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FÍ S IC A 3 .a S Física 3.a série – Ensino Médio C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:33 Página I FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:33 Página II – 1 FÍ S IC A 3 .a S 1. (UNIFEI-2019-MODELO ENEM) – Um grupo de turistas está executando um voo de balão na linda região da Capadócia, na Turquia. Ele voa na direção horizontal com uma velocidade constante de módulo 18 m/s e a 15 metros do solo, quando, à sua frente, observa uma parede rochosa com uma altura de 32 metros e que se encontra a 1,0 km de distância de onde está o balão. Os turistas imediatamente começam a elevar o balão para que este passe por cima da parede rochosa. A velocidade escalar média de subida do balão para que os bravos turistas consigam sobrevoar a parede rochosa à sua frente tem valor mínimo mais próximo de: a) 0,02 m/s b) 0,16 m/s c) 0,31 m/s d) 18 m/s e) 32 m/s RESOLUÇÃO: 1) Na direção horizontal: Δs = V t (MU) 1000 = 18 T ⇒ 2) Na direção vertical: Vm = = � � Vm = Resposta: C 2. (MODELO ENEM) – Atravessar uma rua fora do sinal ou uma rodovia fora da passarela é um grande risco de atropelamento. Para mostrar aos seus alunos o risco, uma professora de Física pesquisou alguns dados e formulou a seguinte questão: Um carro de 1000 kg se deslocava em uma estrada reta de 6,0 m de largura com velocidade escalar de 108 km/h, na direção indicada na figura, quando um pedestre, situado a 42,0 m de distância iniciou a travessia perpendicularmente à via com velocidade constante de módulo 2,0 m/s. O motorista, ao ver o pedestre, após um tempo de reação de 0,50 s, iniciou uma frenagem com o módulo de aceleração de 6,0 m/s2 , sem desviar a direção da velocidade do carro. Assim, podemos afirmar que: a) não houve atropelamento, porque o pedestre já havia completado a travessia em 3,0 segundos, quando o carro passou no local da travessia. b) não houve atropelamento, porque o carro parou antes de o pedestre completar a travessia. c) houve atropelamento logo no início da travessia, quando o pedestre encontrava-se no primeiro instante da travessia. d) houve atropelamento, porque o pedestre estava no meio da travessia quando o carro atingiu o local da travessia. e) não houve atropelamento porque o pedestre terminou a travessia após 1,5 s. RESOLUÇÃO: 1) Distância percorrida durante o tempo de reação: Δs = V0 t (MU) dR = 30,0 . 0,50 (m) = 15,0 m 2) Tempo gasto para o carro chegar na trajetória do pedestre: Δs = V0 t + t 2 42,0 – 15,0 = 30,0t – 3,0t2 3,0t2 – 30,0t + 27,0 = 0 1,0t2 – 10,0t + 9,0 = 0 t = (s) t1 = (s) ⇒ 3) Distância percorrida pelo pedestre: Δs = Vp t (MU) ⇒ d = 2,0 . 1,5 (m) ⇒ Resposta: D 500 T = –––– s 9 m ––– s 32 – 15 ––––––– 500 –––– 9 Δy ––– Δt m ––– s 17 . 9 ––––– 500 Vm � 0,31m/s � ––– 2 10,0 � ��������100 – 36,0 ––––––––––––––––––– 2,0 t1 = 1,0s 10,0 – 8,0 ––––––––– 2,0 d = 3,0 m Revisão FÍSICA MÓDULO 11 Cinemática C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:33 Página 1 3. Duas partículas A e B se movem ao longo de uma mesma reta. A partícula A tem movimento uniforme com velocidade escalar VA = 10,0 . m . s –1. No instante t = 0 a partícula A está 40,0 m atrás de B que parte do repouso com aceleração escalar constante de 2,0 m . s–2 no sentido de se afastar de A. A distância mínima entre A e B vale: a) 10,0 m b) 15,0 m c) 20,0 m d) 25,0 m e) 30,0 m RESOLUÇÃO: 1) A distância entre A e B será mínima quando as velocidades escalares de A e B forem iguais. 2) VB = V0B + �B t 10,0 = 0 + 2,0 T ⇒ 3) A: s = s0 + V t sA = 0 + 10,0 . 5,0 (m) ⇒ sA = 50,0m B: s = s0 + V0 t + t 2 sB = 40,0 + (5,0) 2 (m) ⇒ sB = 65,0 m dmin = sB – sA = 15,0m Resposta: B 4. Um corpo é projetado verticalmente para cima, a partir do solo terrestre, com velocidade inicial de módulo V0 . Despreze o efeito do ar. Quando o corpo atinge uma altura h então sua velocidade tem módulo . A altura máxima atingida H é dada por: a) H = h b) H = h c) H = h d) H = 2h e) H = 3h RESOLUÇÃO: 1) De A para C: VC 2 = VA 2 + 2 � Δs 0 = V0 2 – 2 g H ⇒ (1) 2) De A para B: VB 2 = VA 2 + 2 � Δs = V0 2 – 2 g h ⇒ (2) 3) : = Resposta: B T = 5,0 s � ––– 2 2,0 –––– 2 V0––– 3 4 ––– 3 9 ––– 8 10 ––– 9 2 g h = V0 2 8 2 g h = ––– V0 2 9 V0 2 ––– 9 9 ––– 8 H ––– h (1) ––– (2) 9 H = ––– h 8 2 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:33 Página 2 5. Uma pessoa percorre uma pista circular de raio R com movi mento uniforme. A extensão do passo da pessoa vale e e a frequência de passos (nú mero de passos por segundo) vale f. O módulo da aceleração vetorial da pessoa é dado por: a) �→a � = 0 b) �→a � = c) �→a � = d) �→a � = e) �→a � = RESOLUÇÃO: 1) V = = ⇒ 2) A aceleração vetorial é centrípeta: �→a � = ⇒ Resposta: D 6. Uma pessoa no shopping vai subir de um andar para outro e encontra uma escada rolante parada. A pessoa sobe a escada com velocidade constante de módulo Vp num tempo T1. No dia seguinte a escada rolante está funcionando com velocidade constante de módulo VE e a pessoa permanecendo estacionária na escada fez o mesmo percurso num tempo T2. Se a pessoa, com a escada funcionando, subir os degraus com velocidade constante de módulo VP ela fará o percurso num tempo T tal que: a) T = b) T = c) T = T1 – T2 d) T = e) T = RESOLUÇÃO: Δs = V t 1) d = VP T1 ⇒ VP = 2) d = VE T2 ⇒ VE = 3) d = (VP + VE) T ⇒ d = � + � T 1 = � + � T 1 = � � T Resposta: B fe2 ––– 2R f2e2 –––– R f2e2 –––– 2R 2f2e2 ––––– R V = fe ne ––– �t �s ––– �t �→a � = f 2e2 –––– R V2 ––– R T1 T2–––––––– T2 + T1 T1 T2–––––––– T2 – T1 2 T1 T2–––––––– T2 + T1 T1 + T2–––––––– 2 d ––– T1 d ––– T2 d ––– T2 d ––– T1 1 ––– T2 1 ––– T1 T2 + T1–––––––– T1 T2 T1 T2T = –––––––– T2 + T1 – 3 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:33 Página 3 7. Um barco motorizado atravessa um rio de margens paralelas e largura de 1,0 km seguindo a trajetória mais curta possível em 15 minutos. A velocidade do barco em águas paradas tem módulo Vb = 5,0 km/h. A velocidade da correnteza, suposta constante, tem módulo igual a: a) 1,0 km/h b) 2,0 km/h c) 3,0 km/h d) 4,0 km/h d) 5,0 km/h RESOLUÇÃO: 1) VR = = ⇒ 2) Vb 2 = Ve 2 + Vc 2 (5,0)2 = (4,0)2 + Vc 2 Resposta: C 8. Uma pedra está presa no pneu de um carro que se move em linha reta, num plano horizontal, com velocidade constante de módulo V = 72,0km/h. O pneu tem raio R = 0,40m e quando a pedra passa pelo ponto mais alto de sua trajetória ela se desprende do pneu e fica sob ação exclusiva da aceleração da gravidade até atingir o solo. Considere g = 10,0m/s2. A distância D indicada na figura vale: a) 4,0 m b) 8,0 m c) 16,0 m d) 32,0 m e) 64,0 m RESOLUÇÃO: 1) Tempo de queda da pedra: �sy = V0y t + t 2 ↓ � 0,80 = 0 + T2 T2 = 0,16 (SI) ⇒ 2) Na posição B a velocidade da pedra é o dobro da velocidade do carro VB = 2 Vcarro = 144km/h = 40,0m/s 3) Na direção horizontal: �sx = Vx T D = 40,0 . 0,40 (m) Resposta: C ΔsR–––– Δt 1,0 km ––––––– 0,25 h VR = 4,0 km/h Vc = 3,0 km/h �y––– 2 10,0 –––– 2 T = 0,40 s D = 16,0 m 4 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:33 Página 4 – 5 FÍ S IC A 3 .a S Texto para as questões 1 e 2. Uma bola é lançada verticalmente para cima, numa situação em que a resistência do ar é desprezível. Considere que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula). Em relação a um referencial unidimensional, Oy, com origem no solo e sentido positivo de baixo para cima, a componente escalar da posição, y, da bola é descrita pela equação 1. (GAVE-PORTUGAL-2018) – Qual das opções pode representar a aceleração, →a , da bola e a resultan te das forças, → FR , que nela atuam durante a subida? RESOLUÇÃO: A única força atuante na bola é o seu peso → P . Resposta: B 2. A distância percorrida pela bola desde que foi lançada até atingir sua altura máxima vale: a) 0,90m b) 1,8m c) 2,0m d) 3,0m e) 3,6m RESOLUÇÃO: 1) V = = 6,0 –10,0t (SI) 0 = 6,0 – 10,0 ts ⇒ 2) Δs = V0 t + t 2 d = 6,0 . 0,60 – 5,0 (0,60)2 (m) d = 3,6 – 1,8 (m) Resposta: B 3. Uma corda homogênea de comprimento L e densidade linear � está apoiada em um plano horizontal sem atrito e recebe a ação de uma força horizontal constante → F em sua extremidade A. A intensidade f da força de tração em um ponto X que dista x da extremidade A é dada por: a) f = F b) f = F c) f = �1 + � F d) f = �1 – � F e) f = F RESOLUÇÃO: 1) PFD (corda): F = M a = � L a (I) 2) PFD (porção BX da corda): f = m a = � (L – x) a (2) 3) : = ⇒ Resposta: D y = 1,2 + 6,0t – 5,0t2 (SI) dy ––– dt ts = 0,60s � ––– 2 d = 1,8m x –– L x –– L x ––– 2L x –– L x f = �1 – –––� FL L – x –––––– L f ––– F (2) –––– (1) MÓDULO 22 Leis de Newton e Atrito C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 5 4. Um cilindro oco de massa 2,0 kg pode deslizar livremente por uma guia vertical sem atrito. A mola presa ao cilindro tem constante elástica k = 500 N/m e comprimento natural 15,0 cm. Na posição mostrada na figura a aceleração do cilindro tem módulo igual a: a) 2,5 m/s2 b) 3,0 m/s2 c) 5,0 m/s2 d) 8,0 m/s2 e) 10,0 m/s2 RESOLUÇÃO: 1) Da figura: L2 = (15,0)2 + (20,0)2 ⇒ L = 25,0 cm x = L – L0 = 25,0 cm – 15,0 cm = 10,0 cm 2) Força elástica: Fe = k x = 500 . 0,10 (N) = 50,0 N 3) PFD (cilindro): Fe . cos 53° – P = m a 50,0 . 0,60 – 20,0 = 2,0 a 10,0 = 2,0 a Resposta: C 5. No esquema da figura despreze os atritos e o efeito do ar e adote g = 10,0 m/s2. Os blocos A e B têm massas respectivamente iguais a mA = 50,0 kg e mB = 10,0 kg. No instante t = 0 comunicamos ao bloco A uma velocidade inicial de módulo 5,0 m/s dirigida para a esquerda. A velocidade dos blocos vai se anular no instante a) T = 1,0 s b) T = 2,0 s c) T = 3,0 s d) T = 4,0 s e) T = 5,0 s RESOLUÇÃO: 1) PFD (A + B): PB = (mA + mB) a 100 = 60,0 a 2) V = V0 + � t 0 = 5,0 – T T = 5,0 Resposta: C cos 53° = sen 37° = 0,60 g = 10,0 m/s2 Efeito do ar desprezível a = 5,0 m/s2 5 a = ––– m/s2 3 5 ––– 3 5 ––– 3 T = 3,0 s 6 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 6 6. Um elevador sobe verticalmente com movimento acelerado e aceleração com módulo a = 5,0 m/s2. Uma máquina de Atwood está presa ao teto do elevador com blocos A e B de massas respectivamente iguais a 2,0 kg e 4,0 kg. Adote g = 10,0 m/s2 e não considere o efeito do ar. A polia tem massa desprezível e não há atrito. A indicação do dinamômetro ideal representado na figura vale: a) 20,0 N b) 40,0 N c) 60,0 N d) 80,0 N e) 100 N RESOLUÇÃO: 1) Gravidade aparente dentro do elevador → a gap = g + a = 15,0 m/s 2 2) PFD (B): PapB – T = mB a’ PFD (A): T – PapA = mA a’ PFD (A + B): PapB – PapA = (mA + mB) a’ 4,0 . 15,0 – 2,0 . 15,0 = 6,0 . a’ 3) T – PapA = mA . a’ T – 2,0 . 15,0 = 2,0 . 5,0 Para o equilíbrio da polia: Fdin = 2T = 80,0 N Resposta: D a’ = 5,0 m/s2 T = 40,0 N – 7 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 7 7. No sistema representado na figura, as massas das caixas 1 e 2 são M1 = M2 = 2,0 kg. As massas das roldanas e dos fios, assim como os atritos, são desprezíveis. As massas encontram-se inicialmente em repouso quando são liberadas e adquirem movimento. A distância inicial entre a parte superior da massa M2 e a inferior da massa M1 é h = 4,0 m. A força → F de intensidade 8,0 N é exercida por um mecanismo no interior da caixa 2, fixo a ela e não representado na figura. A massa M2 inclui a massa do mecanismo. Adotando-se g = 10,0 m/s2 , pode-se afirmar que a distância percorrida pela massa M1 , quando sua parte inferior estiver na mesma horizontal que a parte superior da massa M2 , vale a) 0,60 m b) 1,0 m c) 1,5 m d) 2,0 m e) 3,0 m RESOLUÇÃO: 1) PFD (M1): P1 – F = M1 a1 20,0 – 8,0 = 2,0 a1 2) 3F – P2 = M2 a2 24,0 – 20,0 = 2,0 a2 3) Δsrel = V0rel t + t2 4,0 = 0 + T2 4) Δs1 = V0 t + T 2 d1 = (1,0) 2 (m) Resposta: E a1 = 6,0 m/s 2 a2 = 2,0 m/s 2 �rel––– 2 8,0 ––– 2 T = 1,0s a1––– 2 6,0 ––– 2 d1 = 3,0 m 8 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 8 8. (PUC-RJ-2019) – Dois corpos de massas M = 10,0 kg e m = 5,0 kg estão ligados por uma corda ideal, passando por uma polia ideal, e M está em uma superfície horizontal, como mostrado na figura. Dado que a aceleração escalar dos corpos é de 3,0 m/s2, calcule o módulo da força de atrito que age sobre o corpo de massa M. a) 5,0 N b) 15,0 N c) 30,0 N d) 45,0 N e) 50,0 N RESOLUÇÃO: 1) PFD (B): m g – T = m a (1) 2) PFD (A): T – fatA = M a (2) 3) PFD (A + B): m g – fatA = (M + m) a 50,0 – fatA = 15,0 . 3,0 50,0 – fatA = 45,0 Resposta: A 9. Uma corda homogênea de comprimento L é colocada sobre uma mesa horizontal de comprimento de modo que de cada lado da mesa o comprimento de corda pendente vale . O coeficiente de atrito estático entre a corda e a mesa vale �. Uma das extremidades da corda é puxada para baixo de um comprimento x e a corda é abandonada do repouso. Para que a corda não deslize sobre a mesa o máximo valor de x é dado por: a) b) c) d) e) � L RESOLUÇÃO: 1) Fatdestaque = � g = � g 2) Força motriz = k 2 x g 3) Para não escorregar: Força motriz ≤ Fat destaque k 2 x g ≤ � k g 2 x ≤ � ⇒ Resposta: B Dado: g = 10,0 m/s2 Despreze o efeito do ar fatA = 5,0 N L ––– 3 L ––– 3 � L –––– 12 � L –––– 6 � L –––– 3 � L –––– 2 M –––– 3 k L –––– 3 L ––– 3 L ––– 3 � L xmáx = ––––– 6 – 9 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 9 1. (Colégio Pedro II-MODELO ENEM) – Na figura apresentada, o carrinho tem massa 40,0 kg, o homem tem massa 60,0 kg e as roldanas e fios têm massas desprezíveis. Todos os atritos podem ser desconsiderados, exceto entre o homem e o carrinho. Nessas condições, pode-se afirmar que o módulo da força → F exercida pelo homem para que o conjunto homem-carrinho suba o plano inclinado em movimento acelerado com aceleração de módulo 3,00 m/s2 é de a) 135 N b) 180 N c) 225 N d) 300 N e) 600 N RESOLUÇÃO: PFD (carrinho + homem): 4 F – Pt = M a 4 F – M g sen � = M a 4 F = M (a + g sen �) 4 F = 100 (3,00 + 10,0 . 0,60) 4 F = 300 + 600 Resposta: C 2. (OBC-2018-MODELO ENEM) – Um colar é constituído de 63 es feras iguais de prata de massa m cada uma. Dispõe-se o colar ao longo de um plano inclinado de modo que uma parte fique pendurada na vertical. Considere o coeficiente de atrito estático � entre cada esfera e o plano inclinado igual 0,25. Sendo � o ângulo que o plano inclinado forma com a horizontal, de modo que sen � = 0,60 e cos � = 0,80, podemos afirmar que o número n de esferas dispostas verticalmente, quando o colar estiver na iminência de escorregar para cima será igual a: a) 10 b) 12 c) 18 d) 28 e) 40 RESOLUÇÃO: 1) Seja n o número de esferas na vertical P = n m g 2) O número de esferas no plano inclinado será 63 – n Pt = (63 – n) m g sen � = 0,60 (63 – n) m g Fatmáx = �E (63 – n) m g cos � = 0,20 (63 – n) m g 3) Quando n for máximo o ramo pendente tende a descer e a força de atrito no plano inclinado é dirigida para baixo. A condição de equilíbrio, na iminência de escoregar é: n m g = 0,60 (63 – n) m g + 0,20 (63 – n) m g n = (63 – n) 0,80 ⇒ 1,25n = 63 – n 2,25 n = 63 Resposta: D Dados: sen � = 0,60; cos � = 0,80 e g = 10,0 m/s2 F = 225 N n = 28 10 – FÍS IC A 3 . aS MÓDULO 33 Plano Inclinado – Força Centrípeta – Trabalho C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 10 3. (SEDUC-AM-2018-MODELO ENEM) – Numa máquina de lavar roupas, com a rotação do tambor, tudo que está dentro do cesto da máquina gira. Como consequência da inércia, seu conteúdo tende a sair pela tangente, mas, o fato de o cesto ser furado permite a passagem da água, secando a roupa. Os modelos mais modernos trabalham com centrifugações que variam de acordo com o tipo de tecido. A tabela abaixo apresenta a frequência de rotação referente às especificações de uma lavadora fabricada na zona franca de Manaus, cujotambor mede 40 cm de diâmetro. Uma moeda de 8,0 gramas esquecida no interior do bolso de uma camisa de tecido sintético gira numa posição muito próxima à superfície do tambor, praticamente tocando nele. Considerando-se "pi" igual a 3, a intensidade da força centrípeta a que essa moeda está submetida durante o processo de centrifugação nessa máquina de lavar é mais próxima de a) 12 N b) 16 N c) 32 N d) 48 N e) 64 N RESOLUÇÃO: Fcp = m � 2 R m = 8,0 g = 8,0 . 