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Professor: Jefferson Santana Martins Óptica geométrica https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Dichroitisches_Prisma_--_2020_--_5123.jpg Espelhos planos Chama-se espelho plano qualquer superfície plana polida, com alto poder de reflexão. Espelhos planos e objetos de cor branca Qual a diferença entre um objeto de cor branca e um espelho? Um objeto branco reflete a luz em todas as direções, independentemente da direção original. É chamada de reflexão difusa. Se você direcionar um feixe de luz sobre uma superfície branca, ele será espalhado em todas as direções. Por outro lado, um espelho reflete a luz simetricamente à direção de entrada, sem espalhamento. É isso que nos permite ver “através” do espelho. Espelhos planos – construção de imagens A imagem em um espelho plano é virtual, pois a imagem se forma atrás do espelho, por meio do prolongamento dos raios luminosos. Espelhos planos - propriedades • No espelho plano sempre a imagem é simétrica do objeto em relação ao espelho; • A distância do objeto ao espelho é igual a distância da imagem ao espelho; • Nos espelhos planos, o objeto e a respectiva imagem têm sempre naturezas opostas, ou seja, se o objeto é real a imagem é virtual ou vice-versa; https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mirror.png Espelhos planos – construção de imagens http://www.youtube.com/watch?v=LCpuwXseTRM Pepper's Ghost Illusion Em Pepper's Ghost Illusion, quando uma imagem real ou gravada é refletida em uma tela transparente em um ângulo de 45º, os espectadores veem uma imagem virtual refletida que parece ter profundidade e aparecer do nada. http://www.youtube.com/watch?v=p0oT7nCccls&t=242 Hologramas verdadeiros Um holograma é uma gravação de um padrão de interferência que pode reproduzir um campo de luz 3D usando difração. Em uso geral, um holograma é uma gravação de qualquer tipo de frente de onda na forma de um padrão de interferência. Ele pode ser criado capturando a luz de uma cena real ou pode ser gerado por um computador, nesse caso é conhecido como holograma gerado por computador, que pode mostrar objetos ou cenas virtuais. A holografía óptica necessita de luz laser para registrar o campo de luz. O campo de luz reproduzido pode gerar uma imagem que tem a profundidade e o paralaxe da cena original. Um holograma é geralmente ininteligível quando visto sob luz ambiente difusa. Quando iluminado adequadamente, o padrão de interferência difrata a luz em uma reprodução precisa do campo de luz original, e os objetos que estavam nele exibem sinais visuais de profundidade, como paralaxe e perspectiva, que mudam realisticamente com os diferentes ângulos de visualização. http://www.youtube.com/watch?v=0ics3RVSn9w&t=177 Espelhos planos - Exercícios Com relação às características das imagens formadas pela reflexão regular da luz por espelhos planos, assinale a alternativa correta: a) Imagens formadas por espelhos planos podem ser projetadas. b) São imagens reais, invertidas na direção horizontal e produzidas pelo cruzamento de raios de luz. c) Trata-se de imagens virtuais formadas atrás do espelho e invertidas horizontalmente. d) São imagens virtuais e enantiomorfos, ou seja, são invertidas na direção vertical. e) São imagens reais, entretanto, não podem ser projetadas. Espelhos planos - Exercícios Um objeto de 20 cm de altura é colocado 30 cm à frente da superfície de um espelho plano. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, a altura da imagem refletida pelo espelho e a distância entre o objeto e essa imagem: a) 20 cm e 30 cm b) 10 cm e 15 cm c) 40 cm e 30 cm d) 20 cm e 60 cm e) 20 cm e 15 cm Espelhos planos - Exercícios Suponha que você esteja caminhando em direção a um espelho, com uma rapidez de 2 m/s. Com que rapidez você e sua imagem estão se aproximando? Explique sua resposta (A resposta não é 2 m/s.) Espelhos planos exercícios No esquema, o observador deseja visar a imagem da árvore por meio do espelho plano AB deitado sobre o solo. Qual deve ser o menor comprimento x do espelho para que o observador veja a imagem