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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL I PROFESSOR: JOSSYL AMORIM IGOR ALVES FERNANDES MARCELINO RELATÓRIO EXPERIMENTAL EXPERIÊNCIA Nº 8 - MOMENTO DE UMA FORÇA PERPENDICULAR AO VETOR POSIÇÃO CAMPINA GRANDE 03 DE OUTUBRO DE 2023 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………. 2 1.1 OBJETIVOS……………………………………………………………………………...2 1.1.1 OBJETIVO GERAL…………………………………………………………………... 2 2 PROCEDIMENTOS E ANÁLISES……………………………………………………....3 2.1 MATERIAL UTILIZADO…………………………………………...………..…...…...... 3 2.2 METODOLOGIA DO EXPERIMENTO……………………………………………….. 4 3 TRATAMENTO DOS RESULTADOS………………………………………………...... 5 4 CONCLUSÕES………………………..………………………………………………......7 2 1 INTRODUÇÃO 1.1 OBJETIVO GERAL Determinar a expressão que quantifica a capacidade que tem uma força de girar um corpo em relação a um ponto, no caso em que o vetor posição do seu ponto de aplicação é perpendicular à sua direção. 3 2 PROCEDIMENTOS E ANÁLISES 2.1 MATERIAL UTILIZADO ● - Corpo Básico; ● - Armadores; ● - Manivela; ● - Balança; ● - Conjunto de Massas Padronizadas; ● - Suporte para Suspensões Diversas; ● - Escala Milimetrada; ● - Cordão e Alfinete. Figura 1 - Materiais utilizados 4 2.2 METODOLOGIA DO EXPERIMENTO Ao chegar ao laboratório, o corpo básico já estava armado na posição horizontal de trabalho. Com o suporte para suspensões diversas já fixado nos orifícios centrais da trava horizontal, e a manivela nos orifícios das travas verticais. Amarrou-se, no laço do cordão da balança, outro cordão. Este mesmo cordão foi passado pelo gancho do suporte e amarrou-se à sua extremidade livre no eixo da manivela. A partir deste momento penduraram-se os pratos, e em seguida foi feita a “zeragem” do sistema (colocando pequenos contrapesos no prato mais leve, até que a barra se mantivesse nivelada na posição horizontal). Colocou-se em um dos pratos da bandeja, logo se mediu e anotou-se o peso da bandeja. Substituiu-se um dos pratos da balança pela bandeja e a utilizamos para medir o peso do outro prato (com um gancho e uma presilha). Anotou-se o resultado e retirou-se o gancho e a presilha do prato. Mediu-se e anotou-se, na Tabela I, a distância de cada pequeno orifício da barra da balança até o seu ponto central. Isto foi realizado para o lado da barra que barra que suporta a bandeja. Substituiu-se a bandeja pelo prato retirado e pendurou-se o mesmo em cada um dos orifícios de posição já conhecida. Para cada orifício, colocou-se massas padronizadas no prato manipulado de modo a sempre restaurar o seu nivelamento na posição horizontal. Anotou-se, na Tabela I, o peso total do prato correspondente a cada distância . 5 3 TRATAMENTO DOS RESULTADOS Peso da bandeja: .𝑃 𝐵 = 7, 0 𝑔𝑓 Peso do prato: 𝑃 𝑃 = 24, 2 + 𝑃 𝐵 ⇒ 𝑃 𝑃 = 31, 20 𝑔𝑓 Tabela I - Medidas das distâncias dos orifícios de suas massas para nivelamento. 