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AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA - PACIENTES HOSPITALIZADOS ADULTOS E
IDOSOS
● Peso Ideal (PI):
PI = Altura² (m) x IMC médio
Mulheres 21,5 kg/m²
Homens 22,5 kg/m²
Idosos 24,5 kg/m²
● Peso Ajustado (PA): estimado a partir do peso atual e do ideal.
- PA para OBESIDADE
PAjust = (PA – PI) x 0,25 + PI (Shills, 1998; Cuppari, 2002).
- PA para DESNUTRIÇÃO
PAjust = (PI - PA) x 0,25 + PA (Frankenfield et al., 2003).
● Peso Estimado (PEst): utilizado para os casos que são impossíveis de realizar a
medida do peso e não há outras formas de determiná-lo.
- PEst equação de Rabito et al (2006):
Peso (kg) = (0,5759 x circunferência do braço) + (0,5263 x circunferência da cintura)
+ (1,2452 x circunferência da panturrilha) – (4,8689 x sexo*) -32,9241
Sexo feminino 2
Sexo masculino 1
- Em casos em que o paciente se apresenta edemaciado ou em presença de
ascite utiliza-se o peso seco, ou seja, peso descontado de edemas:
Classificação de Edemas:
Estimativa de peso relativo à edema:
Estimativa de peso relativo à ascite:
● Peso estimado para amputados: na impossibilidade de aferição do PA, deve-se
utilizar a fórmula de estimativa de peso corporal e subtrair o percentual do segmento
amputado de acordo com a Figura 7 (OSTERKAMP et al., 1995).
Percentual do segmento corporal amputado:
- Havendo registro do PA pré-amputação, pode-se utilizar a seguinte fórmula para
determinação do peso pós-amputação:
Peso estimado pós-amputação = PA - (PA x % Segmento amputado)
● % Perda de peso ponderal (PP%) é realizado com base no PA e PH e é utilizada
para análise de perda de peso de acordo com o tempo, utiliza-se a seguinte fórmula:
PP% =[(PH-PA) / PH] x 100
Classificação da perda de peso de acordo com o tempo:
● Porcentagem de adequação de peso: É uma classificação do estado
nutricional através da comparação do peso atual com o peso ideal, por
intermédio da fórmula:
Adequação do peso (%) = (PA / PI) x 100
Classificação do estado nutricional de acordo com a adequação de peso:
● Estimativa de Estatura/Altura: Estimativa da estatura por meio da altura do
joelho para indivíduos do sexo feminino e masculino acima de 19 anos de
idade.
Mulheres Negras Equações
19 – 60 anos Estatura = 68,10 + (1,86 x AJ) – (0,06 x I)
Mais de 60 anos Estatura = 58,72 + (1,96 x AJ)
Mulheres Brancas Equações
19 – 60 Anos Estatura = 70,25 + (1,87 x AJ) – (0,06 x I)
Mais de 60 anos Estatura = 75,00 + (1,91 x AJ) – (0,07 x I)
Homens negros Equações
19 – 60 Anos Estatura = 73,42 + (1,79 x AJ)
Mais de 60 anos Estatura = 95,79 + (1,37 x AJ)
Homens Brancos Equações
19 – 60 Anos Estatura = 71,85 + (1,88 x AJ)
Mais de 60 anos Estatura = 59,01 + (2,08 x AJ)
AJ= altura do joelho (cm); I= idade (anos). Fonte: Chumlea et al., 1994
● Técnicas de aferição:
● IMC:
Classificação do IMC para adultos
Classificação de IMC para idosos
● Circunferências:
- Circunferência do Braço (CB): A circunferência do braço é um bom
indicador de reserva muscular. Para medir a circunferência do braço o
medidor deve posicionar a fita métrica no ponto médio entre o processo
acromial da escápula e o olécrano do braço dominante (preferencialmente)
do paciente sem compressão
- Adequação do CB(%):
Adequação da CB (%) = (CB obtida (cm) / CB percentil 50) x 100
Percentil da circunferência do braço (cm) para homens de 1 a 90,9 anos:
Percentil da circunferência do braço (cm) para mulheres de 1 a 90,9 anos:
Percentil da circunferência do braço (cm) para homens idosos (≥ 60 anos):
Percentil da circunferência do braço (cm) para mulheres idosas (≥ 60 anos):
Estado nutricional segundo adequação CB%
Estado nutricional segundo classificação da CB em percentis
- Circunferência da Panturrilha (CP): Para proceder a mensuração da
circunferência da panturrilha o indivíduo deve estar sentado, com os joelhos
flexionados a 90°, com o calcanhar apoiado sobre a cama ou cadeira. Com
uma fita métrica envolvendo a panturrilha, mover a fita para cima e para
baixo até encontrar um perímetro máximo, ou seja, a maior circunferência
(WHO, 1995). Uma CP inferior ao ponto de corte indica perda de massa
magra, possivelmente associada à sarcopenia. Ponto de corte: 31 cm
(Guigoz et al., 1999).
Percentil da circunferência da panturrilha (cm) para homens idosos (≥ 60 anos)
Percentil da circunferência da panturrilha (cm) para mulheres idosas (≥ 60 anos)
Estado nutricional segundo classificação da CP em percentis
● Somatório das 4 dobras – percentual de gordura: Nesta técnica, a composição
corpórea é estimada utilizando-se a somatória de 4 dobras cutâneas: bicipital,
tricipital, subescapular e supra-ilíaca, segundo a equação de Durnin e Womersley
(1974), de acordo com idade e gênero, a seguir.