completa da árvore, isto é, do topo até o pé? Espelhos planos exercícios Uma haste vertical AB é colocada diante de um espelho plano, também vertical, a 20 cm de distância do espelho. Um observador vê simultaneamente a haste e a sua imagem, de tal modo que o globo ocular G do observador e a extremidade inferior B da haste definem uma reta perpendicular ao plano do espelho. Se o observador vê o objeto sob o ângulo de 60 graus e a imagem com o ângulo de 30 graus, calcule a distância do observador ao espelho. Espelhos esféricos Espelhos esféricos são espelhos que resultam do corte de uma esfera em que uma de suas superfícies é espelhada, com reflexão regular (especular). Assim, surgem dois tipos de espelhos, os côncavos e os convexos. No primeiro a superfície refletora é interna, e no segundo externa. Espelhos esféricos – côncavo Espelho côncavo: Chamamos espelho côncavo, a parte interna de uma calota esférica, que seja polida e possua grande poder de reflexão. Espelhos esféricos – côncavo Espelho côncavo http://www.youtube.com/watch?v=kNvcs_ARYVw https://eaulas.usp.br/portal/video.action;jsessionid=62B3264AA3B46CEBD151A6DEFC147733?idItem=21141&idVideoVersion=45342 https://eaulas.usp.br/portal/video.action;jsessionid=62B3264AA3B46CEBD151A6DEFC147733?idItem=21141&idVideoVersion=45342 Espelhos esféricos – côncavo – construção de imagens Objeto colocado entre o espelho e seu ponto de foco: Um objeto colocado entre o ponto de foco e a superfície refletora de um espelho côncavo, formará uma imagem, virtual, direita e maior. Espelhos esféricos – côncavo – construção de imagens Objeto colocado além centro de curvatura de um espelho côncavo: Um objeto colocado além do centro de curvatura de um espelho côncavo, formará uma imagem, real, invertida e menor. Espelhos esféricos – côncavo – construção de imagens Objeto colocado entre o ponto de foco e o centro de curvatura: Um objeto colocado entre o ponto de foco e o centro de curvatura de um espelho côncavo, formará uma imagem, real, invertida e maior. Espelhos esféricos - convexo Espelho convexo: Chamamos espelho convexo, a parte externa de uma calota esférica, que seja polida e possua grande poder de reflexão. Espelhos esféricos – convexo – construção da imagem Um objeto real colocado na frente de um espelho convexo, independente da sua posição em relação a superfície refletora, sempre formará uma imagem virtual, direita e menor. A função dos pontos conjugados f - distância focal do espelho. p - distância do objeto até o vértice do espelho. p’ - distância da imagem até o vértice do espelho. Referencial gaussiano • Objetos e imagens reais - a posição de elementos reais é considerada positiva. • Objetos e imagens virtuais - a posição de elementos virtuais é considerada negativa. • Espelhos côncavos - nos espelhos côncavos o ponto de foco é considerado positivo. • Espelhos convexos - o ponto de foco é considerado como sendo negativo. Espelhos – Exemplos Um objeto é colocado a 20 cm do vértice de um espelho esférico côncavo de distância focal igual a 8 cm. A imagem conjugada pelo espelho é real ou virtual? Direita ou invertida? Maior, menor que o objeto ou igual a ele? Espelhos exemplos Um espelho côncavo produz uma imagem real invertida do mesmo tamanho que um objeto situado a 40 cm de distância. Podemos afirmar que a distância focal do espelho é: a) 20 cm. b) 40 cm. c) 10 cm. d) 80 cm. e) 120 cm. Espelhos - Exemplo (MACKENZIE-SP) Em frente a um espelho esférico côncavo, de centro de curvatura C e foco principal F, são colocados dois objetos, A e B, conforme a ilustração a seguir. A distância entre as respectivas imagens conjugadas de A e B é: a) 10 cm b) 20 cm c) 30 cm d) 40 cm e) 50 cm Espelhos exemplo A figura mostra uma superfície refletora de formato parabólico,que tem sido utilizada como um fogão solar. Esse dispositivo é montado de tal forma que a superfície fique posicionada sempre voltada para o Sol. Neste, a panela deve ser colocada em um ponto determinado para maior eficiência. Considerando que a panela esteja posicionada no ponto citado, a maior eficiência ocorre porque os raios solares a) refletidos