10–3 kg R = 20 cm = 0,20 m � = 2 π f = 6 . = 100 rad/s Fcp = 8,0 . 10 –3 (100)2 . 0,20 (N) Resposta: B 4. Um carro parte do respouso e descreve um movimento circular com aceleração escalr constante � = 3,0 m/s2 em um plano horizontal. O raio da circunferência descrita vale R = 225 m e a força resultante no carro é a força de atrito aplicada pelo chão. O coeficiente de atrito estático entre os pneus e o chão vale 0,50 e a aceleração da gravidade tem módulo g = 10,0 m/s2. O carro parte no instante t = 0 e no instante t = T a força de atrito atinge sua intensidade máxima. O valor de T é: a) 5,0s b) 8,0s c) 10,0s d) 15,0 s e) 20,0 s RESOLUÇÃO: 1) Cálculo da aceleração vetorial máxima dada pela força de atrito PFD: Fatmáx = �E m g = m amáx 2) Cálculo da aceleração centrípeta no instante T a2máx = a 2 t + a 2 cp (5,0)2 = (3,0)2 + a2cp 3) Cálculo da velocidade escalar no instante T acp = ⇒ 4,0 = V2 = 900 (SF) ⇒ 4) Cálculo de T V = V0 = � t 30,0 = 0 + 3,0 T ⇒ Resposta: C Programa rpm Algodão 1400 Algodão Eco 1400 Tecidos Sintéticos 1000 Mix 1400 Roupa de bebê 1000 Lavagem Silenciosa 1000 Antialérgico 1400 Edredom 1000 Roupa Esportiva 800 Lã 800 Rápido 30 1400 Secar 1400 Lavar + Secar 1400 Enxaguar + Centrifugar 1400 rad –––– s 1000 –––– 60 Fcp = 16 N amáx = �E g = 5,0 m/s 2 acp = 4,0 m/s 2 V2 –––– 225 V2 –––– R V = 30,0 m/s T = 10,0 s – 11 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 11 5. No sistema a seguir, os fios ideais têm comprimento 50,0 cm, e estão presos a uma haste vertical sem atrito. A distância entre os pontos de fixação das cordas na haste é de 60,0 cm e a massa da esfera é de 600 g. No instante representado na figura, a massa gira em torno da haste fixa a uma velocidade angular de 20,0 rad/s. Pode-se afirmar que a intensidade da tração na corda inferior é de a) 55,0 N b) 65,0 N c) 76,5 N d) 83,5 N e) 110 N RESOLUÇÃO: 1) Da figura: r = 40,0 cm 2) Na direção vertical: T1 cos 53° = T2 cos 53° + 6,0 (T1 – T2) 0,60 = 6,0 T1 – T2 = 10,0 (1) 3) Na direção horizontal: T1 cos 37° + T2 cos 37° = m � 2 r (T1 + T2) 0,80 = 0,6 . 400 . 0,40 T1 + T2 = 120 (2) (2) – (1): 2 T2 = 110 Resposta: A 6. (UFRGS-2019) – Na figura abaixo, um corpo de massa M desliza com velocidade constante sobre um plano inclinado que forma um ângulo � com o plano horizontal. Considere g o módulo da aceleração da gravidade e despreze a resistência do ar. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem. Quando o centro de massa do corpo desce uma altura h, os trabalhos realizados pela força peso e pela força de atrito entre corpo e plano são, respectivamente, ........ e ........ . a) – Mgh e Mgh b) Mgh e – Mgh c) Mghsen� e – Mgh d) Mghsen� e Mghcos� e) Mghcos� e Mghsen� RESOLUÇÃO: 1) τP = Mgh 2) TEC: τtotal = ΔEcin τP + τN + τat = 0 Mgh + 0 + τat = 0 Resposta: B cos 37° = 0,80 sen 37° = 0,60 T2 = 55,0 N τat = – Mgh 12 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 12 7. Um carro está descendo uma ladeira com a velocidade escalar de 72 km/h. No ponto P da figura, o freio é acionado, imprimindo ao carro uma desaceleração constante até parar no ponto R. Usando os conhecimentos de física do ensino médio, um aluno fez uma avaliação do movimento do carro de massa 1,0 . 103 kg. Considerando-se a distância PS = 20 m e PR = 40 m, o aluno calculou que a força de atrito total tem intensidade igual a: a) 5,0 . 103 N b) 8,6 . 103 N c) 1,0 . 104 N d) 1,5 . 104 N e) 2,0 . 104 N RESOLUÇÃO: TEC: τtotal = ΔEC τP + τat = ΔEC mgh – Fat . d = 0 – 1,0 . 104 . 20 – Fat . 40 = – . (20) 2 0,5 . 1,0 . 104 – Fat = – Resposta: C 8. Uma partícula descreve uma trajetória retilínea ao longo do eixo x. No instante t = 0 a partícula está na coordenada x = 0 com velocidade escalar V0 = 1,0 m/s. É dado o gráfico da aceleração escalar � em função da coordenada de posição x. A velocidade escalar da partícula na coordenada x = 8,0 m vale: a) 2,0 m/s b) 3,0 m/s c) 4,0 m/s d) 5,0 m/s e) 8,0 m/s RESOLUÇÃO: 1) Gráfico do módulo F da força resultante em função de x. 2) τF = área (Fxd) τF = = . 4,0 . 2,0 m (SI) 3) TEC: τF = ΔEC = (v 2 – v0 2) 12,0 m = (v2 – 1,0) 24,0 = v2 – 1,0 v2 = 25,0 (SI) Resposta: D Dados: g = 10 m/s2 m V0 2 –––––– 2 1,0 . 103 –––––––– 2 1,0 . 104 –––––––– 2 Fat = 1,0 . 10 4 N Adote π = 3 π R1 R2–––––––– 2 3 ––– 2 τF = 12,0 m (J) m ––– 2 m ––– 2 v = 5,0 m/s – 13 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 13 1. (UECE) – Considere uma locomotiva puxando vagões sobre trilhos retilíneos e horizontais. Em um primeiro trecho da viagem, é aplicada uma força resultante de intensidade 1,0 kN aos vagões, que se deslocam a 10 m/s. No trecho seguinte, é aplicada uma força resultante de intensidade 2,0 kN e a velocidade escalar é 5,0 m/s. A razão entre a potência de força resultante no trecho inicial e no segundo trecho é a) b) 1 c) 2 d) 50 e) 100 RESOLUÇÃO: PotF = F V Pot1 = 1,0 . 10 3 . 10 (W) = 10 kW Pot2 = 2,0 . 10 3 . 5,0 (W) = 10 kW Pot2 = Pot1 Resposta: B 2. (EsPCEx) – Um prédio em construção, de 20 m de altura, possui, na parte externa da obra, um elevador de carga com massa total de 6,0t, suspenso por um cabo inextensível e de massa desprezível. O elevador se desloca, com velocidade constante, do piso térreo até a altura de 20 m, em um intervalo de tempo igual a 10 s. Desprezando-se as forças dissipativas e considerando-se a intensidade da aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, podemos afirmar que a potência média útil desenvolvida pelo motor que aciona o elevador vale: a) 120 kW b) 180 kW c) 200 kW d) 360 kW e) 600 kW RESOLUÇÃO: 1) Trabalho realizado pelo motor: TEC: τtotal = �Ecin τmotor + τpeso = 0 τmotor – m g H = 0 ⇒ 2) Potm = = Potm = (W) Potm = 120 . 10 3 W Resposta: A 1 ––– 2 Pot1 –––––– = 1 Pot2 τmotor = m g H m g H ––––––– �t τmotor––––––– �t 6,0 . 103 . 10 . 20 ––––––––––––––– 10 Potm = 120 kW 14 – FÍS IC A 3 . aS MÓDULO 44 Potência e Energia Mecânica C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 14 3. (UFMG-2019-MODELO ENEM) – A Usina de Jaguará está instalada na bacia hidrográfica do Rio Grande, entre os Estados de São Paulo e Minas Gerais. A usina tem potência instalada de aproximada - mente 424 MW (megawatts). Além disso, sua eficiência é da ordem de 90% da energia da queda d’água no início do processo, que se transforma em energia elétrica, sendo a altura da barragem igual a 40 m. Adote g = 10 m/s2 e considere que 1(um) litro de água corresponde a uma massa de 1(um) quilograma. Nessas condições, é correto afirmar que a vazão de água do Rio Grande em litros por segundo deve ser da ordem de: a) 9,5 . 105 b) 1,2 . 106 c) 1,5 . 106 d) 1,6 . 106 e) 1,8 . 106 RESOLUÇÃO: PotU = η PotT PotT = = = � g H = � Z g H 424 . 106 = 1,0 . 103 . Z . 10 . 40 (0,90) Z = . Z = . Z � 1,18 . 106 Resposta: B 4. (VUNESP-UNIFRAN-2018) – Um dispositivo dotado de uma mola lança uma esfera verticalmente para cima. Como o sistema não é ideal, a esfera alcança uma altura máxima igual a 3,0 m, relativamente à altura do local de seu lançamento. Considere que a massa da esfera seja 0,50 kg, que a constante elástica da mola utilizada seja 4000 N/m, que a elongação da mola quando liberada seja 10 cm e que a aceleração da gravidade tenha módulo igual a 10,0 m/s2. Com base nessas informações, o percentual de energia mecânica dissipada é de a) 10% b) 15% c) 20% d)25% e) 40% Nota: O referencial para a medida da energia potencial gravitacional é o plano horizontal que passa pela posição de lançamento. RESOLUÇÃO: 1) Energia mecânica inicial: E0 = = (0,10) 2 (J) = 20,0 J 2) Energia mecânica final: Ef = m g H = 0,50 . 10,0 . 3,0 (J) = 15,0 J 3) Energia mecânica dissipada: Ed = E0 – Ef = 5,0 J 4) = = 0,25 Resposta: D 4000 –––––– 2 k x2 –––– 2 5,0 –––– 20,0 Ed–––– E0 Ed = 25% E0 Vol –––– Δt m g H –––––– Δt τP––– Δt m3 –––– s 106 –––– 105 424 –––– 3,6 l ––– s 424 . 104 ––––––––– 3,6 l ––– s Z � 1,2 . 106 l/s – 15 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 15 16 – FÍS IC A 3 . aS 5. Um elevador está descendo verticalmente com velocidade constante. No interior do elevador temos uma rampa sem atrito fixa na parede do elevador. Uma pequena esfera é abandonada do repouso, em relação ao elevador, da posição A e abandona a rampa com velocidade horizontal em B. A velocidade em B, em relação ao elevador, está dirigida para o centro C de um alvo fixo na outra parede do elevador, conforme ilustra a figura. No exato instante em que a esfera abandona a rampa em B os cabos que sustentam o elevador se rompem e o elevador entra em queda livre. Adote g = 10,0 m/s2 e despreze o efeito do ar. O tempo entre o instante em que a esfera abandona a rampa e o instante em que ela colide com a parede do elevador é indicado por T. Assinale a opção correta: a) A esfera atinge a parede no ponto C e T = 0,25 s b) A esfera atinge a parede abaixo do ponto C e T = 0,25 s c) A esfera atinge a parede no ponto C e T = 1,0 s d) A esfera atinge a parede abaixo do ponto C e T = 1,0 s e) A esfera atinge a parede acima do ponto C e T = 0,5 s RESOLUÇÃO: 1) Conservação da energia mecânica entre A e B com referencial no elevador: EB = EA (referência em B) = mgh ⇒ VB = ���2gh = ������� 2 . 10,0 . 0,80 m/s 2) Com o sistema em queda livre a esfera terá, em relação ao elevador, MRU atingindo a parede no ponto C Δs = V t (MU) 1,0 = 4,0 T Resposta: A 6. Um corpo de peso P encontra-se em repouso preso por dois fios ideais e inextensíveis, 1 e 2, assinalados na figura abaixo. Nessa situação, o módulo da força de tração no fio 1, de comprimento L, vale o dobro do módulo da força peso. Num certo instante, o fio 2 (hori - zontal) é cortado e o corpo cai preso somente ao fio 1, que estava originalmente inclinado. Desprezando-se a resistência do ar, ao passar pelo ponto mais baixo pela primeira vez, o módulo da força de tração no fio será de: a) P/2 b) P c) 3P/2 d) 2P e) 4P RESOLUÇÃO: 1) Equilíbrio do corpo: T1 = 2P (dado) Da figura: cos � = = ⇒ 2) EB = EA (referência em B) = mg 3) TB – P = FCpB TB – P = mg ⇒ Resposta: D P ––– T1 P ––– 2P 1 cos � = –––– 2 m VB 2 –––––– 2 L ––– 2 m VB 2 ––––––– = mg = FCpBL TB = 2P m VB 2 –––––– 2 VB = 4,0 m/s T = 0,25 s C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 16 7. (Olimpíada Americana de Física-2018) – Uma pequena esfera de massa m está presa na extremidade de um fio de comprimento L fixo em C e descreve uma circunferência em um plano vertical com período T mantendo sua energia mecânica constante. A aceleração da gravidade tem módulo g. Na posição A, mais baixa da trajetória, a força que traciona o fio tem intensidade máxima FA . Na posição B, mais alta da trajetória, a força que traciona o fio tem intensidade mínima FB . A diferença FA – FB é dada por: a) 6 m g2 T2 / L b) 4π m g2 T2 / L c) 6 m g d) π2 m L / T2 e) 4π m L / T2 RESOLUÇÃO: 1) Conservação da energia mecânica entre A e B: EA = EB (referência em A) = + m g 2 L ⇒ = + 4 m g 2) Em A: FA – P = FcpA = (1) Em B: FB + P = FcpB = (2) (1) – (2): FA – P – FB – P = – FA – FB – 2 m g = 4 m g Resposta: C 8. Um bloco de massa m é pressionado contra uma mola horizontal fixa numa extremidade. O comprimento natural da mola é L0 e ela está deformada de . A constante elástica da mola vale k = onde g é o módulo da aceleração da gravidade. Quando abandonado do repouso, o bloco se move horizontalmente em uma superfície sem atrito até se destacar da mola e entrar em queda livre. A distância horizontal D, percorrida pelo bloco, em queda livre, vale: a) L0 b) 2 L0 c) 3 L0 d) 4 L0 e) 5 L0 RESOLUÇÃO: 1) Conservação da energia mecânica: Eelástica = Ecin ⇒ = . = m V0 2 ⇒ V0 2 = ⇒ 2) Cálculo do tempo de queda livre: Δsy = V0y t + t2 ↓ ⊕ 8 L0 = . T 2 ⇒ T2 = ⇒ 3) Cálculo do alcance D: Δsx = V0 T D = . 4 ⇒ Resposta: B L0–––– 2 m g –––– L0 k x0 2 –––––– 2 m v0 2 –––––– 2 m g ––––– L0 L0 2 ––––– 4 g L0––––– 4 ����g L0V0 = –––––––2 �y––– 2 g ––– 2 16 L0––––– g T = 4 L0–––– g ���g L0–––––– 2 L0–––– g D = 2 L0 m VA 2 ––––––– 2 m VB 2 ––––––– 2 m VA 2 ––––––– L m VB 2 ––––––– L m VA 2 ––––––– L m VB 2 ––––––– L m VA 2 ––––––– L m VB 2 ––––––– L FA – FB = 6 m g – 17 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 17 1. Uma pequena esfera de massa m = 2,0 kg está em movimento em um plano horizontal sem atrito sob ação de duas forças → Fx e → Fy que variam com o tempo segundo os gráficos dados a seguir. No instante t = 0 a esfera está na origem das coordenadas com velocidade nula. → i = versor do eixo x → j = versor do eixo y A velocidade da esfera no instante t = 6,0s é dada por: a) → V6 = 200 → i + 50,0 → j (SI) b) → V6 = 200 → i – 50,0 → j (SI) c) → V6 = 100 → i + 400 → j (SI) d) → V6 = 400 → i + 100 → j (SI) RESOLUÇÃO: 1) I = área (F x t) Ix = (4,0 + 2,0) + (SI) = 400 N . s Iy = – 4,0 . + 100 . 2,0 (SI) = 100 N . s 2) TI: I = ΔQ = m Vf – m V0 400 = 2,0 . Vx ⇒ Vx = 200 m/s 100 = 2,0 . Vy ⇒ Vy = 50,0 m/s → V = Vx → i + Vy → j → V = 200 → i + 50,0 → j (SI) Resposta: A 2. (SÃO LEOPOLDO-MANDIC-MODELO ENEM) – A fim de avaliar a eficiência de um airbag em uma colisão frontal, uma montadora realizou dois testes comparativos: um utilizando o airbag e outro sem utilizá-lo. Em ambos os testes, feitos com a mesma velocidade inicial, foi medido o tempo de desaceleração da cabeça de um boneco ao se chocar contra o volante e contra o airbag inflado. A tabela abaixo apresenta o resultado dos experimentos realizados. Nos experimentos 1 e 2, a razão entre as variações das energias ciné- ticas , antes e depois do choque, e a razão das intensidades das forças médias aplicadas, na cabeça do boneco , são, respectivamente, a) 1 e 4. b) 1/16 e 0,25. c) 16 e 4. d) 1 e 0,25. e) 0,25 e 0,25. RESOLUÇÃO: 1) �Ecin = Ecinf – Ecin0 = 0 – = – Portanto: �Ecin1 = �Ecin2 e 2) TI: ⎥ → I⎥ = ⎥Δ → Q⎥ Fm . �t = mV0 ⇒ Fm = = = Resposta: D 2,0 . 100 –––––––– 2 100 –––– 2 50,0 –––– 2 Experimentos Situação Tempo médio de desaceleração da cabeça do boneco (s) 1 Colisão com airbag 0,60 2 Colisão sem airbag 0,15 �EC1�––––––��EC2 F1�–––�F2 mV0 2 –––––– 2 mV0 2 –––––– 2 = 1 �Ec1––––– �Ec2 mV0–––––– �t 0,15 –––––– 0,60 �t2–––– �t1 F1–––– F2 = = 0,25 F1–––– F2 1 –– 4 18 – FÍS IC A 3 . aS MÓDULO 55 Quantidade de Movimento e Gravitação C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 18 3. Dois blocos, A e B, de massas mA e mB estão lado a lado em um plano horizontal e uma carga explosiva é colocada entre eles. O sistema está em repouso sobre o solo e os coeficientes de atrito entre os blocos e o solo é o mesmo. Repentinamente a carga explode e os blocos são lançados em sentidos opostos. O bloco A percorre uma distância dA até parar. O bloco B, até parar, percorre uma distância dB dada por: a) dB = dA b) dB = dA c) dB = � � 2 dA d) dB = � � 2 dA e) dB = dA RESOLUÇÃO: 1) Conservação da quantidade de movimento no ato da explosão: → Qf = → Qi ⇒ → QA + → QB = → O ⇒ → QA = – → QB ⇒ � → QA� = � → QB� mA VA = mB VB ⇒ (1) 2) TEC: τat = ΔEcin ⇒ � m g d (– 1) = – ⇒ = � � 2 ⇒ = � � 2 Resposta: C 4. (IJSO-2018-UNIVERSIDADE DE BOTSWANA-MODELO ENEM) – Um jogo é projetado de modo que, para que o apostador ganhe, uma bola A de massa 60,0 g deve colidircom uma bola B de massa 20,0 g, a qual está em repouso na borda de uma mesa de 1,225 m de altura. Após a colisão, a bola A cai e atinge o chão a uma distância horizontal de 1,0 m em relação à borda da mesa, enquanto a bola B cai a uma distância horizontal de 2,0 m em relação à borda da mesa. O módulo da velocidade da bola A, imediatamente antes de atingir a bola B, é mais próximo de a) 2,0 m/s b) 2,5 m/s c) 3,3 m/s d) 4,5 m/s e) 6,3 m/s RESOLUÇÃO: 1) Cálculo do tempo de queda das bolas: Δsy = V0y t + t 2 ↓ (+) 1,225 = 4,9 T2 ⇒ T2 = 0,25 (SI) ⇒ 2) Cálculo das velocidades de A e B após a colisão Δsx = Vx T (MU) Bola A: 1,0 = VA . 