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BIZU DO
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BIZU DO BELOGUIANO 
 
Edição: 1º Ten Wesley Skonieski de Oliveira 
Fotos: 2º Sgt Edson Luiz Mocelin 
 
Esta caderneta tem por finalidade auxiliar na instrução dos integrantes do 27º B Log nos mais variados assuntos militares. 
O arquivo original encontra-se na caixa do SPED do Ch 3ª Seção e do Ch RP com o título: Bizu do Beloguiano. 
 
SUMÁRIO 
EXÉRCITO BRASILEIRO .............................................................................. 3 
MISSÃO DO EXÉRCITO ................................................................................ 4 
VISÃO DE FUTURO DO EXÉRCITO............................................................. 4 
FORÇA TERRESTRE ...................................................................................... 4 
SÍMBOLOS NACIONAIS................................................................................ 5 
DATAS COMEMORATIVAS NO EXÉRCITO ............................................... 6 
BANDEIRAS HISTÓRICAS BRASILEIRAS .................................................. 6 
HISTÓRICO DO 27º B LOG ............................................................................ 7 
5ª COMPANHIA LEVE DE MANUTENÇÃO ................................................. 8 
CORONEL SYLVIO CHRISTO MISCOW ...................................................... 8 
CADEIA DE COMANDO DO 27º B LOG ....................................................... 9 
UNIDADES MILITARES DE CURITIBA ....................................................... 9 
ORGANOGRAMA DO BATALHÃO ............................................................ 10 
PRINCIPAIS ABREVIAÇÕES DO EXÉRCITO ............................................ 11 
ALFABETO FONÉTICO INTERNACIONAL ............................................... 12 
HIERARQUIA DENTRO DO EXÉRCITO .................................................... 12 
DISTINTIVOS DE ESCOLAS DE FORMAÇÃO DO EXÉRCITO ................ 13 
PATRONO DO EXÉRCITO .......................................................................... 14 
ARMAS, QUADROS, SERVIÇOS E PATRONOS ........................................ 14 
UNIFORMES ................................................................................................. 17 
CORTE DE CABELO E BARBA ................................................................... 18 
ADEREÇOS PERMITIDOS E PROIBIDOS .................................................. 18 
POSSÍVEIS ATRIBUIÇÕES DE UM SOLDADO NO BATALHÃO ............. 19 
QUALIFICAÇÃO MILITAR DOS CB E SD DO 27º B LOG ......................... 20 
ATIVIDADES ROTINEIRAS DO BATALHÃO ............................................ 20 
ATIVIDADES DE INSTRUÇÃO DO BATALHÃO ...................................... 21 
ATRIBUIÇÕES DO SOLDADO .................................................................... 22 
ORIENTAÇÕES AOS SOLDADOS .............................................................. 23 
CONTINÊNCIA ............................................................................................. 26 
SINAIS DE RESPEITO .................................................................................. 28 
HORÁRIO DO CORPO ................................................................................. 34 
VALORES MILITARES E ATRIBUTOS DA ÁREA AFETIVA ................... 35 
ESTATUTO DOS MILITARES – E1 ............................................................. 36 
REGULAMENTO DISCIPLINAR DO EXÉRCITO – RDE ........................... 40 
CÓDIGO PENAL MILITAR – CPM .............................................................. 41 
ESCALA DE SERVIÇO DO 27º B LOG ........................................................ 42 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES DURANTE O SERVIÇO ................................... 42 
REGULAMENTO INTERNO E DOS SERVIÇOS GERAIS – RISG ............. 43 
ORDEM UNIDA............................................................................................ 46 
TREINAMENTO FÍSICO MILITAR – TFM ................................................. 59 
CONTROLE FISIOLÓGICO INDIVIDUAL .................................................. 65 
TREINAMENTO NEURO MUSCULAR ....................................................... 66 
TREINAMENTO UTILITÁRIO .................................................................... 67 
ARRUMAÇÃO DE CAMA ........................................................................... 70 
APRONTO OPERACIONAL E PREPARAÇÃO PARA O CAMPO .............. 70 
INSTRUÇÕES DO CAMPO DO PERÍODO BÁSICO ................................... 74 
INSTRUÇÕES DO CAMPO DO PERÍODO DE QUALIFICAÇÃO .............. 74 
FUZIL 7,62 M964 .......................................................................................... 75 
TERMINOLOGIA DO TIRO ......................................................................... 77 
PISTOLA BERETTA 9MM M975 ................................................................. 82 
HINOS E CANÇÕES ..................................................................................... 88 
HINO NACIONAL BRASILEIRO ............................................................. 88 
HINO DA INDEPENDÊNCIA ................................................................... 88 
HINO À BANDEIRA NACIONAL ............................................................ 89 
CANÇÃO DO EXÉRCITO ........................................................................ 89 
FIBRA DE HERÓI ..................................................................................... 90 
HINO A CAXIAS ...................................................................................... 90 
CANÇÃO DO EXPEDICIONÁRIO ........................................................... 91 
CANÇÃO DO 27º B LOG .......................................................................... 91 
CANÇÃO DA INTENDÊNCIA ................................................................. 92 
CANÇÃO DO MATERIAL BÉLICO ......................................................... 92 
CANÇÃO DA SAÚDE............................................................................... 92 
CANÇÃO DA INFANTARIA .................................................................... 93 
CANÇÃO DA ARTILHARIA .................................................................... 93 
CANÇÃO DA ENGENHARIA .................................................................. 94 
CANÇÃO DA CAVALARIA ..................................................................... 94 
CANÇÃO DAS COMUNICAÇÕES........................................................... 94 
ORAÇÃO PELO BRASIL .......................................................................... 95 
JURAMENTO À BANDEIRA DO BRASIL .............................................. 95 
DIALETO MILITAR ..................................................................................... 95 
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 96 
 
 
 
 
Exército brasileiro 
 
Origem: O Exército Brasileiro tem origem simbólica em 19 de abril de 1648, data esta 
que corresponde ao período da Batalha dos 
Guararapes, na qual luso-brasileiros lutaram 
contra a ocupação holandesa no nordeste do 
Brasil. Além da vitória militar, a Batalha 
também teve um valor social, pois pela 
primeira vez índios, brasileiros, portugueses 
e escravos lutaram lado a lado pela soberania 
brasileira, evidenciando 19 de abril como o 
Dia do Exército. 
 
O Exército e a Independência do Brasil: Depois da Batalha dos Guararapes, outro 
acontecimento importante para a consolidação do Exército Brasileiro ocorreu durante o 
processo de independência do país, em 1822. Isso porque o processo de separação do 
Brasil de Portugal encontrou resistência em algumas províncias, como Pará, Maranhão, 
Bahia e Cisplatina e houve a necessidade de uma atuação prática do Exército. 
 
Guerra Cisplatina: Em 1825, pouco tempo após a independênciado Brasil, o Exército 
foi convocado para atuar na Guerra Cisplatina, conflito armado entre o Império 
Brasileiro e as Províncias Unidas do Rio da Prata, que acabou culminando com a 
independência do Uruguai. O resultado desse embate fez com que o Brasil decidisse 
adotar uma política de não-intervenção nas questões dos países vizinhos. 
 
Guerra do Paraguai: A mais importante experiência internacional do Exército 
Brasileiro ocorreu entre 1864 e 1870, na Guerra do Paraguai, o maior conflito armado 
ocorrido na América do Sul e que envolveu, além do Brasil e Paraguai a Argentina e o 
Uruguai. O conflito foi bastante importante para a consolidação e reorganização do 
Exército Brasileiro, graças à participação atuante do Duque de Caxias, Luís Alves de 
Lima e Silva, que desde então é considerado o Patrono do Exército Brasileiro. 
 
Segunda Guerra Mundial: Depois da Guerra do Paraguai, o Exército se envolveu em 
um conflito internacional apenas na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando o 
Brasil enviou a Força Expedicionária Brasileira, a FEB. O Exército e a Força Aérea 
tiveram uma participação muito importante ao lado dos Aliados para a tomada da Itália. 
 
O Exército Brasileiro na atualidade: Atualmente o Exército Brasileiro tem o maior 
efetivo da América do Sul, com aproximadamente 235 mil militares. Em tempos de paz, 
a missão do Exército é de defesa do território e a soberania do país, garantindo a 
manutenção da Lei e da Ordem, e socorrendo a população em caso de calamidades 
públicas. No cenário internacional, o Exército teve participação efetiva em missões de 
paz da ONU, na Angola, Moçambique, Timor-Leste e Haiti. Nacionalmente o Exército 
atuou em diversas missões de Força de Pacificação em favelas localizadas na cidade do 
Rio de Janeiro-RJ, sendo as mais recentes missões na segurança de grandes eventos 
como Olimpíadas e Copa do Mundo, na Intervenção Federal de segurança pública na 
capital do Rio de Janeiro e na acolhida de imigrantes venezuelanos no estado de 
Roraima. 
3
MISSÃO DO EXÉRCITO 
 
I. A fim de assegurar a defesa da Pátria: Contribuir para a dissuasão de ameaças aos 
interesses nacionais; e realizar a campanha militar terrestre para derrotar o inimigo que 
agredir ou ameaçar a soberania, a integridade territorial, o patrimônio e os interesses 
vitais do Brasil. 
 
II. A fim de garantir os Poderes Constitucionais, a Lei e a Ordem: manter-se em 
condições de ser empregado em qualquer ponto do território nacional, por determinação 
do Presidente da República, de forma emergencial e temporária, após esgotados os 
instrumentos destinados à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e 
do patrimônio, relacionados no Art. 144 da Constituição. 
 
III. Participar de operações internacionais, de acordo com os interesses do País. 
 
IV. Como ação subsidiária, participar do desenvolvimento nacional e da defesa civil, na 
forma da Lei. 
 
VISÃO DE FUTURO DO EXÉRCITO 
 
I. Ser uma Instituição compromissada, de forma exclusiva e perene, com o Brasil, o 
Estado, a Constituição e a sociedade nacional, de modo a continuar merecendo confiança 
e apreço. 
 
II. Ser um Exército reconhecido internacionalmente por seu profissionalismo, 
competência institucional e capacidade de dissuasão. Respeitado na comunidade global 
como poder militar terrestre apto a respaldar as decisões do Estado, que coopera para a 
paz mundial e fomenta a integração regional. 
 
III. Ser constituído por pessoal altamente qualificado, motivado e coeso, que professa 
valores morais e éticos, que identificam, historicamente, o soldado brasileiro, e tem 
orgulho de servir com dignidade à Instituição e ao Brasil. 
 
força terrestre 
 
A Força Terrestre está presente em todo o território nacional, o qual é dividido 
em sete comandos militares de área. Esses grandes comandos são constituídos por 
Divisões de Exército, Brigadas e Organizações Militares de diversas naturezas e, para 
fins de apoio logístico e defesa territorial, são divididos em regiões militares (RM). 
Os Comandos Militares de Área são responsáveis pelo planejamento, preparo e 
emprego das tropas em sua área. As Regiões Militares coordenam as atividades 
logísticas de suprimento, manutenção, transporte, saúde e pessoal, além de participarem 
do sistema do Serviço Militar e de realizarem obras nos quartéis, em sua área de 
jurisdição. 
 
 
 
4
SÍMBOLOS NACIONAIS 
A Bandeira Nacional foi instituída no dia 19 de novembro de 1889, 
4 dias depois da Proclamação da República. É o resultado de uma 
adaptação da Bandeira do Império Brasileiro, onde o escudo 
Imperial português foi substituído por um círculo azul com estrelas 
na cor branca. A esfera azul de nossa bandeira representa nosso 
céu estrelado, ao centro com a frase "Ordem e Progresso". São 27 estrelas, representando 
os 26 estados e o Distrito Federal. O losango amarelo ao centro representa o ouro e o 
retângulo verde, representa nossas matas e florestas. 
 
1. Pará (PA) 
2. Amazonas (AM) 
3. Mato Grosso do Sul 
(MS) 
4. Acre (AC) 
5. Mato Grosso (MT) 
6. Amapá (AP) 
7. Rondônia (RO) 
8. Roraima (RR) 
9. Tocantins (TO) 
10. Goiás (GO) 
11. Bahia (BA) 
12. Minas Gerais 
(MG) 
13. Espírito Santo (ES) 
14. São Paulo (SP) 
15. Rio De Janeiro (RJ) 
16. Piauí (PI) 
17. Maranhão (MA) 
18. Ceará (CE) 
19. Rio Grande Do Norte 
(RN) 
20. Paraíba (PB) 
21. Pernambuco (PE) 
22. Alagoas (AL) 
23. Sergipe (SE) 
24. Santa Catarina (SC) 
25. Rio Grande Do Sul (RS) 
26. Paraná (PR) 
27. Distrito Federal (DF) 
 
As Armas Nacionais ou Brasão Nacional representam a glória, a honra e 
a nobreza do Brasil e foram criadas na mesma data que a Bandeira 
Nacional. No centro há um escudo circular sobre uma estrela verde e 
amarela de cinco pontas. O cruzeiro do sul está ao centro, sobre uma 
espada. Um ramo de café está na parte direita e um de fumo a esquerda. 
Uma faixa sobre a parte do punho da espada apresenta a inscrição "República Federativa 
do Brasil". Em outra faixa, abaixo, apresenta-se "15 de novembro" (direita) e "de 1889" 
(esquerda). É obrigatório o uso das armas em todos os órgãos públicos, e em todos os 
documentos oficiais de nível federal. 
 
O Selo Nacional é utilizado para autenticar documentos oficiais e atos 
do governo. É usado também para autenticar diplomas e certificados 
emitidos por unidades de ensino reconhecidas. É constituído por uma 
esfera com as estrelas, com a inscrição República Federativa do Brasil. 
 
O Hino Nacional foi composto por Joaquim Osório Duque Estrada 
(1870 – 1927) e a música é de Francisco Manuel da Silva (1795-1865). 
Tornou-se oficial no dia 1 de setembro de 1971, através da lei nº 5700. 
Existem várias regras que devem ser seguidas no momento da execução 
do hino, entre elas o respeito à Bandeira Nacional e ao presidente da 
República. É executado junto com o hasteamento da Bandeira Nacional 
em determinadas situações, entre elas: solenidades e eventos oficiais do 
governo, eventos esportivos e culturais e nas escolas. 
5
Datas comemorativas no exército 
08 Fev – Dia do Quadro do Magistério do 
Exército 
13 Fev – Dia do Serviço de Assistência 
Religiosa do Exército 
10 Abr – Dia da Arma de Engenharia 
12 Abr – Dia do Serviço de Intendência 
19 Abr – Dia do Exército Brasileiro 
22 Abr – Dia da Aviação de Caça 
05 Mai – Dia da Arma de Comunicações 
08 Mai – Dia da Vitória 
10 Mai – Dia da Arma de Cavalaria 
24 Mai – Dia da Arma de Infantaria 
27 Mai – Dia do Serviço de Saúde 
10 Jun – Dia da Arma de Artilharia 
11 Jun – Batalha Naval do Riachuelo 
03 Ago – Dia do Quadro de Engenheiros 
Militares 
25 Ago – Dia do Soldado 
07 Set – Dia da Independência do Brasil 
18 Set – Dia da Família Militar 
18 Set – Dia dos Símbolos Nacionais 
02 Out – Dia do Quadro Complementar de 
Oficiais 
23 Out – Dia do Aviador 
30 Out – Dia do Quadro de Material Bélico 
04 Nov – Dia Nacional do Oficial R2 
19 Nov – Dia da Bandeira Nacional 
24 Nov – Diado Quadro Auxiliar de Oficiais 
13 Dez – Dia do Marinheiro 
16 Dez – Dia do Reservista 
 
Bandeiras históricas brasileiras 
 
 
 
 
 
 
Legenda: 
1. Ordem de Cristo (1319-1651) 
2. Bandeira Real (1500-1521) 
3. Bandeira de Dom João III (1521-1616) 
4. Bandeira do Domínio Espanhol (1616-
1640) 
5. Bandeira da Restauração (1640-1656) 
6. Bandeira do Principado do Brasil (1645 - 
1816) 
7. Bandeira de D. Pedro II (1683 - 1706) 
8. Bandeira Real do Século XVII (1600–1700) 
9. Bandeira do Reino Unido de Portugal, 
Brasil e Algarve (1816 -1821) 
10. Bandeira do Regime Constitucional (1821-
1822) 
11. Bandeira Imperial do Brasil (1822 a 1889) 
12. Bandeira Provisória da República (15 a 19 
de novembro de 1889) 
10 11 
1 2 3 4 
5 6 7 8 
9 12 
6
Histórico do 27º b log 
 
As origens do Vigésimo Sétimo Batalhão Logístico remontam a 15 de maio de 
1946, com a criação do 5º Pelotão de Reparação Auto. A implantação desse pelotão, no 
quartel da 5ª Região Militar, na Praça Rui Barbosa, se justificou pelo contato com a 
estrutura bélica americana, durante a II Guerra Mundial, o que motivou o Exército a 
criar, em seu Quadro Organizacional, as OM Logísticas de Manutenção. A partir de 16 
de fevereiro de 1950, foi criada a 5ª Companhia Leve de Manutenção, por evolução do 
5º Pelotão de Reparação Auto, com o intuito de se adequar à crescente demanda de 
missões. Para tal, ampliaram-se as dependências do extinto pelotão no aquartelamento da 
Praça Rui Barbosa, bem como houve o reforço em pessoal e material. 
 Diante da necessidade das OM de apoio ao combate, de acompanhar o 
processo evolutivo das máquinas de guerra mais avançadas, e, ainda, de adequar a 
capacidade operacional à grandeza e diversidade das missões, a Portaria Ministerial 
Reservada n° 061, de 28 de dezembro de 1972, extinguiu a 5ª Cia Lv Mnt e criou, a 
partir de suas bases, o 27º Batalhão Logístico. A recém-criada OM de Logística da 5º 
Região Militar transferiu-se, nos anos de 1972 e 1973, para o aquartelamento da “Ponte 
do Bacacheri”, dependências que pertenciam ao antigo Depósito Regional de 
Armamento e Munição da 5ª Região Militar – DRAM/5. 
No dia 31 de maio de 1973, deu-se a completa desativação da 5ª Companhia 
Leve de Manutenção e o início do funcionamento do 27° B Log. A OM continuou a 
dividir espaço com o DRAM/5 até o ano de 1975, quando este foi deslocado para a 
cidade de Palmeira, e, também, com o Pq R Armt/5, que teve seu nome modificado para 
Pq R Mnt/5 e ganhou suas próprias instalações em 1982, em terreno vizinho a nossa 
Unidade. Cabe destacar, também, que neste local se instalou no ano de 1925, 6 (seis) 
pavilhões paralelos à Av. Erasto Gaertner, onde foram desdobradas as Oficinas de 
Reparação da 5ª Região Militar, Unidade embrionária do 27° Batalhão Logístico. 
O 27º Batalhão Logístico, subordinado a 5ª DE, tem por missão proporcionar 
apoio logístico às unidades orgânicas da 5ª Divisão de Exército, 5ª Região Militar, 
Artilharia Divisionária/5 e da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada. Presta apoio a um 
total de vinte e três Organizações Militares e quatro Tiros de Guerra, situados nos 
Estados do Paraná e Santa Catarina. Ao longo de sua existência, o Batalhão especializou 
milhares de militares, tornando-os aptos ao cumprimento das diversas missões logísticas, 
nas atividades inerentes ao Material Bélico, à Intendência e à Saúde. 
Para tanto, o Batalhão conta atualmente com o efetivo aproximado de 400 
militares, distribuídos em seu Estado-Maior, em uma Companhia de Manutenção, uma 
Companhia de Suprimento e uma Companhia de Comando e Apoio e Saúde. 
No ano de 2016 o 27º Batalhão Logístico recebe a denominação histórica de 
“Batalhão Coronel Sylvio Christo Miscow”, haja vista que o então, Cap Miscow, foi o 1º 
Cmt da 5ª Cia Log Mnt, nos idos dos anos dos 1950. 
O 27º B Log somos todos nós, dos pioneiros aos militares do presente, com o 
compromisso de mantermos o alto padrão da Logística do Exército Brasileiro. 
 
27º BATALHÃO LOGÍSTICO 
SOMOS UM CORPO AGUERRIDO! 
 
7
5ª COMPANHIA LEVE DE MANUTENÇÃO 
 
 
 
 
 
CORONEL SYLVIO CHRISTO MISCOW 
 
Nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 19 de março de 1921, 
incorporou nas fileiras do Exército Brasileiro em 31 de outubro 
de 1937, no Tiro de Guerra nº 140, da 1ª Região Militar. Em 1º 
de abril de 1940, ingressou como cadete na Escola Militar de 
Realengo, se tornando posteriormente Oficial do Exército. Em 
30 de junho de 1944, embarcou, no Porto do Rio de Janeiro, 
para participar das ações da FEB, em solo italiano. Em 1948, 
foi designado para comandar o 5º Pelotão de Reparação Auto, 
em Curitiba-PR, OM embrionária do 27º Batalhão Logístico. 
Em 06 de fevereiro de 1965, assume o comando do Batalhão de 
Suez. Em 10 de novembro de 1966, assume o comando do Batalhão Escola de Material 
Bélico no Rio de Janeiro, hoje 25º Batalhão Logístico Escola. Em 06 de fevereiro de 
1976, o Cel Miscow foi transferido para a reserva remunerada, após 40 anos, 5 meses e 
20 dias de excelentes serviços prestados ao Exército Brasileiro e ao desenvolvimento da 
Logística Militar Terrestre. Na reserva, em 08 de novembro de 2002, foi agraciado com 
a Medalha do Nobel da Paz da Dinamarca. Pela sua excepcional carreira e por ser o 
primeiro comandante da Unidade que originou futuramente o 27º B Log, foi concedida 
pelo Comandante do Exército, por meio da Portaria Nr 1.402, de 27 de outubro de 2016, 
a denominação histórica "BATALHÃO CORONEL SYLVIO CHRISTO MISCOW” ao 
27º Batalhão Logístico. 
8
cadeia de comando do 27º b log 
 
 
 
 
UNIDADES MILITARES DE CURITIBA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ministério 
da Defesa 
Comando 
Militar do Sul 
5ª Divisão 
de Exército 
27º Batalhão 
Logístico 
Exército 
Brasileiro 
5º Batalhão de 
Suprimento 
5° Batalhão 
Logístico 
 
5ª Companhia de 
Comunicações 
Blindada 
5º Grupo de 
Artilharia de 
Campanha 
Autopropulsada 
5ª Região 
Militar 
5° Divisão de 
Exército 
Parque Regional 
de Manutenção 5 
Hospital Geral 
de Curitiba 
Colégio Militar 
de Curitiba 
Base de 
Administração 
e Apoio da 
5ª Divisão de 
Exército 
27º Batalhão 
Logístico 
20º Batalhão 
de Infantaria 
Blindado 
Comissão 
Regional de 
Obras da 5ª 
Região Militar 
15ª Circunscrição 
de Serviço Militar 
11º Centro de 
Telemática 
5ª Inspetoria de 
Contabilidade e 
Finanças do 
Exército 
5ª Companhia 
de Polícia do 
Exército 
Comando da 
Artilharia 
Divisionária 
da 5ª Divisão 
de Exército 
9
ORGANOGRAMA DO BATALHÃO 
 
 
SIGNIFICADO DAS ABREVIAÇÕES 
Adj Cmdo – Adjunto de Comando 
AGP – Assessoria de Gestão e Projetos 
Almx – Almoxarifado 
Aprov – Aprovisionamento 
Asse Jur – Assessoria Jurídica 
CCAP – Companhia de Comando e Apoio 
CLM – Companhia Logística de 
Manutenção 
CLS – Companhia Logística de Suprimento 
Cmt Btl – Comandante do Batalhão 
COAL – Centro de Operações de Apoio 
Logístico 
Corr – Correaria 
Dep Cl III – Depósito Classe 3 
EM – Estado Maior 
EM Esp – Estado Maior Especial 
Enf – Enfermaria 
Fisc Adm – Fiscal Administrativo 
Fun – Funilaria 
GRCP – Grupo de Recebimento e Controle 
da Produção 
P Ban – Posto de Banho 
P Trat – Posto de Tratamento D’água 
Pel Ap – Pelotão de Apoio 
Pel Com – Pelotão de Comunicações 
Pel Pes Mnt – Pelotão Pesado de 
Manutenção 
Pel Trnp – Pelotão de Transporte 
RP – Relações Públicas 
S1 – 1ª Seção (Pessoal) 
S2 – 2ª Seção (Inteligência) 
S3 – 3ª Seção (Instrução e Operações) 
S4 – 4ª Seção (Instalações) 
SALC – Seção de Aquisição, Licitações e 
Contratos 
SCmt – Subcomandante 
SCRG – Seção de Conformidade dos 
Registros de Gestão 
Seç Info – Seção de Informática 
Seç Mob – Seção de Mobilização 
Sect – Secretaria 
Set Fin –Setor Financeiro 
SFPC – Seção de Fiscalização de Produtos 
Controlados 
SPP – Seção de Pagamento de Pessoal 
SSAS – Seção do Serviço de Assistência 
Social 
SU – Subunidade 
 