passam por esse ponto, definido como ponto de reflexão. b) incidentes passam por esse ponto, definido como vértice da parábola. c) refletidos se concentram nesse ponto, definido como foco da parábola. d) incidentes se concentram nesse ponto, definido como ponto de incidência. e) incidentes e refletidos se interceptam nesse ponto, definido como centro de curvatura. Espelhos exemplo (UNIVAG-MT) Um raio de luz incide paralelamente ao eixo principal de um espelho esférico côncavo que o reflete. Ao ser refletido, esse raio de luz cruza o eixo principal do espelho em um ponto localizado a 10 cm do seu vértice.Se um objeto for posicionado em frente ao espelho, sob seu eixo principal e a uma distância de 30 cm do vértice do espelho, a distância da imagem ao vértice do espelho será igual a A)30 cm. B)45 cm. C)10 cm. D)15 cm. E)60 cm. Espelhos exemplo A figura seguinte representa, esquematicamente, um telescópio refletor: A luz emitida por um astro penetra no telescópio pelo orifício na posição A, reflete no espelho parabólico localizado na posição B, é novamente refletida pelo espelho C em direção às lentes localizadas na ocular do telescópio (local onde o observador aproxima o olho) na posição D. Essa lente forma uma imagem real e maior do objeto observado, um pouco à frente de D. Por isso, o observador não deve encostar seus olhos na lente para enxergar essa imagem. Considerando uma situação em que apenas uma lente é colocada na posição D, qual o tipo de espelho utilizado e qual o tipo de lente utilizada nas posições B e D respectivamente? a) Convexo e bifocal. b) Convexo e divergente. c) Côncavo e convergente. d) Côncavo e divergente. e) Plano e convergente. Espelhos exemplo (UNICESUMAR - PR) Um objeto está inserido entre o ponto focal e o centro de um espelho esférico côncavo. Quais são as características de sua imagem? a) Invertida, real e maior. b) Direita, virtual e menor. c) Direita, real e maior. d) Imprópria. e) Invertida, real e menor. Refração Refração Um raio de luz muda a sua direção de propagação, ao passar de um meio para o outro, em um fenômeno chamado de refração da luz. Esta mudança de direção ocorre porque a luz tem velocidade diferente em cada meio. A refração é a mudança de velocidade de propagação de uma onda ao cruzar a interface entre dois meios distintos, geralmente acompanhada de mudança da direção de propagação https://www.pxfuel.com/pt/free-photo-jaziu A figura retrata historicamente o cientista inglês Isaac Newton (1642-1727) fazendo uma experiência com a luz. Refração - Introdução http://www.youtube.com/watch?v=IFDatI4bGa4 Exemplo – Refração Alguns povos indígenas ainda preservam suas tradições realizando a pesca com lanças, demonstrando uma notável habilidade. Para fisgar um peixe em um lago com águas tranquilas o índio deve mirar abaixo da posição em que enxerga o peixe. Ele deve proceder dessa forma porque os raios de luz a) refletidos pelo peixe não descrevem uma trajetória retilínea no interior da água. b) emitidos pelos olhos do índio desviam sua trajetória quando passam do ar para a água. c) espalhados pelo peixe são refletidos pela superfície da água. d) emitidos pelos olhos do índio são espalhados pela superfície da água. e) refletidos pelo peixe desviam sua trajetória quando passam da água para o ar. O índice de refração A luz se propaga no vácuo com velocidade de 299.792.458 m/s. A velocidade da luz no vácuo (c) é a maior velocidade possível, segundo a Teoria da Relatividade de Einstein. Desta forma, podemos afirmar que, em qualquer meio material, a velocidade da luz é menor que (c). O índice de refração (n) de uma substância é definido como a razão entre a velocidade da luz no vácuo (c) e a velocidade da luz no meio. MATERIAL ÍNDICE DE REFRAÇÃO Ar 1 Água 1,33 Acrílico 1,49 Vidro 1,6 a 1,9 Diamante 2,4 A refração de Newton http://www.youtube.com/watch?v=uOHu0_Qh2gg Exemplo – Índice de Refração Leia as afirmações a seguir sobre o índice de refração. I – O índice de refração é resultado da razão entre a velocidade da luz em um meio qualquer e a velocidade da luz no vácuo; II - O raio de luz refratado aproxima-se