0,50 ⇒ VA = 2,0 m/s Bola B: 2,0 = VB . 0,50 ⇒ VB = 4,0 m/s 3) Conservação da quantidade de movimento na colisão Qf = Qi ⇒ mA VA + mB VB = mA V0 60,0 . 2,0 + 20,0 . 4,0 = 60,0 . V0 3,0 . 2,0 + 4,0 = 3,0 V0 10,0 = 3,0 V0 Resposta: C mB–––– mA mA–––– mB mB–––– mA mA–––– mB = VB–––– VA mA–––– mB d = V0 2 –––––– 2 � g m V0 2 –––––– 2 mA–––– mB dB–––– dA VB–––– VA dB–––– dA dB = � � 2 dA mA–––– mB Adote g = 9,8 m/s2 e despreze o efeito do ar γy–––– 2 T = 0,50 s V0 � 3,3 m/s – 19 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 19 5. Em um reator nuclear, um neutron de massa mN = 1 ua e velocidade inicial com módulo V0 realiza uma colisão elástica e unidimensional com um núcleo de átomo de Boro inicialmente em repouso e com massa mB = 10 ua. Se a energia cinética inicial do nêutron for denotada por Ei então sua energia cinética final, após a colisão com o núcleo de Boro será: a) Ei b) Ei c) � � 2 Ei d) Ei e) � � 2 Ei RESOLUÇÃO: 1) Conservação da quantidade de movimento no ato da colisão Qf = Qi ⇒ 1 . VN + 10 VB = 1 V0 (1) 2) Coeficiente de restituição: e = 1 Vaf = Vap ⇒ VB – VN = V0 (2) (1) + (2): 11 VB = 2 V0 ⇒ 3) Em (2): – VN = V0 ⇒ VN = – V0 = 4) Energias cinéticas do nêutron: E1 = Ef = � � 2 = � � 2 V0 2 = � � 2 Resposta: C 6. (VUNESP-FAMECA-2018-MODELO ENEM) – Em fevereiro de 2017, a NASA (Agência Espacial Americana) anunciou a descoberta de um conjunto de planetas ao redor de uma estrela distante 39 anos-luz da Terra. Nesse conjunto, o planeta D tem período de translação ao redor da estrela TD = 4 dias, enquanto o planeta E tem período TE = 6 dias. Sendo RD e RE, respectivamente, as distâncias dos planetas D e E até o centro da estrela, a razão vale a) b) 3 c) d) e) 3 RESOLUÇÃO: 3.a Lei de Kepler: 3 = 2 3 = 2 = Resposta: B 2 ––– 9 9 ––– 11 9 ––– 11 2 ––– 11 2 ––– 11 VB = 2 V0–––– 11 2 V0–––– 11 2 V0–––– 11 2 V0 – 11 V0–––––––––––– 11 VN = – 9 V0–––– 11 mN . V0 2 –––––––– 2 mN–––– 2 9 V0––––– 11 mN–––– 2 9 ––– 11 Ef––– Ei 9 ––– 11 Ef = � � 2 Ei 9 ––– 11 RD–––– RE 3 ––– 2 4 ––– 9 2 ––– 3 9 ––– 4 9 ––– 4 RD–––– RE � � TD––––TE� � RD–––– RE � � 4–––6� � 4 ––– 9 RD 4–––– = 3 ––– RE 9 20 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 20 7. (UNIFEI-2019-MODELO ENEM) – A Estação Espacial Internacional (ISS) está em órbita da Terra desde o ano de 2001. Ela está em órbita a uma altura de aproximadamente 400 km da superfície da Terra. Apesar dos muitos vídeos e imagens que dão a impressão de uma gravidade zero, a aceleração da gravidade na ISS não é nula. Sabendo-se que o raio da Terra é de 6400 km, a relação entre os módulos da aceleração da gravidade na ISS e na Terra é mais próxima de: a) 1,5 b) 1,0 c) 0,89 d) 0,57 e) Não há aceleração da gravidade na ISS, pois ela se encontra fora do campo gravitacional da Terra. RESOLUÇÃO: P = FG mg = g = Na superfície terrestre: g0 = Na ISS: g = = � � 2 = � � 2 = � � 2 = Resposta: C 8. (UFF) – Considere a Terra uma esfera homogênea de raio R e massa M. Suponha que um pequeno corpo de massa m seja abandonado a partir do repouso em uma das bocas de um túnel que atravessa totalmente o planeta, cavado ao longo de seu eixo de rotação. Sabe-se que, se não houvesse qualquer dissipação de energia mecânica, o corpo abandonado realizaria um movimento harmônico simples que pode ser imaginado como a projeção do movimento circular uniforme de um hipotético satélite rasante da Terra (sem resistência do ar). O período T do MHS é dado por: a) 2π b) c) 2π d) π e) RESOLUÇÃO: Para o satélite rasante: FG = Fcp ⇒ = m � 2 R �2 = ⇒ � = ⇒ = = Resposta: A G M m ––––––– d2 G M ––––– d2 G M –––––– R2 G M –––––––– (R + h)2 g –––– g0 R –––––– R + h 6400 –––––– 6800 16 ––– 17 256 –––– 289 � 0,89 g –––– g0 R3 –––––– G . M G . M . m –––––––– R3 M ––– G R2 –––––– G . M G . M . m ––––––––– R2 Nota: G = constante de gravitação universal G M m ––––––– R2 G M ––––– R3 G M ––––– R3 2π –––– T G M ––––– R3 T –––– 2π R3 ––––– G M R3 T = 2π –––– G M – 21 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 21 1. (PUC-RJ-2019) – Uma bola de chumbo é sustentada por dois fios ideais de comprimentos 3,0 m e 4,0 m presos a um teto horizontal, como mostrado na figura. O módulo da força de tração no fio mais longo é de 15,0 N. Qual é, em newtons, o peso da bola de chumbo? a) 12,0 b) 15,0 c) 20,0 d) 25,0 e) 30,0 RESOLUÇÃO: Para o equilíbrio: sen 37° = = Resposta: D 2. (OBC-2018) – Uma barra homogênea de peso 4 mg e compri - mento 90 cm está apoiada no ponto A e sustenta três blocos de massas 6 m, 2 m e M. O valor M, em função de m, para que a barra fique em equilíbrio na posição horizontal, mostrada na figura, é igual a: a) m b) 2 m c) 4 m d) 5 m e) 6 m RESOLUÇÃO: A soma dos torques, em relação ao ponto A, deve ser nulo P1 d1 = Pb . d + P2 d2 + P3 d3 6 m g . 30 = 4 m g . 15 + 2 m g . 30 + M g . 60 180 m = 60 m + 60 m + 60 M 3 m = 2 m + M Resposta: A T1–––– P 15,0 –––– P 3,0 –––– 5,0 P = 25,0 N M = m 22 – FÍS IC A 3 . aS MÓDULO 66 Estática – Hidrostática – Física Moderna – Dimensões C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 22 3. (EFOMM-2019) – Um mergulhador entra em um grande tanque cheio de água, com densidade � = 1,0 . 103 kg/m3, tendo em uma das mãos um balão cheio de ar. A massa molar do ar contido no balão é de M = 30,0 x 10–3 kg/mol. Considere que a temperatura da água é 300 K e o balão permanece em equilíbrio térmico com a água. Consideran - do-se que o tanque está ao nível do mar, a que profundidade a densidade do ar do balão é de 1,5 kg/m3 ? a) 1,0 m b) 1,5 m c) 2,0 m d) 2,5 m e) 3,0 m RESOLUÇÃO: 1) Cálculo da pressão p V = R T p = R T p = . 8,0 . 300 (Pa) 2) Cálculo da profundidade: p = patm + � g h ⇒ 1,2 . 10 5 = 1,0 . 105 + 1,0 . 103 . 10 . h 12 = 10 + h ⇒ Resposta: C 4. (OBF-2018) – Em um tubo de vidro de secção uniforme em forma de U e aberto nas extremidades há certa quantidade de água. Qual a variação do nível da água em um dos ramos, se no outro for adicionado uma coluna de 20 cm de óleo de densidade 0,8 g/cm3? A densidade da água vale 1,0 g/cm3 a) 4,0 cm b) 8,0 cm c) 10 cm d) 16 cm e) 32 cm RESOLUÇÃO: Lei de Stevin: pA = pB patm + �0 g h0 = patm + �a g 2x �0 h0 = �a . 2x 0,8 . 20 = 1,0 . 2x Resposta: B Dados: R = 8,0 J/K mol patm = 1,0 . 10 5 Pa g = 10 m/s2 m –––– M � –––– M 1,5 ––––––––––– 30,0 . 10–3 p = 1,2 . 105 Pa h = 2,0 m x = 8,0 cm – 23 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 23 5. (PUC-RJ-2019) – Uma esfera, de massa 0,20 kg está dentro de um recipiente cheio de água. A esfera está em equilíbrio, ligada por um fio ao fundo do recipiente. A intensidade da força de tração nesse fio é de 0,50 N. Calcule, em cm3, o volume da esfera. a) 500 b) 300 c) 250 d) 200 e) 100 RESOLUÇÃO: Equilíbrio da esfera E = T + P da V g = T + m g 1,0 . 103 . V . 10,0 = 0,50 + 2,0 V . 104 = 2,5 V = 2,5 . 10–4 m3 V = 2,5 . 10–4 . 106 cm3 Resposta: C 6. A dimensão de comprimento L pode ser expressa por: L = Gx cy hz G = constante de gravitação universal c = módulo da velocidade da luz no vácuo h = constante de Planck Os valores de x, y e z são respectivamente:a) ; ; b) ; ; c) ; – ; d) ; ; e) 1; 1; 1 RESOLUÇÃO: 1) F = G ⇒ M L T–2 = [G] ⇒ [G] = M–1 L3 T–2 2) E = h f ⇒ M L2 T–2 = [h] T–1 ⇒ [h] = M L2 T–1 3) L = (M–1 L3 T–2)x (L T–1)y (M L2 T–1)z L = M– x + z L3x + y + 2z T – 2x – y – z 3x + y + 2z = 1 (1) – x + z = 0 (2) – 2x – y – z = 0 (3) (2) + (3): – 3x – y = 0 (4) (1) + (4): 2z = 1 ⇒ Em (2): Em (4): Resposta: C Dados: g = 10,0 m/s2 dágua = 1,00 g/cm 3 V = 250 cm3 1 ––– 2 1 ––– 2 5 ––– 2 1 ––– 2 5 ––– 2 1 ––– 2 1 ––– 2 3 ––– 2 1 ––– 2 5 ––– 2 1 ––– 2 3 ––– 2 M m ––––– d2 M2 ––––– L2 1 z = –––– 2 1 x = –––– 2 3 y = – –––– 2 G h L = –––– C3 24 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 24 7. (VUNESP-FACISB-2019-MODELO ENEM) – O radiofármaco empregado na medicina nuclear é um composto elaborado a partir de um radioisótopo. O índio-111, utilizado para o diagnóstico por imagem de infecções, inflamações e tromboses, tem o decaimento da atividade em função do tempo, conforme o gráfico. O tempo necessário para que uma amostra de In-111 decaia de uma atividade inicial de 800 MBq para uma atividade de 50 MBq é de a) 3 d b) 6 d c) 9 d d) 12 d e) 15 d RESOLUÇÃO: 1) De acordo com o gráfico, a meia vida do índio-111 vale 3 d 2) A = 50 = 2n = = 16 3) Δt = n T Δt = 4 . 3 d Resposta: D 8. Para um dado metal a frequência de corte para a ocorrência do efeito fotoelétrico vale f. Se uma radiação eletromagnética de frequência 2f incide no metal então a velocidade máxima possível de ejeção de um elétron (massa m) é dada por: a) V = b) V = c) V = 2 d) V = e) V = 2 RESOLUÇÃO: Ec = h f – τ frequência de corte: h f = τ ⇒ Para a radiação de frequência 2f = h 2 f – τ = h 2 f – h f = h f Resposta: A A0––––– 2n 800 ––––– 2n 800 ––––– 50 n = 4 Δt = 12 d 2 h f –––––– m h f –––––– 2 m h f –––––– m h f –––––– m h f –––––– 2 m τ f = ––– h m V2 ––––– 2 m V2 ––––– 2 m V2 ––––– 2 2 h f V = –––––– m – 25 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 25 1. Um carro tem aceleração máxima possível com mó dulo a e desaceleração máxima também com mó dulo a. Sabendo-se que o carro percorre uma trajetória re tilínea e parte do repouso e volta ao repouso, a má xima distância que pode ser percorrida em um inter valo de tempo T é dada por: a) 2aT2 b) aT2 c) d) e) RESOLUÇÃO: 1) a = = = 2) Δs = área (V x t) D = ⇒ D = . Resposta: D 2. Considere um local onde o efeito do ar é desprezível e a aceleração da gravidade é constante e tem módulo g. No instante t = 0 um projétil é lançado verticalmente a partir do solo terrestre com velocidade de módulo V0. O projétil passa por uma altura h acima de solo em um instante t1 (subida) e em um instante t2 (descida). Os valores de V0 e h, em função de g, t1 e t2 são dados por: a) V0 = b) V0 = g (t2 + t1) h = h = g t1 t2 c) V0 = d) V0 = h = h = g t1 t2 e) V0 = h = g t1 t2 RESOLUÇÃO: O movimento é uniformemente variado (aceleração escalar constante): s = s0 + V0 t + t 2 h = V0 t – t 2 t2 – V0 t + h = 0 t2 – + = 0 t1 e t2 são as raízes desta equação e portanto: t1 + t2 = ⇒ t1 . t2 = ⇒ Resposta: C aT2 –––– 2 aT2 –––– 8 aT2 –––– 4 2 Vmáx––––––– T Vmáx–––––– T/2 ΔV –––– Δt a T Vmáx = ––––– 2 a T –––– 2 T ––– 2 T . Vmáx –––––––– 2 a T2 D = ––––– 4 g (t2 – t1)––––––––– 2 g t1t2–––––– 2 g (t1 + t2)––––––––– 2 g (t1 + t2)––––––––– 2 g t1t2–––––– 2 g (t2 – t1)––––––––– 2 � ––– 2 g ––– 2 g ––– 2 2h ––– g 2V0 t––––– g g (t1 + t2)V0 = –––––––––2 2V0––––– g g t1 t2h = ––––––– 2 2h –––– g 26 – FÍS IC A 3 . aS MÓDULO 77 Mecânica I C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 26 3. (PUC-RJ-2018) – Uma bola é lançada horizontalmente com uma velocidade de módulo V0 a partir de uma calha que se encontra a uma altura h0 do solo. A bola atinge o solo à distância horizontal L0 a partir do ponto de lançamento. Se a altura da calha for quadruplicada, a nova distância horizontal a partir do ponto de lançamento será a) 4L0 b) 2L0 c) L0 d) L0/2 e) L0/4 RESOLUÇÃO: 1) Tempo de queda: T Δsy = V0y t + t 2 ↓(+) h0 = 0 + T 2 ⇒ 2) Alcance: L0 Δsx = Vx T Se h0 quadruplicar então L0 ficará multiplicado por 2 Resposta: B 4. No esquema da figura, temos um bloco de massa M em equilíbrio preso a duas molas verticais, A e B. Se a mola A for cortada, então a aceleração do bloco, imediatamente após o corte, será dirigida para baixo com módulo a1 = 6,0 m/s 2. Se, ao invés de cortarmos a mola A, cortarmos a mola B, então a ace - leração do bloco, imediatamente após o corte, terá módulo a2 igual a: a) 4,0 m/s2 b) 5,0 m/s2 c) 10,0 m/s2 d) 16,0 m/s2 e) um valor indeterminado, pois depende do valor de m. RESOLUÇÃO: 1) Equilíbrio do bloco: (1) 2) Corte da mola A: P – FB = m a1 (2) 3) (2) em (1): FA + m g – m a1 = mg ⇒ 4) Corte da mola B: P – FA = m a2 ⇒ mg – m a1 = m a2 a2 = g – a1 a2 = 10,0 – 6,0 (SI) Resposta: A �y––– 2 2 h0T = –––––– g g ––– 2 2 h0L0 = V0 –––––– g FA + FB = P = m g FB = m (g – a1) FA = m a1 a2 = 4,0m/s 2 – 27 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 27 5. O sistema da figura é abandonado do repouso. O bloco A tem massa 3 m e o bloco B tem massa m e a aceleração da gravidade tem módulo g = 10 m/s2. A colisão entre o bloco A e o piso é instantânea e perfeitamente inelástica. A altura máxima atingida pelo bloco B, relativa ao solo, vale: a) 15 cm b) 16 cm c) 18 cm d) 19 cm e) 20 cm RESOLUÇÃO: 1) Cálculo do módulo da aceleração: PFD (A + B): PA – PB = (mA + mB) a 3 m g – m g = 4 m a ⇒ 2) Cálculo do módulo da velocidade dos blocos A e B no instante da colisão de A com o solo. V1 2 = V0 2 + 2 � Δs ↑ (+) V1 2 = 0 + 2 . 5,0 . 0,10 = 1,0 (SI) ⇒ 3) Após a colisão de A com o solo, o bloco B fica sob ação exclusiva de seu peso V2 = V1 2 + 2 � Δs ↑ (+) 0 = 1,0 + 2 (– 10) (H – h) 20 (H – 0,10) = 1,0 ⇒ H – 0,10 = 0,05 ⇒ H = 0,15 m Resposta: A 6. (OBC-2018) – Um bloco A de massa 2,0 kg está apoiado num bloco B de massa 8,0 kg. O conjunto está inicialmente em repouso estando A, no instante t0 = 0, na posição indicada na figura. Aplica-se em A uma força horizontal e constante de intensidade F = 2,0 N. O coeficiente de atrito entre A e B é � = 0,04. Seja g = 10,0 m/s2, o módulo da aceleração da gravidade. Não existe atrito entre B e o solo e despreza-se a resistência do ar. No instante T o bloco A, sob ação da força → F , atinge a outra extremidade de B. O valor de T é igual a: a) 2,0 s b) 3,0 s c) 4,0 s d) 2,0 . ��5 s e) 4,0 . ��5 s RESOLUÇÃO: 1) PFD (B): FatAB = mB aB �c mA g = mB aB 0,04 . 20,0 = 8,0 aB 2) PFD (A): F – FatBA = mA aA 2,0 – 0,04 . 20,0 = 2,0 aA 2,0 – 0,8 = 2,0 aA 3) Aceleração relativa: arel = aA – aB = 0,60 – 0,10 (m/s 2) 4) Cálculo de T Δsrel = V0 rel t + t 2 5,0 = 0 + T2 T2 = 20,0 (SI) Resposta: D g a = –––– = 5,0 m/s2 2 V1 = 1,0 m/s H = 15 cm aB = 0,10 m/s 2 aA = 0,60 m/s 2 arel = 0,50 m/s 2 �rel–––– 2 0,50 ––––– 2 T = 2,0 ��5 s 28 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 28 7. Uma pequena esfera de massa m = 0,50 kg se move no interior de uma plataforma de massa M = 4,0 kg que tem uma cavidade esférica interna de raio R = 1,0 m e centro C. Quando a esfera passa pelo ponto A a plataforma está na iminência de se destacar do piso. Adote g = 10,0 m/s2 e despreze os atritos e o efeito do ar. A velocidade da esfera na posição A tem módulo igual a: a) 4,0 m/s b) 2,0 ��6 m/s2 c) 6,0 m/s d) 6,0 ��3 m/s e) 8,0 m/s RESOLUÇÃO: 1) Na iminência de perder contato com o solo temos FN = 0 F . cos 37° = P = M g F . 0,80 = 40,0 2) F + P’ cos 37° = FcpA = 50,0 + 5,0 . 0,80 = 54,0 = 0,50 VA 2 VA 2 = 108 (SI) VA 2 = 3 . 36,0 (SI) Resposta: D 8. Uma esteira que se move horizontalmente com velocidade cons - tante de módulo V é usada para transportar areia. A areia cai verticalmente de modo que em um intervalo de tempo �t uma massa m de areiaé agregada à esteira. A razão é chamada de vazão e denotada por Z. Para manter a velocidade da esteira constante é preciso fornecer à esteira um potência Pot que é dada por: a) Pot = b) Pot = c) Pot = ZV2 d) Pot = 2 ZV e) Pot = 4 ZV RESOLUÇÃO: 1) A força a ser aplicada na esteira deve acelerar a massa m de areia de 0 a V em um tempo �t: F = m a = m ⇒ 2) A potência a ser fornecida à esteira é dada por: Pot = F V = Z V . V ⇒ Resposta: C sen 37° = 0,60 cos 37° = 0,80 F = 50,0 N m VA 2 –––––– R 0,50 . VA 2 ––––––––– 1,0 VA = 6,0 ��3 m/s m––– �t Areia V = constante ZV2–––– 4 ZV2–––– 2 V –––– �t F = Z V Pot = Z V2 – 29 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 29 1. Um elevador se movimenta verticalmente para baixo com veloci - dade constante. No teto do elevador está fixo um fio de comprimento L = 0,8 m em cuja extremidade está presa uma esfera. A esfera é abandonada do repouso com o fio esticado e horizontal, conforme ilustra a figura. A aceleração da gravidade tem módulo g = 10 m/s2 e despreza-se o efeito do ar. No exato instante em que o fio está vertical, o cabo que sustenta o elevador rebenta e o elevador fica em queda livre. O intervalo de tempo Δt entre o instante em que o cabo rebenta e o ins - tante em que a esfera colide com o teto do elevador é mais próximo de: a) 0,1 s b) 0,2 s c) 0,3 s d) 0,4 s e) 0,5 s RESOLUÇÃO: 1) Cálculo do módulo da esfera no instante em que o cabo rebenta: Conservação da energia mecânica EB = EA (referência em B) = m g L VB = ����2 g L = ������2 . 