C
m
t 
B
tl
EM
S1
SPP
Sect
Asse Jur
Seç Mob
S2
S3
S4
EM Esp
Fisc Adm
SALC
Set Fin
Aprov
Almx
RP
COAL
SFPC
SCRG
AGP
SSAS
Adj Cmdo
SU
CCAp
CLM
CLSSCmt
S
U
CCAp
Seç Info
Pel Com
Enf
CLM
Pel Ap
Pel Pes Mnt
GRCP
Fun
Corr
CLS
Pel Trnp
P Trat
P Ban
Dep Cl III
10
PRINCIPAIS ABREVIAÇÕES DO EXÉRCITO 
 
Abrigo – Abg 
Ação – Aç 
Acidente – Acdt 
Adestramento – 
Adst 
Adicional – Adc 
Administração - 
Adm 
Agente – Agt 
Água – Agu 
Ajudante – Aj 
Ajustar – Ajust 
Alarme – Alm 
Ambulância – Amb 
Anexo – An 
Aniversário – Aniv 
Anti Aéreo - A Ae 
Armamento – Armt 
Arquivo – Arq 
Artilharia - Art 
Azimute – Az 
Bateria – Bia 
Blindado – Bld 
Boletim – Bol 
Bússola – Bus 
Campo – Cmp 
Camuflagem – Cmf 
Cavalaria – Cav 
Chefe – Ch 
Cisterna – Cist 
Comando – Cmdo 
Comboio – Cbo 
Companhia – Cia 
Cota – Cot 
Cozinheiro – Coz 
Defesa – Def 
Destacamento – Dst 
Destino – Dstn 
Distância – Dist 
Diurno – Diu 
Documento – Doc 
Dotação – Dot 
Doutrina – Dout 
Efetivo – Ef 
Elemento – Elm 
Embarque – Emb 
Engenharia – Eng 
Equipe – Eqp 
Equipamento – Eqp 
Escalão – Esc 
Escolta – Esct 
Especial – Esp 
Esquadrão – Esq 
Estágio – Estg 
Estrada – Estr 
Evacuar – Ev 
Exercício – Exc 
Exército – Ex 
Expediente – Expd 
Força Adversa – F 
Adv 
Fuzil – Fz 
Fuzil Automático 
Leve – FAL 
Fuzil Automático 
Pesado – FAP 
Fuzil de Ar 
Comprimido – FAC 
Grupamento – Gpt 
Grupo – Gp 
Guarnição – Gu 
Habilitação – Hbl 
Helicóptero – He 
Homem – H 
Homem/Dia – H/D 
Homem/Hora – H/H 
Hora – h 
Horário – Hor 
Horizonte - Hoz 
Hospital - Hosp 
Hotel de Trânsito – 
HT 
Impedimento – Imp 
Indisponível – Idspn 
Individual – Indv 
Infantaria - Inf 
Inimigo – Ini 
Inquérito Policial 
Militar – IPM 
Instruções Gerais – 
IG 
Intendência - Int 
Latitude – Lat 
Leve – L 
Licitação – Lctc 
Líder – Ldr 
Logística - Log 
Longitude – Long 
Lubrificante – Lub 
Manobra – Man 
Manual – Mnl 
Marcha – Mrch 
Marinha – Mar 
Material de 
Emprego Militar – 
MEM 
Mecânico – Mec 
Miliar – Mil 
Missão – Mis 
Nacional – Nac 
Natural – Nat 
No Alvo – NA 
Noturno – Not 
Nuclear – Nuc 
Número – Nr 
Objetivo 
Intermediário – OI 
Óleo – Ol 
Óleo Diesel – OD 
Óleo Lubrificante– 
OL 
Operação – Op 
Ordem de 
Instrução - OI 
Ordem de Serviço - 
OS 
Organização 
Militar – OM 
Pavilhão – Pav 
Pedido – Ped 
Pernoite – Pern 
Pessoal – Pes 
Pistola – Pst 
Plano de Defesa do 
Aquartelamento – 
PDA 
Polícia do Exército 
– PE 
Pontaria – Pont 
Projetil – Pjtl 
Prontidão – Pron 
Publicar – Pub 
Qualificação 
Militar – QM 
Quartel General – 
QG 
Ração – Rç 
Rádio – Rad 
Rancho – Ran 
Reconhecimento – 
Rec 
Refeitório – Reft 
Reforço – Ref 
Reengajar – Rengj 
Requisição – Reqs 
Reunião – Reu 
Rodízio – Rdz 
Se for o caso - SFC 
Seção – Seç 
Selva – Sl 
Sem Alteração – SA 
Senha – Snh 
Senhor – Sr 
Sessão – Ses 
Sindicância – 
Sind 
Sobreaviso – Savs 
Social – Soc 
Subalterno – Sublt 
Suprimento – Sup 
Tarefa – Tar 
Tática – Tat 
Técnico – Tec 
Temporário – Tmpr 
Tiro – Tir 
Trabalho – Trab 
Tropa – Tr 
Turma – Tu 
Último – Ultm 
Uniforme – Unf 
Veículo – Veic 
Velocidade – Vel 
Viatura – Vtr 
Voluntário – Voltr
11
ALFABETO FONÉTICO internacional 
A ALFA H HOTEL O OSCAR V VICTOR 
B BRAVO I ÍNDIA P PAPA W WHISKEY 
C CHARLIE J JULIET Q QUEBEC X X-RAY 
D DELTA K KILO R ROMEO Y YANKEE 
E ECHO L LIMA S SIERRA Z ZULU 
F FOXTROT M MIKE T TANGO 
G GOLF N NOVEMBER U UNIFORM 
 
HIERARQUIA DENTRO DO EXÉRCITO 
 
 
 
 
 
 
Marechal 
(Mar) 
General-de- 
Exército 
(Gen Ex) 
General-de- 
Divisão 
(Gen Div) 
General-de- 
Brigada 
(Gen Bda) 
Coronel 
(Cel) 
Tenente-Coronel 
(TC ou Ten Cel) 
Major 
(Maj) 
Capitão 
(Cap) 
Primeiro 
Tenente 
(1º Ten) 
Segundo 
Tenente 
(2º Ten) 
 
Aspirante-a- 
Oficial 
(Asp Of) 
Subtenente 
(ST) 
Cabo 
(Cb) 
Terceiro 
Sargento 
(3º Sgt) 
Segundo 
Sargento 
(2º Sgt) 
Primeiro 
Sargento 
(1º Sgt) 
Soldado 
(Sd) 
12
Distintivos de ESCOLAS DE formação do exército 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno da Escola de Sargentos das Armas / 
Aluno da Escola de Sargentos de Logística / 
Aluno da Escola de Comunicações 
(Al EsSA) / (Al EsSLog) / (Al EsCom) 
Aluno da Escola de Formação 
Complementar do Exército 
(1º Ten Al EsFCEx) 
Cadete do 4º Ano da Academia 
Militar das Agulhas Negras 
(Cad 4º Ano AMAN) 
Cabo Aluno do Curso 
de Formação de 
Sargentos Temporários 
(Al CFST) 
Soldado Aluno do 
Curso de Formação de 
Sargentos Temporários 
(Al CFST) 
 
Aluno do Centro de Preparação de 
Oficiais da Reserva / Aluno do Núcleo 
de Preparação de Oficiais da Reserva 
(Al CPOR) / (Al NPOR) 
Soldado EP Aluno do 
Curso de Formação de 
Cabos 
(Al CFC) 
Soldado EV Aluno do 
Curso de Formação de 
Cabos 
(Al CFC) 
Cadete do 3º Ano da Academia 
Militar das Agulhas Negras 
(Cad 3º Ano AMAN) 
Cadete do 2º Ano da Academia 
Militar das Agulhas Negras 
(Cad 2º Ano AMAN) 
Cadete do 1º Ano da Academia 
Militar das Agulhas Negras 
(Cad 1º Ano AMAN) 
13
PATRONO DO EXÉRCITO 
Luís Alves de Lima e Silva (25 de agosto de 1803), o Duque de 
Caxias, nasce em Vila do Porto da Estrela, em uma família de 
militares. É declarado cadete aos 5 anos. Em 1823, com apenas 20 
anos, participa da campanha pelo reconhecimento da 
independência na Bahia como tenente. Promovido a capitão, 
conduz a linha de frente brasileira na Guerra da Cisplatina em 
1825. É nomeado major e chefia o batalhão do imperador até 
1831. Em 1840 combate os focos de resistência ao governo central 
no Maranhão e no Piauí. Em recompensa pela pacificação das duas 
províncias, é elevado ao posto de brigadeiro e recebe o título de 
barão de Caxias. Como comandante das Armas da Corte, reprime 
a Revolução Liberal de 1842 em São Paulo e em Minas Gerais e dirige as tropas 
imperiais contra a Revolta dos Farrapos. Em 1845, dom Pedro II o indica para o Senado 
pelo Rio Grande do Sul. Lidera as tropas do Exército nas guerras platinas em 1851 e 
exerce, depois, a Presidência da província gaúcha. Em 1866 chefia as forças brasileiras 
na Guerra do Paraguai e conquista Assunção em 1869. No mesmo ano recebe o título de 
duque de Caxias. Morre em 7 de maio de 1880 na cidade de Barão de Juparanã, no Rio 
de Janeiro. Em meio século de assinalados serviços, coincidindo com um período crítico 
para a afirmação da nossa nacionalidade, Caxias interpretou com invulgar lucidez a 
realidade de sua época e vislumbrou um futuro grandioso para o Brasil. Lutou pela 
consolidação da independência, pacificou províncias conflagradas e conduziu as armas 
nacionais à vitória nos conflitos da Bacia do Prata. Tão importantes quanto a eficácia de 
suas ações militares foram a firmeza com que enfrentou os desafios e a generosidade 
dispensada aos adversários vencidos nos campos de batalha. Restabeleceu o império da 
ordem, preservou as instituições, recompôs a coesão nacional e salvou a unidade da 
Pátria. Daí Ter passado à História com o cognome de “O Pacificador”. 
 
ARMAS, QUADROS, SERVIÇOS e patronos 
 
No Exército Brasileiro, existe uma ampla gama de especializações 
desempenhadas por cada integrante da Força Terrestre, abrangendo os mais diversos 
campos de atividades, e que, na maioria dos casos, define toda a carreira militar desses 
indivíduos. A grande divisão dessas especializações é definida pela Arma, Quadro ou 
Serviço a que pertence um militardo Exército. 
As Armas dividem-se em dois grupos: as Armas-Base (Infantaria e Cavalaria) e 
as Armas de Apoio ao Combate (Artilharia, Engenharia e Comunicações). A Infantaria 
define o combatente a pé, aquele que pode deslocar-se por qualquer tipo de região e que 
conquista, ocupa e mantém o terreno, em operações ofensivas e defensivas. A Cavalaria 
reconhece, proporciona segurança às demais formações em combate e combate por seus 
próprios meios. A Artilharia pelo apoio de fogo de seus obuses, canhões, foguetes e 
mísseis. A Engenharia facilitando o deslocamento das tropas amigas, reparando estradas, 
pontes e eliminando os obstáculos à progressão e, ainda, dificultando o movimento do 
inimigo. As Comunicações pela instalação e manutenção dos sistemas de comunicação 
além de atuar do controle eletromagnético, por meio das atividades de Guerra Eletrônica, 
para impedir ou dificultar as comunicações do inimigo, facilitar as próprias 
comunicações e obter informações. 
14
Os Quadros são formados pelo Quadro de Engenheiros Militares que executam 
o trabalho técnico de engenharia não-combatente, bem como a produção do material 
bélico, nas fábricas e arsenais. O Quadro de Material Bélico trata das atividades gerais 
de manutenção dos equipamentos bélicos da Força, incluindo suas viaturas. O Quadro 
Complementar de Oficiais e o Quadro Técnico Temporário, composto por militares com 
curso superior, realizado em universidades civis, em diferentes áreas do conhecimento e 
especializações técnicas necessárias ao Exército. O Quadro Auxiliar de Oficiais é 
formado por militares que atingiram o oficialato após uma carreira como sargentos e 
subtenentes. Desempenham funções de chefia, de assessoramento e de confiança nas 
organizações militares. O Quadro Especial formado pelos Cabos estabilizados que 
atualmente se encontram como 3º Sgt ou 2º Sgt, que atuam nas mais variadas missões de 
um quartel. O Quadro de Músicos que atuam em formaturas militares, festividades e 
treinamento da ordem unida da tropa. 
O Serviço de Intendência é a parte da logística voltada para as atividades de 
suprimento, nas diversas missões de distribuição de material, além da confecção dos 
gêneros alimentícios para a tropa. Proporciona também, em operações, outros serviços 
como lavanderia e banho. Nas organizações militares os intendentes assessoram os 
comandantes na administração financeira e na contabilidade. O Serviço de Saúde 
(médicos, dentistas, enfermeiros e farmacêuticos) trabalham na paz e na guerra para a 
manutenção do homem, pelo atendimento às suas necessidades de sustento e sanitárias. 
O Serviço de Assistência Religiosa é formado por ministros das religiões católica e 
evangélica. Os padres e pastores integram o Quadro de Capelães Militares e tem como 
missão a assistência espiritual tão necessária para o entendimento da existência humana 
e para a crença em uma vida futura junto a Deus. 
 
Obs: Os Patronos estão inseridos em itálico abaixo de cada arma, quadro ou serviço. 
 
 
 
 
 
 
 
Artilharia (Art) 
Marechal Mallet 
Infantaria (Inf) 
Brigadeiro Sampaio 
Cavalaria (Cav) 
Marechal Osório 
 
Intendência (Int) 
Marechal Bitencourt 
Saúde (Sau) 
General Severiano 
da Fonseca 
Comunicações (Com) 
Marechal Rondon 
Engenharia (Eng) 
TC Villagran Cabrita 
Material Bélico (MB) 
Marechal Napion 
15
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro Complementar 
de Oficiais (QCO) 
Cadete Maria Quitéria 
Médico (Med) 
General Severiano 
da Fonseca 
 
Dentista (Dent) 
General Severiano 
da Fonseca 
 
Enfermagem (Enf) 
General Severiano 
da Fonseca 
 
Farmacêutico (Farm) 
General Severiano 
da Fonseca 
 
Veterinário (Vet) 
Coronel João Muniz 
Barreto de Aragão 
 
Quadro Auxiliar de 
Oficiais (QAO) 
Tenente Antônio João 
Engenheiro Militar 
(Eng Mil) 
Coronel Ricardo Franco 
Topógrafo 
General Djalma Polly 
Coelho 
Músico 
Capitão Franklin 
de Carvalho Júnior 
Corneteiro 
Capitão Franklin 
de Carvalho Júnior 
 
Capelão Católico 
(Capl) 
Frei Orlando 
 
Clarim 
Capitão Franklin de 
Carvalho Júnior 
 
Capelão Protestante 
(Capl) 
Frei Orlando 
 
Quadro Especial Comandos 
Capitão Francisco Padilha 
Aviação do 
Exército (Av Ex) 
Capitão Ricardo Kirk 
 
Quadro Técnico 
Temporário 
(OTT – Of Tec Temp) 
(STT – Sgt Tec Temp) 
Taifeiro 
16
UNIFORMES 
 
Agasalhos: Em dias de frio, está permitido o uso de japona, segunda pele e agasalho 
verde-oliva (VO). A segunda pele deverá ser utilizada por baixo da camiseta camuflada. 
O agasalho VO pode ser usado separadamente durante o TFM. 
 
OBSERVAÇÕES SOBRE OS UNIFORMES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segurar mochila na 
mão ao se deslocar. 
A manga tem aproximadamente 4 dobras de 7cm cada dobra. 
O laço da boina deverá estar obrigatoriamente fixo. 
Amarração de “padrão cruzado”, com a primeira volta 
do cadarço por cima e as demais cruzadas por dentro. 
Tênis de TFM 
predominantemente preto. 
9º B2 9º C2 Unif Cmb 10º C2 12º 14º 13º 
17
CORTE DE CABELO E BARBA 
 
 
 
 
 
ADEREÇOS PERMITIDOS E PROIBIDOS 
 Permitidos  Proibidos 
Relógio 
 Discreto e na cor dourado, prata, preto, marrom, verde ou camuflado. 
 De tamanhos exagerados e coloridos. 
 
Óculos de grau
 Com armação discreta e cores nas cores dourada, prata ou preta. Somente utilizado 
com prescrição médica. Se possuir lente fotocromática também deverá estar prescrito. 
 De tamanhos exagerados e coloridos. Apoiar sobre a cabeça ou pendurar. 
 
Óculos de sol
 Discreto e que acompanhe o formato do rosto, sendo na cor preta ou próximo disto. 
Somente utilizado em ambientes externos. Para uso diário, somente com prescrição 
médica.
 Modelos modernistas, exagerados e coloridos. Utilizar em forma. 
 
Cordão de pescoço
 Metálico na cor dourado e/ou prateado. Possuir uma só volta e espessura fina. 
Utilizado por baixa da farda.
 Utilizar mais que um cordão, com espessura que não seja fina e com cores diferentes 
da prevista. 
 
Tatuagem
 Não é recomendável a aplicação em partes que fiquem expostas quando na utilização 
de uniformes, não sendo permitida qualquer alusão à terrorismo, extremista, violência, 
criminalidade, ideia ou ato libidinoso, discriminação ou que afete as Forças Armadas, o 
decoro militar e bons costumes. 
 
Demais acessórios 
 Guarda-chuva na cor preta, sem detalhes e inscrições. Somente em deslocamentos 
individuais e quando não estiver de serviço. 
 Aliança de compromisso.
 Brinco, alargador, pulseira, piercing e adorno de tornozelo. 
1 – O corte deverá ser nº 3 em cima, nº 2 em baixo e com as repartições harmonizadas. 
2 – Proibido raspar a cabeça e possuir qualquer tipo de penteado ou franja. 
3 – Renovar o corte em no máximo 10 dias. 
4 – Fazer a barba diariamente. Proibido o uso de bigode por Cb e Sd. 
18
POSSÍVEIS ATRIBUIÇÕES DE UM SOLDADO NO BATALHÃO 
 
Conforme o Art. 38 do E1, os Cb e Sd são, essencialmente, elementos de execução. 
 
Escala de Sentinela: Fazer a segurança do quartel em quartos de hora de 2 horas e 4 
horas no descanso. Sua função é impedir que qualquer força adversa adentre ao quartel. 
 
Escala de Plantão: Fazer a guarda do alojamento, cuidando de todos que estão lá 
dentro, impedindo que objetos saiam sem autorização, realizando a faxina e prezando 
para que não sejam cometidas algazarras. 
 
Escala de faxina: Responsável pela limpeza de todas as áreas que forem se sua 
atribuição na respectiva escala. 
 
Escala de missões: Auxiliar o Chefe da missão, acatando todas as ordens recebidas. 
 
Auxiliar de seção administrativa: Responsável pela organização, protocolo, arquivo, 
faxina e outros assuntos de responsabilidade da seção. 
 
Auxiliar do Rancho: Auxiliará na confecção das refeições diárias do quartel e limpeza 
das instalações do rancho. 
 
Auxiliar da Subtenência: Auxiliará na organização de todo o material armazenado, na 
manutençãoda faxina no Batalhão e montagem de estruturas em eventos e campos. 
 
Auxiliar da Enfermaria: Auxiliará a equipe de saúde do Batalhão nas diversas missões 
que lhes forem atribuídas e para o bom andamento diário da seção de saúde. 
 
Auxiliar do Pelotão de Obras e Área Verde: Auxiliará nas diversas missões de obras e 
limpeza da área verde do quartel. 
 
Auxiliar da Informática: Contribuirá para a correta manutenção dos computadores do 
Batalhão, na realização de programações e nas diversas missões que a seção for 
responsável. 
 
Auxiliar do Pelotão de Comunicações: Auxiliará na montagem de estrutura de 
comunicação nos diversos campos e operações que o quartel participará e nas diversas 
outras missões que a seção for responsável. 
 
Auxiliar da Pel Trnp: Contribuirá na manutenção em 1º escalão, limpeza das viaturas 
do Batalhão e, se possuir carteira, exercer a função de motorista em diversas missões. 
 
Auxiliar do PBan e PTrat: Auxiliará na montagem das instalações nas diversas 
missões de apoio que a seção for responsável. 
 
Auxiliar da Pel Pes Mnt: Contribuirá na manutenção em 2º escalão e limpeza das 
viaturas do Batalhão e de outras Unidades. 
 
19
QUALIFICAÇÃO MILITAR DOS cb e sd DO 27º B LOG 
 
00-10 (Sing) – Corneteiro 
 
05-23 (Eng) – Bombeiro 
hidráulico; Eletricista predial; 
Ajudante de eletricista; 
Pedreiro e Pintor 
 
05-42 (Eng) – Auxiliar de 
instalações logísticas e 
Encarregado de Material de 
Suprimento de Água 
 
08-33 (Sau) – Auxiliar de 
Instalação Logística de Saúde 
Atendente e Padioleiro 
 
09-42 (MB) – Auxiliar de 
Instalações Logísticas e 
Auxiliar de Munições e 
Explosivos 
 
09-45 (MB) – Auxiliar de 
Mecânica de Armamento 
Leve 
 
09-46 (MB) – Auxiliar de 
Mecânica de Armamento 
Pesado 
 
09-47 (MB) – Auxiliar de 
Mecânica Elétrica 
 
09-51 (MB) – Auxiliar de 
Mecânica Auto 
 
10-42 (Int) – Auxiliar de 
Instalações Logísticas e 
Auxiliar de Munições e 
Explosivos 
 
10-55 (Int) – Motorista 
 
10-61 (Int) – Auxiliar de 
Rancho e Cozinheiro 
 
10-63 (Int) – Copeiro 
 
10-64 (Int) – Correeiro e 
Auxiliar de Banho e de 
Lavanderia 
 
11-42 (Com) – Pessoal de 
suprimento 
 
11-71 (Com) – Pessoal do 
centro de mensagens 
 
11-73 (Com) – Ajudante 
mecânico de equipamento 
elétricos e eletrônicos 
 
11-71 (Com) – Pessoal de 
comunicação de rádio 
 
ATIVIDADES ROTINEIRAS DO BATALHÃO 
 
Formatura: É toda reunião do pessoal em forma, armado ou desarmado, e pode ser: Geral (da 
Unidade) ou Parcial (da Subunidade). Por ocasião da Formatura em frente ao Pav Cmdo, será 
verificado a ordem unida da tropa e realizado cerimoniais. Nas que ocorrem âmbito SU, será 
apenas para transmissão de ordens e informações. 
 
Revistas: Revista é o ato pelo qual se verifica a presença ou o estado de saúde do pessoal, a 
existência e o estado do material distribuído e dos animais. 
 
Leitura do Boletim Interno e Aditamento ao Boletim Interno: O Boletim Interno (BI) é o 
documento em que o Comandante publica todas as suas ordens, as ordens das autoridades 
superiores e os fatos que devam ser de conhecimento de toda a Unidade. O Boletim Interno é 
dividido em 4 parte: - Serviços diários; - Instrução; - Assuntos Gerais e Administrativos; - Justiça 
e Disciplina. Os Cmt Cia, poderão anexar ao BI um aditamento com as minúcias necessárias ao 
cumprimento das ordens nele contidas, acrescidas de suas próprias ordens relativas a diversos 
assuntos. O boletim e o aditamento, quando possível, serão lidos à Cia em formatura especial de 
todo o pessoal ao término do expediente, além disto, o aditamento será fixado no quadro mural da 
Cia. O desconhecimento do boletim e do aditamento não justificam qualquer falta. 
 
Revista do Recolher: Destina-se a constatar a presença das praças relacionadas no pernoite e será 
passada diariamente. Conhecido como pernoite: relação de praças que se encontram de serviço ou 
aquelas que se encontram em revista do recolher por motivo disciplinar. 
 
Silêncio: O toque de silêncio, executado de acordo com o horário da Unidade, por ordem do 
Oficial de dia, indica o fim da atividade diária. Ao toque de silêncio, as luzes das Subunidades 
deverão ser apagadas, e as praças se recolherem ao alojamento. 
 
Escala de Serviço: Escala a qual o militar participará envolvendo a segurança do aquartelamento 
e das instalações. Para os soldados recrutas a escala compreenderá o Serviço de Plantão à 
Subunidade e o Serviço de Guarda ao Quartel (Sentinela). 
20
Parada Diária: A parada diária, interna, é uma formatura destinada à revista do pessoal para o 
serviço diário que é contado de parada a parada. A parada é organizada pelo Sgt Adj, auxiliado 
pelo Sgte mais antigo, e comandada pelo S1 da Unidade (exceto nos dias em que não houver 
expediente, quando será comandada pelo Oficial de dia que entra de serviço). Ao toque de parada, 
os Sgte das Subunidades conduzirão, em forma, ao local determinado, todas as praças que tenham 
de entrar de serviço, apresentando-as ao Adj. 
 
Refeições: Os militares terão direito à alimentação no quartel. Haverá, normalmente, três refeições 
diárias: café, almoço e jantar, distribuídas de acordo com o horário da Unidade. Os cabos e 
soldados seguirão para o rancho em forma por Subunidade, após o respectivo toque de “avançar”, 
sob o comando do Sgt dia, que apresentará as faltas ao Of Dia. 
 