da reta normal, se a luz sofrer refração, passando da região de maior para a de menor índice de refração; III – O raio de luz refratado afasta-se da reta normal, se a luz sofrer refração, passando da região de maior para a de menor índice de refração; IV – O índice de refração é resultado da razão entre a velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz em um meio qualquer. Está correto o que se afirma em: a) I e II b) I e III c) II e III d) II e IV e) III e IV Exemplo – Índice de Refração (UFRR) Em um experimento, temos uma placa de vidro que é atravessada por um feixe de luz. Nesta placa de vidro, em especial, a velocidade da luz é 2,5 x 108 m/s. Considerando a velocidade da luz no vácuo como sendo igual a 3,0 x 108 m/s, marque a alternativa que corresponde ao índice de refração do vidro neste experimento. a) 7,5 b) 1,5 c) 1,2 d) 0,83 e) 5,5 Ao encontrar uma interface entre dois meios, uma onda pode dividir-se em duas. Uma vai ser a onda refletida e a outra, que penetra no segundo meio, é a onda refratada. A onda refratada sofre mudança na sua velocidade de normalmente acompanhada por uma variação de direção de propagação da luz nos dois meios. Esta relação é conhecida como Lei de Snell, é escrita da seguinte forma: Lei de Snell Lei de Snell - Gerando visualização http://www.youtube.com/watch?v=z_PDBuqV0T8 Refração – Exemplo (Fatec-SP) Na figura adiante, um raio de luz monocromático se propaga pelo meio A, de índice de refração 2,0 (Dados: sen. 37° = 0,60 sen. 53° = 0,80). Devemos concluir que o índice de refração do meio B é: a) 0,5 b) 1,0 c) 1,2 d) 1,5 e) 2,0 Refração – Exemplo Um raio monocromático atravessa a superfície de separação entre o ar e um determinado cristal sob o ângulo de incidência de 45º e o ângulo de refração de 30º. Considerando o índice de refração do ar igual a 1, determine: a) o desvio que o raio sofre com a refração; b) o índice de refração absoluto desse cristal para essa radiação. Refração – Exemplo Um grupo de cientistas liderado por pesquisadores do instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos, construiu o primeiro metamaterial que apresenta valor negativo do índice de refração relativo para a luz visível. Denomina-se metamaterial um material óptico artificial, tridimensional, formado por pequenas estruturas menores do que o comprimento de onda da luz, o que lhe dá propriedades e comportamentos que não são encontrados em materiais naturais. Esse material tem sido chamado de “canhoto”. Disponível em: http://www.invocaçãotecnologica.com.br. Acesso em: 28 abr. (adaptado). Caso Particular Um caso especial da refração verifica-se quando o ângulo de incidência é zero, ou seja, o raio incide perpendicularmente na interface. Nesse caso, o ângulo de refração também será zero, e o raio não muda a direção de propagação. Reflexão interna total Observando a lei de Snell para o caso em que a onda passe de um meio com um índice de refração para outro, com índice de refração menor, vemos que existe um valor do ângulo de incidência acima do qual não é possível encontrar nenhum do ângulo de refração que satisfaça a lei de Snell. Este é o caso, por exemplo, de um feixe de luz passando da água (nágua=1,33) para o ar (nar=1,0). Ângulo limite (θlimite) Denominamos de ângulo limite, ou ângulo crítico de incidência, o ângulo de incidência para o qual o feixe refratado faz umângulo de 90º com a normal. Podemos calcular o valor do ângulo crítico usando a Lei de Snell, com n1>n2 e θ2=90º n1sen θc=n2sen90º. Fibra Óptica A fibra tem um núcleo de sílica e uma interface de sílica misturada com outro material de menor índice de refração. Por causa da diferença de índice de refração entre o núcleo e a interface, um feixe de luz fica confinado no interior da fibra e viaja por ela como a água em um cano. O ângulo com que o feixe incide sobre a interface é sempre maior que o ângulo crítico, fazendo com que a luz se reflita totalmente e fique presa na fibra. Fibra Óptica Uma fibra é incomparavelmente mais eficiente para transporte de sinais de comunicação que um fio de cobre. Diferentemente de um fio de cobre, a fibra não