Idade Mulheres Homens
17-19 D = 1,1549 – 0,0678 x log (x1) D = 1,1620 – 0,063 x log (x1)
20-29 D = 1,1599 – 0,0717 x log (x1) D = 1,1631 – 0,0632 x log (x1)
30-39 D = 1,1423 – 0,0632 x log (x1) D = 1,1422 – 0,0544 x log (x1)
40-49 D = 1,1333 – 0,0612 x log (x1) D = 1,1620 – 0,0700 x log (x1)
Acima de 50 D = 1,1339 – 0,0643 x log (x1) D = 1,1715 – 0,0779 x log (x1)
Sendo: x1 – somatório das 4 dobras cutâneas
A partir do valor da densidade corporal (DC), a porcentagem de gordura corpórea
total é determinada utilizando a fórmula de Siri (1961):
Gordura corpórea (%) = 4,95 - 4,5 x 100 /DC
Valores de referência para percentuais de gordura corpórea:
Classificação
Gordura corpórea (%)
Mulheres Homens
Risco de doenças e distúrbios associados à
desnutrição
≤ 8 ≤ 5
Abaixo da média 9 a 22 6 a 14
Média 23 15
Acima da média 24 a 31 16 a 24
Risco de doenças associadas à obesidade ≥ 32 ≥ 25
Fonte: Lohman et al., 1991
● Avaliação Bioquímica: Os parâmetros de avaliação laboratorial são importantes
auxiliares na identificação precoce de alterações nutricionais, eles não devem, de
maneira nenhuma, ser utilizados isoladamente para estabelecer um diagnóstico
nutricional. Abaixo são apresentados alguns exames bioquímicos e sua
interpretação.
Exames bioquímicos, valores de referência e possíveis causas e significados das
alterações:
Exame Valores de referência Análise
Albumina Adultos
3,5 – 5,5 g/dL
1-30 dias: 2,6-4,3
31-182 dias: 2,8-4,6
183-356 dias: 6,0-8,0
1-18anos: 2,9-4,7
- Vida média: 14-20 dias;
- Reflete o estado nutricional através das
reservas proteicas viscerais;
-Depleção protéica crônica;
- Manutenção da pressão oncótica
-Transportadora de Ca, Zn, Mg, ácidos graxos
e outros.
↑ - na desidratação
↓ - em hiper-hidratação (edema, ascite),
neoplasias, má absorção, carência nutricional,
carência de zinco, desnutrição, diarreia e
enteropatia perdedora de proteína, idosos,
gestação, eclâmpsia, inflamação crônica,
perdas profusas (síndrome nefrótica,
glomerulopatias queimaduras, hemorragia
etc), síntese inadequada (doença hepática
crônica, insuficiência cardíaca congestiva,
disproteinemia familiar, etc.); estresse,
infecções agudas, acidose metabólica,
sarcoidose, colagenoses, doenças
granulomatosas, , doenças inflamatórias
intestinais, hipertireoidismo Depleção proteica:
leve = 3,0-3,5g/dL; moderada = 2,4-2,9g/dL;
grave <2,4g/dL
Amilase 29 – 103 U/L Útil no diagnóstico de pancreatites e
parotidites.
↑ - Na pancreatite aguda (pico após 4 a 6h;
começa a normalizar dentro de 48h a 72h) ou
exacerbação da crônica, caxumba, úlcera
péptica perfurada, intoxicação por álcool,
insuficiência renal, colecistite aguda, obstrução
do ducto pancreático ou biliar.
↓ - Em hepatite, cirrose, insuficiência hepática,
cirrose, insuficiência pancreática, toxemia de
gestação, queimaduras severas.
Amônia 0-10 dias: 100-
200µmol/L
- Produzida pelos rins e por bactérias
intestinais a partir da degradação de
11 dias a 1 ano: 40 –
80 mcg/dL
> 2 anos: 11-35mol/L
ou 80-100mcg/dL
aminoácido. Útil na avaliação de pacientes c/
distúrbio da consciência de causa
indeterminada e no acompanhamento das
hepatopatias.
↑ - na doença hepática ou coma (cirrose ou
hepatite severa), insuficiência cardíaca severa
c/ hepatomegalia congestiva, azotemia,
pericardite, enfisema pulmonar, bronquiteaguda, síndrome de Reye, sangramento ou
obstrução GI, eritroblastose fetal, desordens
metabólicas genéticas do ciclo da ureia, jejum
prolongado c/ nutrição parenteral, com dieta
hiperproteica, exercício extenuante, terapia
com valproato sódico, acetazolamida, cloreto
de amônio, barbituratos, diuréticos, morfina,
narcóticos.
↓ - na hipertensão essencial, hipertensão
maligna, hiperornitinemia. Uso dos fármacos:
antibióticos de largo espectro, lactulose, sais
de potássio, levodopa, lactobacilos.
Bicarbonato
(HCO3)
Arterial: 20- 30mEq/L
RN: 16-24mEq/L
Venoso 22-29mmol/L/l
plasma
- Equilíbrio acidobásico - Situações normais:
base: ácido 20:1
↑ - na alcalose metabólica (↓ácidos e ↑ HCO3
no líquido extracelular), acidose/depressão
respiratória, enfisema, vômito, aldosteronismo.
↓ - acidose metabólica, insuficiência renal,
cetoacidose diabética, acidose lática, diarreia,
alcalose/estímulo respiratório (hiperventilação,
histeria, falta de O2, febre, salicilatos),
hiperparatireoidismo primário, privação
alimentar prolongada.
Bilirrubina Adultos Total:
0,1-1,2mg/dL
Criança >1mês
Total: 0,2 – 1,0 mg/dL
Direta: 0,1- 0,6mg/dL
Indireta: Até 1,0mg/dL
- Principal produto do catabolismo da
hemoglobina. Útil na avaliação de
hepatopatias e de quadros hemolíticos, em
particular, na avaliação da icterícia do
recém-nascido. Bilirrubina direta: mede a
bilirrubina conjugada ou pós-hepática.
Bilirrubina indireta: mede a bilirrubina
nãoconjugada: no dano hepática e anemia
hemolítica.
