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DIREITO TRIBUTÁRIO II 
 
DISCENTE: OMARA GUSMÃO 
DOCENTE: JOSÉ JÚLIO GOMES DE OLIVEIRA NETO 
MATRÍCULA: 1807782 
7º PERÍODO – NOTURNO 
 
 
FICHAMENTO DE RESUMO 
 
Referência: Paulsen, Leandro. Capítulo V, Imunidades Tributárias. IN Curso de direito tributário 
completo. – 11. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2020 
 
 As regras constitucionais que proíbem a tributação de determinadas pessoas, 
operações, objetos ou de outras demonstrações de riqueza, negando, portanto, competência 
tributária, são chamadas de imunidades tributárias. Isso porque tornam imunes à tributação as 
pessoas ou base econômicas nelas referidas relativamente aos tributos que a própria regra 
constitucional negativa de competência específica. 
 Por se tratar de normas de competência, ainda que negativas, as imunidades têm 
foro exclusivo na Constituição, são numerus clausus. 
 As imunidades também podem ser percebidas e consideradas como garantias 
fundamentais quando estabelecidas com o escopo de proteger direitos fundamentais como o da 
liberdade de crença (imunidade dos templos) ou da manifestação do pensamento (imunidade dos 
livros). Tais imunidades compõem o estatuto jurídico-constitucional de tais garantias 
fundamentais, de modo que as integram. 
 Um grande exemplo disso, é o art. 150, VI, d, da CF/88 que assegura a liberdade 
de manifestação do pensamento, preservando a democracia, o pluralismo, o acesso à informação, 
de modo que configura cláusula pétrea, não podendo ser revogada nem restringida pelo poder 
constituinte derivado. 
 De acordo com a doutrina, as imunidades podem ser classificadas, interpretadas e 
aplicadas de diversas formas. 
 Em face da existência ou não de remissão expressa, pela Constituição, às 
condições ou requisitos estabelecidos por lei, a doutrina também classifica as imunidades em 
condicionadas e incondicionadas. 
 Podem-se classificar as imunidades, também, em objetivas e subjetivas. 
 A imunidade objetiva é aquela em que se exclui da tributação determinado bem, 
riqueza ou operação considerado de modo objetivo, sem atenção ao seu titular. É o caso da 
imunidade dos livros, jornais e periódicos, que só alcança as operações com esses instrumentos 
de manifestação do pensamento e das ideias, não se estendendo aos autores, às editoras e às 
livrarias. 
 Subjetiva, de outro lado, é a imunidade outorgada em função da pessoa do 
contribuinte, como a imunidade dos templos (instituições religiosas) e dos partidos políticos. 
 
 
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 Quanto à interpretação das imunidades, impende considerar o art. 110 do CTN. 
Ao dizer que “a lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, 
conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição 
Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos 
Municípios, para definir ou limitar competências tributárias”, estabelece a importância de 
levarmos a sério o sentido técnico das normas de competência, incluindo as de imunidade. Note-
se que o art. 150, VI, da CF, ao estabelecer as imunidades genéricas, as arrola como “limitações 
constitucionais ao poder de tributar”. 
 Ainda em matéria de interpretação, é recorrente o dissenso entre dar às 
imunidades caráter ampliativo ou restritivo. 
 Relativamente à aplicação das imunidades, vale considerar que as normas 
negativas de competência, bastantes em si, são autoaplicáveis. Mas há imunidades que exigem 
regulamentação, mormente quando seu texto remete expressamente aos requisitos e condições 
estabelecidos em lei. A doutrina, mesmo nestes casos, preconiza majoritariamente a 
autoaplicabilidade. 
 Nos casos em que a regulamentação é expressamente requerida pelo texto 
constitucional, discute-se o instrumento legislativo adequado. Duas referências são importantes 
para tanto. De um lado, há a exigência de lei complementar para a regulamentação de limitações 
ao poder de tributar, constante do art. 146, II, da CF; de outro, a simples referência aos requisitos 
de lei no art. 150, inciso VI, alínea c (imunidade a impostos dos partidos políticos, entidades 
sindicais dos trabalhadores, instituições de educação e de assistência social) e no art. 195, § 7º, 
da CF (imunidade a contribuições de seguridade social das entidades beneficentes de assistência 
social), sendo certo que o STF mantém posição rígida no sentido de que, quando a Constituição 
refere lei, se cuida de lei ordinária, pois a lei complementar é sempre requerida expressamente. 
Trilhando posição conciliatória, o STF decidiu, em junho de 2005, no Ag. Reg. RE 428.815-0, 
no sentido de que as condições materiais para o gozo da imunidade são matéria reservada à lei 
complementar, mas que os requisitos formais para a constituição e funcionamento das entidades, 
como a necessidade de obtenção e renovação dos certificados de entidade de fins filantrópicos, 
são matéria que pode ser tratada por lei ordinária. 
 O art. 150, inciso VI, da CF traz um rol de imunidades a impostos ao dispor que 
é vedado à União, aos Estados e aos Municípios “instituir impostos sobre”. 
 As imunidades genéricas do art. 150, VI, da CF ora têm caráter subjetivo, ora 
objetivo. Isso quer dizer que por vezes é estabelecida em favor de uma pessoa e, em outros casos, 
em favor de um bem ou operação. 
 Objetiva é a imunidade da alínea d, que afasta a instituição de impostos sobre 
livros, jornais, periódicos e sobre o papel destinado à sua impressão. Alcança os tributos que 
poderiam gravar sua produção, distribuição e comercialização, conforme análise que fazemos no 
item próprio adiante. 
 Subjetivas são as imunidades das suas alíneas a, b e c, que aproveitam aos entes 
políticos, aos templos e aos partidos políticos e entidades educacionais sem fins lucrativos, 
dentre outras pessoas. Tais imunidades impedem que os entes imunizados possam ser colocados 
na posição de contribuintes de quaisquer impostos. Aplicam-se, assim, não apenas ao IR, 
inclusive sobre aplicações financeiras, ao IPTU, ao IPVA, ao ITR, ao ISS e ao ICMS, mas 
também ao IOF , ao II e ao IPI e a qualquer outro imposto. 
 