10 . 0,8 m/s 2) Quando o elevador entra em queda livre para um referencial no eleva - dor o peso aparente é nulo; a força resultante na esfera é a força que traciona o fio que faz o papel de resultante centrípeta. Para o referencial no elevador, a esfera terá movimento circular e uniforme com velocidade escalar VB = 4,0 m/s. Δs = VB . Δt = VB . Δt = 4,0 . Δt 4,8 = 16 Δt Resposta: C 2. Uma esfera de massa m é lançada horizontalmente com velocidade de módulo V0 = 5,0 m/s sobre uma plataforma de massa M = 4 m que estava em repouso em um pico horizontal sem atrito. Adote g = 10,0 m/s2 e despreze o efeito do ar. A esfera se destaca da plataforma com velocidade vertical em relação à plataforma. A altura máxima atingida pela esfera acima da posição de lançamento vale: a) 0,8 m b) 1,0 m c) 1,2 m d) 1,4 m e) 2,0 m RESOLUÇÃO: 1) Cálculo de velocidade horizontal quando a esfera se desliga da plataforma Conservação da quantidade de movimento horizontal: Qhf = Qhi ⇒ (M + m) Vh = m V0 5m Vh = m . 5,0 ⇒ 2) Quando a esfera atingir a sua posição mais alta Conservação da energia mecânica: Ei = Ef = m g H + VH 2 = m . 10,0 H + (1,0)2 12,5 = 10,0 H + 2,5 10,0 = 10,0 H Resposta: B Adote π � 3 m VB 2 ––––––– 2 VB = 4,0 m/s 2 π L –––––– 4 6 . 0,8 –––––– 4 Δt = 0,3 s Vh = 1,0 m/s (M + m) –––––––– 2 m V0 2 ––––––– 2 5 m ––––– 2 m . 25,0 –––––––– 2 H = 1,0 m 30 – FÍS IC A 3 . aS MÓDULO 88 Mecânica II C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 30 3. Uma partícula A de massa m com velocidade de módulo V0 colide com uma partícula B de massa 2m parada em um plano horizontal sem atrito. Imediatamente após a colisão a partícula A sofre um desvio em sua trajetória de 45° e sua velocidade passa a ter módulo . A velocidade da partícula B, imediatamente após a colisão terá módulo igual a: a) b) c) ��2 V0 d) e) 2 V0 RESOLUÇÃO: 1) Conservação da quantidade de movimento na direção x: Qfx = Qix ⇒ m . + 2m VB cos � = m V0 + 2 VB cos � = V0 ⇒ (1) 2) Conservação da quantidade de movimento na direção y: m . = 2m VB sen � = 2 VB sen � ⇒ (2) 3) (1) = (2) = ⇒ sen � = cos � ⇒ 4) Em (1): VB = ⇒ Resposta: B 4. Uma partícula atinge o piso horizontal sem atrito com velocidade de módulo V0 inclinada de um ângulo � com o piso e é rebatida com velocidade de módulo V que faz um ângulo α com o piso, conforme ilustrado na figura. Os vetores → V0 e → V estão contidos no mesmo plano vertical. O coeficiente de restituição nesta colisão é dado por: a) e = b) e = c) e = b) e = e) e = RESOLUÇÃO: 1) Na direção horizontal a quantidade de movimento da partícula permanece constante porque não há atrito Qfx = Qix ⇒ m V cos = m V0 cos � (1) 2) Vap = V0 sen � e Vaf = V sen e = = ⇒ (2) 3) : = ⇒ tg = e tg � Resposta: B V0–––– ��2 V0–––– ��2 V0––––– 2��2 V0–––– 2 ��2 ––––– 2 V0––––– ��2 V0VB = –––––––– 4 cos � V0–––– 2 ��2 ––––– 2 V0––––– ��2 V0VB = –––––––– 4 sen � V0–––– 2 � = 45° V0––––––– 4 sen � V0––––––– 4 cos � V0VB = –––––– 2 ��2 V0––––––––– 4 . ��2 –––– 2 sen � ––––– sen tg ––––– tg � tg � ––––– tg tg � ––––– tg sen ––––– sen � V cos = V0 cos � V sen = e V0 sen � V sen –––––––– V0 sen � Vaf––––– Vap e V0 sen �–––––––––– V0 cos � V sen –––––––– V cos (2) –––– (1) tg e = ––––– tg � – 31 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 31 5. (UNICAMP) – A figura abaixo mostra, de forma simpli ficada, o sistema de freios a disco de um automóvel. Ao se pressionar o pedal do freio, este empurra o êmbolo de um primeiro pistão que, por sua vez, através do óleo do circuito hidráulico, empurra um segundo pistão. O segundo pistão pressiona uma pastilha de freio contra um disco metálico preso à roda, fazendo com que ela diminua sua velocidade angular. Considerando-se o diâmetro d2 do segundo pistão duas vezes maior que o diâmetro d1 do primeiro, qual a razão entre a intensidade da força aplicada ao pedal de freio pelo pé do motorista e a intensidade da força aplicada à pastilha de freio? a) 1/4. b) 1/2. c) 2. d) 4. e) 16. RESOLUÇÃO: O sistema constitui uma prensa hidráulica cuja van tagem mecânica é dada por: Vm = = 2 = (2)2 = 4 F2 = 4F1 e Resp osta: A 6. (OPF-2018-MODELO ENEM) – No fundo de um aquário, preenchido com água até a altura H, encontra-se uma pequena esfera maciça composta por um material cuja densidade é d (menor que a densidade, D, da água). Esta bolinha é subitamente liberada do fundo e “salta” do aquário, subindo até uma altura z (acima da superfície do líquido). Despreze o raio da bolinha em comparação a H e z. Qual das alternativas abaixo melhor representa a altura z? Considere que g é o módulo da aceleração da gravidade local. a) z = � � . H b) z = � – 1� . c) z = � – 1� . d) z = � – 1� . e) Não é possível determinar a altura z apenas com os dados fornecidos no enunciado. RESOLUÇÃO: 1) P = d V g 2) E = D V g 3) TEC: τtotal = ΔEcin τE + τp = 0 E . H – P (H + z) = 0 D V g H = d V g (H + z) D H = d H + d z d z = D H – d H Resposta: A Pedal de freio d2 d1 Pastilha de freio Óleo de freio d2�––––�d1 F2 –––– F1 F2 –––– F1 F1 1–––– = –––– F2 4 D – d –––––– d H ––– 2 D ––– d H ––– 4 D ––– d H ––– 8 D ––– d H (D – d) z = ––––––––––– d 32 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 32 – 33 FÍ S IC A 3 .a S 1. (OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA-MODELO ENEM) – Um Trabalho recente publicado na Revista Brasileira de Ensino de Física destaca um “Refri gerador termoelétrico de Peltier usado para estabilizar um feixe laser em experimentos didáticos” (Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 36, no. 1, 1308, no qual 2014). O tra - balho destaca um experimento onde é montado um sistema de esta - bilização de um laser de diodo mantido a temperatura controlada e estabilizada com materiais de baixo custo. Destacando o controle da temperatura, imaginemos que no expe - rimento registra-se uma variação de temperatura de 90°F, e que você tivesse de obter essa informação na escala Celsius. Qual alternativa fornece essa variação de temperatura? a) 20°C b) 32,22°C c) 40°C d) 45°C e) 50°C RESOLUÇÃO: = = ⇒ Resposta: E 2. (FMJU-MODELO ENEM) – Um calorímetro ideal contém 50g de água líquida, ambos em equilíbrio térmico a 20°C. Uma amostra de gelo, inicialmente a –40°C, é inserida no calorímetro, de modo a trocar calor apenas coma água líquida. Após certo tempo, registra-se uma temperatura de equilíbrio térmico de 0°C, restando apenas água na fase líquida no interior do calorímetro. Sendo o calor específico da água líquida e do gelo iguais a 1,0 cal/g.°C) e 0,5 cal/g.°C), respectivamente, e o calor latente de fusão do gelo igual a 80 cal/g, a massa de gelo inserida no calorímetro foi. a) 20,0g b) 10,0g c) 25,0g d) 5,0g e) 15,0g RESOLUÇÃO: Qgelo + Qfusão + Qágua = 0 m . 0,50 . [0 – (– 40)] + m . 80 + 50 . 1,0 (0 – 20) = 0 20m + 80m – 1000 = 0 100m = 1000 Resposta: B 3. (MODELO ENEM) –- A transmissão de calor é um tema ligado ao cotidiano que apresenta interfaces com a Biologia, a Geografia e a Quí mica. O calor que atravessa uma parede e as sensações térmicas diferentes do corpo humano para corpos com temperaturas iguais são explicados pela condução. A formação de ventos, a subida da fuligem pela chaminé e o posicio - namento do ar-condicionado e de aquecedores numa sala são ligados à convecção térmica. O aquecimento produzido pelo Sol, por corpos incandescentes, a absor - ção de calor por corpos escuros e a reflexão pelos claros e espelhados evidenciam os efeitos térmicos da radiação. O calor Q atravessa uma placa de 10cm2, feita de ferro (160 . 10–3cal/scm°C) de 1,0cm de espessura em 10s. O posicionamento dos aquecedores e os dos aparelhos de ar-con dicionado devem fa vorecer a formação de correntes de convecção do ar da sala no inverno e no verão. ��F––––– 9 ��C––––– 5 ��C = 50°C 90 –––– 9 ��C––––– 5 m = 10 g 20ºC -40ºC 0ºC Temperatura Calor Gelo (m) Água do gelo (m) Água (50g) MÓDULO 99 Termologia I C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 33 34 – FÍS IC A 3 . aS Um coletor solar de 10m2 de área de absorção aquece 30� de água entre 20°C e 40°C em 10min. O calor Q, o aparelho A da figura e a insolação útil I, são, respectiva - mente: a) 16 cal, ar-condicionado, 400W/m2 b) 160 cal, ar-condicionado, 100W/m2 c) 100 cal, aquecedor, 800W/m2 d) 16 cal, aquecedor, 400W/m2 e) 16 cal, aquecedor, 100W/m2 RESOLUÇÃO: = ⇒ = O aparelho A deve ser um aquecedor para promover a subida do ar quente e a descida do ar frio para ser aquecido no inverno. Q = I . A . Δt ⇒ mcΔθ = I . A . Δt ⇒ 30 000 . 4,0 . (40 – 20) = I . 10 . 600 120 000 . 20 = I . 6 000 Resposta: D 4. O volume de um mol de um gás perfeito que se encontra em um recipiente a –23°C e à pressão de 5,0atm é igual a: a) 1,1L b) 2,1L c) 3,1 L d) 4,1L e) 5,1L RESOLUÇÃO: PV = nRT V = V = (L) = (L) Resposta: DNote e adote cágua = 1,0cal/g°C; 1,0 cal = 4,0J; dágua = 1,0kg/� 1,6 . 10–3 . 10 . (100 – 0) –––––––––––––––––––––––– 1,0 Q –––– 10 C . A . Δθ –––––––––– L Q –––– Δt Q = 16 cal I = 400W/m2 Dado: Constante universal dos gases: R = 0,082atm.L/mol.K nRT ––––– P 8,2 . 250 ––––––––– 500 8,2 1,0 . –––– . (– 23 + 273) 100 –––––––––––––––––––––– 5,0 V = 4,1L C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 34 5. (MODELO ENEM) – Um gás sofre uma transformação isotér - mica, passando do estado inicial i para o estado final F, como indicado na figura a seguir. Quanto vale a razão da pressão no estado F com a pressão no estado i? a) b) c) 1 d) 2 e) 4 RESOLUÇÃO: = (Tf = Ti) PfVf = PiVi = = Resposta: B 6. (MODELO ENEM) – Em um experimento de Termodinâmica, determinada massa constante de gás considerado ideal está confinada em um recipiente de capacidade térmica desprezível. Uma das paredes desse recipiente pode mover-se, alterando o volume disponível para o gás. O experimento é feito em duas etapas, AB e BC, representadas no diagrama P x V . A transformação AB é isobárica e a transformação BC é isotérmica. Analisando-se o gráfico, é correto afirmar que o trabalho realizado pelas forças de pressão na transformação AB, em joules, é igual a: a) 78 b) 144 c) 468 d) 286 e) 125 RESOLUÇÃO: I) Cálculo da pressão no ponto A. De B para C, a temperatura é constante: pBVB = pCVC e pA = pB pA . 2,0 . 10 –3 = 1,2 . 105 . 3,0 . 10–3 II) τ = área (p x V) τ = 1,8 . 105 . 0,8 . 10–3 (J) Resposta: B PA = 1,8 . 10 5 Pa τ = 144J Pf––– Pi 1 ––– 2 1 ––– 4 PiVi––––– Ti PfVf––––– Tf Vi––– Vf Pf––– Pi Vi––– 2Vi Pf––– Pi Pf 1–––– = ––– Pi 2 – 35 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 35 7. (MODELO ENEM) – O esquema representa o fluxo de energia em uma máquina térmica que opera em ciclos, recebendo energia em forma de calor de uma fonte quente. Parte desse calor é convertida em trabalho mecânico útil; e a diferença, não utilizada, é cedida para uma fonte fria. O diagrama P x V representa o ciclo termodinâmico executado por essa máquina térmica. Sabendo-se que o rendimento dessa máquina é de 40%, a quantidade de calor fornecida a ela pela fonte quente, a cada ciclo, é igual a: a) 0,50 . (V2 – V1) . (P2 – P1) b) 0,40 . (V2 + V1) . (P2 + P1) c) 0,40 . (V2 – V1) . (P2 – P1) d) 1,25 . (V2 – V1) . (P2 – P1) e) 1,25 . (V2 + V1) . (P2 + P1) RESOLUÇÃO: I) O trabalho realizado pela máquina térmica em um ciclo é medido pela área do triângulo. τ = II) = Qquente = Qquente = Resposta: D 8. A dilatação térmica ocorre em vários fenômenos naturais e é em - pregada na Tecnologia e na Medicina. A dilatação térmica de sólidos e fluidos é importante para a explicação do movimento das placas tectônicas e da formação de vulcões e gêise - res. As próteses ortopédicas devem ser feitas com materiais que tenham coeficiente de dilatação próximo ao dos ossos. Um cubo de 1000cm3 de volume sofre uma variação de temperatura de 100°C. Sabendo-se que a variação de volume (dilatação) foi igual a 20,0cm3, podemos afirmar que o coeficiente de dilatação volumétrica do material que constitui esse cubo é igual a: a) 2,0 . 10–4 °C–1 b) 4,0 . 10–4 °C–1 c) 6,0 . 10–4 °C–1 d) 8,0 . 10–4 °C–1 e) 10,0 . 10–4 °C–1 RESOLUÇÃO: �V = V0 ��� � = ⇒ � = (°C–1) ⇒ � = (°C–1) Resposta: A �V –––––– V0 �� 20 –––––––– 100 000) 2,0 –––––––– 10 000 � = 2,0 . 10–4°C–1 (V2 – V1) (P2 – P1)––––––––––––––––– 2 τ –––––––– Qquente τ ––– (V2 – V1) (P2 – P1)––––––––––––––––– 2 . 0, 40 Qquente = 1,25 (V2 – V1) (P2 – P1) fonte fria fonte quente calor recebido calor cedido trabalho mecânico máquina térmica 36 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 36 – 37 FÍ S IC A 3 .a S 1. A seguir, temos uma forma de enunciar o 2.o princípio da Termo - dinâmica. Por extensão, esse princípio nos leva a concluir que: a) sempre se pode construir máquinas térmicas cujo rendimento seja 100%. b) qualquer máquina térmica necessita apenas de uma fonte quente. c) calor e trabalho não são grandezas homogêneas. d) qualquer máquina térmica retira calor de uma fonte quente e rejeita parte desse calor para uma fonte fria. e) somente com uma fonte fria, mantida sempre a 0°C, seria possível a uma máquina térmica converter integralmente calor em trabalho. RESOLUÇÃO: = 1 – sempre menor que 1. Resposta: D 2. (VUNESP-USCS-2019-MODELO ENEM) – A figura represen - ta a onda gerada por uma lâmina vibrante (F) propagando-se por uma mola em cinco instantes sucessivos, representados pelas imagens de I a V. No intervalo de tempo correspondente a essas cinco imagens, o ponto P, indicado na figura, realizou uma oscilação completa. (http://fisicacontextoaplicacoes.blogspot.com.br. Adaptado.) Sabendo-se que o intervalo de tempo decorrido entre a configuração indicada pela figura I e a indicada pela figura V foi de 1,2 s, a velo ci - dade de propagação dessa onda na mola é de a) 0,6 m/s. b) 0,8 m/s. c) 1,0 m/s. d) 1,2 m/s. e) 1,5 m/s. RESOLUÇÃO: (I) O período da onda, T, corresponde ao intervalo do tempo associado à realização de um ciclo completo de oscilação de P. Logo: (II)A distância entre duas cristas consecutivas da onda é o comprimento da onda, λ. Da figura: (III) Equação fundamental da ondulatória: V = λ f = V = Da qual: Resposta: E É impossível construir uma máquina térmica operando em ciclos cujo único efeito sejaretirar calor de uma fonte e convertê-lo integralmente em trabalho. T1–––– T2 τ = –––––––– Qquente T = 1,2s λ = 1,8m λ ––– T 1,8m –––– 1,2s V = 1,5m/s MÓDULO 11 00 Termologia II – Ondas I C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 37 3. (VUNESP-USCS-2019-MODELO ENEM) – A figura repre - senta as compressões e rarefações do ar, sucessivas e periódicas, cau - sa das por uma onda sonora que se propaga com velocidade de 340m/s. (www.ib.usp.br. Adaptado.) Considerando-se que as distâncias entre dois máximos de compressão con secutivos seja sempre igual a 85 cm, a frequência dessa onda sonora é a) 40Hz. b) 255Hz. c) 289Hz. d) 400Hz. e) 425Hz. RESOLUÇÃO: (I) A distância entre dois máximos de compressão consecutivos é o com - primento de onda λ. Logo: (II) V = λ f ⇒ 340 = 0,85f Da qual: Resposta: D 4. Na situação esquematizada na figura, ondas retas, propagando-se na superfície da água de um