↑ - no dano hepatocelular, obstrução biliar,
toxidade por droga, hemólise, jejum
prolongado, icterícia fisiologia neonatal,
hipotireoidismo, sepse, transfusão de sangue
em grandes volumes, resolução de grande
hematoma, anemias perniciosa, falciforme e
hemolítica. Uso de fármacos: alopurinol, ácido
ascórbico, antibióticos, ácido nicotínico
(grandes doses), antimalárico, azatioprina,
clorpropamida, codeína, colinérgico,
contraceptivos orais, dextran, diuréticos,
epinefrina, esteroides, fenotiazina, inibidores
da MAO, meperidina, metildopa, metotrexato,
morfina, quinidina, rifanpina, salicilatos,
sulfonamidas, teofilina, vitamina A.
↓ - uso dos fármacos: barbituratos, cafeína,
penicilina, salicilatos (grandes doses).
Cálcio total
(Ca)
Adultos: 8,8 - 11mg/dL
Pré-escolar/ escolar:
8,8-10,8
Lactente: 9- 11mg/dL
RN:6-11mg/dL
50% lifado às proteínas séricas,
principalmente à albumina e globulina. 48%
ionizado. 1-2% complexado c/ ácidos
orgânicos. Possui função muscular e nervosa,
mineralização de ossos e dentes, e secreção
hormonal. Regulador metabólico intracelular.
Participa da coagulação sanguínea e é
responsável pelo transporte da vitamina B12
através do trato gastrointestinal. É útil no
diagnóstico e acompanhamento de distúrbios
do metabolismo de cálcio, fósforo, incluindo
doenças ósseas, nefrológicas e neoplásicas
↑ - (hipercalcemia): no câncer,
hiperparatireoidismo, insuficiência adrenal,
hipertireoidismo, doença óssea de Paget,
imobilização prolongada, ingestão excessiva
de vitamina D ou cálcio, uso em longo prazo
de diuréticos tiazídicos, acidose respiratória,
DRC, doenças granulomatosas.
↓ - (hipocalcemia): na hipoalbuminemia,
deficiência de vitamina D, uremia, fósforo
elevado, alcalose, diarreia,
hipoparatireoidismo, espru, osteomalácia,
má-absorção, pancreatite aguda,
hipomagnesemia, privação alimentar
prolongada, uso de esteroides. Correção de
cálcio para os níveis de albumina sérica: Ca
corrigido (mg/dL) = [4,0 - alb. Do paciente
(g/dL) x 0,8 + CA medido (mg/dL)
Colesterol total Adultos:
Desejável < 200mg/
dL
Limite 200-239mg/ dL
Elevado ≥240mg/ dL
2-19 anos:
Desejável < 150mg/
dL
Limite 150-170mg/ dL
Elevado ≥170mg/ dL
Avaliação do risco de doenças coronarianas.
Funções fisiológicas incluindo na síntese de
ácidos biliares, hormônios esteróides e
membrana celular. Níveis elevados têm sido
implicados em processos ateroscleróticos.
↑ - na hiperlipidemia, icterícia obstrutiva,
cirrose biliar, diabetes mellitus não controlado,
hipotireoidismo, obesidade, dieta rica em
gordura, estresse, xanomatose, infarto de
miocárdio, aterosclerose, doença
cardiovascular, síndrome nefrótica, DRC,
gestação, uso de álcool. Uso de fármacos:
ACTH, esteroides anabólicos,
beta-bloqueadores, corticosteroides,
epinefrina, contraceptivos orais, dilantina,
sulfonamidas, diuréticos tiazídicos, vitamina D,
ciclosporina.
↓ - na má-absorção, desnutrição, doença
hepática, estresse, anemia, sepse,
hipertireoidismo, anemias hemolítica e
perniciosa, infarto agudo de miocárdio, dieta
pobre em gordura, AIDS. Uso dos fármacos:
alopurinol, andrógenos, quelantes de sais
biliares, captopril, clorpropamida, clofibrato,
colchicina, eritromicina, citomel, mevacor,
neomicina, niacina, colestipol, inibidores da
MAO, nitratos.
Creatina
fosfoquinase
(CPK)
M: 38-174 U/L
F: 26-140 U/L
Índice de injúria/doença de
músculos/miocárdio.
↑ (CPK) – no infarto do miocárdio ou trauma
cardíaco, AVC agudo, distrofia muscular,
hipotireoidismo, exercício extenuante,
choque/queimadura elétrica, alcoolismo
crônico, hipocalemia, edema ou infarto
pulmonar, convulsões, dermatomiosite,
polimiosite, trauma do SNC. Uso de fármacos:
anfotericina B, ampicilina, alguns analgésicos,
anticoagulantes aspirina, colchicinas,
clofibrato, dexametasona, furosemida,
lidocaína, lítio, lovastatina, morfina,
propranolol, succinilcolina.
↑ (CPK-MB) – no infarto agudo do miocárdio,
cirurgia de aneurisma cardíaco, desfibrilação
cardíaca, arritmias ventriculares, síndrome de
Reye, distrofia muscular, isquemia cardíaca,
miocardite.
↓ (CPK-BB) – infarto pulmonar, embolia
pulmonar, terapia eletroconvulsiva, injúria ou
câncer cerebral, AVC, choque,
adenocarcinoma, isquemia intestinal,
hemorragia subaracnoide, convulsões.
↓ (CPK-MM) – distrofia muscular, miosite,
delirium tremens, convulsões recentes, terapia
eletroconvulsiva, cirurgia recente,
eletromiografia, hipocalemia, hipotireoidismo,
injeções intramusculares, injúrias de
esmagamento, hemofilia, hipertermia maligna,
rabdomiólise, choque.
Creatinina Adultos: 04-1,4mg/dL
RN: 0,31-0,92
2ªsemana-1ano: 0,16-
0,39 1-3anos: 0,17-
0,35mg/dL
3-5anos: 0,26-
0,42mg/dL
5-7anos: 0,29-0,48
Útil para avaliação da função renal. Aumenta
na medida em que diminui o ritmo de filtração
glomerular. Diminui com o aumento da
filtração. Sofre menos influência da dieta do
que a ureia. Nesse aspecto, é melhor índice
de função renal do que a última. Reflete a
soma da ingestão de alimentos ricos em
creatina e em creatinina (ex: carnes) e
produção endógena de creatinina (músculo
esquelético).