sofre interferências de campos elétricos e magnéticos. Além disso, usando frequências ligeiramente diferentes, é possível transmitir milhares de sinais por uma única fibra, sem perigo de aparecer linha cruzada. http://www.youtube.com/watch?v=Jm79k-pY8o4 Fibra óptica - Exercícios Marque V para verdadeiro e F para falso nas afirmações a seguir: ( ) A capacidade de transporte de informações das fibras ópticas é a mesma que a dos cabos metálicos. Todavia, a fibra óptica é mais leve e flexível, o que a torna mais eficiente. ( ) O índice de refração do núcleo da fibra deve ser maior que o índice da casca que a envolve. ( ) As fibras ópticas funcionam por meio do princípio da reflexão total da luz. ( ) A desvantagem das fibras ópticas é a interferência sofrida na presença de campos magnéticos. ( ) As fibras ópticas ainda não são amplamente utilizadas no cotidiano das pessoas por causa de seu alto preço de fabricação. Fibra óptica - Exercícios (Fuvest) Uma fibra ótica é um guia de luz, flexível e transparente, cilíndrico, feito de sílica ou polímero, de diâmetro não muito maior que o de um fio de cabelo, usado para transmitir sinais luminosos a grandes distâncias, com baixas perdas de intensidade. A fibra ótica é constituída de um núcleo, por onde a luz se propaga, e de um revestimento, como esquematizado na figura acima (corte longitudinal). Sendo o índice de refração do núcleo 1,60 e o do revestimento, 1,45, o menor valor do ângulo de incidência θ do feixe luminoso, para que toda a luz incidente permaneça no núcleo, é, aproximadamente, a) 45º b) 50º c) 55º d) 60º e) 65º É SÓ MIRAGEM Miragens se formam porque o índice de refração do ar varia com sua densidade e a densidade varia com a temperatura: quando a pressão é constante, quanto mais quente o ar, menor sua densidade e menor, também, seu índice de refração. Assim, um feixe de luz que atravessar regiões com diferentes temperaturas e, portanto, com diferentes índices de refração, poderá não seguir uma linha reta. Refração A miragem também ocorre devido a refração. http://www.youtube.com/watch?v=_M0FcpQWh5E A atmosfera é composta de muitas partículas: gotas de água, fumaça e gases, todas elas afastam os raios solares que entram na atmosfera do seu caminho direto; desviam-na para os nossos olhos, fazem-na visível. Espalhamento Espalhamento O espalhamento da luz é o processo que resulta da interação de feixes de luz com partículas, como moléculas da atmosfera, onde esta luz é absorvida e reemitida em diferentes direções e com diferentes intensidades http://www.youtube.com/watch?v=EtqXWYSjCsQ Espalhamento - Olho humano Sensibilidades espectrais dos cones do olho humano Visão de diferentes animais http://www.youtube.com/watch?v=SBzJDisPLrg Visão de diferentes animais https://artsandculture.google.com/story/h ow-animals-see-the-world/qgWhAEJda6S TRg?hl=en https://artsandculture.google.com/story/how-animals-see-the-world/qgWhAEJda6STRg?hl=en https://artsandculture.google.com/story/how-animals-see-the-world/qgWhAEJda6STRg?hl=en https://artsandculture.google.com/story/how-animals-see-the-world/qgWhAEJda6STRg?hl=en Lentes delgadas Lentes delgadas (lente delgada) (fabricante de lente) p Se a face de curvatura for convexa – R > 0, ou seja, o sinal do raio de curvatura R será positivo. Se a face de curvatura for côncava – R < 0, ou seja, o sinal do raio de curvatura R será negativo. Lentes delgadas Lentes convergentesLentes divergentes Lentes delgadas http://www.youtube.com/watch?v=YUyWEEXhvSo Imagens produzidas por lentes delgadas p p Lentes convergentes Lentes divergentes Exemplos Uma lente plano-convexa imersa no ar (n = 1,0) apresenta índice de refração de 1,4 e raio de curvatura igual a 10 cm. Assinale, entre as alternativas a seguir, aquela que corresponde à distância focal dessa lente. a) 25 m-1 b) 0,25 m-1 c) 0,5 m-1 d) 0,05 m-1 e) 0,4 m-1 Exemplos Uma lente delgada e côncava, cujo índice de refração absoluto é igual a 1,3, quando imersa em um líquido cujo índice de refração absoluto é de 1,5: a) continuará divergindo os raios de luz incidentes sobre sua superfície. b) passará a refletir a luz incidente