tanque, passam de uma região profunda (1) para outra mais rasa (2). Com isso, o comprimento de onda (distância entre duas frentes de onda consecutivas) e a velocidade de propagação sofrem reduções de p1% (p1 por cento) e p2% (p2 por cento), respecti - vamente. Aponte a alternativa em que os valores de p1 e p2 estão corretamente in di cados. Adote, se necessário, sen 37° = cos 53° = 0,60; sen 53° = cos 37° = 0,80. a) p1 = 75 e p2 = 75 b) p1 = 75 e p2 = 25 c) p1 = 50 e p2 = 50 d) p1 = 25 e p2 = 75 e) p1 = 25 e p2 = 25 RESOLUÇÃO: (I) Lei de Snell: = = ⇒ = λ2 = λ1 ⇒ Houve redução de 25% no comprimento de onda, logo, p1 = 25. (II) = ⇒ = 0,75 Houve redução de 25% na velocidade de propagação das ondas, logo, p2 = 25. Resposta: E V = 400Hz λ = 85cm = 0,85m λ1––– λ2 sen i ––––– sen r λ1––– λ2 0,80 –––– 0,60 λ1––– λ2 sen 53° –––––––– sen 37° λ2 = 0,75 λ1 = 75% λ1 3 ––– 4 V2––– V1 λ2––– λ1 V2––– V1 V2 = 0,75 V1 = 75% V1 38 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 38 5. O trombone de Quincke é um dispositivo experi - mental utilizado para demonstrar o fenômeno da interferência de ondas sonoras. Uma fonte emite ondas sonoras de determinada frequência na entrada do dispositivo. Essas ondas se dividem pelos dois caminhos (ADC e AEC) e se encontram no ponto C, a saída do dispositivo, onde se posiciona um detector. O trajeto ADC pode ser aumentado pelo deslocamento dessa parte do dispositivo. Com o trajeto ADC igual ao AEC, capta-se um som muito intenso na saída. Entretanto, aumentando-se gradativamente o trajeto ADC, até que ele fique como mostrado na figura, a intensidade do som na saída fica praticamente nula. Desta forma, conhecida a velocidade do som no interior do tubo (320m/s), é possível determinar o valor da frequência do som produzido pela fonte. O valor da frequência, em hertz, do som produzido pela fonte sonora é a) 3 200. b) 1 600. c) 800. d) 640. e) 400. RESOLUÇÃO: Deslocando-se a haste móvel do trombone a partir da posição inicial, que determina no local de saída do som uma situação de interferência construtiva, as ondas que atingem o detector se defasam até ficarem em oposição de fase. Nesse caso, ocorre interferência destrutiva (anulamento) no detector e o som per cebido nesse local tem intensidade praticamente nula. Condição de interferência destrutiva: Δx = i ⇒ Δx = i (i = 1, 3, 5, …) Sendo Δx = 2 . (40 – 30) cm = 20cm = 0,20m, Vsom = 320m/s e i = 1 (1. a posição da haste para a ocor rência de interferência destrutiva), vem: 0,20 = 1 . ⇒ Resposta: C 6. (UFRGS-2019) – Considere as afirmações abaixo, sobre o fenô - meno da difração. I) A difração é um fenômeno ondulatório que ocorre apenas com ondas sonoras. II) A difração que ocorre quando uma onda atravessa uma fenda é tanto mais acentuada quanto menor for a largura da fenda. III) A difração que ocorre quando uma onda atravessa uma fenda é tan to mais acentuada quanto maior for o comprimento de onda da onda em comparação coma a largura da fenda. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. RESOLUÇÃO: (I) Incorreta. A difração pode ocorrer com ondas mecânicas ou eletro - magnéticas. A luz, por exemplo, pode difratar-se através de fendas estreitas. (II) Correta. O fenômeno da difração é favorecido quando a largura da fenda se torna menor que o comprimento de onda. (III)Correta. Resposta: D Vsom ––––– 2f λ ––– 2 f = 800Hz 320 ––––– 2f – 39 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 39 7. (PUC-SP-2019) – Uma corda inextensível e homogênea, de com - primento igual a 100cm e massa igual a 50g, tem um de seus ex tremos conectado a uma mola ideal disposta verticalmente. O outro extremo da corda está preso a um corpo metálico de massa m, suspenso verti - calmente, conforme indicado na figura abaixo. A mola é posta a oscilar verticalmente em movimento harmônico simples, com uma frequência de 20Hz. Considerando-se a polia ideal, determine a massa do corpo metá - lico, em unidades do SI, para que se obtenham dois ventres na onda transversal estacionária que se forma na corda. a) 4,0. b) 2,0. c) 1,0. d) 0,5. RESOLUÇÃO: I) Do esquema: λ = L = 100 cm II) V = λ f ⇒ V = 1,0 . 20 (m/s) ⇒ III) Aplicado-se a fórmula de Taylor, vem: V = = 20 = ⇒ 400 = M 200 Da qual: Nota: Na resolução devemos admitir que a amplitude do MHS descrito pela extremidade da mola seja muito menor que a amplitude da onda estacionária presente na corda de modo a poder considerar a extremidade da mola como sendo um nó. Resposta: B 8. (OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA-OBF-2018) – Con - sidere um tubo sonoro fechado. Na extremidade aberta coloca-se uma fonte que emite um som de frequência 160Hz. Contando da abertura do tubo, verifica-se que de 1,0m em 1,0m a intensidade do som é máxima. O módulo da velocidade de propagação do som no ar existente no tubo e o menor comprimento do tubo para que ocorra o que foi descrito no texto, são respectivamente: a) 160 m/s e 2,0 m b) 320 m/s e 1,0 m c) 320 m/s e 1,5 m d) 160 m/s e 1,0 m e) 340 m/s e 1,5 m RESOLUÇÃO: (I) Se de 1,0m em 1,0m a intensidade do som é máxima, significa que 1,0m corresponde à distância entre dois ventres consecutivos. Assim, temos: = 1,0m ⇒ Mas: V = λf ⇒ V = 2,0m . 160H ⇒ (II) O menor comprimento do tubo para que ocorra o que foi descrito no texto corresponde à situação representada na figura abaixo: Temos L = + = 1,0m + 0,5m ⇒ Resposta: C M MHS (f = 20 Hz) � = L λ = 1,0 m V = 20 m/s M g L –––––– mcorda F ––– ρ M . 10 . 1,0 ––––––––– 50 . 10–3 M = 2,0kg λ = 2,0m V = 320 m/s L = 1,5m λ ––– 2 λ ––– 2 λ ––– 4 40 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 40 1. (UNICHRISTUS-CE-2019) – A figura abaixo representa uma associação de espelhos planos sob um ângulo α. Um raio de luz mo nocromática incide em E1 sob um ângulo de inci - dência de 60° e sai do sistema refletindo por E2 sob um ângu lo de reflexão de 10°. Com isso, o ângulo α mede a) 30°. b) 40°. c) 50°. d)60°. e) 70°. RESOLUÇÃO: (I) Trajetória da luz: (II) No triângulo destacado, tem-se: � + 10° = 90° α + β + 30° = 180° α + 80° + 30° = 180° Da qual: Resposta: E Nota: Foi decisivo na resolução desta questão o conceito óptico de que, na reflexão da luz, o ângulo de reflexão é igual ao ângulo de incidência. 2. (UPE-SSA-2018-MODELO ENEM) – Uma usina heliotérmica é muito parecida com uma usina termoelétrica. A diferença é que, em vez de usar carvão ou gás como combustível, utiliza o calor do Sol para gerar eletricidade. (...) O processo heliotérmico tem início com a reflexão dos raios solares diretos, utilizando um sistema de espelhos, chamados de coletores ou helióstatos. Esses espelhos acompanham a posição do Sol ao longo do dia e refletem os raios solares para um foco, onde se encontra um receptor. A principal característica dessa tecnologia é a presença de uma imensa torre no centro da usina. Fonte: http://energiaheliotermica.gov.br/pt-br/energia-heliotermica/como-funciona, acessado em: 11 de julho de 2017. Suponha que as dimensões do espelho sejam muito menores que as di - mensões da torre e que o ângulo entre a superfície do espelho e a ho - ri zontal seja de 30°. Determine em qual horário a radiação solar que atinge o espelho será refletida para a extremidade superior da torre. a) 10 h b) 11 h c) 12 h d) 13 h e) 14 h RESOLUÇÃO: Do esquema, determina-se o ângulo de reflexão α medido em relação à reta normal N traçada a partir da superfície do espelho. Observando-se que o triângulo ABC é retângulo isósceles, vem: 45° + α + 30° = 90° ⇒ Como o ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão, depreende-se que a luz incidente provém de uma direção que forma α = 15° com N, porém do lado direito de N. logo: Δ� = 90° –––– �t = 18h – 12h = 6h Δ�’ = 15° –––– �t’ = t – 12 (h) t – 12 = ⇒ t – 12 = 1,0 Resposta: D � = 80° α = 70° α = 15° 15 . 6 ––––– 90 t = 13h – 41 FÍ S IC A 3 .a S MÓDULO 11 11 Óptica I C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 41 3. (PUC-SP-2019) – Determine, em metros, a altura de uma árvore que é vista por um observador de postura perfeitamente ereta, cujos olhos estão distantes 1,70m do solo e que recebem os raios refletidos por um espelho plano, provenientes do topo dessa árvore. Os olhos do observador estão distantes 1,00m do espelho e a base dessa árvore dista 3,00m dos pés do observador. Sabe-se que o ângulo que o raio incidente forma com a superfície refletora do espelho plano vale 70°. Dados: tg 70º = 2,75 tg 20º = 0,36 a) 15,45. b) 12,70. c) 3,50. d) 3,14. RESOLUÇÃO: Do triângulo A’OO’ temos: tg (20°) = 0,36 = 1,80 = H – 1,70 Resposta: C 4. Dentistas costumam utilizar uma ferramenta terminada em es - pelho esférico côncavo que, por fornecer imagens direitas e ampliadas quando devidamente posicionada em relação ao objeto – dente –, permite melhor observação do estado bucal do paciente, bem como diagnósticos mais assertivos. Admitindo-se que um desses espelhos opere de acordo com as con - dições de estigmatismo de Gauss a cerca de 1,5 cm dos dentes de uma pessoa, pode-se inferir que o raio de curvatura desse sistema óptico é certamente: a) menor que 1,5 cm. b) igual a 1,5 cm. c) menor que 3,0 cm. d) igual a 3,0 cm. e) maior que 3,0 cm. RESOLUÇÃO: A imagem conjugada pelo espelho ao dente é de natureza virtual, direita e maior que o objeto, como representa o esquema abaixo. Deve-se observar que, para a obtenção da referida imagem, o objeto – dente – deve estar posicionado entre o foco principal F e o vértice V. Isso significa que a que a distância focal f deve ser maior que a distância entre o objeto e o espelho ( 1,5 cm). f > 1,5 cm ⇒ 2f > 3,0cm Sendo 2f = R, depreende-se que: Resposta: E A’O’ ––– –––––– O’O ––– H – 1,70 –––––––––– 4,00 + 1,00 H = 3,50m C F B V B' Imagem: virtual, direita e maior A A' R > 3,0 cm 42 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 42 – 43 FÍ S IC A 3 .a S 5. (UEA-2019) – Na figura, E representa uma superfície esférica re - fletora nas duas faces. C é seu centro de curvatura, F seu foco principal e V seu vértice. Diante de sua face côncava, colocou-se um objeto real O1 e, diante de sua face convexa, colocou-se um objeto real O2. Considerando-se que a superfície refletora E obedece às condições de ni tidez de Gauss e que p’1 e p’2 são as abscissas das imagens de O1 e de O2, respectivamente, o valor da razão é a) –3 b) –2 c) –1 d) – e) – RESOLUÇÃO: (I) Equação de Gauss à superfície côncava de E: + = + = = – = Da qual: (II) Equação de Gauss à superfície convexa de E: + = + = – = – – – ⇒ (III) A relação pedida fica dada fazendo-se: = Da qual: Resposta: A 6. (IFMT-2019) – A figura abaixo ilustra um feixe de luz monocro - mática, proveniente de uma região de vácuo (meio A) com velocidade c 3,00 . 108 m.s–1, incidindo contra a superfície de um líquido ho - mogêneo e isotrópico (meio B). Sendo os ângulos �1 = 53° e �2 = 37°, pode-se afirmar que a velocidade da luz no meio B vale: a) 1,50 . 108m/s b) 1,75 . 108m/s c) 2,00 . 108m/s d) 2,25 . 108m/s e) 2,50 . 108m/s RESOLUÇÃO: Lei de Snell: nB sen �2 = nA sen �1 sen �2 = sen �1 ⇒ VB = c VB = 3,00 . 10 8 (m/s) Da qual: Resposta: D 1 –– 2 1 –– 4 p’1–– p’2 1 ––– p1 1 ––– p’1 1 ––– f1 1 ––– 3d 1 ––– 3d p’ 1 = 3d ––– 2 1 ––– p’1 1 ––– d 1 ––– d 1 ––– p’1 1 ––– p’1 3 – 1 ––––– 3d 1 ––– p2 1 ––– p’2 1 ––– f2 1 ––– d 1 ––– p’2 1 ––– d 1 ––– p’2 1 ––– d 1 ––– p’2 = –3 p’1––– p’2 1 ––– d 2 ––– d p’ 2 = – d –– 2 p’1––– p’2 3d ––– 2 ––––– d – ––– 2 c ––– VB VB = 2,25 . 10 8m/s c ––– c sen �2–––––– sen �1 0,6 ––– 0,8 C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 43 7. (UPE-SSA-2018) – Considere uma radiação monocromática que se propaga de um meio com índice de refração positivo, n1 = 1,0, para um meio com índice de refração negativo, n2 = –(3) –1/2 (metamaterial), de espessura igual a h = 1,0 mm. Se o raio incidente forma um ângulo � = 30°, segundo ilustra a figura, determine a coordenada x do ponto de onde o feixe emerge do meio 2. a) –1,7 b) –0,5 c) 0,0 d) 0,5 e) 1,7 RESOLUÇÃO: Na refração em metamateriais (índice de refração absoluto negativo) o raio refratado situa-se do mesmo lado da normal à interface (eixo y) que o raio incidente, como ilustramos abaixo. (I) A determinação do ângulo de refração é feita pela Lei de Snell: |n2| sen = n1 sen � sen = 1,0 sen 30° ⇒ sen = Logo: (II) Cálculo da coordenada x: tg α = ⇒ = = ⇒ x = ��3 mm Ou: Resposta: E 8. (FUVESTÃO) – Uma das principais utilida des do prisma óptico é o seu emprego como sistema de reflexão total. Nessa ope ração, o prisma pode substituir com vantagens os es pelhos planos, pois pode ter um poder refletor bem maior que o dos espelhos e, além disso, está livre da dete rioração que ocorre na película de prata dos espelhos, por oxidação. (Tópicos de Física – Helou, Gualter e Newton – Editora Saraiva, 2007, página 373.) No esquema a seguir, está representado o corte trans versal de um pris - ma óptico ABC de índice absoluto de refração igual a n, utilizado em um modelo de máquina fotográfica para deslocar lateralmente a luz. Na figura, um raio luminoso monocromático incide per pen dicular - mente na face CA, sofre reflexões internas totais, respectivamente nas faces BC e AB, e emerge perpendicularmente à face CA. Se o prisma está imerso no ar (índice absoluto de refração igual a 1,0), pode-se afirmar que n é tal que: a) n > b) n > c) n > d) n > �3 e) n > 2 RESOLUÇÃO: Para que o prisma opere nas condições especificadas, o ângulo de incidência da luz na face AB, isto é, 30° (veja a figura) deve superar o ângulo limite L do dioptro prisma-ar. Logo: 30° > L ⇒ sen 30° > sen L > ⇒ > Da qual: Resposta: E 1 –––– ��3 ��3 –––– 2 = 60° x –– h sen 60° –––––– cos 60° x ––– 1,0 ��3 –––– 2 ––––– 1 –– 2 x ––– 1,0 x 1,73 mm 2 �3 –––––– 3 3 �2 –––––– 4 3 ––– 2 30° 30° 60° 60° 60° A C B Ar 30° 1,0 ––– n 1 ––– 2 nAr–––– n 1 ––– 2 n > 2 44 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 44 9. (IME-2019) – A figura abaixo mostra três meios transparentes, de índices de refração absolutos respectivamente iguais a n1, n2 e n3, e o percurso óptico de um raio luminoso monocromático. Observando-se a figura, é possível concluir-se que: a) n2 < n3 < n1 b) n1 < n2 < n3 c) n3 < n1 < n2 d) n1 < n3 < n2 e) n2 < n1 < n3 RESOLUÇÃO: (I) Na refração verificada na interface 3 → 2 o raio luminoso aproxima- se da normal, logo, n2 > n3 (Lei de Snell). (II) Na interface 2 → 1 ocorre reflexão total, logo, n2 > n1 (o fenômeno só se dá no meio mais refringente do dioptro). (III) Se n1 = n3, o meio 2 funcionaria como uma lâmina de faces paralelas e o raio emergente no meio 1 seria paralelo ao raio incidente na superfície dioptrica 3 → 2. Como ocorre reflexão total na interface 2 → 1, então n1 < n3. Assim: Resposta: D 10.