↑ - na IRA e DRC obstrução do trato urinário,
dano muscular agudo, hipertireoidismo, com
mg/dL
7-9anos: 0,34-0,45
mg/dL
9-11anos: 0,32-0,64
mg/dL
11-13: 0,42-0,71
mg/dL
13-15: 0,46-0,71
mg/dL
aumento da massa muscular, privação
alimentar prolongada, acidose diabética,
ingestão excessiva de carne, gigantismo,
acromegalia, desidratação, choque, trauma,
cirurgia, ICC, rabdomiólise. Uso dos fármacos:
cimetidina, aminoglicisídeos, cefalosporina,
agentes quimioterápicos com metal pesado.
↓ - na gestação, distrofia muscular, debilitação
física, com redução da massa muscular.
Dióxido de
carbono (CO2)
19-24mmol/L Mede acidez/alcalinidade sanguínea.
↑ - na acidose metabólica, alcalose
metabólica, aldosteronismo, enfisema,
insuficiência renal, vômitos graves.
↓ - na diarreia grave, jejum prolongado.
Desidrogenase
láctea (DHL)
24-480U/L Importante no diagnóstico de infarto do
miocárdio.
↑ - no infarto do miocárdio, ICC, AVC,
leucemia, anemias megaloblástica ou
hemolítica, infarto ou embolia pulmonar,
pneumonia, câncer, insuficiência renal, choque
com anóxia, hipotensão, mononucleose,
distrofia muscular, isquemia e infarto intestinal,
pancreatite, doença do colágeno, fraturas,
pequeno na cirrose, hepatite, obstrução biliar,
icterícia e uso de álcool. Uso dos fármacos:
anestésicos, aspirina, clofibrato, fluoridos
metramicina, narcóticos, procainamida.
↓ - Uso do fármaco ácido ascórbico.
Ferritina sérica M: 23,9-336,2ng/mL
F: 11-336,8ng/mL
↑ -nas doenças inflamatórias, DRC,malignidade, hepatite, sobrecarga de ferro,
hemocromatose.
↓ - na anemia por deficiência de ferro.
Ferro (Fe) 50 – 150 mcg/dL Componente essencial de enzimas,
hemoglobina, mioglobina, metaloenzimas de
funções respiratórias,
↑ - na ingestão excessiva de ferro, anemias
hemolíticas, doença hepática, uso de
estrogênio, hemocromatose.
↓ - na anemia micricítica, doenças crônicas
(ex.: lúpus, atrite reumatoide), hemorragia,
hemólise, hemoglobinúria, desnutrição,
acloridria, infecções, doença hepática, cirurgia,
infarto do miocárdio, doenças ou ressecções
duodenal ou jejunal, uso de antiácidos.
Fosfatase
alcalina (FA)
Adultos: 27-100U/L
Cirança (até 15a): 75-
390 U/L
Como prova de função hepática, só é confiável
quando interpretada juntamente com outro (s)
parâmetro (s), pois é produzida principalmente
no fígado e ossos. Indicador mais sensível de
doença óssea
↑ - significativo na doença hepática ou
metástase hepática ou óssea, doença óssea
de Paget, aumento moderado na
hipercalcemia (possível hiperparatireoidismo),
pancreatite, hepatite, icterícia obstrutiva,
cirrose biliar, sarcoma osteogênico,
crescimento ósseo, deficiência de vitamina D,
raquitismo, osteomalácia, fratura óssea,
osteolite, artrite reumatoide, sarcoidose,
isquemia ou infarto intestinal, AIDS. Uso dos
fármacos: alopurinol, antibiótico, azatioprona,
colchicina, indometacina, contraceptivos orais,
metotrexano, metildopa, ácidos nicotínico,
fenotiazina, probenecida, tetraciclina,
verapamil.
↓ - hipofosfatemia, desnutrição
calórico-proteica, doença celíaca,
hipotireoidismo, anemia perniciosa, deficiencia
de vitamina C, deficiência de zinco, excesso
de vitamina D. Uso dos fármacos: arsênicos,
cianidas, fluoretos, nitrofurantoína, oxalatos,
sais de zinco.
Gama- glutamil
transpeptidase
(GGT)
- Consiste de: pH, pO2, HCO3.
Glicose (jejum) 70 – 100mg/dL Para diagnostico de diabetes mellitus: valor ≥
126mg/dL na amostra de jejum, em pelo
menos duas oportunidades. Em gestantes,
valores >105mg/dL já são suspeitos, merece
maior investigação. O diagnóstico de
hipoglicemia se estabelece com valores
<50mg/dL no adulto e <40mg/dL no
recém-nascido.
↑ - no diabetes mellitus, síndrome de Cushing,
deficiência de tiamina, acromegalia,
gigantismo, doença hepática crônica,
infecções graves, trauma, hipertireoidismo,
pancreatite aguda, inatividade física,
prolongada, desnutrição crônica, deficiência de
potássio, desidratação, AVC, anestesia geral,
adenoma pituitária ou de pâncreas,
hemocromatose, infarto do miocárdio,
feocromocitoma, glicagonemia, IRA, uso de
cafeína, álcool. Uso dos fármacos
corticosteroides, doses altas de
anti-hipertensivos, ciclosporina, glucagon,
antidepressivos, bloqueadores
betaadrenérgicos, dextrotiroxina, diazocida,
diurético, epinefrina, estrogênios, isoniazida,
lítio, infusões endovenosas de glicose,
fenotiazinas, fenitoína, triamterene.