Plano de Chamada: Os militares deverão manter atualizados o seu número de telefone junto a 
Sargenteação da Cia. Quando o militar for acionado, este deverá ir até o quartel. 
 
Prontidão: Quando um militar for escalado para ficar em prontidão, este deverá permanecer no 
quartel e só poderá sair após ordem de autoridade competente. 
 
Sobreaviso: Quando um militar for escalado para ficar de sobreaviso, este poderá ir para casa e 
ficar em condições de se deslocar ao quartel assim que for acionado. 
 
ATIVIDADES DE INSTRUÇÃO DO BATALHÃO 
 
Internato: Durante este período os soldados recém ingressos irão passar por algumas semanas de 
internato para se acostumarem com a vida da caserna, compreendendo todas as obrigações, 
deveres e direitos dos soldados e serem instruídos nas mais variadas atividades militares. 
 
Semana Verde: Com o objetivo de se prepararem para o Campo Boina, os soldados participarão 
por oficinas de diversas atividades militares de campo, devendo pernoitarem no Batalhão. 
 
Campo Boina: Durante a semana, participarão de forma efetiva de atividades militares, onde 
desenvolverão individualmente e coletivamente, atributos da área afetiva. Após término do campo, 
receberão a boina militar. 
 
GLO: Com o objetivo de qualificar os soldados do Batalhão, serão instruídos em diversas 
atividades tipo Polícia, em Operações de Garantia da Lei e da Ordem. 
 
Marcha: Para a manutenção do preparo do militar, executarão ao longo do ano, marchas de 8km, 
12km e 16km, sendo em alguns casos executada também a de 24km. Estas marchas compreendem 
o deslocamento do militar, a pé e por estradas, com todo o equipamento necessário para um 
combate. 
 
Operações: Ao longo do ano, com o objetivo de adestrar a tropa como um todo para o combate, 
serão executadas operações a fim de que cada quartel cumpra a sua missão em uma situação de 
guerra. 
 
TFM: Diariamente os militares do Batalhão executarão atividades físicas, como corrida, barra, 
flexão e abdominal. Em alguns casos, será liberada a prática de atividades desportivas, como 
futebol e vôlei. Essas atividades tem por objetivo manter o preparo do militar. Por ocasião do 
TFM, sempre haverá um aquecimento centralizado. 
 
TAF: Com o objetivo de analisar a preparação da tropa, será verificado os índices que cada militar 
atingirá na corrida, barra, flexão e abdominal. 
21
Tiro: Objetivando pelo preparo da tropa para o combate, anualmente os militares executarão o tiro 
com suas armas de dotação: Oficiais e ST atirarão de pistola e Sgt, Cb e Sd atirarão de fuzil. Obs: 
O efetivo profissional do Batalhão executará o TAT (Teste de Aptidão noTiro) e os recrutas 
incorporados, executarão o TIB (Tiro de Instrução Básico). 
 
CFC: Os soldados que atingirem conceito favorável, serão selecionados para realizar a prova de 
admissão ao Curso de Formação de Cabos, que compreenderá assuntos de Operações Aritméticas, 
Língua Portuguesa e Redação. Se atingirem nota suficiente para ocupar alguma das vagas, 
executarão o curso que terá duração aproximada de 3 meses. Ao término do CFC, o referido 
soldado receberá o seu conceito, o qual servirá de base para uma possível futura promoção. 
 
CFST: Os cabos e soldados que atingirem conceito favorável e aptidão para isto, serão 
selecionados para o Curso de Formação de Sargentos Temporários, que terá duração aproximada 
de 3 meses. Ao término do curso, serão promovidos a graduação de 3º Sgt. 
 
Exposições e ACISO: Com o objetivo de estreitar os laços com a sociedade civil e evidenciar a 
boa imagem da Instituição, será realizado ao longo do ano, diversas exposições com a 
demonstração do emprego de equipamentos e viaturas do Exército, além de Ações Cívico Sociais, 
que compreenderão atividades de apoio com médicos e dentistas à população, além de palestras 
sobre o Exército Brasileiro em escolas. 
 
Atribuições do soldado - RISG 
 
Art. 132: O soldado é o elemento essencial de execução e a ele compete: 
I - pautar a conduta pela fiel observância das ordens e disposições regulamentares; 
II - mostrar-se digno da farda que veste; e 
III - revelar como atributos primordiais de sua nobre missão: 
a) o respeito e a obediência aos seus chefes; 
b) o culto à fraternal camaradagem para com os companheiros; 
c) a destreza na utilização do armamento e o cuidado com o material que lhe seja entregue; 
d) o asseio corporal e o dos uniformes; 
e) a dedicação pelo serviço e o amor à unidade; e 
f) a consciente submissão às regras disciplinares. 
 
Art. 133: Ao soldado cumpre, particularmente: 
I - esforçar-se por aprender tudo o que lhe for ensinado pelos seus instrutores; 
II - evitar divergências com camaradas ou civis e abster-se de prática de vícios ou atividades que 
prejudicam a saúde e aviltam o moral; 
III - manter relações sociais somente com pessoas com qualidades morais; 
IV - portar-se com a máxima compostura e zelar pela boa apresentação de seus uniformes, em 
qualquer circunstância; 
V - compenetrar-se da responsabilidade que lhe cabe sobre o material de que é detentor, abstendo-
se de desencaminhar ou extraviar, propositadamente ou por negligência, peças de fardamento, 
armamento, equipamento ou outros objetos pertencentes à União; 
VI - participar, ao seu chefe o extravio ou estrago de qualquer material a seu cargo; 
VII - apresentar-se ao Cb Dia, quando sentir-se doente; 
VIII - ser pontual na instrução e no serviço, participando de imediato ao seu chefe, quando, por 
motivo de doença ou força maior, encontrar-se impedido de cumprir esse dever; e 
IX - cumprir, rigorosamente, as normas de prevenção de acidentes na instrução e nas atividades de 
risco. 
22
ORIENTAÇÕES aos soldados 
 
CONDUTA DENTRO DO QUARTEL 
1 Sempre serão observados. 
2 Devem ser unidos, trabalharem em equipe e terem espírito de corpo 
3 Desenvolver e aplicar os atributos da área afetiva. 
4 Apresente ser um excelente militar e acate todas as ordens recebidas. 
5 Seja um destaque positivo sempre, tenha vibração! 
6 
Se observar condutas inadequadas de seus companheiros, converse com eles. Se 
sua conversa não resolver, comunique ao seu Cmt Pel. 
7 Não ande junto de militares mal-intencionados. 
8 
O recruta deve empregar a palavra Senhor cada vez que se dirigir ou se referir ao 
superior ou chamá-lo pelo P/G mais o Nome de Guerra. 
9 
Padronização da forma de responder aos superiores. Ex: Bom dia senhor! (para 
todos). 
10 Não utilize palavras de baixo calão e vícios de linguagem. 
11 Respeite seus camaradas e os superiores hierárquicos. 
12 Respeitar os horários previstos para realização das atividades. 
 
CONDUTA EM LOCAL PÚBLICO 
1 
Lembre-se: fora do quartel são militares e deverão manter postura condizente 
como tal. 
2 Nunca poderão ir a qualquer lugar fardados. 
3 Nunca se usufruam do benefício de serem militares para conseguir algo. 
4 Não utilize palavras de baixo calão e vícios de linguagem. 
5 Tratar todos como gostaria de ser tratado. 
6 Em bares e restaurantes, beba moderadamente e somente se não for o motorista. 
7 
Quando estiver no transporte público, ofereça seu lugar a superiores, pessoas 
idosas, senhoras ou crianças. 
8 
Se observar um superior em qualquer espaço público, cumprimente-o com 
respeito com um "bom dia", "boa tarde" ou "boa noite". 
9 Atenda aos compromissos nas horas e dias marcados. 
10 
No seu porte e nas suas palavras, no seu andar e modo de ser, procure a 
simplicidade. 
11 
Cumprimente! O cumprimento é a expressão mais comum e mais simples entre os 
homens. 
12 Não fale mais alto que os outros sem necessidade. 
13 Não tente monopolizar a conversa, pois os outros têm o direito de falar. 
14 Tenha cuidado com o material de uso próprio e de outrem. 
15 Não perturbe o sossego de outras pessoas. 
16 Não ande junto de pessoas mal-intencionadas. 
17 Na prática de esportes nunca reclame culpando o erro de outra pessoa. 
18 Seja leal a todos que queiram o seu bem. 
23
ORIENTAÇÕES aos soldados 
 
ALOJAMENTO 
1 Deverá ser executada a faxina diariamente, conforme escala de faxina. 
2 Arrumação padronizada da cama, devendo estar sempre pronta antes do café. 
3 Ocorrerão revistas inopinadas dentro do alojamento. 
4 Os armários deverão estar sempre organizados e trancados com cadeado. 
5 Proibido deixar qualquer material individual pra fora do armário. 
6 Sua cama deverá estar sempre limpa. 
7 
Proibido utilizar a cama de seu companheiro para dormir, sentar e apoiar qualquer 
tipo de material. 
8 
O banho será conduzido pelo Cb Dia e deverá ser respeitado o intervalo de tempo 
determinado. 
9 Dentro do alojamento está expressamente proibida qualquer brincadeira. 
10 
Os laranjeiras terão uma maior responsabilidade sobre o alojamento, pois lá será a 
sua "casa". 
 
UNIFORME 
1 O uniforme sempre deverá estar limpo e passado. 
2 
Seu uniforme será inspecionado constantemente, principalmente na formatura 
matinal e no TFM. 
3 
Só utilize a sua farda nova em formaturas e serviços, pois lá será cobrada a sua 
melhor apresentação individual. 
4 Cuide de seu material individual, você terá que devolvê-lo ao final do ano. 
5 Todos deverão estar com o mesmo uniforme sempre. 
6 Proibido andar sem gorro pelo quartel. 
7 Proibido qualquer adereço no pescoço. 
8 Só poderão ir embora fardados após receberem a boina. 
9 
Quando puderem sair fardados, somente poderão seguir o destino quartel-casa, 
casa-quartel. 
 
ESCALA DE SERVIÇO 
1 Durante o internato concorrerão a escala de Plantão ao Alojamento. 
2 
Após executarem o tiro de fuzil, concorrerão a escala de Guarda ao Quartel, 
intercalando com escalas de Plantão. 
3 
Se tiver dúvidas de suas atribuições durante o serviço, leia a Seção do RISG que 
fala sobe Guarda ao Quartel e Plantão a SU. 
4 
Durante o serviço deverá acatar qualquer ordem expressa por um militar mais 
antigo. 
5 
Sua postura durante o serviço será cobrada ainda mais e qualquer alteração nele 
acarretará em punições mais graves. 
 
24
ORIENTAÇÕES aos soldados 
 
RANCHO 
1 Deslocamento para avançar ao rancho será padronizado. 
2 Cumprir com o intervalo de tempo determinado. 
3 
Mantenha sempre sua higiene em dia, lavando as mãos e os materiais que por 
ventura leve para o rancho sempre limpos. 
4 Não conversar dentro do rancho. 
5 
Enquanto aguarda para comer do lado de fora do rancho, deverão demonstrar 
vibração na canção. 
6 Após a refeição deverá ser realizada a limpeza de todo o material. 
7 Proibido deixar comida no prato e não deixe cair comida na mesa. 
8 
Não mastigue abrindo a boca e não fale durante a refeição e, muito menos, com a 
boca cheia. 
9 
Acatar qualquerordem de militares do rancho, pois eles são mais antigos que 
você. 
10 
Os militares que chegarem a mesa só poderão sentar e iniciar a refeição após a 
mesa estar completamente preenchida. 
11 
Enquanto aguardam os outros militares, deverá permanecer na posição de 
descansar e imóvel. 
 
DESLOCAMENTOS EM FORMA 
1 
No TFM e deslocamentos para o rancho, instrução e fora de forma, sempre deverão 
puxar canção. 
2 
Deslocamento sempre em acelerado. Somente irão marchar quando for 
determinado. 
3 Ninguém conversa em forma ou faz qualquer tipo de brincadeira. 
4 O recruta deverá demonstrar total vibração enquanto se desloca em forma. 
5 Nunca saia de forma sem a devida autorização. 
 
XERIFADO 
1 O Xerife deverá ter o controle total de seu efetivo. 
2 Apresentação do xerife com tiragem de faltas. 
3 Xerife e sub xerife devem possuir relógio para controlar o tempo. 
4 Xerife deverá andar com bloco de anotações e caneta. 
5 Quando o xerife se ausentar, automaticamente assume o sub xerife. 
6 
Sub-Xerife deverá controlar e fiscalizar a faxina a ser realizada antes de dar o 
pronto pro Xerife. 
7 Em forma só fala o xerife e o sub xerife (proibido conversar em forma). 
8 
Os soldados do pelotão deverão acatar as ordens do Xerife e Sub-Xerife, não 
podendo em nenhuma hipótese ponderá-las. 
9 O Xerife apresentará o pelotão a qualquer militar mais antigo que solicitar. 
25
ORIENTAÇÕES aos soldados 
 
DIVERSOS 
1 Proibido bebidas, drogas, armas brancas e armas de fogo dentro do Batalhão. 
2 
Se o militar sentir alguma dificuldade em certa atividade, deverá treiná-la após o 
expediente. 
3 
Na formatura matinal: Inspeção da apresentação individual e coletiva (organização 
e faxina diariamente). 
4 É expressamente proibido o recruta tirar foto ou fazer filmagens dentro do quartel. 
5 
O recruta deverá estar sempre com sua higiene em dia (corte de cabelo (a cada 10 
dias) e barba, banho e higiene bucal). 
6 Cumpra com os compromissos financeiros que assumir. 
7 
Nunca sobreponha a sua farda com qualquer adereço (mochila, fone de ouvido, 
capa de chuva, blusas). 
8 Proibido qualquer jogo de azar (jogos de carta ou tabuleiro) dentro do quartel. 
9 Papirar constantemente os regulamentos do Exército. 
 
LEMBRE-SE! 
1 
Todo militar deve comportar-se corretamente tanto na caserna como, 
principalmente, em meio ao público civil, pois suas atitudes é que vão fluir positiva 
ou negativamente para a imagem do Exército perante a sociedade. 
2 
Estes procedimentos que vocês acabam de adquirir são os básicos no 
relacionamento com os civis fora e dentro do quartel. Devemos procurar seguir 
estes ensinamentos e aplicá-los no dia-a-dia para assim representarmos bem o 
Batalhão e o Exército Brasileiro. 
 
CONTINÊNCIA – PORT NORM NR 660 
 
Art. 2º: Todo militar, em decorrência de sua condição, obrigações, deveres, direitos e 
prerrogativas, estabelecidos em toda a legislação militar, deve tratar sempre: 
 
I - com respeito e consideração os seus superiores hierárquicos, como tributo à 
autoridade de que se acham investidos por lei; 
II - com afeição e camaradagem os seus pares; 
III - com bondade, dignidade e urbanidade os seus subordinados. 
 
§ 1º Todas as formas de saudação militar, os sinais de respeito e a correção de atitudes 
caracterizam, em todas as circunstâncias de tempo e lugar, o espírito de disciplina e de 
apreço existentes entre os integrantes das Forças Armadas. 
 
Art. 3º: O militar manifesta respeito e apreço aos seus superiores, pares e subordinados: 
 
I - pela continência; 
II - dirigindo-se a eles ou atendendo-os, de modo disciplinado; 
III - observando a precedência hierárquica; 
IV - por outras demonstrações de deferência. 
26
§ 1º Os sinais regulamentares de respeito e de apreço entre os militares constituem 
reflexos adquiridos mediante cuidadosa instrução e continuada exigência. 
 
§ 2º A espontaneidade e a correção dos sinais de respeito são índices seguros do grau de 
disciplina das corporações militares e da educação moral e profissional dos seus 
componentes. 
 
§ 3º Os sinais de respeito e apreço são obrigatórios em todas as situações, inclusive nos 
exercícios no terreno e em campanha. 
 
Art. 14: A continência é a saudação prestada pelo militar e pode ser individual ou da 
tropa. A continência é impessoal; visa a autoridade e não a pessoa. A continência parte 
sempre do militar de menor precedência hierárquica; em igualdade de posto ou 
graduação. Todo militar deve, obrigatoriamente, retribuir a continência que lhe é 
prestada; se uniformizado, procede da forma regulamentar; se em trajes civis, a responde 
com um movimento de cabeça, com um cumprimento verbal ou descobrindo-se, caso 
esteja de chapéu. 
 
Art. 19: A atitude, o gesto e a duração são elementos essenciais da continência 
individual, variáveis conforme a situação dos executantes, sendo: atitude a postura 
marcial e comportamento respeitoso e adequado às circunstâncias e ao ambiente; gesto o 
conjunto de movimento do corpo, braços e mãos, com ou sem armas; e duração o tempo 
durante o qual o militar assume a atitude e executa o gesto referido durante seu gesto. 
 
Art. 20: A continência é executada em movimento enérgico, levando a mão direita ao 
lado da cobertura ou lado direito da fronte, tocando com a falangeta do indicador a borda 
da pala ou próximo do canto externo da sobrancelha; a mão no prolongamento do 
antebraço, com a palma voltada para o rosto e com os dedos unidos e distendidos; o 
braço sensivelmente horizontal, formando um ângulo de 45º com a linha dos ombros; 
olhar franco e naturalmente voltado para o superior e, para desfazer a continência, baixa 
a mão em movimento enérgico, voltando à posição de sentido. 
 
Obs: Qualquer floreio na continência é inadequado. Se você a fizer de forma exagerada 
ou preguiçosa, ela pode ser percebida como um insulto ainda maior do que nem mesmo 
realizá-la. 
 
 27
SINAIS DE RESPEITO 
 
Tendo em vista o seu dia-a-dia no Batalhão, onde por muitas vezes estarão 
sozinhos, deverão saber como se portar em determinadas situações, demonstrando total 
respeito. Seguem abaixo 47 possíveis situações que o soldado poderá passar. 
 
1) Subordinado Parado e Superior deslocando-se em sua direção: 
- Sentido de frente para o caminho que o Superior irá fazer 
- Continência 03 passos antes do Superior passar por você 
- Desfaz 01 passo depois com olhar franco e naturalmente voltado para o superior 
 
2) Subordinado deslocando-se na direção de Superior parado: 
- Não cessa movimento braço esquerdo e muito menos bata-o na coxa 
- Continência 03 passos antes e desfaz após passar pelo Superior 
- Encara o superior com um movimento vivo de cabeça 
 
3) Subordinado correndo e Superior parado ou deslocando-se em sentido contrário: 
- Para de correr e toma o passo normal, prestando a continência 03 passos antes 
- O braço esquerdo continua no movimento natural de andar. 
- Encara o superior com um movimento vivo de cabeça e desfaz após passar ele 
 
4) Subordinado deslocando-se em sentido oposto do Superior: 
- Não cessa movimento braço esquerdo 
- Continência 03 passos antes e desfaz após passar pelo Superior 
- Encara o superior com um movimento vivo de cabeça 
 
5) Primeira continência do dia para o Cmt, onde o mesmo desloca-se em sentido 
contrário: 
- Faz alto e faz frente para o caminho onde o Cmt irá passar 
- Continência 03 passos antes e desfaz 01 passo depois 
- Olhar franco e naturalmente voltado para o Cmt 
 
Obs: O único militar que o subordinado para ao prestar continência é o Cmt do Btl 
ou Of Gen. Se por acaso em outra oportunidade for passar novamente pelo Cmt, 
presta a continência sem necessitar parar. 
 
6) Primeira continência do dia para o Cmt, onde o mesmo está parado e você andando: 
- Quando for passar pelo Cmt, faz alto e faz voltas para o Cmt 
- Presta continência com vivacidade e desfaz 
- Faz voltas ao caminho que estava seguindo e continua andando7) Subordinado e Superior deslocando-se em direções convergentes: 
- Vendo que o local somente permite a passagem de um elemento, reduz o passo 
e deixa o superior passar a frente, prestando-lhe a continência sem parar 
 
8) Subordinado ultrapassa Superior no mesmo sentido: 
- Continência quando chegar do lado do superior 
- Encara o superior com movimento vivo de cabeça e desfaz 03 passos depois 
28
9) Subordinado é ultrapassado por Superior no mesmo sentido: 
- Continência quando for alcançado pelo Superior 
- Encara o superior com movimento vivo de cabeça e desfaz 01 passo depois 
 
10) Dois militares deslocando-se juntos: 
- Mais moderno dá sua direita para o mais antigo 
 
11) Dois militares deslocando-se juntos cruzam com superior do mais moderno: 
- Mais moderno presta continência 
 
12) Mais de dois militares deslocando-se juntos: 
- Mais antigo ao centro 
- Demais se distribuem, por antiguidade, a direita e a esquerda 
 
13) Militar se apresentando para Superior da OM: 
- Posição de Sentido em distância de um aperto de mão, faz a Continência 
- Em voz audível: Sd “Nr” “Nome” da “Companhia de Comando e Apoio” 
- Após se apresentar, desfaz a Continência 
- Permanece na posição de sentido até que seja comandado “A Vontade” 
- Faz a Continência, após a conversa, e pede: - “Permissão para me retirar” 
- Executa Meia-Volta e rompe marcha com o pé esquerdo 
 
14) Militar se apresentando para Superior de outra OM: 
- Idem Nr 13, porém diz: - Sd “Nome” do 27º Batalhão Logístico 
 
15) Militar se apresenta para Superior em recinto fechado: 
- Retira a cobertura com a mão direita 
- Coloca-a do lado esquerdo do corpo, na altura da cintura 
- Procede conforme o Nr 13 
 
16) Militar pedindo autorização pra entrar em forma: 
- Posição de Sentido 
- Distância de um aperto de mão 
- Faz a Continência 
- Em voz audível: - Sd “Nr” “Nome” da “Companhia de Comando e Apoio” 
- Após se apresentar, desfaz a Continência 
- Em voz audível: “Permissão para entrar em forma” 
- Após autorização do mais antigo 
- Executa Meia-Volta 
- Rompe marcha com o pé esquerdo e entra em forma 
 
17) Militar pedindo permissão para entrar em um recinto: 
- Posição de Sentido em frente a porta, presta a Continência 
- Em voz audível: - Sd “Nr” “Nome” da “Companhia de Comando e Apoio” 
- Após se apresentar, desfaz a Continência 
- Em voz audível: “Permissão para entrar no recinto” 
- Após autorização do superior, executa Meia-Volta 
- Rompe marcha com o pé esquerdo e entra no recinto 
29
18) Militar pedindo permissão para sair de um recinto: 
- Posição de Sentido em frente a porta e de frente para o interior do recinto 
- Faz a Continência 
- Em voz audível: - Sd “Nr” “Nome de Guerra” da “Companhia de Comando e 
Apoio” 
- Após se apresentar, desfaz a Continência 
- Em voz audível: “Permissão para sair do recinto” 
- Após autorização do superior 
- Executa meia-volta e rompe marcha com o pé esquerdo e sai do recinto 
 
19) Militar anunciando o Cmt do Btl: 
- O primeiro militar que ver o Comandante toma posição de sentido 
- Em voz audível: “Alojamento atenção, presente no recinto o Sr. Tenente 
Coronel Ciclano, Comandante do Batalhão” 
 
20) Militar anunciando superior no recinto em que se encontram outros militares: 
- O primeiro militar que ver o superior fica em sentido de frente para o recinto 
- (Se for Cabo da equipe de instrução) Em voz audível: “Alojamento atenção, 
presente no recinto o Cabo Fulano, auxiliar de instrução.” 
- (Se for Sargento da equipe de instrução) Em voz audível: “Alojamento atenção, 
presente no recinto o Sargento Fulano, monitor.” 
- (Se for Oficial da equipe de instrução) Em voz audível: “Alojamento atenção, 
presente no recinto o Tenente Fulano, instrutor.” 
- (Se for o Capitão Fulano, Cmt Cia Instr) Em voz audível: “Alojamento atenção, 
presente no recinto o Capitão Fulano, Instrutor Chefe.” 
- (Se for outro militar do Batalhão) Em voz audível: “Alojamento atenção, 
presente no recinto o Sargento Fulano.” 
 