𝑟(𝑐𝑚) 30,0 26,3 22,6 18,9 15,2 12,5 8,8 5,1 𝑃 𝑇𝑃 (𝑔𝑓) 24,2 27,60 33,6 42,7 55,2 75,7 117,2 220,0 Como o peso total de um dos pratos (e o seu ponto de aplicação) permaneceu constante em todos os passos do experimento, a sua capacidade de girar a barra não deve ter sido alterada. Isso também se aplica ao outro prato já que as duas capacidades, chamadas de momento das forças em relação ao ponto central da barra, se equivalem. Com o objetivo de determinar uma expressão para o momento (e quantificá-lo), traçou-se, em papel milimetrado, o gráfico de versus𝑟 𝑃 𝑇𝑃 (Anexo 1). Uma inspeção visual do gráfico mostrou que a curva parece ser uma hipérbole e, então, a função é do tipo: 𝑟 = 𝑀. 𝐹−𝑛 Onde é o peso total do prato, . Então para determinar o parâmetro𝐹 𝑃 𝑇𝑃 𝑛 ,traçou-se um novo gráfico de versus em papel dilog (Anexo 2).𝑟 𝐹 O expoente é igual a , aproximando-o para um número inteiro𝑛 − 0, 983 podemos expressar de uma nova forma o parâmetro em função de e .𝑀 𝑟 𝐹 𝑟 = 𝑀. 𝐹−𝑛 6 𝑟 = 899. 𝐹−1 𝑟 = 899. 𝐹−1 Observe que a constante indica a proximidade da curva aos eixos𝑀 coordenados e deve ser interpretada como o momento da força (em relação ao𝐹 ponto em torno do qual a barra gira). Assim, a expressão obtida para M deve ser a fórmula do momento para a situação em estudo: perpendicular .𝑟 𝐹 𝑟 = 899. 𝐹−1 𝑟 = 𝑀. 𝐹−1 𝑟 = 𝑀. 1 𝐹 𝑀 = 𝑟. 𝐹 Escolhendo um ponto qualquer no gráfico, podemos determinar o valor do momento . Ponto escolhido𝑀 𝑃(60; 16) 𝑀 = 𝑟. 𝐹 𝑀 = 16×60 𝑀 = 960 𝑐𝑚. 𝑔𝑓 7 4 CONCLUSÕES Podemos afirmar que o momento é uma grandeza vetorial, pois, para descrever completamente o momento de uma força, temos de especificar tanto a direção da força aplicada quanto o módulo da força. 𝑀 = 𝑟. 𝐹 Também pode ser escrito da forma: 𝑀 = 𝑟. 𝑚. 𝑎( ) 𝑀 = 𝑟. 𝑚. 𝑑𝑉 𝑑𝑡 Portanto, a direção da força é mesma de , logo as unidades de momento é𝑉 .𝑘𝑔. 𝑚/𝑠 Podemos entender o momento de uma força, como o produto vetorial de r por F: 𝑀 = 𝑟| | × 𝐹| | Como há um ângulo, então 𝑀 = 𝑟| |. 𝐹| |. 𝑠𝑒𝑛θ É fácil notar que quando θ = 90𝑜 𝑀 = 𝑟| |. 𝐹| | Ou seja, 𝑀 = 𝑟. 𝐹 Vantagem mecânica quanto ao Princípio da Alavanca, é que quanto mais distante do orifício central (centro de massa) estiver sendo aplicada força, esta força possuirá um módulo menor do que aquela mais próxima do orifício central. O erro percentual cometido na determinação de foi:𝑛 𝑛 = − 0, 983 8 𝐸 %( ) = 1, 7% Podemos confiar nos dados experimentais para achar o momento, porque o erro percentual no experimento foi muito pequeno de aproximadamente 1,7%, alguns dos erros sistemáticos da experiência foram: a desconsideração da força de atrito do ar; a falta de precisão na medidas obtidas, ou seja o sistema não estava totalmente isolado. Calculando para cada par de valores . chegamos a um valor𝑀 (𝑟, 𝐹) verdadeiro dentre estas medidas: 𝑀 = 973±5 Tomando como a média dos valores apresentados, podemos expressar o973 erro percentual na determinação de :𝑀 𝐸 %( ) = 8, 2% Não pudemos optar pelo modelo de ,pois o coeficiente angular da𝑟 = 𝐴𝑒−𝑛.𝐹 curva é variável, teria de ser calculado o coeficiente para cada ponto através da derivada e aplicado na equação exponencial. Seria necessário para linearização novamente o papel dilog, pois no milimetrado obteríamos uma curva exponencial. A variável independente será , e será inversamente proporcional a .𝐹 𝑟 𝐹 Realizando com podemos determinar:𝑟 = 𝑀. 𝑥 𝑥 = 1/𝐹 𝑟 = 𝑀. 1 𝐹 𝑀 = 𝑟. 𝐹