↓ - com dose excessiva de insulina, carcinoma
de pâncreas, sepse bacteriana,
hipotireoidismo, hipopituitarismo, doença de
Addison, doença hepática (hepatite, cirrose,
envenenamento, tumor metastático), doença
de reserva de glicogênio, deficiência de
glucagon, carcinoma de ilhotas, insulinoma,
abuso de álcool, privação alimentar
prolongada, exercício extenuante, pancreatite,
hipoglicemiantes orais, interrupção abrupta da
infusão de NPT (principalmente),
especialmente em pacientes recebendo
hipoglicemiantes orais ou insulina, doença de
von Gierke, galactosemia, alcaptonúria,
intolerância à frutose, sobrecarga hídrica. Uso
dos fármacos: aceramifeno, esteroides
anabólicos, clofibrato, disopiramida,
genfibrozila, insulina, inibidores da MAO,
pentamidina, propranolol, tolazamisa,
tolbutamida.
Glicose (urina) Aceitável: 1+ durante
a TNE ou TNP Amosta
aleatória: 0 (zero)
Amostra de 24h: ,0,5g
Glicemias >180mg/dL geralmente glicosúria,
porém pacientes diabéticos, o limiar renal
pode variar de 50 a 400mg/dL. Crianças com
menos de um ano e gestantes podem
apresentar glicosúria por diminuição do limiar
renal.
↑ - no estresse severo (trauma, infecção),
diabetes mellitus, gestação, síndrome de
Cushing. Uso de fármacos: ácido
aminisalicílico, cefalosporina, cloridrato,
clorafenicol, dextrotiroxina, diazóxido,
diuréticos de alça e tiazídicos, estrogênio,
infusões de glicose, isoniazida, lítio, nafcilina,
ácido nafcilina, ácido nalidixico, ácido
nicotínico (grandes doses).
Globulina 2,3 – 3,5 g/dL ↑ - na infecção, doença de Hodgkin, lúpus,
mieloma múltiplo, alcoolismo crônico, choque,
tuberculose, leucemia.
↓ - na desnutrição
Hemácias M:4,3-5,9 milhões/mm³
F: 3,5-5,5milhões/mm³
↑ (policitemia) – na desidratação, diarreia
grave, queimaduras, vômito, intoxicação com
álcool etílico ou fármacos e acidose
metabólica.
↓ - em anemia, hemorragia, deficiência de
ferro, doença de ferro, doença sistêmica
(Hodkins, leucemia, lúpus) e infecção grave.
Hematócrito
(Htc)
M:40 – 50%
F:35 – 45%
↑ - na desidratação, policitemia, choque. Pode
ser indicativo de macrocitose.
↓ - na anemia (<30), perda sanguínea,
hemólise, leucemia, hipertireoidismo, cirrose,
hiper-hidratação. Pode indicar microcitose.
HDL colesterol <10 anos: > 40mg/dL
desejável
10-19anos:c>35mg/dL
Adultos:
Baixo: <40mg/dL
Limítrofe: 40-60mg/dL
Desejável: >60mg/dL
↑ - no exercício excessivo regular, terapia com
estrogênio ou insulina, consumo moderado de
álcool, doença hepática.
↓ - no jejum prolongado, obesidade, doença
hepática, diabetes mellitus, hipertireoidismo,
fumo, AIDS, lopoproteinemia familiar de baixa
HDL, hipoproteinemia, síndrome nefrótica,
desnutrição.
Hemoglobina
(Hg)
M: 13,5 – 18 g/dL
F:12 - 16 g/dL
RN: 13,5-19,5g/dL
A Hg é superior ao Htc para avaliar a anemia
do DRC.
↑ - em queimaduras severas, policitemia,
insuficiência cardíaca, talassemia, DPOC,
desidratação.
↓ - na anemia, hipertireoidismo, cirrose, várias
doenças sistêmicas (leucemia, lúpus, doença
de Hodgkin).
Hemoglobina
glicada (ou
glicosada –
HbA1c)
3,6-5,3% Avalia o controle glicêmico de diabéticos em
longo prazo. Bom controle: <7,0%; controle
moderado: <7,0 <8,0; controle ruim >8,0%
↑ - No diabetes mal controlado ou
recentemente diagnosticado, talassemia,
deficiência de ferro, gestação, hemodiálise,
estresse, síndrome de Cushing,
feocromocitoma, glucagonoma, acromegalia,
esplenectomia. Uso dos fármacos:
corticoesteróides.
↓ - na anemia falciforme, outras anemias
hemolíticas, DRC, suplementação com
vitamina E.
Hemoglobina
Corpuscular
Média (HCM)
26-34pg/eritrócitos A anemia da DRC é geralmente normocítica e
normocrômica. Anemia microcítica pode refletir
deficiência de ferro, excesso de alumínio ou
certas hemoglobinopatias. A anemia
macrocítica pode estar associada com
deficiência de vitamina B12 ou folato. Pode,
também, estar associada ao excesso de ferro
e terapia com eritropoietina.
↑ - na anemia macrocítica, falso aumento em
hiperlipidemia.
↓ - na anemia microcítica.
Hormônio do
crescimento
0-2,5µg/L ↑ - na acromegalia, gigantismo.
↓ - em lesões do hipotálamo ou pituitária,
(GH) hipotireoidismo.
Hormônio
tireotrófico
(TSH)
Adultos: 21-54
anos:0,4- 4,2µU/L
55-67 anos: 0,5-
8,9µU/L
↑ - no hipotireoidismo primário.
↓ - no hipertireoidismo, hipotireoidismo
secundário, terapia com hormônio da tireoide.
Lactato 4,5-19,8mg/dL
0-90dias: 9-32mg/dL
3-24
meses:9-30mg/dL
2-18anos:9-22mg/dL
↑ - na acidose lática, exercício extenuante,
sepse, estresse, toxina, uso de metformina e
de inibidor da nucleosídeo transcripase
reversa.
LDLcolesterol Ótimo: <100mg/gL
Próximo ao ótimo:
100-129mg/dL
Limite: 130-159mg/dL
Alto: 160-189mg/dL
Muito alto: ≥ 190mg/dL
↑ - na hiperlipidemia, dieta rica em lipídeos,
hipotireoidismo, doença hepática crônica,
hematoma, trauma agudo, diabetes mellitus,
gestação, síndrome de Cushing, síndrome
nefrótica, alcoolismo, mieloma múltiplo,
doença do armazenamento do glicogênio. Uso
dos fármacos: aspirina, contraceptivos orais,
fenotiazinas, esteroides, sulfonamidas.