21) Militar pedindo permissão para falar (estando próximo ao superior): 
- Posição de Sentido em distância de um aperto de mão, faz a Continência 
- Em voz audível: - Sd “Nr” “Nome” da “Companhia de Comando e Apoio” 
- Após se apresentar, desfaz a Continência 
- Em voz audível: “Permissão para falar” 
- Fala o que se deseja e permanece na posição de sentido até que seja comandado 
“A Vontade” 
 
22) Militar pedindo permissão para falar (em instrução): 
- Sentado, levanta o braço esquerdo com o punho cerrado 
- Após autorizado a falar, toma a posição de pé e em Sentido 
- Em voz audível: - Sd “Nr” “Nome” da “Companhia de Comando e Apoio” 
- Faz a pergunta em voz audível 
 
23) Superior chamando Subordinado: 
- Subordinado vai em sua direção em acelerado 
 
24) Militar se deslocando, ouve o toque da bandeira: 
- Faz alto e faz frente para o pavilhão da Bandeira 
- Início do toque: Faz a continência e desfaz após toque 
30
25) Militar sentado, tropa passa por ele: 
- De pé 
- Posição de Sentido 
- Frente para a tropa 
- Presta Continência para o superior que estiver comandando 
- Faz Continência 03 passos antes da passagem do Superior 
- Desfaz após passagem do superior 
 
26) Tropa deslocando-se e militar deslocando-se em sentido contrário: 
- Faz alto 
- Posição de Sentido 
- Frente para a tropa 
- Presta Continência para o superior que estiver comandando 
- Faz Continência 03 passos antes da passagem do Superior 
- Desfaz após passagem do superior 
 
27) Militar armado de Fuzil deslocando-se na direção de Superior: 
- Faz Ombro-Arma 
- Encara o superior com movimento vivo de cabeça 
 
28) Militar armado de Fuzil deslocando-se na direção de tropa comandada por Superior: 
- Faz alto e toma a posição de Sentido de frente para o caminho da tropa 
- Ombro-Arma 03 passos antes da passagem do Superior 
- Desfaz após passagem da tropa 
 
29) Militar conduzindo veículo parado e seu passageiro: 
- Ambos prestam continência sem se levantarem 
 
30) Militar conduzindo veículo em movimento e seu passageiro: 
- Somente passageiro presta a continência 
 
31) Militar conduzindo veículo em movimento e seu passageiro – Toque da Bandeira: 
- Para o veículo, ambos descem e prestam a Continência regulamentar 
- Desfaz após o término do toque 
 
32) Militar conduzindo bicicleta ou moto: 
- Não presta a continência 
- Passa pelo superior em marcha moderada, atento na condução do veículo. 
 
33) Militar com uma das mãos ocupadas cruzando com Superior: 
- Passa tudo para a mão esquerda 
- Continência 03 passos antes 
- Encara o superior 
- Desfaz a continência após passar pelo superior 
 
34) Militar com as duas mãos ocupadas: 
- 03 passos antes faz um giro enérgico de cabeça, encarando o Superior 
- Desfaz após passar pelo Superior 
31
35) Militar encontra-se com Superior em escada estreita: 
- Faz alto e faz frente para o superior 
- Faz a Continência dando a passagem para o Superior 
- Desfaz a Continência e continua seu trajeto 
 
36) Militar entrando em Recinto Público (Banco): 
- Cruzou com o superior faz a continência regulamentar 
 
37) Subordinado está paisano e sentado em Recinto Público, um Superior entra e está 
passando pelo Subordinado 
- Fica de pé e cumprimenta com expressão verbal. Ex: “Bom dia senhor!” 
 
38) Militar a paisana encontra-se com Superior num Restaurante: 
- Vai na direção do Superior e o cumprimenta com expressão verbal. Ex: “Boa 
noite senhor!” 
 
39) Militar fardado sentado do lado de um Superior num ônibus: 
- Presta Continência solicitando permissão para sentar-se a seu lado 
 
40) Militar fardado ou à paisana em ônibus lotado e Superior de pé: 
- Subordinado cede seu lugar ao Superior 
 
41) Continência do Plantão: 
- Ao passar um Superior por ele toma posição de sentido e presta continência 
 
42) Plantão se apresentando para rondante: 
- Posição de Sentido em distância de um aperto de mão, faz a Continência 
- Em voz audível: - Sd “Nr” “Nome de Guerra” da “Companhia de Comando e 
Apoio”“Plantão da hora” 
- Desfaz a continência 
- Em voz audível: “Serviço com/sem alteração” 
- Após rondante retribuir a continência volta ao posto 
 
43) Plantão passar o serviço para o outro plantão: 
- Um de frente para o outro 
- O que está saindo presta continência e fala Sd “Nr” “Nome de Guerra” “Plantão 
da Hora que sai” 
- Desfaz a continência e fala: “Passo serviço com/sem alteração” 
- O que está entrando presta continência e fala Sd “Nr” “Nome de Guerra” 
“Plantão da Hora que entra” 
- Desfaz a continência e fala: “Recebo o serviço com/sem alteração” 
- Cb Dia comanda “Meia volta volver” e executa-se 
- Cb Dia comanda “Fora de forma, marche” e executa-se 
 
44) Continência do Sentinela Móvel: 
- Passagem de Superior: toma posição de Sentido com fuzil “em caçador” 
 
 
32
45) Sentinela Móvel se apresentando para rondante: 
- Posição de Sentido com fuzil “em caçador” 
- Distância de 01 aperto de mão 
- Em voz audível: - Sd “Nr” “Nome de Guerra” da “Companhia de Comando e 
Apoio” “Sentinela da hora”, “serviço com/sem alteração” 
- Após rondante retribuir a continência volta ao posto 
 
46) Sentinela passar o serviço para o outro sentinela: 
- Um de frente para o outro 
- Cb Gda comanda “Ombro arma” e executa-se 
- O que está saindo fala Sd “Nr” “Nome de Guerra” “Sentinela da Hora que sai” 
“Passo serviço com/sem alteração” 
- O que está entrando fala Sd “Nr” “Nome de Guerra” “Sentinela da Hora que 
entra” “Recebo o serviço com/sem alteração” 
- Cb Gda comanda “Meia volta volver” e executa-se e desfaz o movimento de 
ombro arma 
- Cb Dia comanda “Fora de forma, marche” e executa-se 
 
47) Sentinela abordando o rondante: 
- Quando avistar o rondante se abrigar em local seguro 
- Quando o rondante estiver a uns 20 metros 
- Em voz audível: “Alto lá, identifique-se!” 
- Rondante vai parar de andar e se identificar: “Rondante” 
- Sentinela em voz audível: “Aproxime-se para melhor identificação” 
- Rondante vai se aproximar. Quando chegar a uns 10 metros 
- Em voz audível: “Faz alto!” Avance com a senha” 
- Rondante: “senha” 
- Sentinela: “contrasenha” “Nr para soma” 
- Rondante: “Nr para completar a soma” 
- Após reconhecimento na troca de senha e contrassenha, sentinela se aproxima 
do rondante e se apresenta 
 
 
 
33
HORÁRIO DO CORPO 
 
HORÁRIO DO CORPO – DURANTE INTERNATO 
6:00 Alvorada 
06:00 - 06:30 
Higiene pessoal / arrumação de camas / início da faxina no 
alojamento 
6:30 Entrada em forma para café 
06:30 - 07:00 Café da manhã 
07:00 - 07:20 Término da faxina no alojamento 
7:20 Entrada em forma para Formatura Matinal 
08:00 - 12:00 Instruções 
12:00 - 13:00 Almoço 
13:00 - 13:30 Organização do alojamento / higiene pessoal 
13:30 - 17:30 Instruções 
17:30 - 18:15 Jantar 
18:15 - 20:20 Instruções 
20:20 - 21:00 Ceia 
21:00 - 22:00 Medidas Administrativas 
22:00 Toque de silêncio 
 
HORÁRIO DO CORPO – DURANTE O ANO 
06:30 - 07:40 Café da manhã 
08:00 - 12:00 Expediente 
12:00 - 13:00 Almoço 
13:30 - 17:00 Expediente 
17:30 - 18:30 Jantar 
20:00 - 20:30 Ceia 
22:00 Toque de silêncio 
 
Observações: 
 
Formatura Geral: Geralmente ocorrem nas Terças-Feiras às 08:20 hs. 
 
TFM: Quando for pela manhã ocorre das 08:00 hs às 09:30 hs. Quando for na parte da 
tarde, ocorre das 15:30 hs às 17:00 hs. 
 
Sexta-Feira: Meio expediente, das 08:00 hs às 12:00 hs. 
 
Sábados e Domingos: Sem expediente. 
34
VALORES MILITARES e atributos da área afetiva 
São referenciais fixos, fundamentos imutáveis e universais que influenciam, de forma 
consciente ou inconsciente, o comportamento e, em particular, a conduta pessoal de cada 
integrante da Instituição. 
 
Amor à profissão: é a satisfação em pertencer ao Exército Brasileiro, externada pelas 
demonstrações de entusiasmo, motivação profissional, dedicação integral ao serviço, 
trabalho por prazer, irretocável apresentação individual, consciência profissional, 
espírito de sacrifício, gosto pelo trabalho bem-feito, prática consciente dos deveres e da 
ética militares e de sentimento do dever cumprido. 
 
Autoconfiança: capacidade de demonstrar segurança e convicção em suas atitudes, nas 
diferentes circunstâncias. 
 
Camaradagem: forma cordial de o militar dispensar às pessoas de diversos níveis 
hierárquicos e culturais, de forma a manter o ambiente de trabalho agradável e 
produtivo. 
 
Civismo: culto aos símbolos nacionais, aos valores e tradições históricas, à História- 
Pátria, em especial a militar, aos heróis nacionais e chefes militares do passado. 
 
Cooperação: capacidade de contribuir espontaneamente para o trabalho de alguém e / ou 
de uma equipe. 
 
Coragem: ter a capacidade de decidir e a iniciativa de implantar a decisão, mesmo com 
risco de vida ou de interesses pessoais, no intuito de cumprir o dever, assumindo a 
responsabilidade por suas atitudes. 
 
Dedicação: capacidade de o militar empenhar-se em adquirir conhecimentos e 
desenvolver habilidades pertinentes às suas atividades por meio de aprimoramento 
técnico-profissional. Esse aprimoramento contempla as áreas cognitiva, psicomotora e 
afetiva e é sedimentada com o exercício profissional de suas atribuições. 
 
Disciplina: reflete a forma como o militar procede conforme normas, leis e 
regulamentos que regem a instituição. 
 
Equilíbrio Emocional: capacidade de controlar as próprias reações para continuar a 
agir, apropriadamente, nas diferentes situações. 
 
Espírito de corpo: reflete o grau de coesão da tropa e de camaradagem entre seus 
integrantes. 
 
Fé na missão do Exército: advém da crença inabalável na missão do Exército Brasileiro 
de defender a Pátria, garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, cooperar com o 
desenvolvimento nacional e a defesa civil e participar de operações internacionais. 
35
Iniciativa: qualidade de o militar atuar, proativamente, sempre dentro do quadro da 
intenção do comandante, e de resolver problemas atinentes à sua tarefa, com a 
autonomia esperada para seu cargo ou função. 
 
Integridade: o militar tem sua conduta pautada pela legalidade, justiça e ética 
profissional, dentro e fora do ambiente militar. 
 
Lealdade: cultuar a verdade, sinceridade e sadia camaradagem, mantendo-se fiel aos 
compromissos assumidos. 
 
Patriotismo: amor incondicional à Pátria que impele o militar a estar pronto a defender 
sua soberania, integridade territorial, unidade nacional e paz social. Caracteriza-se pela 
vontade inabalável do cumprimento do dever militar, mesmo que isso prescinda o 
sacrifício de sua própria vida. 
 
Responsabilidade: o militar responde espontaneamente pelas consequências de seus 
atos, de suas decisões e das ordens que houver emitido, empenhando-se em cumprir os 
compromissos assumidos, evitando riscos desnecessários ao patrimônio e à integridade 
física e psicológica dos envolvidos em suas ações. 
 
Persistência: capacidade de manter-se em ação continuadamente, a fim de executar uma 
tarefa vencendo as dificuldades encontradas. 
 
Estatuto dos militares – e1 
Disposições 
 
Art. 1º: O presente Estatuto regula a situação, obrigações, deveres, direitos e 
prerrogativas dos membros das Forças Armadas. 
 
Art. 2º: As Forças Armadas, essenciais à execução da política de segurança nacional, 
são constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, e destinam-se a 
defender a Pátria e a garantir os poderes constituídos, a lei e a ordem. São instituições 
nacionais, permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, 
sob a autoridade suprema do Presidente da República e dentro dos limites da lei. 
 
Art. 3º: Os membros das Forças Armadas, em razão de sua destinação constitucional, 
formam uma categoria especial de servidores da Pátria e são denominados militares. 
 
Os militares encontram-se em uma das seguintes situações: 
a) na ativa: 
I - os de carreira; 
II - os incorporados às Forças Armadas para prestação de serviço militar inicial; 
III - os componentesda reserva das Forças Armadas quando convocados, reincluídos, 
designados ou mobilizados; 
IV - os alunos de órgão de formação de militares da ativa e da reserva; e 
V - em tempo de guerra, todo cidadão brasileiro mobilizado para o serviço ativo nas 
Forças Armadas. 
36
b) na inatividade: 
I - os da reserva remunerada, quando pertençam à reserva das Forças Armadas e 
percebam remuneração da União, porém sujeitos, ainda, à prestação de serviço na ativa, 
mediante convocação ou mobilização; e 
II - os reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores estejam 
dispensados, definitivamente, da prestação de serviço na ativa, mas continuem a 
perceber remuneração da União. 
 
Importante: Este Estatuto aplica-se, no que couber a militares da ativa e da inatividade. 
 
Art. 5º: A carreira militar é caracterizada por atividade continuada e inteiramente 
devotada às finalidades precípuas das Forças Armadas, denominada atividade militar. 
 
Hierarquia Militar e Disciplina 
 
Art. 14: A hierarquia e a disciplina são a base institucional das Forças Armadas. A 
autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierárquico. 
 
§ 1º - A hierarquia militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da 
estrutura das Forças Armadas. A ordenação se faz por postos ou graduações; dentro de 
um mesmo posto ou graduação se faz pela antiguidade no posto ou na graduação. O 
respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento à sequência de 
autoridade. 
 
§ 2º - Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, 
normas e disposições que fundamentam o organismo militar e coordenam seu 
funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever 
por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo. 
 
§ 3º - A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as 
circunstâncias da vida entre militares da ativa, da reserva remunerada e reformados. 
 
Art. 15: Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os militares da mesma 
categoria e têm a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem, em ambiente de 
estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo. 
 
Art. 16: Os círculos hierárquicos e a escala hierárquica nas Forças Armadas, bem como 
a correspondência entre os postos e as graduações da Marinha, do Exército e da 
Aeronáutica, são fixados nos parágrafos seguintes e no Quadro em anexo. 
 
§ 1º - Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Presidente da República 
ou do Ministro de Força Singular e confirmado em Carta Patente. 
 
§ 2º - Os postos de Almirante, Marechal e Marechal-do-Ar somente serão providos em 
tempo de guerra. 
 
§ 3º - Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido pela autoridade militar 
competente. 
37
§ 4º - Os Guardas-Marinha, os Aspirantes-a-Oficial e os alunos de órgãos específicos de 
formação de militares são denominados praças especiais. 
 
Ética Militar 
 
Art. 28: O sentimento do dever, o pundonor militar e o decoro da classe impõem, a cada 
um dos integrantes das Forças Armadas, conduta moral e profissional irrepreensíveis, 
com a observância dos seguintes preceitos de ética militar: 
 
I - amar a verdade e a responsabilidade 
como fundamento de dignidade pessoal; 
 
II - exercer, com autoridade, eficiência e 
probidade, as funções que lhe couberem 
em decorrência do cargo; 
 
III - respeitar a dignidade da pessoa 
humana; 
 
IV - cumprir e fazer cumprir as leis, os 
regulamentos, as instruções e as ordens 
das autoridades competentes; 
 
V - ser justo e imparcial no julgamento 
dos atos e na apreciação do mérito dos 
subordinados; 
 
VI - zelar pelo preparo próprio, moral, 
intelectual e físico e, também, pelo dos 
subordinados, tendo em vista o 
cumprimento da missão comum; 
 
VII - empregar todas as suas energias em 
benefício do serviço; 
 
VIII - praticar a camaradagem e 
desenvolver, permanentemente, o espírito 
de cooperação; 
 
IX - ser discreto em suas atitudes, 
maneiras e em sua linguagem escrita e 
falada; 
X - abster-se de tratar, fora do âmbito 
apropriado, de matéria sigilosa de 
qualquer natureza; 
 
XI - acatar as autoridades civis; 
 
XII - cumprir seus deveres de cidadão; 
 
XIII - proceder de maneira ilibada na vida 
pública e na particular; 
 
XIV - observar as normas da boa 
educação; 
 
XV - garantir assistência moral e material 
ao seu lar e conduzir se como chefe de 
família modelar; 
 
XVI - conduzir-se, mesmo fora do serviço 
ou quando já na inatividade, de modo que 
não sejam prejudicados os princípios da 
disciplina, do respeito e do decoro militar; 
 
XVII - abster-se de fazer uso do posto ou 
da graduação para obter facilidades 
pessoais de qualquer natureza ou para 
encaminhar negócios particulares ou de 
terceiros; 
 
XVIII - abster-se, na inatividade, do uso 
das designações hierárquicas, em 
atividades político-partidárias; em 
atividades comerciais; em atividades 
industriais e para discutir ou provocar 
discussões pela imprensa a respeito de 
assuntos políticos ou militares. 
 
XIX - zelar pelo bom nome das Forças 
Armadas e de cada um de seus 
integrantes, obedecendo e fazendo 
obedecer aos preceitos da ética militar. 
 
 
38
Deveres Militares 
 
Art. 31: Os deveres militares emanam de um conjunto de vínculos racionais, bem como 
morais, que ligam o militar à Pátria e ao seu serviço, e compreendem, essencialmente: 
 
I - a dedicação e a fidelidade à Pátria, 
cuja honra, integridade e instituições 
devem ser defendidas mesmo com o 
sacrifício da própria vida; 
 
II - o culto aos Símbolos Nacionais; 
 
III - a probidade e a lealdade em todas 
as circunstâncias; 
IV - a disciplina e o respeito à 
hierarquia; 
 
V - o rigoroso cumprimento das 
obrigações e das ordens; e 
 
VI - a obrigação de tratar o subordinado 
dignamente e com urbanidade. 
 
Violação das Obrigações e dos Deveres Militares 
 
Art. 42: A violação das obrigações ou dos deveres militares constituirá crime, 
contravenção ou transgressão disciplinar, conforme dispuser a legislação ou 
regulamentação específicas. 
 
Art. 43: A inobservância dos deveres especificados nas leis e regulamentos, ou a falta de 
exação no cumprimento dos mesmos, acarreta para o militar responsabilidade funcional, 
pecuniária, disciplinar ou penal, consoante a legislação específica. 
 
Art. 45: São proibidas quaisquer manifestações coletivas, tanto sobre atos de superiores 
quanto as de caráter reivindicatório ou político. 
 
Direito dos Militares 
 
Art. 50: São direitos dos militares: 
 
IV - nas condições ou nas limitações 
impostas na legislação e regulamentação 
específicas: 
a) a estabilidade, quando praça com 10 
(dez) ou mais anos de tempo de efetivo 
serviço; 
b) o uso das designações hierárquicas; 
c) a ocupação de cargo correspondente ao 
posto ou à graduação; 
d) a percepção de remuneração; 
e) a assistência médico-hospitalar para si e 
seus dependentes; 
f) o funeral para si e seus dependentes; 
g) a alimentação, assim entendida como as 
refeições fornecidas aos militares em 
atividade; 
h) o fardamento, constituindo-se no 
conjunto de uniformes, roupa branca e 
roupa de cama, fornecido ao militar na 
ativa de graduação inferior a terceiro-
sargento e, em casos especiais, a outros 
militares; 
i) a moradia para o militar em atividade, 
compreendendo alojamento em 
organização militar ou habitação para si e 
seus dependentes 
m) a promoção; 
o) as férias, os afastamentos temporários 
do serviço e as licenças; 
p) a demissão e o licenciamento 
voluntários;
39
Regulamento Disciplinar do exército – rde 
 
Art. 1º: O Regulamento Disciplinar do Exército tem por finalidade especificar as 
transgressões disciplinares e estabelecer normas relativas a punições disciplinares, 
comportamento militar das praças, recursos e recompensas.Art. 6º: A disciplina militar é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, 
regulamentos, normas e disposições, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever 
por parte de todos e de cada um dos componentes do organismo militar. 
 
Art. 14 – Transgressão Disciplinar: É qualquer violação dos preceitos de ética, dos 
deveres e das obrigações militares na sua manifestação elementar e simples. 
 
§ 1º Quando a conduta praticada estiver tipificada em lei como crime ou contravenção 
penal, não se caracterizará transgressão disciplinar. 
 
Art. 19 – Atenuantes de punição: 
I - o bom comportamento; 
II - a relevância de serviços prestados; 
III - ter sido a transgressão cometida para 
evitar mal maior; 
IV - ter sido a transgressão cometida em 
defesa própria, de seus direitos ou de 
outrem, e 
V - a falta de prática do serviço. 
 
Art. 20 – Agravantes de punição: 
I - o mau comportamento; 
II - a prática simultânea ou conexão de 
duas ou mais transgressões; 
III - a reincidência de transgressão, 
mesmo que a punição anterior tenha sido 
uma advertência; 
IV - o conluio de duas ou mais pessoas; 
V - ter o transgressor abusado de sua 
autoridade hierárquica ou funcional; e 
VI - ter praticado a transgressão: 
a) durante a execução de serviço; 
b) em presença de subordinado; 
c) com premeditação; 
d) em presença de tropa; e 
e) em presença de público. 
 
Art. 24 – Classificação das punições: Segundo a classificação resultante do julgamento 
da transgressão, as punições disciplinares a que estão sujeitos os militares são, em ordem 
de gravidade crescente: 
I - a advertência; (verbal – não vai para a ficha do militar) 
II - o impedimento disciplinar; (fica dentro do alojamento – não vai para a ficha do 
militar) 
III - a repreensão; (por escrito – vai para a ficha do militar) 
IV - a detenção disciplinar; (fica dentro do alojamento – vai para a ficha do militar) 
V - a prisão disciplinar; (fica dentro da prisão – vai para a ficha do militar) e 
VI - o licenciamento e a exclusão a bem da disciplina. 
 
Observação: Toda vez que um militar cometer uma transgressão disciplinar, será aberto 
uma FATD (Formulário de apuração de transgressão disciplinar), onde o militar arrolado 
terá o direito ao contraditório e a ampla defesa. Após julgado pelo Cmt Cia, a FATD 
justificada será encaminhada para apreciação do Cmt Btl, que aumentará ou diminuirá a 
punição. 
40
CÓDIGO PENAL MILITAR – CPM 
 
Insubordinação 
 
Art. 163: Recusar obedecer a ordem do superior sobre assunto ou matéria de serviço, ou 
relativamente a dever imposto em lei, regulamento ou instrução: Pena - detenção, de um 
a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave. 
 
Art. 164: Opor-se às ordens da sentinela: Pena - detenção, de seis meses a um ano, se o 
fato não constitui crime mais grave. 
 
Art. 165: Promover a reunião de militares, ou nela tomar parte, para discussão de ato de 
superior ou assunto atinente à disciplina militar: Pena - detenção, de seis meses a um 
ano a quem promove a reunião; de dois a seis meses a quem dela participa, se o fato 
não constitui crime mais grave. 
 
Art. 166: Publicar o militar ou assemelhado, sem licença, ato ou documento oficial, ou 
criticar publicamente ato de seu superior ou assunto atinente à disciplina militar, ou a 
qualquer resolução do Governo: Pena - detenção, de dois meses a um ano, se o fato não 
constitui crime mais grave. 
 
Insubmissão 
 
Art. 183: Deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do prazo que lhe 
foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de incorporação: Pena 
- impedimento, de três meses a um ano. 
 
Art. 184: Criar ou simular incapacidade física, que inabilite o convocado para o serviço 
militar: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
 
Art. 185: Substituir-se o convocado por outrem na apresentação ou na inspeção de 
saúde: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
 
Deserção 
 
Art. 187: Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em 
que deve permanecer, por mais de oito dias: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
 
Art. 189: Apresentar-se voluntariamente dentro em oito dias após a consumação do 
crime: Pena - diminuída de metade, conforme Art. 187. 
 
Abandono de posto 
 
Art. 195: Abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço que lhe tenha 
sido designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo: Pena - detenção, de 
três meses a um ano. 
 
41
Outros crimes em serviço 
 
Art. 196: Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada: Pena - 
detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave. 
 
Art. 202: Embriagar-se o militar, quando em serviço, ou apresentar-se embriagado para 
prestá-lo: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
 
Art. 203: Dormir o militar, quando em serviço de sentinela, vigia, ou em qualquer 
serviço de natureza semelhante: Pena - detenção, de três meses a um ano. 
 
