. 8º Os contingentes especiais destinados a atender a todos os serviços dos C. P. O. R. (Secretaria, Almoxarifado, guarda do estabelecimento, do material, de cavalhada, etc.), terão efetivos variáveis de acordo com as necessidades de cada Centro e que constarão dos Quadros de Efetivos do Exército
 PLANO DE ENSINO E TEMPO LETIVO
 Art. 9º O ensino será ministrado de modo que a instrução seja gradual e progressiva, tão prática e objetiva quanto possível, visando especialmente a preparação para a vida de campanha. Dever-se-á ter muito em vista que a formação das oficiais de reserva implica, em última análise, em fazer-se comandantes de pelotão ou secção. A preocupação dominante será habilitá-los a empregar estas funções, deixando-se de parte os processos de instrução.
 Art. 10. Os cursos serão ministrados :
 Curso A - Em tres períodos anuais de cinco meses cada um, salvo para o pessoal de engenharia que o fará, em um só período também de cinco meses.
 Curso B - Em um período de quatro meses, em princípio iniciado depois do encerramento do Curso A e em data marcada pelo comandante da Região.
 § 1º O inicio dos trabalhos da Curso A terá lugar um mês após a abertura das aulas nos institutos civis de ensino superior.
 § 2º A instrução será ministrada diariamente nos tres ,primeiros meses e três vezes por semana nos dois seguintes, com a duração mínima de duas horas. O horário será organizado de modo a atender tanto quanto possível os interesses particulares dos alunos.
 § 3º Nos Centros em que o número de alunos for considerável, exigindo que a instrução seja ministrada em dois turnos, em dias alternados, a distribuição do tempo deverá permitir para cada turno o trabalho mínimo de 10 horas Semanais, durante todo O período, recorrendo-se a aulas noturnas, ou aos domingos, conforme melhor atender aos interesses da instrução e dos alunos.
 § 4º O curso B só funcionará se o número de candidatos for, no mínimo de oito oficiais. Para isso, o E. M. R., o diretor do C. P. O. R. e as chefias do Serviço de Recrutamento se esforçarão por mostrar aos oficiais da reserva as vantagens desse curso, que, em cada posto, quando feito com aproveitamento, substituirá um dos estágios exigidos para o acesso no quadro respectivo
Art. 11. O ensino a ser ministrado no curso A nas armas de infantaria. cavalaria e artilharia deverá ter em vista os seguintes objetivos :
 Primeiro ano : formação de 2º cabo;
 Segundo ano : formação do sargento; Terceiro ano : formação, do oficial subalterno (comandante de pelotão ou secção) e distribuir-se-á assim : 
Artilharia
 1º Instrução geral e educação moral;
 2º Instrução técnica, compreendendo :
 a) Armamento portatil da artilharia e tiro respectivo;
 b) Material de artilharia e seu serviço;
 c) Instrução sobre o tiro da artilharia;
 d) Instrução a pé;
 f) Topografia;
 g) Ligações e transmissões;
 h) Defesa contra os gases de combate;
 h) Organização do terreno;
 j) Serviço em campanha
 
3º Noções sobre as missões e o emprego tático da artilharia.
 Art. 12. O ensino a ministrar na arma de engenharia (Curso A) destina-se a adaptar às necessidades militares o preparo técnico de que já são possuidores os instruendos o habilitá-lo com os conhecimentos propriamente militares indispensáveis ao oficial subalterno da arma.

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