↓ - na AIDS, desnutrição, hipolipoproteinemia
familiar, hipertireoidismo.
Leucócitos 5-10 x 103 cél mm3 ↑ (leucocitose) - leucemia, infecção bacteriana,hemorragia, trauma ou injúria tissular, câncer,
e fisiologicamente na gravidez, exercício físico
extenuante, digestão.
↓ - (leucopenia) infecções virais, quimioterapia,
radiação, depressão da medula óssea.
Linfócitos 1100 a 3300/mm3 ↑ - (linfocitose) na hepatite viral, infecção por
citomegalovírus, toxoplasmose, rubéola,
infecção aguda por HIV, leucemia linfocítica
crônica e aguda.
↓ - (linfocitopenia) em infecções e
enfermidades agudas, deficiência no sistema
imunológico e de vitamina A, depleção de
proteínas viscerais (não muito preciso)
doenças de Hodgkin, lúpus, anemia aplástica,
insuficiência renal, AIDS, carcinoma terminal.
Depleção nutricional leve: 1200-1499/mm³;
moderada:800- 1199/mm³; grave <800/mm³;
Lipase <60 U/L ↑ - na pancreatite aguda (ou exacerbação da
crônica), úlcera péptica, colicistite aguda,
cálculo na vesícula biliar, infecção do trato
biliar, insuficiência renal, AIDS.
↓ - na hepatite viral, desnutrição proteica,
desnutrição crônica, insuficiência pancreática.
Magnésio (Mg) 1,6-2,7mg/dL unção muscular e nervosa, regula sistemas
enzimáticos que controlam o metabolismo dos
carboidratos, lipídeos, eletrólitos e proteínas.
↑ - na insuficiência renal, acidose diabética,
hipotireoidismo, doença de Addison,
desidratação, excesso de uso de suplemento
de magnésio ou antiácido.
↓ - na diarreia crônica, alcoolismo, pancreatite,
doença renal, cirrose hepática, toxemia
gestacional, hipertireoidismo, má-absorção,
colite ulcerativa, diuréticos depletores de
potássio, desnutrição, uso dos fármacos
cisplatina e ciclosporina.
Plaquetas 150.000- 450.000/mm³ ↑ - (trombocitose) em malignidade (leucemia,
linfoma, tumor sólido), policitemia Vera,
pós-esplenectomia, artrite reumatoide, anemia
ferropriva.
↓ - (trombocitopenia) em anemia hemolítica ou
perniciosa, quimioterapia, infecção, leucemias,
trobocitpénia hereditária, hiperesplenismo,
hemorragia, lúpus, coagulação intravascular
disseminada.
pH (equilíbrio
ácido básico)
Arterial: 7,35- 7,45
Venoso: 7-33- 7,43
Reflete o equilíbrio ácido-básico.
↑ - na alcalose respiratória ou metabólica,
vômitos, redução do potássio ou cloro séricos
(uso de diuréticos, sucção gástrica), febre alta,
hiperventilação, anoxia, hemorragia cerebral.
↓ - na acidose respiratória ou metabólica,
cetoacidose diabética, insuficiência renal,
diarreia, insuficiência respiratória, obstrução
das vias aéreas, choque, ICC.
Potássio 3,5-5,1 mEq/L ↑ - (hipercalemia) insuficiência renal,
obstipação crônica no paciente renal, trauma,
dano tissular, acidose, doença de Addison,
diabetes não controlada, hemorragia interna,
infecção, febre, queimaduras, excesso de
suplemento de potássio, hemólise, AIDS,
desidratação. Uso dos fármacos: diuréticos,
inibidores da aldosterona e poupadores de
potássio, succinilcolina, ácido aminocapróico,
antibióticos, antineoplásicos, captopril,
epinefrina, heparina, histamina, lítio, manitol,
sulfato poliestireno de sódio.
↓ - (hipocalemia) na perda gastrointestinal (ex.:
drenagem nasogástrica, diarreia, vômito
excessivo), líquido endovenoso sem
suplementação de potássio, abuso de álcool,
má-absorção, desnutrição, alcalose, estresse
crônico ou febre, diurético depletor de
potássio, uso de esteróide e estrogênio,
doença hepática com ascite, insuficiência
renal, síndrome de Cushing, fibrose cística.
Uso dos fármacos: diurético depletor de
potássio, esteroides, estrogênios, abuso
crônico de laxantes, acetazolamida, ácido
aminosalicílico, anfotericina B, carbenicilina,
insulina, aspirina, cisplatina, infusões de
glicose, carbonato de lítio, penicilina G spodia,
fenotiazinas.
Pressão parcial
do dióxido de
carbono
(pCO2)
Arterial 35-45mmHg
Venoso 38-50mmHg
↑ - (acidose): em hiperventilação secundária à
anestesia geral, DPOC, obstrução das vias
aéreas.
↓ - (alcalose): em desordens do SNC,
hipoxemia.
Proteína total 6,0 – 8,0 g/dL
Prematuros: 3,6 a 6,0
RN: 4,6-7,0g/dL
7 dias – 1ano: 4,4-7,6
1-2anos: 5,6-7,5
>3 anos: 6- 8g/dL
↑ - na desidratação, doenças que aumentam a
globulina.
↓ - na deficiência proteica, doença hepática
severa, desnutrição, diarreia, queimaduras
severas ou infecção, edema, síndrome
nefrótica.
Proteína, urina Adultos:
Proteínas totais:
50-80mg/24h em
repouso <250mg/24h
ao exercício intenso
Albumina <30mg/24h
Microalbuminúria: >20mcg/min.