ESCALA DE SERVIÇO DO 27º b log 
 
Of Dia – Oficial de Dia 
Adj – Adjunto 
Cmt Gda – Comandante da Guarda 
Cb Gda – Cabo da Guarda 
Sgt dia – Sargento de Dia 
Cb Dia – Cabo de Dia 
Mot Dia – Motorista de Dia 
 
 
 
 
 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES DURANTE O SERVIÇO 
 
HORÁRIOS – DURANTE O SERVIÇO 
Dia anterior Preparação para o serviço 
07:00 - 07:40 Apanha e manutenção do armamento 
07:50 Deslocamento em forma para a Parada Diária 
08:00 Parada Diária e hasteamento da bandeira 
08:30 - 09:30 Cautela de munição e rendição da guarnição que sai 
11:30 - 12:30 Almoço 
17:30 - 18:00 Jantar 
18:00 Arriação da bandeira 
19:00 - 20:00 Pernoite 
20:00 - 20:30 Ceia 
22:00 Liberação de quem não está na hora para ir dormir 
06:00 Alvorada 
06:00 - 07:00 Higiene pessoal e faxina nas instalações da guarda 
07:20 – 07:40 Treinamento da guarda em forma e Recepção ao Cmt Btl 
08:30 - 09:30 Devolução da munição e passagem do serviço 
Of Dia
Ten / Asp Of 
Adj
1º Sgt / 2º Sgt
Cmt Gda
3º Sgt
Cb Gda
Cb 
Sentinelas
Sd EV
Sgt Dia
2º Sgt / 3º Sgt
Cb dia
Sd EP
Plantões
Sd EV
Mot Dia
Cb / Sd EP
42
REGULAMENTO INTERNO E DOS SERVIÇOS GERAIS – risg 
 
Atribuições da Guarda ao Quartel 
 
Art. 210: A guarda do quartel é normalmente comandada por um 2º ou 3º Sgt e 
constituída dos cabos e soldados necessários ao serviço de sentinelas. 
 
Obs: Todo o pessoal da guarda deve manter-se corretamente uniformizado, equipado e 
armado durante o serviço, pronto para entrar rapidamente em forma e atender a qualquer 
eventualidade. 
 
Art. 211: A guarda do quartel tem por principais finalidades: 
I - manter a segurança do quartel; 
II - manter os presos e detidos nos locais determinados, não permitindo que os primeiros 
saiam das prisões, nem os últimos do quartel, salvo mediante ordem de autoridade 
competente; 
III - impedir a saída de praças que não estejam convenientemente fardadas, somente 
permitindo a sua saída em trajes civis quando portadoras de competente autorização e, 
neste caso, convenientemente trajadas; 
IV - somente permitir a saída de praças, durante o expediente e nas situações 
extraordinárias, mediante ordem ou licença especial e apenas pelos locais estabelecidos; 
V - não permitir a entrada de bebidas alcoólicas, inflamáveis, explosivos e outros artigos 
proibidos pelo Cmt U, exceto os que constituírem suprimento para a unidade; 
VI - não permitir aglomerações nas proximidades das prisões nem nas imediações do 
corpo da guarda e dos postos de serviço; 
VII - impedir a saída de animais, viaturas ou material sem ordem da autoridade 
competente, bem como exigir o cumprimento das prescrições relativas à saída de 
viaturas; 
VIII - impedir a entrada de força não pertencente à unidade, sem conhecimento e ordem 
do Of Dia, devendo, à noite, reconhecer à distância aquela que se aproximar do quartel; 
IX - impedir que os presos se comuniquem com outras praças da unidade ou pessoasestranhas, sem autorização do Of Dia; 
X - dar conhecimento imediato ao Of Dia sobre a entrada, no aquartelamento, de oficial 
estranho à unidade; 
XI - levar à presença do Adj as praças de outras OM que pretendam entrar no quartel; 
XII - impedir a entrada de civis estranhos ao serviço da unidade sem prévio 
conhecimento e autorização do Of Dia; 
XIII - apenas permitir a entrada de civis, empregados na unidade, mediante a 
apresentação do cartão de identidade em vigor, fornecido pelo SCmt U; 
XIV - só permitir a entrada de qualquer viatura à noite, depois de reconhecida à 
distância, quando necessário; 
XV - fornecer escolta para os presos que devam ser acompanhados no interior do 
quartel; 
XVI - relacionar as praças da unidade que se recolherem ao quartel depois de fechado o 
portão principal; 
XVII - permitir a saída das praças, após a revista do recolher, somente das que estejam 
autorizadas pelo Of Dia; e 
XVIII - prestar as continências regulamentares. 
 
43
Art. 212: No corpo da guarda é proibida a permanência de civis ou de praças estranhas à 
guarda do quartel. 
 
Atribuições do Soldado de Sentinela 
 
Art. 219: Os soldados da guarda destinam-se ao serviço de sentinela, incumbindo-lhes a 
observância de todas as ordens relativas ao serviço. 
 
Art. 220: A sentinela é, por todos os títulos, respeitável e inviolável, sendo, por lei, 
punido com severidade quem atentar contra a sua autoridade; por isso e pela 
responsabilidade que lhe incumbe, o soldado investido de tão nobre função portar-se-á 
com zelo, serenidade e energia, próprios à autoridade que lhe foi atribuída. 
 
Art. 221: Incumbe, particularmente, à sentinela: 
I - estar alerta e vigilante, em condições de bem cumprir a sua missão; 
II - não abandonar sua arma e mantê-la pronta para ser empregada, alimentada, fechada e 
travada, e de acordo com as ordens particulares que tenha recebido; 
III - não conversar nem fumar durante a permanência no posto de sentinela; 
IV - evitar explicações e esclarecimentos a pessoas estranhas ao serviço, chamando, para 
isso, o Cb Gd, quando se tornar necessário; 
V - não admitir qualquer pessoa estranha ou em atitude suspeita nas proximidades de seu 
posto; 
VI - não consentir que praças ou civis saiam do quartel portando quaisquer embrulhos, 
sem permissão do Cb Gd ou do Cmt Gd; 
VII - guardar sigilo sobre as ordens particulares recebidas; 
VIII - fazer parar qualquer pessoa, força ou viatura que pretenda entrar no quartel, 
especialmente à noite, e chamar o militar encarregado da necessária identificação; 
IX - prestar as continências regulamentares; 
X - encaminhar ao Cb Gd os civis que desejarem entrar no quartel; e 
XI - dar sinal de alarme: 
a) toda vez que notar reunião de elementos suspeitos na circunvizinhança do seu posto; 
b) quando qualquer elemento insistir em penetrar no quartel antes de ser identificado; 
c) na tentativa de arrombamento de prisão ou fuga de presos; 
d) na ameaça de desrespeito à sua autoridade e às ordens relativas ao seu posto; 
e) ao verificar qualquer anormalidade de caráter alarmante; ou 
f) por ordem do Cb Gd, do Cmt Gd ou do Of Dia. 
 
Art. 225: O serviço em cada posto de sentinela é dado por três homens ou mais durante 
as vinte e quatro horas, dividido em quartos, de modo que um mesmo homem não 
permaneça de sentinela por mais de duas horas consecutivas. 
 
Atribuições da Guarda à Subunidade 
 
Art. 234: A Guarda da SU é constituída pelo Cb Dia, que é o seu Cmt, e pelos soldados 
plantões, restringindo-se o serviço às dependências da SU acessíveis às praças. 
 
Art. 235: O serviço de guarda à SU tem por fim: 
I - manter a ordem, a disciplina e o asseio no alojamento e nas demais dependências 
acessíveis às praças; 
II - vigiar as praças detidas no alojamento; 
44
III - não permitir: 
a) jogos de azar, disputa ou algazarra; e 
b) a saída de objetos sem autorização dos respectivos donos ou responsáveis; 
IV - cumprir e fazer cumprir todas as determinações das autoridades competentes. 
§ 1º Os plantões permanecem no quartel durante todo o serviço; o Cb Dia e o plantão da 
hora conservam-se desarmados, mas portando o cinto de guarnição. 
 
Atribuições do Soldado de Plantão 
 
Art. 238: O plantão de serviço (plantão da hora) é a sentinela da SU, incumbindo-lhe: 
I - estar atento a tudo o que ocorrer no alojamento, participando imediatamente ao Cb 
Dia qualquer alteração que verificar; 
II - proceder como estabelece o R-2 na entrada de qualquer oficial no alojamento, 
apresentando-se a este quando ausente o Cb Dia; 
III - não permitir que as praças detidas no alojamento dele se afastem, salvo por motivo 
de serviço e com ordem do Cb Dia; 
IV - não consentir que seja prejudicado, por qualquer meio, o asseio do alojamento e das 
dependências que lhe caiba guardar; 
V - zelar para que as camas se conservem arrumadas; 
VI - impedir, durante o expediente, a entrada de praças na dependência destinada a 
Dormitório; 
VII - fazer levantar, nos dias com expediente, as praças ao findar o toque de alvorada, 
coadjuvando a ação do Cb Dia; 
VIII - não consentir a entrada de civis no alojamento sem que estejam devidamente 
acompanhados por um oficial ou sargento; 
IX - examinar todos os volumes que forem retirados do alojamento, conduzidos por 
praças e que não tenham sido verificados pelo Sgt Dia ou Cb Dia, impedindo a retirada 
dos que não estejam devidamente autorizados; 
X - impedir a retirada de qualquer objeto do alojamento sem a devida autorização do 
dono ou responsável ou do Sgt Dia ou Cb Dia; 
XI - não consentir que qualquer praça se utilize ou se apodere de objeto pertencente a 
outrem sem a autorização do dono ou responsável; 
XII - impedir a entrada de praças de outras SU que não possuam a autorização 
necessária, principalmente após a revista do recolher; 
XIII - não permitir conversa em voz alta, nem outra qualquer perturbação do silêncio, 
depois do respectivo toque; 
XIV - relacionar as praças que, estando no pernoite, se recolherem ao alojamento depois 
do toque de silêncio e entregar a relação ao Cb Dia no momento oportuno; 
XV - dar sinal de “silêncio” às 22:00 hs; 
XVI - acender e apagar as luzes do alojamento nas horas determinadas; 
 
Parágrafo único. Caso o plantão da hora não se aperceba da entrada de um oficial no 
alojamento, qualquer praça pode dar o alerta à voz que àquele incumbe. 
 
Art. 240: Os plantões fazem a limpeza do alojamento e das dependências a cargo da Gd 
SU, sob a direção do Cb Dia. 
 
45
Art. 241: O posto de plantão da hora se localiza, normalmente, na entrada do 
alojamento, devendo aquele militar percorrer, algumas vezes, essa dependência, para 
certificar-se de que o pessoal está usando corretamente as instalações, principalmente as 
sanitárias. 
ORDEM UNIDA 
 
Conceito: A Ordem Unida se caracteriza por uma disposição individual e consciente 
altamente motivada, para a obtenção de determinados padrões coletivos de 
uniformidade, sincronização e garbo militar. Ela demonstra a disciplina militar. 
 
Objetivos: 
a) Proporcionar aos homens e às unidades, os meios de se apresentarem e de se 
deslocarem em perfeita ordem, em todas as circunstâncias estranhas ao combate. 
b) Desenvolver o sentimento de coesão e os reflexos de obediência. 
c) Constituir uma verdadeira escola de disciplina. 
d) Treinar oficiais e graduados no comando de tropa. 
e) Possibilitar, consequentemente, que a tropa se apresente em público, quer nas paradas, 
quer nos simples deslocamentos de serviço, com aspecto enérgico e marcial. 
 
Histórico: O Exército Brasileiro, historicamente, teve seus primeiros movimentos de 
Ordem Unida herdados do Exército Português. Além disso, sofreu também duas grandes 
influências, no início do século passado: a germânica, antes da 1ª Guerra Mundial, com a 
Missão Militar de Instrução de brasileiros na Alemanha; e a francesa, no início dos anos 
20, com a participação de militares daquele País em missão no Brasil.Principais termos: As representações abaixo correspondem a uma tropa, onde os 
representa o termo citado e oos representa os demais componentes da fração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: A distância padrão entre os militares, tanto nas colunas como nas fileiras, 
será de um braço esticado. Sempre entrarão em forma por altura. A tomada de posição 
em forma sempre será de forma rápida. 
Coluna Fileira Distância Intervalo Alinhamento 
Cobertura Testa Cauda Esquerda Direita 
46
Comando sem arma: Toda tomada de posição se inicia com uma Voz de Advertência 
ou toque de corneta. Ex: “Pelotão atenção!”. (Neste momento todos ficam na posição de 
descansar e imóveis) Após isso é comanda a posição, pela voz ou por corneta. 
 Sentido (da posição de descansar)  Descansar (da posição de sentido)
 
 “Sentido” e “Descansar” (sem 
cobertura) 
 “Sentado Um-Dois” e “De pé Um-
Dois” (da posição de descansar)
 
 “Apresentar-Arma” e “Descansar-
arma” (da posição de sentido) 
 
 “Frente para a Direita (da posição 
de descansar) 
 
47
 “Frente para a Esquerda (da posição de descansar) 
 
 
 “Frente para a Retaguarda (da posição de descansar sempre saltará pela esquerda) 
 
 
Comando com arma: Toda tomada de posição se inicia com uma Voz de Advertência. 
Ex: “Pelotão atenção!”. (Neste momento todos ficam na posição de descansar e 
imóveis) Após isso é executado o Comando. Nas situações de ordem unida com arma a 
Voz de Advertência pode ser omitida, quando se enuncia uma sequência de comandos. 

 “Sentido” (da posição de descansar)  “Descansar” (da posição de sentido)
 
48
 “Ombro-Arma” (da posição de sentido) 
 
 
 
 “Descansar-Arma” (da posição de ombro-arma) 
 
 
 
 “Apresentar-Arma” (da posição de sentido) 
 



49
 “Descansar-Arma” (da posição de apresentar-arma) 
 
5 
 
 “Apresentar-Arma” (da posição de ombro-arma) 
 
 
 

 “Ombro-Arma” (da posição de apresentar-arma) 
 
 
 
 
 
50
 “Cruzar-Arma” (da posição de 
ombro-arma) 
 “Ombro-Arma” (da posição de 
cruzar-arma) 
 
 
 
 “Descansar-Arma” (da posição de cruzar-arma) 
 
 
 
 “Armar-Baioneta” (da posição de cruzar-arma) 
 
 
51
 “Desarmar-Baioneta” (da posição de cruzar-arma com a baioneta armada) 
 
 
 
Cobrindo em forma: Para a tomada de posição em forma, será comandado “Cobrir” e 
de acordo com a altura, cada integrante tomara posição no dispositivo e esticará seu 
braço. Este comando sempre se dará da tropa em posição de sentido. 
 
 “Cobrir” (tropa desarmada – Exemplo da tomada de posição na testa e na coluna – 
Quando comandar “Firme”, todos abaixam o braço e voltam à posição de sentido). 
 
 
 
 “Cobrir” (tropa armada – Exemplo da tomada de posição na testa e na coluna – 
Comando executado em dois tempos: Primeiro levanta o fuzil e depois o braço). 
 
 
52
 “Sem Intervalos, Cobrir” (tropa armada e desarmada – Exemplo da tomada de 
posição na testa) Os militares que estarão a retaguarda, cobrirão normalmente com o 
braço esticado para frente. 
 
 
Deixar o fuzil em solo: Por ocasião de inspeções ou intervalos de treinamento de ordem 
unida, poderá ser comandado para o militar deixar o seu fuzil no solo. 

 “Ao Solo-Arma” (da posição de 
sentido) 
 “Apanhar-Arma” (da posição de 
solo-arma) 
 
 
Fazer voltas: Por ocasião de situações onde tenham que mudar a posição da tropa, será 
ordenado os seguintes comandos. Obs: Quando armado de fuzil, sempre que ouvir a 
direção ordenada ele levantará o armamento e no “volver” executará o giro. 
 
 “Esquerda-Volver” (do sentido)  “Direta-Volver” (do sentido) 
 
 
 
53
 “Meia Volta-Volver” (da posição de 
sentido. Sempre gira pela esquerda) 
 “Oitavo à Esquerda-Volver” (da 
posição de sentido, gira 45º) (Pode ter 
voltas para à direita) 
 
 
 
 “Esquerda-Volver” (da posição de sentido e armado) 
 
 
 “Direta-Volver” (da posição de sentido e armado) 
 
 
54
 “Meia Volta-Volver” (da posição de sentido. Sempre gira pela esquerda) 
 
 
 “Oitavo à Esquerda (ou Direita) - Volver” (da posição de sentido, gira 45º) 
 
 
Fora de forma: Por ocasião de términos formaturas ou treinamento de ordem unida, 
poderá ser comandado para o militar seguir destino individualmente. 

 “Fora de forma-Marche” (da posição 
de sentido e desarmado, ao ouvir o 
comando ele romperá marcha e seguirá 
destino caminhando normalmente e 
individualmente) 
 
 
 “Fora de forma-Marche ” (da posição 
de sentido e armado, ao ouvir o comando 
“Fora de forma”, ele elevará seu fuzil em 
90º e no comando “Marche”, romperá 
marcha e seguirá destino caminhando 
normalmente e individualmente) 
 
55
Obs: O comando de “Sem Cadência-Marche”, será executado do mesmo modo das 
posições acima descritas, porém a diferença é que o sem cadência será utilizado em duas 
situações: 1º - A tropa está marchando e continuará o deslocamento andando; 2º - A 
tropa está parada e vai se iniciar um deslocamento sem marchar. 
 
Ordem unida em movimento: Por ocasião de deslocamentos de tropa e desfiles, será 
comandado para a tropa iniciar o seu deslocamento. Sempre que tiver a presença da 
banda de música em um treinamento ou formatura, o pé direito deverá tocar o solo toda 
vez que for tocado o bumbo. Será ele que dará a cadência do ordinário marche da tropa. 
 
 “Ordinário-Marche” (da posição de sentido e desarmado) 
 
 
 
 “Marcar-Passo” (da posição de ordinário marche e desarmado) 
 
 
 
 “Alto” (da posição de ordinário marche e desarmado) 
 
 
56
 “Ordinário-Marche” (da posição de sentido e armado) 
 
 
 
 
 “Marcar-Passo” (da posição de ordinário marche e armado) 
 
 
 
 
 “Alto” (da posição de ordinário marche e armado) 
 
 
 
 
 
 
 
57
 “Acelerado-Marche” (da posição de sentido, ao ouvir o Comando “Acelerado”, ele 
elevará seu antebraço em 90º, junto a seu corpo e no comando “Marche”, romperá 
marcha e começará a correr de acordo com a cadência). 
 
 
 
 “Acelerado-Marche” (da posição ombro-arma, ao ouvir o Comando “Acelerado”, ele 
em 2 tempos (a cada pé esquerdo no chão) irá fazer cruzar-arma e no comando 
“Marche”, romperá marcha e começará a correr de acordo com a cadência. Se já estiver 
em cruzar-arma, romperá marcha e começará a correr de acordo com a cadência). 
 
 
 
 “De Arma na Mão, Sem Cadência-Marche” (da posição de sentido, a tropa 
executará o comando em 2 tempos. Ao terminar de pronunciar “...Sem Cadência” a tropa 
executa o movimento para segurar o fuzil pela alavanca de manejo. Após o “marche” a 
tropa rompe marcha e segue sem cadência. 
 
 58
TREINAMENTO FÍSICO MILITAR – TFM 
 
A necessidade de treinamento físico nas Forças Armadas é inquestionável. 
Sendo o homem, segundo a doutrina, o elemento fundamental da ação, é imprescindível 
darmos especial atenção a sua saúde e condição física, sendo importante para o 
desenvolvimento de atributos da área afetiva e do desporto no Exército Brasileiro. 
Tal preparação é adquirida mediante o emprego dos meios de educação física 
durante as sessões de treinamento, prática de esportes, instrução físico militar ou, de 
forma natural, durante as atividades de instrução e adestramento. 
Espera-se que o militar chegue à conclusão de que o tempo que se dedica à 
atividade física não é “tempo perdido”, mas “tempo ganho”. Isso exige uma filosofia de 
vida diferente e reavaliação daquilo que se julga importante. 
O TFM será desenvolvido por meio do aquecimento e posteriores exercícios 
aeróbicos e anaeróbicos com base em treinamento cardiopulmonar, neuromuscular e 
utilitário, podendo em algumas ocasiões ocorrerem atividadesdesportivas. Após toda 
atividade deve ser realizado o alongamento. 
 
Fase de aquecimento: Entende-se o aquecimento como o conjunto de atividades físicas 
que visa preparar o militar, orgânica e psicologicamente, para a execução do trabalho 
principal mais intenso, por meio do aumento da temperatura corporal, da extensibilidade 
muscular e da frequência cardíaca. O aquecimento é composto de exercícios de efeitos 
localizados estáticos ou em movimento. Por ocasião do aquecimento estático é realizada 
a tomada do dispositivo. 
 
Tomada do dispositivo: O comandante coloca a tropa de frente para o guia na posição 
de descansar e de modo que a largura seja maior que a profundidade. Para isso são dados 
os comandos: 
 
a) “BASE O SD FULANO!” O militar toma a posição de sentido levanta o braço 
esquerdo com o punho fechado e repete o seu nome e volta para a posição de descansar. 
“ABRIR DISTÂNCIAS E INTERVALOS!”. A tropa toma a posição de sentido e as 
bases somente (militares nas laterais e retaguarda do militar que levantou o braço) abrem 
os braços até que as pontas dos dedos das mãos toquem de leve as dos elementos 
vizinhos para aumentar as distâncias e os intervalos. Após a distância ser estabelecida, os 
militares tomam a posição de descansar; 
 
b) “FILEIRAS, NUMERAR!” (todos da 1ª fileira tomam a posição de sentido, erguem o 
braço esquerdo com o punho fechado e gritam “UM”. Após esse procedimento, retornam 
à posição de sentido e, depois, à posição de descansar. Assim que a 1ª fileira retornar à 
posição de descansar, a 2ª fileira executará o mesmo procedimento da 1ª fileira, gritando 
“DOIS”. E assim sucessivamente, gritando o número correspondente ao da sua fileira, 
até a última fileira terminar na posição de descansar); 
 
c) “SENTIDO!”, “FILEIRAS PARES (ou ÍMPARES), UM PASSO À DIREITA (ou 
ESQUERDA). MARCHE!” (a tropa da um passo lateral abrindo os braços e pernas para 
o lado indicado e depois volta a posição de sentido); 
 
d) “DESCANSAR!”, “EXTREMIDADES, FRENTE PARA O GUIA!” A esse 
comando, por salto, as extremidades fazem frente para o guia. Findado a abertura do 
dispositivo, inicia-se o aquecimento. 
59
 
 
 
Execução do aquecimento estático: Para dar início, o guia comanda: “POSIÇÃO 
INICIAL!” e todos tomam a posição de sentido. A partir desse momento, a tropa repete 
os movimentos executados pelo guia após o término da contagem. 
 
Exercício 1 – Circundução dos braços: Para tomada da posição o guia comandará 
“UM, DOIS”. No comando de “um” o guia estica o braço paralelo ao solo e ao mesmo 
tempo salta, caindo com a sola do pé no chão e com as pernas levemente afastadas. No 
comando de “dois”, abaixa o braço batendo-o na coxa. Em seguida a tropa realizará a 
tomada de posição bradando “UM, DOIS!”. Realizado para frente e para trás, ambos em 
4 tempos cada. O guia executa uma série de 4 tempos e somente após finalizar essa série 
a tropa iniciará a série. É realizado 4 séries de 4 tempos cada. 
 
 
 
Exercício 2 – Flexão dos braços: Para tomada da posição o guia comanda executando o 
comando “PARA FLEXÃO, UM, DOIS!” No comando de “um” o guia se abaixa 
colocando as mãos no chão e no “dois” estica a perna. Em seguida a tropa realizará a 
tomada de posição bradando “UM, DOIS!”. Este exercício é realizado seguindo 
comando do guia “ABAIXO” (flexiona o braço), “ACIMA” (estica o braço). Serão 
realizadas 8 repetições. 
 
 
 
 
 
60
Exercício 3 – Agachamento alternado: Saindo do exercício anterior, o guia comandará 
“UM, DOIS”. No comando de “um” joga os joelhos entre o peito com as pernas 
levemente afastadas e no “dois” toma a posição de pé com a mão na cintura. Em seguida 
a tropa realizará a tomada de posição bradando “UM, DOIS!”. Realizado alternando o 
agachamento das pernas em 8 tempos. O guia executa uma série de 8 tempos e somente 
após finalizar essa série a tropa iniciará a série. É realizado 4 séries de 8 tempos cada. 
 
 
 
 
 
Exercício 4 – Abdominal supra: Saindo do exercício anterior, o guia comandará “UM, 
DOIS”. No comando de “um” senta no chão e no “dois” toma a posição de abdominal. 
Em seguida a tropa realizará a tomada de posição bradando “UM, DOIS!”. Realizado em 
4 tempos. O guia executa uma série de 4 tempos e somente após finalizar essa série a 
tropa iniciará a série. É realizado 4 séries de 4 tempos cada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
61
Exercício 5 – Abdominal cruzado: Realizado em 4 tempos para cada lado. Na troca de 
posição de pernas e braços o guia comanda “UM, DOIS!”. No comando de “um” muda a 
posição da perna e no comando de “dois” muda a posição do braço. Em seguida a tropa 
realizará a tomada de posição bradando “UM, DOIS!”. O guia executa uma série de 4 
tempos e somente após finalizar essa série a tropa iniciará a série. É realizado 4 séries de 
4 tempos cada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercício 6 – Polichinelo: Saindo do exercício anterior, o guia comandará “UM, 
DOIS”. No comando de “um” o guia se levanta e no “dois” toma a posição de sentido. 
Em seguida a tropa realizará a tomada de posição bradando “UM, DOIS!”. Realizado 30 
repetições. O Guia brada “POLICHINELO, 30 REPETIÇÕES!” Em seguida comanda 
“ZE-RO”, sendo executado somente pelo guia no “ZE” o primeiro movimento do 
exercício e no “RO” o segundo movimento do exercício. 
 