sobre sua superfície. c) será invisível dentro do líquido, já que a luz que se propaga tanto nela quanto no vidro apresenta a mesma velocidade. d) passará a ser divergente, pois estará imersa em um líquido cujo índice de refração é maior que o seu. e) passará a ser convergente, pois estará imersa em um líquido cujo índice de refração é maior que o seu. Exemplos A distância focal de uma lente convergente é 15 cm. Caracterize as imagens formadas como real ou virtual, direita ou invertida, menor ou maior para um objeto colocado nas seguintes posições em relação a essa lente: a) objeto localizado a 40 cm da lente; b) objeto localizado a 25 cm da lente; c) objeto localizado a 10 cm da lente. Exemplos (FUND. CARLOS CHAGAS) Uma lente, feita de material cujo índice de refração absoluto é 1,5, é convergente no ar. Quando mergulhada num líquido transparente, cujo índice de refração absoluto é 1,7, ela: a) será convergente; b) será divergente; c) será convergente somente para a luz monocromática; d) se comportará como uma lâmina de faces paralelas; e) não produzirá nenhum efeito sobre os raios luminosos. Exemplos (UFSM - RS) Um objeto está sobre o eixo óptico e a uma distância p de uma lente convergente de distância f. Sendo p maior que f e menor que 2f, pode-se afirmar que a imagem será: a) virtual e maior que o objeto; b) virtual e menor que o objeto; c) real e maior que o objeto; d) real e menor que o objeto; e) real e igual ao objeto. Exemplos p Uma pessoa com alto grau de miopia só pode ver objetos definidos claramente se a distância até o objeto, medida a partir do olho, estiver entre 15 cm e 40 cm. Para enxergar um objeto situado a 1,5 m de distância, esta pessoa pode usar óculos com uma lente de distância focal f = - 30 cm. A qual distância, em cm, à esquerda da lente, se formará a imagem do objeto? Exemplos Uma lente convergente tem uma distância focal f = 20,0 cm quando o meio ambiente onde ela é utilizada é o ar. Ao colocarmos um objeto a uma distância p = 40,0 cm da lente, uma imagem real e de mesmo tamanho que o objeto é formada a uma distância p' = 40,0 cm da lente. Quando essa lente passa a ser utilizada na água, sua distância focal é modificada e passa a ser 65,0 cm. Se mantivermos o mesmo objeto à mesma distância da lente, agora no meio aquoso, é correto afirmar que a imagem será a) virtual, direita e maior. b) virtual, invertida e maior. c) real, direita e maior. d) real, invertida e menor. e) real, direita e menor. Instrumentos ópticos O olho humano Instrumentos ópticos O olho humano: acomodação Hipermetropia e miopia hipermetropia miopia Instrumentos ópticos Lupa Instrumentos ópticos Microscópio obje tiva ocul ar fob foc fob s imagem no infinito 1a. lente (fob << s): Magnificação total: Instrumentos ópticos - Exemplo Um microscópio composto é constituído de dois sistemas de lentes convergentes:um é a objetiva, com distância focal de 2mm, e o outro é a ocular, com distância focal de 8cm. De um objeto distante 0,5mm da objetiva o microscópio fornece uma imagem virtual, afastada 70cm da ocular. Determine: a) o aumento produzido pela objetiva; b) o aumento produzido pela ocular; c) a ampliação produzida pelo microscópio; d) a distância da objetiva para ocular. Instrumentos ópticos Telescópio - Luneta Instrumentos ópticos - Exemplos (GREF – ótica – Parte 3) Uma luneta astronômica simples é constituída por duas lentes convergentes com distâncias focais de 60 cm (objetiva) e 1,5 cm (ocular). A imagem de um astro, observada através desse instrumento, forma-se a 43,5 cm da ocular. Determine: a) o comprimento do tubo que constitui a luneta; b) o aumento linear transversal fornecido pela luneta. Livros sugeridos • Física II – Termodinâmica e Ondas, H. D. Young & R. A. Freedman, 12a ed., Pearson, 2008. • Curso de Física Básica. Vol. 2 – Fluidos, Oscilações, Ondas e Calor, Moysés Nussenzveig, Edgar Blücher, 1996. • DOCA, Ricardo; BISCUOLA, Gualter; VILLAS BÔAS, Newton. Os tópicos da física. 8ª ed. Vol. 2. São Paulo: Saraiva, 2007. • CARRON, W.; PIQUEIRA, J. R. e GUIMARÃES, O. Física. editora Ática. Volume 2. 1ª Edição, 2014. Obrigado pela Atenção