↑ - na síndrome nefrótica, trombose de veia
renal, terapia com droga nefrotóxica,
envenenamento por metais pesados,
nefropatia diabética, mieloma múltiplo,
sarcoidose, anemia falciforme, neoplasia,
inflamação do tato urinário, após o exercício,
préeclâmpsia, ICC, amiloidoise, LES,
galactosemia. Uso dos fármacos:
acetazolamida, aminoglicosídeos, anfotericina
A, cefalosporina, colestina, griseofulvina, lítio,
meticilina, nafcilina, drogas nefrotóxicas
(arsênicos, sais de ouro), oxacilina,
penicilamina, penicilina G, fenazopiridina,
polimixina B, salicilatos, sufonamidas,
tobutamina, viomicina.
Proteína
Creativa (PCR)
Inferior a 0,8mg/dL
<0,6mg/dL
Fator de risco para evento cardiovascular
(infarto de miocárdio ou derrame).
↑ - na inflamação arterial, infecções
bacterianas, câncer, doença de Crohn, infarto
do miocárdio, pancreatite, febre reumática,
artrite reumatoide, obesidade.
Reticulócitos Adultos: 0,4%- 2,3%
Crianças: 0,8%- 2,8%
↑ - com anemias hemolíticas, 3-4 dias após a
hemorragia.
↓ - nas anemias por deficiências de ferro,
anemia aplásica, anemia perniciosa não
tratada, infecção crônica, radioterapia,
problemas endócrinos, leucemia, síndromes
mielodisplásicas, hemorragia intensa.
Sódio 136 – 146 mEq/L ↑ - (hipernatremia) na desidratação e ingestão
hídrica baixa, uso de diuréticos, insuficiência
renal, diabetes insípido (diurese osmótica),
síndrome de Cushing, coma,
hiperaldosteronismo primário, sudorese
excessiva. Uso dos fármacos: esteroides
anabólicos, antibióticos, clonidina,
corticosteroide, laxantes, metildopa,
contraceptivos orais, xaropes de tosse,
carbenicilina, estrogênios.
↓ - (hiponatremia) em edema, cirrose com
ascite, nefrite grave, DRC, privação alimentar
prolongada, hiperglicemia, má-absorção,
AIDS, queimadura severa, vômito/diarreia,
diuréticos, hipotireoidismo, intoxicação hídrica,
doença de Addison, ICC, insuficiência
hepática. Uso dos fármacos: captopril,
carbamazepina, inibidores da ECA, diuréticos,
sulfonilureias, triamterene, vasopressina,
haloperidol, heparina, antidepressivos
tricíclicos.
Tempo de
protrombina
(TP)
10 – 14s ↑ - na deficiência de protrombina, deficiência
de vitamina K, doença hepática, fibrinogênio
diminuído, obstrução biliar, terapia
anticoagulante, intoxicação por salicilatos,
hipervitaminose A, coagulação intravascular
disseminada, AIDS.
Tempo da
tromboplastina
parcial (TTP)
> 6 meses de
idade:<1,2
Triagem para distúrbios de coagulação e para
monitorar terapia com heparina.
↑ - na deficiência de vitamina K, hemofilia,
doença hepática, coagulação intravascular
disseminada, terapia com antibiótico,
deficiência ou defeitos de fatores de
coagulação, AIDS.
↓ - em câncer extensivo (exceto c/
envolvimento hepático), hemorragia aguda,
início da doença da coagulação intravascular
disseminada.
Transaminase
glutâmicopirúvi
ca (TGP) ou
alanina
aminotransfera
se (ALT)
Adulto: 05-38 U/L
1-30d:
M:20-54U/L
F: 21-38U/L
1-6m:
M:26-55U/L
F:26-61U/L
↑ - na hepatite, icterícia, cirrose, câncer
hepático, infarto do miocárdio, queimadura
severa, trauma, choque, mononucleose,
pancreatite, obesidade.
7-12m:
M:26-59U/L
F: 26-55U/L
1-3 a:
M:19-59U/L
F: 24-59U/L
4-11a: 24-49U/L
12-15a:
M: 24-49U/L
F: 12-44U/L
Transaminase
glutâmico
oxaloacética
(TGO) ou
asparato
aminotransfera
se (AST)
Adulto:
M:10-37U/L
F: 11-39U/L
8-30d:
M:20-69U/L
F: 16-67U/L
1-6m:
M:16-61U/L
F: 16-62U/L
7-12m:
M:16-60U/L
F: 16-52U/L
1-3a: 16-57 U/L
4-6 a: 10-47 U/L
7-15a:
M: 5-36U/L
F:10-41U/L
Não é um bom parâmetro individual para teste
de função hepática, porque, além do fígado, é
encontrado no coração, músculo esquelético e
células vermelhas do sangue.
↑ - na injúria/ morte celular, infarto miocárdio,
cirrose aguda, hepatite, pancreatite,doença
renal, câncer, alcoolismo, hipotireodismo,
queimadura, trauma, distrofia muscular,
gangrena, síndrome de Cushing. Uso dos
fármacos: ácido acetilsalicílico,
anti-hipertensivos, agentes colinérgicos,
anticoagulantes, digitalis, contraceptivos orais,
eritromicina, isoniazida, metildopa, opiatos,
verapamil.
↓ - na diabetes não-controlada (acidose),
beribéri, gestação e diálise crônica.
Transferrina 212-360mg/dL ↑ - com estoques inadequados de Fe, anemia
por deficiência Fe, hepatite aguda, policetimia,
uso de contraceptivos orais, gestação.
↓ - com anemia perniciosa, infecção, câncer,
doença hepática, desnutrição, síndrome
nefrótica, talassemia. Depleção leve: 150-200;
depleção moderada: 100-150; depleção grave:
≤100.
Trigicerídeos
(Tg)
Desejável:
<150mg/dL.
Importante na avaliação do metabolismo de
lipídios. Administração endovenosa de
emulsões lipídicas deve ser cautelosa em
Limite: 150-199mg/dL.
Alto: 200-499.