 
Término do aquecimento estático: Após finalizar o polichinelo o Cmt da fração irá 
comandar “DESCANSAR”, “EXTREMIDADES FRENTE NORMAL” e a tropa volta a 
posição original. Na sequência será iniciada a corrida ou treinamento específico. 
 
Execução do aquecimento dinâmico: Por ocasião da baixa temperatura, poderá ser 
executado o referido aquecimento ao invés do estático, que se dará após o comando de 
“CORRENDO, CURTO!”. Os movimentos serão executados entre 15 e 20 seg na 
seguinte ordem: 1- Corrida com elevação dos joelhos; 2- Corrida com extensão da perna 
à frente; 3- Corrida com elevação dos calcanhares; 4- Corrida lateral; 5- Corrida com 
torção de tronco; 6- Corrida com circundução dos braços; 7- Adução e abdução de 
braços na horizontal; 8- Adução e abdução de braços na vertical; 9- Polichinelo. 
 
62
Corrida: Para a execução da corrida, a tropa deverá estar na posição de sentido. O Cmt 
Pel comandará “CORRENDO” e a tropa levantará o antebraço em 90º ao lado do corpo e 
gritará “RAAA”. Na sequência será comandado “CURTO” e a tropa iniciará a corrida de 
acordo com o ritmo da contagem. 
 
 
 
Fase de alongamento: Os exercícios de alongamento se destinam a alongar os grupos 
musculares. A pouca flexibilidade tem sido apontada como um dos fatores que 
contribuem para a diminuição da capacidade funcional de realizar atividades cotidianas, 
sendo os exercícios diários de alongamento considerados como de fundamental 
importância para manutenção da amplitude de movimento. Cada exercício terá a duração 
de 30 seg (aprox.) e será executado tanto para o lado esquerdo como direito do corpo. 
 
Sequência dos Exercícios: 1- Dorsal (inclinação lateral); 2- Peitoral; 3- Anterior da coxa; 
4- Glúteos; 5- Adutores (há duas variações); 6- Posterior da coxa (há duas variações); 7- 
Lombar; 8- Ílio-psoas; 9- Gastrocnêmio (posterior da coxa); 10- Sóleo. 
 
 
 
 
TESTE DE AVALIAÇÃO FÍSICA – TAF 
 
 
Idade I R B MB E Idade I R B MB E
18 até 2699 2700 - 2799 2800 - 3099 3100 - 3199 3200 18 20 21 - 25 26 - 34 35 - 38 39
19 até 2699 2700 - 2799 2800 - 3099 3100 - 3199 3200 19 20 21 - 25 26 - 34 35 - 38 39
20 até 2749 2750 - 2849 2850 - 3149 3150 - 3249 3250 20 22 23 - 27 28 - 36 37 - 40 41
21 até 2799 2800 - 2899 2900 - 3149 3150 - 3249 3250 21 26 27 - 29 30 - 37 38 - 40 41
Idade I R B MB E Idade I R B MB E
18 até 34 35 - 44 45 - 63 64 - 73 74 18 4 5 - 6 7 - 9 10 - 11 12
19 até 34 35 - 44 45 - 63 64 - 73 74 19 4 5 - 6 7 - 9 10 - 11 12
20 até 37 38 - 48 49 - 68 69 - 78 79 20 4 5 - 7 8 - 10 11 12
21 até39 40 - 48 49 - 66 67 - 75 76 21 5 6 - 7 8 - 10 11 - 12 13
CORRIDA DE 12 MINUTOS
ABDOMINAL SUPRA FLEXÃO NA BARRA
FLEXÃO DE BRAÇO
1 2 3 4 5 
6 7 8 9 10 
63
 
 
Obs: Por ocasião das menções do TAF elas variam entre o segmento masculino e 
feminino, entre os 18 e 65 anos. Recomenda-se que após a corrida, o militar busque 
aprimorar o seu condicionamento físico com o treinamento dos exercícios acima. 
 
Padrão de execução dos exercícios complementares a corrida: A fim e instruir o 
soldado na correta execução dos exercícios, observe a correta execução dos mesmos. 
Obs: A contagem do movimento começa a partir do momento em que o militar volta a 
posição original. 
 
Flexão de braço 
 
Abdominal supra 
 
 
Flexão na barra 
 
Idade I R B MB E Idade I R B MB E
18 até 2699 2700 - 2799 2800 - 3099 3100 - 3199 3200 18 20 21 - 25 26 - 34 35 - 38 39
19 até 2699 2700 - 2799 2800 - 3099 3100 - 3199 3200 19 20 21 - 25 26 - 34 35 - 38 39
20 até 2749 2750 - 2849 2850 - 3149 3150 - 3249 3250 20 22 23 - 27 28 - 36 37 - 40 41
21 até 2799 2800 - 2899 2900 - 3149 3150 - 3249 3250 21 26 27 - 29 30 - 37 38 - 40 41
Idade I R B MB E Idade I R B MB E
18 até 34 35 - 44 45 - 63 64 - 73 74 18 4 5 - 6 7 - 9 10 - 11 12
19 até 34 35 - 44 45 - 63 64 - 73 74 19 4 5 - 6 7 - 9 10 - 11 12
20 até 37 38 - 48 49 - 68 69 - 78 79 20 4 5 - 7 8 - 10 11 12
21 até 39 40 - 48 49 - 66 67 - 75 76 21 5 6 - 7 8 - 10 11 - 12 13
CORRIDA DE 12 MINUTOS
ABDOMINAL SUPRA FLEXÃO NA BARRA
FLEXÃO DE BRAÇO
64
Prevenção da rabdomiólise: Rabdomiólise é o rompimento das fibras musculares após 
atividade física intensa. Isto pode comprometer, seriamente, o funcionamento dos seus 
rins, caso não haja uma hidratação adequada. 
 
Hidratação antes do exercício Hidratação após o exercício 
4h antes do exercício 400 a 600 ml Para a reposição do líquido perdido, 
o peso corporal deve ser medido 
antes e após o exercício. Para cada 
quilo perdido, deve ser ingerido, 
fracionadamente, cerca de 1 litro de 
água ou outro líquido. 
10 a 15 minutos antes 200 a 350 ml 
Hidratação durante o exercício 
< 60 min 80 a 200 ml a cada 15 / 20 min 
> 60 min 150 a 200 ml a cada 15 / 20 min 
CONTROLE FISIOLÓGICO INDIVIDUAL 
 
Controle Imediato da FC: Realizado durante a sessão de TFM, logo após a atividade 
física intensa e de preferência durante a caminhada, por intermédio da medição da 
frequência cardíaca (FC) pela palpação (locais onde pode ser verificada se encontra na 
figura abaixo), devem ser utilizados os dedos indicador e médio para identificar a FC 
durante 15 segundos e ao término, multiplicar o número de batimento por 4, resultando 
no batimentos por minuto (BPM). Exemplo: batimentos em 15s = 38; 38x4=152; FC= 
152 (BPM). 
 
 
Definição da FCM: A frequência cardíaca máxima (FCM) serve como um índice de 
referência. Sua determinação precisa é difícil, pois requer equipamento especializado e 
um teste de esforço máximo. No entanto, pode ser calculada com razoável precisão pela 
fórmula: FCM= 220 – idade. Exemplo: idade= 25 anos; 220-25=195; e FCM=195 BPM. 
 
Medição da FCE: A faixa da Frequência Cardíaca de Esforço que se busca atingir 
durante uma atividade aeróbia contínua deve estar entre 70% e 90% da FCM, de acordo 
com seu nível de condicionamento, conforme a tabela: 
 
 
IDADE
FAIXA DE 
TRABALHO 
(BPM)
IDADE
FAIXA DE 
TRABALHO 
(BPM)
IDADE
FAIXA DE 
TRABALHO 
(BPM)
IDADE
FAIXA DE 
TRABALHO 
(BPM)
IDADE
FAIXA DE 
TRABALHO 
(BPM)
18 141 a 182 28 134 a 173 38 127 a 164 48 120 a 155 58 113 a 146
19 141 a 181 29 134 a 172 39 127 a 163 49 120 a 154 59 113 a 145
20 140 a 180 30 133 a 171 40 126 a 162 50 119 a 153 60 111 a 144
21 139 a 179 31 132 a 170 41 125 a 161 51 118 a 152 61 111 a 143
22 139 a 178 32 132 a 169 42 125 a 160 52 118 a 151 62 111 a 142
23 138 a 177 33 131 a 168 43 124 a 159 53 117 a 150 63 110 a 141
24 137 a 176 34 130 a 167 44 123 a 158 54 116 a 149 64 109 a 140
25 137 a 176 35 130 a 167 45 123 a 158 55 116 a 149 65 109 a 140
26 136 a 175 36 129 a 166 46 122 a 157 56 115 a 148
27 135 a 174 37 128 a 165 47 121 a 156 57 114 a 147
65
TREINAMENTO NEURO MUSCULAR 
 
Ginástica Básica: A ginástica básica é uma atividade física calistênica que trabalha a 
resistência muscular do militar por meio de exercícios localizados e de efeito geral. Tem 
por objetivo desenvolver a coordenação e a resistência muscular localizada. As 
repetições podem variar entre 5 e 15, em 1 ou 2 séries. 
 
Sequência dos Exercícios: 1- Parada com apoio de frente “prancha”; 2- Mata-Borrão; 3- 
Flexão de braços combinada; 4- Tesoura; 5- Agachamento; 6- Sugado; 7- Agachamento 
a fundo; 8- Abdominal supra; 9- Abdominal cruzado; 10- Abdominal infra; 11- 
Polichinelo. 
 
 
 
Treinamento em Circuito (PTC): É uma atividade física com implementos que permite 
desenvolver o sistema neuromuscular por meio da execução de exercícios intercalados 
com intervalo ativo. Tem por objetivo desenvolver as qualidades físicas de coordenação, 
resistência muscular localizada e força. Esta pista inicia com um volta, executando 30 
seg por exercício e 30 seg em repouso ativo, intercalando-os. 
 
Sequência dos Exercícios: 1.1- Flexão na barra fixa; 1.2- Parada com apoio de frente 
“prancha”; 2.1- Escada; 2.2- Pular corda; 3.1- Abdominal supra; 3.2- Triângulo com 
apoio no braço esquerdo; 4.1- Remanda vertical; 4.2- Triângulo com apoio no braço 
direito; 5.1- Rosca direta; 5.2- Polichinelo; 6.1- Agachamento; 6.2- Parada com apoio de 
frente “prancha”; 7.1- Tira-Prosa; 7.2- Pular corda; 8.1- Abdominal parafuso; 8.2- 
Triângulo com apoio no braço esquerdo; 9.1- Supino; 9.2- Triângulo com apoio no braço 
direito; 10.1- Abdominal infra; 10.2- Polichinelo. 
 
 
66
 
Musculação: É uma atividade física na qual são utilizados pesos visando desenvolver o 
sistema neuromuscular. Tem por objetivo desenvolver predominantemente as seguintes 
qualidades físicas: força muscular e resistência muscular localizada. A musculação pode 
ser utilizada em substituição aos métodos de treinamento neuromusculares. Deve ser 
preferencialmente aplicada a militares que executam o TFM individualmente. Caso 
contrário, deverá haver uma adequação entre o efetivo e a quantidade de aparelhos 
existentes. 
 
TREINAMENTO UTILITÁRIO 
 
Pista de Pentatlo Militar (PPM): A PPM, como um dos métodos de treinamento 
utilitário, tem por objetivos: capacitar o militar a transpor obstáculos encontrados em 
campanha; desenvolver qualidades físicas; desenvolver atributos da área afetiva; e 
estimular a prática do pentatlo militar no âmbito do Exército. 
 
Sequência dos Exercícios: 1- Escada de corda; 2- Vigas justapostas; 3- Cabos paralelos; 
4- Rede de rastejo; 5- Passagem de vau; 6- Cerca rústica (de assalto); 7- Viga de 
equilíbrio; 8- Rampa de escalada com corda; 9- Vigas horizontais; 10- Mesa irlandesa; 
11- Bueiro e vigas justapostas; 12- Vigas em degraus; 13- Banqueta e fosso; 14- Muro 
de assalto; 15- Fosso; 16- Escada vertical; 17- Muro de assalto; 18- Traves de equilíbrio; 
19- Chicana; 20- Muros de assalto. 
 
 
 
 
 
Ginástica com toros: A ginástica com toros como um dos métodos de treinamento 
utilitário tem por objetivo desenvolver qualidades físicas e atributos da área afetiva. Os 
toros poderão ser feitos de madeira, canos de ferro, tubos de PVC ou outro material, 
desde que atenda às especificações. É conveniente que se pintem os toros em duas cores 
alternadas, delimitando os espaços correspondentes a cada homem. Inicia-se com carga 
de 5 repetições, até o máximo de 11, sendo de 10 a 12 kg por homem. 
 
Sequência dos Exercícios: 1- Braços; 2- Pernas; 3- Meio agachamento; 4- Abdominal; 5-
Combinado; 6- Polichinelo. 
67
 
 
 
Circuito operacional: É uma atividade física composta de exercícios separados por 
estações de trabalho, no campo de futebol ou em qualquer área semelhante, que permite 
desenvolver valências físicas necessárias ao desempenho das funções inerentesao 
combatente terrestre por meio de exercícios sequenciados. O circuito operacional, como 
um dos métodos de treinamento utilitário, tem por objetivo desenvolver qualidades 
físicas como velocidade, potência, resistência muscular localizada e resistência 
anaeróbia; e atributos da área afetiva. A carga inicial é de uma passagem de 45 seg em 
cada exercício, podendo chegar a 5 passagens de 1 min e 15 seg cada. 
 
Sequência dos Exercícios: 1- Rosca bíceps com mochila; 2- Bombeiro; 3- Arremesso de 
medicine ball; 4- Corrida com cabo solteiro; 5- Arremesso de pneu; 6- Tríceps com 
mochila; 7- Agachamento com mochila; 8- Abdominal supra com sobrecarga; 9- 
Transporte de cunhete em dupla; 10- Lanços em zigue-zague. 
 
 
 
68
Cross operacional: Foi idealizado a partir de conceitos de métodos de treinamento 
atuais como o Cross Fit e de métodos clássicos como o Cross Promenade, consiste de 12 
tarefas de caráter isotônico e isométrico, que devem ser executadas a cada 200m de 
corrida, aproximadamente, em um percurso variado ou em uma pista de atletismo. Tais 
tarefas estão enquadradas como treinamento complementar de cargas mistas, e visam 
desenvolver a resistência e a potência aeróbia, a força explosiva, a força 
estática/dinâmica, a resistência muscular localizada e o equilíbrio estático/dinâmico. 
Cada distância de 200m deverá ser percorrida em ritmo livre ou proporcional à 
velocidade média desenvolvida na corrida do teste de 12 minutos no TAF. As séries 
variam entre níveis verde, amarelo, azul e vermelho, realizados entre 30 seg e 60 seg em 
cada exercício, sendo que entre os níveis ocorrem variações em sua execução. Abaixo 
será descrita a execução do nível verde. 
 
Sequência dos Exercícios: 1- Corrida de 400m com 40 polichinelos no final; 2- Flexão 
de coxas com apoio das costas; 3- Prancha lateral com apoio no antebraço 
direito/esquerdo; 4- Sugado; 5- Abdominal supra com braços estendidos; 6- Triângulo 
com apoio do braço direito/esquerdo e com a perna direita/esquerda dobrada no solo; 7- 
Propriocepção com apoio em um pé; 8- Salto horizontal na maior distância, realizando 
uma flexão na sequência; 9- Parada com apoio de frente “prancha”; 10- Agachamento a 
fundo; 11- Flexão de braço com movimento vertical de uma perna; 12- Tiros curtos com 
início da posição de decúbito ventral (deitado de barriga para baixo com as mãos para 
frente) na direção do percurso. Após cada tiro, 30 seg de trote e volta a posição inicial 
(os tiros variam de 3 a 6 de 25m e de 1 a 4 de 50m); 13- Corrida leve de 400m seguida 
de uma caminhada curta. 
 
 
 69
ARRUMAÇÃO DE CAMA 
 
 
 
 
Obs: (1) Travesseiro ficará em baixo da colcha. / (2) Colcha ficará 30 cm acima da base 
do colchão. / (3) Roupa de cama tem que estar limpa e passada. 
 
APRONTO OPERACIONAL e preparação para o campo 
 
É a condição de prontidão de uma OM, relacionada com a sua capacidade para 
emprego imediato em missões de combate. Caracteriza-se pela disponibilidade dos 
equipamentos, dos armamentos (individuais e coletivos), das diversas classes de 
suprimento e do emprego imediato de viaturas sobre rodas, blindados, aeronaves e outros 
meios de transporte e/ou combate, orgânicos ou não. 
 
Fardo Aberto: O cinto de guarnição destina-se ao transporte do material leve e de uso 
frequente e imediato em campanha. Assim, o mínimo de artigos deve ser conduzido 
neste ”fardo aberto”. O ajuste perfeito do cinto e suspensório ao corpo é fundamental 
para não machucar o combatente em seus deslocamentos. 
 
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA 
70
Fardo de Combate: A mochila é o fardo destinado ao acondicionamento do material 
estritamente necessário ao cumprimento de uma missão de combate. Será transportada 
pelo combatente a pé com o mínimo de peso e de volume, de tal modo que não embarace 
sua mobilidade em ação. Lembre-se: O militar carrega o peso do seu conforto. Abaixo 
segue uma possibilidade de materiais a serem conduzidos pelo militar. 
 
 
 
 
Obs: Poncho e lona presos por elástico. Cabo solteiro preso no lado esquerdo. Outros 
itens julgados necessários poderão ser colocados na mochila, desde que devidamente 
autorizados. Todos os itens dentro da mochila deverão estar impermeabilizados por saco 
plástico. O ajuste perfeito da mochila ao corpo é fundamental para não machucar o 
combatente em seus deslocamentos. 
71
Fardo de Bagagem: O Saco VO destina-se ao transporte do material individual do qual 
você necessitará em campanha, excluindo os que você já conduzirá em sua mochila. Ele 
não deve ser utilizado para transportar grande quantidade de artigos, mas somente 
aqueles necessários à vida e conforto do homem em campanha. A seguir apresenta-se 
uma relação de materiais que normalmente deverá ser conduzida no Saco de Lona: 
 
Japona; Material de limpeza; Toalha de banho; Chinelo; Manta de lã; Cuecas; 
Meias; Camisetas de TFM; Calção de TFM; Tênis; Camisetas camufladas; Calça 
camuflada; Gandola camuflada; Gorro com pala; Coturno (par) 
 
Constituição dos Kits: Todo kit deverá obrigatoriamente compor itens que satisfaçam 
as possíveis necessidades de um militar em combate. Para isto, os itens deverão estar em 
pequenas quantidades, serem o mais compacto possível e estarem impermeabilizados 
internamente. Todo kit (pote) deverá estar velado com fita preta, possuir vedação com 
liga elástica na tampa e possuir colado na parte externa um índice com todo o material 
existente. Seguem abaixo algumas sugestões de itens a compor os referidos kits. 
 
KIT DE 1º SOCORROS: Atadura; Álcool iodado ou similar; Álcool; Esparadrapo 
Gaze; Par de luvas cirúrgicas; Antitérmico; Analgésico; Soro fisiológico; Hipoglós ou 
similar; Água oxigenada; Anti-histamínico; Band-aid; Imosec; Manteiga de cacau; 
Rehidrat; Pinça; Outros itens julgados necessários. Obs: Os itens de saúde inseridos no 
kit deverão conter no referido índice a sua posologia, emprego e validade. 
 
KIT DE HIGIENE PESSOAL: Escova e pasta de dentes; Pente; Sabonete; Creme de 
barbear, Pincel de barbear (SFC); Aparelho de barbear; Fio dental; Espelho portátil; 
Papel higiênico; Lenço Humedecido; Outros itens julgados necessários. 
 
KIT DE MANUTENÇÃO DO ARMAMENTO: Óleo; Cordel para limpeza do cano; 
Estopa ou pano; Escova para limpeza externa do armamento; Lenço tático (tamanho 
suficiente para comportar as peças do Fz desmontado); Outros itens julgados 
necessários. 
 
KIT CAMUFLAGEM: Bastões de camuflagem; Espelho; Outros itens julgados 
necessários. 

KIT DE COSTURA: Linhas; Botões; Agulhas; Elástico de roupa; Outros itens 
julgados necessários. 
 
KIT DE ANOTAÇÃO: Lápis; Caneta azul ou preta; Régua ou escalímetro; 
Calculadora; Bloco para anotações de papel; Bloco de anotação de plástico (uso na 
chuva); Borracha; Caneta de retroprojetor; Álcool e pano para limpeza das anotações 
com caneta de retroprojetor; Outros itens julgados necessários. 
 
KIT DE MANUTENÇÃO DO COTURNO E UNIFORME: Graxa; Escova para 
graxa; Pano; Escova para lavagem do coturno e farda; Outros itens julgados necessários. 
 
KIT DE SOBREVIVÊNCIA: Acessórios de pesca; - Isqueiro; Canivete; Velas; Sal; 
Espelho; Purificador de água; Lanterna; Pilhas reserva; Bombril para emprego diversos; 
Sabão de coco; Pedra de amolar; Outros itens julgados necessários. 
 
72
KIT DE CAIXÃO DE AREIA (Opcional): Pó xadrez (existência de, no mínimo, as 
cores azul, verde e vermelho); Simbologia (PRPO, Loc Ater, Obj, Gp Seg, Gp Ass etc); 
Soldados, embarcações, helicópteros, construções, etc (miniaturas); Giz (existência de, 
no mínimo, três cores diferentes); Outros itens julgados necessários. 
 
Padronização do material na lona para inspeção: Abaixo segue um modelo que 
poderá ser seguido. Eventualmente o padrão poderá ser mudado. 
 
 
 
Identificação Individual: Obrigatoriamente deverá ser confeccionado em fita 
esparadrapo branca, medindo 5cm x 10cm, e escrito com caneta preta permanente a 
numeraçãodo militar. Deverão ser confeccionadas identificações suficientes para ser 
colocado no gorro (frente e trás), capacete (frente e trás), armamento (coronha lado 
direito), mochila (tampa e saco de dormir) e reservas (caso algum caia). Prezar pela boa 
apresentação da identificação. 
 
 
 
 
 
Outras observações: 
Estrangular com fita isolante a bandoleira presa ao fuzil. 
Prender o carregador do fuzil ao guarda-mato com um fio de nylon. 
Durante o campo cuidar muito bem dos pés, sempre secando-o e trocando de meia 
quando possível. Isso evitará bolhas e desgaste do tecido da sola do pé. 
Mantenha-se vibrante durante todo o campo, isso o fará passar por todas as 
dificuldades encontradas, elevará a moral de sua tropa e fará de você um dos destaques. 
100 5 cm
 
10 cm 
73
INSTRUÇÕES DO CAMPO DO PERÍODO BÁSICO 
Aplicar técnicas de combate corpo a corpo. 
Aplicar técnicas de sobrevivência. 
Camuflar uma posição, mascarando, simulando ou dissimulando. 
Construir um abrigo para dois homens. 
Executar um percurso de orientação diurna e noturna. 
Participar da organização de um bivaque de subunidade. 
Percorrer um circuito de pista de obstáculos. 
Realizar a transposição de um curso d’água. 
Realizar marcha a pé em vias de estrada. 
Retransmitir mensagem e atuar como mensageiro, em situação de combate. 
Silenciamento de sentinela. 
Tiro de Ação Reflexa diurno e noturno. 
Transportar ferido em combate. 
Utilizar o terreno para progredir, no combate diurno e noturno. 
 
INSTRUÇÕES DO CAMPO DO PERÍODO DE QUALIFICAÇÃO 
Instrução comum: 
Exercício Prático de Câmara de Gás (EPCG) com agente inquietante. 
Instalar um posto de bloqueio e controle de estradas (PBCE) e de via urbana 
(PBCVU) 
Lançamento da granada de mão. 
Ocupar um ponto sensível e da execução de um Posto de Segurança Estático (PSE). 
Participar de uma operação de busca e apreensão (OBA). 
Participar de uma Operação de Controle de Distúrbio (OCD). 
Praticar as técnicas de patrulhamento ostensivo a pé. 
Realizar o TIA da espingarda calibre 12. 
Realizar marcha diurna/noturna de 24km a pé em vias de estrada. 
Realizar marcha noturna de 16km a pé em vias de estrada. 
Técnicas de combate corpo a corpo. 
 