 
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 Importa, para a verificação da existência ou não da imunidade, a posição 
de contribuinte de direito, nos moldes do raciocínio que inspirou a Súmula 
591 do STF. O STF tem reiterado que “A imunidade tributária subjetiva aplica-se a seus 
beneficiários na posição de contribuinte de direito, mas não na de simples contribuinte de fato, 
sendo irrelevante, para a verificação da existência do beneplácito constitucional, a repercussão 
econômica do tributo envolvido” 
 O gozo de imunidade não dispensa o contribuinte do cumprimento de 
obrigações acessórias nem da sujeição à fiscalização tributária (art. 194, parágrafo único, do 
CTN). 
 A imunidade tributária recíproca, por exemplo, “não exonera o sucessor das 
obrigações tributárias relativas aos fatos jurídicos tributários ocorridos antes da sucessão 
(aplicação ‘retroativa’ da imunidade tributária)”, de modo que a União, como sucessora da 
RFFSA, teve de responder por débitos de IPTU que, até então, estavam inadimplidos, nos termos 
do art. 130 do CTN. 
 A imunidade recíproca é princípio garantidor da Federação e, por isso, 
imutável, não podendo ser ofendidasequer pelo Poder Constituinte Derivado. Impede que os 
entes políticos cobrem impostos uns dos outros. Esta imunidade não diz respeito a outras 
espécies tributárias, como contribuições ou taxas. Efetivamente, é orientação firme do STF que 
a imunidade tributária recíproca “tem aplicabilidade restrita a impostos, não se estendendo, em 
consequência, a outras espécies tributárias, a exemplo das contribuições sociais” (STF, RE 
831.381 AgR-AgR, rel. Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 09/03/2018, 
DJe-055 20/03/2018). 
 Embora o art. 150, VI, alínea a, ao estabelecer a imunidade recíproca, refira-
se a impostos “sobre” “patrimônio, renda ou serviços”, o STF segue a orientação no sentido de 
que a imunidade não é restrita aos impostos sobre o patrimônio, sobre a renda ou sobre serviços, 
mas a todo aquele que possa-comprometer o patrimônio, a renda e os serviços do ente imune, 
alcançando, assim, todo e qualquer imposto. 
 A imunidade aproveita não apenas ao ente político, mas também às suas 
autarquias e fundações, conforme o § 2º do art. 150. Assim, são imunes o INSS, o Incra, os 
conselhos de fiscalização profissional e demais pessoas jurídicas de direito público, sejam 
federais, estaduais ou municipais. 
 A imunidade não alcança, em regra, as empresas públicas e as sociedades de 
economia mista, relativamente às quais, aliás, o § 2º do art. 173 proíbe o gozo de privilégios 
fiscais não extensivos às empresas do setor privado. Mas o STF tem estendido a imunidade a 
empresas públicas e a sociedades de economia mista quando prestadoras de serviços públicos 
essenciais, especialmente quando em regime de monopólio. 
 A imunidade se dá em função das atividades típicas dos entes políticos, de modo 
que não se aplica a eventuais atividades econômicas realizadas em regime de livre concorrência, 
regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação 
ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da 
obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel, nos termos do § 3ºdo mesmo art. 150. 
 Já decidiu o STF que a “imunidade tributária constante do art. 150, VI, a, da 
Constituição Federal alcança o imóvel pertencente à União que se encontra em posse precária de 
concessionária de serviço público para ser utilizado na atividade fim à qual essa se destina”. 
 