Muito alto: ≥ 500
pacientes com níveis elevados de Tg
↑ na hiperlipidemias, doença hepática,
pancreatite, diabetes mal controlada,
hipotireoidismo, ingestão alta de açúcar e ou
gordura, infarto do miocárdio, alcoolismo,
cirrose hepática, AIDS, doença do
armazenamento de glicogênio, síndrome
nefrótica, gestação. Uso dos fármacos:
colestiramina, estrogênio, contraceptivos orais.
↓ - na desnutrição, síndrome de má-absorção,
hipertireoidismo, DPOC. Uso dos fármacos:
ácido ascórbico, asparaginase, clofibrato,
colestipol.
Ureia Adultos: 15-40mg/dL
01d a 12m: 02 a 34
mg/dL
01 a 13a: 08 a
36mg/dL
Reflete quebra proteica endógena
(catabolizada) ou exógena (ingerida). Pode
indicar estado de hidratação. Sofre mais a
influência do catabolismo proteico do que a
creatinina.
↑ na insuficiência renal, obstrução do trato
urinário, choque, trauma, sepse, desidratação,
febre, infecção, diabetes, gota crônica,
ingestão/catabolismo proteico excessivo,
infarto do miocárdio, ICC, hemorragias
digestivas. Uso dos fármacos: esteroides,
alopurinol, aminoglicosídeos, aspirina,
bacitracin, carbamazepina, cefalosporina,
furosemida, guanitidina, indometacina,
metotrexato, penicilamina, propranolol,
espironolactona, tetraciclina, rifanpina.
↓ - na insuficiência hepática severa,
desnutrição, ingestão proteica baixa,
má-absorção, hiperhidratação, gestação,
hêmese, diarreia, anabolismo proteico,
síndrome nefrótica, ingestão elevada de
carboidratos. Uso dos fármacos: clorafenicol,
estreptomicina.
Uréia, urina 12-34g/24h, dieta
dependente
Sintetizada no fígado a partir da amônia, como
produto final do catabolismo das proteínas. É
livremente filtrada pelos glomérulos renais e
cerca de 40-50% são reabsorvidos no túbulo
contornado proximal. Mede o ritmo da filtração
glomerular, influenciada pela ingestão de
proteínas.
↑ - na insuficiência renal
Vitamina B12 M: 81-488pg/L
F: 111-522pg/L
Importante para a manutenção da
hematopoiese e da mielina. Requer o fator
intrínseco para sua absorção, e a
transcobalamina para seu transporte.
↑ (>1.100 ng/L) - na doença hepática, algumas
leucemias, câncer (especialmente com
metástase hepática), gestação, uso de
contraceptivos orais.
↓ (<100 ng/mL) – na anemia perniciosa,
síndromes de máabsorção, hipotireoidismo
primário, redução da mucosa gástrica, dieta
vegetariana, acloridria.
Volume
corpuscular
médio (VCM)
87- 103mm³/
eritrócitos
↑ - No abuso de álcool, anemia perniciosa
macrocítica/megaloblástica, deficiência de
vitamina B12 e/ou folato.
VLDL
colesterol
25%-50% do
colesterol total
Calculo para estimativa da VLDL: triglicerídeos
dividido por 5.
↑ - na hiperlipidemia, dieta rica em lipídeos,
hipotireoidismo, doença hepática crônica,
hepatoma, trauma agudo, diabetes mellitus,
gestação, síndrome de Cushing, síndrome
nefrótica, alcoolismo, mieloma múltiplo,
doença do armazenamento do glicogênio.
↓ - na AIDS, desnutrição, hipolipoproteinemia
familiar, hipertireoidismo.
Zinco M:50-291µg/dL
F: 65-256µg/dL
↑ - na insuficiência cardíaca congestiva,
aterosclerose, osteossarcoma.
↓ - na desnutrição, diálise, enteropatia
perdedora de proteína, doença inflamatória
intestinal, síndrome nefrótica, queimadura ou
trauma, nutrição parenteral prolongada,
alcoolismo, cirrose ou pancreatite alcoólica,
anorexia, anemia perniciosa ou falciforme,
câncer com metástase hepática, tuberculose,
talassemia, hipoalbuminemia.
● TRATAMENTO INDICADO E PLANO TERAPÊUTICO:
- Necessidades nutricionais: O aporte energético e de nutrientes deve ser
individualizado e baseado na avaliação atual e passada, na composição
corporal e funcional e na condição clínica do paciente (SBNPE; ASBRAN,
2011).
- Necessidade energética: pode ser utilizado fórmulas de bolso para cálculo
das necessidades calóricas dos pacientes internados.
Fórmula de bolso para cálculo de necessidade calórica em adultos:
Necessidades nutricionais de macronutrientes para adultos:
Estimativa de necessidade proteica em adultos:
Necessidade hídrica para pacientes com função renal e cardíacas normais:
● Registro de atendimento nutricional – evolução e conduta nutricional:
- Primeira evolução - deverá conter:
- Data, hora ;
- Identificação do paciente;
- História da doença atual (HDA) e pregressa (HPP) /comorbidades;
- Investigação dietética (informações relevantes do hábito de alimentar,
aversões, alergias ou intolerâncias alimentares, alteração da ingestão
alimentar atual e ingestão hídrica);
- Avaliação nutricional;
- Exame físico (avaliação do TGI - cavidade oral; mastigação;
deglutição; anorexia/hiporexia; náuseas e vômitos; dor abdominal;
diarreia; constipação; duração, intensidade e frequência dos
sintomas) e capacidade funcional;
- Antropometria (deve conter medidas antropométricas, índices e perda
ponderal); -Avaliação bioquímica (conforme relevância de cada caso);
- Resultado da ASG/MNA-;
- Diagnóstico Nutricional (DN);
- Conduta Nutricional – Valor Energético Total (VET); consistência,
macro e micronutrientes mais importantes para o caso clínico;
fracionamento; Suplementação (caso haja necessidade);
- Evoluções subsequentes: averiguar ingestão alimentar, avaliação da
tolerância digestiva, exame físico, antropometria, capacidade funcional e
avaliação bioquímica. Ou outras intercorrências.

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