(UPE-SSA-2019) – Uma lente delgada L de distância focal f = 10cm foi instalada em um trilho horizontal, próxima a uma tela de projeção. Uma pequena bola parte de uma distância D = 40cm da lente em t0 = 0. A bola tem velocidade constante de módulo V = 2cm/s que aponta em direção ao centro óptico da lente, conforme ilustra a figura. Se a tela de projeção está a uma distância d = 15cm da lente, em quanto tempo uma imagem nítida da bola é formada na tela? a) 1s b) 5s c) 10s d) 15s e) 20s RESOLUÇÃO: (I) A bolinha produzirá imagem nítida na tela de projeção na posição p, dada pela Equação de Gauss. + = ⇒ + = + = ⇒ = – = ⇒ p = (cm) Da qual: (II) V = = ⇒ 2 = �t = (s) ⇒ Resposta: B n1 < n3 < n2 1 ––– p 1 ––– p’ 1 ––– f p’ = 30cm 1 ––– p 1 ––– d 1 ––– f 1 ––– p 1 ––– 15 1 ––– 10 1 ––– p 1 ––– 10 1 ––– 15 1 ––– p 15 – 10 –––––– 150 150 ––– 5 ⎥ �p⎥ –––– Δt D – p –––––– Δt 40 – 30 –––––– Δt 10 ––– 2 Δt = 5s – 45 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 45 11. (SÃO LEOPOLDO MANDIC-MEDICINA-2019) – Há cerca de 10 meses chegou aos nossos ouvidos o rumor de que um holandês havia construído uma luneta com o auxílio da qual os objetos visíveis, mesmo que estivessem muito afastados da vista do observador, se viam distintamente como se estivessem próximos. (...). Inicialmente preparei um tubo de chumbo em cujas extremidades ajustei duas lentes de vidro, ambas planas em uma face, sendo uma delas convexa na outra face, e a outra côncava. Aproximando-se do meu olho a lente côncava observei objetos bastante maiores e mais próximos. Na verdade, surgiram imagens três vezes mais próximas e nove vezes maiores do que quando vistas a olho nu. Construí, depois, um outro [instrumento] mais exato que apresentava os objetos sessenta vezes maiores. Finalmente, (...) construí um instrumento tão excelente que as coisas com ele vistas apareciam quase mil vezes maiores (...) do que quando observadas apenas com as faculdades naturais. (Trecho adaptado do livro “O mensageiro das estrelas”, de Galileu Galilei.) Leia as seguintes afirmativas sobre as lunetas de Galileu: I) as três lunetas eram compostas por um par de lentes, sendo uma plano-côncava, e a outra plano-convexa. II) na melhor luneta, a imagem é 1000 vezes maior do que o objeto observado. III) nas três lunetas, o papel da objetiva é concentrar a luz vinda dos ob jetos distantes, enquanto o papel da ocular é o de geralmente ampliar a imagem que seria produzida apenas pela primeira lente. É correto o que se afirma em a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e III, apenas d) II e III, apenas e) I, II e III. RESOLUÇÃO: I) Correta. A lente plano-convexa é a objetiva enquanto a lente plano- côncava é a ocular, conforme o esquema abaixo. II) Incorreta. Lunetas astronômicas não produzem aumentos lineares, mas apenas aumentos angulares, o que favorece melhores observações. III) Correta. A luneta de Galileu, criada provavelmente em 1609, pouco depois da invenção do instrumento pelo holandês Hans Lipperhey, em 1608, tem como objetiva uma lente convergente e como ocular uma lente divergente. A vantagem desse tipo de ocular está em proporcionar uma imagem final direita, a exemplo do que ocorre em binóculos e lunetas terrestres atuais. Por sua simplicidade, no entanto, a luneta de Galileu tem apenas importância histórica, já que foi o instrumento utilizado pelo cientista em descobertas decisivas que mudaram os rumos da Astronomia. Considerando-se um astro muito distante (objeto impróprio), a obje - tiva da luneta produz uma imagem real (i1) situada em seu plano focal. Essa imagem, por sua vez, situada além do foco objeto da ocular, com - porta-se como objeto virtual em relação a essa lente, que conjuga uma imagem também virtual (i2), que é dada ao observador contemplar. No esquema a seguir, em que F’ob é o foco imagem da objetiva e Foc e F’oc são respectivamente os focos objeto e imagem da ocular, está esboçada a formação da imagem na luneta de Galileu. Resposta: C 46 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 46 1. Uma massa de gás perfeito ocupa, a 127°C e à pressão p = 8,0 atm, um volume de 12L. Após certa transformação gasosa, sua pressão vale p = 12,0 atm e sua temperatura diminui para 27°C. O volume nesse novo estado será igual a: a) 2,0L b) 4,0L c) 6,0L d) 8,0L e) 10,0L RESOLUÇÃO: = VB = VB = (L) = (L) Resposta: C 2. (IJSO-BALI-INDONÉSIA) – Um aparelho emissor de luz loca - lizado no ponto A produz um estreito feixe incidente que é refletido por um espelho plano, como mostrado na figura a seguir. Vista esquemática do caminho óptico do feixe de luz do ponto A até o ponto B. Um objeto localizado no ponto B é visado como alvo do feixe de luz refletido. Se a distância horizontal do objeto no ponto B ao espelho é L = 2,20m, a distância H é de 1,68m e o valor de h é de 0,43m, qual a distância horizontal, x, entre o aparelho emissor de luz e o espelho? a) 0,381m b) 0,757m c) 1,04m d) 1,42m RESOLUÇÃO: No esquema a seguir, está esboçado o caminho óptico do raio de luz que parte do aparelho emissor de luz em A e atinge o objeto posicionado no ponto B. Os triângulos retângulos destacados na figura são semelhantes, logo: = ⇒ = 1,68x = 0,43x + 0,946 ⇒ 1,25x = 0,946 Da qual: Resposta: B PBVB––––– TB PAVA––––– TA PAVATB–––––––– PB . TA 8,0 . 300 –––––––– 400 8,0 . 12 . (27 + 273) ––––––––––––––––––– 12 . (127 + 273) VB = 6,0L Espelho plano h L � � x A B H h = 0,43 m L = 2,20m � � x B L = 2,20m L= 2,20m B' H = 1,68 m A 0,43 ––––– 1,68 x ––––––– x + 2,20 h ––– H x ––––– x + L x � 0,757m – 47 FÍ S IC A 3 .a S MÓDULO 11 22 Termologia III – Óptica II – Ondas II C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 47 3. No esquema abaixo está representado um farol constituído por dois espelhos esféricos, E1 e E2, e dispostos frontalmente com seus eixos principais coincidentes. E1 é convexo e E2 é côncavo, em ope - ração de acordo com as condições de estigmatismo de Gauss. Uma pequena lâmpada L situada sobre o eixo principal do sistema tem sua luz refletida em E1 e E2 como se indica, emergindo do farol se - gundo um feixe cônico divergente. Sendo V1, F1 e C1; V2, F2 e C2 os vértices, os focos principais e os centros de curvatura de E1 e E2, respectivamente, é necessário para o farol funcionar conforme o que foi especificado que L esteja posicionada: RESOLUÇÃO: Em relação a E1 Como os raios emitidos por L, incidentes em E1, refletem-se sobre si mes - mos, a lâmpada deve estar posicionada sobre o centro de curvatura C1 desse espelho. Em relação a E2 Como o feixe luminoso que emerge do farol é cônico divergente, depreende- se que a imagem que E2 conjuga a L (objeto real) é virtual (situada à esquerda de E2) e, para que isso ocorra, a lâmpada deve estar situada entre F2 e V2. Resposta: B 4. (VUNESP-USCS-2019) – Ao entrar em uma loja, uma pessoa se coloca entre dois espelhos, um plano e um esférico convexo, e para a 3m de distância de cada um. Nessas condições, a distância entre as primeiras imagens que ela vê de si nos dois espelhos é de 11,1 m. fora de escala Considerando que o espelho esférico satisfaz às condições de nitidez de Gauss, a distância focal desse espelho é de a) – 2 m. b) – 3 m. c) – 6 m. d) – 5 m. e) – 7 m. RESOLUÇÃO: (I) No espelho plano, a imagem é simétrica do objeto em relação à super - fície refletora. Logo, a distância entre a imagem no espelho plano e esse espelho é de 3m. (II) Em relação ao espelho esférico, a distância algébrica p’ entre a ima - gem e o vértice desse espelho fica determinada fazendo-se: 3 + 3 + 3 + ⎥ p’⎥ = 11,1 ⎥ p’⎥ = 2,1m e (p’ < 0: imagem virtual) (III) Equação de Gauss para o espelho convexo: = + = – = ⇒ f = – (m) Da qual: Resposta: E 1 ––– f 1 ––– p 1 ––– p’ 2,1 – 3 –––––– 3 . 2,1 f = –7m p’ = –2,1m 1 ––– f 1 ––– 3 1 ––– 2,1 1 ––– f 3 . 2,1 –––––– 0,9 Em relação a E1 Em relação a E2 a) Sobre C1 Sobre F2 b) SobreC1 Entre F2 e V2 c) Sobre F1 Entre F2 e V2 d) Entre F1 e V1 Sobre C2 e) Entre C1 e F1 Sobre F2 48 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 48 5. (VUNESP-USCS-2019) – A figura mostra um raio de luz mono - cro mática que penetra perpendicularmente na face AC de um prisma, reflete nas faces AB e BC e emerge novamente pela face AC. Considere que o índice de refração absoluto do material que constitui o prisma é 2,40, que o prisma está imerso no meio x e que sen 45º = 0,71. Admita os índices de refração absolutos de algumas substâncias apresentados na tabela. (Hugh D. Young e Roger A. Freedman et al. Física IV: óptica e física moderna, 2004. Adaptado.) Entre as substâncias mostradas na tabela, o meio x pode ser apenas a) rutilo. b) fluorita e poliestireno. c) fluorita, poliestireno, quartzo e zircone. d) zircone e rutilo. e) fluorita, poliestireno e quartzo. RESOLUÇÃO: O ângulo de incidência de 45° supera o ângulo-limite do dioptro prisma-ar, já que são verificadas reflexões totais nas interfaces AB e BC. 45° > L ⇒ sen 45° > sen L sen 45° > ⇒ 0,71 > Da qual: Logo, o meio x pode ser: fluorita, poliestireno e quartzo. Resposta: E 6. (SEDUCE-2019) – Uma lente é um sistema óptico que consiste em dois ou mais dioptros, sendo pelo menos um deles curvo (não plano). As lentes que possuem apenas dois dioptros são denominadas de lentes simples. Uma lente simples é feita de material transparente (vidro, plástico ou outros) e possui duas faces. A face curva, ou não plana, é, em geral, esférica. Internet: <www.if.ufrj.br> (com adaptações). Um objeto está localizado a 50cm de uma lente convergente de dis - tância focal de 20cm. A partir do texto e do caso hipotético acima, assinale a alternativa que apresenta a imagem formada do objeto pela lente. a) real, invertida e menor que o objeto. b) real, invertida e maior que o objeto. c) virtual, direita e menor que o objeto. d) virtual, invertida e maior que o objeto. e) real, invertida e do mesmo tamanho do objeto. RESOLUÇÃO: A = ⇒ A = – • A < 0: imagem invertida e. portanto, real. • ⎥ A⎥ < 1: imagem menor que o objeto Traçado gráfico Resposta: A Substância Índice de refração absoluto Fluorita 1,43 Poliestireno 1,49 Quartzo 1,54 Zircone 1,92 Rutilo 2,62 nx––––––– nprisma nx––––– 2,40 nx < 1,70 20 ––––––– 20 – 50 20 ––– 30 A = f ––––– f – p A = – 2 ––– 3 – 49 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 49 7. (UNIFOR-CE-MODELO ENEM) – Um oftalmologista explica que pais e pro fessores devem estar atentos aos comportamentos das crianças. Uma dificuldade de aprendizado pode ser explicada por defeitos na visão. Alguns defeitos, como a miopia (distância ao ponto remoto relati va mente pequena) e a hipermetropia (ponto próximo além de 250,00mm), são causados pela falta de esfericidade do bulbo ocular. Para corrigir esses defeitos, usamos lentes esféricas. Uma pessoa que é míope, para corrigir essa dificuldade que ela tem em enxergar de longe, precisa usar uma lente esférica divergente. Já uma pessoa que é hipermetrope, deve usar para a correção uma lente esférica conver - gente. Com base no texto, as vergências das lentes corretivas para um olho hipermetrope, cujo ponto próximo está a 80,00cm, e para um olho míope, cujo ponto remoto está a 80,00cm, são respectivamente: a) 2,75di e –1,25di b) 1,25di e –2,75di c) 4,00di e –0,75di d) –2,75di e 1,25di e) –1,25di e 2,75di RESOLUÇÃO: (I) Correção da hipermetropia: Lentes convergentes (positivas) V = – ⇒ V = – (di) V = 4,00 – 1,25 (di) ⇒ (II)Correção da miopia: Lentes divergentes (negativas) � f � = D ⇒ � f � = 80,00cm = 0,80m V = ⇒ V = – (di) ⇒ Resposta: A 8. (VUNESP-USCS-2018) – Ondas transversais propagam-se por uma corda elástica, homogênea e esticada. O gráfico I representa uma fotografia dessa corda em determinado instante, mostrando a ordenada y dos pontos dessa corda em função da posição x. Gráfico I O gráfico II representa a ordenada y de um ponto dessa corda em função do tempo t. Gráfico II De acordo com as informações contidas nos gráficos, a velocidade de propagação das ondas nessa corda tem módulo igual a: a) 1,0m/s b) 2,0m/s c) 4,0m/s d) 6,0m/s e) 8,0m/s RESOLUÇÃO: (I) Do gráfico 1: λ = 10 – 2,0 (m) (II) Do gráfico 2: T = 1,25 – 0,25 (s) (III) V = λ f = V = Da qual: Resposta: E f = –0,80m V = –1,25di 1 –––– 0,80 1 ––– f 1 –––– 0,80 1 –––– 0,25 1 ––– dH 1 ––– dN V = 2,75di λ ––– T V = 8,0m/s λ = 8,0m T = 1,00s 8,0m ––––– 1,00s 50 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 50 9. (EFOMM-2019) – O comprimento de onda da luz emitida por um laser é de 675 nm no ar, onde a velocidade de propagação de ondas eletromagnéticas é de 3,0 . 108m/s. Com base nessas informações, pode-se afirmar que a velocidade de propagação e a frequência da luz emitida por esse laser, em um meio onde o comprimento de onda é 450nm, são, respectivamente a) 2,0 . 108 m/s e 4,0 . 108 Hz b) 2,5 . 108 m/s e 4,4 . 1014 Hz c) 2,0 . 108 m/s e 4,4 . 108 Hz d) 2,0 . 108 m/s e 4,4 . 1014 Hz e) 2,5 . 108 m/s e 4,0 . 108 Hz RESOLUÇÃO: (I) Cálculo da frequência da onda de luz, que é a mesma em qualquer meio. Em relação ao ar: Var = λar f ⇒ 3,00 . 10 8 = 675 . 10–9 f Da qual: (II) Cálculo da velocidade de propagação da onda luminosa no meio M. VM = λM f VM = 450 . 10 –9 . 1014 (m/s) De onde se obtém: Resposta: D 10. (2018-2.a Aplicação) – Alguns modelos mais mo - der nos de fones de ouvido contam com uma fonte de energia elétrica para poderem funcionar. Esses novos fones têm um recurso, denominado “Cancelador de Ruídos Ativo”, constituído de um circuito eletrônico que gera um sinal sonoro semelhante ao sinal externo de frequência fixa. No entanto, para que o cancelamento seja realizado, o sinal sonoro produzido pelo circuito precisa apresentar simultaneamente características específicas bem determinadas. Quais são as características do sinal gerado pelo circuito desse tipo de fone de ouvido? a) Sinal com mesma amplitude, mesma frequência e diferença de fase igual a 90° em relação ao sinal externo. b) Sinal com mesma amplitude, mesma frequência e diferença de fase igual a 180° em relação ao sinal externo. c) Sinal com mesma amplitude, mesma frequência e diferença de fase igual a 45° em relação ao sinal externo. d) Sinal de amplitude maior, mesma frequência e diferença de fase igual a 90° em relação ao sinal externo. e) Sinal com mesma amplitude, mesma frequência e mesma fase do sinal externo. RESOLUÇÃO: O circuito eletrônico do equipamento deve gerar um sinal com mesma amplitude, mesma frequência e diferença de fase de 180º em relação ao sinal externo. Com isso, com os dois sinais em oposição de fase, produz-se junto ao ouvido do usuário interferência destrutiva e o efeito resultante é nulo. Tecnologia semelhante é utilizada nos cockpits dos pilotos em modernas aeronaves de passageiros: ruído + ruído = silêncio. Também se aplica ideia de mesma natureza em presídios, que utilizam equipamentos bloqueadores de telefonia celular. Resposta: B f 4,4 . 1014Hz 3000 ––––– 675 VM = 2,0 . 10 8m/s – 51 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 51 11. Uma ambulância utiliza uma sirene bitonal que emite de forma inter mitente intensos pulsos sonoros de frequências respectivamente iguais a 700 Hz e 620 Hz. Esse veículo se desloca em uma estrada retilínea com velocidade de intensidade constante igual a 72 km/h e vai passar diante de um observador parado à beira da pista. Na aproximação da ambulância, o observador nota que a diferença entre as frequências emitidas pela sirene assume um valor Δf1 e no afastamento do veículo, ele percebe que essa diferença assume um valor Δf2. Su pondo-se que o som se propague isotropicamente atra vés do ar em repouso com velocidade de 340 m/s, pede-se determinar a relação . a) 1 b) c) d) RESOLUÇÃO: (I) Aproximação: = ⇒ = Da qual: � (II) Afastamento:= ⇒ = Da qual: � Dividindo-se � e �, vem: = ⇒ = Da qual: Resposta: B Δf1–––– Δf2 5 ––– 4 8 ––– 9 9 ––– 8 VF = 20 m/s Referencial Dopplerf ; fF1 F2 f ; fo1 o2 700 – 620 –––––––––– 340 – 20 Δf1––––– 340 ΔfF–––––––– V � VF Δf1–––––––– V � Vo 80 . 340 Δf1 = –––––––– (Hz)320 VF = 20 m/s Referencial doppler f ; fF1 F2 f’ ; f’o1 o2 700 – 620 –––––––––– 340 + 20 Δf2––––– 340 ΔfF–––––––– V � VF Δf2–––––––– V � Vo 80 . 340 Δf2 = –––––––– (Hz)360 360 –––– 320 Δf1––––– Δf2 80 . 340 ––––––– 320 ––––––––––– 80 . 340 –––––––– 360 Δf1––––– Δf2 Δf1 9–––– = ––– Δf2 8 52 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 52 – 53 FÍ S IC A 3 .a S 1. (VUNESP-FMJ) – O gráfico representa, de forma simplificada, a intensidade da corrente elétrica, em função do tempo, resultante do fluxo de íons de sódio através da membrana de um axônio gigante de lula, obtido em um experimento. (www.sisne.org. Adaptado.) Considerando o valor da carga elétrica de cada íon igual a 1,6 . 10–19C, a quantidade de íons de sódio que atravessaram a membrana entre os instantes 0s e 4,0 . 10–3s foi de a) 2,5 . 103. b) 5,0 . 103. c) 7,5 . 