 
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 De outro lado, entendeu que “Não se beneficia da imunidade tributária recíproca 
prevista no artigo 150, inciso VI, alínea ‘a’, da Constituição Federal a sociedade de economia 
mista ocupante de bem público”, isso em caso no qual a Petrobras figurava como arrendatária de 
bem da União. 
 A imunidade a impostos que beneficia os “templos de qualquer culto” abrange as 
diversas formas de expressão da religiosidade. Cuida-se de “uma das formas que o Estado 
estabeleceu para não criar embaraços à prática religiosa foi outorgar imunidade aos templos onde 
se realizem os respectivos cultos” 
 Há um pressuposto essencial relacionado ao conceito de religião e que delimita 
o objeto dos templos de qualquer culto cuja prática é imunizada: a fé em algo imaterial que 
extrapola a vida física, mas que lhe dá sentido e a orienta, a transcendência. É preciso que esteja 
presente “a tríplice marca da religião: elevação espiritual, profissão de fé e prática de virtudes”. 
 Ao estar direcionada para a proteção da liberdade religiosa, a imunidade alcança 
os mais diversos credos, inclusive as igrejas e os movimentos religiosos em geral que não são 
predominantes na sociedade brasileira. Aliás, “o pluralismo impede que o Poder Judiciário adote 
uma definição ortodoxa de religião”, de modo que “certas práticas que poderiam ser consideradas 
‘seitas’, e não ‘religiões’, não escapam à imunização ao poderio tributário do Estado”. 
 O STF entendeu, porém, que a imunidade dos templos não se aplica “à 
maçonaria, em cujas lojas não se professa qualquer religião”. 
 A alínea b não exige regulamentação. Mas o § 4º do art. 150 impõe vinculação à 
finalidade essencial que, no caso, é a manifestação da religiosidade. O STF entende que os 
imóveis utilizados como residência ou escritório de padres e pastores estão abrangidos pela 
imunidade. Também os cemitérios pertencentes às entidades religiosas estão abrangidos pela 
imunidade. 
 A alínea c do inciso VI do art. 150 estabelece a imunidade dos partidos políticos, 
das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e das de assistência social, 
sem fins lucrativos. 
 Embora o inciso VI refira os impostos “sobre” “patrimônio, renda ou serviços”, 
deve-se considerar a interpretação do STF no sentido de que restam abrangidos pela imunidade 
todos os impostos. 
 Importa descartar que a não distribuição de lucro, a ausência de fins lucrativos, 
não deve ser confundida com ausência de atividade econômica ou de resultado positivo. Já 
decidiu o STF que “sua característica não é a ausência de atividade econômica, mas o fato de 
não destinarem os seus resultados positivos à distribuição de lucros”.] 
 São beneficiários os partidos políticos e os sindicatos de trabalhadores. Os 
sindicatos de categorias econômicas não restam abrangidos pela imunidade. 
 A Constituição atribui imunidade, ainda, genericamente, às instituições de 
educação. Alcança, pois, tanto o ensino fundamental, o ensino médio, o ensino técnico e o ensino 
universitário, como as pré-escolas, as escolas de idiomas, de esportes e outras quaisquer voltadas 
à educação. 
 As instituições de assistência social, também beneficiárias da imunidade, são 
aquelas que desenvolvem uma das atividades descritas no art. 203 da CF. Não se exige 
filantropia, ou seja, não se exige que atuem exclusivamente com pessoas carentes, de modo 
gratuito e universal e que dependam exclusivamente de donativos. Podem exercer atividade 
 