Instrução específica de acordo com cada QMG-QMP 
Operar uma cozinha de campanha. 
Instalar e operar um posto de tratamento de água (PTrat) e um posto de banho 
(PBan). 
Realizar uma manobra de força para desatolar viatura. 
Realizar o transporte, organização e distribuição de suprimentos 
Realizar a montagem de uma área de acampamento 
Prestar o apoio de saúde 
Montar um posto rádio 
Executar a manutenção de armamentos individuais e coletivos. 
74
FUZIL 7,62 M964 
 
O fuzil 7,62 M964, de fabricação belga, é uma arma adotada no Exército 
brasileiro em substituição aos antigos fuzis e mosquetões de repetição de calibres 7mm e 
.30. Foi adotado como arma portátil do combatente de qualquer arma, atendendo as 
necessidades de uniformização da munição, bem como da modernização do 
equipamento. É uma arma de aceitação internacional, tendo sido muito utilizada desde 
1960 na África quando de lutas internas. Suas excepcionais características já foram 
comprovadas nas mais diversas situações e condições de emprego. Esta arma foi 
projetada e executada com objetivo de colocar nas mãos do soldado, uma arma que tenha 
as mais importantes qualidades a saber: perfeita maneabilidade; possibilidade de iniciar 
instantaneamente tiro intenso e apontado; facilidade de manutenção em campanha; 
segurança absoluta de funcionamento. 
 
Características: 
Tipo: Portátil 
Emprego: Individual 
Funcionamento: Sem/Aut e Aut 
Raiamento: 4 à direita 
Alimentação: 20 cartuchos 
Calibre: 7,62x51 mm 
Comprimento: 1,10 m 
Peso arma: 4,200 kg 
Velocidade do tiro: 840 m/s 
Tiros no Aut: 120 tiros por min 
Tiros no Sem/Aut: 60 tiros por min 
Alcance total do tiro: 3.800 m 
Alcance útil do tiro: 600 m 
Combate convencional: 500 m 
 
FUZIL IA2 5,56 
 
O Exército Brasileiro está substituindo de modo gradual o armamento mais 
utilizado pelos seus efetivos, o qual já foi empregado em diversas missões operacionais. 
A fim de atender às necessidades operacionais da Força Terrestre, o Fuzil IA2 sucederá 
o Fuzil Automático Leve (FAL 7,62) como dotação de suas tropas. Primeiro fuzil com 
tecnologia 100% nacional, o armamento tem diferenciais de qualidade, como o peso 
inferior ao do FAL, ergonomia do punho, maior capacidade do carregador e 
possibilidade de fixação de acessórios diversos, como optrônicos. O IA2 está sendo 
produzido pela Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL), em Itajubá (MG) e 
atende aos requisitos estabelecidos pelo Exército para sua adoção como armamento 
padrão. Em sua fabricação, foram utilizadas novas tecnologias, conceitos e materiais 
poliméricos, mais leves, ergonômicos e de melhor maneabilidade. Seus trilhos picatinny, 
dispostos em toda a superfície superior da tampa da caixa da culatra e em todas as faces 
do guarda-mão, permitem a acoplagem de dispositivos, como lanternas táticas, 
apontadores laser, lunetas de visada rápida, lunetas de visão noturna ou lunetas de 
precisão, punhos táticos e lançador de granadas. 
 
Características: 
Tipo: Portátil 
Emprego: Individual 
Funcionamento: Sem/Aut e Aut 
Raiamento: 6 à direita 
Alimentação: 30 cartuchos 
Calibre: 5,56 x 45 mm 
Comprimento: 85 cm 
Peso arma: 3,380 kg 
Velocidade do tiro: 50 m/s 
 Tiros no Aut: 180 tiros por min 
 Tiros no Sem/Aut: 60 tiros por min 
Alcance total do tiro: 1.800 m 
Alcance útil do tiro: 600 m 
Combate convencional: 300 m 
75
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NOMENCLATURA DAS PRINCIPAIS PEÇAS DO FAL 7,62 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
76
TERMINOLOGIA DO TIRO 
 
Atirador – Instruendo que realiza os exercícios de tiro. 
Cavado do ombro – Região côncava localizada entre o ombro e o peitoral. 
Clicar – Regular os aparelhos de pontaria. 
Dedos da mão – Polegar, indicador, médio, anular e mínimo. 
Descanso do gatilho – Pequeno deslocamento do gatilho que não interfere na ação de 
desengatilhamento da arma. Folga longitudinal da tecla do gatilho. 
Empunhadura – É o ajuste das partes do corpo à arma, proporcionando firmeza ao 
conjunto, facilitando a realização da pontaria e o correto acionamento do gatilho. 
Falange – Segmento dos dedos. Distal (da extremidade), medial (do meio) e proximal 
(mais próxima à palma da mão). 
Instrutor – O mesmo que oficial de tiro. É o responsável por conduzir o tiro. 
Lado da mão auxiliar – É o lado do corpo correspondente à mão auxiliar. 
Lado da mão que atira – É o lado do corpo correspondente à mão que atira. 
Maça de mira – Mira; pequena saliência localizada na extremidade anterior da arma. 
Mão auxiliar – Mão que não atira. 
Mão que atira – Mão que é usada para acionar o gatilho. 
Monitor – Graduado que auxilia o oficial de tiro na condução do tiro. 
Municiador – Soldado que auxilia na distribuição de munição. 
Obréia – Pedaço de papel, ou adesivo, utilizado para tamparos impactos no alvo. 
Pulso do atirador – Parte do corpo que une a mão ao antebraço. 
Punho da arma – Parte da arma que é segura pela mão que atira. 
Série de tiro – O mesmo que exercício de tiro. 
Sessão de tiro – É o conjunto de séries de tiro. 
Arma em TASSO – Arma: Travada / Aberta / Sem o carregador / Sem o reforçador para 
tiro de festim / Obturador do cilindro de gases em A. 
Tiro em seco – Consiste em disparar a arma, sem munição, usando ou não cartuchos de 
manejo, aplicando todos os fundamentos do tiro. 
Tiro visado – Tiro no qual se utiliza as miras do armamento 
“V” da mão – É a área da palma da mão auxiliar onde o fuzil fica apoiado. O polegar, 
em lado oposto aos demais dedos, forma uma curva semelhante à letra “V”. 
 
FUNDAMENTOS DO TIRO DE FUZIL 
 
O ato integrado de atirar é uma aplicação correta e oportuna dos fundamentos do tiro, 
que são: 1-Posição instável, 2-Pontaria, 3-Controle da respiração e 4-Acionamento 
do gatilho. 
 
Posição instável: É o sistema formado pela empunhadura e a posição de tiro, 
objetivando a menor oscilação do conjunto arma-atirador. Sempre que possível, o 
atirador deverá procurar utilizar qualquer tipo de apoio (sacos de areia, árvores, troncos, 
pneus, colunas etc.) para a realização do tiro, pois, além de permitir uma posição mais 
estável, poderá servir também de abrigo. Vale ressaltar que, em algumas situações, o 
atirador não contará com apoios. Para manter uma boa estabilidade, qualquer que seja a 
posição de tiro, é necessária uma força muscular que sustente o peso da arma e tenha 
como resultante a firmeza da arma e da posição de tiro. 
77
Posição inicial: É 
a posição utilizada 
para o início dos 
exercícios de tiro no 
estande.
Posição deitado: 
Esta posição de tiro 
naturalmente possibilita 
maior estabilidade ao 
atirador por possuir 
maior superfície de 
apoio, bem como ter 
seu centro de gravidade 
próximo ao solo. 
Pontos de contato do corpo do atirador com a arma: (1) a mão que atira segura o 
punho da arma e pressiona o gatilho; (2) a mão auxiliar segurando as placas do guarda-
mão, no “V” da mão; (3) o cavado do ombro prende a chapa da soleira; (4) a cabeça do 
atirador pende sobre o delgado da coronha. 
 
O atirador deve buscar: (1) não comprimir excessivamente a arma com a mão 
auxiliar, pois somente a força muscular é suficiente para dar firmeza à posição estável; 
(2) manter o fuzil firme no cavado do ombro; (3) a cabeça pende ereta sobre o delgado 
da coronha; (4) a mão que atira empunha a arma com firmeza. 
 
 
 
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Empunhadura 
“V” da mão 
78
Posição ajoelhado: É uma 
posição de boa estabilidade, 
baseada na correta distribuição 
do peso do conjunto arma 
atirador. 
Posição de pé: Oferece 
menos apoio e estabilidade 
ao atirador. Esta posição 
facilita o engajamento de 
alvos em movimento e em 
várias direções. Apesar de 
ser menos estável (por 
depender da sustentação 
muscular), a posição permite 
tiros precisos com boa 
cadência.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pontaria: A pontaria é o fundamento de tiro que faz com que o atirador direcione sua 
arma para o alvo. Apontar para o alvo significa alinhar os aparelhos de pontaria do fuzil 
corretamente com o alvo. O ser humano possui um de seus olhos com melhor capacidade 
de apontar que o outro, denominado olho diretor. Este, sempre que possível, deve ser 
utilizado para realizar a pontaria. A pontaria sempre será realizada no centro do alvo, por 
ser o local onde há maior probabilidade de acerto devido à massa exposta e por ser 
região vital do corpo humano. 
 
Linha de mira: Linha imaginária que une o olho à maça de mira, passando pela alça. 
Ela é responsável pelo alinhamento do armamento com a direção de tiro. Qualquer erro 
provoca um desvio angular do ponto de impacto (alvo) em relação ao ponto visado. 
 
 
79
Fotografias erradas 
Fotografia correta 
Linha de visada: Linha imaginária que se constitui no prolongamento da linha de 
mira até o alvo. 
 
 
Fotografia: Imagem obtida quando se realiza a pontaria. Para tanto, é necessário, no 
tiro de fuzil, focalizar o topo da maça de mira, através do centro do visor da alça e 
colocá-lo no centro do alvo, fazendo com que a alça de mira e o alvo fiquem desfocados. 
As abas de proteção da maça de mira não são utilizadas na pontaria. Como o cérebro 
trabalha com imagens, a fotografia correta deve ser permanentemente buscada pelo 
atirador até o momento do disparo. 
 
 
 
 
Controle da respiração: Durante o ciclo respiratório, entre uma expiração e a próxima 
inspiração, existe uma pausa respiratória natural, momento em que o diafragma está 
totalmente relaxado. É importante, para a realização de um bom disparo, que o 
prolongamento da pausa respiratória não ultrapasse, em média, 8 segundos. Caso 
contrário, prejudicará a oxigenação do organismo, provocando tremores musculares e 
vista embaçada. Além de prejudicar o aspecto físico, aumenta a ansiedade e a tensão no 
atirador que, por fim, acabará executando um mau acionamento do gatilho. Caso o 
atirador não consiga realizar o disparo neste intervalo, deverá desfazer a pontaria, e 
voltar a respirar, reiniciando todo o processo. 
 
 
80
Acionamento do gatilho: Durante o acionamento, o atirador deve ter em mente: manter 
a posição estável, focalizar a maça, procurar colocá-la no centro do alvo, prender a 
respiração e aumentar, suave e progressivamente, a pressão na tecla do gatilho até após 
ocorrer o disparo. O dedo indicador toca a parte central da tecla do gatilho com a região 
entre a parte média da falange distal e a sua interseção com a falange média. A pressão 
deve ser exercida de forma suave e progressiva, sem movimentos bruscos, para a 
retaguarda e na mesma direção do cano da arma, sem vetores laterais. É importante não 
alterar a firmeza da empunhadura durante a compressão do gatilho, ou seja, o 
movimento do indicador deve ser totalmente independente da empunhadura, mantendo-
se, em consequência, a posição estável e sem desfazer a pontaria. 
 
 
Erros no acionamento do gatilho: Ao executar a pontaria é desejável que o atirador 
permaneça com a arma sobre o ponto visado, mantendo a linha de visada. No entanto, 
sempre há uma pequena oscilação, mais sentida quanto maior a distância do alvo, maior 
a instabilidade da posição e menor o treinamento. Esta situação, aliada à ansiedade de 
acertar, faz com que o atirador cometa erros no acionamento, obtendo maus resultados. 
 
(1) Gatilhada - o atirador “comanda” o disparo, acionando bruscamente o gatilho quando 
julga visualizar a fotografia ideal. Com isso, ao invés de atingir o alvo no ponto 
desejado, pode deixar de acertá-lo. 
 
(2) Antecipação - outra consequência de comandar o tiro é a antecipação de reações ao 
disparo. O atirador pode ser levado a aumentar a pressão da empunhadura e a forçar o 
punho para baixo como para compensar o recuo da arma. 
 
(3) Esquiva - Pode ainda ocorrer a esquiva, na qual o atirador projeta o ombro para trás 
procurando fugir do recuo. Muitas vezes, o atirador chega a fechar os olhos antes do 
disparo, perdendo a fotografia. 
 
Medidas de segurança com o armamento: Sempre que pegar o fuzil, deverá realizar os 
seguintes procedimentos em local seguro, de preferência em um caixão de areia: (1) 
Retirar o carregador; (2) Dar dois golpes de segurança; (3) Inspeção visual e tátil na 
câmara; (4) Destravar; (5) Desengatilhar; (6) Travar; (7) Recolocar o carregador. 
 
Quando for desmontar o armamento para fazer a manutenção, deverá: (1) Retirar o 
carregador; (2) Dar dois golpes de segurança; (3) Abrir o armamento; (4) Retirar as 
peças; (5) Fazer a manutenção no fuzil; (6) Recolocar as peças; (7) Fechar o armamento; 
(8) Dar dois golpes de segurança; (9) Destravar; (10) Desengatilhar; (11)Travar; (12) 
Recolocar o carregador. 
81
PISTOLA BERETTA 9MM M975 
 
A história da Beretta tem início em 1526, quando o mestre armeiro Bartolomeo 
Beretta da cidade de Gardone Val Trompia foi pago pelo Arsenal de Veneza para que 
produzisse 185 barris de arcabuz. A sede da companhia, aliás, é situada naquele mesmo 
local até os dias de hoje. Desde aquela época, os negócios da Beretta continuaram em 
constante expansão, tendo a empresa inclusive fornecido armas para o exército de 
Napoleão durante sua invasão à Itália no ano de 1797. 
Desde então, a família Beretta se mantém na direção da companhia que leva o 
mesmo nome, tendo expandido seus negócios com a distribuição em escala mundial e 
tendo instalado fábricas na Itália, Estados Unidos e, durante um tempo, até mesmo no 
Brasil. É atualmente a arma utilizada pelas Forças Armadas dos Estados Unidos, Itália e 
até mesmo pelo Exército Brasileiro. 
Dentre as vantagens da Beretta, a confiabilidade é a que mais se destaca: antes 
de ser posta no mercado, passa por testes de qualidade rigoroso ainda na fábrica, que 
incluem testes em temperaturas de -40ºC e disparos contínuos para verificação de falhas 
(a Beretta M9 disparou mais de 35 mil cartuchos antes de apresentar uma falha!). O fato 
de ter sido adotada por diversos exércitos do mundo também confirma sua qualidade, 
pois demonstra sua firmeza em combates militares. 
 
Características: 
Tipo: Portátil 
Emprego: Individual 
Funcionamento: Sem/Aut 
Raiamento: 6 à direita 
Alimentação: 15 cartuchos + 1 
Calibre: 9 mm x 19 mm 
Comprimento: 217 mm 
Peso arma: 0,950 kg 
Velocidade do tiro: 401 m/s 
Velocidade teórica: 275 tiros por min 
Velocidade prática: Variável 
Alcance total do tiro: 1.800 m 
Alcance útil do tiro: 50 m 
Combate convencional: 25 m 
 
NOMENCLATURA DAS PRINCIPAIS PEÇAS DO PST BERETTA 
 
 
 
 
Cão 
Gatilho e guarda-mato 
Retém do carregador 
Punho 
Carregador 
Mola 
recuperadora 
Guia da mola 
recuperadora 
Cano 
Ferrolho 
Massa de mira Alça de mira 
Retém do ferrolho 
Registro de 
segurança 
Bloco de trancamento 
Alavanca de 
desmontagem 
Mergulhador 
do bloco de 
trancamento 
82
FUNDAMENTOS DO TIRO DE PISTOLA 
 
Os fundamentos do tiro de pistola possuem o mesmo enfoque do tiro de fuzil nos 
aspectos de terminologia, controle da respiração e acionamento do gatilho. 
 
Empunhadura: É o ajuste das mãos à arma, proporcionando firmeza ao conjunto, 
facilitando a realização da pontaria e o correto acionamento do gatilho. Em combate, 
sempre que possível, será executada com as duas mãos, porém, algumas situações 
podem obrigar o uso de apenas uma mão, inclusive da que normalmente não atira. 
 
Empunhadura com uma das mãos: É a empunhadura básica e o primeiro passo para 
empunhar a arma com as duas mãos. Para maior facilidade, e quando possível, pode ser 
tomada com o auxílio da outra mão. Para a execução da empunhadura, seguem-se os 
seguintes passos: (1) Assistência da mão auxiliar: a arma é segura por esta, envolvendo o 
ferrolho à frente do guarda-mato; (2) empunhadura alta: leva-se a mão que atira de 
encontro ao punho da arma, buscando colocar o “V” da mão, formado pelo polegar e 
pelo indicador, o mais acima possível (letras "a" e "b"); (3) arma no prolongamento do 
antebraço: o ferrolho deve ficar o mais alinhado possível com o antebraço - a 
empunhadura alta e o alinhamento com o antebraço visam aumentar a firmeza da 
empunhadura e o controle do recuo da arma; (4) colocação dos dedos médio, anular e 
mínimo: esses três dedos se fecham sobre a parte anterior do punho, exercendo pressão 
com as falanges mediais. As falanges distais dos dedos são fechadas sem exercerem 
excessiva pressão lateral; (5) intensidade da pressão da mão sobre o punho: pode ser 
comparada com a de um firme aperto de mãos. (6) posição do polegar: deve ficar 
colocado de maneira natural e relaxado, por sobre o registro de segurança ou tocando 
levemente a armação logo abaixo do registro; (7) colocação do dedo indicador: deve 
tocar a tecla do gatilho entre a parte média da falange distal e sua interseção com a 
medial (inclusive), buscando a posição que melhor possibilite pressionar o gatilho; (8) 
pulso: deve estar firme e trancado como se fosse uma extensão do antebraço, 
principalmente para uma sequência de tiros, permitindo um melhor controle do recuo. 
 
 
 
 
83
Empunhadura com as duas 
mãos: Deve ser usada sempre que 
possível, pois permite maior 
firmeza e um melhor controle do 
recuo, facilitando a retomada da 
pontaria. Para se fazer a 
empunhadura, seguem-se os 
seguintes passos: (1) empunhar 
com uma das mãos, conforme 
descrito anteriormente; (2) pode ser 
admitido, também, que a arma 
fique na direção do centro do 
corpo, e não do antebraço, a fim de 
facilitar a recuperação mais rápida 
das miras, desta forma, melhorando 
a cadência de tiros; (3) colocar a 
mão auxiliar: os dedos unidos, com exceção do polegar, envolvem os três dedos da mão 
que atira; (4) pressão da mão auxiliar: essa mão deve exercer uma firme pressão nos 
dedos da mão que atira e no punho da arma, no sentido dos dedos, com a mesma 
intensidade exercida pela mão que atira; (5) trancamento da empunhadura: é obtido pela 
pressão da mão auxiliar sobre a que atira, com o forçamento de um pulso contra o outro, 
isso é indispensável para o controle da arma durante sequências de tiro rápido; (6) 
pressão constante: a força ao empunhar pode ser menor nos disparos simples ou de 
precisão e maior, sem causar o tremor da arma, nos tiros rápidos. Em ambos os casos ela 
deve permanecer constante durante o disparo, evitando-se o erro de aumentá-la no 
momento em que o gatilho é acionado. 
 
 
 
 
 
84
Posição inicial: É a 
posição utilizada para o 
início dos exercícios de tiro 
no estande.
Posição deitado frontal: É a posição 
mais estável, ideal para tiros a longa 
distância, sendo adotada, também, para 
reduzir ao máximo a silhueta do atirador 
e ainda, para adaptação aos abrigos 
existentes.
Posição de pé com as duas mãos: É a 
mais adotada, graças a sua flexibilidade, 
estabilidade e rapidez para a sua realização.
Posição de pé: 
Proporciona maior 
flexibilidade, porém 
é a que oferece 
menor proteção ao 
atirador devido à 
maior exposição da 
silhueta ao inimigo. 
Essa posição facilita 
o engajamento de 
alvos em movimento 
e em várias direções, 
bem como uma 
rápida execução dos 
tiros.
Verificação da empunhadura: em ambas as empunhaduras é importante que o 
atirador busque o seu ajuste à técnica aqui apresentada, encontre a posição ideal do dedo 
indicador sobre a tecla do gatilho, o alinhamento da arma, a força ao empunhar e o 
trancamento da empunhadura. Para isso, devem-se repetir várias vezes o exercício de 
empunhar e, a cada uma, levantar a arma até a altura dos olhos para verificar se as miras 
estão naturalmente alinhadas e se a empunhadura está firme. A seguir, dispara “em seco” 
(sem munição), procurando a posição do indicador que permita realizar o disparo sem 
desviar a maça de mira em direção ou altura. 
 
Posições de tiro: A posição de tiro deverá propiciar ao atirador estabilidade e conforto 
(este último quando possível), possibilitando assim uma correta empunhadura e pontaria. 
Ela reduzirá o arco de movimento do atirador, permitindo a ele melhores condições para 
realizar um acionamento correto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
85
Posição de joelhos baixo: Tem as 
mesmas características de emprego da 
posição de joelhos elevado, possuindo, 
como vantagem principal, a diminuição da 
silhueta exposta ao inimigo.

Posição de joelhos elevado: Adotada 
no combate quando se deseja diminuir, 
rapidamente, a silhueta exposta ao 
inimigo, permitindo um rápido retorno à 
posição de pé, além de possibilitar 
flexibilidadepara qualquer lado.
Variação da colocação do pé do lado 
da mão que atira na posição de joelhos.
Posição de joelhos apoiado: Em as mesmas 
características de emprego da posição de joelhos 
baixo, possuindo, como vantagem principal, uma 
melhor estabilidade para a execução dos disparos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pontaria: A pontaria é o fundamento de tiro que faz com que o atirador direcione sua 
arma para o alvo. Apontar para o alvo significa alinhar os aparelhos de pontaria da 
pistola corretamente com o alvo. O ser humano possui um de seus olhos com melhor 
capacidade de apontar que o outro, denominado olho diretor. Este, sempre que possível, 
deve ser utilizado para realizar a pontaria. A pontaria sempre será realizada no centro do 
alvo, por ser o local onde há maior probabilidade de acerto devido à massa exposta e por 
ser região vital do corpo humano. 
 
Linha de mira: Linha imaginária que une o olho à maça de mira, passando pela alça. 
Ela é responsável pelo alinhamento do armamento com a direção de tiro. Qualquer erro 
provoca um desvio angular do ponto de impacto (alvo) em relação ao ponto visado. 
 
86
Fotografias erradas 
Fotografia correta 
 
 
Linha de visada: Linha imaginária que se constitui no prolongamento da linha de 
mira até o alvo. 
 
 
Fotografia: Imagem obtida quando se realiza a pontaria. Para tanto, é necessário, no 
tiro de pistola, focalizar o topo da maça de mira, através do centro do visor da alça e 
colocá-lo no centro do alvo, fazendo com que a alça de mira e o alvo fiquem desfocados. 
As abas de proteção da maça de mira não são utilizadas na pontaria. Como o cérebro 
trabalha com imagens, a fotografia correta deve ser permanentemente buscada pelo 
atirador até o momento do disparo. 
 
Controle da respiração e o acionamento do gatilho: Seguirão os mesmos 
procedimentos do tiro de fuzil. 
 
Medidas de segurança com o armamento: Sempre que pegar a pistola, deverá realizar 
os seguintes procedimentos em local seguro, de preferência em um caixão de areia: (1) 
Retirar o carregador; (2) Destravar; (3) Dar dois golpes de segurança; (4) Inspeção visual 
na câmara; (5) Desengatilhar; (6) Travar; (7) Recolocar o carregador. 
 
Quando for desmontar a pistola para fazer a manutenção, deverá: (1) Retirar o 
carregador; (2) Destravar; (3) Dar dois golpes de segurança; (4) Abrir o armamento; (5) 
Retirar as peças; (6) Fazer a manutenção no pistola; (7) Recolocar as peças; (8) Fechar o 
armamento; (8) Dar dois golpes de segurança; (9) Desengatilhar; (10) Travar; (11) 
Recolocar o carregador. 
87
HINOS E CANÇÕES 
 
Hino Nacional Brasileiro 
 
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas 
De um povo heroico o brado retumbante, 
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, 
Brilhou no céu da Pátria nesse instante. 
Se o penhor dessa igualdade 
Conseguimos conquistar com braço forte, 
Em teu seio, ó liberdade, 
Desafia o nosso peito a própria morte! 
 
Ó Pátria amada, idolatrada, salve! Salve! 
 
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido 
De amor e de esperança à terra desce, 
Se em teu formoso céu, risonho e límpido, 
A imagem do cruzeiro resplandece. 
Gigante pela própria natureza, 
És belo, és forte, impávido colosso, 
E o teu futuro espelha essa grandeza. 
 
Terra adorada, 
Entre outras mil, 
És tu, Brasil, 
Ó Pátria amada! 
Dos filhos deste solo és mãe gentil, 
Pátria amada, Brasil! 
 
Deitado eternamente em berço esplêndido, 
Ao som do mar e à luz do céu profundo, 
Fulguras, ó brasil, florão da américa, 
Iluminado ao sol do novo mundo! 
Do que a terra mais garrida, 
Teus risonhos, lindos campos têm mais 
flores; 
Nossos bosques tem mais vida, 
Nossa vida" no teu seio "mais amores. 
 