104. d) 2,5 . 105. e) 5,0 . 105. RESOLUÇÃO: No gráfico (i x t), a quantidade de carga é numericamente igual a área sob o gráfico, assim Q N = área = Q = Q = 4,0 . 10–16C mas, Q = ne 4,0 . 10–16 = n . 1,6 . 10–19 n = Resposta: A 2. (UEAM) – Existem no mercado diversos tipos de pilhas, tais como as pilhas AAA e AA, conhecidas como “palito” e “pequena”, respectivamente. Apesar de apresentarem a mesma força eletromotriz de 1,5V, elas diferem na capacidade de armazenar carga elétrica. Essa capacidade determina por quanto tempo uma pilha pode funcionar, e pode ser expressa, por exemplo, na unidade miliampère-hora, mA . h. Assim, se uma pilha armazenar 1mA . h e fornecer uma corrente de intensidade constante igual a 1mA, funcionará durante uma hora. Considere que uma pilha palito, AAA, quando nova, armazena 800mA . h de carga elétrica. Se essa carga for expressa em coulomb, unidade do Sistema Internacional, obteremos o valor a) 1800 b) 3600 c) 4320 d) 1440 e) 2880 RESOLUÇÃO: Para que a quantidade de carga elétrica “Q” seja expressa em coulomb, a unidade de corrente elétrica utilizada deve ser o ampère (A) e a unidade de tempo deve ser o segundo (s), assim: Q = 800mAh No (SI), temos: 1mA = 10–3A 1h = 3600s Q = 800 . 10–3A . 3600s Resposta: E 2,0 i (10 A)-13 1,0 2,0 3,0 4,0 t (10 s)-3 b . h ––––– 2 4,0 . 10–3 . 2,0 . 10–13 –––––––––––––––––––– 2 4,0 . 10–16 –––––––––– 1,6 . 10–19 n = 2,5 . 103 íons de sódio Q = 2880C MÓDULO 11 33 Eletrodinâmica I C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 53 3. (VUNESP- MED. CATANDUVA) – A resistência elétrica R de um condutor de comprimento L e secção transversal quadrada de lado D é dada por R = � , sendo � uma constante característica do ma- terial do condutor. Se esse condutor for seccionado em quatro condutores de comprimento L e secção transversal quadrada de lado e os quatro condutores obtidos forem associados em série no sentido de seu comprimento, a associação obtida tem resistência a) 16R. b) 2R. c) 4R. d) R. e) 8R. RESOLUÇÃO: R = � R’ = � = � = 4� ∴ Assim: Req = 4R’ Req = 4 (4R) Resposta: A 4. Três lâmpadas idênticas foram ligadas no circuito esque matizado. A bateria apresenta resistên cia interna despre zível, e os fios possuem resistência nula. Um técnico fez uma análise do circuito para prever a corrente elétrica nos pontos: A, B, C, D e E; e rotulou essas correntes de IA, IB, IC, ID e IE, respectivamente. O técnico concluiu que as correntes que apresentam o mesmo valor são a) IA = IE e IC = ID. b) IA = IB = IE e IC = ID. c) IA = IB, apenas. d) IA = IB = IE, apenas. e) IC = IB, apenas. RESOLUÇÃO: As três lâmpadas são idênticas e estão associadas em para lelo, ou seja, submetidas à mesma tensão elétrica (V). Concluímos, dessa maneira, que todas são percorridas pela mesma intensidade de corrente elétrica. Assim, as intensidades de corrente elétrica que passam pelos pontos C e D são iguais. Por outro lado, os pontos A e E são percorridos pela intensidade total de corrente elétrica no circuito. Observemos ainda, que a intensidade de corrente elétrica que passa pelo ponto B tem intensidade igual a soma de IC e ID. Resposta: A L –––– D2 D ––– 2 L –––– D2 L –––– D2 L –––– D2 ––– 4 L ––––––– D�–––� 2 2 R’ = 4R Req = 16R C B A E L2 L3 V L1 D IC = ID IA = IE IB = IC + ID 54 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 54 5. (OBC) – A lâmpada elétrica por incandescência, embora em desuso, é interessante conhecer como ela é constituída. O bulbo de vidro contém no seu interior um fio metálico chamado filamento, enrolado em forma de hélice com a finalidade de concentrar o calor produzido pela passagem da corrente elétrica. Dois fios metálicos ligam o filamento à rosca metálica e à base metálica. Pretende-se acender duas lâmpadas iguais cada uma para 6,0V, utilizando-se uma bateria de 12 V. Indique o circuito que atende a essa situação: RESOLUÇÃO: As lâmpadas devem ser ligadas em série. Sendo as lâmpadas iguais, a tensão de 12 V aplicada pela bateria se divide igualmente pelas lâmpadas ( 6,0 V para cada). A corrente que passa pelo filamento da primeira lâmpada deve também passar pelo filamento da outra. Isso ocorre na alternativa (d). Resposta: D 6. (FATEC-2019) – Um circuito eletrônico utilizado pelos alunos da FATEC possui resistores, medidos em ohm, e uma ddp de 12V entre os pontos A–B, conforme a figura. O valor da corrente elétrica da associação de resistores no circuito apresentado na figura, em ampere, é a) 6 b) 5 c) 4 d) 3 e) 2 RESOLUÇÃO: Redesenhando o circuto, temos: Simplificando os trechos em série: Calculando a resistência equivalente em paralelo, temos: RP = = 6 24 –––– 4 – 55 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 55 Assim: U = RP . i 12 = 6i Resposta: E 7. (OPF) – Cinco resistores são montados segundo a con figuração abaixo. A resistência equivalente em , vale: a) 2,6 b) 3,6 c) 4,6 d) 5,6 e) 6,6 RESOLUÇÃO: Redesenhando o circuito, temos: Trata-se, portanto, de uma Ponte de Wheatstone em equilíbrio: Req = = Resposta: B i = 2A A B3� 5� 4� 2� 6� 54 ––– 15 9 x 6 –––––– 9 + 6 Req = 3,6 56 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 56 1. (VUNESP-2019) – As lâmpadas de LED foram introduzidas no mercado por serem mais econômicas que as lâmpadas de filamento. Um determinado fabricante afirma que sua lâmpada de LED, de potência igual a 9W, é equivalente a uma lâmpada de filamento de 60W. Numa determinada residência, notou-se que as lâmpadas de filamento ficam ligadas, em média, por 100 horas a cada mês. Sabendo que o custo da energia elétrica no local é de R$ 0,50 por kWh, a economia média que essa residência teria na sua conta de energia elétrica mensal com cada lâmpada trocada seria de a) R$ 3,45. b) R$ 2,55. c) R$ 3,00. d) R$ 0,45. e) R$ 25,50. RESOLUÇÃO: I) Lâmpada de filamento: εel1 = P1 �t1 εel1 = . 100 = 6,0kWh Custo 1 = 6,0kWh . 0,50 Custo 1 = R$ 3,00 II) Lâmpada LED: εel2 = P2 �t2 εel2 = . 100 εel2 = 0,9kWh Custo 2 = 0,9kWh . 0,50 Custo 2 = R$ 0,45 Assim: Economia = 3,00 – 0,45 = R$ 2,55 Resposta: B 2. (FAMERP) – A figura representa o esquema de ligação dos faróis de um automóvel à bateria do veículo. O circuito é constituído por: duas lâmpadas de 12V – 60W cada uma; uma chave de aciona mento e um fusível de proteção, ambos de resistências desprezíveis; e fios de ligação e conectores, também ideais. Se os dois faróis estiverem acesos, das opções indicadas nas alterna - tivas, aquela que corresponde à menor amperagem do fusível capaz de proteger esse circuito é a) 15A. b) 12A. c) 6A. d) 4A. e) 9A. RESOLUÇÃO: 1) Cálculo da intensidade da corrente de cada farol: P = i . U ⇒ i =i = ⇒ i = 5,0A 2) Intensidade da corrente que passa no fusível: itot = 2i ⇒ itot = 2 . 5,0A 3) Escolha do fusível: iF � itot = 10,0A Dos fusíveis indicados, o de “menor amperagem” é o de 12A Observação: o termo “amperagem” faz parte do jargão dos eletricistas. O termo correto é: intensidade de corrente elétrica. Resposta: B 60 –––– 1000 R$ –––– kWh 9 –––– 1000 R$ –––– kWh P ––– U 60W ––––– 12V itot = 10,0A – 57 FÍ S IC A 3 .a S MÓDULO 11 44 Eletrodinâmica II C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 57 3. (VUNESP-FAM) – Uma bateria de automóvel de capaci dade 20A . h pode fornecer uma corrente elétrica de intensidade 20A durante uma hora, de 2,0A durante 10h, ou outra combinação seme lhante. Uma bateria de 12V, cuja capacidade seja de 60A . h, pode fornecer, até seu esgotamento, uma quantidade aproximada de energia, em joules, de: a) 7,2 . 102 b) 4,3 . 104 c) 4,3 . 107 d) 2,6 . 108 e) 2,6 . 106 RESOLUÇÃO: 1.a solução: P = i U εe� = P . Δt P = 60 . 12 (W) εe� = 720 . 3600 P = 720W 2.a solução: Cálculo da quantidade de carga (Q) no SI: Q = 60A . h = 60A . 3600s = 2,16 . 105C Assim: U = 12 = Resposta: E 4. (VUNESP) – Um lustre contém seis lâmpadas iguais, de valores nominais (40V – 80W) cada uma. Esse lustre é ligado a uma diferença de potencial de 120V, conforme representado, de forma simplificada, na figura 1. Na figura 2, vê-se o esquema do circuito correspondente a esse lustre. Considerando desprezíveis as resistências elétricas dos fios de ligação, é correto afirmar que a potência dissipada por L1 e a intensidade da corrente elétrica que passa por L5 são iguais, respectivamente, a a) 80W e 1A. b) 80W e 2A. c) 20W e 1A. d) 20W e 2A. e) 40W e 2A. RESOLUÇÃO: Cálculo da resistência elétrica de cada lâmpada: P = 80 = ⇒ i = = (A) ⇒ i = ⇒ Na lâmpada L5: i’ = A Na lâmpada L1, temos: P1 = R1 i 2 P1 = 20 (2) 2 (W) ⇒ Resposta: A εe� � 2,6 . 106J εe�––– Q εe�–––––––– 2,16 . 105 εe� � 2,6 . 106J Figura 1 L1 L6 L2 L3 L4 L5 Figura 2 L1 L6 L2 L3 L4 L5 120V U2 –––– R R = 20 (40)2 ––––– R 120V 20� i 20� 20� 20�20� 20�i' i' i i i = 2A 120 –––– 60 120 –––––––––––– 40 20 + ––– + 20 2 E –––– Req 2 –– 2 i’ = 1A P1 = 80W 58 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 58 5. (VUNESP) – Um conjunto de lâmpadas idênticas, asso ciadas em paralelo, está ligado a uma bateria ideal de força eletromotriz igual a 12V. Sabendo que cada lâmpada dissipa uma potência de 6,0W e que a intensidade da corrente elétrica na bateria é igual a 10,0 A, pode-se concluir que o número de lâmpadas no circuito é igual a a) 10 b) 15 c) 20 d) 30 e) 35 RESOLUÇÃO: Cálculo da potência elétrica total: Ptotal = Utotal . itotal Ptotal = 12 . 10 (W) Assim: Ptotal = n . P 120 = n 6,0 Resposta: C 6. (VUNESP-2019) – O circuito da figura é constituído por um gera - dor ideal, dois resistores ôhmicos iguais, duas chaves interruptoras Ch1 e Ch2 de resistências desprezíveis, um amperímetro ideal e duas lâm - padas iguais de valores nominais (100V – 50W). Os fios e as conexões utilizados para compor o circuito têm resistência elétrica desprezível. As chaves interruptoras estão inicialmente abertas e não podem ser fechadas simultaneamente. Se a chave Ch1 for fechada, o amperímetro indica i1. Se a chave Ch2 for fechada, o amperímetro indica i2. As intensidades de i1 e i2 são, respectivamente, a) 1,0A e 1,5A. b) 0,5A e 0,5A. c) 0,5A e 1,0A. d) 1,0A e 0,5A. e) 1,5A e 1,0A. RESOLUÇÃO: Cálculo da resistência elétrica das lâmpadas: P = ⇒ 50 = Com Ch1 fechada e Ch2 aberta, temos: Req1 = 200 + = 300 i1 = = (A) ⇒ Com Ch2 fechada e Ch1 aberta, temos: Req2 = + 200 = 300 i2 = = (A) ⇒ Resposta: B Ptotal = 120W n = 20 lâmpadas U2 –––– R (100)2 ––––– R R = 200 200 –––– 2 E ––––– Req1 150 ––––– 300 i1 = 0,50A 200 –––– 2 E ––––– Req2 150 ––––– 300 i2 = 0,50A – 59 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 59 7. (UESPI) – A figura abaixo ilustra um estudo sobre uma insta lação elétrica, onde uma extensão, com capacidade de suportar até 20A, está conectada a uma rede elétrica de 120 V. Nesta extensão estão conecta dos um aparelho com potência nominal de 60W, um equipa mento de resistência elétrica 120 e um benjamim (também conhecido por “T”). O benjamim possui capacidade de suportar intensidade de corrente elé - trica até 15 A. No benjamim estão ligados um equipamento com resis - tência elétrica 30 e um outro aparelho com potência elétrica de 1200W. É correto afirmar: a) A extensão não poderá suportar todos os equipamentos ligados simultaneamente. b) A extensão está dimensionada para suportar adequadamente todos os equipamentos da instalação. c) A extensão tem condições de suportar a instalação de todos os equipamentos, mas o benjamim não suporta a intensidade de corrente elétrica dos aparelhos nele instalados. d) A extensão somente poderá ser utilizada se o equipamento com 60W de potência for desligado. e) As alternativas “a” e “d” estão corretas. RESOLUÇÃO: Aparelho 1: P1 = i1 U 60 = 120 · i1 Aparelho 2: U = R2 i2 120 = 120 i2 Aparelho 3: U = R3 i3 120 = 30 i3 Aparelho 4: P4 = i4 U 1200 = i4 120 A intensidade total da corrente elétrica é dada por: itotal = i1 + i2 + i3 + i4 itotal = 0,50 + 1,0 + 4,0 + 10 (A) A extensão elétrica está dimensionada para suportar até 20A, portanto, seu uso está adequado. No benjamim: ibenjamim = i3 + i4 = 4,0 + 10 = 14A Dessa maneira, o benjamim também está adequado pois suporta até 15A Resposta: B i1 = 0,50A i2 = 1,0A i3 = 4,0A i4 = 10A itotal = 15,5A 60 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 60 1. (UNESP-MODIFICADA) – Uma partícula eletricamente neutra está em repouso no ponto P de uma região com campo magnético uniforme. Ela se desintegra em duas outras partículas com massas iguais, porém com cargas de sinais opostos. Logo após a desintegração, elas são impulsio nadas para lados opostos, com velocidades constantes perpendiculares ao campo magnético. Desprezando a força de atração entre as cargas e considerando o sentido do campo magnético entrando perpendi cularmente a esta página, da frente para o verso, podemos concluir que a figura que melhor representa as trajetórias dessas partículas é RESOLUÇÃO: fig. 1 fig. 2 As partículas resultantes da desintegração do nêutron têm cargas elétricas de sinais opostos. Foram impulsionadas em sentidos opostos (Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento). Fazendo-se um estudo separado de cada uma delas: 1. partícula positiva: admitamos que sua velocidade seja + → V como na figura. Usando a regra da mão esquerda, obtemos → F para cima; consequentemente a curva mostrada na figura 1. 2. partícula negativa: sua velocidade é – → V, como na figura 2. Pela regra da mão esquerda, obtemos → F para cima e a curva da trajetória indicada na figura 2. Resposta: B � F � +V +q � B � F � -V -q � B – 61 FÍ S IC A 3 .a S MÓDULO 11 55 Eletromagnetismo C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 61 2. (FGV) – A figura a seguir mostra os limites de uma região em que há um campo magnético uniforme → B, cuja direção é perpendicular ao plano da figura e apontando para dentro. Uma partícula de massa m carregada com uma carga elétrica q penetra nessa região com uma velocidade de módulo V e direção perpendicular ao campo magnético. Ela descreve uma trajetória semicircular e vai se chocar com uma placa fo to gráfica colocada do lado esquerdo como indica a figura. O diâme - tro da semicircunferência descrita é d. Podemos deduzir que: a) a partícula tem carga elétrica q positiva e a distância da porta de entrada ao ponto de incidência na chapa fotográfica é: d = b) a partícula tem carga elétrica q positiva e a distância da porta de entrada ao ponto de incidência na chapa fotográfica é: d = c) a partícula tem carga elétrica q negativa e a distânciada porta de entra da ao ponto de incidência na chapa fotográfica é: d = d) a partícula tem carga elétrica q negativa e a distância da porta de entrada ao ponto de incidência na chapa fotográfica é: d = e) a partícula tem carga elétrica q positiva e a distância da porta de entrada ao ponto de incidência na chapa fotográfica é: d = RESOLUÇÃO: O raio da trajetória é R = Mas, o diâmetro da semicircunferência é o dobro do raio: d = 2R = Usando-se a regra da mão esquerda, colocada logo na porta de entrada, verificamos que a partícula tem carga elétrica positiva. Resposta: B 3. Na figura a seguir, está esquematizada a seguinte montagem: dois semi-anéis estão lado a lado e entre eles há um fio reto, que não toca em nenhum dos dois. No fio central circula uma corrente elétrica de intensidade 2i, no sentido do eixo x. Nos anéis circulam correntes de sentidos opostos, de intensidade i. A força magnética que atua no ponto C, nesse fio retilíneo, devido ao campo resultante dos dois semi-anéis, tem direção e sentido: a) perpendicular ao papel, penetrando nele. b) perpendicular ao papel, saindo dele c) perpendicular ao fio, na direção e sentido do eixo y. d) perpendicular ao fio, na direção do eixo y, porém em sentido oposto. e) é nula, pois o campo resultante é nulo. RESOLUÇÃO: Considerando as respectivas correntes passando pelo semi-anéis, vamos