 
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econômica rentável, desde que sem finalidade de lucro, ou seja, desde que revertam seus 
resultados para a atividade assistencial. 
 O STF firmou posição no sentido de que a imunidade não alcança, via de regra, 
as entidades de previdência privada, exceto quando não houver contribuição dos beneficiários, 
o que lhe conferiria o indispensável caráter assistencial. Foi editada, inclusive, a Súmula 730 
sobre a matéria: “A imunidade tributária conferida a instituições de assistência social sem fins 
lucrativos pelo art. 150, VI, c, da Constituição, somente alcança as entidades fechadas de 
previdência social privada se não houver contribuição dos beneficiários”. 
 Essa imunidade só alcança o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com 
as finalidades essenciais das entidades imunes, nos termos do § 4º do art. 150 da CF. O STF 
entende que não descaracteriza a finalidade a destinação de imóvel para a recreação e lazer dos 
funcionários, tampouco a manutenção de livraria em imóvel de propriedade do ente imune, 
“desde que as rendas auferidas sejam destinadas a suas atividades institucionais”, sendo vedada 
a cobrança do IPTU. O cinema mantido na entidade não se sujeita ao ISS. Importa ter em conta, 
ainda, a Súmula Vinculante n. 52 do STF: “Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune 
ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, c, da 
Constituição, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividadespara as quais tais 
entidades foram constituídas”. 
 Vale destacar, ainda, o entendimento do STF no sentido de que a imunidade do 
art. 150, VI, alínea c, “está umbilicalmente ligada ao contribuinte de direito, não alcançando o 
contribuinte de fato”. 
 O art. 150, VI, d, da CF outorga imunidade aos “livros, jornais, periódicos e o 
papel destinado a sua impressão”. O STF afirma que essa imunidade “tem por escopo evitar 
embaraços ao exercício da liberdade de expressão intelectual, artística, científica e de 
comunicação, bem como facilitar o acesso da população à cultura, à informação e à educação”. 
 O STF chegou a decidir no sentido de que a imunidade abrange os próprios 
“serviços prestados pela empresa jornalística na transmissão de anúncios e de propaganda”. 
 Cuida-se de imunidade objetiva, e não subjetiva, não se estendendo às 
empresas jornalísticas ou de publicidade, editoras e autores. 
 O STF, nessa linha, decidiu que o suporte das publicações é apenas o continente 
e que não é essencial ao conceito de livro, mas acidental, podendo ser tangível ou intangível, de 
modo que a imunidade alcança, também, os ebooks. No mesmo acórdão, firmou posição no 
sentido de que a imunidade alcança, igualmente, os audiobooks. 
 A imunidade diz respeito aos livros, jornais e periódicos. Poder-se-ia entender 
que afastaria a competência para exigência de tributos que dissessem com sua produção, 
distribuição e comercialização, abrangendo a composição, impressão, distribuição e venda. O 
STF chegou a se manifestar no sentido de que “o livro não é apenas o produto acabado, mas o 
conjunto de serviços que o realiza”, havendo, ainda, decisão no sentido de que a imunidade 
alcança a distribuição. De outro lado, porém, pronunciou-se no sentido de que a imunidade não 
aproveita a composição gráfica e que “os serviços de distribuição de livros, jornais e periódicos 
não são abrangidos pela imunidade tributária estabelecida pelo art. 150, VI, d, da Constituição 
Federal”. 
 Quanto aos insumos, estão abrangidos pela imunidade o papel e assimiláveis: 
papel para impressão, papel fotográfico, papel telefoto e outros tipos de papel. 
 
 
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 Eis a Súmula 657 do STF: “A imunidade prevista no art.150, VI, d, da CF 
abrange os filmes e papéis fotográficos necessários à publicação de jornais e periódicos”. 
 Ainda, conforme o STF, “A regra imunizante constante do art. 150, VI, d, da 
Constituição Federal não pode ser interpretada de modo amplo e irrestrito” e que “Inexiste 
imunidade relativa a tributos incidentes sobre a importação de máquina automática 
grampeadeira”. 
 Considerando o avanço da tecnologia e os novos suportes para leitura de livros, 
o STF firmou orientação no sentido de que a imunidade “alcança os aparelhos leitores de livros 
eletrônicos (ou e-readers) confeccionados exclusivamente para esse fim, ainda que, 
eventualmente, estejam equipados com funcionalidades acessórias”, mas que esse entendimento 
“não é aplicável aos aparelhos multifuncionais, como tablets, smartphone e laptops, os quais vão 
muito além de meros equipamentos utilizados para a leitura de livros digitais” 
 A EC n. 75/2013 estabeleceu nova imunidade a impostos. Diz respeito aos 
“fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou 
literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem 
como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação 
industrial de mídias ópticas de leitura a laser”. Prescinde de regulamentação. Trata-se de norma 
autoaplicável, com densidade normativa suficiente para que se compreenda o seu alcance e se 
possa aplicá-la diretamente. 
 Foi aprovada com vista a favorecer a produção musical brasileira, fazendo com 
que seja menos impactada pelos efeitos da concorrência predatória de produtos falsificados 
comercializados sem o pagamento de tributos, bem como pelo acesso facilitado e gratuito que 
as pessoas têm à música através da internet. 
 Note-se, porém, que só alcança os fonogramas e videofonogramas musicais 
produzidos no Brasil, revelando-se, por isso, mais como uma proteção à indústria nacional do 
que à produção cultural como um todo. 
 
 
Palavras-chave: Imunidades; Tributos; STF; Impostos.

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