Ó Pátria amada, idolatrada, salve! Salve!. 
 
Brasil, de amor eterno seja símbolo 
O lábaro que ostentas estrelado, 
E diga o verde-louro dessa flâmula 
Paz no futuro e glória no passado. 
Mas, se ergues da justiça a clava forte, 
Verás que um filho teu não foge à luta, 
Nem teme, quem te adora a própria morte. 
 
Terra adorada, 
Entre outras mil, 
És tu, Brasil, 
Ó Pátria amada! 
Dos filhos deste solo és mãe gentil, 
Pátria amada, Brasil! 
 
Hino da Independência 
 
Já podeis, da Pátria filhos, 
Ver contente a mãe gentil; 
Já raiou a liberdade 
No horizonte do Brasil. 
 
Brava gente brasileira! 
Longe vá... temor servil: 
Ou ficar a Pátria livre 
Ou morrer pelo Brasil. 
 
Os grilhões que nos forjava 
Da perfídia astuto ardil... 
Houve mão mais poderosa: 
Zombou deles o Brasil. 
Brava gente brasileira! 
Longe vá... temor servil: 
Ou ficar a Pátria livre 
Ou morrer pelo Brasil. 
 
Não temais ímpias falanges, 
Que apresentam face hostil; 
Vossos peitos, vossos 
braços 
São muralhas do Brasil. 
 
Brava gente brasileira! 
Longe vá... temor servil: 
Ou ficar a Pátria livre 
Ou morrer pelo Brasil. 
Parabéns, ó brasileiro, 
Já, com garbo varonil, 
Do universo entre as nações 
Resplandece a do Brasil. 
 
Brava gente brasileira! 
Longe vá... temor servil: 
Ou ficar a Pátria livre 
Ou morrer pelo Brasil. 
 
 
 
 
88
Hino à Bandeira Nacional 
 
Salve lindo pendão da esperança! 
Salve símbolo augusto da paz! 
Tua nobre presença à lembrança 
A grandeza da Pátria nos traz. 
 
Recebe o afeto que se encerra 
em nosso peito juvenil, 
Querido símbolo da terra, 
Da amada terra do Brasil! 
 
Em teu seio formoso retratas 
Este céu de puríssimo azul, 
A verdura sem par destas matas, 
E o esplendor do Cruzeiro do Sul. 
 
Recebe o afeto que se encerra 
Em nosso peito juvenil, 
Querido símbolo da terra, 
Da amada terra do Brasil! 
 
Contemplando o teu vulto sagrado, 
Compreendemos o nosso dever, 
E o Brasil por seus filhos amado, 
poderoso e feliz há de ser! 
 
Recebe o afeto que se encerra 
Em nosso peito juvenil, 
Querido símbolo da terra, 
Da amada terra do Brasil! 
 
Sobre a imensa Nação Brasileira, 
Nos momentos de festa ou de dor, 
Paira sempre sagrada bandeira 
Pavilhão da justiça e do amor! 
 
Recebe o afeto que se encerra 
Em nosso peito juvenil, 
Querido símbolo da terra, 
Da amada terra do Brasil! 
Canção do Exército 
 
Nós somos da Pátria a guarda, 
Fiéis soldados, 
Por ela amados. 
Nas cores de nossa farda 
Rebrilha a glória, 
Fulge a vitória. 
 
Em nosso valor se encerra 
Toda a esperança 
Que um povo alcança. 
Quando altiva for a Terra 
Rebrilha a glória, 
Fulge a vitória. 
 
A paz queremos com fervor, 
A guerra só nos causa dor. 
Porém, se a Pátria amada 
For um dia ultrajada 
Lutaremos sem temor. 
 
Como é sublime 
Saber amar, 
Com a alma adorar 
A terra onde se nasce! 
Amor febril 
Pelo Brasil 
No coração 
Nosso que passe. 
 
E quando a nação querida, 
Frente ao inimigo, 
Correr perigo, 
Se dermos por ela a vida 
Rebrilha a glória, 
Fulge a vitória. 
 
Assim ao Brasil faremos 
Oferta igual 
De amor filial. 
E a ti, Pátria, salvaremos! 
Rebrilha a glória, 
Fulge a vitória. 
 
A paz queremos com fervor, 
A guerra só nos causa dor. 
Porém, se a Pátria amada 
For um dia ultrajada 
Lutaremos sem temor. 
89
Fibra de Herói 
 
Se a Pátria querida, 
For envolvida, 
Pelo inimigo. 
Na paz ou na guerra, 
Defende a terra, 
Contra o perigo. 
Com ânimo forte, 
Se for preciso, 
Enfrento a morte. 
Afronta se lava, 
Com fibra de herói, 
De gente brava. 
 
Bandeira do Brasil, 
Ninguém te manchará. 
Teu povo varonil, 
Isso não consentirá. 
Bandeira idolatrada, 
Altiva a tremular. 
Onde a liberdade 
É mais uma estrela 
A brilhar 
 
 
 
Hino a Caxias 
 
Sobre a história da Pátria, ó Caxias, 
Quando a guerra troveja minaz, 
O esplendor do teu gládio irradias, 
Como um íris de glória e de paz. 
Salve, Duque Glorioso e sagrado 
Ó Caxias invicto e gentil! 
Salve, flor de estadista e soldado! 
Salve, herói militar do Brasil. 
 
Foste o alferes, que guiando, na frente, 
O novel pavilhão nacional, 
Só no Deus dos exércitos crente, 
Coroaste-o de louro imortal!Salve, Duque Glorioso e sagrado 
Ó Caxias invicto e gentil! 
Salve, flor de estadista e soldado! 
Salve, herói militar do Brasil. 
 
De vitória em vitória, traçaste 
Essa grande odisséia, que vai 
Das revoltas que aqui dominaste, 
Às jornadas do atroz Paraguai. 
 
Salve, Duque Glorioso e sagrado 
Ó Caxias invicto e gentil! 
Salve, flor de estadista e soldado! 
Salve, herói militar do Brasil. 
 
Do teu gládio sem par, forte e brando, 
O arco de ouro da paz se forjou, 
Que as províncias do Império estreitando 
À unidade da Pátria salvou. 
Salve, Duque Glorioso e sagrado 
Ó Caxias invicto e gentil! 
Salve, flor de estadista e soldado! 
Salve, herói militar do Brasil. 
 
Em teu nome ó Caxias, se encerra 
Todo ideal do Brasil militar: 
Uma espada tão brava na guerra, 
Que fecunda na paz a brilhar! 
 
Salve, Duque Glorioso e sagrado 
Ó Caxias invicto e gentil! 
Salve, flor de estadista e soldado! 
Salve, herói militar do Brasil. 
 
Tu, que foste, qual fiel condestável, 
Do dever e da lei o campeão 
Sê o indígete sacro o inviolável, 
Que hoje inspire e proteja a Nação! 
 
Salve, Duque Glorioso e sagrado 
Ó Caxias invicto e gentil! 
Salve, flor de estadista e soldado! 
Salve, herói militar do Brasil. 
 
90
Canção do Expedicionário 
 
Você sabe de onde eu venho? 
Venho do morro, do Engenho, 
Das selvas, dos cafezais, 
Da boa terra do coco, 
Da choupana onde um é pouco, 
Dois é bom, três é demais, 
Venho das praias sedosas, 
Das montanhas alterosas, 
Do pampa, do seringal, 
Das margens crespas dos rios, 
Dos verdes mares bravios 
Da minha terra natal. 
 
-Refrão 
Por mais terras que eu percorra, 
Não permita Deus que eu morra 
Sem que volte para lá; 
Sem que leve por divisa 
Esse "V" que simboliza 
A vitória que virá: 
Nossa vitória final, 
Que é a mira do meu fuzil, 
A ração do meu bornal, 
A água do meu cantil, 
As asas do meu ideal, 
A glória do meu Brasil. 
 
Eu venho da minha terra, 
Da casa branca da serra 
E do luar do meu sertão; 
Venho da minha Maria 
Cujo nome principia 
Na palma da minha mão, 
Braços mornos de Moema, 
Lábios de mel de Iracema 
Estendidos para mim. 
Ó minha terra querida 
Da Senhora Aparecida 
E do Senhor do Bonfim! 
 
-Refrão 
 
Você sabe de onde eu venho? 
E de uma Pátria que eu tenho 
No bojo do meu violão; 
Que de viver em meu peito 
Foi até tomando jeito 
De um enorme coração. 
Deixei lá atrás meu terreno, 
Meu limão, meu limoeiro, 
Meu pé de jacaranda, 
Minha casa pequenina 
Lá no alto da colina, 
Onde canta o sabiá. 
 
-Refrão 
 
Venho do além desse monte 
Que ainda azula o horizonte, 
Onde o nosso amor nasceu; 
Do rancho que tinha ao lado 
Um coqueiro que, coitado, 
De saudade já morreu. 
Venho do verde mais belo, 
Do mais dourado amarelo, 
Do azul mais cheio de luz, 
Cheio de estrelas prateadas 
Que se ajoelham deslumbradas, 
Fazendo o sinal da Cruz! 
 
-Refrão 
 
Canção do 27º B Log 
 
Somos um corpo aguerrido 
Pela 5º Região Militar 
Nosso Trabalho é gigante 
Nossa missão, apoiar 
Com qualquer tempo ou terreno 
Apoiando em manutenção 
Suprimento, transporte ou saúde 
Cumpriremos a nossa missão 
 
Vigésimo sétimo B Log 
Ei, avante à trabalhar 
Seja na paz da caserna 
Seja na guerra lutar 
 
91
Canção da Intendência 
 
Companheiros, nos combates não 
esqueçamos, 
Que o Brasil nos delegou grande missão, 
Sem temor a ela assim nos dedicamos, 
Dando à tropa equipamento e provisão. 
Pela glória do Brasil tudo faremos, 
Das granadas o fragor não nos aterra, 
Somos fortes e o inimigo venceremos 
Pra manter a tradição de nossa terra. 
 
Na Academia, nossa formação querida, 
Bittencourt, nosso patrono, e vós Caxias 
Sois exemplos que seguimos toda vida 
Pra grandeza do Brasil em nossos dias. 
Pela glória do Brasil tudo faremos, 
Das granadas o fragor não nos aterra, 
Somos fortes e o inimigo venceremos 
Pra manter a tradição de nossa terra. 
 
De norte a sul, sob o sol rijo a brilhar. 
Ou bem longe desta terra varonil, 
Marcharemos nos comboios a cantar 
Nossos feitos de soldados do Brasil. 
 
Pela glória do Brasil tudo faremos, 
Das granadas o fragor não nos aterra, 
Somos fortes e o inimigo venceremos 
Pra manter a tradição de nossa terra. 
 
Canção do Material Bélico 
 
Nos paióis, nas oficinas 
Enfrentando ardis e minas, 
Porfiaremos de alma forte, 
Com denodo e valentia. 
Noite e dia sem cessar, 
Cumpriremos nosso dever, 
Pouco importa vida ou morte, 
Nosso intuito é vencer. 
 
Na paz, o progresso; 
Na guerra, a vitória; 
Construir a grandeza, 
Lutar pela glória 
Da Pátria com ardor, 
Com arrojo e bravura. 
Com esforço de gigante, 
Seguiremos sempre avante, 
Sem temer treva ou metralha, 
Cumpriremos a missão. 
Apoiando a vanguarda, 
Quer no ataque ou na defesa, 
Do triunfo na batalha, 
Levaremos a certeza. 
 
Na paz, o progresso; 
Na guerra, a vitória; 
Construir a grandeza, 
Lutar pela glória 
Da Pátria com ardor, 
Com arrojo e bravura. 
 
Canção da Saúde 
 
Nós soldados do corpo de Saúde, 
Sem temermos o rugido da metralha. 
Aos heróis que tombam na vanguarda, 
Lhes levamos o socorro na batalha. 
 
Nós soldados do corpo de Saúde, 
Não usamos a força do fuzil. 
Pelejamos ao lado da ciência, 
Pela glória e pela honra do Brasil. 
Fiéis servos, somos nós da medicina; 
Seja na guerra, seja nos dias de paz. 
Combatendo pelo bem da humanidade, 
Sem vacilarmos e sem descanso jamais. 
 
Nosso lema é prestar a caridade, 
Ao moribundo, ao ferido, ao mutilado. 
Procurando amenizar o sofrimento, 
E bem servir ao nosso Brasil adorado. 
 
92
Canção da Infantaria 
 
Nós somos estes infantes 
Cujos peitos amantes 
Nunca temem lutar; 
Vivemos, 
Morremos, 
Para o Brasil nos consagrar! 
 
Nós, peitos nunca vencidos, 
De valor, desmedidos, 
No fragor da disputa, 
Mostremos, 
Que em nossa Pátria temos, 
Valor imenso, 
No intenso, 
Da luta. 
 
 
 
 
 
 
-Refrão 
És a nobre Infantaria, 
Das armas a rainha, 
Por ti daria 
A vida minha, 
E a glória prometida, 
Nos campos de batalha, 
Está contigo, 
Ante o inimigo, 
Pelo fogo da metralha! 
 
És a eterna majestade, 
Nas linhas combatentes, 
És a entidade, 
Dos mais valentes. 
Quando o toque da vitória 
Marca nossa alegria, 
Eu cantarei, 
Eu gritarei: 
És a nobre Infantaria! 
 
Brasil, te darei com amor, 
Toda a seiva e vigor, 
Que em meu peito se 
encerra, 
Fuzil! 
Servil! 
Meu nobre amigo para 
guerra! 
 
Óh! Meu amado pendão, 
Sagrado pavilhão, 
Que a glória conduz, 
Com luz, 
Sublime 
Amor se exprime, 
Se do alto me falas, 
Todo roto por balas! 
 
-Refrão 
 
Canção da Artilharia 
 
Eu sou a poderosa Artilharia 
Que na luta se impõe pela metralha, 
A missão das outras armas auxilia 
E prepara o campo de batalha 
 
Com seus tiros de tempo e percussão 
As fileiras inimigas levo a morte e a 
confusão. (BIS) 
 
Se montada, sou par da Infantaria, 
Nos combates, nas marchas, na vitória ! 
A cavalo acompanho a Cavalaria, 
Nos contatos, nas cargas e na glória 
 
Com rajadas de fogo surpreender 
As vanguardas inimigas e depois 
retroceder. (BIS) 
 
 
Quer de costa, antiaérea ou de campanha, 
Eu domino no mar, no ar, na terra, 
Quer no forte, no campo ou na montanha, 
Vibra mais no canhão, a voz da guerra; 
 
Da batalha sinistra a melodia 
É mais alta na garganta da Pesada 
Artilharia. (BIS) 
 
Se é mister um esforço derradeiro 
E fazer do seu corpo uma trincheira, 
Abraçado ao canhão morre o artilheiro 
Em defesa da Pátria e da Bandeira. 
 
O mais alto valor de uma nação 
Vibra n'alma do soldado, ruge n'alma 
do canhão. (BIS) 
 
Hurra! Hurra ! Hurra ! 
 
 
93
Canção da Engenharia 
 
Quer na paz, quer na guerra, a Engenharia 
Fulgura, sobranceira, em nossa história 
Arma sempre presente, apóia e guia 
As outras Armas todas à vitória. 
Nobre e indômita, heróica e secular 
Audaz, na guerra, ao enfrentar a morte, 
Na paz, luta e trabalha, sem cessar,Pioneira brava de um Brasil mais forte. 
 
-Refrão 
O castelo lendário, da Arma azul-turquesa 
Que a tropa ostenta, a desfilar, com 
galhardia 
É um escudo de luta, é o brasão da grandeza 
E da glória sem fim, com que forja a defesa 
E é esteio, do Brasil, a Engenharia. 
 
Face aos rios ou minas, que o inimigo 
Mantém, sob seu fogo, abre o engenheiro 
A frente para o ataque e, ante o perigo, 
Muitas vezes, dos bravos é o primeiro. 
 
Lança pontes e estradas, nunca falha, 
E em lutas as suas glórias ressuscita, 
Honrando, em todo o campo de batalha, 
As tradições de Villagran Cabrita. 
 
 -Refrão 
 
Canção da Cavalaria 
 
Arma ligeira que transpõe 
os montes, 
Caudais profundos, com 
ardor e glória, 
Estrela guia em negros 
horizontes, 
Pelo caminho da luta e da 
vitória. 
 
-Refrão 
Cavalaria, Cavalaria, 
Tu és na guerra a nossa 
estrela guia. 
 
Arma de tradição que o 
peito embala, 
Cuja história é de luz e de 
fulgor, 
Pelo choque, na carga, ela 
avassala, 
E, ao inimigo, impõe o seu 
valor. 
 
-Refrão 
 
Montado sobre o dorso 
deste amigo: 
O cavalo que, altivo, nos 
conduz, 
Levamo-lo, também, para o 
perigo, 
Para lutar conosco sob a 
cruz. 
 
-Refrão 
 
De Andrade Neves o 
Osório, legendário, 
E outros heróis que honram 
a nossa história, 
Evocamos o valor 
extraordinário 
Pelo Brasil a nossa maior 
glória! 
 
-Refrão 
Canção das Comunicações 
 
Pelas estradas sem fim, ou 
pelo campo caminha a 
Glória. 
Os nossos fios, as nossas 
antenas transmitem essas 
vitórias. 
Quando soa a metralha ou 
o ronco dos canhões 
Nos céus da Pátria ecoa, 
teu nome Comunicações. 
-Refrão 
E quando a vitória vier, 
Alguém falará no porvir, 
Na paz, assim como na 
guerra, 
Teu lema é sempre servir. 
 
Dentro das noites escuras, 
o teu trabalho silente será. 
E nessa mudez, somente a 
bravura, ao teu lado 
caminhará 
Sempre estarás na 
vanguarda e cumprirás do 
Comando as missões, 
Com o nome de Rondon, 
pulsando em nossos 
corações. 
 
-Refrão 
94
Oração pelo Brasil 
 
Ó Deus Onipotente, princípio e fim de todas as coisas, infundi em nós brasileiros o amor 
ao estudo e ao trabalho, para que façamos de nossa Pátria uma terra de paz, de ordem e 
de grandeza. Velai Senhor, pelos destinos do Brasil. 
 
Juramento à Bandeira do Brasil 
 
O compromisso é realizado pelos recrutas, perante a Bandeira Nacional desfraldada, com 
o braço direito estendido horizontalmente à frente do corpo, mão aberta, dedos unidos, 
palma para baixo, repetindo, em voz alta e pausada, as seguintes palavras: 
 
“INCORPORANDO-ME AO EXÉRCITO BRASILEIRO - PROMETO CUMPRIR 
RIGOROSAMENTE - AS ORDENS DAS AUTORIDADES - A QUE ESTIVER 
SUBORDINADO - RESPEITAR OS SUPERIORES HIERÁRQUICOS - TRATAR 
COM AFEIÇÃO OS IRMÃOS DE ARMAS - E COM BONDADE OS 
SUBORDINADOS - E DEDICAR-ME INTEIRAMENTE AO SERVIÇO DA PÁTRIA 
- CUJA HONRA - INTEGRIDADE - E INSTITUIÇÕES - DEFENDEREI - COM O 
SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA." 
 
DIALETO MILITAR 
 
Acochambrar – Ficar de corpo mole. 
Aloprar – Tocar o horror. 
Armeiro – Quem cuida do armamento. 
Arranchar – Ato de dar o nome para 
poder comer no rancho. 
Arrego – Usado pra demostrar 
insatisfação e indignação. 
Avançar – Entrar em algum lugar. 
Baixa – Ato de ir embora do Exército. 
Baixado – Militar que está com dispensa 
médica. 
Baixaria – Ato de fazer algo feio. Militar 
sem padrão. 
Barro – Consequência ruim se o militar 
não se preparar. 
Bisonho / Mocorongo – Inexperiente. Não 
sabe fazer as coisas. 
Bizu – Dica. 
Bizurado – Militar cheio de benefícios. 
Algo bom. 
Boca podre – Missão muito desagradável. 
Bodoso – Algo complicado, cheio de 
detalhes. 
Brasil – Sim senhor. 
Carcaça – Porte físico. 
Caserna – Quartel. 
Catanho – Lanche para viagem. 
Cautelar – Pegar algo sob registro. 
Celotex – Quadro mural da Companhia. 
Cerrar – Ir a encontro de alguém. 
Clicar – Orientar o subordinado de forma 
enfática. 
Cobertura – Gorro. 
Destino – Local em que o militar se 
encontra. 
Desunido – Aquele que não se preocupa 
com o bem da tropa e sim com o próprio 
bem. 
ECD – Em condições de (cumprir 
qualquer missão). 
Embuste – Gabar-se por ser militar. 
Farândula – Grupo desorganizado. 
Felpudo – Confortável. 
Furriel – Responsável por cuidar da parte 
administrativa de Cb e Sd. 
Gandola – “Jaqueta” camuflada de uso 
diário. 
GDH – Grupo Data Hora. Ex: 
091700Mar17 Traduzindo: Dia 9 às 
17:00h do mês de março do ano de 2017. 
95
Golpe – Não fazer o previsto. 
Laranjeira – Quem mora no quartel. 
Melindrado – Elemento medroso. Com 
receio de fazer algo. 
Missão – Atribuição ou tarefa que o 
militar recebeu. 
Moita – Quem não é visto. 
Mulambo – Mal vestido. Algo mal feito. 
Na rota – Seguir destino. 
NN – Não nadador. 
Pagar – Entregar ou receber algo. Realizar 
um esforço físico por ordem de superior. 
Paisano – Civil. 
Papirar – Estudar. 
PC – Posto de comando. Geralmente se 
utiliza pra falar do escritório do 
comandante. 
Pé de Banha – Militares da Intendência. 
Pé de Poeira – Militares da Infantaria. 
Peixe – Protegido dentro do quartel. 
PH – Papel higiênico. 
Pica fumo – Mais moderno. 
Piruar – Se oferecer mesmo que 
involuntariamente. 
Ponderão / Baseado – Questiona uma 
ordem. 
PQD – Paraquedista. 
Preta – Escala de serviço dia de semana. 
Previsto – Está no regulamento. 
Pronto – Após terminar uma missão, 
reportar ao superior que a missão foi 
cumprida. 
QAP – Quando acionado pronto. 
Raro – Militar lerdo. Faz tudo errado. 
Reco – Soldado recruta. 
Rolha – Algo fácil de fazer. 
Saca – Balada, noitada. 
Safo / Destaque – Militar bom no que faz, 
experiente. 
Sanhaço / Jangal – Situação ruim. 
Sugado – Militar cansado. Algo 
complicado de fazer. 
Tô de selva – Estou de serviço. 
Tocar o rebú – Quando se alopra, muda 
tudo conforme o planejado. 
Torar – Dormir. 
Ultima forma – Esqueça o que eu disse. 
Unido – Aquele que se preocupa com o 
bem da tropa e sim com o próprio bem. 
Vermelha – Escala de serviço sábado, 
domingo ou feriados. 
Voador – Aquele militar que tá sempre 
sumindo pelo quartel pra não receber 
missão. 
Zaralho – Bagunça. 
Zero – Estar entre os 9 primeiros da 
turma. 
Zero um – Melhor colocado. Cabeça da 
turma. 
 
REFERÊNCIAS 
 
✓ Caderno de Instrução Cross Operacional 
✓ Código Penal Militar – CPM 
✓ Estatuto dos Militares – E1 
✓ Instruções Gerais de Tiro com Armamento do Exército – IGTAEX 
✓ Manual de Abreviaturas, Símbolos e Convenções Cartográficas – C 21-30 
✓ Manual de Ordem Unida – C 22-5 
✓ Manual de Treinamento Físico Militar – EB20-MC-10.350 
✓ Normas Gerais de Ação do Batalhão – NGA 27º B Log 
✓ Portaria nº 657, de 4 de novembro de 2003 – Missão, Visão e Valores do EB 
✓ Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das 
Forças Armadas – Portaria Normativa Nr 660-MD (R2) 
✓ Regulamento de Uniforme do Exército – RUE 
✓ Regulamento Disciplinar do Exército – RDE (R4) 
✓ Regulamento Interno e dos Serviços Gerais – RISG (R1) 
✓ Tiro de armas portáteis Fuzil – C 23-1 (1ª Parte) 
✓ Tiro de armas portáteis Pistola – C 23-1 (2ª Parte) 
96
CONTROLE DE cautela da caderneta 
 
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BIZU DO BELOGUIANO 
 
Edição: 1º Ten Wesley Skonieski de Oliveira 
Fotos: 2º Sgt Edson Luiz Mocelin 
 
Esta caderneta tem por finalidade auxiliar na instrução dos integrantes do 27º B Log nos mais variados assuntos militares. 
O arquivo original encontra-se na caixa do SPED do Ch 3ª Seção e do Ch RP com o título: Bizu do Beloguiano. 
 
Somos um corpo aguerrido!
Edição: 1º Ten Wesley Skonieski de Oliveira / Fotos: 2º Sgt Edson Luiz Mocelin
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	1: Capa
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	Capa-ContraC.cdr
	2: Contra-Capa

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