usar a regra da mão direita sobre cada uma delas e com isso determinar os respectivos campos magnéticos no interior do anel, próximo ao centro C. → B1 – campo magnético gerado pelo semi-anel superior. Pela regra da mão direita, está penetrando no papel. → B2 — campo magnético gerado pelo semi-anel inferior. Pela regra da mão direita, também está penetrando no papel. A figura a seguir é auto-explicativa: O campo resultante está penetrando no papel. Usando a regra da mão esquerda no fio central, concluímos que a força magnética → F está no plano xy, que é o plano desta página, tem direção e sentido do eixo y. Ou seja, é perpendicular ao fio retilíneo central. Resposta: C d B � v 0 � Chapa fotográfica m . V ––––––– ⎥q⎥ . B 2m . V ––––––– ⎥q⎥ . B m . V ––––––– ⎥q⎥ . B 2 m . V –––––––– ⎥q⎥ . B m . V ––––––– 2⎥q⎥ . B m . V ––––––– ⎥q⎥ . B 2m . V ––––––– ⎥q⎥ . B 2i 2i i y x ref. C 2i i � B1 � F � B2 i i 62 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 22/08/2019 15:28 Página 62 4. Um ímã está próximo de uma bobina em cujos terminais foi inserida uma lâmpada de LED de baixa potência. Pretende-se acender a lâmpada sem o uso de uma fonte de tensão externa ao circuito bobina-lâmpada. a) Se o polo sul do ímã for apontado para a bobina, mantendo-se em repouso ímã e bobina, a lâmpada vai acender. b) Se o polo norte do ímã for apontado para a bobina, mantendo-se em repouso ímã e bobina, a lâmpada vai acender. c) Se o ímã for movimentado próximo da bobina, na direção de seu eixo, a lâmpada vai acender. d) Se o polo sul do ímã for aproximado da bobina, ele será atraído pelo núcleo de ferro e a lâmpada permanecerá apagada. e) Se o conjunto bobina-ímã for transladado para a direita ou para a esquerda sobre o eixo central, sem que haja movimento relativo entre ambos, a lâmpada vai acender. RESOLUÇÃO: Para haver corrente elétrica induzida na bobina, deverá haver variação de fluxo magnético. Isso acontecerá quando houver movimento relativo, sobre o eixo central, entre ímã e bobina. Resposta: C 5. (FUVEST) – Em uma aula de laboratório de Física, para estudar propriedades de cargas elétricas, foi realizado um experimento em que pequenas esferas eletrizadas são injetadas na parte superior de uma câmara, em vácuo, onde há um campo elétrico uniforme na mesma direção e sentido da aceleração local da gravidade. Observou-se que, com campo elétrico de módulo igual a 2 x 103 V/m, uma das esferas, de massa 3,2 x 10–15 kg, permanecia com velocidade constante no interior da câmara. Essa esfera tem a) o mesmo número de elétrons e de prótons. b) 100 elétrons a mais que prótons. c) 100 elétrons a menos que prótons. d) 2000 elétrons a mais que prótons. e) 2000 elétrons a menos que prótons. RESOLUÇÃO: Para que a partícula atravesse os campos com velo cidade vetorial constante, seu movimento deverá ser retilíneo e a força resultante deve ser nula. A força elétrica → F deverá ter o sentido oposto ao do peso → P. Por outro lado, verificamos também que → F te rá sentido oposto ao do campo elétrico → E e a carga elétrica é negativa (q < 0). Sendo �→F � = �→P �, temos: �q � E = m . g ⇒ �q � = �q � = (unidades SI) �q � = 1,6 . 10–17C Sendo �q � = n . e n = = Como a carga é negativa, concluímos que há 100 elé trons a mais que a quantidade de prótons. Resposta: B L LED S N bobina núcleo de ferro Note e adote: carga do elétron = – 1,6 x 10–19C carga do próton = + 1,6 x 10–19C aceleração local da gravidade = 10 m/s2 mg ––– E 3,2 . 10–15 . 10 ––––––––––––– 2 . 103 �q � ––– e 1,6 . 10–17 –––––––––– 1,6 . 10–19 n = 100 – 63 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 63 6. Uma haste móvel de massa m desliza sem atrito em contato com dois trilhos de cobre A e B, fazendo com com que circule uma corrente elétrica de intensidade i, de A para B como se mostra na figura. Os trilhos A e B são verticais e o movimento da haste é vertical, para baixo. Entre os dois trilhos, um ímã mantém um campo magnético, representado pelo vetor indução → B e verifica-se que a haste desce em movimento de translação uniforme. A intensidade da corrente elétrica na haste vale: a) 200 A b) 100 A c) 20,0 A d) 10,0 A e) 1,0 A RESOLUÇÃO: Na haste temos duas forças atuando: → F = força magnética, cujo sentido é dado pela regra da mão esquerda → P = peso da haste F = B . i . L P = m . g Como temos um MRU, então → Fres = → O F = P B . i . L = m . g i = = (A) i = (A) ⇒ i = 2,0 . 102 A ou Resposta: A d A B B � i haste móvelg � Note e adote: d = 10,0 cm; g = 10,0 m/s2; m = 100 g; B = 5,0 . 10– 2 T; despreze os atritos. haste móvel P � F � V � g � (constante) m . g –––––– B . L 0,10 . 10,0 ––––––––––––––––––– 5,0 . 10– 2 . 1,0 . 10– 1 1,0 . 103 ––––––– 5,0 i = 200 A 64 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 64 7. Na figura estão dois anéis concêntricos, pertencentes ao plano do papel. No anel 1, interno, está circulando uma corrente elétrica de intensidade i, no sentido anti-horário. No anel 2, externo, circula uma corrente elétrica no sentido horário, de intensidade 2i. O anel 1 tem raio 3r, ao passo que o anel 2 tem raio 4r. Sabe-se que a permeabili - dade magnética do meio vale �. No centro comum C dos dois anéis, o campo magnético resultante → B tem direção e sentido, bem como módulo dado em uma das figuras a seguir: a) b) c) d) e) → B = → 0 RESOLUÇÃO: 1) Campo magnético no interior de cada anel: Módulo: B = Anel 1: R = 3r intensidade de corrente: i B1 = Sentido: → B1 � Anel 2: R = 4r intensidade de corrente: 2i B2 = = Sentido: → B2 � 2) Módulo do campo resultante Os vetores → B1, e → B2 têm sentidos opostos. Então o módulo do campo resultante será a diferença entre os módulos B1 e B2. B1 < B2 ⇒ Bres = B2 – B1 Bres = – Bres = – ⇒ 3) Sentido de → Bres: Como B2 > B1, o campo resultante tem o sentido do vetor → B2. Resposta: B Observação: no enunciado, o campo resultante foi denominado apenas por → B. B = � i –––– 6r B = � i –––– 12r B = � i –––– 12r B = � i –––– 6r � i –––– 2R � i –––– 6 r � 2i ––––– 8 r � i –––– 4 r � i –––– 4r � i –––– 6r 3� i –––– 12r 2� i –––– 12r Bres = � i –––– 12r B = � i –––– 12r � → Bres = → B – 65 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 65 1. (PUC-2019) – Considere cinco esferas metálicas condutoras, idênticas e bem distantes entre si, apoiadas em suportes isolantes. A esfera 1 é eletrizada com carga Q, estando as demais eletricamente neutras. A esfera 1 é colocada emcontatos sucessivos com as esferas 2, 3, 4 e 5, respectivamente. Após os contatos citados, as esferas 1, 3 e 5 são postas em contato simultâneo e depois separadas novamente. Podemos afirmar que a carga final da ESFERA 3, após todos os contatos citados, será igual a: a) Q/8 b) 3Q/8 c) 13Q/16 d) 13Q/48 RESOLUÇÃO: 1) Esfera 1 em contato com a esfera 2: Q Q/2 Q/2 � � ⇒ � � neutra 2) Esfera 1 em contato com a esfera 3: Q/2 Q/4 Q/4 � � ⇒ � � neutra 3) Esfera 1 em contato com a esfera 4: Q/4 Q/8 Q/8 � � ⇒ � � neutra 4) Esfera 1 em contato com a esfera 5: Q/8 Q/16 Q/16 � � ⇒ � � neutra 5) Contato entre as esferas 1, 3 e 5: Q/16 Q/4 Q/16 � � � Qtotal = + + = = = Q1 = Q2 = Q3 = = Q/8 Q/8 Q/8 � � � Conclusão: a carga final da esfera 3 será: Resposta: A 2. Duas cargas puntiformes Q1 = 2,0 . 10 – 8 C e Q2 = – 3,0 . 10 – 8 C são fixas nos pontos A e B, separadas de 20 cm, no vácuo. Uma partícula de massa m = 1,0 . 10– 3 grama e carga q = 1,0 μC é abandonada no ponto médio do segmento que une A e B. O módulo da aceleração inicial adquirida pela partícula, em m/s2, vale: a) 4,5 . 104. b) 3,0 . 103. c) 5,0 . 103. d) 2,0 . 103. e) 5,0 . 104. RESOLUÇÃO: F1 = K0 = (N) F1 = 18 . 10 – 3 N F2 = K0 = (N) F2 = 27 . 10 – 3 N Fres = F1 + F2 ⇒ Fres = 45 . 10 – 3 N = 4,5 . 10–2 N Cálculo do módulo da aceleração inicial da partícula: Fres = m . a a = a = Resposta: A 3Q ––– 8 6Q ––– 16 Q + 4Q + Q –––––––––– 16 Q ––– 16 Q ––– 4 Q ––– 16 Q ––– 8 Qtotal––––– 3 Q ––– 8 10 cm 10 cm Q1 q Q2 Note e adote: Constante eletrostática do vácuo = 9,0 . 109 N . m2/C2. Despreze a ação do campo gravitacional sobre a partícula. 10 cm Q = +2,0 x 10 C1 -8 q = +1,0 C� 10 cm F1 � F2 � Q = -3,0 x 10 C2 -8 9,0 . 109 . 2,0 . 10– 8 . 1,0 . 10– 6 –––––––––––––––––––––––––– (1,0 . 10–1)2 Q1 . q––––––– d2 9,0 . 109 . 3,0 . 10– 8 . 1,0 . 10– 6 –––––––––––––––––––––––––– (1,0 . 10–1)2 �Q2� . q––––––– d2 Fres–––– m 4,5 . 10–2 N –––––––––––– 1,0 . 10–6 kg a = 4,5 . 104 m/s2 66 – FÍS IC A 3 . aS MÓDULO 11 66 Eletrostática C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 66 3. Uma partícula de carga elétrica positiva q foi deslocada no interior de um campo elétrico ao longo de um eixo x. No primeiro deslo ca - mento, a partícula saiu da posição A para B e o trabalho da força elétrica foi de 40 keV (quilo-eletronvolt). No segundo deslocamento a partícula foi levada de B para C e em seguida para a posição A. O potencial elétrico nas posições A, B e C é dada no gráfico a seguir. Os trabalhos da força elétrica no deslocamento de B para C e no deslocamento de C para A valem, respecti vamente: . a) 20 keV e –60 keV b) 40 keV e 60 keV c) 20 keV e 60 keV d) 10 keV e –40 keV e) 80 keV e –120 keV RESOLUÇÃO: 1) Valor da carga q τAB = q (VA – VB) q = q = 2) Trabalho BC: τBC = q (VB – VC) τBC = 20 e . (2,0 – 1,0) kV 3) Trabalho CA: τCA = q (VC – VA) τCA = 20 e . (1,0 kV – 4,0 kV) Resposta: A Outro modo de calcular o trabalho de A até C: τAC = τAB + τBC τAC = 40 keV + 20 keV = 60 keV Sendo: τAC = – τCA ⇒ τAC = – 60 keV 4. Entre duas placas metálicas idênticas, em paralelo e eletrizadas com cargas elétricas opostas, +Q e –Q, forma-se um campo elétrico uniforme. Sendo V1 = +200V e V2 = –200V os potenciais de cada placa e sendo d = 20cm a distância entre elas, então o módulo do campo elétrico é: a) 8000V/m b) 6000V/m c) 2000V/m d) 20V/m e) 6,0V/m RESOLUÇÃO: E . d = U E . d = (V1 – V2) E = E = Resposta: C τAB––––––––– (VA – VB) 40 keV ––––––– 2 kV q = 20 e τBC = +40 keV τCA = – 60 keV V1 – V2––––––– d (+200V) – (–200V) –––––––––––––––– 0,20m E = 2000V/m – 67 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 67 5. Nas figuras a seguir estão esquematizadas linhas de força de um campo elétrico (grupo 1) e linhas de indução de um campo magnético (grupo 2). Interpretando as figuras, foram feitas as seguintes afirmações: I) Na figura 1, o campo elétrico é uniforme e, na figura 4, o campo magnético é uniforme também. II) Na figura 2, a carga elétrica 2 é negativa e na figura 5 o polo A é polo norte e B, polo sul. III) Na figura 3, a carga elétrica puntiforme 3 é negativa e a placa P, positiva. IV) Na figura 6, C e D representam dois polos norte. Do que foi afirmado, são verdadeiras apenas: a) I e IV b) II e III c) I, II e III d) I, II e IV e) II, III e IV RESOLUÇÃO: 1) Grupo 1: fig 1: campo elétrico uniforme fig 2: cargas elétricas opostas, sendo (1) positiva e (2) negativa fig 3: cargas puntiforme (3) positiva e placa P negativa 2) Grupo 2: fig 4: campo magnético uniforme fig 5: dois ímãs; polo A é norte; polo B é sul fig 6: dois ímãs; polo C é norte; polo D é norte Conclusão: I) Verdadeira II) Verdadeira III) Falsa IV) Verdadeira Resposta: D 6. Certa ocasião, um físico necessitou de quatro pequenas esferas idên ticas, eletrizadas, para realizar o experimento da medida da força elétrica. No entanto, a grande dificuldade estava em estabelecer uma relação entre as quantidades de eletricidade em cada esfera. Então eletrizou-as do seguinte modo: • A esfera 4 recebeu uma carga elétrica estimada em 12 pC. As outras três estavam inicialmente neutras. • Encostou a esfera 4 na esfera 3, e a eletrizou por contato. • Com a carga elétrica restante na esfera 4, eletrizou simultaneamente as esferas 1 e 2, juntando-as em um único contato. Podemos concluir que as esferas 1, 2 e 3 ficaram eletrizadas, respec ti - vamente, com as seguintes quantidades de eletricidade: a) 2,0 pC; 4,0 pC e 6,0 pC. b) 2,0 pC; 2,0 pC e 6,0 pC. c) 4,0 pC; 4,0 pC e 2,0 pC. d) 3,0 pC; 4,0 pC e 3,0 pC. e) 6,0 pC; 2,0 pC e 2,0 pC. RESOLUÇÃO: 1o. contato: Q3 = Q4 = = 6,0 pC 2o. contato: Agora a esfera 4 possui apenas uma carga elétrica residual igual a 6 pC Q1 = Q2 = Q4 = = 2,0 pC Então, as cargas elétricas finais ficaram: Q1 = 2,0 pC; Q2 = 2,0 pC; Q3 = 6,0 pC Resposta: B fig. 1 12 pC –––––– 2 1 2 3 4 fig. 2 6,0 pC –––––– 3 68 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 68 7. Um grupo de alunos em uma aula de laboratório de Física, na USP, realizou o seguinte experimento: • Usando um fio de seda, penduraram duas esferas condutoras, como mostra a figura 1; • Em seguida, usando um canudinho previamente eletrizado, trans - feriram, por contato, uma quantidade de eletricidade Q = 36,0nC para as duas esferas penduradas. • Eletrizadas com cargas elétricas iguais, imediatamente as esferas se repeliram, como mostra a figura 2. O modulo da força de tração em cada fio, vale: a) 1,0 . 10–4 N b) 1,5 . 10–4 N c) 2,0 . 10–4 N d) 6,0 . 10–4 N e) 9,0 . 10–4 N RESOLUÇÃO: 1) Módulo da força elétrica: = L . sen � ⇒ d = 2L . sen � d = 2 . 15,0 . 0,60 cm ⇒ d = 18,0 cm = 18,0 . 10–2 m F = = A carga total das duas esferinhas é de 36,0 nc. Portanto, a carga de cada uma delas é de 18,0 nC: F = N 2) Determinação do módulo da força tração no fio: Na figura 4 a seguir, estamos representando as forças de tração, o peso da esferinha e a força elétrica. A tração tem a sua componente hori - zontal Tx equilibrando a força F. O peso seria equilibrado pela com - ponente vertical Ty, que não aparece na figura a fim de não sobrecar- regá-la. Tx = T . sen � Tx = F T . sen � = F Tx = T = N T = 15,0 . 10–5N Resposta: B Note e adote: A constante eletrostática da Lei de Coulomb vale: 9,0 . 109 N.m2/C2 Comprimento do fio: L = 15,0 cm sen � = 0,6 e cos � = 0,8 Figura 3 E1 E2 L � O F1 F2 d M d 2 d –– 2 K . Q2 –––––– d2 K . Q . Q ––––––––– d2 9,0 . 109 . (18,0 . 10–9)2 ––––––––––––––––––– (18,0 . 10–2)2 F = 9,0 . 10–5N Figura 4 T � O F M Tx F L P F –––––– sen � 9,0 . 10–5 ––––––––– 0,60 T = 1,5 . 10–4 N – 69 FÍ S IC A 3 .a S C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 69 8. (FUVEST-2019) – Três pequenas esferas carregadas com carga positiva Q ocupam os vértices de um triângulo, como mostra a figura.Na parte interna do triângulo, está afixada outra pequena esfera, com carga negativa q. As distâncias dessa carga às outras três podem ser obtidas a partir da figura. Sendo Q = 2 x 10–4C, q = –2 x 10–5C e d = 6 m, a força elétrica resultante sobre a carga q a) é nula. b) tem direção do eixo y, sentido para baixo e módulo aproximado de 1,8N. c) tem direção do eixo y, sentido para cima e módulo aproximado de 1,0N. d) tem direção do eixo y, sentido para baixo e módulo aproximado de 1,0N. e) tem direção do eixo y, sentido para cima e módulo aproximado de 0,3N. RESOLUÇÃO: Lei de Coulomb: F = 1) Intensidade da força entre as cargas (1) e (4): F1 = F1 = (N) 2) Entre as cargas (2) e (4), temos: 3) Intensidade da força entre as cargas (3) e (4): F3 = F3 = (N) Observemos que o triângulo (1) (4) (2) é retângulo, com ângulo reto em (4). Logo: → F1 ⊥ → F2 4) Resultante entre → F1 e → F2: F1,2 2 = F1 2 + F2 2 F1,2 = 0,5 ��2 N 0,7N 5) Resultante das forças na carga q: R = F3 – F1,2 R 1,0N – 0,7N Sentido para cima e direção do eixo y. Resposta: E Note e adote: A constante k0 da Lei de Coulomb vale 9,0 x 109 N m2/C2 (1) (2) (3) 6m 6m 6 2 m 6m 6 2 m (4) F1 F2 F3 6m q Q Q Q k0 . |Q1| . |Q2| –––––––––––––––– d2 k0 . Q . |q|–––––––––––– d1 2 9,0 . 109 . 2,0 . 10– 4 . 2,0 . 10–5 ––––––––––––––––––––––––––––– (6,0 ��2 )2 F1 = 0,5 N F2 = F1 = 0,5 N k0 . Q . |q |–––––––––––– d3 2 9,0 . 109 . 2,0 . 10– 4 . 2,0 . 10–5 ––––––––––––––––––––––––––––– (6,0)2 F3 = 1,0 N F1 → F 1,2 → F2 → F1,2 → F3 → q y R 0,3N 70 – FÍS IC A 3 . aS C1_FIS_3a_RGERAL_Alelex_2019.qxp 21/08/2019 15:34 Página 70